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TITULOS de CREDITO - Apostila de Teoria Geral
TITULOS de CREDITO - Apostila de Teoria Geral
DE
I – INTRODUÇÃO......................................................................................1
VII – O AVAL............................................................................................29
VIII- O PROTESTO...................................................................................33
INTRODUÇÃO
1
MARTINS, Fran. Título de Crédito. Rio de Janeiro, Editora Forense, 11a edição, 1995
inquestionavelmente, o aparecimento da lei Paetelia Papira, em 429, que
fez a distinção entre patrimônio e pessoa, podendo, a partir daí, o credor
acionar os bens do devedor para que esses, e não a própria pessoa do
devedor solvessem a dívida. Trouxe, desse modo, a lei Paetelia Papiria,
inegável progresso na garantia do crédito, mas, ainda assim, os direitos
de crédito que alguém tinha contra outrem não eram facilmente
transmitidos pelo credor a terceiros, permanecendo o princípio do crédito
individual. Só depois do aparecimento dos títulos de crédito, isto é, de
papéis em que estavam incorporados os direitos do credor contra o
devedor, foi que o problema da circulação dos direitos creditórios
começou a marchar para uma solução.
Concluímos assim que, para o direito, crédito pode ser visto como
relação jurídica de natureza obrigacional que envolve como partes um Credor e
um Devedor e como objeto uma prestação pecuniária (restituição de valores)
advinda da entrega pelo credor de determinado valor para o devedor.
2
DE PLÁCIDO E SILVA. Vocabulário Jurídico. Tomo I. Rio de Janeiro : Forense, 4a edição, 1975
3
NUNES, Pedro. Dicionário de tecnologia jurídica. São Paulo : Livraria Freitas Bastos, 8a edição, 1974
b) O papel dos títulos de crédito na relação de crédito
4
ALMEIDA, Amador Paes. Teoria e Prática dos Títulos de Crédito. São Paulo:Saraiva, 24a edição, 2005
5
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. 1o volume. São Paulo: Saraiva, 8a edição, revista e
atualizada, 2004
dispostos na lei ou em regulamentos; livros mercantis, nota
fiscal, fatura, certificado de registro de marca, apólice de seguro,
diploma de curso superior etc.
- é formal, isto é, precisa conter forma determinada pela lei, sendo que a afronta à
forma imposta por lei é capaz de levar à invalidade do título
12
GRECCO FIL-HO, Vicente. Direito Processual Civil Brasileiro. Volume 2. São Paulo: Saraiva, 6a
edição, atualizada, 1993
13
Ob. Cit. p.4
fato de só valer no título o que nele está escrito. Nem mais nem menos do
mencionado no título constitui direito a ser exigido pelo portador”.
Introdução
PRINCÍPIOS
CARTULARIDADE
LITERALIDADE
AUTONOMIA
14
Op. Cit. pp. 57-58
a) O princípio da cartularidade
b) O Princípio da Literalidade
15
Op. Cit. Pp. 58-59
16
Op. Cit. p. 373
17
Op. Cit. pp. 3-4
18
Op. Cit. p. 3 e 4
Valdírio Bulgarelli19 ensina que a literalidade é a medida do direito
contido no título. Vale assim, o documento pelo que nele se contém, exprimindo,
portanto, a sua existência, o seu conteúdo, a sua extensão e a modalidade do
direito nele mencionado. Em conseqüência, a literalidade atua tanto em favor do
credor, que pode exigir o que nele está mencionado, insuscetível de discussão,
assim, o valor, o prazo etc., como também em favor do devedor, pois o credor
não poderá pedir mais do que está estabelecido no título. Daí se dizer que “o que
não está no título não está no mundo”.
19
Op. Cit. p.59
20
Op. Cit. P. 374
c) O princípio da autonomia
21
Op. Cit. p. 375-376
d) O subprincípio da abstração
22
COELHO, Fábio Ulhoa. Op. cit., p. 377
Em nosso direito são considerados títulos abstratos a cambial (nas
suas duas variantes, a letra de câmbio e a nota promissória), em que é
dispensável a enunciação da causa, e como títulos causais, uma série
grande, como a duplicata (que só pode ser emitida em decorrência de
uma entrega efetiva de mercadorias, ou de um efetivo serviço prestado,
de acordo com a Lei 5.474, de 18 de julho de 1968), e outros.”23
d) O princípio da Legalidade
25
COELHO, Fabio Ulhoa. Op. cit. pp. 378-379
26
Op. cit. p. 66
CAPÍTULO IV
- Causais: são os títulos de crédito que somente podem ser emitidos na hipóteses
restritas autorizadas em lei;
- Limitados: são os títulos que não podem ser emitidos em algumas hipóteses
previstas em lei
d) Quanto à circulação
- títulos de crédito “ao portador”: não tem o nome do credor. A circulação ocorre
por mera tradição (isto é, por mera transferência física da cártula). Características
gerais dos títulos “ao portador”:
27
Endosso é o ato pelo qual a pessoa, proprietária de um título de crédito, o transfere
para outrem, conferindo-lhe os direitos que lhe competiam. É justamente porque esta
operação é promovida nas costas do título ( *atentemo-nos para o fato de que o código
civil de 2002, no seu artigo 910, permite que o endosso seja procedido no anverso do
título), ou seja, no verso, pela assinatura do endossante aí posta, que referido ato
recebeu a denominação endosso (que significa “no dorso” ou “nas costas”). Cf. DE
PLÁCIDO E SILVA. Vocabulário Jurídico. 4ª edição. Rio de Janeiro: Forense, 1975, p.
599
- títulos de crédito “nominativos não à ordem”: constam do nome do credor e
circulam por cessão civil de crédito, não sendo, portanto, transferíveis por mero
endosso.
28
BULGARELLI, Waldirio. Op. cit., pp. 79-80
CAPÍTULO V –
29
SOBRE O LOCAL DO PAGAMENTO, vale algumas palavras. As obrigações podem ser:
quérable ou portable, variando conforme o lugar da adimplência da obrigação; ou seja: de seu
pagamento.
Conforme princípio já firmado na jurisprudência, mesmo que se tenha instituído a obrigação, pela
qual o devedor deva cumprir a prestação no domicílio do credor, se usualmente vai este receber
as que se têm vencido na residência ou domicílio do devedor, de portable, que era, a prestação
fica subordinada à condição de quérable.
Desse modo, não se constitui o devedor em mora por não ter levado a prestação ao credor, no
respectivo domicílio, embora vencido e exigível.”[12]
Opõe-se ao sentido de quérable, indicativo daquela que deve ser procurada pelo credor.”[13]. Em
suma, na obrigação quérable compete ao credor apresentar ao devedor, em seu domicílio, o título
ou documento de dívida para que ele possa adimplir, em sendo devida, a obrigação. Já na
obrigação portable, compete ao devedor procurar o credor em seu domicílio e oferecer-lhe o
pagamento, adimplindo a obrigação.
CAPÍTULO VI
30
MAMEDE, Gladston. Títulos de crédito: de acordo com o novo código civil, Lei 10.406, de 10-01-
2002. São Paulo: Atlas, 2003, p.92
1) A transferência dos títulos de crédito ao portador
- o título não apenas afirma a obrigação certa de um devedor certo, mas também
traz a indicação de um beneficiário (um credor) certo; e
31
MAMEDE, Gladston. Op. cit. p.98
a) O conceito de “endosso”
b) Características do “endosso”
32
DE PLÁCIDO E SILVA. Vocabulário Jurídico. 4ª edição. Rio de Janeiro: Forense, 1975,
p. 599
33
Op. cit. p. 165
34
COELHO, Fabio Ulhoa. Op. cit. p. 401
35
BULGARELLI, Waldirio. Op. cit. p. 166
“Art. 910. O endosso deve ser lançado pelo endossante no
verso ou anverso do próprio título.
§ 1º Pode o endossante designar o endossatário, e para
validade do endosso dado no verso do título, é suficiente a simples
assinatura do endossante.
(...) “
c) Os efeitos do endosso
36
BULGARELLI, Waldirio. Op. cit. pp. 167-168
d) Espécies de endosso
37
BULGARELLI, Waldirio. Op. Cit. p. 169
38
COELHO, Fabio Ulhoa. Op. cit. p. 404
39
MARTINS, Fran. Op. cit. p. 120
40
BULGARELLI, Waldirio. Op. cit. pp. 169-170
CAPÍTULO VII
AVAL
a) Conceito de aval
b) Características do aval
41
COELHO, Fabio Ulhoa. Op. cit. p. 410
42
MARTINS, Fran. Op. cit. p. 205
43
BULGARELLI, Waldirio. Op. cit. p. 172
44
MAMEDE, Gladston. Op. cit. pp. 150-151
“ Subsiste a responsabilidade do avalista, ainda que nula a
obrigação daquele a quem se equipara, a menos que a nulidade
decorra de vício de forma.”
45
ALMEIDA, Amador Paes. Op. cit. p. 50
46
MAMEDE, Gladston. Op. cit., p. 135
47
MAMEDE, Gladston. Op. cit. p. 141
O aval parcial, isto é, o aval que garantisse somente parte da
obrigação constante do título de crédito, é nulo, conforme artigo 897, parágrafo
único, do CC, nada impedindo tratamento diverso por lei específica de título de
crédito, conforme artigo 903 do CC.
48
COELHO, Fabio Ulhoa. Op. cit. p. 414
49
COELHO, Fabio Ulhoa. Op. cit. p. 414
d) A responsabilidade do avalista
e) A pluralidade de avais
O PROTESTO
a) O conceito de protesto
b) O serviço de protesto
c) Hipóteses de protesto
51
COELHO, Fabio Ulhoa. Op. cit. p. 422
• Protesto por falta de devolução: devido quando o sacado retiver a letra de
câmbio ou a duplicada enviada para aceite e não proceder à devolução
dentro do prazo legal. Esse protesto poderá basear-se na segunda via da
letra de câmbio ou nas indicações da duplicada, que se limitarão a conter
os mesmos requisitos lançados pelo sacador ao tempo da emissão da
duplicata, vedada a exigência de qualquer formalidade não prevista na lei
que regula a emissão e circulação das duplicatas (art. 21, §3º)52
e) Do pagamento em cartório
52
MAMEDE, Gladston. Op. cit.p. 169
53
Ibidem, p. 163
54
COELHO, Fabio Ulhoa. Op. cit. p. 424
55
Idem
CAPÍTULO IX
Muitas são as espécies de títulos de crédito, todas elas reguladas por leis
especiais, sendo que os títulos de crédito mais usuais e importantes são:
I – LETRA DE CÂMBIO
II – NOTA PROMISSÓRIA
III – CHEQUE
IV – DUPLICATA
VI – CONHECIMENTO DE TRANSPORTES
VII – AÇÕES
VIII – DEBÊNTURES
X- LETRA IMOBILIÁRIA
XI – CÉDULA HIPOTECÁRIA