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SEGURANÇA DO
REVISÃO: 0 TRABALHO
ÍNDICE
1. OBJETIVO ...................................................................................................................... 3
2. REFERÊNCIA................................................................................................................. 3
3. DEFINIÇÕES .................................................................................................................. 3
4. RESPONSABILIDADE ................................................................................................... 3
5. DESCRIÇÃO DO PROCESSO ....................................................................................... 3
Doc Nº: 705-V-CRG-0050 Revisão: 0 Data: 25/05/2013 Página: 3/17
1 - OBJETIVO
Estabelecer o procedimento para o ingresso no interior de um espaço confinado de modo a garantir a
preservação da saúde e da integridade física do trabalhador.
2 – REFERÊNCIAS
3 – DEFINIÇÕES
É uma ferramenta de prevenção, que visa identificar/avaliar previamente os riscos quando da execução
de trabalhos com potencial para provocar danos às pessoas, à propriedade e/ou ao meio ambiente e
liberar trabalho em espaço confinado de acordo com a NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em
Espaços Confinados, NBR 14606:2000 - Postos de Serviço - Entrada em Espaços Confinados e NBR
14787:2002 - Espaço Confinado Prevenção de Acidente, Procedimentos e Medidas de Proteção.
3.4 - Vigia
Trabalhador designado para permanecer fora do espaço confinado e que é responsável pelo
acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os trabalhadores dentro do espaço
confinado.
Cada empresa executante no projeto, que tem espaços confinados em seu setor de atuação, deverá
manter um inventário atualizado de seus espaços confinados, de forma numerada e com
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rastreabilidade, com identificação de Riscos Potenciais e Medidas de Controle bem como do Plano de
Emergência e Resgate. O Cadastrado será enviado semanalmente a Segurança da CMPC Celulose
Riograndense e aos Bombeiros, mantido física ou eletronicamente na Central de Atendimento de
Emergência, a disposição dos Supervisores de Espaço Confinado e de todos empregados e prestadores
de serviços.
4 – RESPONSABILIDADES
4.1 - Supervisores de Entrada em Espaço Confinado
4.2 - Vigia
Pelo menos um vigia treinado deverá ficar de plantão fora de cada espaço confinado durante a
realização das atividades. Este não poderá realizar outros trabalhos que possam interferir na sua
responsabilidade.
Os vigias devem:
a. Conhecer os riscos e as medidas de prevenção que possam ser enfrentados durante a entrada,
incluindo informação sobre o modo, sinais sintomas e conseqüências da exposição;
b. Estar ciente dos riscos de exposição nos empregados autorizados;
c. Manter continuamente uma contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no espaço
confinado e assegurar que os meios usados para identificar os trabalhadores autorizados sejam exatos
na identificação dos trabalhadores que estão no espaço confinado;
d. Permanecer fora do espaço confinado junto a entrada, durante a realização das atividades até ser
substituído por outro vigia;
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4.5 - Executante
a. Preencher os campos da PET assinalados para o executante;
b. Garantir que todos os empregados autorizados a entrar no Espaço Confinado assinem a PET após
tomar conhecimento do seu conteúdo;
c. Fornecer os equipamentos de proteção individual aos trabalhadores autorizados requeridos na PET;
d. Atender as demais recomendações preventivas descritas na PET.
4.6 - Segurança do Trabalho
Revisar o procedimento nas situações previstas no item 5.6 deste documento.
5 – DESCRISSÃO DO PROCESSO
5.1 - Permissão de Entrada e Trabalho em Espaço Confinado – PET
Para qualquer atividade em Espaço Confinado conforme definido neste procedimento é obrigatório o
preenchimento da PET conforme anexo, pelo executante e pelo supervisor de entrada em espaço
confinado, conforme NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados, NBR
14606:2000 - Postos de Serviço - Entrada em Espaços Confinados e NBR 14787:2002 - Espaço
Confinado Prevenção de Acidente, Procedimentos e Medidas de Proteção.
As liberações de atividades em espaço confinado deverão ser realizadas somente pelo supervisor de
entrada em espaço confinado que colocará na PET emitida pela área as suas avaliações e
recomendações necessárias para a realização do trabalho com segurança devendo assiná-la e datá-la.
Gases inflamáveis, vapores e poeira podem apresentar um sério risco em espaços confinados.
Este risco pode estar presente devido ao conteúdo existente dentro do Espaço Confinado, ou pode ser
introduzido como resultado do trabalho a ser realizado. Ex: trabalhos de revestimentos internos com
resinas, uso de solventes, tintas, etc;
Para efeito de avaliação e liberação para ingresso em Espaço Confinado no projeto o LIE é 0% (zero
por cento) para qualquer concentração de substância avaliada.
A presença de calor no interior de um espaço confinado deve ser verificada através do IBUTG. Os
limites de tolerância (LT) estão estabelecidos nos quadros 1 e 2 do anexo 3 da NR 15 da Portaria
3214/78 MTE.
O supervisor de entrada deverá garantir que foram avaliados e estabelecidos controles e emergência,
para todos os riscos de acidentes e doenças ocupacionais previstos no cadastro de espaço confinado e
também outros riscos decorrentes da atividade que vai ser realizada, definindo em conjunto com a
operação e o executante da atividade a necessidade de emissão de uma PET.
Dada a severidade dos riscos atmosféricos possíveis em espaço confinados, é necessário adotar
medidas de controle e procedimentos de segurança. Estas medidas e/ou procedimentos podem ser tipo:
a) Purgas
É o processo de deslocamento dos gases de risco e vapores no espaço confinado através da introdução
de ar, vapor ou gases inertes (nitrogênio, dióxido de carbono etc).
A purga pode reduzir os riscos associados as substâncias específicas contidas no espaço confinado, e
também pode criar novos riscos, como deficiência de oxigênio. Por este motivo a purga deve ser
sempre seguida de ventilação do local.
Quando a purga for realizada com vapor, este deve ser introduzido numa temperatura acima da interna
no espaço em pelo menos 77ºC, caso contrário o vapor será condensado assim que introduzido e os
contaminantes não serão forçados para fora.
Quando a purga for realizada com gases inertes cuidados devem ser tomados para evitar correntes de
eletricidade estática durante esse processo, e depois que a purificação for completada ar respirável
deverá ser introduzido no espaço.
b) Ventilação
c) Ventilação Natural
d) Ventilação/Exaustão Mecânica
Existem alguns espaços confinados em que não é possível obter ou manter o 0% de LIE. Para estes
casos deve-se fazer uso de medidas de prevenção, tais como:
a. Ferramentas não faiscantes: são feitas de bronze ou liga de cobre-berílio. São conhecidas como não
faiscantes;
b. Equipamento a Prova de Explosão: equipamento concebidos para evitar riscos de explosão. Pode ser
concebido para suportar a força de explosão resultante de qualquer ignição interna, ou para que gases
de combustíveis quentes sejam resfriados antes que saiam para que eles não possam representar um
risco de ignição no espaço confinado;
c. Equipamento Intrinsecamente Seguros: são aqueles concebidos de tal maneira que faísca ou calor
produzidos não inflamarão em contato com concentrações de gases específicos, como vapores,
poeiras, fibras. A maioria dos detectores portáteis de gases são classificados dessa maneira.
Para estas atividades podem ser utilizados diversos tipos de EPI’s, tudo vai depender das
características do espaço confinado (se foi drenado, se foi lavado, se foi purgado, se foi isolado, etc.) e
do tipo de atividade que será realizada no seu interior.
Para Identificar os EPI´s a serem utilizados a referência deverá ser o Programa de Proteção
Respiratória e os EPI´s descritos na Análise de Riscos (APA).
j) Controle Médico
O procedimento de entrada em espaço confinado, será revisado pela segurança do trabalho quando da
ocorrência de qualquer circunstâncias abaixo relacionada:
a. Entrada não autorizada num espaço confinado;
b. Identificação de riscos não descritos não descritos na Permissão de Entrada e Trabalho;
c. Acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada;
d. Solicitação do SESMT ou da CIPA;
e. Identificação de condição de trabalho mais segura;
f. Revisar o procedimento quando completar 01 ano desde a última revisão.
6 – ANEXOS
60
cm
40
cm
EMPRESA : NÚMERO DA PT
TRABALHO A SER REALIZADO:
DATA DA EMISSÃO _______/______ /_______ HORÁRIO :
SUPERVISOR DE ENTRADA
TRABALHADORES AUTORIZADOS
NOME MATRICULA ASSINATURA
TESTE ATMOSFERA
HORÁRIO DA MEDIÇÃO:____________________
NÍVEL DE OXIGÊNIO _______________
NOME DO SUPERVISOR DOS TESTES
NÍVEL DE EXPLOSIVIDADE_______________
________________________________________________
CONCENTRAÇÃO DE GASES/ VAPORES TÓXICOS _______________
ASSINATURA
CONCENTRAÇÃO DE POEIRAS/ FUMOS/ NÉVOAS TÓXICAS __________
________________________________________________
TESTE APÓS VENTILAÇÃO E ISOLAMENTO
HORÁRIO DA MEDIÇÃO:____________________
NÍVEL DE OXIGÊNIO _______________
NOME DO SUPERVISOR DOS TESTES
NÍVEL DE EXPLOSIVIDADE_______________
________________________________________________
CONCENTRAÇÃO DE GASES/ VAPORES TÓXICOS ________________
ASSINATURA
CONCENTRAÇÃO DE POEIRAS/ FUMOS/ NÉVOAS TÓXICAS _________
________________________________________________
GERENCIAMENTO DOS RISCOS - AÇÕES PREVENTIVAS E OU DE PROTEÇÃO
EQUIPAMENTO ÁREA E/OU AMBIENTE
VENTILAÇÃO/ EXAUSTÃO: PROCEDIMENTOS
CONTROLE NA FONTE CONTROLE NO MEIO
BLOQUEADO ÁREAS AVISADAS TIPO PROCEDIM ENTO DE COM NICAÇÃO
DRENADO ÁREA ISOLADA PROCEDIM ENTO DE RESGATE
DESPRESSURIZADO ÁREA SINALIZADA __________________________________ PROCEDIM ENTOS E PROTEÇÃO DE
PURGADO ÁREA EVADIDA M OVIM ENTAÇÃO VERTICAL
LAVADO CANALETA E FUNIS EQUIPAM ENTO TREINAM ENTO DOS TRABALHADORES
NEUTRALIZADO COBERTOS VÁLIDO
ETIQUETADO ILUM INAÇÃO ADEQUADA __________________________________ CERTIFICAÇÃO E CALIBRAÇÃO DE
TRAVADO M ATER A ÁREA M OLHADA EQUIPAM ENTOS
EXPLOSIVIDADE 0% CHUVEIRO DE TEM PO
O2 19,5 A 23% EM ERGÊNCIA: LOCAL M AIS
OUTROS __________ PRÓXIM O?_________ __________________________________
OUTROS___________
OBSERVADOR DE ENTRADA/VIGIA
NOME EMPRESA MATRICULA
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VERSO DA PET
EQUIPE DE RESGATE
NOME ÁREA MATRICULA
Telefones de Emergência:
EPIs (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) / EPCs (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA) NECESSÁRIOS PARA
EXECUÇÃO DO SERVIÇO
Equipamento de monitoramento contínuo de gases aprovados e certificados por Organismo de
Certificação Credenciado (OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreas potencialmente explosivas de S ( ) N ( )
leitura direta com alarmes em condições
Lanternas S ( ) N ( ) N/A ( )
Roupa de proteção especial S ( ) N ( ) N/A ( )
Extintores de incêndio no local S ( ) N ( ) N/A ( )
Capacetes, botas, luvas S ( ) N ( ) N/A ( )
Equipamento de proteção respiratória autônomo ou sistema de ar mandado com cilíndro de escape S ( ) N ( ) N/A ( )
para trabalhadores autorizados
Cinto de segurança e linhas de vida para trabalhadores autirizados S ( ) N ( ) N/A ( )
Cinto de segurança e linhas de vida para equipe de resgate S ( ) N ( ) N/A ( )
Escada S ( ) N ( ) N/A ( )
Equipamento de movimentação vertical/ suportes externos S ( ) N ( ) N/A ( )
Equipamentos eletrônicos de comunicação aprovados e certificados por Organismo de Certificação
S ( ) N ( ) N/A ( )
Credenciado (OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreas potencialmente explosivas
Equipamentos elétricos e eletrônicos aprovados e certificados por Organismo de Certificação
S ( ) N ( ) N/A ( )
Credenciado (OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreas potencialmente explosivas
Permissão para trabalho a quente S ( ) N ( ) N/A ( )
Obs.:
• A entrada não pode ser permitida se algum campo não for preenchido ou for marcado como “não”.
• A falta de monitoramento contínuo da atmosfera no interior do espaço confinado, alarme, ordem do Vigia ou qualquer situação
de risco à segurança dos trabalhadores, implica no abandono imediato da área
• Qualquer saída de toda equipe por qualquer motivo implica a emissão de nova permissão de entrada. Esta permissão de
entrada deverá ficar exposta no local de trabalho até o seu término. Após o trabalho, esta permissão deverá ser arquivada.
Projeto/Área: Atividade:
Contratada: Subcontratada:
OBSERVAÇÃO /
Nº ELEMENTO DE VERIFICAÇÃO SIM NÃO N/A
RECOMENDAÇÃO
A iluminação do espaço confinado está adequada
(possui grades de proteção, adequada à área
1
classificada, tensão de alimentação não superior à 24
volts)?
AUTORIZAÇÃO
SESMT CONTRATADA
Nom e Função Assinatura
CONTRATANTE
Nom e Função Assinatura
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Projeto/Área: Atividade:
Contratada: Subcontratada:
Projeto/Área: Atividade:
Contratada: Subcontratada:
Ínicio Término
Data: Hora: Data: Hora:
Irritante Corrosivo
Tóxico Pó
Outros:
LIMITES DE TOLERÂNCIA
Oxigênio (O2) Maior que 19,5% e menor que 23,0% Gás Sulfídrico Menor que 8 ppm
Vapores ou Gases Inflamáveis Menor que 10% do LIE Cloro Menor que 0,5 ppm
Monóxido de Carbono (CO) Menor que 25 ppm Outros Menor que o valor teto
AVALIAÇÕES
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OBSERVAÇÕES