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Ma V / c
𝑐 = (𝛿𝑝/𝛿𝜌)1/2
Figura 11.1 (a) Movimento de um pulso fraco de pressão num meio estacionário. (b) Escoamento visto por um
observador solidário ao volume de controle que contém o pulso de pressão.
𝑐 = (𝑘𝑅𝑇)1/2
𝑐 = (𝐸𝑣 /𝜌)1/2
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11.3 – Tipos de Escoamentos Compressíveis.
Figura 11.3 (a) Ondas de pressão em t = 3 s, V = 0; (b) Ondas de pressão em t = 3 s, V < c; (c) Ondas de pressão em t
= 3 s, V = c e (d) Ondas de pressão em t = 3 s , V > c.
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Observe que a deformação das ondas de pressão varia em função da
razão entre a velocidade da fonte(ou do fluido) e a velocidade do som.
Na fig11.3b um observador estacionário ouvirá um som com frequência
diferente daquele emitido pela finte e a diferença de frequência é função da
posição ocupada pelo observador (isto porque o formato das ondas é
assimétrico). Este fenômeno é conhecido como efeito Doppler.
Na fig11.3d temos que
𝑐 1
𝑠𝑒𝑛 𝛼 = =
𝑉 𝑀𝑎
𝑚̇ = 𝜌𝐴𝑉 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
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Para determinar como variam a massa específica e a velocidade do
escoamento ao longo do conduto para o escoamento isoentrópico de um gás
perfeito em regime permanente podemos usar a eq. abaixo, desenvolvida a
partir da segunda lei de Newton e do número de Mach.
𝑑𝑉 𝑑𝐴 1
= − (11.48)
𝑉 𝐴 (1−𝑀𝑎2 )
𝑑𝜌 𝑑𝐴 𝑀𝑎2
= (11.49)
𝜌 𝐴 (1−𝑀𝑎2 )
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Como ρAV precisa permanecer constante, a massa específica do fluido deve
aumentar (dρ > 0) ao longo do escoamento subsônico no duto divergente (dA >
0). Estas três condições impõe que a velocidade do escoamento ao longo do
duto divergente deve diminuir. Entretanto, se o escoamento no duto é
supersônico, o aumento de área provoca uma diminuição de massa específica
suficiente para que a velocidade do escoamento aumente ao longo do duto.
Rearranjando a Eq. 11.48, nós obtemos
𝑑𝐴 𝐴
= − 𝑉 (1 − 𝑀𝑎2 ) (11.50)
𝑑𝑉
Figura 11.6 (a) Bocal convergente - divergente e (b) Bocal divergente - convergente.
Esta equação nos indica que dA/dV = 0 quando Ma =1. Este resultado
sugere que a área associada a Ma = 1 é mínima ou máxima.
A Fig. 11.6a mostra o esboço de um duto convergente − divergente.
Note que este duto apresenta uma seção com área mínima (garganta do
bocal). A Eq. 11.48 mostra que a velocidade do escoamento pode aumentar se
o escoamento na seção de entrada do bocal for subsônico. Assim, é possível
que o número de Mach na garganta do bocal seja igual a 1 (onde a área da
seção transversal é mínima). A Eq. 11.48 também indica que a velocidade
diminui na região convergente do bocal se o escoamento na seção de
alimentação do bocal for supersônico e que este escoamento pode se tornar
sônico (Ma = 1) na garganta do bocal.
A Fig. 11.6b mostra um duto divergente − convergente. Note que, neste
arranjo, existe uma seção com área máxima. Se o escoamento na seção de
alimentação do duto é subsônico, a velocidade diminui ao longo da região
divergente do duto e não é possível atingir a velocidade sônica .Agora, se
escoamento na seção de alimentação do duto é supersônico, a velocidade
aumenta ao longo da região divergente do duto e, novamente, não é possível
atingir a velocidade sônica.
Assim, nós concluímos que a condição sônica (Ma = 1) só pode ser
atingida na garganta do duto convergente − divergente. Lembre que nós
utilizamos as hipótese de que o escoamento é isoentrópico, que o fluido se
comporta como um gás perfeito e que o regime do escoamento é o
permanente. Adicionalmente, é necessário utilizar um bocal convergente −
divergente para obter um escoamento supersônico a partir de um escoamento
subsônico. Note que o duto convergente - divergente também pode ser
utilizado para transformar um escoamento supersônico num subsônico.
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11.4.3 Escoamentos em Dutos com Seção Transversal Constante.