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BRAGANÇA, PARÁ
2021
CAMILA OLIVEIRA DAS MERCÊS
BRAGANÇA, PARÁ
2021
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Nascemos com dúvidas, incógnitas essas que nos acompanham durante todo nosso
desenvolvimento físico, social e psicológico com necessidades de saciar nossos desejos, sobre
querer experimentar coisas novas, lugares, objetos, conhecer pessoas, caminhamos às vezes
sem saber qual a estrada certa ou errada, apenas por pura curiosidade, muitas vezes por
impulso e manipulações. De acordo com todos esses fatores, nós desenvolvemos o ser
humano com diferentes personalidades únicas dentro de si que vão se aprimorando de acordo
com sua vivência, o ser feminino e o ser masculino se dividem em cada indivíduo, cabendo a
ele descobrir seu patamar “adequado” ao sexo que irá desenvolver. Alguns momentos
acontecem proporções alteradas na preferência sexual de uma pessoa em que a sociedade
demora a aceitar o diferente, deixando o indivíduo à mercê de julgamentos e preconceitos, o
diferente que chamamos de homossexuais são pessoas iguais como todos nós, apenas com
qualidades diferentes, atração física e emocional por outro indivíduo do mesmo sexo.
criança da nova família do bairro. Essa quarta fase de latência para Freud é considerada a
organização de uma identidade sexual, momento em que as crianças se tornam capazes de
identificarem-se uns com os outros como professores, colegas de sala ou personagens de
ficção, momento em que meninos e meninas se separam por grupos na escola, lugar esse
considerado o principal para o auxílio de novas experiências, alegando ao professor um papel
crucial no desenvolvimento da criança e transmissor de conhecimento básico, como o respeito
com o próximo e outro papel no qual se iguala ao dos pais, como refúgio.
O QI (Quociente de inteligência) da criança se desenvolvendo no cotidiano da própria
avaliando a sua capacidade cognitiva, se familiariza com o Ego propriedade em que Freud
apresenta como a estrutura da personalidade que se desenvolve a partir do ID(fonte da energia
psíquica) na medida em que a criança vai tomando consciência de sua própria identidade, a
função do ego é a de procurar aprender e ao mesmo tempo apaziguar as recomendações
constantes do ID, preservando a segurança a saúde e a sanidade da psique, como o ID é
incapaz de lidar com a realidade externa, o ego que é lógico e racional cumpre essa função
fazendo um equilíbrio entre o mundo interno e externo. Em momentos de distração, Ludovic
encontrava no seu inconsciente um mundo “cor-de-rosa" com a boneca Pam do canal
televisivo em que assistia nos deixando um parêntese à mais para Freud em que “Não estamos
no controle de nossas próprias ações”, no caso, o Ego não é senhor em sua própria casa.
Para o biólogo Jean Piaget, a elaboração de uma pedagogia construtivista era
recomendável para observar o desenvolvimento de uma criança principalmente desde seu
nascimento, pois, segundo ele esse desenvolvimento futuramente gera em decorrência o
aprendizado, e o aprender encaminha o indivíduo para uma “melhor” relação com o mundo.
Essa relação de acordo com os conceitos fundamentais que Piaget apresenta, a hereditariedade
principalmente física, não intelectual, se dá de acordo com a vivência onde a criança tem seu
primeiro contato humano e com ele vai adquirindo comportamentos, atitudes e
conhecimentos. Logo temos a adaptação, que se faz persuadir uma curiosidade intelectual e
criatividade, abrangendo dois pontos principais que são a assimilação e a acomodação, dois
pontos que estão presentes no comportamento de Ludovic, pois a criança se sentia
familiarizada (assimilação) com as atitudes femininas, logo após seus pais colocarem-no em
uma seção com a psicóloga ocorrem afirmações (em conversa com a psicóloga e seus pais) de
que a criança é formada do sexo masculino, Ludovic se abala com a notícia e tenta produzir
uma acomodação com o referido anúncio, sem resultados. Outro processo que Piaget
apresenta é o Esquema, que contém 4 estágios contendo uma faixa etária em cada, um deles é
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Referências bibliográficas:
● Ma vie en rose. Direção: Alain Berliner. Produção de Carole Scotta. França: Haut
et Court, 28 de maio de 1997. Google Drive.
● RAPPAPORT, Clara Regina, et al., Teorias do desenvolvimento: conceitos
fundamentais. Volume 1. São Paulo: EPU, 1981.p.11-50.
● RAPPAPORT, Clara Regina, et al., Teorias do desenvolvimento: conceitos
fundamentais. Volume 1. São Paulo: EPU, 1981. p.51-74.
● TULESKI, S. C., FACCI, M. G. & Barroco, S. M. S. Psicologia histórico-cultural,
marxismo e educação. Teoría y crítica de la psicologia, 3, 2013. p.281-301.
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