O documento discute os problemas causados pelo crescimento descontrolado das cidades e a falta de tratamento de esgoto em Porto Alegre, como doenças, inundações e contaminação de aquíferos. Ele sugere que esses problemas podem ser resolvidos por meio do planejamento urbano sustentável, fornecimento de água e saneamento, e manutenção da infraestrutura urbana.
O documento discute os problemas causados pelo crescimento descontrolado das cidades e a falta de tratamento de esgoto em Porto Alegre, como doenças, inundações e contaminação de aquíferos. Ele sugere que esses problemas podem ser resolvidos por meio do planejamento urbano sustentável, fornecimento de água e saneamento, e manutenção da infraestrutura urbana.
O documento discute os problemas causados pelo crescimento descontrolado das cidades e a falta de tratamento de esgoto em Porto Alegre, como doenças, inundações e contaminação de aquíferos. Ele sugere que esses problemas podem ser resolvidos por meio do planejamento urbano sustentável, fornecimento de água e saneamento, e manutenção da infraestrutura urbana.
Carlos E. M. Tucci Autor: Rafael Augusto da Silva Garcia
No artigo publicado por Carlos E. M. Tucci, representante do Instituto de
Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, no ano de 2001, compila-se uma série de levantamentos essenciais a serem integrados ao Plano Diretor de Drenagem da cidade de Porto Alegre – RS. Nota-se, ao decorrer do artigo, um persistente ciclo de contaminação da água, que vem se repetindo a partir da falta de tratamento de esgoto adequado, tal que contamina a água dos mananciais que será novamente oferecida à população e, mais uma vez, retornar de forma imprópria ao ambiente. Esse ciclo de contaminação e consumo perpetua-se através do crescimento descontrolado da população, onde os recursos e sua manutenção acabam ineficientes. Considerando os problemas hídricos e de esgotamento consequentes de processos desenfreados de urbanização, notam-se diversos prejuízos à sociedade, tais como: Doenças de veiculação hídrica: São ocasionadas pela falta de abastecimento seguro de água, falta de higiene ou inundações, reforçando a importância do acesso à água e saneamento como forma de até mesmo reduzir a mortalidade infantil; Inundações: Podem ter origem no destino inadequado de resíduos sólidos, que acabam por bloquear o escoamento das ruas, pelo crescimento desenfreado da população que ocasiona mais impermeabilizações de solo – por exemplo – diminuindo a absorção natural do ambiente, ou até mesmo em resposta ao aumento de temperatura que tende a criar condições favoráveis à formação de enchentes devido ao crescimento do índice pluviométrico; Contaminação de aquíferos: Se dá por intermédio do processo natural de precipitação e infiltração em áreas de aterros sanitários e também ao fato de que grande parte das cidades brasileiras optam por fossas sépticas como destino final de seus dejetos. Esse conjunto propende a contaminar a parte superior do aquífero, comprometendo o abastecimento urbano de água.
Como medida de solução o autor sugere a adoção de práticas que favoreçam o
trabalho conjunto da Legislação Municipal com os Poderes Estaduais e Federais, por meio da viabilização do cumprimento do Plano Diretor. Isso se faz das seguintes maneiras: Planejando o desenvolvimento urbano mediante políticas de controle; Fornecendo acesso a água e saneamento; Limpeza das ruas, oferecimento de coleta de lixo eficiente e manutenção das redes de esgoto. Assim, considerando os aspectos relacionados com a água, no uso do solo e na definição dos vetores de expansão da cidade, fazem-se praticáveis as ações do Estado no que diz respeito à drenagem urbana externa à cidade, pois tudo depende, primeiramente, do cumprimento do plano de drenagem municipal.