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Estudo Dirigido - Fraturas
Estudo Dirigido - Fraturas
1. Defina fratura.
2. Diferencie fratura, redução e luxação.
3. Descreva os mecanismos de trauma das fraturas.
4. Classifique as fraturas quanto: a energia, localização, segmento e traço.
5. Descreva o quadro clínico das fraturas.
6. Esclareça como ocorre o processo de cicatrização óssea.
7. Compreenda quais os fatores importantes para a consolidação óssea.
8. Diferencia consolidação primária e secundária.
9. Descreva os principais tratamentos para fraturas.
10. Explique as principais complicações das fraturas.
OBJ 1 - DEFINA FRATURA: é a perda da continuidade óssea. Ou seja, qualquer perda de continuidade
óssea, mesmo que não seja completa, é uma fratura. As fraturas geralmente resultam de TRAUMAS DE
ALTA ENERGIA, mas podem ser relacionadas a traumas de baixa energia quando houver doença
subjacente, como osteoporose ou câncer ósseo.
INCOMPLETO
- Galho verde
- Fissura
COMPLETO
- Fratura simples (espiral – oblíqua – transversa)
- Fratura em cunha (duplo traço – asa de borboleta)
- Fratura complexa (cominutiva)
Quanto ao comprometimento articular
da lesão, podemos ter fraturas intra-
articulares ou extra-articulares. Na
primeira, pode-se observar a invasão
do traço da fratura até na articulação e
na segunda podemos verificar que o
traço fraturário não acomete a
articulação.
OBJ 5 - DESCREVA O QUADRO CLÍNICO DAS FRATURAS: paciente relata Dor intensa e
imediata que piora com a movimentação. Incapacidade funcional, Deformidade, dependendo do alinhamento.
Para fraturas menores, paracetamol ou um antiinflamatório não esteroidal (AINE) costuma ser suficiente para
a analgesia adequada. Os opioides podem ser necessários, mas devem ser usados pelo menor tempo possível
e em combinação com outros medicamentos, sempre que possível. A imobilização da fratura é benéfica na
grande maioria dos casos. Impede o deslocamento da fratura ou a perda de redução, protege a área de mais
lesões e reduz a dor. Existem diversos tipos de imobilização que podem ser utilizados no tratamento das
fraturas.
Uma das principais modalidades de imobilização envolve a utilização do aparelho gessado, em torno de todo
o membro onde houve a fratura ou com uma tala gessada, apenas em uma face do local onde houve a
fratura. Os procedimentos cirúrgicos envolvem a utilização de fixadores externos, como os fixadores
circulares Ilizarov, e fixadores internos pautada pelo uso de placas e parafusos que realizam a fixação óssea.
Alívio da dor
Às vezes, cirurgia
Fraturas graves e graves lesões e complicações relacionadas, se presentes, são tratadas imediatamente (por
exemplo, choque ou síndrome compartimental ). Sem tratamento imediato, essas lesões podem piorar,
tornando-se mais dolorosas e tornando a perda de função mais provável. Essas lesões podem causar
problemas sérios ou mesmo a morte.
Se as pessoas acharem que têm uma fratura ou outra lesão grave, elas devem ir ou ser levadas ao pronto-
socorro. Se elas não conseguirem caminhar ou tiverem várias lesões, elas devem ir de ambulância. Até que
consigam obter ajuda médica, elas devem fazer o seguinte:
Impedir a movimentação do membro lesionado (imobilizá-lo) e apoiá-lo com uma tala improvisada,
tipoia ou almofada.
Lesão na perna, onde se forma a maioria dos coágulos que causam embolia pulmonar
Imobilidade forçada (ter que permanecer na cama) por horas ou dias, diminuindo a velocidade do
fluxo sanguíneo e, assim, dando a oportunidade de coágulos se formarem
Inchaço ao redor da fratura, que também diminui a velocidade do fluxo sanguíneo nas veias
Cerca de um terço das mortes de pessoas depois de uma fratura do quadril é decorrente de embolia pulmonar.
A embolia pulmonar é muito menos comum quando a parte inferior da perna é fraturada e é muito rara
quando o braço é fraturado.
EMBOLIA GORDUROSA: A embolia gordurosa ocorre raramente. Ela pode ocorrer quando ossos
longos (como o osso da coxa) são fraturados e liberam gordura no interior do osso (medula óssea). A gordura
pode deslocar-se pelas veias, alojar-se nos pulmões e ali bloquear um vaso sanguíneo, causando embolia
pulmonar . Consequentemente, o corpo não consegue obter oxigênio suficiente, e as pessoas podem sentir
falta de ar e dor no peito. Sua respiração pode ficar rápida e superficial e sua pele pode ficar salpintada ou
azulada.
SÍNDROME COMPARTIMENTAL: AUMENTO DA PRESSÃOno compartimento afetado pela lesão,
aumentando a pressão em músculos, ossos e articulações, comum de acontecer em lesões de esmagamento.
INFECÇÕES: Se a pele for lacerada quando um osso é fraturado, a ferida pode ficar infectada e a infecção
pode disseminar-se para o osso (chamado osteomielite , que é de difícil cura).
MEMBROS DESIGUAIS: m crianças, se uma placa de crescimento em uma perna sofre uma fratura, a
perna afetada pode não crescer normalmente e pode ficar mais curta que a outra. As placas de crescimento,
que são feitas de cartilagem, permitem aos ossos se alongar até as crianças atingirem sua altura total. Se
uma fratura não envolver a placa de crescimento, ela pode estimular o crescimento do osso a partir do
próprio local da fratura. Se estimula o crescimento, a perna fraturada pode crescer demais e ficar mais
comprida que a outra perna.
Em adultos, a cirurgia para reparar o osso da coxa pode resultar em uma perna ficando mais comprida que
a outra.