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DOC N°: 705-V-CRG-0050 GERÊNCIA DE

SEGURANÇA DO
REVISÃO: 0 TRABALHO

PROCEDIMENTO PARA INGRESSO EM


ESPAÇO CONFINADO

EMISSÃO HOMOLOGAÇÃO APROVAÇÃO

Gustavo Silveira Andreazza Artur Heinz Lucas Carlos Pastrana Fraga


Doc Nº: 705-V-CRG-0050 Revisão: 0 Data: 25/05/2013 Página: 2/17

PROCEDIMENTO PARA INGRESSO EM ESPAÇO CONFINADO

ÍNDICE

1. OBJETIVO ...................................................................................................................... 3
2. REFERÊNCIA................................................................................................................. 3
3. DEFINIÇÕES .................................................................................................................. 3
4. RESPONSABILIDADE ................................................................................................... 3
5. DESCRIÇÃO DO PROCESSO ....................................................................................... 3
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PROCEDIMENTO PARA INGRESSO EM ESPAÇO CONFINADO

1 - OBJETIVO
Estabelecer o procedimento para o ingresso no interior de um espaço confinado de modo a garantir a
preservação da saúde e da integridade física do trabalhador.

2 – REFERÊNCIAS

- NR 07 - Norma Regulamentadora do programa de controle médico de saúde ocupacional da Portaria


3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego.
- NR 15 - Norma Regulamentadora de atividades e operações insalubres da Portaria 3214/78 do
Ministério do Trabalho e Emprego.
- NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados.
- NBR 14606:2000 - Postos de Serviço - Entrada em Espaços Confinados.
- NBR 14787:2002 - Espaço Confinado Prevenção de Acidentes, Procedimentos e Medidas de
Proteção.

3 – DEFINIÇÕES

3.1 - PET - Permissão de Entrada e Trabalho

É uma ferramenta de prevenção, que visa identificar/avaliar previamente os riscos quando da execução
de trabalhos com potencial para provocar danos às pessoas, à propriedade e/ou ao meio ambiente e
liberar trabalho em espaço confinado de acordo com a NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em
Espaços Confinados, NBR 14606:2000 - Postos de Serviço - Entrada em Espaços Confinados e NBR
14787:2002 - Espaço Confinado Prevenção de Acidente, Procedimentos e Medidas de Proteção.

3.2 - E. C. - Espaço Confinado


É qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios
limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminante ou
onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

3.3 - Supervisor de Entrada em Espaço Confinado


Pessoa treinada e capacitada para operar a permissão de entrada com responsabilidade para preencher e
assinar a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para o desenvolvimento de entrada e trabalho seguro
no interior de espaços confinados nas dependências da empresa.

3.4 - Vigia
Trabalhador designado para permanecer fora do espaço confinado e que é responsável pelo
acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os trabalhadores dentro do espaço
confinado.

3.5 - Cadastro de Espaços Confinados

Cada empresa executante no projeto, que tem espaços confinados em seu setor de atuação, deverá
manter um inventário atualizado de seus espaços confinados, de forma numerada e com
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rastreabilidade, com identificação de Riscos Potenciais e Medidas de Controle bem como do Plano de
Emergência e Resgate. O Cadastrado será enviado semanalmente a Segurança da CMPC Celulose
Riograndense e aos Bombeiros, mantido física ou eletronicamente na Central de Atendimento de
Emergência, a disposição dos Supervisores de Espaço Confinado e de todos empregados e prestadores
de serviços.

3.6 - LIE - Limite Inferior de Explosividade


Mínima concentração na qual a mistura se torna inflamável.

3.7 - LT - Limite de Tolerância


Intensidade do agente agressivo que não agride a saúde das pessoas.
 mg/m³: miligramas por metro cúbico de ar;
 ppm: partes de vapor ou gás por milhão de partes de ar contaminado.

4 – RESPONSABILIDADES
4.1 - Supervisores de Entrada em Espaço Confinado

São deveres do supervisor de entrada em espaço confinado:


Conhecer os riscos existentes durante a entrada, incluindo informação sobre o modo, sinais ou
sintomas e conseqüências da exposição;
b. Conferir que tenham sido feitas entradas apropriadas segundo a PET e que todos os testes
especificados na PET tenham sidos executados e que todos os procedimentos e equipamentos listados
na PET estejam no local antes que ocorra o endosso da PET e permita que se inicie a entrada;
c. Preencher e liberar a PET e certificar-se que todos os testes específicos foram concluídos;
d. Cancelar os procedimentos de entrada e a permissão de entrada, quando necessário;
e. Verificar se os serviços de emergência e o serviço de resgate estão disponíveis e se os meios para
acioná-los estão operantes;
f. Remover os indivíduos não autorizados que entrarem, ou que tentarem entrar no espaço confinado
durante a execução da atividade;
g. Terminar a execução da atividade e fechar a PET quando a operação for completada;
h. Assegurar que condições aceitáveis sejam mantidas quando a responsabilidade do espaço for
transferida a outro supervisor de entrada em espaço confinado (por exemplo durante troca de turno).

4.2 - Vigia
Pelo menos um vigia treinado deverá ficar de plantão fora de cada espaço confinado durante a
realização das atividades. Este não poderá realizar outros trabalhos que possam interferir na sua
responsabilidade.
Os vigias devem:
a. Conhecer os riscos e as medidas de prevenção que possam ser enfrentados durante a entrada,
incluindo informação sobre o modo, sinais sintomas e conseqüências da exposição;
b. Estar ciente dos riscos de exposição nos empregados autorizados;
c. Manter continuamente uma contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no espaço
confinado e assegurar que os meios usados para identificar os trabalhadores autorizados sejam exatos
na identificação dos trabalhadores que estão no espaço confinado;
d. Permanecer fora do espaço confinado junto a entrada, durante a realização das atividades até ser
substituído por outro vigia;
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e. Acionar a equipe de resgate quando necessário;


f. Manter comunicação com os trabalhadores para monitorar o estado deles e para alertá-los quanto a
necessidade de abandonar o espaço confinado;
g. Monitorar atividades dentro e fora do espaço para determinar se é seguro para os participantes
permanecer no local;
h. Avisar pessoal não autorizado para permanecer distante do espaço ou mandá-los sair se já estiverem
dentro;
i. Relatar entradas não autorizadas para o Supervisor de Entrada em Espaço Confinado e participantes
autorizados dentro do espaço;
j. Realizar resgates externamente;
k. Ficar de prontidão para fornecer informação a equipe de resgate;
l. Não realizar qualquer outra tarefa que possa comprometer o dever primordial, que é o de monitorar e
proteger os empregados.

4.3 - Empregado Autorizado


São os empregados que entram no espaço para realizar o trabalho. Eles podem ser empregados da
CMPC Celulose Riograndense, ou de uma prestadora de serviço. Todas as pessoas autorizadas devem:
a. Conhecer e adotar medidas preventivas durante a entrada em espaço confinado, incluindo
informações sobre o modo, sinais ou sintomas e conseqüências da exposição;
b. Usar equipamentos requeridos corretamente;
c. Comunicar-se com o vigia para que este possa monitorá-lo e alertá-lo em uma emergência;
d. Alertar o vigia quando reconhecer qualquer sinal de perigo ou sintoma de exposição a uma situação
perigosa ou detectar uma condição proibida;
e. Sair do espaço confinado tão rápido quanto for possível quando receber o comando do vigia ou
supervisor de entrada em Espaço Confinado, ou quando defrontar com uma situação perigosa;
f. Saber operar os recursos de comunicação para permitir que o vigia monitore a atuação dos
trabalhadores.

4.4 - Equipe de Resgate


a. Manter conhecimento de suas atribuições;
b. Manter os recursos materiais/equipamentos para o atendimento à emergência da sua área em
condições de uso;
c. Participar de treinamentos e simulações;
d. Informar a Segurança do Trabalho sobre eventuais substituições dos integrantes ou sobre mudanças
de endereço / telefone dos membros;
e. Dirigir-se ao local do evento, após chamada, utilizando equipamento de proteção adequado;
f. Realizar avaliação da situação, quando tratar-se de incêndio;
g. Informar imediatamente ao responsável pela área quanto à situação de emergência identificada;
h. Auxiliar pessoal da área no combate à emergência nas demais situações;
i. Facilitar às equipes o uso dos recursos materiais disponíveis na área, no Veículo de Atendimento à
Emergência ou nos veículos dos bombeiros;
j. Operar a Central de Atendimento à Emergências - CAE, executando as seguintes atividades;
k. Mobilizar os integrantes da Organização de Atendimento a Emergências, conforme solicitação da
Coordenação, para fornecimento imediato dos recursos humanos e materiais necessários.
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4.5 - Executante
a. Preencher os campos da PET assinalados para o executante;
b. Garantir que todos os empregados autorizados a entrar no Espaço Confinado assinem a PET após
tomar conhecimento do seu conteúdo;
c. Fornecer os equipamentos de proteção individual aos trabalhadores autorizados requeridos na PET;
d. Atender as demais recomendações preventivas descritas na PET.
4.6 - Segurança do Trabalho
Revisar o procedimento nas situações previstas no item 5.6 deste documento.

5 – DESCRISSÃO DO PROCESSO
5.1 - Permissão de Entrada e Trabalho em Espaço Confinado – PET

Para qualquer atividade em Espaço Confinado conforme definido neste procedimento é obrigatório o
preenchimento da PET conforme anexo, pelo executante e pelo supervisor de entrada em espaço
confinado, conforme NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados, NBR
14606:2000 - Postos de Serviço - Entrada em Espaços Confinados e NBR 14787:2002 - Espaço
Confinado Prevenção de Acidente, Procedimentos e Medidas de Proteção.
As liberações de atividades em espaço confinado deverão ser realizadas somente pelo supervisor de
entrada em espaço confinado que colocará na PET emitida pela área as suas avaliações e
recomendações necessárias para a realização do trabalho com segurança devendo assiná-la e datá-la.

5.2 - Identificação dos Riscos nos Espaços Confinados


Os riscos potenciais e as medidas de controle e emergência de cada espaço confinado deverão estar
descritos no Cadastro de Espaços Confinados de cada empresa.

5.3 - Riscos Atmosféricos que podem conter em um Espaço Confinado

5.3.1 - Atmosfera Pobre de Oxigênio


Locais que apresentam níveis de oxigênio inferiores de 19,5%. As deficiências de oxigênio podem ser
causadas por:
 Consumo de O2;
a. Combustão: soldagem ou tochas de corte, etc;
b. Decomposição de material orgânico: comidas podres, refugo, plantas vivas, fermentação, etc;
c. Oxidação de metal: ferrugem, etc.
 Absorção de O2
a. Pode incluir o próprio recipiente ou produto estocado no recipiente.
 Deslocamento de O2
a. Purificação intencional com gases inertes (nitrogênio, dióxido de carbono, hélio, ou vapor, etc.);
b. Purificação não intencional com gases.
Ex.: monóxido de carbono que escapa do motor.
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Efeitos de Vários Níveis de Oxigênio

5.3.2 - Atmosfera Rica de Oxigênio

Locais onde a concentração de oxigênio excede a 23,0%.


Uma atmosfera rica em oxigênio é perigosa porque pode acelerar a ignição.
5.3.3 - Atmosferas Inflamáveis

Gases inflamáveis, vapores e poeira podem apresentar um sério risco em espaços confinados.
Este risco pode estar presente devido ao conteúdo existente dentro do Espaço Confinado, ou pode ser
introduzido como resultado do trabalho a ser realizado. Ex: trabalhos de revestimentos internos com
resinas, uso de solventes, tintas, etc;
Para efeito de avaliação e liberação para ingresso em Espaço Confinado no projeto o LIE é 0% (zero
por cento) para qualquer concentração de substância avaliada.

5.3.4 - Atmosfera Tóxicas

A presença de substâncias tóxicas no interior de um Espaço Confinado deve-se geralmente ao produto


previamente estocado no local, ou devido ao tipo de trabalho que esta sendo realizado,(ex.:
revestimentos, uso de solventes, etc.).
Deverá ser observado se a(s) concentração(ões) atmosférica(s) da(s) substância(s) está(ão) dentro dos
Limites de Tolerância (LT), estabelecidos na Norma Regulamentadora de nº 15 Atividades e
Operações Insalubres da Portaria 3214/78 MTBE. Na hipótese de não existir o referido contaminante
na relação de produtos citados na referida NR 15 Atividades e Operações Insalubres deverá ser
pesquisado outras normas tais como ACGH, NIOSH,OSHA, ABNT, etc.

“Tabela de Limites de Tolerância - NR 15 da Portaria 3214/78”


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5.3.5 - Atmosferas com Exposição ao Calor

A presença de calor no interior de um espaço confinado deve ser verificada através do IBUTG. Os
limites de tolerância (LT) estão estabelecidos nos quadros 1 e 2 do anexo 3 da NR 15 da Portaria
3214/78 MTE.

5.3.6 - Outros Riscos

O supervisor de entrada deverá garantir que foram avaliados e estabelecidos controles e emergência,
para todos os riscos de acidentes e doenças ocupacionais previstos no cadastro de espaço confinado e
também outros riscos decorrentes da atividade que vai ser realizada, definindo em conjunto com a
operação e o executante da atividade a necessidade de emissão de uma PET.

5.4 - Medidas de Segurança

5.4.1 - Medidas de Controle Atmosféricos

Dada a severidade dos riscos atmosféricos possíveis em espaço confinados, é necessário adotar
medidas de controle e procedimentos de segurança. Estas medidas e/ou procedimentos podem ser tipo:

a) Purgas

É o processo de deslocamento dos gases de risco e vapores no espaço confinado através da introdução
de ar, vapor ou gases inertes (nitrogênio, dióxido de carbono etc).
A purga pode reduzir os riscos associados as substâncias específicas contidas no espaço confinado, e
também pode criar novos riscos, como deficiência de oxigênio. Por este motivo a purga deve ser
sempre seguida de ventilação do local.
Quando a purga for realizada com vapor, este deve ser introduzido numa temperatura acima da interna
no espaço em pelo menos 77ºC, caso contrário o vapor será condensado assim que introduzido e os
contaminantes não serão forçados para fora.
Quando a purga for realizada com gases inertes cuidados devem ser tomados para evitar correntes de
eletricidade estática durante esse processo, e depois que a purificação for completada ar respirável
deverá ser introduzido no espaço.

b) Ventilação

É o processo de movimentar continuamente o ar fresco através do espaço. A ventilação pode:


 Substituir o ar contaminado por ar limpo;
 Diminuir a chance de explosão mantendo a atmosfera abaixo do LIE no espaço;
 Reduzir ou eliminar a toxicidade dentro do espaço diminuindo a concentração de qualquer
substância tóxica no espaço;
 Aumentar a chance de sobrevivência de qualquer vítima presa no espaço criando uma
atmosfera de sobrevivência;
 Resfriar o local.
Esta ventilação pode ser do tipo natural ou mecânica.
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c) Ventilação Natural

A ventilação natural depende do fluxo e da velocidade da corrente de ar. Dependendo da configuração


do espaço, a ventilação natural, juntamente com a eliminação da introdução de novas substâncias
contaminantes, pode ser suficientes para controlar ou atenuar os riscos atmosféricos. No entanto, este é
um processo lento e pode não ser suficiente para manter condições adequadas no espaço.

d) Ventilação/Exaustão Mecânica

Os tipos de ventilação mecânica podem incluir: fornecimento de ventilação, exaustão, ou sistemas


combinados (ventilação e exaustão).
A ventilação empurra o ar para dentro do espaço fazendo com que o ar contaminado saía através de
qualquer abertura disponível, enquanto a exaustão puxa o ar para fora do ambiente.

e) Equipamento Usado em Atmosferas Inflamáveis

Existem alguns espaços confinados em que não é possível obter ou manter o 0% de LIE. Para estes
casos deve-se fazer uso de medidas de prevenção, tais como:
a. Ferramentas não faiscantes: são feitas de bronze ou liga de cobre-berílio. São conhecidas como não
faiscantes;
b. Equipamento a Prova de Explosão: equipamento concebidos para evitar riscos de explosão. Pode ser
concebido para suportar a força de explosão resultante de qualquer ignição interna, ou para que gases
de combustíveis quentes sejam resfriados antes que saiam para que eles não possam representar um
risco de ignição no espaço confinado;
c. Equipamento Intrinsecamente Seguros: são aqueles concebidos de tal maneira que faísca ou calor
produzidos não inflamarão em contato com concentrações de gases específicos, como vapores,
poeiras, fibras. A maioria dos detectores portáteis de gases são classificados dessa maneira.

f) Equipamento de Proteção Individual – EPI

Para estas atividades podem ser utilizados diversos tipos de EPI’s, tudo vai depender das
características do espaço confinado (se foi drenado, se foi lavado, se foi purgado, se foi isolado, etc.) e
do tipo de atividade que será realizada no seu interior.
Para Identificar os EPI´s a serem utilizados a referência deverá ser o Programa de Proteção
Respiratória e os EPI´s descritos na Análise de Riscos (APA).

g) Iluminação Interna em Espaço Confinado

A alimentação da iluminação interna de um Espaço Confinado deverá ser de 12 ou 24 VCA (volts


corrente alternada). Pode-se fazer uso de iluminação 110 ou 220V, desde que seja acoplado ao
Dispositivo Diferencial Residual (Proteção contra correntes de fuga à terra), e proteção mecânica nos
cabos de alimentação.
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h) Utilização de Equipamentos Elétricos em um Espaço Confinado

No interior de espaços confinados devem ser utilizados preferencialmente equipamentos pneumáticos.


Caso isso não seja possível, ao utilizar equipamentos elétricos as seguintes recomendações devem ser
seguidas:
O cabo de alimentação não pode ter emendas, deverá estar protegido contar impacto a. e não poderá
ficar submerso;
b. Utilizar o dispositivo diferencial residual (proteção contra corrente de fuga à terra).

j) Controle Médico

A responsabilidade para a liberação de um trabalhador para a entrada em um espaço confinado, sob o


aspecto de saúde é do setor de Medicina Ocupacional de cada empresa contratada.
Essa liberação se dará de duas formas:
a. Quando tratar-se de empregados próprios, isso será feito através dos exames definidos no PCMSO
elaborado pelo Centro Médico;
b. Quando tratar-se de empregados de prestadores de serviço isso será feito através da análise periódica
do PCMSO, dos Atestado de Saúde Ocupacional (ASO’s) dos empregados envolvidos na atividade e
do certificado de realização do curso de primeiros socorros, através da Central de Serviços do Projeto.
Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser submetido a exames
médico específicos para a função que irá desempenhar, conforme estabelece a NR 07, com a emissão
do respectivo Atestado de Saúde Ocupacional (ASO).

5.5 - Revisão do Procedimento de Entrada em Espaço Confinado

O procedimento de entrada em espaço confinado, será revisado pela segurança do trabalho quando da
ocorrência de qualquer circunstâncias abaixo relacionada:
a. Entrada não autorizada num espaço confinado;
b. Identificação de riscos não descritos não descritos na Permissão de Entrada e Trabalho;
c. Acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada;
d. Solicitação do SESMT ou da CIPA;
e. Identificação de condição de trabalho mais segura;
f. Revisar o procedimento quando completar 01 ano desde a última revisão.

6 – ANEXOS

- Anexo I – Modelo de Placa de Identificação de um Espaço Confinado


- Anexo II – PTE – Permissão para Trabalho Especial – Espaço Confinado
- Anexo III – Inspeção de Equipamento Utilizado em Espaço Confinado
- Anexo IV – Registro de Entrada e Saída em Espaço Confinado
- Anexo V – Registro de Leitura de Condições Atmosféricas em Espaços Confinados
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Anexo I - Modelo de Placa de Identificação de um Espaço Confinado

60
cm

40
cm

10cm TAG: 0001


20
0
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- Anexo II – PTE – Permissão para Trabalho Especial – Espaço Confinado


PTE- PERMISSÃO PARA TRABALHO ESPECIAL
LOGO DA EMPRESA Nº:
ESPAÇO CONFINADO
LOCAL DO ESPAÇO:
TAG DO ESPAÇO:

EMPRESA : NÚMERO DA PT
TRABALHO A SER REALIZADO:
DATA DA EMISSÃO _______/______ /_______ HORÁRIO :
SUPERVISOR DE ENTRADA
TRABALHADORES AUTORIZADOS
NOME MATRICULA ASSINATURA

TESTE ATMOSFERA
HORÁRIO DA MEDIÇÃO:____________________
NÍVEL DE OXIGÊNIO _______________
NOME DO SUPERVISOR DOS TESTES
NÍVEL DE EXPLOSIVIDADE_______________
________________________________________________
CONCENTRAÇÃO DE GASES/ VAPORES TÓXICOS _______________
ASSINATURA
CONCENTRAÇÃO DE POEIRAS/ FUMOS/ NÉVOAS TÓXICAS __________
________________________________________________
TESTE APÓS VENTILAÇÃO E ISOLAMENTO
HORÁRIO DA MEDIÇÃO:____________________
NÍVEL DE OXIGÊNIO _______________
NOME DO SUPERVISOR DOS TESTES
NÍVEL DE EXPLOSIVIDADE_______________
________________________________________________
CONCENTRAÇÃO DE GASES/ VAPORES TÓXICOS ________________
ASSINATURA
CONCENTRAÇÃO DE POEIRAS/ FUMOS/ NÉVOAS TÓXICAS _________
________________________________________________
GERENCIAMENTO DOS RISCOS - AÇÕES PREVENTIVAS E OU DE PROTEÇÃO
EQUIPAMENTO ÁREA E/OU AMBIENTE
VENTILAÇÃO/ EXAUSTÃO: PROCEDIMENTOS
CONTROLE NA FONTE CONTROLE NO MEIO
BLOQUEADO ÁREAS AVISADAS TIPO PROCEDIM ENTO DE COM NICAÇÃO
DRENADO ÁREA ISOLADA PROCEDIM ENTO DE RESGATE
DESPRESSURIZADO ÁREA SINALIZADA __________________________________ PROCEDIM ENTOS E PROTEÇÃO DE
PURGADO ÁREA EVADIDA M OVIM ENTAÇÃO VERTICAL
LAVADO CANALETA E FUNIS EQUIPAM ENTO TREINAM ENTO DOS TRABALHADORES
NEUTRALIZADO COBERTOS VÁLIDO
ETIQUETADO ILUM INAÇÃO ADEQUADA __________________________________ CERTIFICAÇÃO E CALIBRAÇÃO DE
TRAVADO M ATER A ÁREA M OLHADA EQUIPAM ENTOS
EXPLOSIVIDADE 0% CHUVEIRO DE TEM PO
O2 19,5 A 23% EM ERGÊNCIA: LOCAL M AIS
OUTROS __________ PRÓXIM O?_________ __________________________________
OUTROS___________
OBSERVADOR DE ENTRADA/VIGIA
NOME EMPRESA MATRICULA
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PROCEDIMENTO PARA INGRESSO EM ESPAÇO CONFINADO

VERSO DA PET
EQUIPE DE RESGATE
NOME ÁREA MATRICULA

Telefones de Emergência:
EPIs (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) / EPCs (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA) NECESSÁRIOS PARA
EXECUÇÃO DO SERVIÇO
Equipamento de monitoramento contínuo de gases aprovados e certificados por Organismo de
Certificação Credenciado (OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreas potencialmente explosivas de S ( ) N ( )
leitura direta com alarmes em condições
Lanternas S ( ) N ( ) N/A ( )
Roupa de proteção especial S ( ) N ( ) N/A ( )
Extintores de incêndio no local S ( ) N ( ) N/A ( )
Capacetes, botas, luvas S ( ) N ( ) N/A ( )
Equipamento de proteção respiratória autônomo ou sistema de ar mandado com cilíndro de escape S ( ) N ( ) N/A ( )
para trabalhadores autorizados
Cinto de segurança e linhas de vida para trabalhadores autirizados S ( ) N ( ) N/A ( )
Cinto de segurança e linhas de vida para equipe de resgate S ( ) N ( ) N/A ( )
Escada S ( ) N ( ) N/A ( )
Equipamento de movimentação vertical/ suportes externos S ( ) N ( ) N/A ( )
Equipamentos eletrônicos de comunicação aprovados e certificados por Organismo de Certificação
S ( ) N ( ) N/A ( )
Credenciado (OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreas potencialmente explosivas
Equipamentos elétricos e eletrônicos aprovados e certificados por Organismo de Certificação
S ( ) N ( ) N/A ( )
Credenciado (OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreas potencialmente explosivas
Permissão para trabalho a quente S ( ) N ( ) N/A ( )
Obs.:
• A entrada não pode ser permitida se algum campo não for preenchido ou for marcado como “não”.
• A falta de monitoramento contínuo da atmosfera no interior do espaço confinado, alarme, ordem do Vigia ou qualquer situação
de risco à segurança dos trabalhadores, implica no abandono imediato da área
• Qualquer saída de toda equipe por qualquer motivo implica a emissão de nova permissão de entrada. Esta permissão de
entrada deverá ficar exposta no local de trabalho até o seu término. Após o trabalho, esta permissão deverá ser arquivada.

DATA DE TÉRMINO _______/______ /_______ HORÁRIO :


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- Anexo III – Inspeção de Equipamento Utilizado em Espaço Confinado

INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTO UTILIZADO EM ESPAÇO CONFINADO

Projeto/Área: Atividade:

Identificação do Espaço Confinado: Nº PTE: Data:

Contratada: Subcontratada:

OBSERVAÇÃO /
Nº ELEMENTO DE VERIFICAÇÃO SIM NÃO N/A
RECOMENDAÇÃO
A iluminação do espaço confinado está adequada
(possui grades de proteção, adequada à área
1
classificada, tensão de alimentação não superior à 24
volts)?

Os equipamentos elétricos utilizados estão adequados


(tensão de alimentação não superior à 24 volts e
2
provida de sistema com disjuntor diferencial de fuga
para terra com corrente de resposta de no máximo 30
mA e cabos de energia sem emendas)?
As ferramentas foram previamente avaliadas e estão
3 de acordo com a classificação da área?

Os equipamentos portáteis e fixos de monitoramento


estão adequados (leitura direta e com alarme,
capazes de medir com precisão os níveis de gases
tóxicos, adequados para áreas classificadas, com
4 registro de dados e com auto calibração do sensor de
oxigênio, sistema de alarme triplo – visual, sonoro e
vibratório – e resistente às condições do ambiente
onde será utilizado)?

As bombas de amostragem estão adequadas (sistema


eletrônico para garantir uma maior eficiência na
5 captação, fluxo contínuo, sistema de bloqueio
automático, indicador de falha de sucção, filtro para
partículas)?
Os equipamentos e acessórios de medição de
agentes químicos e físicos possuem: certificado de
aprovação para uso em áreas classificadas;
6
certificado de calibração emitido por laboratório
credenciado; registros das calibrações com as
respectivas datas de validade?
Os equipamentos de comunicação estão adequados
(rádios de comunicação adequados à classificação da
área com certificado por órgão competente,
7
dimensionado de forma a tornar possível a
comunicação entre os executantes, vigia, supervisor
e equipe de resgate)?

A sinalização está adequada (durabilidade no


ambiente onde será utilizada e padronizada em
8
relação à cor, forma, tamanho, tipo de material e de
fácil identificação)?

O sistema de arco filtro está adequado (filtros para


partículas, óleo, vapores orgânicos, odores, umidade;
regulagem de pressão, válvula de alívio, indicador de
9
saturação dos filtros; sistema de engate rápido
universal diferenciados em cor e formato para as
diversas linhas de gases existentes)?
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PROCEDIMENTO PARA INGRESSO EM ESPAÇO CONFINADO

O guincho é adequado (está certificado por órgãos


competentes e periodicamente é inspecionado e
testado, mantendo-se os devidos registros; possui
10 redução de carga de 5:1 para facilitar em caso de
resgate, resistência mínima do conjunto de 1500 kg,
mosquetão de conexão com giro de 360º, indicador de
estresse e sistema three-w ay - sobe, desce e trava)?

O tripé é feito em duralumínio e possui regulagem de


11
altura?

Os monopés são adequados (totalmente articulados,


12 com bases fixas, regulagem de altura, giro de 360º e
um único suporte para guincho)?
Os exaustores/insufladores são adequados
(adequados à classificação da área, aterramento da
13 carcaça, hélice de matrial não metálico, plugue
adequado à classificação da área e duto com sistema
de aterramento)?

14 Os EPIs estão em perfeitas condições de uso?

As proteções coletivas necessárias estão


15
adequadas?

Os equipamentos auxiliares para os exaustores /


16 insufladores (dutos, conectores, redutores) estão em
boas condições e adequados?

Os equipamentos de resgate estão adequados (tripé,


17 guincho, monopé, cinturão)?

AUTORIZAÇÃO

Equipamentos liberados Equipamentos não


Equipamentos
com pendências (vide plano liberados (segregar
liberados
de ação) o equipamento)

SESMT CONTRATADA
Nom e Função Assinatura

CONTRATANTE
Nom e Função Assinatura
Doc Nº: 705-V-CRG-0050 Revisão: 0 Data: 25/05/2013 Página: 16/17

PROCEDIMENTO PARA INGRESSO EM ESPAÇO CONFINADO

- Anexo IV – Registro de Entrada e Saída em Espaço Confinado

REGISTRO DE ENTRADA E SAÍDA EM ESPAÇO CONFINADO

Projeto/Área: Atividade:

Identificação do Espaço Confinado: Nº PTE: Responsável pelo Controle:

Contratada: Subcontratada:

REGISTRO DE ENTRADA E SAÍDA


Horário
Matrícula Nome Data
Entrada Saída
Doc Nº: 705-V-CRG-0050 Revisão: 0 Data: 25/05/2013 Página: 17/17

PROCEDIMENTO PARA INGRESSO EM ESPAÇO CONFINADO

- Anexo V – Registro de Leitura de Condições Atmosféricas em Espaços Confinados

REGISTRO DE LEITURA DE CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS EM ESPAÇOS CONFINADOS

Projeto/Área: Atividade:

Identificação do Espaço Confinado: Nº PTE: Responsável pelo Controle:

Contratada: Subcontratada:

Ínicio Término
Data: Hora: Data: Hora:

CARACTERÍSTICAS DAS SUBSTÂNCIAS PRESENTES


Inflamável Asfixiantes

Irritante Corrosivo

Tóxico Pó

Outros:

LIMITES DE TOLERÂNCIA
Oxigênio (O2) Maior que 19,5% e menor que 23,0% Gás Sulfídrico Menor que 8 ppm

Vapores ou Gases Inflamáveis Menor que 10% do LIE Cloro Menor que 0,5 ppm

Monóxido de Carbono (CO) Menor que 25 ppm Outros Menor que o valor teto

AVALIAÇÕES
Horário: Agente: Resultado: Realizado por: Assinatura:

Horário: Agente: Resultado: Realizado por: Assinatura:

Horário: Agente: Resultado: Realizado por: Assinatura:

Horário: Agente: Resultado: Realizado por: Assinatura:

Horário: Agente: Resultado: Realizado por: Assinatura:

Horário: Agente: Resultado: Realizado por: Assinatura:

OBSERVAÇÕES

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