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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS

PLANO DE ESTUDO TUTORADO


COMPONENTE CURRICULAR: FUNDAMENTOS DA Professora: Daniele Weib
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Carga Horária: 33h20´
NOME DA ESCOLA: Escola Estadual Adalgisa de Paula Duque
ALUNO:
TURMA: 3º PERÍODO CURSO NORMAL EM NÍVEL TURNO: NOTURNO
MÉDIO
MÊS: ABRIL /MAIO TOTAL DE SEMANAS: 4
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 2 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 8

DICA PARA O ALUNO QUER SABER MAIS?


Caro(a) estudante, Anotar é um exercício de seleção
das ideias e de maior
(EXEMPLO DE TEXTO A SER INSERIDO) aprendizado, por isso…
A suspensão das aulas em virtude da propagação do
(1) Ao anotar, fazemos um esforço
COVID-19 foi uma medida de segurança para sua
de síntese. Como resultado,
saúde. Mas, não é motivo para que você deixe de
duas coisas acontecem. Em
estudar e aprender sempre, lembrando que você inicia
primeiro lugar, quem anota
uma nova etapa da Educação Básica, que é a
entende mais, pois está
Educação Profissional. Dessa forma, você:
sempre fazendo um esforço de
captar o âmago da questão.
1. receberá Plano de Estudos Tutorado de cada um dos Repetindo, as notas são nossa
componentes tradução do que entendemos
do conteúdo.
curriculares.
(2) Em segundo lugar, ao anotar,
2. terá acesso aos conceitos básicos da aula. nossa cabeça vaga menos. A
3. realizará algumas atividades. disciplina de selecionar o que
será escrito ajuda a manter a
4. precisará buscar informações em diferentes fontes. atenção no que está sendo
5. deverá organizar o seu tempo e local para estudar. dito ou lido, com menos
divagações ou preocupações
com outros problemas.
Tendo em vista, o desenvolvimento de competências e Quando bate o sono ou o
habilidades previstas no plano de ensino e no planejamento tédio, é a melhor maneira de
dessa disciplina. Para qualquer dúvida encaminhe um e-mail retomar a atenção.
para daniele.weib@educacao.mg.gov.br ou um WhatsApp
no número (32) 9 88605559. Caro(a) estudante, busque anotar
sempre o que compreendeu de
Será um enorme prazer tirar suas dúvidas. cada assunto estudado.
Atenciosamente: Não fique limitado aos textos
contidos nas aulas. Pesquise em
Professora Daniele Weib Moreira Nunes – Lima Duarte, outras fontes como: livros, internet,
Minas Gerais. revista, documentos, vídeos etc.

(EXEMPLO DE TEXTO A
SER INSERIDO)
SEMANA 1
EIXO: CONHECIMENTOS DOS PROCESSOS DE ENSINO APRENDIZAGEM

OBJETO DE CONHECIMENTO:
FUNDAMENTOS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
CONTEÚDO RELACIONADO:
1. A Língua Brasileira de Sinais e a constituição dos sujeitos surdos.
2. História das línguas de sinais no mundo e no Brasil

ESTRATÉGIAS DE ATENDIMENTO

 AULAS ONLINE VIA GOOGLE MEET (AO VIVO) OU ATRAVÉS DO GOOGLE SALA DE AULA (GRAVADAS);
 PLANO DE ESTUDO TUTORADO (PET) VIA EMAIL; WHATSAPP E DISPONÍVEL TAMBÉM NO GOOGLE SALA DE AULA;
 ATENDIMENTO VIA GOOGLE SALA DE AULA, GOOGLE MEET E WHATSAPP, COM HORÁRIO ESTABELECIDO PELA
PROFESSORA.

ATIVIDADES
ESCOLA ESTADUAL ADALGISA DE PAULA DUQUE
RUA JOSÉ VIRGÍLIO, Nº458, CENTRO, LIMA DUARTE – MG
TELEFONE: (32) 3281-2000 EMAIL: adalgisa.duque@bol.com.br

Apresentação

Iniciamos as atividades não presencias da disciplina de ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ,


neste momento é muito importante revisar os principais conceitos da disciplina sobre os aspectos
referentes ao “Sistema Escolar Brasileiro”. Por isso, recorra se necessário as suas anotações anteriores
sobre o que estudamos na disciplina.

1. LEIA OS TEXTOS COM ATENÇÃO, SEMPRE DESTACANDO E ANOTANDO AS PRINCIPAIS IDEIAS E SEMPRE
RETORNANDO,SE FOR PRECISO, AO TEXTO.

A LINGUA BRASILERA DE SINAIS E A CONSTITUIÇÃO DOS SUJEITOS SURDOS


Língua de sinais
A discussão sobre surdez, educação e língua de sinais vem sendo ampliada nos últimos
anos por profissionais envolvidos com a educação de surdos, como também pela própria
comunidade surda. Segundo Moura (2000), a educação e inserção social dos surdos constituem
um sério problema, e muitos caminhos têm sido seguidos na busca de uma solução.
A oficialização da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) em abril de 2002 (Lei n. 10.436, de
24 de abril de 2002) começa a abrir novos caminhos, sem, no entanto, deixar de gerar polêmicas
por profissionais que trabalham com surdos e por surdos oralizados, que não se sentem parte de
uma comunidade surda e não veem mérito nessa vitória para a comunidade surda.
A língua de sinais, língua natural dos surdos, pois a criança surda adquire de forma
espontânea sem que seja preciso um treinamento específico, ainda é considerada por muitos
profissionais apenas como gestos simbólicos.
De uma maneira geral, em nossa sociedade não existe lugar para as diferenças, sendo os
surdos usuários da língua de sinais desconsiderados no processo educacional. Vivemos em uma
sociedade na qual a língua oral é imperativa, e por consequência caberá a todos que fazem parte
dela se adequarem aos seus meios de comunicação, independentemente de suas possibilidades.
Qualquer outra forma de comunicação, como ocorre com a língua de sinais, é considerada inferior
e impossível de ser comparada com as línguas orais.
Muitos profissionais que trabalham com surdos têm uma visão sobre a língua de sinais como
uma forma de comunicação, não atribuindo a ela o status de língua e considerando-a apenas uma
alternativa para os surdos que não conseguiram desenvolver a língua oral. Segundo Skliar (1997),
o oralismo é considerado pelos estudiosos uma imposição social de uma maioria linguística sobre
uma minoria linguística.
Como consequência do predomínio dessa visão oralista sobre a língua de sinais e sobre
surdez, o surdo acaba não participando do processo de integração social. Embora a premissa mais
forte que sustenta o oralismo seja a integração do surdo na comunidade ouvinte, ela não consegue
ser alcançada na prática, pelo menos pela grande maioria de surdos. Isso acaba refletindo,
principalmente, no desenvolvimento de sua linguagem, sendo então o surdo silenciado pelo
ouvinte, por muitas vezes não ser compreendido.
Não há como se negarem os avanços que a tecnologia trouxe para a detecção precoce da
surdez e para a intervenção nesse processo. Com o surgimento das emissões otoacústicas e os
programas de Screening Auditivo Neonatal Universal é possíveis diagnosticar precocemente a
surdez e iniciar um trabalho de intervenção precoce, abrangendo o bebê e a família. Atualmente,
as próteses auditivas digitais possibilitam maior potência com melhor qualidade sonora para
adaptação em crianças (BuerkliHalevy & Checkley, 2002). Os implantes cocleares multicanal
também têm sido uma opção para os que não se beneficiam da prótese auditiva (Koslowisky, 1997).
Além disso, na área da informática, a quantidade de softwares que exploram a imagem visual é
cada vez mais comum no mercado, facilitando uma série de acessos aos educadores de surdos.
Entretanto, é importante a conscientização de que toda esta tecnologia disponível não é de
acesso a toda a população surda, especialmente considerando-se nossa realidade social, cultural
e econômica. Além do mais, ainda que toda essa tecnologia fosse acessível, ela por si não garante
o desenvolvimento linguístico, identificatório e cultural do sujeito surdo. A utilização destes recursos
não garantirá que esses sujeitos serão oralizados e integrados na sociedade, como assim defende
a premissa oralista. É preciso aceitar as diferenças existentes entre os surdos com relação à
modalidade de comunicação utilizada, seja oral ou língua de sin ais. Essa diferença quer dizer
inferioridade? A discussão gestualismo versus oralidade ocorre desde os primórdios da educação
dos surdos. Se tomarmos como exemplo países que têm sistemas de saúde e de educação mais
avançados, como Suécia, Dinamarca, Noruega, Holanda e até mesmo Estados Unidos da América,
as discussões sobre a surdez e o baixo alcance educacional dos surdos também são polêmicas. É
preciso mudar o foco no trabalho com os surdos, e esse trabalho deve ser centrado no
desenvolvimento de linguagem.

Língua Brasileira de Sinais (Libras)

A Língua Brasileira de Sinais, conhecida amplamente por Libras, é usada por milhões de
brasileiros surdos e também ouvintes. De acordo com o IBGE, há mais de dez milhões de
pessoas com alguma deficiência auditiva no Brasil. A educação de surdos no país – que resultou
na criação da Libras – remonta à instalação da primeira escola para surdos no século XIX.
O desenvolvimento de políticas de inclusão para a comunidade surda fez com que, em 2002,
a Libras fosse reconhecida como língua oficial durante o governo de Fernando Henrique Cardoso,
pela Lei nº 10.436. Isso foi resultado de ampla mobilização da comunidade surda na luta pela
ampliação de seus direitos.

Origem da língua de sinais

A comunicação usando as mãos era uma realidade na Pré-História, mas, aos poucos, foi
substituída pela oralidade, pois as mãos começaram a ficar ocupadas pelo manusear das
ferramentas. Por causa da predominância da língua oral, os surdos começaram a ser excluídos do
convívio humano.
Na Grécia Antiga, os surdos não eram considerados seres humanos competentes, pois,
para os gregos, sem fala, não havia linguagem e nem conhecimento, por isso os surdos eram
abertamente marginalizados. Na Roma Antiga, os surdos também eram privados de seus direitos
e não podiam fazer seus testamentos.
Na Idade Média, por sua vez, até o século XII, a Igreja Católica considerava que a alma
dos surdos não era imortal, pois eles não podiam pronunciar os sacramentos. Foi somente na Idade
Moderna que surgiu o primeiro professor de surdos: Pedro Ponce de León, um monge beneditino
nascido na Espanha.
Pedro Ponce ensinava seus alunos a falar, ler e escrever para que eles pudessem garantir
suas heranças e, com isso, mostrou que os surdos eram capazes de aprender. Esse monge
beneditino conseguiu criar um manual que ensinava escrita e técnicas de oralização, sendo capaz
de ensinar surdos a falar diferentes idiomas.
Outras contribuições importantes foram dadas por Juan Pablo Bonet e por John Bulwer,
por exemplo. Bulwer é considerado um dos primeiros a defender o uso de sinais gestuais para a
criação de uma língua para surdos.
O grande nome no desenvolvimento de uma língua de surdos foi o do professor
francês Charles-Michel de l'Épée. Ele era um abade francês que se dedicou à educação dos
surdos com o objetivo de poder educá-los de acordo com os princípios do cristianismo.
Os especialistas do assunto dão a ele o título de “pai dos surdos” e afirmam que ele foi o
primeiro a criar, na segunda metade do século XVIII, um alfabeto de sinais para alfabetizar surdos.
Ele utilizou esse alfabeto para ensinar seus alunos surdos na escola criada por ele em 1755.

Origem da Língua Brasileira de Sinais

A Língua de Sinais Francesa, desenvolvida a partir do método desenvolvido pelo


mencionado abade l'Épée, teve grande importância na consolidação da Língua Brasileira de Sinais.
Isso porque a Libras foi criada com base no método criado pelos franceses no século XVIII.
Aqui no Brasil, o pioneiro na educação de surdos foi o professor francês Ernest Huet, que
se mudou para o Brasil em 1855 a convite do imperador d. Pedro II. Aqui no Brasil, Huet esteve por
trás da criação da primeira escola voltada para a educação de surdos, o chamado Imperial
Instituto de Surdos-Mudos.
Esse instituto foi criado por meio da Lei nº 839, de 26 de setembro de 1857, e recebia, em
regime de internato, apenas alunos do sexo masculino. O professor francês, que também era surdo,
lecionava e ocupava a direção da escola. Em 1861, no entanto, Huet abandonou a direção do
instituto e foi para o México.
Foi por meio de Huet que a Língua de Sinais Francesa foi trazida para o Brasil e foi por meio
dela que se estabeleceram as bases para a formulação de uma língua de sinais própria do Brasil.
A Libras foi consolidada a partir de sinais que já eram utilizados no Brasil, juntamente à influência
da Língua de Sinais Francesa e aos sinais criados por L’Epée, chamados de “sinais metódicos”.
O sistema de ensino de Huet, que se baseava na utilização de sinais, teve sua difusão
parcialmente prejudicada aqui no Brasil por causa de uma decisão tomada no Congresso de Milão,
em 1880. Esse congresso determinou a proibição, na Europa, do uso de sinais e determinou que
a educação de surdos deveria acontecer apenas por meio da oralização.
Essa decisão foi muito criticada e, na época, baseou-se em uma crença dos delegados
desse evento sobre uma possibilidade de cura para a surdez. Assim, foi proibida a utilização de
sinais em detrimento de uma educação baseada na oralização. Apesar disso, a utilização de
gestos na educação de surdos permaneceu sendo utilizada.
Em 1911, o Instituto Nacional de Educação de Surdos (antigo Imperial Instituto de Surdos-
Mudos) decidiu adotar a determinação do Congresso de Milão aqui no Brasil e determinou que o
oralismo puro deveria ser a única forma de educação dos surdos no país.
A partir de então, a educação dos surdos por meio da língua de sinais foi marginalizada,
mas, mesmo assim, continuou sendo utilizada, uma vez que existia grande resistência dos alunos
surdos em serem educados apenas por meio do oralismo puro.
Foi somente no final da década de 1970 que passou a ser utilizado um método
chamado Conhecimento Total, caracterizado pela utilização da língua de sinais, linguagem oral e
outros meios utilizados na educação de surdos e entendidos como métodos que facilitavam a
comunicação.
Nas décadas de 1980 e 1990, grupos em defesa da comunidade surda começaram a se
organizar e a exigir do governo brasileiro uma proposta de inclusão maior e mais democrática para
os surdos brasileiros. Nesse contexto, a língua de sinais ainda não era entendida nacionalmente
como uma língua.
A mobilização em torno da ampliação dos direitos dos surdos no Brasil resultou em uma
primeira grande conquista com a Constituição de 1988, uma vez que o texto garante a educação
como um direito de todos e também dá direito a atendimento educacional especializado na rede
regular de ensino.
Outros avanços aconteceram por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, de 1996 (Lei nº 9.394/96), e da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. A Libras,
porém, só foi reconhecida como língua a partir da citada Lei nº 10.436, que determinou o seguinte:

Art. 1º É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de


Sinais – Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais – Libras a forma de
comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com
estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e
fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.

Essa lei foi regulamentada poucos anos depois por meio do Decreto nº 5.626, de 22 de
dezembro de 2005. O conjunto dessas leis garantiu grandes avanços para o Brasil na inclusão da
comunidade surda, uma vez que estabeleceu o ensino de Libras como parte da formação de
professores no país, garantiu acesso a profissionais especializados para atender esse público etc.

Questão

2. De acordo com o texto “A LINGUA BRASILERA DE SINAIS E A CONSTITUIÇÃO DOS


SUJEITOS SURDOS - Língua de sinais”, destaque as principais polêmicas encontradas
a partir da oficialização da Libras, no Brasil:
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3. Ainda de acordo com o mesmo texto, o que se conclui a respeito do predominio do


oralismo em relação à Língua Brasileira de Sinais, segundo estudiosos?
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4. Por que o texto relata que muitas vezes o surdo é silenciado pelo ouvinte?
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5. Ainda em reflexão com o mesmo texto, apenas investir em recursos; equipamentos


tecnológicos voltados para a educação de surdos é o suficiente para que o surdo tenha
acesso igualitário à educação? Justifique.
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6. A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS foi reconhecida em _________ de _____________


através da Lei _________________________.

7. Dentre tantas descriminações ao longo da História, qual foi a contribuição de Pedro Ponce
ao surdos, na Idade Média?

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8. Quem foi Charles-Michel de l'Épée? Qual sua principal contribuição aos surdos?
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9. Quem foi Ernest Huet? E qual sua importância na educação dos surdos no Brasil?
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10. Qual decisão foi tomada no Congresso de Milão em relação à Lingua de Sinais?
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11. Por que após a decisão do Congresso de Milão a Língua de Sinais foi marginalizada?
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12. Por que a Constituição de 1988 foi um caminho para uma grade conquista para a
comunidade surda?
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