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1. Onde será travada a guerra do Armagedon?

R: A guerra do Armagedom não será travada em nenhum campo de batalha específico.


Em vez disso, o campo de batalha será a Terra inteira. Por quê? Porque os dois lados
oponentes são tão grandes que não cabem num lugar só.
2. É verdade que três reis magos realmente visitaram Jesus quando ele era bebê?
Dois Evangelhos, Mateus e Lucas, relatam o nascimento de Jesus. Esses relatos
mostram que apenas pastores humildes dos campos ali perto visitaram Jesus quando
ele nasceu. Os chamados reis magos na verdade não eram da realeza. Eram
astrólogos e não se diz quantos eram. Os astrólogos não chegaram a ver um recém-
nascido numa manjedoura. Eles encontraram Jesus quando ele era um menino e
estava morando numa casa.
3. Em que sentido Jesus e o Pai são um?
“Eu e o Pai somos um”, disse Jesus. (João 10:30) Vejamos o contexto. No
versículo 25, Jesus disse que fazia obras em nome de seu Pai. Do versículo 27 ao 29,
falou sobre ovelhas simbólicas que seu Pai deu a ele. Essas duas declarações de
Jesus fariam pouco sentido para seus ouvintes se ele e seu Pai fossem a mesma
pessoa. Em vez disso, o que Jesus na verdade quis dizer foi: ‘Meu Pai e eu somos tão
unidos que ninguém pode tirar as ovelhas de mim, assim como ninguém pode tirá-las
dele.’ É como se um filho dissesse ao inimigo de seu pai: ‘Se você atacar meu pai,
você me ataca.’ Ninguém pensaria que esse filho e seu pai são a mesma pessoa. Mas
todos notariam o forte vínculo de união entre eles.
4. Os anjos são espíritos, sem corpo material; assim, por que suas ilustrações os
retratam com asas? É correto dizer que criaturas espirituais não têm corpo material
com asas literais — nem rosto, mãos, pés, ou outras partes do corpo. Todavia,
ocasionalmente, quando anjos apareciam a servos de Deus, eles devem ter tido a
aparência de homens comuns, pois eram confundidos com estes. Às vezes, contudo,
humanos recebiam visões de anjos e os descreviam. Cada um desses anjos tinha
quatro asas, o que indica sua habilidade de reagir prontamente, em qualquer direção,
às ordens de Deus. Mas os anjos que eram observados em visão nem sempre tinham
a mesma aparência. As criaturas angélicas chamadas serafins, que Isaías viu, tinham
seis asas. (Isaías 6:1, 2)No Santíssimo do tabernáculo, bem como no templo
construído por Salomão em Jerusalém, havia querubins que tinham duas asas. Estes
ficavam na tampa de ouro da caixa chamada de arca do pacto. Os dois querubins de
ouro tinham sua face voltada um para o outro, e ambos tinham duas asas que se
estendiam sobre a Arca. (Êxodo 25:10-22; 37:6-9) Por cima da Arca (e sua tampa) no
templo de Salomão postavam-se dois querubins maiores recobertos de ouro, cada qual
tendo duas asas estendidas. — 
5. Visto que Jeová proíbe a idolatria, por que não puniu Arão por ter feito o bezerro
de ouro?
Parece que uma das razões tinha a ver com o registro de fidelidade de Arão. Quando
Moisés foi encarregado de falar com Faraó e tirar os israelitas do Egito, Jeová
designou Arão para acompanhar Moisés e falar por ele. Esses dois homens
obedientemente compareceram muitas vezes à presença do rei do Egito, sofrendo o
impacto da dureza de coração de Faraó. Portanto, enquanto ainda estava no Egito,
Arão estabeleceu antecedentes de leal e constante serviço a Jeová. Considere
também o que levou Arão a fazer o bezerro de ouro. Moisés estava no monte Sinai
havia 40 dias. Quando ‘o povo viu que Moisés demorava em descer do monte’, eles
persuadiram Arão a fazer um ídolo para eles. Arão cooperou e fez uma estátua de
bezerro de ouro. No entanto, as ações posteriores de Arão indicam que ele não
apoiava de coração essa idolatria. Ele evidentemente cedeu à pressão. Mas quando
Moisés levou a questão da idolatria a um clímax dramático, todos os filhos de Levi
— incluindo Arão — se posicionaram com firmeza ao lado de Jeová. Três mil idólatras,
como principais responsáveis por essa idolatria, foram mortos. Assim, Arão não era o
único que tinha certa medida de culpa pela transgressão. Tanto ele como o povo se
beneficiaram da grande misericórdia de Jeová. Evidentemente, Jeová perdoou a
fraqueza de Arão. No íntimo, Arão era um defensor leal da adoração verdadeira, não
um rebelde idólatra.
6. Havia outros itens na arca do pacto além das duas tábuas de pedra?
Jarra de ouro puro com maná, bastão de Arão e as tábuas da lei.
7. Deus advertiu Caim de que ‘o pecado estava agachado à entrada e tinha desejo
ardente dele’, o que parece aludir a uma fera e sua presa. (Gênesis 4:7) Por que
se usaria tal linguagem, quando os animais, antes do Dilúvio, só comiam
vegetação?
Por certo, a imagem dum animal selvagem agachado e pronto para pular sobre a presa
seria facilmente entendida nos dias de Moisés, e nós a entendemos também. Portanto,
novamente, Moisés talvez usasse linguagem adaptada aos leitores familiarizados com
o mundo pós-diluviano. E mesmo que Caim nunca tivesse visto tal criatura, ele teria
entendido o ponto da advertência, que comparou o desejo pecaminoso dele a uma fera
faminta. Os aspectos primários que nos devem impressionar mais são os seguintes: a
bondade de Deus em advertir Caim, o valor de se aceitar humildemente um conselho,
a facilidade com que o ciúme pode corromper alguém, e quanto devemos tomar a sério
outras advertências divinas que Deus colocou nas Escrituras para nós
8. Onde estava Daniel quando os três hebreus foram provados perante a enorme
imagem erigida por Nabucodonosor na planície de Dura?A Bíblia não diz, de modo
que nenhum homem pode hoje determinar onde Daniel estava durante esta prova.
Alguns têm sugerido que a posição oficial de Daniel ou seu prestígio com
Nabucodonosor eram superiores aos de Sadraque, Mesaque e Abednego, e que
Daniel por isso não foi obrigado a comparecer à planície de dura. por um tempo, ele
ocupou uma posição superior à dos seus três companheiros. Mas não podemos provar
que isto o isentou de se reunir com os outros diante da imagem. Tentando explicar a
ausência de Daniel, outros têm dito que ele pode ter estado fora, numa designação
oficial, ou que estava doente e assim incapaz de estar presente. No entanto, a Bíblia
não diz isso. De qualquer modo, o proceder de Daniel não deve ter estado sujeito à
crítica porque, do contrário, autoridades babilônicas invejosas, sem dúvida, teriam
aproveitado isso para acusá-lo. Tanto antes como depois deste episódio, Daniel
mostrou ser íntegro, leal a Deus, não importando com que se confrontava. De modo
que, embora a Bíblia não diga por que Daniel não estava presente na planície de Dura,
podemos confiar em que ele foi intransigentemente fiel a Jeová Deus.

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