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Curso básico e intensivo de

plásticos

Piracicaba 13 de março de 2004


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Sumário
Fase 1
• Introdução aos materiais Plásticos;
• História do plástico
• Cadeia
• Estrutura e classificação dos materiais termoplásticos;
• Introdução à Reologia dos Polímeros;
• Fountain Flow - Como o termoplástico escoa dentro do molde;;

Fase 2
A máquina Injetora e seus componentes e a sequencia de operação
O ciclo de injeção;
Parâmetros de controle da máquina e seu ajuste

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Sumário
Sumário
Fase 3
Métodos de fabricação:
•Injeção
•Sopro
•Extrusão
•Rotomoldagem
•Vacum Forming

Fase 4
Moldes de Injeção
Tipos de Modes;
Sistemas do molde;
Um pouco sobre o sistema de resfriamento do molde.
Novos Processo ligados à injeção
Relações de Causa e Efeito no processo de injeção
Defeitos em peças plásticas injetadas : causas e soluções

Defeitos em peças plásticas injetadas : causas e soluções


Simulação de Injeção por computador : um caso prático
Exercícios
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Introdução aos
Introdução aos Materiais
Materiais Plásticos
Plásticos

Molécula : Pequena unidade de matéria de uma substância,


composta pela associação de uma combinação de diferentes átomos

Monômero : Nome dado à menor


unidade molécular de um material
plástico.

Polímero : Nome dado à molécula


de um material plástico. Um
polímero é composto por diversos
monômeros ligados por intensas
forças intermoleculares
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Introdução aos
Introdução aos Materiais
Materiais Plásticos
Plásticos

Os materiais termoplásticos são formados pelos diversos


polímeros entrelaçados, como um espaguetti, onde cada fio de
macarrão é um polímero

- Assim como nos monômeros, existem forças que mantêm os


polímeros ligados uns aos outros. No entanto, estas forças são
menos intensas que no caso dos monômeros
- Quando os polímeros são quebrados, rompendo as forças de
ligação entre os monômeros dizemos que o material está se
degradando. A Member of the Group
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Introdução aos
Introdução aos Materiais
Materiais Plásticos
Plásticos

- O entrelaçamento dos polímeros, seu


tamanho e peso determinam diversas
propriedades mecânicas e de
processamento dos materiais plásticos. A
propriedade de nosso interesse
influenciada por estas características é a
Viscosidade
Guarde esta definição:
VISCOSIDADE é a medida da resistência que um liquido
oferece para escoar quando submetido à tensões, ou seja,
quanto maior a VISCOSIDADE maior a dificuldade de fazer
escoar ou manter um líquido escoando. Esta é uma
propriendade específica de cada material plastico quando
no estado fundido (liquido) e é uma das principais
características a influenciar o processo de injeção.
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Introdução aos
Introdução aos Materiais
Materiais Plásticos
Plásticos

Todas as moléculas dos materiais


termoplásticos possuem um peso molecular.
Para simplificar o entendimento da influência do
peso molecular nas característica do material,
podemos associar o peso molecular ao
comprimento das moléculas, onde quanto maior
o comprimento das moléculas, maior o peso.

Então :

Peso Molecular Emaranhamentos Viscosidade

Porém é muito difícil encontrar polímeros que possuam todas as


moéculas do mesmo comprimento. Temos então outra característica
importante nos termoplásticos : A Distribuição do Peso Molecular.
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Introdução aos
Introdução aos Materiais
Materiais Plásticos
Plásticos

Distribuição de peso molecular estreita


Numero de
moleculas

Distribuição de peso molecular larga


Peso da
Molecular

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Introdução aos
Introdução aos Materiais
Materiais Plásticos
Plásticos

Distribuição de peso Mais Maior controle sobre as


molecular estreita emaranhamentos propriedades reológicas
dos materiais

Distribuição de peso Menos Menor controle sobre as


molecular larga emaranhamentos propriedades reologicas
dos materiais
Guarde esta definição:
REOLOGIA é a ciência que estuda o escoamento e a deformação
dos materiais provocadas pela ação de forças (tensões) ou
defomações, estando estes materiais no estado sólido, líquido ou
gasoso. Estes materiais possuem comportamento viscoso, como os
líquidos encontrados no nosso dia a dia e elástico, como os
materiais sólidos. São os materiais viscoelásticos. Exemplos de
materiais que possuem este comportamento são os vidros e os
termoplásticos.

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Introdução aos
Introdução aos Materiais
Materiais Plásticos
Plásticos

Quanto à Classificação os polímeros podem ser :

Polímeros

Termoplásticos Termofixos

Amorfos Semicristalinos Cristalinos

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Introdução aos
Introdução aos Materiais
Materiais Plásticos
Plásticos

Termofixos Ligações fortes entre os monômeros e as


macromoléculas.

Termoplásticos Ligações fracas entre as macromoléculas.

Amorfos Semicristalinos Cristalinos

A diferença, a nível molecular, entre os materiais amorfos , semicristalinos e


cristalinos é basicamente a forma como se organizam as moléculas partindo de
uma configuração aleatória (amorfos) para organizada (cristalinos).

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Introdução aos
aos Materiais Plásticos

As propriedades dos materiais, associadas às diferenças na estrutura molecular


dos termoplásticos e termofixos são:

Termofixos
•Maior resistência mecânica;
•Maior estabilidade dimensional;
•Maior resistência ao calor e umidade
Termoplásticos
•Boa resistência ao impacto;
•Boa estabilidade dimensional;
•Maior resitência ao calor e umidade

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Introdução aos
Introdução aos Materiais
Materiais Plásticos
Plásticos

Comportamento da
estrutura molecular dos
Polímericos quando são
aquecidos ou resfriados

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Introdução aos
Introdução aos Materiais
Materiais Plásticos
Plásticos

Termoplásticos
Amorfos Semicristalinos

Transparência; Translúcido ou opaco;


Resistência química pobre; Excelente resistência química ;
Baixa contração volumétrica; Grandes contrações volumétricas;
Normalmente alta viscosidade; Normalmente baixa viscosidade;
Em sua maioria, baixa resitência a tração; Em sua maioria, alta resitência a tração;
Necessário Baixo calor para fusão Alto calor latente (cristalização)

ABS POM
PMMA PA
PC PE
PS PP
PVC PET
Entre outros Entre outros

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Conceitos básicos
Conceitos básicos de
de Reologia
Reologia

Os Slides a seguir apresentam de forma simplificada como o material


termoplástico se comporta fluindo dentro da cavidade do molde.
Isto é feito para explicar como os parâmetros de processo , VELOCIDADE
DE INJEÇÃO , PRESSÃO DE INJEÇÃO, TEMPERATURA DO POLÍMERO
FUNDIDO e TAXA DE RESFRIAMENTO estão relacionados e qual seus
efeitos sobre a qualidade dos produtos injetados.

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Conceitos básicos
Conceitos básicos de
de Reologia
Reologia

Recordando :
REOLOGIA é a ciência que estuda o escoamento e a deformação dos materiais provocadas pela
ação de forças (tensões) ou defomações, estando estes materiais no estado sólido, líquido ou
gasoso. Estes materiais possuem comportamento viscoso, como os líquidos encontrados no nosso
dia a dia e elástico, como os materiais sólidos. São os materiais viscoelásticos. Exemplos de
materiais que possuem este comportamento são os vidros e os termoplásticos.

Vamos ilustrar melhor :


Força
Força
Área Área
= Tensão Normal = Tensão
Cisalhamento

Configuração
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defomada A Member of the Group
Conceitos básicos
Conceitos básicos de
de Reologia
Reologia

Forma inicial Tempo = 2 x t Forma Deformada

Aplicação de tensão Tempo = t A tensão é removida

Líquido Viscoso

Sólido Elástico

Recuperação
Parcial

Polímero
Viscoelástico

Quais as consequências nas peças plásticas quanto aos polímeros termoplásticos


escoarem assim ? A Member of the Group
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Conceitos básicos
Conceitos básicos de
de Reologia
Reologia

- As moléculas dos polímeros tendem sempre a, depois de sofrerem um


tensionamento e se deformarem, voltarem à condição de menor energia ou
se reemaranharem até uma posição em que as tensões internas induzidas
possam ser aliviadas. Chamamos esse fenômeno de RELAXAÇÃO..

A RELAXAÇÃO é um dos efeitos que provoca a distorção das peças


plásticas depois da extração

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Conceitos básicos
Conceitos básicos de
de Reologia
Reologia

Como o material termoplástico escoa entre as paredes do molde


Fountain Flow As camadas de material escoam saindo
do centro e se fixando nas paredes,
como quando jogamos o ovo líquido na
frigideira fazendo um omelete. O
primeiro material que entra na cavidade
congela sempre junto à entrada (gate)

O fenômeno “fountain flow” ocorre associado à troca de calor do


termoplástico com a parede do molde. Essa troca faz o polímero reduzir
sua temperatura e formar uma camada congelada junto à parede do molde.
A velocidade de injeção e a taxa de cisalhamento influencia diretamente a
espessura da camada congelada e as pressões de injeção. A Member of the Group
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Conceitos básicos
Conceitos básicos de
de Reologia
Reologia

Como o material termoplástico escoa entre as paredes do molde

Escoamento Cisalhante
Tensão As diferentes camadas de material
 escoam com diferentes velocidades,
onde a velocidade da camada junto à
Perfil de
parede do molde é ZERO e ao centro é
Injeção máxima.

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Conceitos básicos
Conceitos básicos de
de Reologia
Reologia

Taxa de Cisalhamento
Como vimos, existe uma diferença de velocidade entre as diferentes
camadas de material escoando entre as paredes do molde. A taxa
com que essa velocidade varia ao longo da espessura da parede é
chamada de Taxa de cisalhamento (angulo A)
Tensão Quanto maior , maior a taxa de
cisalhamento, então

y Perfil de
Por isso :
Taxa = Vmax / y
Injeção
Velocidade
Vmax de injeção Taxa de
A cisalhamento
Espessura A Member of the Group
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Conceitos básicos
Conceitos básicos de
de Reologia
Reologia

Taxa de Cisalhamento Grafico da taxa de


cisalhamento

Orientação Molecular

Orientação Molecular

A Tome Nota :
A taxa de cisalhamento elevada no processamento de
Perfil de velocidades para polímeros por injeção é responsável por diversos problemas na
fabricação de peças plásticas, como veremos mais adiante.
o escoamento entre as
duas paredes do molde. Nos materiais termoplásticos, quanto maior a taxa de
cisalhamento maior a orientação das moléculas.Em materiais
carregados com fibras, a taxa de cisalhamento determina
também a orientação destas fibras.

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Conceitos básicos de Reologia

Tensão de
Cisalhamento

Tensão de Força Taxa de Velocidade


Cisalhemento Área Cisalhamento Altura

Tensão de Cisalhamento
Viscosidade
Taxa de Cisalhamento A Member of the Group
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Conceitos básicos de Reologia

Fluidos Newtonianos
Fluidos newtonianos são aqueles em que a viscosidade não varia com
a taxa de cisalhamento. Ex. Água.
Fluidos Não Newtonianos
Já nos fluidos não newtonianos, a viscosidade varia com a taxa de
cisalhamento, como no caso dos polímeros termoplásticos

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Conceitos básicos de Reologia

Então :
Tensão de Cisalhamento
Viscosidade
Taxa de Cisalhamento

Tensão de Cisalhamento = Viscosidade x Taxa de cisalhamento


Se: Logo :
Velocidade
Taxa de
cisalhamento
Viscosidade
Tensão
Cisalhamento
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Conceitos básicos de Reologia

Novamente :
A viscosidade dos polímeros fundidos varia também com a
temperatura, como visto nas três curvas de cor diferenciada abaixo.

Temperatura Viscosidade
do fundido
Taxa de
Velocidade cisalhamento

Taxa de Atrito e
cisalhamento Aquecimento
viscoso
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Conceitos básicos de Reologia

Mas:
Como nos fluidos newtonianos, o aumento da velocidade de
escoamento do polímero dentro da cavidade cria também o aumento
da perda de carga.
Por isso: Soma de efeitos
Pressão de Perda de carga
Injeção

Queda de
viscosidade

Velocidade de
AInjeção
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Pressão xx Fluxo
Pressão Fluxo do
do polímero
polímero

Perda de carga ao longo do preenchimento


A Member of the Group
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Pressão xx Fluxo
Pressão Fluxo do
do polímero
polímero

A Member of the Group


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Pressão de Injeção

• Pressão necessária para fazer fluir o polímero


fundido na cavidade do molde
• Limitada pela capacidade da máquina
– Limitada pela máxima pressão hidraulica
– Usualmente em torno de 1400 - 2000 bar

• Major influence on final part dimensions

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Pressão de
Pressão de Injeção
Injeção

Impacto do Projeto do Produto na pressão necessária de injeção.

Espessura do Produto Área Superficial

Peça fina Maior área


superficial e
maior área de
Maior Pressão Maior Pressão
troca de calor.

Peça espessa Menor área


superficial e
menor área de
Menor Pressão Menor Pressão
troca de calor

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Pressão de
Pressão de Injeção
Injeção

Impacto do Projeto do molde na pressão necessária de injeção.


Tamanho da entrada Comprimento de fluxo
Dependente da posição da entrada

Entrada Restrita -->Maior pressão Maior Comprimento de fluxo --> Maior pressão

Entrada Maior --> Menor pressão Menor Comprimento de fluxo --> Menor Pressão

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Pressão de
Pressão de Injeção
Injeção

Impacto do Ajuste do Processo na pressão necessária de injeção.


Tempo de Injeção Velocidade de Injeção
Velocidade de Injeção Injeção Rápida x Lenta

Muito Curto Muito Longo


Camada
conngelada
mais espessa

Tempo longo
Baixa Vel. Inj.
Maior Pressão Alta Pressão

Tempo de Camada
injeção congelada Fundido
otimizado menos espessa
Tempo curto
Menor Pressão Alta Vel. Inj.
Baixa Pressão
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Pressão de
Pressão de Injeção
Injeção

Impacto do Ajuste do Processo na pressão necessária de injeção.


Máxima Pressão de Injeção (MPa)

80
Faixa de tempo
60 ótimo de
injeção
40

20

0 4 8 12 16 20
Tempo de Injeção (seg)
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Pressão de
Pressão de Injeção
Injeção

Impacto do Ajuste do Processo na pressão necessária de injeção.


Temperatura do Fundido Temperatura do molde

Fundido mais frio --> Maior pressão Temperatura do fluido de refrigeração


mais baixa --> Maior Pressão

Fundido mais aquecido -->Menor pressão Temperatura do fluido de refrigeração


mais alta -->Menor pressão
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Pressão de
Pressão de Injeção
Injeção

Impacto da escolha do Material termoplastico na pressão necessária de injeção.


Injection Pressures vs. Time
Efeitos da seleção da resina na 200

pressão de injeção 180

160 PC
Diferentes resinas requerem diferentes 140
ABS

Pressure (MPa)
pressões de injeção 120
PP

Diferentes resinas exibem uma larga faixa 100


de valores de viscosidade 80

60

40

20
Índice de Viscosidade - Baixo 0

MFI X Alto MFI 0.0 2.0 4.0 6.0


Injection Time (Sec)
8.0 10.0

W W

Baixo Indice de Alto Indice de Fluidez


Fluidez

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36 Maior Pressão Menor Pressão
O processo de Injeção

A máquina Injetora
Unidade de Resistências de Funil de
Molde Aquecimento Alimentação Polímero
Fechamento

Calha Cilindro de Parafuso


Aquecimento Injetor

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O processo
O processo de
de Injeção
Injeção

A máquina Injetora - O Parafuso Injetor

Bico da injetora avançado Bico da injetora recuado

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38
O processo
O processo de
de Injeção
Injeção

O ciclo de injeção
Tempo de
Tempo de Molde Aberto Tempo de Injeção
Resfriamento
Tempo de
Recalque

Tempo de
= Tempo de Abertura + extração + fechamento
Molde Aberto

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O processo
O processo de
de Injeção
Injeção

O ciclo de injeção
Fase de Preenchimento

O molde se fecha; Funil

O parafuso injetor se move a Cilindro

frente empurrando o
polímero fundido para dentro
das cavidades do molde. Ao Parafus
final desta fase a cavidade Molde
o

está completamente
preenchida. Nesta fase a
máquina controla a
velocidade de avanço do
parafuso à frente. A Member of the Group
40
O processo
O processo de
de Injeção
Injeção

O ciclo de injeção
Fase de Recalque

Nesta fase o parafuso injetor tem


controlada a pressão aplicada
sobre o polímero fundido e não
mais a velocidade de avanço do
mesmo.
A contração do termoplástico é
compensada por mais material
termoplástico que é forçado para
dentro da cavidade até que a
entrada de material congele
completamente.
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O processo
O processo de
de Injeção
Injeção

O ciclo de injeção
Fase de Resfriamento
Com o molde a temperaturas bem
abaixo do polimero fundido o
termoplástico é resfriado até a completa
solidificação, momento em que o
produto pode ser extraído.
Durante esta fase o parafuso
pastificador começa a girar fundindo e
levando o polímero a frente do parafuso,
que por sua vez começa a recuar.

Molde Aberto
Após completo o retorno do parafuso e
vencido o tempo de resfriamento, o
molde se abre e o produto é extraído,
deixando a máquina pronta para o início
do próximo ciclo. A Member of the Group
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O processo
O processo de
de Injeção
Injeção

Parâmetros de Ajuste da Unidade de injeção


Contrapressão
Corresponde à pressão aplicada na direção oposta ao retorno do parafuso injetor durante a
dosagem (recuo do parafuso).

Aumento do Aumento da
Contrapressão Homogenização
Atrito interno ao temperatura do
do fundido
cilindro fundido.

Volume a ser injetado


na cavidade

Provoca aumento rápido da temperatura do fundido quando comparado ao aumento da


temperatura de controle do cilindro de plastificação.
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O processo
O processo de
de Injeção
Injeção

Parâmetros de Ajuste da Unidade de injeção


Rotação do Parafuso Injetor
Ajusta a velocidade de giro do parafuso injetor em RPM durante a dosagem (recuo). Quanto
maior a rotação do parafuso, maior o cisalhamento do material interno ao cilindro e o aquecimento
viscoso.

Aumento do Aumento do Aumento da


Rotação Cisalhamento do Atrito interno ao temperatura do
Material. cilindro fundido.

Tempo de dosagem Características do


polímero fundido.

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O processo
O processo de
de Injeção
Injeção

Parâmetros de Ajuste da Unidade de injeção


Velocidade de Injeção
Corresponde à velocidade de avanço do parafuso injetor a frente, no momento da injeção
do material para dentro da cavidade do molde (fase de preenchimento).
• Máquinas modernas permitem ajuste diferente de velocidade ao longo do trajeto do
parafuso;
• A velocidade deve ser ajustada para a máxima possível, consideradas a qualidade do
produto e o menor tempo de ciclo;
•O uso de perfis de injeção deve ser considerado para manter constante a velocidade
da frente de fluxo na cavidade e constante as características finais do produto;
•Velocidades baixas no início da injeçao evitam o jateamento do polímero logo após a
entrada e manchas em torno da mesma.
•Velocidades baixas ao final do preenchimento pode evitar excesso de pressão na
cavidade e marcas de queima por gases aprisionados. A Member of the Group
45
O processo
O processo de
de Injeção
Injeção

Parâmetros de Ajuste da Unidade de injeção


Posição de Passagem para recalque.
Corresponde à posição ao longo do trajeto do parafuso injetor em que a máquina injetora
passa do controle de velocidade de avanço do parafuso injetor para o controle da pressão aplicada
pelo mesmo sobre o polímero fundido.

•Influência direta sobre a eficácia da aplicação do recalque;


•Associada ao ajuste da pressão de recalque, pode evitar excesso de pressão interna à
cavidade;
•Deve ser ajustada um pouco antes do completo preenchimento das cavidades para
levar em consideração a inércia do parafuso injetor.

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O processo
O processo de
de Injeção
Injeção

Parâmetros de Ajuste da Unidade de injeção


Pressão e tempo de recalque.
• Corresponde aos valores de pressão aplicados ao polímero fundido por um tempo determinado,
contado após o alcance da posição de passagem para recalque.

• Máquinas modernas permitem ajuste de diferentes pressões ao longo do tempo de


aplicação de recalque;
• A aplicação do recalque é justificada até o completo congelamento das entradas das
cavidades. Manter a aplicação de pressão após este momento só recalcaria o sistema
de alimentação (canais).
•O uso de perfis de recalque deve ser considerado para procurar compactar de forma
uniforme toda a extensão do produto e minimizar problemas de empenamento.

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Ajustando aa máquina
Ajustando máquina injetora
injetora

1 - Temperatura do fundido
• Um dos mais importantes parâmetros no ajuste do processo;
• Valores muito baixos podem não permitir a completa fusão do material e valores muito
altos podem levar o material à degradação.
• A temperatura do fundido é ajustada através da temperatura de diferentes zonas de
aquecimento ao longo do cilindro de plastificação (de 3 a 5 zonas).
Temperatura
Perfil de Zona 3 Bico
Zona 2
temperatura Zona 1
crescente
Zona 1 = Zona 3 - 40ºC

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Ajustando aa máquina
Ajustando máquina injetora
injetora

2 - Temperatura do fundido

• A temperatura do bico de injeção deve ser igual a do polímero fundido e têm a


função de manter uniforme este valor.
• Temperaturas elevadas no bico de injeção podem facilmente degradar o material e
provocar mudança de cores, principamente em resinas de PA (poliamida).
• Usualmente, a temperatura do polímero fundido é sempre maior que a temperatura
ajustada nas diferentes zonas do cilindro de plastificação. Este efeito é causado pelo
aquecimento proveniente do atrito entre o parafuso injetor e o cilindro
•É possível medir a temperatura do polímero fundido com um termômetro e uma sonda
de imersão ou um termômetro infravermelho, afastandoo bico de injeção do molde e
injetando o material for a do molde.

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Ajustando aa máquina
Ajustando máquina injetora
injetora

3 - Temperatura do molde

• A temperatura do molde de injeção pode ser controlada com o ajuste da temperatura do fluido
de refrigeração utilizado.
• Via de regra, procura-se ajustar a temperatura do fluido refrigeração de 15 a 30° C abaixo da
desejada na superfície do molde.
•A temperatura a se ajustar para o molde varia com a resina sendo injetada e é indicada pelo
fabricantes .
• É sempre desejável possuir temperaturas uniformes ao longo da superfície do molde, o que
depende principalmente do projeto do sistema de refrigeração do mesmo. Variações de
temperatura podem causar brilhos diferenciados e influenciar no preenchimento do produto
•A temperatura ajustada a o fluido de refrigeração, associada ao tempo de resfriamento determina
a temperatura da superfície do molde no momento da injeção. A dinâmica de ajuste destes
parâmetros permite otimizar o tempo de ciclo na fabricação do produto.
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50
Ajustando aa máquina
Ajustando máquina injetora
injetora

3 - Temperatura do molde
Oscilação de temperatura da superfície do molde

Oscilação de temperatura da superfície interna do


circuito de refrigeração
Oscilação de temperatura da saída do fluido de
refrigeração

• Machos profundos tendem a concentrar o calor.


• Em moldes com machos profundos, sugere-se o uso de temperaturas diferenciadas para o fluido de
refrigeração entre o lado móvel (dos machos) e fixo do molde. Isso permite reduzir a diferença de
temperatura ao longo da espessura do produto e minimizar problemas de empenamento.
•O uso de temperaturas diferenciadas entre os lados do molde deve ser criterioso e levar em consideração a
dilatação diferenciada das partes do molde. Este efeito pode chegar a travar o molde fechado, especiamente
em moldes maiores
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51
Ajustando aa máquina
Ajustando máquina injetora
injetora

Temperatura do molde e do fundido para diferentes resinas.


Temperatura do Temperatura do Temp
Nome fundido (ºC/ºF) molde (ºC/ºF) extr.
generico

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Ajustando aa máquina
Ajustando máquina injetora
injetora

4 - Posição de passagem para o recalque


A frente Atrás •Ao iniciar a regulagem do
Posição de passagemp/
recalque
processo procure ajustar uma
Fim da dosagem
posição de passagem maior de
forma a garantir a injeção de 2/3
do volume da cavidade. ;
• Reduza gradativamente a
posição de passagem até ter a
cavidade aproximadamente 95%
recalcado

Descompr.
Colchão

Volume

preenchida.
traseira
final

Volume
a injetar • Normalmente, o colchão é
Colchão ajustado para 10% do
Percurso total a injetar
comprimento total de dosgem (fim
da dosagem).
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53
Ajustando aa máquina
Ajustando máquina injetora
injetora

5 - Ajuste da rotação e descompressão do parafuso injetor

• Os fabricantes de resina normalmente indicam o valor ideal de rotação para


diferente diâmetros do parafuso injetor. Este valor é diretamente relacionado à
taxa de cisalhamento sofrida pelo material durante seu transporte dentro do
cilindro.
• A rotação deve ser ajustada de forma a não comprometer o tempo de ciclo.
Rotações baixas torna longo o tempo de dosagem e aumenta o tempo de
resfriamento até que a máquina possa abrir as partes do molde e extrair a peça.
•Ajuste um valor de descompressão para aliviar a pressão interna causada pela
contrapressão e evitar o escorrimento de polímero do bico para dentro do
molde

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Ajustando aa máquina
Ajustando máquina injetora
injetora

6 - Ajuste da contrapressão de dosagem

• A contrapressão é normalmente ajustada entre 5 e 10 bar de pressão


hidráulica;
• A contrapressão tem grande contribuição no aumento do atrito e determinação
da temperatura do polímero fundido;
•Resinas misturadas a pigmentos no funil da máquina exigem maiores
contrapressões para melhorar homogenização.
• O volume dosado é maior com maior contrapressão. A contrapressão, para
grande comprimentos de dosagem pode comprometer o tempo de ciclo.
•Maiores contrapressões permitem maior precisão na quantidade de material
carregada a frente do parafuso ciclo a ciclo mas acelera o desgaste do parafuso
plastificador.
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Ajustando aa máquina
Ajustando máquina injetora
injetora

7 - Ajuste do limite de pressão de injeção


• As máquinas injetoras permitem o ajuste do “limite” de pressão aplicado sobre
o polímero fundido na etapa de preenchimento.
• Sugere-se ajustar esse limite ao máximo permitido pela máquina, para que
não haja limitação, pela válvula de controle de pressão, às vazões possíveis de
serem aplicadas e à velocidade de avanço do parafuso injetor.
•Estando ajustada a posição de passagem para recalque para antes do
completo preenchimento da cavidade, é possível prevenir excesso de pressão
interna à cavidade, já que o limite de pressão é ajustado ao máximo.
• As máquinas permite ajustes de tempos de segurança onde, quando o
parafuso injetor não alcança a posição de passagem até o tempo de segurança,
o controle é comutado de velocidade para pressão automaticamente.
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Ajustando aa máquina
Ajustando máquina injetora
injetora

8 - Ajuste inicial da pressão e tempo de recalque

• Ao iniciar a máquina, deve-se ajustar tempo e pressão de recalque para


ZERO para prevenir excessos de pressão ao molde e permitir definir o ponto
ideal de passagem para recalque.
•Dessa forma, ao atingir a posição de passagem para recalque, o movimento a
frente do parafuso é interrompido e iniciada a rotação do mesmo para realizar a
dosagem.

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Ajustando aa máquina
Ajustando máquina injetora
injetora

9 - Ajuste da velocidade de injeção.

• Inicialmente, ajuste a velocidade de injeção para a máxima disponível. Dessa


forma pode-se alcançar a mínima resitência ao fluxo e maior qualidade na
formação das linhas de emenda;
•Para baixos tempo de preenchimento deve-se garantir a perfeita ventilação do
molde com saídas de gases eficientes.
•Perfis de injeção devem ser utilizados, para evitar defeitos superficiais
causados por elevadas taxas de cisalhamento e marcas de queima por efeito
diesel (ar aprisionado).
•Os menores tempos de injeção são sempre desejáveis pois permitem os
menores tempos de ciclo.

A Member of the Group


58
Ajustando aa máquina
Ajustando máquina injetora
injetora

10 - Ajuste dos tempos iniciais de recalque, resfriamento e molde


aberto.
• O tempo de recalque pode ser ajustado inicialmente para 10x o tempo de preenchimento da
cavidade para em uma próxima etapa otimizá-lo;
•O resfriamento do material termoplástico para completa solidificação da peça se inicia ao fim do
preenchimento e início do recalque. O tempo de resfriamento pode inicialmente ser ajustado para
10x o tempo de preenchimento, e depois ser otimizado;
•No ajuste do tempo de resfriamento, deve ser verificado o tempo de dosagem, para garantir que
a carga do polímero possa ser realizada antes do termino do tempo de resfriamento e inicio da
abertura do molde;
•O tempo de molde aberto corresponde à soma dos tempos de abertura, extração e fechamento
do molde e varia com a cinemática do molde, a presença ou não de gavetas entre outros fatores;
•O tempo de molde aberto, como todo o ciclo tem influência direta no tempo de residência da
resina dentro do cilindro de plastificação, devendo ser minimizado.

A Member of the Group


59
Ajustando aa máquina
Ajustando máquina injetora
injetora

11 - Ajuste da abertura do molde


•Ajuste a abertura do molde para
mínima necessária, verificando
espaço necessário para extração
do produto.
• No caso do trabalho em semi
automático, onde a extração da
peça é completada pelo operador,
Altura preveja espaço para o trabalho
Altura do Macho da peça Distancia entre eficaz do mesmo.
Com Ponta do canal e linha
canal
de fechamento • O ajuste das velocidades de
Abertura Molde
abertura deve ser feito observando
a segurança do molde e inércia.
Inicios lentos de abertura e
Altura da peça
fechamento podem evtar marcas no
produto e permitem um
funcionamento seguro da máquina.
A Member of the Group
60
Ajustando aa máquina
Ajustando máquina injetora
injetora

12 - Ajuste do inicio, curso e velocidade de extração.

• As máquinas dotadas de cilindros hidráulicos de extração permitem o inicio do


movimento dos extratores em uma posição ajustada da placa móvel da
máquina.
•Estando liberadas as gavetas durante a abertura do molde, ajuste o inicio do
movimento de avanço dos extratores procurando fazê-lo simultaneamente com
a abertura.
•O curso de avanço deve ser ajustado para um valor que garanta a extação do
produto verificando o limite mecânico existente no molde;
•A velocidade de extração pode ser ajustada ao máximo e reduzida
gradativamente caso verificam-se marcas indesejáveis no produto.

A Member of the Group


61
Ajustando aa máquina
Ajustando máquina injetora
injetora

13 - Cadência e Otimização do processo.

• Coloque a máquina em cadência para atingir um regime permanente de


trabalho.
•Ajuste um valor mínimo de pressão de recalque e aumente-o gradativamente
até que o resultado final no produto seja satisfatório, considerando o
dimensional e aspecto visual (rechupes).
•Deixe ajustado o mínimo valor possível de pressão de recalque, já que esta é
causadora de tensões internas que podem contribuir para o empenamento do
produto após a desmoldagem.
•Esteja certo de que o colchão a frente do parafuso injetor ao término do
recalque é diferente de zero para garantir que a compensação de material na
cavidade foi a desejada.
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62
Ajustando aa máquina
Ajustando máquina injetora
injetora

14 - Cadência e Otimização do processo. •Após determinada a pressão


adequada de recalque, caso
precisão dimensional seja
Peso da peça (g) importante no produto, pode-se
otimizar o tempo de recalque
determinando o tempo de
congelamento da entrada.
• O tempo de congelamento da
entrada pode ser estimado
pesando-se os produtos injetados
sucessivamente, com aumentos
graduais do tempo de recalque.

Tempo de •Quando aumentos no tempo de


Recalque (s) recalque não mais impactam no
peso do produto injetado, tem-se
determinado o tempo ideal de
63
recalque A Member of the Group
Ajustando aa máquina
Ajustando máquina injetora
injetora

15 - Cadência e Otimização do processo.

• Por último, reduza gradativamente o tempo de resfriamento e temperaturas do


fluido de refrigeração, observando para que as temperaturas do produto
extraído sejam maiores que a temperatura de deflexão para a resina injetada.
•Temperaturas de deflexão para diferentes resinas podem ser obtidas com os
respectivos fabricantes.

A Member of the Group


64
Defeitos associados
Defeitos associados àà fase
fase de
de preenchimento
preenchimento

Hesitação
A Hesitação ocorre quando o escoamento em alguma região da peça diminui
sua velocidade ou para.

• A hesitação causa

Temperatura Tensão de
Viscosidade cisalhamento

Hesitação pode causar falha de injeção, deficiência no recalque, alterações na qualidade


superficial e tensionamento do produto A Member of the Group
65
Defeitos associados
Defeitos associados àà fase
fase de
de preenchimento
preenchimento

Hesitação
O que fazer :
•Afastar o ponto de injeção da região em que ocorre a hesitação, pois assim as
alternativas de caminhos de fluxo serão menores e a redução da velocidade em áreas
finas é minimizada ;
•Aumentar espessuras de parede onde ocorre a hesitação;
•Utilizar materiais menos viscosos;

•Aumentar a velocidade de injeção para reduzir o tempo de hesitação;


•Aumentar a temperatura do fundido para reduzir sua viscosidade A Member of the Group
66
Defeitos associados
Defeitos associados àà fase
fase de
de preenchimento
preenchimento

Efeito de Racetracking
Este efeito ocorre quando o escoamento é mais rápido em regiões mais
espessas da peça (oferecem menor resistencia ao fluxo).
• O Racetracking causa :
Linhas de emenda que não existiriam normalmente e gases
aprisionados.

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67
Defeitos associados
Defeitos associados àà fase
fase de
de preenchimento
preenchimento

Efeito de Racetracking
O que fazer :
•Muitas vezes, sob o ponto de vista do projeto do produto, diferenças em espessuras
não necessárias. No entanto o balanceamento do fluxo através de alterações em
espessura pode solucionar o problema. Reduzir espessuras ao invés de aumentá-las
reduz peso do produto.

Caminho 1 < Caminho 2


Ajustar espessura 1 <
espessura 2
A Member of the Group
68
Defeitos associados
Defeitos associados àà fase
fase de
de preenchimento
preenchimento

Sobrecompactação
Este efeito ocorre quando uma porção do produto já está sendo compactada
enquanto outras ainda estão sendo preenchidas.
• O sobrecompactação causa :
•Diferenças de contração volumétrica entre diferentes regiões do
produto gerando distorções e empenamento;

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69
Defeitos associados
Defeitos associados àà fase
fase de
de preenchimento
preenchimento

Sobrecompactação
O que fazer :
•Aumentar ou reduzir espessuras para permitir um preenchimento balanceado;
• Mover o ponto de injeção para uma região que permita comprimentos de fluxo
similares;
•Dividir a cavidade em seções imaginárias e usar um ponto de injeção para cada seção;
•Remover pontos de injeção desnecessários.

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70
Defeitos associados
Defeitos associados àà fase
fase de
de preenchimento
preenchimento

Efeito de Underflow
Este efeito ocorre quando uma frente de fluxo reverte sua direção de
escoamento após encontro com outra frente.
• O efeito de underflow causa :
•A geração de atrito viscoso e a refusão da camada congelada na
região causando perda de qualidade na aparência visual e
resitência mecânica.

A Member of the Group


71
Defeitos associados
Defeitos associados àà fase
fase de
de preenchimento
preenchimento

Efeito de Underflow
O que fazer : Buscar fluxo balanceado que equalize as pressões e evite o efeito.
Utilizar o balanceamento de canais.

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72
DEFEITOS EM PEÇAS
PLÁSTICAS INJETADAS :
CAUSAS E SOLUÇÕES

A Member of the Group


Moldes de
Moldes de Injeção
Injeção

• Tipos básicos de Moldes


– Moldes 2 placas;
– Moldes 3 placas;
– Moldes com câmara quente

• Sistemas do molde
– Sistema de Extração;
– Sistema de Alimentação.

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74
Moldes de
Moldes de Injeção
Injeção -- Tipos
Tipos de
de molde
molde

Moldes de 2 placas - canais frios Moldes de 2 placas - canais quentes

Os moldes podem ser de :


- Multiplas cavidades de peças
Moldes de 3 placas - canais frios
iguais;
- Multiplas cavidades de peças
diferentes;
- Somente 1 cavidade com mais de
um ponto de injeç ão. A Member of the Group
75
Moldes de Injeção

Tipos de
Tipos de molde
molde -- Vantagens
Vantagens ee Desvantagens
Desvantagens

Vantagens de moldes de 3 placas sobre os moldes com câmara quente:


• Construção mais barata;
• Manutenção mais barata e necessidade de paradas menos frequentes;
• Melhor no processamento de materiais termicamente sensíveis.
Desvantagens de moldes de 3 placas
• Ciclos de injeção mais altos devido à necessidade de extração do galho;
• Maior volume de material gasto (no galho);
• Maiores pressões para preencher as cavidades.

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76
Moldes de Injeção
Componentes do
Componentes do Molde
Molde

Coluna Guia
Bucha Guia
Pinos extratores
Placas extratoras
Anel de Centragem
Bucha de injeção
Placa
Guia de extração
Base
Placas
Placa Cavidade
Base Placa
Suporte A Member of the Group
77
Moldes de Injeção
Sistemas de
Sistemas de extração
extração // desmoldagem
desmoldagem

Espirais de
Buchas Extratoras refrigeração

Pinos extratores Pinos de arraste

Pinças
Gavetas
Elevadores com
corrediças

Pinos Guia
A Member of the Group
78
Moldes de Injeção
Sistemas de
Sistemas de extração
extração // desmoldagem
desmoldagem

Cunha de
Pino de travamento
Arraste

Gaveta
Guias de
deslizamento

A Member of the Group


79
Moldes de Injeção
Sistemas de
Sistemas de extração
extração // desmoldagem
desmoldagem

Moldes de injeção são ferramentas caras e exigem cuidados. Alguns deles são:
• Necessidade de lubrificação periódica de partes móveis com graxa adequada ;
•Evitar a presença de qualquer detrito entre as partes do molde (rebarbas, pedaços de
galho, insertos mal posicionados etc.);
•Soprar bicos de refrigeração de molde, quando os mesmos são trocados com
determinada frequência. Isto evita acúmulo de água, quando este é o fluido de
refrigeração, evitando corrosão do molde;
•Utilizar protetivos contra corrosão quando o molde é parado por tempos maiores e não é
feito de aço inoxidável.
•Se é permitido ao operador pequenas manutenções na ferramenta, não utilizar hastes
ou alavancas feitas de aço ou materiais mais duros nas cavidades do molde. Quando
necessária a remoção de peças que ficaram presas, utilizar materiais mais macios (ligas
de cobre). A Member of the Group
80
Moldes de Injeção
Sistemas de
Sistemas de alimentação
alimentação

Corresponde ao conjunto de canais que levam o polímero fundido às cavidades


do molde. Podem ser quentes (camara quente) ou frios. É sempre desejável ter
os sistema de canais balanceado, onde:

Bucha de injeção Canais de distribuição


primários

Cavidade

Canais de distribuição
Entrada secundarios
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81
Moldes de Injeção
Sistemas de
Sistemas de alimentação
alimentação

Diferentes seções transversais podem ser escolhidas para o


sistema de canais:

Melhor desenho : Seção Circular adrada

Cannaa
da
oidaall
ular

Desencontro da linha de
Seção Circular

eizzoid

Seção Quadra

Seção Meia Ca

fechamento nos canais limita a


Trappei

área de passagem de fluxo.


Seção Tra

A Member of the Group


82
Moldes de Injeção
Sistemas de
Sistemas de alimentação
alimentação

Tipos de entrada : Extração Manual

Entrada Direta : O canal alimenta o cavidade diretamente


com grandes dimensões. O tempo de congelamento
limitante do recalque passa ser a menor espessura do
produto e não mais a entrada. Grandes diferenças de
contração entre a bucha (canal espessso) e a peça próxima
à entrada criam tensionamentos na região.

Entrada auxiliar : A entrada não é feita diretamente na peça. É


utilizada uma pequena extensão do produto para tal. Muito
utilizado com materiais sensíveis à taxas e tensões de
cisalhamento. Desta forma fragilização e manchas ficam
confinadas na extensão criada (usado com ABS, PMMA, PC)
A Member of the Group
83
Moldes de Injeção
Sistemas de
Sistemas de alimentação
alimentação

Entrada direta , pequenas dimensões : Entrada direta na peça


com dimensões reduzidas para facilitar extração.

Entrada sobreposta : A entrada é criada em direção oposta à


uma parede do produto. Evita o efeito de jetting e posiciona a
marca do canal em região não visível.

A Member of the Group


84
Moldes de Injeção
Sistemas de
Sistemas de alimentação
alimentação

Entrada em leque : Solução utilizada para preencher maiores


arestas do produto ao mesmo tempo. Para produtos onde
busca-se estabilidade dimensional e condicionar a frente de
fluxo para preencher largas regiões. O leque deve permitir seu
preenchimento balanceado tendo vairações de espessura
tanto na largura quanto no seu comprimento.

Entrada em diafragma : Utilizada em peças cilindricas ou


circulares que possuem furos no topo.

A Member of the Group


85
Moldes de Injeção
Sistemas de
Sistemas de alimentação
alimentação

Entrada multipla : Como a entrada em diafragma, também é


utilizada em peças cilindricas ou circulares que possuem furos
no topo. Permite maior facilidade de extração e menor marca
no produto que o diafragma.

Entrada em filme : Menos eficiente que a entrada em leque,


neste caso o objetivo também é uniformizar a frente de fluxo
em grandes comprimentos de aresta. No entanto verifica-se
hesitação e queda de temperatura ao centro da entrada,
mudando as condições desejáveis de fluxo balanceado.
A Member of the Group
86
Moldes de Injeção
Sistemas de
Sistemas de alimentação
alimentação

Tipos de entrada : Extração Automatica

Entrada capilar : utilizada em moldes de 3 placas permite a


separação automática do galho com pequenas marcas no
produto.

Entrada submarino : Como no capilar, são entradas que


permitem pequenas marcas no produto. No entanto só é
utilizado em molde de duas placas.

A Member of the Group


87
Moldes de Injeção
Sistemas de
Sistemas de alimentação
alimentação

Bucha Quente : Compreende uma bucha de injeção aquecida


externamente por uma resistência elétrica. Esta resistência preserva o
material fundido próximo à cavidade ciclo a ciclo e evita o desperdício
de matéria prima.

Câmara quente valvulada : Permite abertura controlada da


entrada de fundido na cavidade. Para moldes com mais de
uma cavidade ou uma cavidade com mais de um ponto de
injeção possibilita o controle da evolução da frente de fluxo
na cavidade, direcionando linhas de emenda e reduzindo
pressões de preenchimento.
A Member of the Group
88
Moldes de Injeção
Sistemas de
Sistemas de alimentação
alimentação

Câmara quente valvulada - Injeção sequênciada

A Member of the Group


89
Fase de Resfriamento - Definição

A maior troca de calor entre o material plástico e o molde acontece durante o


tempo de contato. Durante a injeção a troca de calor ocorre em menor
quantidade, provocando o aparecimento da camada congelada.

Tempo de Tempo de Tempo de Tempo de


Injeção Recalque Resfriamento Molde Aberto

Tempo de Contato
Componentes do Ciclo

A Member of the Group


Otimização da fase de Resfriamento

• A fase de resfriamento afeta a qualidade final do


produto:
Resfriamento
Molde Aberto
– Acabamento Superficial Injeção
– Tensão Residual Recalque
– Cristalinidade
– Empenamento por efeitos térmicos
• Redução dos custos de fabricação
– Temperatura do produto na extração
– Tempo de ciclo

A Member of the Group


Transferência de calor no processo de Injeção

Calor por Radiação Calor por convecção

Calor trocado
com as placas Calor do termoplástico
fundido

Calor trocado com


as linhas de refrigeração
A Member of the Group
Performance do sistema de refrigeração

• A eficácia de um sistema de refrigeração é


determinada pelas seguintes contribuições:
a) Taxa de trasferência de calor entre o
termoplástico e as paredes do molde (Através
da espessura do produto );
b) Taxa de trasferência de calor entre as paredes
da cavidade e a interface fluido / metal
(Através do molde )
c) Taxa de transferência de calor entre a interface
Fluido / Metal e o fluido de refrigeração(dentro
do refrigerante )
A Member of the Group
a) Através da espessura do produto

• A transferência de calor é influenciada pelos seguintes fatores:


– Propriedades da Matéria Prima
• Calor Específico
• Condutividade Térmica
– Espessura do Produto
– Gradiente de temperatura entre as paredes do molde e o fundido

A Member of the Group


a.1) Propriedades de Matéria Prima
Tempo de congelamento (seg) - 2 mm espessura
• Condutividade Térmica (K)
120 mm

K = 0,2 W/mºC K = 0,4 W/mºC


A Member of the Group
a.2) Propriedades de Matéria Prima

Tempo de congelamento (seg) - 2 mm espessura


• Calor Específico (Cp)
120 mm

Cp = 3200 J/Kg.ºC Cp = 1500 J/Kg.ºC


A Member of the Group
a.3) Espessura do Produto

Matéria Prima - PP

Espessura = 1mm Espessura = 2 mm Espessura = 3 mm


A Member of the Group
a.4) Gradiente de temperatura

Molde a 10ºC Molde a 25ºC Molde a 45ºC


A Member of the Group
b) Através do Metal

• transferência de calor é influenciada pelos


seguintes fatores:
– Propriedades do Material do Molde
• Calor Específico
• Condutividade Térmica
– Distância entre canais e cavidade
– Gradiente de temperatura entre o refrigerante e
a interface molde/cavidade

A Member of the Group


b.1) Condutividade térmica do material do molde

Material Condutividade Calor Densidade


Termica Específico Kg/m 3
W/m/deg K J/kg/degK

Tool steel 420SS 25 462 7730


Tool steel P-20 29 460 7800
Tool steel H-13 29.5 462 7760
Carb steel 41 460 7833
C17200 (BeCu) 105 380 8350
Beryllium copper B1 130 420 8415
Aluminum A1 138 782 2800
C18000 (NiSiCrCu) 207.6 404 8580
C17510 (BeCu0) 245 380 8820

A Member of the Group


b.2) Distância dos circuitos até a paredes do molde

REMOÇÃO DE CALOR NÃO REMOÇÃO DE CALOR


UNIFORME UNIFORME

A Member of the Group


b.3) Distância dos circuitos até a paredes do molde

Cavity Core
Cold Hot Calor está concentrado
no canto

Canto Quente
(contrai mais em relação às
áreas congeladas,
causando empenamento)

A Member of the Group


b.4) Distância dos circuitos até a paredes do molde

10 mm distância 30 mm distância
circuito x peça circuito x peça
A Member of the Group
c) Dentro do Fluido Refrigerante

• Vazão do fluido de refrigeração

• Influência na troca de calor entre as paredes do molde e o fluido de


refrigeração;
• O número de Reynolds é uma medida da turbulência do escoamento;
• A vazão do fluido de refrigeração deve ser alta o bastante para garantir
número de reynolds > 10,000
• Dobrar a vazão de fluido representa uma elevação de 8x na potência de
bomba necessária.

A Member of the Group


c.1) Vazão do fluido de refrigeração

Interface Metal/Fluido Interface Plastico/Metal


Fluido Plastico
de Temperatura
Gradiente

Gradiente de temperatura Gradiente de temperatura


para escoamento laminar para escoamento turbulento
Reynolds < 2300 Reynolds > 4600

A Member of the Group


c.2) Vazão do fluido de refrigeração

a, b ou
c?

Em série ou
paralelo?

A Member of the Group


Novos processos
Novos processos ligados
ligados aa injeção
injeção

Sobreinjeção

A Member of the Group


107
Novos processos
Novos processos ligados
ligados aa injeção
injeção

Sobreinjeção

A Member of the Group


108
Novos processos
Novos processos ligados
ligados aa injeção
injeção

Sobreinjeção

A Member of the Group


109
Novos processos
Novos processos ligados
ligados aa injeção
injeção

Coinjeção

A Member of the Group


110
Defeitos em
Defeitos em peças
peças plásticas
plásticas

Fontes de defeitos

• Os defeitos em peças plásticas injetadas podem ter diversas fontes diferentes,


a saber :

- Máquina e ajuste do processo;


- Molde e seu projeto;
- Matéria Prima e sua preparação;
- Meio Ambiente incluindo aí a influência do operador da máquina.
Em nosso curso estaremos enfocando a Máquina e o ajuste do processo, com
incursões nos outros itens para explicar as causas e sugerir a solução para os
defeitos nas peça plásticas.

A Member of the Group


111
Defeitos em
Defeitos em peças
peças plásticas
plásticas

Relações de Causa e Efeito


As relações de causa e efeito para o ajuste do processo estão, em um primeiro
nível ligados a quatro parâmetros iniciais :
- Temperatura do polímero fundido;
- Velocidade de Injeção (vazão);
- Taxa de resfriamento;
- Pressão interna na cavidade do molde

O controle destes quatro itens através do ajuste dos parâmetros de


processo da máquina injetora, permitem encontrar a solução para diversos
defeitos encontrados nas peças plásticas.
Estes parâmetros estão intimamente ligados à como o polímero flui dentro
do molde, conforme visto na Introdução à Reologia dos Polímeros
A Member of the Group
112
Defeitos em
Defeitos em peças
peças plásticas
plásticas

Rechupes
Verfique:
Causas:
- Colchão suficiente para a compactação;
- Solidificação lenta;
- Tempo de recalque - Para rechupes próximos à entrada :
efetivo muito curto; - Otimize o recalque (tempo e pressão)
- Transmissão da
- Para rechupes distantes da entrada :
pressão difícil ao longo
da cavidade devido à - Otimize o recalque (tempo e pressão);
resistências ao fluxo.
- Aumente a velocidade de injeção;
- Aumente a temperatura do fundido;
- Aumente a temperatura do molde.

A Member of the Group


113
Defeitos em
Defeitos em peças
peças plásticas
plásticas

Marcas prateadas ou marrons


Causas: Verfique e atue:
- Temperatura do fundido - Reduza a temperatura do fundido reduzindo temperatura do
acima da temperatura de cilindro, a rotação do parafuso ou a contrapressão de
degradação. dosagem.
- Tempo de residência - Reduza o tempo de residência reduzindo o tempo de ciclo,
muito elevado; ajustando um retardo de dosagem ou utilize uma máquina de
- cisalhamento elevado menor capacidade de injeção;
no cilindro de - Reduza a velocidade de injeção (faça um perfil), verifique
plastificação; bucha, canais e entradas de tamanho reduzido;
-Cisalhamento do - Verifique a câmara quente e/ou o bico de injeção da
polímero dentro do máquina quanto ao perfeito funcionamento.
molde muito alto..

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114
Defeitos em peças plásticas

Marcas prateadas ou marrons


Causas: Verfique e atue:
- Se informe junto ao
- Proceda à substituição da rosca da máquina caso o
fabricante da matéria
prima se existe a
perfil da mesma não seja adequado ao
necessidade de uma processamento do material termoplástico em
rosca com perfil questão.
otimizado para trabalhar
com o material.

A Member of the Group


115
Defeitos em
Defeitos em peças
peças plásticas
plásticas

Falha de Injeção
Causas: Verfique e atue:
- Volume injetado
- Aumente a dosagem;
insuficiente;
- Congelamento - Aumente a temperatura do fundido e/ou a
prematuro do fundido; temperatura do molde para reduzir a taxa de troca de
calor e reduzir a viscosidade e reduzir a camada
congelada;
- Aumente o limite de pressão de injeção;
- Pressão de injeção
disponível insuficiente; - Verifique a possibilidade de reposicionar a entrada
-Grandes comprimentos e reduzir os comprimentos de fluxo.
de fluxo.

A Member of the Group


116
Defeitos em
Defeitos em peças
peças plásticas
plásticas

Efeito Diesel
Causas: Verfique e atue:
- Interrupção das saídas - Limpe periodicamente as saídas de gás para permiti
de gases pela a saída do ar sem obstruções;
deposição de sujeira.
- Reduza a força de fechamento aplicada ao molde
- Elevada força de
fechamento aplicada ao
para permitir o escape dos gases;
molde; - Reduza a velocidade de injeção (faça um perfil), ao
- Velocidade elevada da final do preenchimento para evitar o
frente de fluxo no sobreaquecimento do ar e permitir que o mesmo
termino do escape pelas saídas.
preenchimento.

A Member of the Group


117
Defeitos em
Defeitos em peças
peças plásticas
plásticas

Linhas de Emenda
Causas: Verfique :
- Encontro de duas - As linhas de emenda são inevitáveis mas podem
frentes de fluxo. ser movidas para regiões escondidas do produto;
- A formação das linhas de emenda a temperaturas
mais elevadas permitem aumentar sua resistência
mecânica;
- Prever ,na região onde há o encontro das linhas de
emenda, saída de gases caso não existam.

A Member of the Group


118
Defeitos em
Defeitos em peças
peças plásticas
plásticas

Rebarbas Verfique :

Causas: - O perfeito ajuste de todas as superfícies de fechamento


do molde.
- Elevadas tolerâncias
na construção dos - Aumentar a força de fechamento aplicada ao molde ou
moldes; mudar a máquina injetora para uma de maior capacidade.

- Força de fechamento - Verficar se não existe sobrecompactação ao final do


insuficiente ou ajustado preenchimento e aumentar a posição de passagem para a
valor baixo para manter recalque, se este for o caso. Neste caso é comum
o molde fechado; encontrar maior volume de rebarbas junto à entrada.

- Pressão interna do - Reduzir pressão de recalque.


molde muito elevada.
-Sobre compactação
localizada.
A Member of the Group
119
Defeitos em
Defeitos em peças
peças plásticas
plásticas

Marcas em torno da entrada

Verfique :
- A possibilidade de reduzir a velocidade de injeção ou
usar um perfil de injeção iniciando a injeção a baixas
velocidades e acelerando a injeção posteriormente;
- Aumentar o diâmetro da entrada;

A Member of the Group


120
Defeitos em
Defeitos em peças
peças plásticas
plásticas

Fragilidade
Verfique :
Causas:
- A umidade nos granulos da matéria prima e execute
- Degradação do material com uma desumidificação eficiente
quebra das macromoléculas
devido a: - Reduzir as temperaturas do cilindro de plastificação,
* Umidade nos grânulos;
rotação do parafuso injetor e contrapressão de
dosagem visando reduzir temperatura do fundido.
* Temperaturas elevadas para o
fundido; - A possibilidade de aumentar os diâmetros do
sistema de alimentação para reduzir elevadas taxas
* Projeto de canais e entradas
inadequados.
de cisalhamento..

* Elevada velocidade de - Reduzir velocidade de injeção ou criar perfil de


injeção. injeção visando manter constante a velocidade de
avanço da frente de fluxo.
- Linhas de emenda fragilizadas
pela formação por frentes com - Aumentar temperatura do fundido, aumentar a
baixas temperaturas velocidade de injeção, pressões AeMember
tempo de recalque.
of the Group
121
Defeitos em
Defeitos em peças
peças plásticas
plásticas

Fragilidade Verfique :
Causas: - Temperatura do molde. Compare com o indicado
- Cristalinidade inadequada
pelo fabricante da matéria prima e altere-a se
(materiais semicristalinos) necessário.
* Resfriamento rápido, - Tempo de molde aberto muito grande com redução
grande de temperatura do molde.
- Alta tensão residual;
- Aumente a temperatura do fundido ou velocidade de
injeção;
- Contaminação de material;
- Confira se não houve contaminação da matéria
prima com outra ou outros materiais;
- Material reciclado em excesso.
- Se informe junto ao fornecedor de matéria prima
* Degradação termica; qual o percentual seguro a se utilizar de material
reciclado.
- Reduza a temperatura do canhão quando
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122
trabalhando com material reciclado.
Defeitos em
Defeitos em peças
peças plásticas
plásticas

Quebra do produto após uso do mesmo


Causado por:
Tensão residual no produto moldado.

Verifique e atue :
• Reduza a tensão residual onde as mesmas foram
congeladas no preenchimento :
• aumentando a temperatua do fundido;
O que é: • aumentando ou reduzindo a velocidade deinjeção;
•Procurando matérias primas de menor viscosidade;
Ruptura da peça
em serviço muitas vezes •aumentando a temperatura do molde.

dias depois de usa •Minimize as diferenças de contração


fabricação. • uniformizando espessuras do produto;
•criando um perfil de recalque;
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123
Defeitos em
Defeitos em peças
peças plásticas
plásticas

Delaminação
Causado por:
- Mistura de matérias prima imcompatíveis;
- Uso excessivo de desmoldantes ou protetivos.

Verifique e atue :
•Confirme se a matéria prima não foi contaminada e
substitua-a se necessário;
O que é: • Consulte o fabricante da matéria prima e verifique
se não existem desmoldantes específicos para o
Um corte no produto permite material;
descasca-lo como em uma
•Diminua a quantidade de desmoldante utilizada;
massa folheada.
•Reduza o uso de material reciclado;

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Defeitos em
Defeitos em peças
peças plásticas
plásticas

Marcas de Fluxo (digitais)

Causado por:
- Congelamento do material próximo à entrada;
- Recalque insuficiente;

O que é:
São marcas superficiais na
peça que ocorrem
principalmente em materiais
amorfos. Se assemelham à
digitais

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Defeitos em
Defeitos em peças
peças plásticas
plásticas

Marcas de Fluxo (digitais)

Verifique e atue :
•Verifique a existência e dimensão do poço frio e aumente-o se
necessário para evitar a entrada de material frio na cavidade;
•Aumente o tamanho da entrada para evitar seu congelamento
prematuro;
•Otimize a pressão e tempo de recalque aumentado-os;
•Aumente a temperaura do fundido e do molde para facilitar o
escoamento;
•Amente a velocidade de injeção para evitar a queda de temperatura
do fundido.

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Defeitos em
Defeitos em peças
peças plásticas
plásticas

Esguichamento (Jetting)

O que é: Causado por:


Ocorre quando o polímero fundido é - Excessiva velocidade de injeção;
empurrado em alta velocidade através de
- Posição mal definida para a entrada de material;
uma área restrita (entrada) e passa para a
cavidade sem contato com as paredes do - Projeto inadequado do sistema de canais adotado;
molde formando pequenas emendas devido
à forma em Zig Zag assumida pelo fluxo

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Defeitos em
Defeitos em peças
peças plásticas
plásticas

Esguichamento (Jetting)

Verifique e atue :
•Otimize o posicionamento das entradas ;
•Utilize um perfil de injeção reduzindo a velocidade inicial de injeção e aumentado
posteriormente.

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Defeitos em
Defeitos em peças
peças plásticas
plásticas

Empenamento Causado por:


- Refrigeração não uniforme do molde;
O que é:
- Contrações diferentes em diferentes regiòes da
Distorção da forma original do peça;
produto levando a dificuldades de - Uso de carga no material, como fibra de vidro, o
montagem ou utilização adequada que diferencia as contrações no sentido em que a
da peça. fibra está orientada e no sentido tranversal à
mesma.

Contração não uniforme


Refrigeração não uniforme

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Defeitos em
Defeitos em peças
peças plásticas
plásticas

Empenamento

Verifique e atue :
•Otimize a refrigeração do molde ;
• Utilize temperaturas do fluido de refrigeração diferentes em diferentes circuitos de
refrigeração do molde;
•Crie um perfil de recalque para tentar equalizar as contrações ao longo da peça;
•Mude a rigidez do produto criando reforços (nervuras finas);
•Altere a posição do ponto de injeção para que o fluxo seja unidirecional e a orientação de
fibras favorável ao empenamento;
• Mude a matéria prima. Materiais semi cristalinos apresentam naturalmente maiores
contrações e por isso são mais propensos a empenamentos.

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Simulação de
Simulação de injeção
injeção -- Caso
Caso Delphi
Delphi

Caixa de Bateria - Parâmetros de Processo

Material : PP + 25% Talco - OPP - SH407


Temperatura de fundido : 228 ºC
Temperatura de Molde : 31 ºC
Tempo de injeção : 2,4 seg.
Tempo de Molde Aberto : 8 seg.

Estes parâmetros foram adotados aleatoriamente pois as informações


não estavam disponíveis na data da análise.

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