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Autor:
Décio Terror Filho
Aula 03
14 de Março de 2020
1 – Frase ......................................................................................................................................................... 2
2 – Período ..................................................................................................................................................... 6
1066888
3 – Oração ..................................................................................................................................................... 6
1 - Enumeração ............................................................................................................................................... 8
6 – Gabarito .................................................................................................................................................... 98
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1 – CONCEITOS IMPORTANTES
Olá, pessoal!
1 – Frase
Frase é um enunciado que possua sentido completo. Ela é finalizada por ponto final (.), ponto de
exclamação (!), ponto de interrogação (?), dois-pontos (:) e reticências (...).
Em 1979, Mandy, uma garota de 13 anos de idade, participou de uma excursão em uma ilha da
Escócia.
Socorro! Psiu!
Você já notou, em palestras, aulas ou em outras situações em que haja uma explicação de um
argumento, o locutor faz uma pergunta para ele mesmo responder?
Esse é um tipo de procedimento argumentativo muito usado em textos dissertativos para que o leitor
sinta necessidade de ler ou ouvir a resposta:
“E o que é impessoalidade?”. “Bom, impessoalidade é a forma como o servidor deve tratar o cidadão
ou outro servidor do Estado”.
O autor não teve dúvida ao perguntar, a sua intenção foi nos chamar a atenção sobre um conceito
importante.
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Às vezes temos também a pergunta retórica, aquela em que o autor do texto não responde
diretamente, mas a condução do texto nos enfatiza a resposta. Veja:
“A política no Brasil é duvidosa quanto à moral e os bons costumes. Em relação às obras referentes à
Copa do mundo, será que todos os recursos serão aplicados devidamente ao que foi previsto nas licitações?
Uma boa dica seria a participação do cidadão como fiscal, monitorando o tempo gasto no andamento
das obras e a lisura nos processos.”
Comentário:: A frase “Porque as pessoas sensíveis são as criaturas mais egoístas, mais coriáceas, mais
impenetráveis do reino animal.”, por terminar com ponto final, transmite uma declaração, uma afirmação.
Com a troca dessa pontuação para ponto de interrogação, naturalmente a natureza frasal torna-se
interrogativa direta e o conectivo causal “Porque” deve ser substituído pela expressão interrogativa “Por
que”. Assim, a afirmação está errada.
Gabarito: E
Comentário: A pergunta e a resposta se encontram ligadas quase que diretamente, por isso o autor poderia
fazer apenas uma afirmação: O saldo é de três milhões e meio de mortos. Porém, o autor preferiu chamar a
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atenção do leitor realizando a pergunta, pois o ponto de interrogação faz o leitor dar uma pausa frasal antes
de continuar a leitura. Essa pergunta é retórica, porque tem como princípio enfatizar o termo posterior, que
é a resposta.
Gabarito: C
Além disso, as frases podem trazer uma ideia de continuidade, com o uso das reticências, na intenção de
que o leitor interprete algo além do que foi dito.
Neste exemplo podemos entender uma malícia do autor do texto em relação ao comportamento de
Joana.
Muitas vezes o autor usa esta continuidade do pensamento para que o leitor reflita mais sobre o assunto.
Um jovem sem esperança, perturbado, sem sonho, com cinco revólveres e muita munição, entra num colégio
em Realengo (RJ) e...
As reticências nos remetem a pensar na catástrofe ocorrida em abril de 2011 em Realengo-RJ. O autor
não precisa dizer mais nada, nós já entendemos que ele (o autor) quer nossa reflexão no problema.
As frases também podem fazer parte de um discurso direto. Neste caso a voz do narrador é finalizada
por dois-pontos, na intenção de abrir a voz do personagem.
O candidato afirmou:
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Comentário: Observe que as aspas marcam citações, recortes literais de outro texto: da lei. Assim, as
expressões “dispôs a Carta Magna de 1988:” e “o Decreto n.º 4.877, que estabelece, em seu artigo 2.º:”
reforçam que essas citações fazem parte realmente de textos de natureza jurídica.
Gabarito: C
Comentário: Note que as aspas marcam a fala direta de alguém ou o recorte de um Fragmento do texto. Isso
é a citação, a qual delimita o discurso direto. Perceba que o recorte registrado em “pode não haver benefício
em fumar menos” não iniciava a frase no texto original. Assim, foi iniciado com letra minúscula.
Gabarito: C
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2 – Período
Assim, há uma grande diferença entre frase e período. Apesar de os dois terem sentido completo, a
frase pode ou não ter verbo, mas o período obrigatoriamente terá.
Assim, todo período é uma frase, mas nem toda frase será um período. Veja:
Como o período deverá ter sentido completo, então a pontuação final dele deve ser a mesma da
frase: . ! ? : ...
3 – Oração
Neste enunciado, veja que há frase, porque tem sentido completo. Há período, porque, além de ter
sentido completo, tem verbo. Há orações, porque cada oração terá um verbo diferente.
Assim, vejamos:
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Quando há um período com apenas uma oração, chamamos este enunciado de período simples,
como ocorre com os períodos “Ajude-me!”, “Você está bem?”. Dizemos que período simples é também uma
oração absoluta.
Quando há período com dois ou mais verbos, temos um período composto, como ocorre com “Ana
foi ao trabalho e bateu o recorde de vendas.”.
Portanto, vamos observar que uma oração absoluta é o mesmo que período simples e é o mesmo
que uma frase, portanto terá a mesma pontuação final de uma frase: . ! ? : ...
Logicamente, não há apenas a oração absoluta, a diversidade de valores de cada oração dentro de
um período composto é o nosso foco nesta e na próxima aula. Por isso dizemos que, além da pontuação final
vista acima, a oração pode ser sucedida por: , ; ─ e às vezes não receberá nenhuma pontuação.
Cada período terá um valor, o qual será simples, composto por coordenação ou por subordinação.
Isso vai depender da oração que nele se inserir. Na sintaxe, toda oração terá um nome conforme sua função.
Quando um período é simples, já dissemos que ela será chamada de absoluta.
Mas, quando ela está num período composto, seu nome muda porque sua relação semântica
também muda e aí veremos o papel muito importante da conjunção e da pontuação.
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Se você se mantiver atento à aula, realizar todas as atividades e ficar calmo durante a prova, passará
no concurso.
Note que temos apenas uma frase, porque só há um ponto final. Com isso, percebemos que temos
O resultado principal do enunciado é “passará no concurso.”. Para que alguém consiga esse resultado,
deverá passar por algumas condições: “se mantiver atento à aula, realizar todas as atividades, ficar calmo
durante a prova”. Essas três condições estão paralelas, unidas, por isso as chamamos de estruturas
coordenadas. Elas estão justapostas porque todas possuem o mesmo valor: condição.
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Assim, perceba que as orações 1, 2 e 3 estão coordenadas entre si. Mas perceba também que a junção
destas três condições (estruturadas em coordenação) foi necessária para se ter um resultado: “passará no
concurso”.
Veja que estas três estruturas sozinhas, sem a última oração, não teriam sentido; por isso, além de
estarem coordenadas entre si, elas dependem do resultado, passando a uma relação de subordinação. Elas
precisam de outra para terem sentido. Imagine a estrutura acima sem a oração 4, ela teria sentido?
1 2 3
Se você se mantiver atento à aula, realizar todas as atividades e ficar calmo durante a prova ...
Lógico que não, então percebemos que a oração 4 é necessária para que as outras (subordinadas)
tenham sentido.
A oração subordinada se refere a uma oração principal e a oração coordenada se liga a outra também
coordenada (ou também chamada de oração inicial). Nesta aula, exploraremos apenas a estrutura
coordenada.
Vimos anteriormente que essas estruturas paralelas não ocorrem só com orações. Elas também
podem ocorrer com os termos da oração. Veja:
Podemos dizer que esta estrutura possui termos coordenados, pois os substantivos “carnes”, “frutas”
e “legumes” estão paralelos entre si e compõem o aposto enumerativo.
Dizemos que estão paralelos porque se somam e possuem o mesmo valor: explicar a palavra “itens”.
1 - Enumeração
Como falamos anteriormente, a banca CESPE chama esses termos paralelos de ENUMERAÇÃO. Então
podemos entender que termos paralelos (enumerados, coordenados) podem ser substantivos (quando
queremos nominar os seres), adjetivos (quando queremos caracterizá-los) e verbos (quando queremos
demonstrar uma sequência de ações).
1 Enumeração de substantivos:
2 Enumeração de adjetivos:
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3 Sequência de ações
Joana foi ao trabalho, despachou poucos documentos, sentiu-se mal e voltou para casa.
Poderíamos retirar a vírgula após os vocábulos “Estudo”, “clara” e “trabalho” (das frases 1, 2 e 3,
respectivamente)?
Todos já sabemos que, quando ocorre uma enumeração, naturalmente os termos coordenados
ficarão separados por vírgula. É natural, também, que o último dos termos possa ficar separado pela
conjunção “e”, para que o leitor faça a entonação final. Mas isso não é obrigatório. Veja que, na enumeração
dos adjetivos, o autor preferiu não inserir a conjunção “e”.
A banca CESPE muitas vezes pergunta se essas vírgulas ocorrem porque separa termos de uma
enumeração ou termos de mesmo valor. Isso é corretíssimo.
Comentário: Exceto a última vírgula, todas as demais são usadas para separar termos de mesma função
sintática. Isso é chamado de enumeração. Assim, tais vírgulas têm a mesma justificativa. Confirme:
Note apenas que a última vírgula marca o início de um Comentário: à parte do autor: “todos eles
relacionados à justiça”. Você verá na próxima aula que este segmento é chamado de oração intercalada,
parentética ou Comentário: do autor.
Gabarito: C
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Comentário: Novamente uma questão cobrando o reconhecimento do uso das vírgulas para separarem
termos enumerados. Note que houve a enumeração de vários estados. Assim, não há aposto explicativo e a
questão está errada. Confirme:
Esse projeto tem o objetivo de assegurar a oferta de água para 12 milhões de habitantes de 391 municípios
do Agreste e do Sertão dos estados de Pernambuco, do Ceará, da Paraíba e do Rio Grande do Norte.
Gabarito: E
Comentário: A afirmativa está errada, pois as vírgulas apenas separam elementos de uma enumeração. Veja:
...composto por representantes de operadoras, beneficiários, órgãos de defesa do consumidor, entre outros...
Gabarito: E
Comentário: A afirmativa está correta, pois as vírgulas separam elementos de uma enumeração, os quais
possuem a mesma função sintática. Neste caso, tais elementos funcionam como termos exemplificativos.
Veja:
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Gabarito: C
Comentário: Note que os substantivos estão sendo separados por vírgula para marcar um termo composto
(enumerado). Todos eles fazem parte do adjunto adverbial de lugar.
Gabarito: C
Comentário: Note que a primeira vírgula pedida na questão separa verbos coordenados (“privilegia”,
“prejudica”). A segunda separa substantivos (“conforto”, “segurança”) também coordenados entre si. Este
sinal de pontuação, portanto, separa termos de mesma função, pois estão enumerados.
Gabarito: C
2 – Conjunções coordenativas
Para isso, vamos ver que as conjunções COORDENATIVAS podem ter cinco valores semânticos, de
acordo com o esquema a seguir:
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Este esquema vai nos guiar sempre que falarmos de orações coordenadas. Os elementos
coordenados estão unidos pelas conjunções “e”, “mas”, “ou”, “portanto”, “pois”.
A palavra conjunção tem alguns sinônimos como conectivos e síndetos. Assim, quando uma oração
coordenada é iniciada por conjunção, ela é chamada de coordenada sindética e a vírgula vai depender de
seu valor semântico, conforme apontado no esquema acima.
Porém, podemos encontrar orações coordenadas sem conjunção, neste caso a chamamos de orações
coordenadas assindéticas. É importante reconhecê-las porque a vírgula será obrigatória, independente do
sentido. Exemplo:
O CESPE não cobra o nome destas orações, mas temos que entender sua estrutura para sabermos
trocar conjunções de mesmo sentido, saber quando usamos a vírgula, além de entender o funcionamento
textual destes valores e por que tal conjunção foi utilizada. Vejamos os principais valores:
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2.2.1 Aditivas
As conjunções aditivas servem para somar termos, encadear enumeração dentro de uma lógica. As
principais são:
e, nem, tampouco, não só...mas também, não só...como também, senão também, tanto...como.
Via de regra, não usamos vírgula antes da conjunção “e”. Perceba isso no nosso esquema do período
composto por coordenação. Mas, se o “e” for substituído por qualquer outra conjunção aditiva, como os
mostrados acima, naturalmente poderá receber a vírgula. Perceba isso nos exemplos.
Note que o sujeito para cada verbo é diferente, por isso a vírgula é facultativa.
Não é normal uma pessoa estudar muito e não entender nada. Neste caso houve uma contradição,
um contraste. A conjunção “e”, neste caso, pode ser substituída por “mas”. Apesar de alguns autores usarem
esta estrutura sem a vírgula, a norma culta a exige. Assim, pode-se considerá-la como obrigatória.
c) quando fizer parte de uma repetição da conjunção. Esta repetição pode ter valor significativo no texto, o
qual chamamos de enumeração subjetiva. Veja:
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Enumeração subjetiva:
A candidata acordou cedo, e preparou uma refeição leve, e alimentou-se calmamente, e chegou tranquila, e
realizou a prova, e saiu confiante.
A repetição da conjunção “e” é empregada como um reforço das ações. Chamamos de subjetiva ou
enfática, porque transmite uma carga de emoção para aumentar a força nos argumentos.
Vimos quando empregamos vírgula antes da conjunção “e”, agora vejamos um aprofundamento do
que trabalhamos no início desta aula. A pontuação numa enumeração, agora com a objetiva:
Enumeração objetiva:
A candidata acordou cedo, preparou uma refeição leve, alimentou-se calmamente, chegou tranquila,
realizou a prova e saiu confiante.
Dizemos que esta é uma enumeração objetiva, pois o autor simplesmente se atém a relatar aquilo
que realmente ocorreu, sem transparecer envolvimento emocional, como ocorre numa enumeração
subjetiva.
Cada oração faz parte de um termo da enumeração, por isso as vírgulas são obrigatórias. Perceba a conjunção
“e”, que sinaliza o último termo da enumeração. Ela pode ser retirada, sem prejuízo gramatical. Veja:
A candidata acordou cedo, preparou uma refeição leve, alimentou-se calmamente, chegou tranquila,
realizou a prova, saiu confiante.
A única diferença é na clareza. Com a conjunção, o leitor saberá fazer a entonação final da
enumeração, algo que não seria tão claro sem a vírgula. Mas as duas construções estão corretas.
Agora, vamos ver uma construção com a inserção de conjunção ou vírgula dentro dos termos
enumerados. Com isso é natural separarmos esses elementos por ponto e vírgula. Veja:
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Carlos e Júlia acordaram cedo; prepararam o material e uma refeição leve; alimentaram-se bem;
chegaram tranquila e calmamente à sala; realizaram a prova; e saíram confiantes.
Veja que os elementos enumerados (1 a 6) agora estão separados por ponto e vírgula, porque há
divisões internas nos termos 1, 2 e 4. O uso do ponto e vírgula não é obrigatório, porém transmite maior
clareza na enumeração. Assim também o ponto e vírgula antes da conjunção “e” que une os elementos 5 e
6. Essa pontuação também não é obrigatória; apenas é utilizada para que o leitor não confunda o último
termo enumerado e o penúltimo como apenas um.
1 2 3 4 5 6
1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2
_____ e _____ , _____ e _____ , __________ , _____ e _____ , __________ , e __________.
1 2 3 4 5 6
1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2
_____ e _____ ; _____ e _____ ; __________ ; _____ e _____ ; __________ e __________.
1 2 3 4 5 6
1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2
_____ e _____ ; _____ e _____ ; __________ ; _____ e _____ ; __________ ; e __________.
1 2 3 4 5 6
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Comentário: No período “Os outros nascem para viver, estes para servir.”, a vírgula separa orações
coordenadas assindéticas. Assim, cabe a sua substituição por ponto e vírgula e a afirmação está correta.
Gabarito: C
Comentário: O verbo “cabe” é transitivo indireto, o termo “ao qual” é o objeto indireto e as orações
“identificar e monitorar o tráfego marítimo”, “adotar ações de combate à poluição”, “planejar a
movimentação de embarcações” e “divulgar informações ao navegante” constituem o sujeito oracional
composto. Na aula de concordância veremos que o sujeito oracional mantém o verbo da oração principal no
singular: cabe.
Tudo isso é afirmado para você perceber que o segmento “identificar e monitorar o tráfego marítimo”
é o primeiro elemento da enumeração, “adotar ações de combate à poluição” é o segundo elemento da
enumeração, “planejar a movimentação de embarcações” é o terceiro e “e divulgar informações ao
navegante” é o último elemento da enumeração, por isso foi precedido da conjunção “e”.
Como as vírgulas separam orações coordenadas assindéticas e a conjunção “e” separa uma oração
coordenada sindética, podem esses segmentos ser separados por ponto e vírgula, como vimos na estrutura
de pontuação. Compare e confirme:
Todos esses sensores operam integrados em um centro de controle, ao qual cabe, na sua área de
responsabilidade, identificar e monitorar o tráfego marítimo, adotar ações de combate à poluição, planejar
a movimentação de embarcações e divulgar informações ao navegante.
Todos esses sensores operam integrados em um centro de controle, ao qual cabe, na sua área de
responsabilidade, identificar e monitorar o tráfego marítimo; adotar ações de combate à poluição; planejar
a movimentação de embarcações; divulgar informações ao navegante.
Gabarito: C
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Comentário: Primeiro, devemos relembrar que cada período sintático apresenta uma ideia-chave, uma
relação de independência, de autonomia:
O Brasil, durante a maior parte da sua história, manteve uma cultura familista e pró-natalista. Por cerca de
450 anos, o incentivo à fecundidade elevada era justificado em função da prevalência de altas taxas de
mortalidade, dos interesses da colonização portuguesa, da expansão da ocupação territorial e do
crescimento do mercado interno.
O parágrafo apresenta dois períodos coordenados entre si e a sinalização entre eles é a do ponto
final. Note que o segundo período apresenta um adjunto adverbial de tempo “Por cerca de 450 anos”. Com
o ponto final separando os dois períodos, é certo que este adjunto adverbial inicia o novo período e tem
relação de dependência com a oração posterior.
Assim, a substituição do ponto por vírgula abriria uma possibilidade de ambiguidade, isto é, o adjunto
adverbial acima citado é dependente da oração anterior ou posterior? Assim, ficaríamos com as seguintes
dúvidas:
O Brasil, durante a maior parte da sua história, manteve uma cultura familista e pró-natalista, por cerca de
450 anos?
ou
Por cerca de 450 anos, o incentivo à fecundidade elevada era justificado em função da prevalência de altas
taxas de mortalidade, dos interesses da colonização portuguesa, da expansão da ocupação territorial e do
crescimento do mercado interno?
É certo que há mudança de sentido, mas a questão pede apenas a correção gramatical.
Note que, com a vírgula, passaríamos a ter a chamada frase siamesa, isto é, uma frase muito longa
sem uma separação das duas ideias-chave (os períodos sintáticos). Como passaria a haver uma ambiguidade
e isso traria prejuízo para o argumento, tal estrutura frasal longa prejudica a correção gramatical.
Mas cuidado: não é o simples fato de uma frase ser longa que traria erro gramatical. O problema é a
frase ser longa e trazer ambiguidade.
Detalhe: o que nos ajuda a perceber o erro é o fato de o adjunto adverbial estar antecipado. Neste
caso, o contexto também nos mostra que não cabe a simples substituição do ponto pela vírgula, pois levaria
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não só a uma mudança de sentido, mas a uma ambiguidade e a uma frase longa sem precisão. Assim,
também há incorreção.
Gabarito: E
Comentário: Note que a conjunção “mas” é um realce ao último elemento enumerado, o qual está precedido
do advérbio que transmite inclusão “também”.
Gabarito: E
Comentário: A conjunção “e” une duas orações de sujeitos diferentes: o termo “as guerras” é o sujeito da
oração coordenada anterior e “a maior parte das baixas” é o sujeito da oração coordenada posterior.
Gabarito: C
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Na linha 2, o emprego de ponto e vírgula justifica-se porque a segunda oração do período apresenta
elementos em série.
Comentário: Sabemos que o emprego de ponto e vírgula transmite clareza no trecho coordenado. Assim, no
lugar de vírgula, o autor pode optar pelo ponto e vírgula.
Com base nisso, é importante observar que a conjunção “e” une orações coordenadas as quais
apresentam divisões internas já com vírgula.
Assim, caberia uma vírgula antes da conjunção “e” devido a esta unir orações com sujeitos diferentes.
Como já há divisão interna nas duas orações, o autor optou por empregar o ponto e vírgula.
Dessa forma, a afirmação da questão está errada, pois tal sinal não foi empregado apenas porque a
segunda oração apresenta elementos em série, pois isso também ocorreu na primeira. O motivo real foi a
união de orações de sujeitos diferentes e haver divisão interna nas duas orações.
Gabarito: E
Comentário: A expressão correlativa de adição “não só... mas também” transmite valor de adição, e não de
oposição.
Gabarito: E
Comentário: A vírgula antes da conjunção “e” separa orações de sujeitos diferentes. Assim, a vírgula é
facultativa e a afirmação está correta.
Gabarito: C
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Comentário: A questão explora o valor da expressão correlativa de adição “Não só ... mas também”.
Naturalmente, você entendeu o valor de adição dessa expressão.
Gabarito: C
Comentário: O vocábulo “como” integra a expressão correlativa de adição “não só...como também”. Assim,
a alternativa correta é a (B).
Gabarito: B
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Gabarito: C
Comentário: Antes de comentar a vírgula, vamos a uma consideração: o último período do trecho acima é
precedido da conjunção “Mas”. Assim, ele está coordenado ao período anterior. Para nossa análise de
pontuação, devemos contar como oração inicial o segmento “aquela casa me protegia” (já sem o conectivo
“Mas”, pois sua relação é com o período anterior).
Assim, no último período temos a oração inicial “aquela casa me protegia” e a oração coordenada
sindética “e dentro dela uma mulher se esforçava”.
Há vírgula antes da conjunção “e”, pois nessas duas orações há dois sujeitos distintos: “aquela casa”
e “uma mulher”.
Gabarito: C
Comentário: Observe que há enumeração de elementos realmente extensos e com conjunções aditivas,
além de vírgulas internas. Daí a necessidade de transmitir clareza inserindo os sinais de ponto e vírgula. É
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interessante perceber que, mesmo não havendo divisão interna, se os termos enumerados são de grande
extensão, por motivo de clareza, o autor pode inserir ponto e vírgula.
Gabarito: C
Comentário: O sinal de ponto e vírgula é um recurso estilístico que deixa a separação dos termos da
enumeração mais clara. Assim, tal sinal não é obrigatório, ele pode ser substituído por vírgula.
O erro na questão é afirmar que substituição dos sinais de ponto e vírgula por vírgulas prejudica a
correção gramatical. Tal substituição não prejudica, por isso a questão está errada.
Gabarito: E
Comentário: O conectivo “nem” não está relacionado com a conjunção “e”. Ele trabalha em conjunto com o
segundo conectivo “nem” (nem o Estado nem ninguém). Assim, a conjunção “e” é imprescindível no período,
pois conecta a oração inicial “Em outras sociedades, o direito à vida é inviolável” à oração coordenada
sindética aditiva “e nem o Estado nem ninguém tem o direito”. Assim, a afirmativa está errada.
Gabarito: E
Comentário: Como vimos nos esquemas anteriores, a vírgula inserida antes do último “e” não é obrigatória,
mas tem um papel importante na clareza do texto. No caso desta frase, a vírgula mostra ao leitor que a
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primeira conjunção “e” faz uma divisão interna do primeiro termo enumerado (a acumulação de capital físico
e humano) e que o último “e” inicia o segundo termo da enumeração “ganhos permanentes da
produtividade”.
Gabarito: C
Outro fato relevante para as provas da banca CESPE é notarmos que algumas vezes este tipo de
oração encontra-se com verbo no gerúndio e sem conjunção. Chamamos isso de oração reduzida de
gerúndio, a qual será mais explorada em outras aulas. Veja:
A banca CESPE pede muitas vezes para transformarmos essa oração reduzida em desenvolvida, com
a conjunção aditiva “e”. Veja:
“O Banco Central deixa de ser responsável pela intermediação das ordens de pagamento, transferindo
essa atribuição para um conjunto de câmaras de compensação e liquidação (clearings), que passam a
garantir a finalização destas operações.”
A forma verbal “transferindo”(ℓ.2) poderia ser substituída, sem prejuízo para a correção do período,
por e transfere, eliminando-se a vírgula após “pagamento”(ℓ.2)?
Podemos entender nesse período uma sequência de processos verbais referentes ao Banco Central.
Primeiro, ele deixa de ser responsável pela intermediação. Depois, transfere essa atribuição para um
conjunto de câmaras de compensação e liquidação (clearings) e estes passam a garantir a finalização destas
operações.
Por esse motivo, pode-se substituir a oração reduzida de gerúndio pela sua forma desenvolvida, com
conjunção “e” e verbo conjugado no presente (“transfere”).
Como a conjunção “e” liga duas orações de mesmo sujeito, é natural não haver vírgula.
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Comentário: Veja que há uma sequência de ações, da mesma forma como vimos na teoria. Assim, podemos
substituir os verbos, transformando as orações em reduzidas de gerúndio. Compare:
Com cartazes educativos, ocupam a faixa de pedestres, fazem performances e brincam com os motoristas.
Com cartazes educativos, ocupam a faixa de pedestres, fazendo performances e brincando com os
motoristas.
Gabarito: C
2.2.2 Adversativas
Exprimem contraste, oposição, ressalva, compensação. As principais são: mas, porém, contudo,
todavia, entretanto, no entanto.
Além delas, há outras palavras que, em determinado contexto, passam a valor adversativo e podem
iniciar este tipo de oração, tais como senão, ao passo que, antes (=pelo contrário), já, não obstante, apesar
disso, em todo caso. Há uma diversidade de vocábulos que transmitem o valor adversativo; por isso é
importante entender a oposição e não apenas memorizar as conjunções.
Estude bastante o conteúdo específico, todavia não se desligue dos conhecimentos básicos.
Não desmatar é importante, no entanto não é a única solução para a sustentabilidade do planeta.
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Todas as conjunções, exceto “mas”, podem ficar no início, no meio e no fim desta oração. Veja as
possibilidades:
A banca CESPE costuma cobrar a substituição de “porém” por “mas”. O posicionamento dessas
conjunções é que irá determinar se a troca é possível ou não. A conjunção “porém”, nestes exemplos, pode
ser substituída pela conjunção “mas” apenas na primeira frase; já as conjunções entretanto, contudo, no
entanto, todavia podem ocupar qualquer uma das três posições vistas acima.
Com base no que foi visto nas enumerações com vírgulas internas, pode-se substituir a vírgula que
separa as orações adversativas por ponto e vírgula.
Tendo em vista ser largamente usado o ponto e vírgula com conjunções deslocadas (como visto
acima); mesmo sem o deslocamento delas na oração, é percebida em bons autores a divisão por ponto e
vírgula. Veja:
Somente em dois valores semânticos das orações, a vírgula pode posicionar-se após a conjunção: a
primeira delas é a adversativa e a segunda será vista adiante.
25
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Comentário: A vírgula antes da conjunção “e”, na linha 1, ocorre porque tal conjunção une orações de
sujeitos diferentes, e não por supostamente haver valor de oposição.
Gabarito: E
Comentário: Entendemos do contexto que talvez a prática de formação falada no texto não tenha servido
ao que se propôs e não se poderá imputar a responsabilidade à incipiente concepção, à escassez de recursos,
à falta de financiamento dos programas ou ao tradicional individualismo dos professores.
Assim, notamos a adição de outra negação à anterior, por isso não cabe valor adversativo, sugerido
na questão, ao pedir a substituição por “mas”.
Gabarito: E
26
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Comentário: A palavra “agora” pode ser advérbio de tempo ou conectivo coordenativo adversativo.
Note no contexto que a palavra “agora” transmite uma ideia de contraste entre a ideia de ser um
cidadão que cumpre as suas obrigações e cobrar pelo serviço público e ser uma pessoa que age com o
“jeitinho brasileiro” (uma corrupção).
Assim, a palavra “Agora”, neste contexto, não tem valor temporal. Na realidade, pode ser substituída
por “Porém”.
Gabarito: E
Comentário: A expressão “não obstante” pode ter valor coordenativo adversativo ou valor adverbial
concessivo, assunto a ser visto na próxima aula. Para sabermos se “não obstante” tem valor coordenativo,
basta verificar se o verbo está flexionado no indicativo, como no seguinte exemplo:
Ana estudou bastante para a prova, não obstante não foi aprovada.
Porém, se o conectivo “não obstante” estiver iniciando oração com verbo no subjuntivo, terá valor
adverbial concessivo, como no exemplo abaixo:
Bom, voltando ao contexto da questão, como o verbo “explore” (linha 2) se encontra flexionado no
modo subjuntivo, o conectivo “não obstante” não tem valor coordenativo adversativo, mas adverbial
concessivo, por isso não pode ser substituído por “contudo” e a afirmação está errada.
Gabarito: E
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Comentário: Sabemos que a conjunção “Porém” só pode ter valor coordenativo adversativo. Assim, seria
natural a sua troca pela conjunção “Mas”, a qual possui mesmo valor semântico.
Porém, note que, no texto original, a conjunção “Porém” se encontra seguida de vírgula, o que pode
ocorrer também com as conjunções “contudo”, “entretanto”, “todavia”, “no entanto”; mas não com a
conjunção “mas”.
Gabarito: E
Comentário: Entendemos do contexto que o caminho para efetivar os direitos não é a ativação de métodos
personalistas de acesso a eles, mas a mobilização pública do sentimento de justiça.
Dessa forma, entendemos uma oposição, um contraste, e a conjunção “e” tem valor coordenativo
adversativo, e isso é reforçado pela presença do advérbio “não”.
Por isso, a alternativa (D) é a correta, pois podemos substituir “e não” por “mas não”, preservando o
sentido e a correção.
28
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Gabarito: D
Comentário: O advérbio “inversamente” demonstra que há uma oposição entre as orações “toda transação
econômica realizada é um conflito político resolvido” e “podemos sustentar que toda disputa pelos recursos
não mercantis das cidades — saúde e saneamento, mobilidade, meio ambiente, segurança — não redutível
a relações de compra e venda configura conflitos políticos em potencial”. Dessa forma, a conjunção
coordenativa adversativa “Entretanto” manterá tal oposição.
Gabarito: C
Comentário: A conjunção “Entretanto” só pode ser coordenativa adversativa. Assim, não pode ser
substituída pela conjunção conclusiva “Portanto”.
Gabarito: E
29
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b) finalidade.
c) conclusão.
d) adversidade.
e) condição.
Comentário: A conjunção “Mas” inicia oração de valor coordenativo adversativo. Assim, a alternativa correta
é a (D).
Gabarito: D
No terceiro quadrinho, o pensamento de Mafalda é introduzido por uma oração adversativa, que apresenta
ideia que contrasta com as ideias veiculadas nos quadrinhos anteriores.
Gabarito: C
30
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Comentário: A conjunção “entretanto” só pode ter valor adversativo, o qual transmite contraste, oposição
em relação à informação anterior. Assim, a alternativa (C) é a correta.
Gabarito: C
Comentário: A conjunção “entretanto” só pode ter valor adversativo, o qual transmite contraste, oposição
em relação à informação anterior. Assim, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D
31
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Comentário: O conectivo “no entanto” só pode ter valor coordenativo adversativo. Veremos na próxima aula
que a conjunção “conquanto” só pode ter valor adverbial concessivo. Assim, não pode haver a substituição
direta de um pelo outro.
Gabarito: E
Comentário: Os conectivos adversativos “porém”, “contudo”, “entretanto”, “no entanto”, “todavia”, quando
iniciam períodos ou forem precedidos de ponto e vírgula, podem ser seguidos de vírgula:
Contudo, devemos observar que somente a conjunção “mas” não admite tal pontuação posterior.
Assim, a afirmativa é errada.
Gabarito: E
Comentário: A conjunção “mas” inicia oração coordenada de valor adversativo, e não concessivo. A
concessão é circunstância adverbial, sobre a qual falaremos na próxima aula.
Gabarito: E
32
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Comentário: Os conectivos “no entanto” e “entretanto” só podem ter sentido adversativo. Assim, eles
podem ser trocados sem qualquer problema gramatical, além de preservar o sentido no texto.
Gabarito: C
Comentário: O conectivo “entretanto” só pode ter sentido adversativo. Assim, realmente, ele tem a
finalidade de transmitir adversidade entre a informação iniciada por ele (a maioria dos catadores autônomos
é moradora de rua não tem acesso ao emprego formal) em relação às informações anteriores (adoção de
novos parâmetros, proposta de incentivos por lei para as cooperativas em detrimento do trabalho
autônomo).
Gabarito: C
33
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Sem prejuízo da correção gramatical do texto, o termo “entretanto” (linha 3) e o trecho “e do Brasil em
particular” (linha 4), bem como as vírgulas que os isolam, poderiam ser excluídos do período a que
pertencem.
Comentário: Primeiramente, sabemos que as orações coordenadas podem ser sindéticas (com conjunção)
ou assindéticas (sem conjunção). Assim, a exclusão da conjunção “entretanto” apenas transforma a oração
coordenada sindética em “assindética”, não havendo prejuízo para a correção gramatical.
Gabarito: C
Comentário: O vocábulo “mas” tem valor coordenativo adversativo, e não conclusivo, como afirma a
questão.
Gabarito: E
Comentário: Os conectivos “mas” e “no entanto” têm sentido coordenativo adversativo. Assim, eles podem
ser trocados sem qualquer problema gramatical, além de preservar o sentido no texto.
Gabarito: C
34
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Comentário: A palavra “Já”, no segundo quadrinho, transmite um valor adversativo, isto é, um contraste em
relação à informação anterior. Tanto assim que o contexto admite a substituição de “Já” por “Mas”. Assim,
não há valor temporal e a afirmativa está errada.
Gabarito: E
Gabarito: E
35
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Comentário: Vimos que a conjunção “e” pode ser também usada com valor adversativo, neste caso, cabendo
ser substituída por “porém”, “mas”, “contudo”, “entretanto”. Assim, bastava perceber o valor de contraste
realizando a substituição. Veja:
É claro que o definitivo da ciência é transitório, e não por deficiência da ciência (é ciência demais), que se
supera a si mesma a cada dia...
É claro que o definitivo da ciência é transitório, mas não por deficiência da ciência (é ciência demais), que se
supera a si mesma a cada dia...
É claro que o definitivo da ciência é transitório, porém não por deficiência da ciência (é ciência demais), que
se supera a si mesma a cada dia...
Gabarito: C
Comentário: A expressão “No entanto” é um conectivo adversativo, o qual transmite contraste, oposição.
Note que o autor dizia no texto que nunca tinha associado cálculo à felicidade, em seguida insere a oposição
de que este cálculo existe e é simples. Assim, a afirmativa está correta.
Gabarito: C
36
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O sentido e a correção gramatical do texto seriam mantidos caso se substituísse o trecho “os
estabelecimentos infratores deveriam fechar as portas. A lei de agora reafirma” (linhas 5 e 6) por os
estabelecimentos infratores deveriam fechar as portas, mas a lei de agora reafirma.
Comentário: Pela reescrita do trecho, a questão cobrou do candidato o valor semântico entre os dois últimos
períodos do texto.
É crucial observarmos o verbo “reafirma” na linha 9. Ele dá ao último período uma ideia de
confirmação, e não de oposição, como estava sendo proposto pela questão com a inserção da conjunção
“mas”.
Note que, em 2007, já havia uma determinação, e a lei de agora a reafirma e inova. Assim, não pode
haver valor de contraste, oposição. Entre esses dois períodos, há uma relação de adição, confirmação.
Gabarito: E
Gabarito: C
Comentário: A conjunção “mas” tem valor coordenativo adversativo, enquanto a conjunção “conquanto” é
subordinativa adverbial concessiva, a qual leva o verbo obrigatoriamente para o subjuntivo. Então uma não
pode substituir a outra. As orações subordinadas adverbiais serão vistas na próxima aula.
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Gabarito: E
Comentário: A conjunção “e” pode ter valor de oposição, depende do contexto, como foi este. Veja que a
conjunção “mas” exige vírgula antecipando-a, mas o autor do texto preferiu não utilizar, por isso a conjunção
“e” também com valor de oposição não foi antecedida de vírgula. Fica claro que, quando mantemos a
oposição com a conjunção “mas”, isso se dá de maneira mais enfática do que apenas com a conjunção “e”.
Por isso, está correta nesta questão a expressão: “apesar de enfraquecer a ideia de oposição”.
Gabarito: C
Comentário: Note que a expressão “mas de sentimentos” é adversativa, contrastante à informação anterior.
A inserção do vocábulo “também” transformaria essa expressão em adição, o que não condiz com o
contexto.
Gabarito: E
2.2.3 Alternativas
A conjunção alternativa é por excelência “ou”, sozinha ou repetida em cada uma das orações. Com a
conjunção “ou” sozinha, as orações alternativas normalmente não são separadas por vírgula. Veja as
principais conjunções:
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A conjunção coordenativa “ou” poucas vezes é cobrada pela banca CESPE como conectivo de orações,
ela normalmente cobra seu valor de inclusão ou exclusão entre substantivos ou adjetivos.
Inclusão:
Há alternativa de inclusão quando se mostra que, independente de qual dos termos, os dois possuem
tal característica: Tanto João quanto Pedro possuem as características de bons candidatos.
Exclusão:
Como vimos acima, há outros vocábulos de diferentes classes gramaticais que cumprem valor
conjuntivo indicando alternância, como ora...ora, já...já, quer...quer, seja...seja, bem...bem. Eles devem ser
duplos e iniciar cada uma das orações alternativas. Não é de rigor, mas o uso da vírgula se fortalece por bons
autores separando orações cujo conectivo é repetido:
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Comentário: A expressão correlativa “seja ... seja” tem valor coordenativo alternativo, e não condicional.
Assim, a afirmação está errada.
Gabarito: E
Comentário: Quando repetimos a conjunção alternativa, devemos inserir a vírgula. Assim, a afirmativa está
correta.
Gabarito: C
Comentário: Dizemos que os conectivos “quer..quer”, “seja...seja”, “ou...ou”, “ora...ora” são correlativos.
Tais conectivos iniciam orações coordenadas alternativas. Assim, não pode haver dependência sintática
entre elas, pois elas não são orações subordinadas. A relação entre elas é de paralelismo, coordenação,
justaposição. Assim, a afirmativa está errada.
Gabarito: E
Comentário: A conjunção “ou” possui dois valores: inclusão ou exclusão. A exclusão marca que, havendo um
termo, o outro obrigatoriamente se exclui, como em “Liberdade ou morte”. Já na alternância de inclusão,
um termo não exclui o outro, podendo-se aglomerar, como no contexto: havendo “fraudes” não implica a
exclusão de “erros”. Eles podem coexistir.
Gabarito: E
40
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Comentário: A conjunção “embora” tem valor concessivo, contrastante (veremos essa conjunção na próxima
aula). No texto, percebemos que as pessoas com a forma curta do gene apresentaram preferências opostas,
mesmo a apresentação dessa preferência não sendo tão forte. Com a substituição da conjunção “embora”
pela conjunção “ou”, haveria mudança de sentido, pois esta conjunção, neste contexto, transmitiria uma
ideia de alternância de exclusão; havendo, assim, um prejuízo à coerência do texto.
Gabarito: E
2.2.4 Conclusivas
São muito utilizadas em textos dissertativos, como resultado de um fato originário, fechamento de
argumento conclusivo e dedução. As principais conjunções são: logo, portanto, por conseguinte, pois
(colocada depois do verbo), por isso, então, assim, em vista disso.
A vírgula ocorre neste tipo de oração, apesar de serem encontrados exemplos destas construções
sem vírgula. Então não se cobra na prova a obrigatoriedade ou não deste sinal de pontuação. Ele
simplesmente pode ocorrer, é o registro mais aceitável.
41
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Da mesma forma que o valor adversativo, as conjunções coordenativas conclusivas também têm a
capacidade de mobilidade, podendo se posicionar também no meio ou no final da oração, com vírgula(s)
obrigatória(s):
Como vimos, somente em dois valores semânticos das orações, a vírgula pode posicionar-se após a
conjunção: a primeira foi a adversativa e a segunda é a conclusiva. Note o último exemplo da sequência
anterior.
Comentário: A conjunção “e” na oração “e não viu a condenação do conde brutal” apresenta valor de efeito,
de resultado; pois entendemos do texto a senhora não ver a condenação do conde brutal é o resultado de
ela ter-se revoltado antes do tempo. Assim, podemos, inclusive, substituir a conjunção “e” por “por isso”,
“portanto”, “por conseguinte”.
Assim, notamos que a conjunção “e” encontra-se numa relação de causa e efeito, porém ela inicia o
resultado, o efeito, e não a causa.
42
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Gabarito: E
Comentário: O termo “Em decorrência disso” é um sequenciador que retoma uma causa anterior, e o
segmento a ele correlacionado “condição necessária (mas não suficiente)” transmite um valor de
consequência, de efeito do que aconteceu anteriormente.
Dessa forma, o sequenciador que também inicia um segmento de valor conclusivo e retoma uma
causa anterior é “por conseguinte”.
A alternativa (A) está errada, pois “Devido” rege a preposição “a”. Assim, a forma correta é “Devido
a isso”.
A alternativa (B) está errada, pois “Em suma” transmite um valor de concisão, de resumo ao
anteriormente mencionado.
Gabarito: C
Comentário: A conjunção “portanto” sempre tem valor conclusivo, e o advérbio “também” tem valor de
inclusão, por isso não cabe a substituição e a afirmação está errada.
43
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Gabarito: E
Comentário: A conjunção “portanto” sempre tem valor conclusivo. Assim, a afirmação está correta.
Gabarito: C
Comentário: A conjunção “porém” só pode transmitir valor coordenativo adversativo. Assim, nunca terá
valor conclusivo, muito menos pode ser substituído por “portanto”. Por conseguinte, a afirmação está
errada.
Gabarito: E
Comentário: A palavra “logo” pode ser advérbio de tempo ou conectivo coordenativo conclusivo.
Note no contexto que a palavra “logo” é advérbio de tempo, pois transmite a ideia de que a maré
subiria rapidamente. Assim, não cabe a substituição de “logo” por portanto neste contexto e a afirmação
está errada.
Gabarito: E
44
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Comentário: Note que o contexto permite a troca de “então” por “portanto”, “assim”, pois tal conectivo
inicia o segmento que transmite resultado, efeito.
Gabarito: A
45
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e) restrição e conformidade.
Comentário: Os conectivos “assim” e “por isso” encontram-se em orações que traduzem o resultado, o efeito
da informação do segmento anterior. Assim, ambas têm valor coordenativo conclusivo e a alternativa (D) é
a correta.
Gabarito: D
Comentário: A conjunção “portanto” só pode ter valor coordenativo conclusivo e logicamente transmite
esse valor em relação à informação do segmento anterior. Assim, a afirmação está correta.
Gabarito: C
Comentário: O conectivo “Por isso” transmite uma noção de conclusão. Ele pode ser substituído por “Por
esse motivo” haja vista que “isso” retoma o motivo anteriormente informado, da mesma forma que a
expressão “esse motivo”. Assim, a afirmação está correta.
Gabarito: C
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a) conclusão.
b) explicação.
c) causa.
d) finalidade.
e) consequência.
Comentário: Você viu anteriormente que, quando a conjunção “pois” encontra-se deslocada após o verbo,
só pode ter valor conclusivo. Até por isso podemos trocá-la por “portanto”, “por conseguinte”, “dessa forma”
etc.
Gabarito: A
Comentário: Para resolver esta questão, nem precisaríamos voltar ao texto, haja vista que os conectivos
“Portanto” e “Por conseguinte” só podem ter valor coordenativo conclusivo. Assim, um pode substituir o
outro.
Gabarito: C
47
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e) condição.
Comentário: Outra questão que também não precisa retorno ao texto, haja vista que a conjunção “Portanto”
só pode ter valor coordenativo conclusivo. Assim, a alternativa (B) é a correta.
Gabarito: B
Comentário: Outra questão que também não precisa retorno ao texto, haja vista que a conjunção “Portanto”
só pode ter valor coordenativo conclusivo. Assim, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D
48
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c) Logo.
d) Entretanto.
e) Porquanto.
Comentário: A conjunção “Portanto” só pode ter valor conclusivo e pode ser substituído pela conjunção
também conclusiva “Logo”. Assim, a alternativa (C) é a correta.
Quanto às demais alternativas, a conjunção “pois” tem valor explicativo ou causal e só terá valor
conclusivo se estiver após o verbo, o que não ocorreu neste contexto. Os conectivos “No entanto” e
“Entretanto” têm valor coordenativo adversativo, e a conjunção “porquanto” pode ter valor explicativo ou
causal.
Gabarito: C
Comentário: O conectivo “Por isso” é coordenativo conclusivo e não pode ser substituído por “Porquanto”,
que é um conectivo explicativo.
Gabarito: E
Comentário: Sabendo-se que o conectivo “por conseguinte” também tem valor conclusivo, a substituição
pode ser realizada sem qualquer problema gramatical, de sentido ou de coerência. Assim, a afirmativa está
correta.
Gabarito: C
49
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Comentário: O conectivo “destarte” tem valor conclusivo, porém “contudo” e “todavia” têm valor
coordenativo adversativo, por isso a substituição não pode ocorrer.
Gabarito: E
Comentário: A expressão “por conseguinte” só pode ter valor coordenativo conclusivo e a conjunção
“contudo” só pode ter valor coordenativo adversativo. Assim, elas não se equivalem semanticamente.
Gabarito: E
Comentário: O vocábulo “entretanto” só pode ter valor coordenativo adversativo e “portanto” só pode ter
valor coordenativo conclusivo. Dessa forma, a troca de um pelo outro acarretaria, sim, mudança de sentido.
50
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Gabarito: E
Comentário: O vocábulo “Portanto” só pode ter valor coordenativo conclusivo e a expressão “Não obstante”
tem valor coordenativo adversativo. Assim, a troca de um pelo outro implicaria alteração de sentido.
Gabarito: E
No terceiro quadrinho, a expressão “Sendo assim” poderia, sem prejuízo para a correção e a coerência do
texto, ser substituída por qualquer um dos seguintes conectores: Portanto, Por conseguinte, Conquanto.
Comentário: A expressão “Sendo assim” tem valor coordenativo conclusivo, da mesma forma que
“Portanto”, “Por conseguinte”. Porém, veremos na próxima aula que a conjunção “Conquanto” tem valor
adverbial concessivo, isto é, de contraste. Assim, a troca de um pelo outro implicaria alteração de sentido e
naturalmente contrariaria a lógica do texto, por isso transmitiria incoerência e incorreção gramatical.
Gabarito: E
51
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Mantêm-se a correção gramatical do texto e suas informações originais ao se substituir “Portanto” (linha 3)
por qualquer um dos seguintes termos: Por isso, Logo, Por conseguinte.
Comentário: O vocábulo “Portanto” e as expressões “Por isso”, “Logo” e “Por conseguinte” têm valor
coordenativo conclusivo, por isso a troca de um pelo outro mantém o mesmo sentido.
Gabarito: C
Comentário: A conjunção “pois”, quando está deslocada, isto é, após o verbo, tem valor coordenativo
conclusivo. Assim, pode ser substituída pela conjunção “portanto”.
Gabarito: C
Comentário: A conjunção “pois” está posicionada após o verbo e entre vírgulas. Assim, só pode ter valor
coordenativo conclusivo.
Gabarito: E
52
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Seriam mantidas a coerência e a correção gramatical do texto se, feitos os devidos ajustes nas iniciais
maiúsculas e minúsculas, o período “É correto (...) o Brasil” (linhas 5 e 6) fosse iniciado com um vocábulo de
valor conclusivo, como logo, por conseguinte, assim ou porquanto, seguido de vírgula.
Comentário: Você nem precisaria ter lido o fragmento do texto. Bastava observar que a conjunção
“porquanto” não pode ter valor conclusivo, como as demais. Você verá adiante que ela tem valor explicativo.
Este é o único problema, pois realmente o período tem valor conclusivo.
Gabarito: E
Gabarito: E
É importante ressaltar que as orações coordenadas são chamadas de independentes. Isso porque
geralmente elas não dependem de outras para fazerem sentido.
Assim, algumas vezes encontramos frases muito grandes nos textos e a banca CESPE pede apenas
para que nós nos atentemos na divisão dos argumentos no texto. Confirme isso com esta questão do TRE:
53
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Os três sinais de ponto e vírgula empregados neste parágrafo do texto poderiam ser substituídos, com
correção, por ponto final, ajustando-se as iniciais maiúsculas nos novos períodos e suprimindo-se a
conjunção “e” do segmento “e o princípio”.
Comentário: Veja que toda a estrutura se constitui de orações coordenadas, com isso os sinais de ponto e
vírgula que demarcam pausas maiores (orações coordenadas) podem ser substituídos por ponto final. Note
que cada oração (numerada abaixo) constitui um argumento a mais na composição do texto, por isso cabe a
divisão em períodos.
Além disso, perceba que o último enunciado coordenado já está com a conjunção coordenativa
conclusiva, o que permite a eliminação da conjunção “e”.
Veja:
1
Octaciano Nogueira, em trabalho a respeito do tema, parte da premissa de que essa distorção “não é obra
do regime militar, que, na verdade, se utilizou desse expediente, como de inúmeros outros, para reforçar a
2
Arena, durante o bipartidarismo. Sua origem remonta à Constituinte de 1890, quando, por sinal, o problema
3
foi exaustivamente debatido. A partir daí, incorporou-se à tradição de nosso direito constitucional legislado,
4
em todas as subsequentes constituições. O princípio, portanto, estabelecido durante as fases democráticas
sob as quais viveu o País e mantido sempre que se restaurou o livre debate, subsequente aos regimes de
exceção, foi invariavelmente preservado, como ocorreu em 1946 e 1988.”
Gabarito: C
2.2.5 Explicativas
Iniciam termo que esclarece uma declaração anterior ou ameniza uma ordem. As principais
conjunções são: porque, pois(anteposto ao verbo), porquanto, que.
Um detalhe importante: as conjunções de causa também podem ter valor de explicação. Assim, é
natural a banca CESPE pedir para substituir essas conjunções explicativas por “uma vez que”, “já que”, etc.
Reconheceremos na próxima aula essas conjunções.
54
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Tem sido bastante cobrada nas provas da banca CESPE a inserção da conjunção coordenativa
explicativa com a retirada de ponto final ou dois-pontos. Mas, para isso, deve-se entender SEMPRE o valor
semântico da oração no texto. Veja os exemplos:
Ele não foi à casa dos pais. Sua aparência de esgotamento os preocuparia.
Pode-se substituir o ponto final pela conjunção “pois”, desde que o vocábulo “Sua” mude a inicial
maiúscula para minúscula. Veja:
Ele não foi à casa dos pais pois sua aparência de esgotamento os preocuparia.(Note que a vírgula
antes da conjunção “pois” é facultativa.)
Ele não foi à casa dos pais: sua aparência de esgotamento os preocuparia.
Comentário: A conjunção “porque” é explicativa e pode ser substituída pela de mesmo valor “pois”. Assim,
a afirmação está correta.
Gabarito: C
55
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Comentário: A redundância pode ser utilizada no texto, como um estilo, uma estratégia argumentativa, para
reforçar o entendimento, esclarecendo a ideia anterior ou para evitar duplicidade de sentido.
O uso de “nenhuma letra se igualando a outra” reforça a ideia de que não há igualdade, não há
semelhança, são “completamente díspares”.
Gabarito: C
Comentário: Note que o sinal de dois-pontos marca uma explicação. Assim, cabe a substituição desse sinal
por “visto que”. Você vê na aula de orações subordinadas que tal locução conjuntiva é originalmente causal,
56
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mas também cabe (assim como ocorre com “porque”, “pois” e “porquanto”) o valor explicativo. Portanto, a
questão apenas pediu a transformação da oração coordenada assindética em sindética explicativa. Confirme:
Coisa que os pais não viam com bons olhos: enfermeiras eram consideradas pessoas de categoria inferior, de
vida desregrada.
Coisa que os pais não viam com bons olhos, visto que enfermeiras eram consideradas pessoas de categoria
inferior, de vida desregrada.
Gabarito: C
Comentário: Lembre-se do que falamos sobre a característica principal das orações coordenadas: elas são
independentes, autônomas. A forma de se evidenciar isso é perceber que as frases têm valores coordenados
entre si, por isso conseguimos inserir um ponto final entre orações coordenadas, as quais se transformam
em dois períodos distintos, duas frases distintas.
Entendemos que o segundo período “A democracia eleitoral se revela restrita ao não englobar temas
como direitos sociais e econômicos.” tem relação coordenada com o período anterior: “A democracia deve
gerar uma cidadania integral (civil, política e social), em que o regime eleitoral é condição fundamental,
embora insuficiente.”.
Note que o segundo período esclarece, explica por que se considera, se julga que o regime eleitoral,
apesar de ser condição fundamental, é insuficiente. Isso ocorre porque a democracia eleitoral se revela
restrita ao não englobar temas como direitos sociais e econômicos.
Assim, confirmamos que o segundo período apresenta um valor coordenativo explicativo, por isso
cabe a locução conjuntiva “uma vez que”, assim como caberia “porque” ou “pois”.
Gabarito: C
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necessitava de um governo que se responsabilizasse por tudo isso. D. João não perdeu tempo. No dia 10 de
março de 1808, quarenta e oito horas depois de desembarcar no Rio de Janeiro, organizou seu novo
gabinete.
Seriam mantidas a correção gramatical e as informações veiculadas no texto caso o ponto final empregado
logo após “tempo” (linha 4) fosse substituído por dois-pontos, da seguinte forma: D. João não perdeu tempo:
no dia 10 de março (...).
Comentário: Note que o último período sintático (“No dia 10 de março de 1808, quarenta e oito horas depois
de desembarcar no Rio de Janeiro, organizou seu novo gabinete.”) serve como um esclarecimento da
informação anterior de que D. João não perdeu tempo. Tanto assim que podemos entender o seguinte:
D. João não perdeu tempo, pois, no dia 10 de março de 1808, quarenta e oito horas depois de desembarcar
no Rio de Janeiro, organizou seu novo gabinete.
Assim, este último segmento é coordenativo explicativo, pois esclarece a informação anterior. Assim,
pudemos, como visto acima, transformar o período explicativo numa oração coordenada sindética
explicativa.
Como há o valor explicativo, podemos, sim, transformar essa oração em coordenada assindética
explicativa iniciando-a com dois pontos. Veja:
D. João não perdeu tempo: no dia 10 de março de 1808, quarenta e oito horas depois de desembarcar no Rio
de Janeiro, organizou seu novo gabinete.
Gabarito: C
Comentário: A conjunção “conquanto” será vista na aula posterior. Ela terá sempre valor adverbial
concessivo, por isso não pode substituir o conectivo explicativo “porquanto”.
Gabarito: E
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Mantêm-se a correção gramatical do período e suas informações originais ao se substituir o termo “pois”
(linha 2) por qualquer um dos seguintes: já que, uma vez que, porquanto.
Comentário: A conjunção “pois” inicia uma oração coordenada explicativa. Tal conjunção pode ser
substituída por qualquer dos conectivos elencados na questão, como “já que”, “uma vez que” ou
“porquanto”.
Gabarito: C
Sem prejuízo do sentido original do texto, os dois-pontos empregados logo após “sim” (linha 2) poderiam ser
substituídos por vírgula, seguida de dado que ou uma vez que.
Torcer pela justiça, sim: as evidências permitiam uma forte convicção sobre os culpados, muito antes do
encerramento das investigações.
Torcer pela justiça, sim, dado que as evidências permitiam uma forte convicção sobre os culpados, muito
antes do encerramento das investigações.
Torcer pela justiça, sim, uma vez que as evidências permitiam uma forte convicção sobre os culpados, muito
antes do encerramento das investigações.
Dessa forma, percebemos que o sinal de dois-pontos sinaliza que há em seguida uma oração de valor
explicativo. Assim, podemos inserir conectivos que transmitem este mesmo sentido.
Gabarito: C
Comentário: A expressão “princípio basilar da democracia representativa é o voto de cada pessoa ter o
mesmo peso eletivo” é uma explicação da estrutura “importância e mesmo centralidade não podem ser
desprezadas”. Essa explicação é, na realidade, uma oração coordenada assindética explicativa. Por isso,
pode-se substituir esse sinal de dois-pontos pela conjunção “porque”, a qual é uma conjunção explicativa.
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Note que com isso a oração coordenada passaria a ficar sem vírgula, o que não compromete a norma culta.
Veja as estruturas abaixo:
Trata-se de assunto cuja importância e mesmo centralidade não podem ser desprezadas: princípio
basilar da democracia representativa é o voto de cada pessoa ter o mesmo peso eletivo.
Trata-se de assunto cuja importância e mesmo centralidade não podem ser desprezadas porque
princípio basilar da democracia representativa é o voto de cada pessoa ter o mesmo peso eletivo.
Gabarito: C
Comentário: Note que os dois-pontos sinalizam que a oração posterior explicará toda a informação “a COP-
15 foi uma relativa decepção”. Essa oração posterior ao sinal de dois-pontos é chamada de coordenada
explicativa e, no contexto em que se encontra, pode ser separada por dois-pontos. O que a banca quis era
apenas que o candidato inserisse a locução “uma vez que” (a qual normalmente inicia uma oração causal,
mas pode também iniciar a oração explicativa), ajustando o sinal para vírgula. O erro da questão foi afirmar
que causaria prejuízo.
Gabarito: E
Comentário: Os dois-pontos iniciam normalmente uma explicação e é natural se poder substituir esta
pontuação por uma conjunção explicativa.
Gabarito: C
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Com os devidos ajustes de maiúsculas e minúsculas, o ponto após “passados” pode ser substituído por dois-
pontos sem que haja prejuízo para a correção gramatical e o sentido original do texto.
Comentário: Note que há dois períodos paralelos, coordenados entre si, em que o segundo explica o
primeiro. Assim, podemos transformá-los em um só período de diversas formas: inserindo a conjunção
explicativa (“pois”, “porque”, “porquanto”), ou as pontuações vírgula, travessão, dois-pontos. Veja:
Pensar o império não significa ressuscitá-lo dos mundos passados, pois se trata de considerar a multiplicidade
de formas de exercício do poder sobre um dado espaço.
Pensar o império não significa ressuscitá-lo dos mundos passados, trata-se de considerar a multiplicidade de
formas de exercício do poder sobre um dado espaço.
Pensar o império não significa ressuscitá-lo dos mundos passados – trata-se de considerar a multiplicidade
de formas de exercício do poder sobre um dado espaço.
Pensar o império não significa ressuscitá-lo dos mundos passados: trata-se de considerar a multiplicidade de
formas de exercício do poder sobre um dado espaço.
Gabarito: C
Em 1945 – isto aconteceu no dia do meu aniversário – conheci um dos meus melhores amigos.
D. Benta (malvada que era) dizia que a sua doença impedia a brincadeira da garotada.
“Comíamos, é verdade, mas era um comer virgulado de palavrinhas doces.” (Machado de Assis)
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“Pouco depois retirou-se: eu fui vê-la descer as escadas, e não sei por que fenômenos de
ventriloquismo cerebral (perdoem-me os filósofos essa frase bárbara) murmurei comigo...” (Machado de
Assis)
Meu espírito (permita-me aqui uma comparação de criança), meu espírito era naquela ocasião uma
espécie de peteca.” (Machado de Assis)
“Daqui a um crime distava apenas um breve espaço e ela transpôs, ao que parece.” (Alexandre
Herculano)
“Cobiça de cátedras e borlas que, diga-se de passagem, Jesus Cristo repreendeu severamente aos
fariseus.” (Camilo Castelo Branco)
“– A razão é clara: achava a sua conversação menos insossa que a dos outros homens.” (Machado de
Assis)
“Eu em sua igreja não mando: só assisto e apoio” (S. de Mello Breyner Andressen)
Por estar em final de período, é antecedida de dois-pontos, mas também pode receber vírgula ou
travessão:
“Sua metodologia é simples – por meio de conversas frequentes com a família, o voluntário receita
cuidados básicos para evitar que a criança morra por falta de conhecimento, como os hábitos de higiene, a
administração do soro caseiro e a adoção da farinha de multimistura...” (Jornal do Commercio. In prova
CESPE - INCA 2010)
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Comentário: A afirmação I está errada, por mencionar que haveria prejuízo à correção gramatical. Note que
a conjunção alternativa “ou” transmite uma noção de inclusão, ou seja, o poder de tributar está na origem
tanto do Estado quanto do ente político, de um ou de outro. Assim, a substituição de “ou” por “e” não
prejudicaria a correção gramatical.
A afirmação II está correta, pois a expressão entre parênteses “(ou a vida pré-política da
humanidade)” é um comentário à parte do autor, mostrando que se pode entender a expressão “vida pré-
política da humanidade” como sinônima de “o estado natural”. Veja: esta é uma interpretação do autor!
Com os parênteses, entendemos que Hobbes definiu algo como o estado natural, ele não definiu como “vida
pré-política da humanidade”. Essa foi apenas a interpretação do autor.
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Com a exclusão dos parênteses, mudamos o sentido: agora o próprio Hobbes definiu algo como o
estado natural ou vida pré-política da humanidade.
A afirmação III está errada, pois o futuro do pretérito “seria” transmite uma ideia de hipótese, e não
de dúvida, isto é, se houvesse qualquer imposição tributária privada, sem dúvida isso seria comparável a
usurpação ou roubo, não haveria dúvida.
Gabarito: B
Disso é possível deduzir que os membros de uma corporação profissional também devem ser submetidos
ao julgamento ético-moral.
Gabarito: E
Comentário: A expressão “e mais ambiciosa” é um comentário à parte do autor, por motivo de ênfase. Ela é
uma informação adicional ao que se encontra no discurso, na estrutura sintática.
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Gabarito: C
Comentário: A expressão (“nesse sentido, as empresas brasileiras estão fazendo o dever de casa”) é um
comentário extra do autor. Estando ela no final de período, pode ser precedida de dois pontos, travessão ou
vírgula.
Como tal expressão já possui vírgula interna (após “nesse sentido”), cabe também o ponto e vírgula.
Veja as possibilidades:
Em momentos de incerteza econômica, buscar soluções para aumentar a produtividade é uma escolha
certeira para sobreviver e prosperar: nesse sentido, as empresas brasileiras estão fazendo o dever de casa.
Em momentos de incerteza econômica, buscar soluções para aumentar a produtividade é uma escolha
certeira para sobreviver e prosperar ─ nesse sentido, as empresas brasileiras estão fazendo o dever de casa.
Em momentos de incerteza econômica, buscar soluções para aumentar a produtividade é uma escolha
certeira para sobreviver e prosperar, nesse sentido, as empresas brasileiras estão fazendo o dever de casa.
Em momentos de incerteza econômica, buscar soluções para aumentar a produtividade é uma escolha
certeira para sobreviver e prosperar; nesse sentido, as empresas brasileiras estão fazendo o dever de casa.
Gabarito: C
Comentário: A expressão (“cinco em cada gênero trabalhado pelo projeto”) é um comentário extra do autor.
Tal expressão explicita a informação anterior. Estando ela no final de período, pode ser precedida de dois
pontos, travessão ou vírgula. Como a oração anterior já possui vírgula interna (após “Como nos três anos
anteriores”), cabe também o ponto e vírgula. Veja as possibilidades:
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Como nos três anos anteriores, vinte alunos foram vencedores ― cinco em cada gênero trabalhado pelo
projeto.
Como nos três anos anteriores, vinte alunos foram vencedores: cinco em cada gênero trabalhado pelo
projeto.
Como nos três anos anteriores, vinte alunos foram vencedores, cinco em cada gênero trabalhado pelo
projeto.
Como nos três anos anteriores, vinte alunos foram vencedores; cinco em cada gênero trabalhado pelo
projeto.
Gabarito: C
Comentário: Vimos que o comentário do autor pode ser delimitado por parênteses, duplo travessão ou dupla
vírgula. Assim, o autor inseriu a expressão “durante dois períodos consecutivos” como um comentário à
parte. Neste caso, o comentário transmite o tempo de duração. Por isso, a substituição dos travessões por
vírgulas ou por parênteses está correta.
Se a expressão “durante dois períodos consecutivos” estivesse separada apenas por dupla vírgula no
texto original, nós a entenderíamos como um adjunto adverbial de tempo, o qual deveria permanecer com
dupla vírgula. Porém, o autor inseriu tal termo entre travessões, no texto original, para enfatizar esta
expressão como comentário. Somente por isso entendemos esta expressão como comentário do autor e não
como adjunto adverbial de tempo.
Veja que a banca CESPE partiu da interpretação do autor do texto, sugerido como comentário do
autor por estar entre travessões. Como a banca sabe que não temos a obrigação de ler este segmento como
comentário do autor, ela dificilmente pediria o contrário, isto é, substituir a dupla vírgula por travessão ou
parênteses, pois, neste caso, entenderíamos como simples adjunto adverbial e não permitiríamos o uso dos
travessões ou parênteses Tudo isso porque sabemos que termo adverbial só pode ser separado por vírgulas.
Reforço aqui que só entendemos tal segmento como comentário do autor porque o autor do texto
preferiu usar os travessões, tudo bem?!
Gabarito: C
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Comentário: Foi dado ao leitor um esclarecimento sobre a importância da Pastoral com dados
comprobatórios, encaixando-se na letra (g) dos tipos de enunciados independentes, vistos anteriormente.
Gabarito: C
Comentário: O travessão inicia um comentário do autor, que serve de esclarecimento e enfatiza o resultado
da ação de sublimar alguns autores. Como vimos, esta estrutura pode ser separada por dois-pontos,
travessão e vírgula. Por já haver divisões internas, pode-se inserir ponto e vírgula. Vale notar que toda a
expressão após o travessão também pode ser separada por parênteses.
Gabarito: C
Comentário: Note que há duplo travessão. Poder-se-ia substituir esse duplo travessão por dupla vírgula ou
parênteses. Mas apenas um deles não pode ser substituído.
Gabarito: E
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Esse processo em nada se diferencia de outro já muito conhecido pelos estudiosos da comunicação:
a proliferação demasiada de determinados espaços acaba por apagá-los por si mesmos. Pode-se considerar
tal fenômeno, claramente, em relação aos outdoors. Já não há espaços de visibilidade claros dentro da
maioria dos ambientes urbanos, mas, sim, uma diversidade de cores, formas e mensagens que passam
despercebidas e simplesmente acabam por gerar a tão conhecida poluição visual.
A substituição dos dois-pontos empregados logo após “comunicação” pelo vocábulo pois alteraria o sentido
original do texto.
Comentário: Vimos que algumas vezes podemos substituir o sinal de dois-pontos pela conjunção “pois”,
marcando uma oração coordenada explicativa.
Neste caso específico, veja que a oração “a proliferação demasiada de determinados espaços acaba
por apagá-los por si mesmos” esclarece o fenômeno ocorrido com o outro processo já conhecido (uso dos
outdoors). Assim, funciona como um comentário explicativo do autor e por isso é iniciado por dois-pontos.
Com a inserção da conjunção “pois”, não se perde a coerência, mas observamos que agora esta
mesma oração passa a ser o motivo, a causa de esse processo não se diferenciar de outro já conhecido. Veja
os referentes em negrito para ficar mais claro:
Esse processo em nada se diferencia de outro já muito conhecido pelos estudiosos da comunicação: a
proliferação demasiada de determinados espaços acaba por apagá-los por si mesmos.
Esse processo em nada se diferencia de outro já muito conhecido pelos estudiosos da comunicação, pois a
proliferação demasiada de determinados espaços acaba por apagá-los por si mesmos.
Assim, mantém-se a coerência, mas o sentido muda. Passamos a ter uma oração subordinada
adverbial causal, iniciada pela conjunção “pois”. Portanto, a questão está correta.
Gabarito: C
Comentário: Na realidade, a palavra “como” inicia termo exemplificativo. Note que “a indústria naval” e “a
de fabricação de plataformas” são exemplos de cadeia econômica ligada ao óleo.
Gabarito: E
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1) Aditivas: e, nem, tampouco, não só...mas também, não só...como também, senão também,
tanto...como.
4) Conclusivas: logo, portanto, por conseguinte, pois (colocada depois do verbo), por isso, então, assim, em
vista disso.
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1 2 3 4 5 6
1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2
_____ e _____ , _____ e _____ , __________ , _____ e _____ , __________ , e __________.
1 2 3 4 5 6
1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2
_____ e _____ ; _____ e _____ ; __________ ; _____ e _____ ; __________ e __________.
1 2 3 4 5 6
1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2
_____ e _____ ; _____ e _____ ; __________ ; _____ e _____ ; __________ ; e __________.
1 2 3 4 5 6
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respiram duas vezes mais toxinas por cigarro que as pessoas que fumam menos. (...) O estudo é consistente
com trabalhos epidemiológicos anteriores, que revelaram que indivíduos que diminuíram o número de
cigarros fumados não reduziram riscos à saúde. Moral da história: “pode não haver benefício em fumar
menos”, conclui a pesquisadora. “Se os fumantes querem mesmo diminuir o risco de câncer e doenças”, ela
acrescenta, “precisam é parar de fumar”.
As aspas empregadas no texto delimitam citação.
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não mercantis das cidades — saúde e saneamento, mobilidade, meio ambiente, segurança — não redutível
a relações de compra e venda configura conflitos políticos em potencial.
A coerência e a correção gramatical do último parágrafo seriam preservadas caso se substituísse
“Inversamente” (linha 2) por Entretanto.
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No terceiro quadrinho, o pensamento de Mafalda é introduzido por uma oração adversativa, que apresenta
ideia que contrasta com as ideias veiculadas nos quadrinhos anteriores.
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tempos da colonização, algumas delas já ultrapassaram inclusive a marca do quarto centenário. Poucas são
as cidades brasileiras, contudo, que ainda apresentam vestígios materiais consideráveis do passado.
No texto I, a conjunção “entretanto” (linha 2) introduz, no período em que ocorre, uma ideia de
a) condição.
b) causa.
c) consequência.
d) oposição.
e) adição.
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A expressão “no entanto” (linha 4) poderia ser substituída pelo vocábulo entretanto, sem que houvesse
prejuízo à correção gramatical e ao sentido do texto.
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O sentido e a correção gramatical do texto seriam mantidos caso se substituísse o trecho “os
estabelecimentos infratores deveriam fechar as portas. A lei de agora reafirma” (linhas 5 e 6) por os
estabelecimentos infratores deveriam fechar as portas, mas a lei de agora reafirma.
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e) restrição e conformidade.
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sobre os fatos da causa, fruto da interação entre texto e realidade.” Portanto, o enunciado normativo
resume-se ao texto legal, o qual, porém, somente se torna norma jurídica quando aplicado aos casos
concretos, ou seja, ao tornar-se efetivo.
O vocábulo “Portanto” (linha 3) introduz no texto a efetividade do direito eleitoral e a soberania popular
uma ideia de
a) finalidade.
b) conclusão.
c) causa.
d) consequência.
e) condição.
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c) Logo.
d) Entretanto.
e) Porquanto.
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No terceiro quadrinho, a expressão “Sendo assim” poderia, sem prejuízo para a correção e a coerência do
texto, ser substituída por qualquer um dos seguintes conectores: Portanto, Por conseguinte, Conquanto.
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Os três sinais de ponto e vírgula empregados neste parágrafo do texto poderiam ser substituídos, com
correção, por ponto final, ajustando-se as iniciais maiúsculas nos novos períodos e suprimindo-se a
conjunção “e” do segmento “e o princípio”.
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A substituição do sinal de dois-pontos por uma vírgula seguida da expressão uma vez que prejudicaria a
correção gramatical e a informação original do período.
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6 – GABARITO
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