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ECLESIOLOGIA

Ramo da teologia cristã que trata da doutrina da igreja, sua origem,


organização, disciplina, formas de governo etc. A visão de uma igreja acerca
de si mesma.
No antigo testamento o termo usado para designar uma reunião dos hebreus
de uma certa comunidade era qahal (comunidade dos fiéis, povo de Deus,
assembleia). O termo ekklesia foi aparecer no novo testamento, que se traduz
igreja, cujo termo foi usado só por Paulo 62 vezes em suas cartas.
ORDENANÇAS
Ordenança é uma decisão, uma lei, uma prescrição ou um mandado. Embora
seja um termo caído em desuso, refere-se ao tipo de norma jurídica que faz
parte de um regulamento e que está subordinada a uma lei. Estas decisões são
emitidas por autoridades com competência para exigir o respectivo
cumprimento.
Declaração Doutrinária da Convenção Batista do Brasil,
Conforme os Princípios Batistas, declarados em Convenção, “o batismo e a
ceia do Senhor são as duas ordenanças da Igreja. São símbolos, mas sua
observância envolve fé, exame de consciência, discernimento, confissão,
gratidão, comunhão e culto. O batismo é administrado pela igreja, sob a
autoridade do Deus triúno, e sua forma é a imersão daquele que, pela fé, já
recebeu a Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Por esse ato o crente retrata
a sua morte para o pecado e a sua ressurreição para uma vida nova. 
A ceia do Senhor, observada através dos símbolos do pão e do vinho, é um
profundo esquadrinhamento do coração, uma grata lembrança de Jesus Cristo
e sua morte vicária na cruz, uma abençoada segurança de sua volta e uma
jubilosa comunhão com o Cristo vivo e seu povo.
O batismo e a ceia do Senhor, as duas ordenanças da igreja, são símbolos da
redenção, mas sua observância envolve realidades espirituais na experiência
cristã.”
No Antigo Testamento encontramos Deus expressando um mandamento
para Seu povo, que seja santo, purificado de toda imundícia e maldição.
Tais rituais de purificação eram uma exigida para a entrada na presença
de Deus. Mas, tais rituais não eram como o batismo no Novo Testamento,
nem continham o simbolismo de uma completa transformação de vida,
pois ainda não tinha vindo o Messias e Sua obra de Salvação teria que ser
centrada unicamente no Seu sacrifício de sangue, no Seu sepultamento, e
na Sua ressurreição.
Lv 11.44,45 - Israel foi chamada para ser santa, separada de toda
impureza.
Ex 19.10-11 - Somente pessoas limpas poderiam se aproximar de Deus.
Lv 15.8,10,11 - Modo habitual de purificação consistia em banhar o corpo
e lavar as roupas.

- Origem do batismo com João Batista


Jo 1.25-26 - Batismo era uma prática esperada para o Messias e denotava
autoridade.
Lc 3.2-6 - O batismo tinha uma relevância escatológica, onde traria a revelação
do Messias.
Mt 3.11 - O batismo era um sinal de que a pessoa entendia sua necessidade
de arrependimento para remissão de pecados.
-O batismo de João Batista
“Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento,
dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus
Cristo” ( At 19:4 )
É correto dizer que João Batista batizou em águas.
BATISMO DO ARREPENDIMENTO?
Para que as pessoas fossem batizadas verdadeiramente com o batismo do
arrependimento, era preciso que elas cressem na pessoa daquele que haveria
de vir após João Batista, que é Cristo.
Para crer em Cristo é preciso que as pessoas abandonem completamente os
seus conceitos acerca de como serem salvas “Tendo primeiramente João,
antes da vinda dele, pregado a todo o povo de Israel o batismo do
arrependimento” ( At 13:24 ).
A missão de João Batista era a de preparar o caminho do Senhor, que é
Cristo “Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que
clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas
veredas” ( Mt 3:3 ).
A única maneira de João preparar o caminho do Senhor era apregoando as
pessoas que abandonassem os seus conceitos completamente, visto que, o
reino de Deus estava próximo.
Embora muitos dos fariseus e saduceus serem batizados em águas por João,
eles ainda não haviam sido batizados com o batismo com arrependimento, pois
continuavam a professar que eram salvos por serem descendentes de Abraão.
Por que Jesus foi batizado então se Ele não tinha nada para se
arrepender?
Através do batismo, Jesus se identificou com a mensagem de justiça
proclamada por João Mateus 3:15
O BATISMO SALVA?
Marcos 16:16 diz que você ser batizado não garante a sua salvação, mas se
você crê, sim.
CEIA DO SENHOR
A CEIA DO SENHOR É UMA ORDENANÇA DE CRISTO PARA SUA
IGREJA.

“…o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, e, tendo dado
graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em
memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou
também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei
isto, todas as vezes em que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as
vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do
Senhor até que ele venha.” (1 Coríntios 11.23-6)

Observando a expressão “fazei isto”, percebemos que se trata de uma ordem


de Jesus. É um imperativo, e fica ainda mais evidente ser uma ordenança para
a Igreja, quando Jesus repete a expressão “todas as vezes que”… mostrando
que este ato deveria ser parte da nossa prática cristã.

ELEMENTOS DA CEIA DO SENHOR. 

O PÃO  Simbolizando o corpo de Cristo que foi partido no Calvário quando Ele
deu Sua vida por nós. Ver Lucas 22:19. 
O Vinho  Simbolizando o sangue de Cristo " ... derramado em favor de
muitos. " Ver Lucas 22:20; Marcos 14:24. 

A CEIA DO SENHOR É UM MEMORIAL


A Ceia é um momento para que a Igreja recorde do que Jesus Cristo fez por
ela ao morrer na cruz. Recordamos a grande bênção que recebemos de Deus,
quando o Verbo se fez carne e habitou entre nós, para que no momento
determinado pelo Pai, o Seu Filho cumprisse o Plano traçado para que o alto
preço pela maldição do pecado pudesse ser quitado e a Vida oferecida aos
homens.
UM TEMPO DE COMUNHÃO

No tempo apostólico as ceias eram também chamadas de “ágapes” (ou “festas


de amor” – Jd.12), o que reflete parte de seu propósito. As ênfases na
expressão “corpo” que encontramos no ensino bíblico da ceia, reflete esta
visão de unidade e comunhão. A mesa é um lugar de comunhão em
praticamente quase todas as culturas e épocas, e a mesa do Senhor não deixa
de ter também esta característica.

BENÇÃO
“Porventura o cálice da benção que abençoamos não é a comunhão do
sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de
Cristo?” (1 Coríntios 10.16)
Observe o termo “cálice da benção”. Isto não é figurado, é real. A Ceia do
Senhor traz bênçãos espirituais sobre aqueles que dela participam.

MALDIÇÃO
“Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor
indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se,
pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice, pois
quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a
razão porque há entre vós muitos fracos e doentes, e não poucos que
dormem. Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos
julgados. Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para
não sermos condenados com o mundo.” (1 Coríntios 11.27-32)

Principais interpretações sobre a ceia do Senhor e as Igrejas que as


defendem:

a)     Transubstanciação (católicos romanos) – Pão e vinho, literalmente,


transformam-se em corpo e sangue de Cristo. Os que os recebem participam
de Cristo, que é sacrificado para reconciliação de pecados.

OBJEÇÃO - Quando Jesus usou a expressão "... isto é o meu corpo... ", Ele


estava fazendo uso de uma figura de linguagem, da mesma forma que Ele
empregou quando disse: "Eu sou a luz do mundo ... "ou "Eu sou a porta ...
", etc

Consubstanciação (luteranos) – Pão e vinho contêm o corpo e o sangue


de Cristo. Não há uma transformação literal, mas a presença de Cristo se dá
em sentido real. Cristo está presente “em, com e sob” os elementos. Os
participantes recebem perdão de pecados e confirmação da sua fé por meio da
participação nos elementos. Mesmo os descrentes são beneficiados por ela;

Presença espiritual (presbiterianos) – Cristo não está literalmente presente


nos elementos, mas há uma presença espiritual. Os participantes recebem
graça pela participação, porém, não pelos elementos e sim por meio da fé.
Sem benefícios para incrédulos;

Memorial (batistas) – Os elementos são pão e vinho somente. Cristo não


está especialmente presente, nem física, nem espiritualmente. Sua presença é
a mesma experimentada costumeiramente pela sua igreja. É um memorial
realizado pelos participantes. Simboliza Cristo e sua morte, não seu corpo
literal. Nenhuma graça é transmitida.

Porque a expressão “isto é meu corpo” (Mt 26.26; 1Co 11.24) é uma figura
de linguagem (metáfora) que na verdade quer dizer “isto simboliza meu
corpo”. Esse é o mesmo modo de interpretar expressões como “eu sou o
pão da vida” ou “eu sou o pão vivo que desceu dos céus” (Jo 6.48,51),
“eu sou a luz do mundo” (Jo 8.12), “eu sou a porta das ovelhas” (Jo
10.7,9) e “eu sou a videira verdadeira” (Jo 15.1).

Tomar literalmente “isto é meu corpo” trará também grandes dificuldades


para interpretarmos frases como “porque nós, embora muitos, somos
unicamente um pão” (1Co 10.17);

O QUE É A CEIA DO SENHOR NA ‘VISÃO MEMORIAL’?

 É uma recordação da morte de Cristo (1Co 11.24,25) – O pão simboliza


seu corpo oferecido em sacrifício (1Pe 2.24) e o cálice simboliza seu sangue
derramado para o perdão dos pecados (Ef 1.7) na cruz do Calvário;

 É uma proclamação da morte de Cristo enquanto se espera sua vinda


(1Co 11.26) – Volta os olhos dos participantes para o retorno futuro de Cristo
(Mt 26.29);

É uma comunhão entre os crentes (1Co 10.17) – É uma refeição que


concentra a fé comum dos participantes em Cristo.

BATISMO NA IGREJA PRIMITIVA 

A igreja primitiva considerava o batismo, de forma geral, como ligado ao perdão


dos pecados e ao novo nascimento, tudo indica que eles acreditavam na
regeneração batismal. Todavia, os pais da igreja consideravam que uma
disposição positiva da alma era necessária à regeneração, e não atribuíam ao
batismo uma posição de necessidade para a iniciação da nova vida, mas o
batismo era visto como um ato de consumação desta nova vida em Cristo.

 O batismo infantil, dos filhos dos crentes, era bastante comum nos primeiros
séculos da era cristã, sendo que o modo do batismo, por imersão, por
derramamento ou aspersão não era considerado como diferencial, o modo do
batismo não estava em discussão nos primeiros séculos da igreja. A partir do
segundo século, surgiu a ideia de que o batismo infantil era de extrema
necessidade, sendo que as crianças não batizadas eram consideradas
perdidas.

A unicidade do batismo também foi um princípio estabelecido a partir do


segundo século, sendo que todas as pessoas batizadas em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito não deveriam ser rebatizadas.

Efésios 4:5, eunuco e mateus, etc. A própria palavra batismo vem do


grego baptismo que significa imersão e não aspersão.

 TIPOS DE GOVERNO
Governo Eclesiástico são formas de governo na Igreja, que ocupam o lugar de
decisões da organização, o seu poder decisório. São 3 os tipos de Governos
presente nas igrejas: Episcopal, Congregacional, Presbiterial.

GOVERNO EPISCOPAL
Um governa todos. Este tipo de governo é centralizado num líder maior que
governa todos os outros líderes e demais membros da Igreja. É este único líder
que toma todas as decisões. Vemos esse governo eclesiástico presente nas
igrejas católicas, metodistas, entre outras. Como forma de organização
hierárquica, a autoridade máxima da Igreja é o Bispo, Epíscopo, Papa, etc.
Por ser esta forma centralizada na figura de um dirigente, responsável pelas
decisões e destinos da Igreja, é inspirada na monarquia, contando com um
grupo subalterno, o Colégio Episcopal, com a incumbência de administrar a
gestão do sistema.
VANTAGENS DO GOVERNO EPISCOPAL:
A maior vantagem é a agilidade no processo de tomada de decisões. Tudo
dependendo da decisão de uma só pessoa, tanto no estabelecimento e um
princípio doutrinário ou transmissão de um ensino para a Igreja; ou, na
nomeação de pessoas para ocuparem cargo e função; ou, quer na reforma de
salas, troca de bancos, etc., e até quanto à disciplina dos membros da Igreja.
DESVANTAGENS DO GOVERNO EPISCOPAL:
Há muitas desvantagens nesta forma de governo eclesiástico, apesar da
vantagem da agilidade de decisão. Vejamos a razão de suas desvantagens:
1- Não era este o modelo adotado pela Igreja Primitiva.
2- A concentração de todo poder decisório numa só pessoa é sempre um risco
para a Igreja, pois se ele se desvia na interpretação teológica e corrompe a sã
doutrina, toda a Igreja erra junto com ele.
3- Se ele comete um desvio moral, desvia toda a Igreja que o segue como líder
e exemplo.
4- Se ele é centralizador e toma decisão sem ouvir pessoas competentes, suas
decisões equivocadas causam prejuízos para toda a Igreja.
5- Sua percepção equivocada dos fatos pode ocasionar decisões disciplinares
igualmente equivocadas.
6- Sua aceitação de determinados comportamentos e práticas pecaminosas
pode provocar uma Igreja mundana.
7- Podem ser considerados “donos” da Igreja, e isto pode gerar oportunidade
para uso inadequado dos bens e das finanças da Igreja.
8- Abre espaços para que haja falta de clareza e transparência na
comunicação de seus atos.
Se na monarquia um líder íntegro, temente a Deus é sábio, poderá ser uma
bênção para a Igreja, do contrário, será uma maldição.

GOVERNO PRESBITERIAL – ALGUNS GOVERNAM A TODOS


O governo Presbiterial é centralizado no Conselho representativo, eleito pela
Igreja Local, em Assembleia. As Igrejas que adotam esta forma de governo
são: Igreja Presbiteriana e Igrejas Reformadas. A característica que marca este
governo é a constituição de um Conselho de Presbíteros, ou Anciãos.
Como rejeição ao governo Episcopal, através da hierarquia de bispos, surgiram
movimentos da Reforma Protestante na Suíça e na Escócia (calvinistas).
Inicia-se outra forma de governo, agora estabelecendo uma gradação de poder
governamental e disciplinar na Igreja.
O primeiro é o Conselho da Igreja Local, formado por presbíteros docentes
(pastor e auxiliares) e pelos presbíteros regentes (presbíteros), sendo que
pastores efetivos e presbíteros são eleitos pela Assembleia da Igreja.
Acima dos Conselhos locais se encontram os Presbitérios, formado por
pastores e presbíteros, Representante de cada Igreja de sua área de
abrangência. Acima dos Presbitérios e formado por representantes dos
mesmos, está o Sínodo, de autoridade máxima em sua circunscrição.
Como estância máxima de apelação e decisões sobre a Igreja está o Supremo
Concílio.

VANTAGENS DO GOVERNO PRESBITERIAL


1- É a forma de governo que mais se aproxima do modelo adotado pela Igreja
Primitiva. (Atos 15)
2- Dilui o poder decisório por vários presbíteros (docentes e regentes).
3- É um governo representativo, na medida em que a Assembleia da Igreja
exerce o seu direito de eleger seu pastor efetivo e seus presbíteros
representantes.
4- A Igreja tem a liberdade de se reunir, tendo a Bíblia como a sua regra de fé e
prática, adotando como sistema expositivo de doutrina e prática a sua
Confissão de Fé e os Catecismos Maior e Breve.
5- O sistema de gradação de Concílios assegura maior blindagem contra
eventual desvio doutrinário por um pastor efetivo de uma Igreja Local, por
exemplo.
6- Sobre todo ato equivocado de um Concílio, caberá recurso ao Concílio
imediatamente superior, abrindo condições de se reparar o erro e se
estabelecer a justiça.
7- Não há “dono” da Igreja.

DESVANTAGENS
1- Conselhos e Concílios gastam mais tempo para tomar decisões do que um
só líder.
2- Assim como líderes independentes podem errar, Concílios não estão isentos
de decisões equivocadas, Concílios Superiores (Presbitérios) podem,
eventualmente, incorrer em erro quando tomam decisões em relação a Igreja
por não vivenciarem de perto o dia-a-dia das mesmas.
3- Conselhos não podem indicar os melhores nomes para o ofício e as
Assembleias das Igrejas podem não eleger os presbíteros mais preparados
para sua governança, acarretando fragilidade nos Conselhos e Concílios.
4- Concílios Superiores podem adotar posturas que possam defender mais aos
seus próprios interesses ou projetos pessoais de um Concílio amigo, do que os
interesses das Igrejas a eles jurisdicionadas.
5- Conselhos e Concílios podem não usar de adequada transparência na
comunicação dos seus atos à Igreja.
6- Como a Igreja não participa da tomada de decisões, pode favorecer um
ambiente de críticas aos que tomam as decisões.
7- Um Conselho com número muito reduzido de presbíteros pode não
representar adequadamente os anseios e interesses de toda a Igreja.
(Provérbios 15.22).
Conselhos e Concílios dependem das pessoas que os compõem. Pessoas
íntegras, tementes a Deus e sábias, certamente serão uma bênção para a
Igreja; do contrário, serão uma maldição.

GOVERNO CONGREGACIONAL – TODOS GOVERNAM SOBRE TODOS


O governo é centralizado nos membros da Igreja ou na Assembleia. Toda a
congregação participa na tomada de decisões, na Assembleia de membros da
Igreja. Esta forma de governo eclesiástico é adotado pela Igreja
Congregacional, Igreja Batista, etc.
As Igrejas com esta forma de governo são completamente autônoma, não
sujeitas a outra Igreja ou qualquer outra entidade senão à sua própria
Assembleia.
O Governo Congregacional delega poder a Igreja Local, que se reúne em
assembleias para tratar de questões cotidianas, decidindo qual direção deseja
tomar.

O poder de mando de uma Igreja Congregacional tem como ordem o


desempenho da função de orientação e execução da Igreja, através do seu
poder temporal (a Assembleia Geral), ao pastor e ao seu corpo de oficiais
(presbíteros e diáconos)

VANTAGENS
1- É uma forma de governo que também se aproxima do modelo adotado pela
Igreja Primitiva.
2- Cada comunidade local é uma Igreja autônoma, com governo próprio,
independente administrativamente de suas co-irmãs, embora ligadas pela
fraternidade da fé e pela participação da mesma vocação em Cristo Jesus.
3- Seus membros reunidos em Assembleias, na presença de todos, são o
poder supremo para sua direção. É o exercício democrático onde todos tomam
conhecimento de todos os assuntos e participam diretamente da tomada de
decisões.
4- Ausência de hierarquia clerical.

DESVANTAGENS
1- Se os Conselhos e Concílios gastam mais tempo para tomar decisões do
que um só líder, quanto mais uma Igreja inteira debatendo assuntos e tomando
decisões. Para uma Igreja pequena é mais fácil chegar à uma decisão, mas
com Igrejas com muitos membros, torna-se complicado.
2- Assembleias Congregacionais podem chegar a conclusões deliberativas,
não compreendendo a vontade de Deus, e podendo chegar a soluções muito
equivocadas.
3- Uma Igreja Local não é verdadeiramente independente, pois ela segue
princípios denominacionais, que são definidos os dogmas em Convenção.
4- Se alguns dos membros de uma Igreja Local decidirem se levar por “ventos
de doutrinas”, não há como evitar tais migrações doutrinárias, contaminando a
congregação e a dividindo. O Estatuto da Igreja é um mecanismo que pode
controlar o destino dos bens patrimoniais adquiridos pelos membros e agora
sob ameaças e possível divisão da Igreja.

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