Componentes:
Cristina Gonçalves Alvim - Assessora para a área da saúde da Reitoria da Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG)
Karla Emmanuela Ribeiro Hora - Diretora da Escola de Engenharia Civil e Ambiental - EECA/UFGa
da Universidade Federal de Goiás (UFG)
Tânia Rossi Garbin - Pró-Reitora de Graduação da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
1- APRESENTAÇÃO E CONTEXTO
a) Qual o papel das universidades federais na construção seu próprio futuro e da sua
inserção na sociedade no contexto de uma nova realidade durante e após a pandemia da
covid-19?
b) Sua universidade possui um GT ou semelhante especifico sobre a pandemia?
c) Qual o grau de interlocução com a autoridade sanitária local, mais especificamente
possui acesso a dados epidemiológicos relacionados ao novo coronavírus?
d) Existe interesse em colaborar para um estudo articulado sobre critérios, condições e
estratégias de retorno às atividades presenciais nas universidades e na sociedade de um
modo geral?
e) As condições preconizadas pela OMS para a retomada das atividades presencias
podem ser atendidas?
f) Qual o impacto das pressões econômicas e políticas no retorno presencial?
g) Assumindo que os cenários deverão considerar ao estratégias regionalizadas, qual o
potencial impacto na unidade da rede das Universidades Federais?
h) Quais serão as condições estruturais e funcionais necessárias, mínimas e ideias, dos
nossos campi?
g) Considerando que prezamos todos pelas premissas da inclusão e da qualidade e que o
afastamento físico entre as pessoas e a redução dos deslocamentos serão necessários no
novo ambiente que viveremos, quais serão o papel, o impacto e as características das
atividades acadêmicas e administrativas remotas?
3- ESCOPO E OBJETIVOS
Foi através de um debate amplo, profundo e aberto que este GT produziu esse
documento- síntese como relatório final dos seus trabalhos, contendo elementos que
possam contribuir para orientar os gestores das Universidades Federais do Brasil para a
tomada de decisão no período de retorno presencial.
Particular atenção deve ser conferida aos chamados espaços fechados, que são
aqueles delimitados pela construção, de uso restrito para atividades que requerem
algum nível de privacidade, tais como: salas de aula, laboratórios, salas de orientação,
ambientes de administração, refeitórios e outros. Em termos de projeto de arquitetura e
ambiência, ganham destaque as condições de ventilação e renovação do ar. Este é um
grande desafio pelo qual passam todas as Instituições no mundo: criar ambientes
fechados confortáveis frente às variações externas, e muitas vezes extremas, de
temperatura, calor, umidade, poeira, ruídos. Da mesma forma, ambientes abertos
devem assegurar arborização ou sombreamento adequado para que os indivíduos
possam usufruir dos espaços coletivos com segurança.
Quanto aos espaços abertos, são considerados aqueles que não são delimitados
pela construção em si, e sim por condições de disposição das edificações, paisagismo ou
circulação. São espaços coletivos nos quais os fluxos são multidirecionais ou estão
associados a ambientes de circulação, como pátios, corredores fechados ou abertos,
espaços de convivências, anfiteatros abertos etc.
Muitas das ações não têm mais impacto direto no layout e sim na reeducação de
uso dos ambientes. O impacto direto certamente incidirá nos tempos de deslocamento
entre os ambientes e de acesso a salas e laboratórios.
Ÿ *Lucio ML., Dantas JMM, Gadioli RCG Nota Técnica - Laboratório de Inteligência
Pública – PILab Retorno às Atividades IFES. Data da publicação: Brasília, 27 de maio de
2020