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“…o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, e, tendo dado
graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em
memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou
também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei
isto, todas as vezes em que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as
vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do
Senhor até que ele venha.” (1 Coríntios 11.23-6)
O PÃO Simbolizando o corpo de Cristo que foi partido no Calvário quando Ele
deu Sua vida por nós. Ver Lucas 22:19.
O Vinho Simbolizando o sangue de Cristo " ... derramado em favor de
muitos. " Ver Lucas 22:20; Marcos 14:24.
BENÇÃO
“Porventura o cálice da benção que abençoamos não é a comunhão do
sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de
Cristo?” (1 Coríntios 10.16)
Observe o termo “cálice da benção”. Isto não é figurado, é real. A Ceia do
Senhor traz bênçãos espirituais sobre aqueles que dela participam.
MALDIÇÃO
“Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor
indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se,
pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice, pois
quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a
razão porque há entre vós muitos fracos e doentes, e não poucos que
dormem. Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos
julgados. Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para
não sermos condenados com o mundo.” (1 Coríntios 11.27-32)
Porque a expressão “isto é meu corpo” (Mt 26.26; 1Co 11.24) é uma figura
de linguagem (metáfora) que na verdade quer dizer “isto simboliza meu
corpo”. Esse é o mesmo modo de interpretar expressões como “eu sou o
pão da vida” ou “eu sou o pão vivo que desceu dos céus” (Jo 6.48,51),
“eu sou a luz do mundo” (Jo 8.12), “eu sou a porta das ovelhas” (Jo
10.7,9) e “eu sou a videira verdadeira” (Jo 15.1).
O batismo infantil, dos filhos dos crentes, era bastante comum nos primeiros
séculos da era cristã, sendo que o modo do batismo, por imersão, por
derramamento ou aspersão não era considerado como diferencial, o modo do
batismo não estava em discussão nos primeiros séculos da igreja. A partir do
segundo século, surgiu a ideia de que o batismo infantil era de extrema
necessidade, sendo que as crianças não batizadas eram consideradas
perdidas.
TIPOS DE GOVERNO
Governo Eclesiástico são formas de governo na Igreja, que ocupam o lugar de
decisões da organização, o seu poder decisório. São 3 os tipos de Governos
presente nas igrejas: Episcopal, Congregacional, Presbiterial.
GOVERNO EPISCOPAL
Um governa todos. Este tipo de governo é centralizado num líder maior que
governa todos os outros líderes e demais membros da Igreja. É este único líder
que toma todas as decisões. Vemos esse governo eclesiástico presente nas
igrejas católicas, metodistas, entre outras. Como forma de organização
hierárquica, a autoridade máxima da Igreja é o Bispo, Epíscopo, Papa, etc.
Por ser esta forma centralizada na figura de um dirigente, responsável pelas
decisões e destinos da Igreja, é inspirada na monarquia, contando com um
grupo subalterno, o Colégio Episcopal, com a incumbência de administrar a
gestão do sistema.
VANTAGENS DO GOVERNO EPISCOPAL:
A maior vantagem é a agilidade no processo de tomada de decisões. Tudo
dependendo da decisão de uma só pessoa, tanto no estabelecimento e um
princípio doutrinário ou transmissão de um ensino para a Igreja; ou, na
nomeação de pessoas para ocuparem cargo e função; ou, quer na reforma de
salas, troca de bancos, etc., e até quanto à disciplina dos membros da Igreja.
DESVANTAGENS DO GOVERNO EPISCOPAL:
Há muitas desvantagens nesta forma de governo eclesiástico, apesar da
vantagem da agilidade de decisão. Vejamos a razão de suas desvantagens:
1- Não era este o modelo adotado pela Igreja Primitiva.
2- A concentração de todo poder decisório numa só pessoa é sempre um risco
para a Igreja, pois se ele se desvia na interpretação teológica e corrompe a sã
doutrina, toda a Igreja erra junto com ele.
3- Se ele comete um desvio moral, desvia toda a Igreja que o segue como líder
e exemplo.
4- Se ele é centralizador e toma decisão sem ouvir pessoas competentes, suas
decisões equivocadas causam prejuízos para toda a Igreja.
5- Sua percepção equivocada dos fatos pode ocasionar decisões disciplinares
igualmente equivocadas.
6- Sua aceitação de determinados comportamentos e práticas pecaminosas
pode provocar uma Igreja mundana.
7- Podem ser considerados “donos” da Igreja, e isto pode gerar oportunidade
para uso inadequado dos bens e das finanças da Igreja.
8- Abre espaços para que haja falta de clareza e transparência na
comunicação de seus atos.
Se na monarquia um líder íntegro, temente a Deus é sábio, poderá ser uma
bênção para a Igreja, do contrário, será uma maldição.
DESVANTAGENS
1- Conselhos e Concílios gastam mais tempo para tomar decisões do que um
só líder.
2- Assim como líderes independentes podem errar, Concílios não estão isentos
de decisões equivocadas, Concílios Superiores (Presbitérios) podem,
eventualmente, incorrer em erro quando tomam decisões em relação a Igreja
por não vivenciarem de perto o dia-a-dia das mesmas.
3- Conselhos não podem indicar os melhores nomes para o ofício e as
Assembleias das Igrejas podem não eleger os presbíteros mais preparados
para sua governança, acarretando fragilidade nos Conselhos e Concílios.
4- Concílios Superiores podem adotar posturas que possam defender mais aos
seus próprios interesses ou projetos pessoais de um Concílio amigo, do que os
interesses das Igrejas a eles jurisdicionadas.
5- Conselhos e Concílios podem não usar de adequada transparência na
comunicação dos seus atos à Igreja.
6- Como a Igreja não participa da tomada de decisões, pode favorecer um
ambiente de críticas aos que tomam as decisões.
7- Um Conselho com número muito reduzido de presbíteros pode não
representar adequadamente os anseios e interesses de toda a Igreja.
(Provérbios 15.22).
Conselhos e Concílios dependem das pessoas que os compõem. Pessoas
íntegras, tementes a Deus e sábias, certamente serão uma bênção para a
Igreja; do contrário, serão uma maldição.
VANTAGENS
1- É uma forma de governo que também se aproxima do modelo adotado pela
Igreja Primitiva.
2- Cada comunidade local é uma Igreja autônoma, com governo próprio,
independente administrativamente de suas co-irmãs, embora ligadas pela
fraternidade da fé e pela participação da mesma vocação em Cristo Jesus.
3- Seus membros reunidos em Assembleias, na presença de todos, são o
poder supremo para sua direção. É o exercício democrático onde todos tomam
conhecimento de todos os assuntos e participam diretamente da tomada de
decisões.
4- Ausência de hierarquia clerical.
DESVANTAGENS
1- Se os Conselhos e Concílios gastam mais tempo para tomar decisões do
que um só líder, quanto mais uma Igreja inteira debatendo assuntos e tomando
decisões. Para uma Igreja pequena é mais fácil chegar à uma decisão, mas
com Igrejas com muitos membros, torna-se complicado.
2- Assembleias Congregacionais podem chegar a conclusões deliberativas,
não compreendendo a vontade de Deus, e podendo chegar a soluções muito
equivocadas.
3- Uma Igreja Local não é verdadeiramente independente, pois ela segue
princípios denominacionais, que são definidos os dogmas em Convenção.
4- Se alguns dos membros de uma Igreja Local decidirem se levar por “ventos
de doutrinas”, não há como evitar tais migrações doutrinárias, contaminando a
congregação e a dividindo. O Estatuto da Igreja é um mecanismo que pode
controlar o destino dos bens patrimoniais adquiridos pelos membros e agora
sob ameaças e possível divisão da Igreja.