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AREIA – PB
INTRODUÇÃO
Área de estudo
A composição rochosa da Pedra do Touro é predominantemente granítica, ou seja,
é composta por minerais como quartzo, feldspato e mica. Além disso, também apresenta
veios de quartzo e zonas de alteração hidrotermal, que são áreas onde a rocha sofreu
mudanças devido a processos envolvendo fluidos quentes. Possui uma altitude de
aproximadamente 881 metros acima do nível do mar. O clima é quente e seco, com chuvas
de verão. O período chuvoso é irregular, geralmente de novembro a abril e a precipitação
média é da ordem de 431 mm, com grandes oscilações ao longo dos anos. Sua relevância
econômica, por estar situada na Cidade das Pedras, tem potencialidade turística devido a
realização de diversas trilhas, principalmente no Complexo da Pedra do Touro, onde é
possível praticar rapel, fazer escaladas e ainda visitar mais de 13 sítios arqueológicos
existentes no local.
Figura 1: Pedra do Touro
Amostragem
No primeiro método de análise utilizamos o Disco de Secchi, que é um
equipamento feito para medir a transparência da água, ou seja, observamos a visibilidade
do instrumento conforme a profundidade aumenta. O barbante possui medições para
checagem da profundidade.
Foram medidas três áreas do tanque de pedra, obtendo três resultados distintos:
30, 40 e 90 cm.
Figura 3: Disco de Secchi
Fonte: Nexo equipamentos e serviços S.A.C.
Sonda Multiparamétrica
Esse instrumento foi utilizado para a medição de diversos parâmetros da água, por
exemplo, o pH, condutividade, salinidade, sólidos totais dissolvidos, oxigênio dissolvido
e a temperatura da água.
Figura 8: Sonda Multiparamétrica.
Parâmetros Lidos
Temperatura 29,1°C
pH 6.39
Condutividade 28 µS
Salinidade
Sólidos totais dissolvidos 15
Oxigênio dissolvido
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram encontradas um total de 16 espécies, se dividindo em 5 classes diferentes,
com uma densidade total de 967,68 Cels/ml, como evidenciado na Tabela 1. Destas,
48,6% são da Classe das Euglenophyceae, 27,4% são da Classe das Chlorophyceae,
16,4% são da Classe das Zygnematophyceae, 0,68% são da Classe das Cyanophyceae e
6,85% são da Classe das Bacillariophyceae (Figura 1). A espécie mais abundante foi
Trachelomona ovata, da Classe das Euglenophyceae, com 212,10 Cels/ml, seguido por
Sphaerocstes achoeteri, da Classe das Chlorophyceae, com 165,70 Cels/ml e por Phacus
agilis, da Classe das Euglenophyceae, com 152,44 Cels/ml, como evidenciado na Figura
3.
Tabela 1: Densidade Fitoplâncton por Classe e Espécies.
Euglenophyceae;
Zygnematophyceae; 48,63
16,44
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