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num Mosteiro Beneditino Italiano que continha, na época, o maior acervo Cristão do
mundo. Poucos monges tinham o acesso autorizado, devido às relíquias arquivadas
naquela Biblioteca.
O Livro havia sido escrito pelo Filósofo Aristóteles e falava sobre o riso: “Talvez a
tarefa de quem ama os homens seja fazer rir da verdade, porque a única verdade é
aprendermos a nos libertar da paixão insana pela verdade”.
Isso tudo sugeria, além de outras coisas, principalmente pela razão, que Jesus
sorriu, pois Ele (Jesus), além de amar todos os homens, desejava que todos
encontrassem a verdade e, através dela (da verdade), fossem libertos.
Acho que esta frase está ligada à máxima “Conhecereis a verdade e ela vos
libertará”.
E na história, por trás de “quem matou e quem morreu” aparecem nítidas disputas
entre o misticismo, o racionalismo, problemas econômicos, políticos e,
principalmente, o desejo da Igreja em manter o poder absoluto cerceando o direito
à liberdade de todos.
A Igreja não aceitava que pessoas comuns tivessem acesso ao significado de seus
dogmas (fundamentos da religião) nem questionassem e fossem contra os mesmos
e, por esse motivo, para definir o poder sobre o povo, houve a instauração da
Inquisição que foi criada para punir os crimes praticados contra a Igreja Católica
que se unia ao poder monárquico.
Para não se ter uma fé cega é preciso utilizar-se da Ciência como instrumento
principal para se desvendar os mistérios impostos pela religião.
Por esse motivo, creio eu, que a Ciência teve ascendência sobre a religião, pois
através da razão vários mistérios eram descortinados, inclusive o poder
desenfreado da Igreja que, na verdade, só contribuiu para o misticismo e o entrave
do desenvolvimento intelectual de todo um período histórico, principalmente o da
Idade Média, cercado pela Inquisição e seu poderio absurdo e desmedido.
MEG KLOPPER