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A BOLSA AMARELA
É a história de uma menina que entra em conflito consigo mesma e com a família ao reprimir
três grandes vontades (que ela esconde numa bolsa amarela) – a vontade de crescer, a de ser
garoto e a de se tornar escritora. A partir dessa revelação – por si mesma uma contestação à
estrutura familiar tradicional em cujo meio "criança não tem vontade" – essa menina sensível e
imaginativa nos conta o seu dia-a-dia, juntando o mundo real da família ao mundo criado por
sua imaginação fértil e povoado de amigos secretos e fantasias.
A CASA DA MADRINHA
Este livro revela-se como uma bela metáfora do grande ideal que todo ser humano deve
perseguir em sua luta pela vida. Ainda que transpareça o contexto de exploração do trabalho do
menor, o que predomina é o lirismo, a fantasia e a confiança na capacidade de encontrar
soluções criativas que transformem a dura realidade.
CORDA BAMBA
O livro nos faz transpor a ponte que liga duas extremidades: realidade e fantasia. Trabalhando
na linha psicológica, com muita sensibilidade e respeito ao ser humano, enfoca a morte e seus
estigmas. Conduz com maestria e um humor singular o aprendizado de viver com a perda.
Ilumina a obscuridade ao levantar questões que passam despercebidas no cotidiano. Cria
diálogos ricos entre o inconsciente e a realidade, e nos leva à compreensão de que podemos
caminhar sozinhos e sermos bem sucedidos, mesmo que andemos na corda bamba.
TCHAU
A obra reúne quatro narrativas densas, onde - no estilo habitual que já se tornou sua marca -
Lygia transita com inteira liberdade entre o realismo e o fantástico. Aqui, ela nos fala de
paixão, de amizade, de ciúme e da necessidade de criar. Único livro de contos da autora.
ANGÉLICA
Quando você não quer mais ser o que você é - dá pra mudar de pele? Quando você não se
conforma com o jeito que a sua família vive - dá pra mudar o jeito? E quando você não arranja
emprego - dá pra inventar um? Se você tem que vender um pedaço de você mesmo pra
sobreviver - dá pra ficar de bom humor? E se você fica velho e sozinho no mundo - dá pra dar a
volta por cima? Os personagens que levantam estas dúvidas (e outras mais) se encontram aqui
neste livro. Juntos, criam uma peça de teatro chamada Angélica.
OS COLEGAS
Lygia cria um de seus mais famosos grupos de personagens, entre os quais o ursíssimo Voz de
Cristal, o coelho Cara-de-pau, e os vira-latas Virinha e Latinha: seres abandonados, vivendo à
margem da vida, mas que - uma vez reunidos pelo acaso - descobrem a amizade, a
solidariedade e uma intensa alegria de viver.
O SOFÁ ESTAMPADO
Conta uma história aparentemente singela (a paixão de um tatu por uma gata angorá), abrindo
em suas páginas um leque de personagens pitorescos, que pincelam com suas ações e diálogos
um quadro divertido e emocionante de crítica social.
LIVRO - UM ENCONTRO
Livro - um encontro é uma criação viva, que transmite de um modo altamente inventivo os
sentimentos e as emoções íntimas de uma escritora no seu relacionamento com os livros.
PAISAGEM
É uma narrativa que entrelaça os dois momentos do processo de escrever uma história: o da
criação (papel do autor) e o da "re"-criação (papel do leitor). Para tecer essa relação, Lygia cria
o personagem Lourenço, um jovem que se corresponde com uma escritora que ele admira. Esta
obra traz novas mensagens ao mundo das palavras, formas e sentimentos que compõem uma
obra literária.
FAZENDO ANA PAZ
A história surge através de fragmentos dispersos, como fotografias em álbuns antigos. Um
autor à procura da personagem... ou será a personagem à procura do autor? Bem diferente de
outros personagens de Lygia, Ana Paz tem "um endereço certo" e um compromisso no passado
que ela precisa resgatar.
6 VEZES LUCAS
Conta da perplexidade que nos assalta na infância ao nos depararmos com as primeiras
desilusões amorosas.
A CAMA
Extensa galeria de personagens, cujas vidas se entrelaçam na disputa de uma inusitada cama –
único bem material que restou a uma família outrora abastada e que, agora, desencadeando
conflitos, ora cômicos, ora dramáticos, ganha no livro o status de personagem principal.
FEITO À MÃO
Revela a todos que se interessam pelo processo criativo vários aspectos ligados ao trabalho e à
vida da autora que, mesmo vivendo de seus livros, gosta de se autodenominar artesã; mesmo
vivendo um perene caso de amor com o Rio, prende um pedaço de sua vida a Londres.
NÓS TRÊS
Uma praia deserta do litoral brasileiro, onde, uma menina em férias, um homem de vida errante
e uma mulher que optou pela solidão, se vêem subitamente envolvidos no redemoinho de uma
paixão trágica.
O ABRAÇO
Lygia Bojunga vai buscar no mais íntimo de sua personagem Cristina o saldo de uma
experiência sexual amarga vivida por Cristina-menina e refletida na Cristina-mulher. A
narrativa de Lygia é a denúncia de um crime que não tem perdão. Do primeiro ao último
momento, esse abraço emociona e intriga.
O RIO E EU
Após ser apresentada, ainda criança, ao Rio de Janeiro pela pitoresca Maria da Anunciação, a
autora passa a lidar com a Cidade Maravilhosa como mais uma de suas personagens e nos
relata o caso de amor que até hoje mantém com o Rio.
QUERIDA
Lygia Bojunga faz de Pollux – o personagem central do livro – um menino entregue ao ciúme
que sente da mãe. Ele busca refúgio dos efeitos devastadores desta emoção na casa de um
parente desconhecido: Pacífico. As histórias afetivas de Pollux e Pacífico se entrelaçam,
levando os dois a questionamentos e apaziguamentos definitivos.
RETRATOS DE CAROLINA
Conta a trajetória dolorosamente humana de uma personagem determinada a escrever seu
destino com as próprias mãos. A exemplo de outros livros de Lygia (como a Trilogia do
Livro, O Rio e eu, Feito à mão, Nós três, entre outros), Retratos de Carolina não é um livro
para crianças, é uma obra voltada para leitores jovens e adultos.
SOBRE A AUTORA
COMENTÁRIO CRÍTICO
A produção literária de Lygia Bojunga caracteriza-se pela transgressão dos limites entre a
fantasia e a realidade e aborda questões sociais contemporâneas com lirismo e humor. A autora,
segundo a crítica literária Marisa Lajolo, nos momentos mais significativos de sua obra,
debruça-se "sobre a perda da identidade infantil" e sobre as possibilidades de construção dessa
mesma identidade dentro das perspectivas cotidianas dos centros urbanos contemporâneos.