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UNIT- UNIVERSIDADE TIRADENTES

Curso de Psicologia – 1º Período

Ana Luiza Carvalho Silva


Anne Caroline Souza Bezerra
Géssica Ellen Andrade de Santana
Heloisa Eduarda Almeida Albuquerque
Poliana de Oliveira Souza
Suyane Machado de Souza.

Saúde Mental durante o Isolamento Social

Aracaju - SE
2020
Ana Luiza Carvalho Silva
Anne Caroline Souza Bezerra
Géssica Ellen Andrade de Santana
Heloisa Eduarda Almeida Albuquerque
Poliana de Oliveira Souza
Suyane Machado de Souza.

Saúde Mental durante o Isolamento Social

Relatório final, apresentado a


Universidade Tiradentes (UNIT), como
parte das exigências para a obtenção do
título de nota parcial para a II Unidade da
matéria de Bioestatística, sob a
orientação do Profº. Sérgio Fernandes
Lima.

Aracaju - SE
2020
Sumário
1. Introdução.........................................................................................................4

2. Desenvolvimento..............................................................................................5

2.1 Noticiários e saúde mental no isolamento......................................................5

2.2 Saúde mental e redes sociais........................................................................7

3.Conclusão........................................................................................................10

4. Referências Bibliográficas..............................................................................11
1. Introdução
O tema trabalhado foi a saúde mental em tempos de isolamento social, foi
escolhido devido a grande mudança na rotina das pessoas após o
aparecimento repentino do Covid-19 no Brasil, obrigando a essas pessoas
ficarem isoladas dentro de suas casas por longo período de tempo com
finalidade de evitar o contágio.

O trabalho tem como objetivo geral, a partir de um questionário desenvolvido


pelos membros do grupo, repassado para uma amostra de 180 pessoas,
entender as mudanças na rotina e comportamento das pessoas frente ao
grande número de informações proveniente dos telejornais e redes sociais,
especificamente, de dar a conhecer a correlação entre o aumento no nível de
pessoas ansiosas com a quantidade de vezes em que elas assistem televisão
e acessam seus celulares, verificando se as informações provenientes desses
canais de comunicação afetam o psicológico desse grupo de pessoas e suas
respectivas rotinas, analisando se há assim uma possível crescente de
pessoas disfuncionais.

Resolvemos começar analisando a quantidade de vezes que os indivíduos que


participaram da amostra assistem noticiários, e quão preocupado esses os
deixam, como também correlacionar o tempo de uso do celular, com o nível de
preocupação, e sentimentos que estão surgindo nessa quarentena. A fim de
entender o grande aparecimento de sentimentos disfóricos durante esses dias.
2. Desenvolvimento

2.1 Noticiários e saúde mental no isolamento.


Não é de hoje que os jornais prejudicam a saúde mental dos cidadãos
brasileiros, desde os primórdios, o telejornalismo apresenta um grande
sensacionalismo, buscando assustar e trazer a atenção unicamente para eles,
afim de não informar, mas torna-se atrativo.

Manchetes cheias de notícias de contágios e mortes invadem a casa de


milhares brasileiros, causando preocupação e medo, prejudicando assim a
saúde mental da população.

O medo do contágio tem causado irritação, ansiedade, insônia, e muitas vezes


esse medo de ser infectado e infectar familiares próximos tem potencializado
estados mentais disfóricos.

Na nossa pesquisa foi relatado que a grande maioria das pessoas assistem
noticiário uma vez por dia, entre esses, 41,7 dizem se sentir bastante
preocupados com esses noticiários, e a grande maioria, 42,2, se sente um
pouco preocupado com os noticiários, confirmando a tese de que os noticiários
tem sim efeitos negativos na vida daqueles que os assistem, mesmo sendo
mínimo, a grande gama de notícias ruins sobre esse vírus tem deixado as
pessoas preocupadas e angustiadas.

Figura 1 – Gráfico de barra sobre preocupação com os noticiários.


Foi notado também na pesquisa que a maioria das pessoas têm sentido
angústia, medo, indisposição, estresse e procrastinação, sendo assim fala é
notório como a facilidade de acesso às tecnologias de comunicação e a
transmissão de informações sensacionalistas, imprecisas ou falsas podem
aumentar as reações sociais prejudiciais, como raiva e comportamento
agressivo, podendo evoluir para transtornos mentais sérios como ansiedade e
depressão.

Figura 2 – Gráfico de barra sobre sintomas durante a quarentena.

Podendo correlacionar assim todos esses sintomas as notícias provenientes


dos meios de comunicação em massa, sendo um deles os noticiários, que não
nos trazem boas expectativas e o por trás dos cuidados desse vírus, mas sim
os números de mortos e infectados, que vem afetando em larga escala nosso
modo de viver, se vive agora com medo de estar infectados e infectar, e não
esperançosos de que é possível sim erradicar o Covid 19, tomando os devidos
cuidados, como o gráfico mostra, os maiores medos, atualmente, são os riscos
de contágio e a desesperança em não ver melhoras.
Figura 3 – Gráfico de barra sobre preocupação durante a quarentena.

2.2 Saúde mental e redes sociais.


Não é de hoje que observamos os efeitos das redes sociais no cotidiano das
pessoas. Buscas por uma alimentação mais saudável, dicas sobre como
esculpir o corpo e o desejo de ostentar uma vida perfeita são a razão pela qual
usuários permanecem cada vez mais conectados e, ao mesmo tempo, o motivo
pelo qual questões de saúde mental afloram.

Com a chegada do COVID-19, esses efeitos se agravaram por passarem mais


tempo em casa e em contato com os celulares, na pesquisa feita, a maioria dos
indivíduos responderem que passam mais de quatro horas nas redes sociais,
tornando-se assim uma rota de fuga da população de todo mal que provém do
mundo, porém, é preciso entender quais os efeitos das redes sociais na mente
humana, principalmente quando esse uso envolve grande quantidade de horas
acessadas.

Figura 4 – Gráfico de coluna sobre quantidade de tempo nas redes sociais.


Esses sentimento que estão surgindo na quarentena se alargam ainda mais
pela mudanças de rotina, levando a estados de agonia e ansiedade, que são
saciados, de maneira enganosa, com o uso intensificado das redes sociais, a
qual, na quarentena, tem se tornado um meio de comunicação muito eficaz,
incentivando a realização de cursos online ou discussões de assuntos sociais,
porém por outro lado, levam ao consumo de imagens idealizadores e fora da
realidade.

Vídeos de rotinas perfeitas, grande carga horária de cursos disponíveis,


estereótipos ainda mais presentes no cotidiano, levam aos consumidores
dessas redes a idealizaram uma vida perfeita, e quando não alcançada essa
idealização, se frustram, surgindo sentimentos de angústia, medo e raiva.

Essa tese pode ser confirmada pelo gráfico ainda utilizado logo a cima, pois a 3
grande preocupações durante esse período é a pressão do trabalho/estudo em
casa, já que nas redes sociais vemos diariamente pessoas disciplinadas em
suas responsabilidades, rotinas cansativas que são seguidas corretamente,
mas nunca observamos postagem sobre momentos estressante que essa
imposição de vida perfeita na quarentena nos leva, então, é formado a ideia de
que é preciso ser funcional todo dia, carregar toda carga em um dia só, nos
deixando cada vez mais ansiosos.

Figura 5 – Gráfico de barra sobre preocupação na quarentena.


Embora as redes sociais tenham facilitado a vida de muitas pessoas nesse
isolamento social, ela também vem prejudicando a saúde mental de várias
outras, pois correlacionando a quantidade de vezes acessadas a internet e o
nível de ansiedade da amostra nesses dia, vemos que 36,2 dessa amostra
sofre de muita ansiedade nessa quarentena, podendo ser uma das
explicações, a quantidade excessiva do uso do celular, visto que boa parte da
amostra respondeu que utiliza desses meios mais de 4 horas por dia.

Figura 6 – Gráfico de pizza sobre ansiedade.


3.Conclusão
Ao finalizar, percebe-se que as notícias e o acontecimentos do mundo afetam
totalmente a sociedade, de forma física e emocional, expondo nos dados
tabulados a forte concentração de usuários nas redes sociais e o quanto que a
mesma agrega para a gradação do nível de ansiedade e estresse. É
necessário que a esperança esteja em nossas mentes, mesmo em momentos
delicados na qual se encontra, é essencial o cuidado da saúde mental de cada
indivíduo e o quanto que a pesquisa exerceu clareza pra entender o que cada
um tem sofrido com o cotidiano atual.
4. Referências Bibliográficas
 PANDEMIA DE MEDO E COVID-19: IMPACTO NA SAÚDE MENTAL E
POSSÍVEIS ESTRATÉGIAS, Rio Grande do Sul: Revista Debates
Psychiatry, 2020 p.2

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