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24/02/2021

Granulometria, Densidade Real dos


grãos do solo
Peneiramento Grosso e Fino
NBR 6457
NBR 7181/16
DNER ME 083/89

2021 Prof. Patrício Pires – patricio.pires@gmail.com

Caracterização Granulométrica
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Peneiramento Grosso;
Sedimentação;

Peneiramento fino;

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Granulometria – percentagem das frações dos “tipos de


solo”?
3

Argila

Silte

Areia

DETERMINAÇÃO DO PROCEDIMENTO

✓ Dimensão da maior partícula presente;


⇒ Determina a QUANTIDADE DE AMOSTRA A SER ENSAIADA;

✓ Variação das dimensões das partículas;


⇒ Determina o MÉTODO APROPRIADO PARA ANÁLISE (Análise individual dos grãos,
Peneiramento, Sedimentação, ou Ambos).

✓ Características do Solo;
⇒ Determina a complexidade do ensaio.

✓ Estabilidade dos grãos;


⇒ Determina a preparação inicial das amostras para preservação dos grãos.¹
✓ ¹ As turfas são exemplo de solos frágeis que podem sofrer quebra dos grãos no processo de destorroamento do material.

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PREPARAÇÃO DA AMOSTRA (COM SECAGEM PRÉVIA)

1. Alcançar a umidade 2.Destorroar sem quebrar os 3. Obtenção de amostra


higroscópica grãos/ homogeneizar a amostra representativa

Mão de Gral

Almofariz

Ferramentas para destorroamento Repartidor de amostra


Secagem ao ar/estufa*
*Entre 60° e 65° - Presença de matéria orgânica. Entre 105° e 110° - Ausência de matéria orgânica

PREPARAÇÃO SEM SECAGEM PRÉVIA

➢ A preparação sem secagem prévia ocorrerá apenas em amostra com no máximo

10% de material retido na peneira 0,42 mm- Amostra predominantemente fina.

➢ A preservação da umidade limita a possibilidade de haver mudanças no tamanho

dos grãos, quanto ao processo de cimentação, por exemplo, que não se desfaz com o

destorroamento e

➢ Também pode influenciar da determinação dos limites de consistência.

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QUANTIDADE DE AMOSTRA A SER ENSAIADA

⇒ Para se obter a fração a ser ensaiada por peneiramento, passa-se o material na peneira 76mm. O
material retido, não será classificado através de peneiramento, e sim por análise visual. O material
passante será submetido ao ensaio de peneiramento e(ou) sedimentação segundo NBR 7181/16. A
quantidade de material a ser considerado para retirada da amostra está na tabela.

⇒ Passar na peneira de 76 mm e retirar a quantidade ⇒ A balança a ser utilizada deve seguir a recomendação
mínima de material para preparação de amostra. na NBR 7181 .

TABELA 1 TABELA 2
Dimensão dos
Dimensão dos grãos maiores grãos maiores
contido na amostra (mm)- Quantidade mínima de contido na Capacidade
Resolução (g)
determinada por material (kg) amostra (mm)- Nominal (kg)
observação visual determinada por
observação visual

>25 8 >25 10 1
5 a 25 4 5 a 25 5 0,5
<5 1 <5 1,5 0,1

Fonte: NBR 6457/86

Fonte: NBR 7181

Peneira 76 mm

QUANTIDADE DE AMOSTRA A SER ENSAIADA

 Com secagem prévia;


◼ Por quarteamento ou com repartidor de amostras reduzir até
a quantidade requerida para o ensaio;
◼ Granulometria:

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QUANTIDADE DE AMOSTRA A SER ENSAIADA

⇒ Passar material na peneira 2 mm (Nº 10 )


retido passante
PENEIRAMENTO PENEIRAMENTO
GROSSO FINO

OBS: Lavar o material afim de


OBS: Lavar o material
remover a fração fina
na peneira 0,075mm
aderente e seca-lo em estufa.

Peso da amostra para ensaio: Peso da amostra para ensaio:

Mg =Massa retida Mh = 120 ± 0,01 g

OBS: Tomar cerca de


Peneira 2 mm
100g para determinação
da umidade higroscópica
através de 3 amostras.

MÉTODO APROPRIADO PARA ANÁLISE

* Porcentagem de material
passante na #200 inferior a 25%

** Determinado
por sedimentação

*** A sedimentação é realizada com


amostra que passa na #10, 2,0 mm;

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Análise Granulométrica
Peneiramento

 Percentual em peso
do solo que passa
por peneiras com
aberturas pré-
estabelecidas em
Normas Técnicas

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Análise Granulométrica
Sedimentação

 Lei de Stokes: velocidade de queda de


partículas sólidas em suspensão em uma
solução água-solo é proporcional ao
quadrado do diâmetro das partículas

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Escalas granulométricas adotadas pela A.S.T.M.,


A.A.S.H.T.O, M.I.T. e ABNT

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PENEIRAMENTO GROSSO

1. Peneirar obedecendo a sequencia de peneiras da série


normal até os grãos com Ø < a abertura da peneira
passarem;
A execução do
peneiramento pode-se 2. Pesar cada peneira e anotar;
proceder manualmente 3. Pesar peneira com material retido em cada peneira com a
(agitando
horizontalmente as resolução conforme tabela 2 deste material de aula;
peneiras) ou com
auxilio de equipamento SEQUÊNCIA DAS PENEIRAS
de peneiramento
mecânico. 38 mm 25 mm 19 mm 9,5 mm 4,8 mm 2,0mm

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PENEIRAMENTO
FINO
4. Do material passante na ultima peneira do peneiramento fino, retirar porção de amostra
representativa (cerca de 120 g);
5. Peneirar obedecendo a sequencia de peneiras da série normal até os grãos com Ø < a
abertura da peneira passarem;
6. Pesar cada peneira e anotar;
7. Pesar peneira com material retido em cada peneira com a resolução conforme tabela 2
deste material de aula;
8. A porção da amostra retida na peneira nº 200, deve-se ser lavada em água potável a baixa
pressão até transparência da água residual;
9. Transferir amostra lavada na peneira nº 200 para proveta, tomando o cuidado necessário
para que não haja perdas, para bequer para inicio da preparação do ensaio de
sedimentação;
SEQUÊNCIA DAS PENEIRAS
‘ 1,2 mm 0,6 mm 0,42mm 0,25 mm 0,15 mm 0,075 mm

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CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

 AASHTO

 SUCS

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CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

 SUCS

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MEMORIAL DE CÁLCULO

 Dados coletados no ensaio


 Umidade higroscópica • Peneiramento Grosso
Umidade Higroscópica
PENEIRAMENTO GROSSO
Capsula nº 221 160 211 Peneira Massa retida (g)
M t+s+a (g)
M t+s (g)
56,77 46,67 66,62
56,56 46,52 66,42
• Quantitativo Amostral ABNT Peneira Total

Dados da Amostra 1 1;2" 517,7 602,5


M t (g) 8,36 9,91 9,60 a M amostra + recipiente (g)
M a (g) 0,21 0,15 0,20
1" 515 635,7
b M recipiente (g)
M solo seco (g) 48,20 36,61 56,82 c M amostra total umida (g) (a-b) 1396,3 3/4" 481,26 587,7
d M solo seco retido na #10 (g)
Umidade (%) 0,44% 0,41% 0,35% 1001,96
3/8" 492,56 944,2
e M solo umido passado na #10 (g) (c-d) 394,34
Umidade MÉDIA (%) 0,40%
f M solo seco passado na #10 (g) (e/(1+w)) 392,7689243 4 453,72 568,7
Fator de correção
0,996025
(100/100+w) g M amostra total seca (g) (d+f) 1394,73
10 528,7 652,1

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MEMORIAL DE CÁLCULO

 QUANTITATIVO AMOSTRAL
 𝐴𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 Ú𝑚𝑖𝑑𝑎 = 𝑀𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 + 𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 − 𝑀𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒

 𝑅𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑛𝑎 𝑃𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑛º 10 = ∑ 𝑀𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜

 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑛𝑎 𝑃𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑛º 10 = 𝑀𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎 − 𝑀𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑛𝑎 𝑝𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑛º 10

 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑛𝑎 # 𝑛º 10 𝑠𝑒𝑐𝑎 = 𝑀𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑛𝑎 𝑝𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑛º 10 ∗ 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜

 𝐴𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑆𝑒𝑐𝑎 = 𝑀𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑛𝑎 𝑝𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑛º 10 + 𝑀𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑛𝑎 𝑝𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑛º 10 𝑠𝑒𝑐𝑎

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MEMORIAL DE CÁLCULO

 PENEIRAMENTO GROSSO
Peneiramento Grosso
Peneira Massa do Solo Seco (g) Porcentagem Retido
Porcentagem que Passa (%)
ABNT Peneira Total Retido Passado (%)

1 1;2" 517,70 602,50 84,80 1309,93 93,92 6,08

1" 515,00 635,70 120,70 1189,23 85,27 8,65

3/4" 481,26 587,70 106,44 1082,79 77,63 7,63

3/8" 492,56 944,20 451,64 631,15 45,25 32,38

4 453,72 568,70 114,98 516,17 37,01 8,24

10 528,70 652,10 123,40 392,77 28,16 8,85

𝑀𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑃𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎

𝑀𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑑𝑜 = 𝐴𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑆𝑒𝑐𝑎 − ∑𝑀𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑅𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜

𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑑𝑜
% 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑒 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎 = 𝑀𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑥100
𝐴𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑆𝑒𝑐𝑎
% Retido = 100 − % 𝑞𝑢𝑒 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎

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Caracterização Granulométrica – NBR


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7181
 Peneiramento Grosso;

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MEMORIAL DE CÁLCULO

 Dados coletados
 Quantidade Amostral • Peneiramento fino

Dados da Amostra para Peneiramento PENEIRAMENTO FINO


Fino/Sedimentação
M amostra parcial úmida
Peneira Massa retida (g)
80
utilizada(g) ABNT Peneira Total
M amostra parcial seca (g) 79,68196339
16 465,04 482,43
30 429,64 446,95
40 413,93 419,88
60 356,94 366,31
100 398,14 404,27
200 367,74 372,61

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Caracterização Granulométrica
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 Peneiramento fino;

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MEMORIAL DE CÁLCULO

 Peneiramento Fino
Peneiramento Fino
Peneira Massa do Solo Seco (g) % Retido (%) % que Passa (%)
ABNT Peneira Total Retido Passado Parcial Acumulado Parcial Total

16 465,04 482,43 17,39 62,29 21,8242614 21,8243 78,176 22,02

30 429,64 446,95 17,31 44,98 21,7238623 43,5481 56,452 15,9

40 413,93 419,88 5,95 39,03 7,46718548 51,0153 48,985 13,79

60 356,94 366,31 9,37 29,66 11,7592484 62,7746 37,225 10,48

100 398,14 404,27 6,13 23,53 7,69308353 70,4676 29,532 8,317

200 367,74 372,61 4,87 18,66 6,11179719 76,5794 23,421 6,595

𝑀𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑃𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎


𝑀𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑑𝑜 = 𝐴𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑃𝑎𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙𝑆𝑒𝑐𝑎 − ∑𝑀𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑅𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜 no
peneiramento fino
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑑𝑜
% 𝑃𝑎𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑒 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎 = 100
𝐴𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑃𝑎𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑆𝑒𝑐𝑎
% 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑒 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎
= % 𝑃𝑎𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑒 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎 ∗ % 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑒 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑛𝑎 # 𝑛º 10

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MEMORIAL DE CÁLCULO

Granulometria Completa
100
90
 Através dos dados calculados

Percentagem que Passa (%)


80
gera-se o gráfico de escala 70
semi-logarítmica, onde nas 60
abcissas obtém-se os 50
diâmetros e nas ordenadas a 40
porcentagem que passa. 30
20
 É usual que, o eixo das
10
coordenadas correspondentes
0
à porcentagem que passa seja 0,01 0,1 1 10 100
disposto à direita do gráfico, Diâmetro (mm)
podendo também apresentar
Areia
eixo de porcentagem retira à Argila Silte
F M G Pedregulho
esquerda;

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Propriedades das
Curvas de Distribuição Granulométrica

Diâmetros
1/2"
200

100

12"

30"
Índices Físicos: Solo como um todo

60
40

20

10

1"

2"
3"

6"

Peneira N o (SUCS)
4

Efetivos
100 0
(mm)
90 10

80
Coeficiente de 20
Não Uniformidade
Porcentagem que passa (%)

70 30
CU = D60/D10
T.M.P. de Campos (2011)

Porcentagem retida )%(

60 40

50 50
Coeficiente de
40
Curvatura 60

30 CC = D302/(D60xD10) 70

20 80 Coeficientes
de
10 90 Uniformidade
e
0 100 Curvatura
0,0001 0,001 0,01 D10 0,1 60 1 D 10 100 1000
Diâmetro dos Grãos (mm)
Areia Pedregulho
ABNT Argila Silte Pedra Matacão

Di = Diâmetro Efetivo
fina média grossa fino médio grosso
Areia Pedregulho
SUCS Argila Silte fina média grossa 1 2 3 4

MIT Argila Silte Areia Pedregulho


fina média grossa

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MEMORIAL DE CÁLCULO
𝐷30² (2,4)²
𝐶𝑐 = 𝐶𝑐 =1,77
𝐷60 𝑥 𝐷10 = 13𝑥 0,25 Granulometria Completa
𝐷60 13 100
𝐶𝑢 = = 𝐶𝑢 =52
𝐷10 0,25 90

• SUCS 80

Percentagem que Passa (%)


% que passa # nº200 = 70
6,64% <50% = Material 60
Grosso 50
% que passa # nº4 = 40
36,25% <50% = 30
Pedregulho 20
Cc = 1,77 e Cu = 10
52 ∴ Solo de graduação
0
aberta – Mal graduado 0,01 0,1 0, 1 2, 13 10 100
4
Diâmetro (mm)
• AASHTO % que passa # nº 10 =
27,98% Areia
Argila Silte Pedregulho
% que passa # nº 40 F M G
= 13,76%
% que passa # nº
200 = 6,64%

Classificação : A – 1 – a

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LEI DE STOKES

• Determina da velocidade limite de queda de esferas em queda livre num fluido viscoso;

• Faixa de variação dos diâmetros dos grãos para validade da lei : 0,2 mm a 0,2 μm
• Grãos com diâmetro superior causam turbulência durante a sedimentação;
• Grãos com diâmetro inferior resultam no movimento Browniano;

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LEI DE STOKES

• HIPOTÉSES SIMPLIFICADORAS
• Não há interferência entre as partículas de solo em queda livre;
• Constância do valor da densidade dos grãos;
• Admite-se grãos do solo esféricos

Diâmetro
Velocidade
Partículas aproximado
Final (mm/s)
(μm)

Silte grosso 1 35

Silte medio 0,1 12

Silte fino 0,01 3,5

Argila 0,001 1,2

29

LEI DE STOKES

• Os átomos de argilominerais se

distribuem regularmente no espaço,

formando, em seu conjunto estrutural,

planos reticulados ou camadas

paralelas.

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PREPARAÇÃO DA AMOSTRA

1) Passar material sem secagem prévia na peneira 2,0 mm


(#nº10) e retirar:
• 120 g (material arenoso)
• 70 g (material siltoso ou argiloso)
OBS: Retirar cerca de 100g do material para ensaio de
umidade higroscópica.

2) Transferir amostra para béquer de 250cm³ e com auxílio de


proveta adicionar 125cm³ defloculante (auxilia na
desagregação dos grãos).
3) Agitar a mistura afim de que todo o material fique imerso e
posteriormente deixar em repouso por no mínimo 12h.

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PREPARAÇÃO DA AMOSTRA

4) Verter toda a mistura, com auxílio de uma pisseta com água destilada, no copo de dispersão.
Preencher 2/3 do copo com água destilada para facilitar a dispersão. A dispersão será realizada
em 15 min na velocidade aproximada de 2000 revoluções/min.

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PREPARAÇÃO DA AMOSTRA
5) Transferir a dispersão para proveta e 6) Logo após, tomar a proveta e vedando-se a
remover o material com água destilada, boca com uma das mãos, executar movimentos
com auxílio da pisseta. Preencher a energéticos de rotação com as mãos durante 1
proveta com água destilada até o traço minuto, para auxiliar da desagregação das
de 1000 cm3. partículas e promover a homogeneização da
suspensão.

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ENSAIO DE SEDIMENTAÇÃO

7) Realizar leituras nos tempos: 30 seg, 1 min, 2 min, 4 min, 8 min, 15 min, 30 min,
1 hora, 2 horas, 4 horas, 8 horas, 24 horas.

OBS: Até os 4 min controla-se o tempo com cronometro (prática do


laboratório)

8) As primeiras 3 leituras devem ser feitas sem remoção do densímetro, para que
haja mínima perturbação na amostra.

OBS: Em contrapartida, partículas de solo podem acumular na parede do


densímetro, causando erros se permanecer acima de 2 min.

9) Registrar a temperatura da amostra após cada leitura. (Iniciando após a


terceira leitura)

10) Inserir o densímetro 15 à 20 segundos antes do horário de leitura para


estabilidade do mesmo. A leitura deve ser feita na parte superior do menisco.

11) No período entre leituras, inserir densímetro e termômetro em proveta com água
para constância de temperatura.

OBS: Para solos com turfas, forma-se uma camada com espuma na parte
superfície, impedindo leitura de precisão, principalmente nas primeiras leituras.

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ENSAIO DE SEDIMENTAÇÃO

5) Após leitura de 24 horas,


verter amostra presente na
proveta em peneira nº 200
(0,075 mm);
6) Lavar a amostra em água
potável a baixa pressão até
transparência de água
passante;
7) Transferir amostra lavada para
béquer, cuidando para que não
haja perdas;
8) Secar amostra em estufa até
constância de massa;
9) Utilizar material para ensaio
de peneiramento fino

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Análise Granulométrica
Sedimentação

 Lei de Stokes:
velocidade de queda de
partículas sólidas em
suspensão em uma
solução água-solo é
proporcional ao quadrado
do diâmetro das partículas

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CALIBRAÇÃO DO DENSÍMETRO

• Procedimento:
• Mede-se a altura do bulbo (h)
• Mede-se as distancias (Hn) entre a base da
haste do densímetro e cada traço de
graduação
c
• A altura de queda (H) para as 3 primeiras
leituras, onde o densímetro permanece na c
proveta :
H = Hn + 0,5h
• Quando remove-se o densímetro, constatou-se
experimentalmente um rebaixamento da cota
da superfície de suspensão. A diferença entre
as cotas com e sem densímetro é de V/A.
Desta maneira, considera-se que no centro
geométrico do bulbo rebaixa V/2A;
• A altura de queda (H’) para as demais
leituras, onde o densímetro é removido:
H’ = H – V/2A

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CALIBRAÇÃO DO DENSÍMETRO

DADOS DENSÍMETRO
Volume do
44 c 0,78
Densímetro
Rh (máximo) 9,88 h 13,2

CALIBRAÇÃO DO DENSÍMETRO - PROVETA AZUL


Distância Área da seção CALIBRAÇÃO DO DENSÍMETRO - PROVETA AZUL
Proveta (Fundo a 31,9 Distância
interna da 31,34796238 Área da seção
1000 cm³) Proveta (Fundo a
projeta 31,9 interna da 31,34796238
Leitura a 1000 cm³)
Leitura a' projeta
1,050 7,38 1,050Leitura 6,6782 a Leitura a'
0,995 17,26 0,9951,050 16,55827,38 1,050 6,6782
0,995 17,26 0,995 16,5582
Unidades: cm, cm² e cm³

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CALIBRAÇÃO DO DENSÍMETRO

• Procedimento:
• Diluir em proveta 125cm³ de hexafosfato de sódio em 875cm³ de água destilada.
• Com a proveta inserida em recipiente com água e com dispositivo de controle da temperatura, realizar as leituras do
densímetro durante a variação da temperatura dentro da faixa compreendida entre 10° e 35°.
• A leitura deve ser realizada na parte superior do menisco.
• Construir gráfico relacionando as leituras e suas referentes temperaturas;

TABELA 3 - Correção da temperatura - Densímetro 20463/14


°C 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
20 1,0022 1,00219 1,00218 1,00217 1,00216 1,00215 1,00214 1,00213 1,00212 1,00211
21 1,0021 1,00209 1,00208 1,00207 1,00206 1,00205 1,00204 1,00203 1,00202 1,00201
22 1,0020 1,00200 1,00200 1,00200 1,00200 1,00200 1,00200 1,00200 1,00200 1,00200
23 1,0020 1,00200 1,00200 1,00200 1,00200 1,00200 1,00200 1,00200 1,00200 1,00200
24 1,0020 1,00200 1,00200 1,00200 1,00200 1,00200 1,00200 1,00200 1,00200 1,00200
25 1,0020 1,00197 1,00194 1,00191 1,00188 1,00185 1,00182 1,00179 1,00176 1,00173
26 1,0017 1,00164 1,00158 1,00152 1,00146 1,00140 1,00134 1,00128 1,00122 1,00116
27 1,0011 1,00109 1,00108 1,00107 1,00106 1,00105 1,00104 1,00103 1,00102 1,00101
28 1,0010 1,00097 1,00094 1,00091 1,00088 1,00085 1,00082 1,00079 1,00076 1,00073
29 1,0007 1,00065 1,00060 1,00055 1,00050 1,00045 1,00040 1,00035 1,00030 1,00025
30 1,0002 1,00018 1,00016 1,00014 1,00012 1,00010 1,00008 1,00006 1,00004 1,00002

39

CALIBRAÇÃO DO DENSÍMETRO

TABELA 2 - Densidade da Água (g/cm³) TABELA 1 - Viscosidade da água (10-6 g.s/cm²)


°C 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
°C 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
20 10,29 10,264 10,238 10,212 10,186 10,16 10,134 10,108 10,082 10,056
20 0,99820 0,99818 0,99816 0,99814 0,99812 0,99810 0,99808 0,99806 0,99804 0,99802
21 10,03 10,007 9,984 9,961 9,938 9,915 9,892 9,869 9,846 9,823
21 0,99800 0,99798 0,99796 0,99794 0,99792 0,99790 0,99788 0,99786 0,99784 0,99782
22 9,80 9,776 9,752 9,728 9,704 9,68 9,656 9,632 9,608 9,584
22 0,99780 0,99778 0,99776 0,99774 0,99772 0,99770 0,99768 0,99766 0,99764 0,99762
23 0,99760 0,99757 0,99754 0,99751 0,99748 0,99745 0,99742 0,99739 0,99736 0,99733 23 9,56 9,538 9,516 9,494 9,472 9,45 9,428 9,406 9,384 9,362
24 0,99730 0,99728 0,99726 0,99724 0,99722 0,99720 0,99718 0,99716 0,99714 0,99712 24 9,34 9,319 9,298 9,277 9,256 9,235 9,214 9,193 9,172 9,151
25 0,99710 0,99707 0,99704 0,99701 0,99698 0,99695 0,99692 0,99689 0,99686 0,99683 25 9,13 9,109 9,088 9,067 9,046 9,025 9,004 8,983 8,962 8,941

26 0,99680 0,99677 0,99674 0,99671 0,99668 0,99665 0,99662 0,99659 0,99656 0,99653 26 8,92 8,9 8,88 8,86 8,84 8,82 8,8 8,78 8,76 8,74
27 0,99650 0,99648 0,99646 0,99644 0,99642 0,99640 0,99638 0,99636 0,99634 0,99632 27 8,72 8,7 8,68 8,66 8,64 8,62 8,6 8,58 8,56 8,54
28 0,99630 0,99627 0,99624 0,99621 0,99618 0,99615 0,99612 0,99609 0,99606 0,99603 28 8,52 8,502 8,484 8,466 8,448 8,43 8,412 8,394 8,376 8,358
29 0,99600 0,99597 0,99594 0,99591 0,99588 0,99585 0,99582 0,99579 0,99576 0,99573 29 8,34 8,322 8,304 8,286 8,268 8,25 8,232 8,214 8,196 8,178
30 0,99570 0,99567 0,99564 0,99561 0,99558 0,99555 0,99552 0,99549 0,99546 0,99543 30 8,16 8,142 8,124 8,106 8,088 8,07 8,052 8,034 8,016 7,998

40

20
24/02/2021

MEMÓRIA DE CÁLCULO
• Dados coletados no ensaio

Tempo (t) Ho ra Leitura Temperatura

(min) (°C)

0,5 1,0240 22,0


1 1,0235 22,0
2 1,0232 22,0
4 1,0228 22,0
8 1,0228 22,0
15 1,0228 22,0
30 1,0225 22,0
60 1,0229 22,0
120 1,0210 24,0
240 1,0208 24,0
480 1,0200 23,5
1440 1,0185 22,5

41

Caracterização Granulométrica
42

 Sedimentação;

42

21
24/02/2021

MEMÓRIA DE CÁLCULO

• 1. Corrigir a leitura do densímetro.

• A temperatura do ambiente produz retrações e dilatações no densímetro, alterando


diretamente na sua relação peso/volume.

• Lc = Le – Lt

Onde:
Lc : Leitura corrigida;
Le : Leitura durante o ensaio de sedimentação;
Lt : Leitura do densímetro na calibração por temperatura;

43

MEMÓRIA DE CÁLCULO

• 2. A altura de queda corresponde da


superfície do fluido até o centro
geométrico do bulbo. Como este dado
não é coletado diretamente durante o
ensaio, obtém-se o mesmo através da
calibração do densímetro.

44

22
24/02/2021

MEMÓRIA DE CÁLCULO

• O calculo do diâmetro refere-se ao diâmetro máximo presente no centro geométrico do


bulbo, considerando que, ao longo do tempo, as partículas de diâmetro inferiores ao
calculado se encontram na mesma concentração que no t=0.

1800ƞ𝑧
𝑑=
𝜌𝑠 − 𝜌𝑤 𝑡

Onde:
Ƞ : viscosidade da água a temperatura do ensaio;
Z : altura de queda;
ρs : massa específica dos grãos do solo;
ρw: massa específica da água;
t : tempo da leitura;

45

MEMÓRIA DE CÁLCULO

• A porcentagem de material em suspensão, correspondente a porção concentrada na


região da altura de queda.
𝜌𝑠 𝑉𝐿𝑐
𝑃𝑝𝑠 = 𝑃𝑝10 x
(𝜌𝑠−𝜌𝑤) 𝑀𝑠

Onde:

Pps = Porcentagem de solo em suspensão no instante da leitura do densímetro;

Pp10 = Porcentagem do material que passa na peneira de 2,0 mm;

ρs = Massa específica dos grãos do solo , em g/cm3;

ρw = Massa específica do meio dispersor, á temperatura de ensaio, em g/cm3;

V = Volume da suspensão, em g/cm3;

Lc = Leitura corrigida;

Ms = Massa do material seco submetido à sedimentação, em g.

46

23
24/02/2021

PRÉ-TRATAMENTOS

• Remover os agentes cimentantes (matéria orgânica, óxido de ferro e alumínio, carbonato de

cálcio e cátions flutuantes) estabilizadores da estrutura do solo, desagregando e

individualizando as partículas do solo;

• Manter estável a suspensão do material fino durante o ensaio;

• Métodos empregados:

• Agitação

• Ebulição da água ( empregado em materiais orgânicas)

• Tratamento químico (dispersão com compostos de sódio como: hidróxido de sódio,

hexametafosfato de sódio, etc...)

47

INFLUÊNCIA DO DEFLOCULANTE
➢ Os defloculantes devem ser preparados mensalmente, pois
são instáveis e não tem sua ação preservada por longo
tempo.

➢ Existem diversos defloculantes para uso na sedimentação,


porém o padrão, recomendado na NBR 7181, é o hexafosfato
de sódio.

➢ A dispersão incompleta resulta na presença de “flocos” de


partículas, que se sedimentação relativamente rápido,
deixando uma camada pouco densa acima da suspensão.
Geralmente este comportamento ocorre em solos tropicais,
possivelmente causado por secagem prévia do material.

Diferença de aproximadamente 40% na quantidade de finos entre sedimentação com defloculante e sem defloculante
em solo laterítico. A justificativa é manter as propriedades in situ, principalmente destes solos que sofrem reações
cimentantes devido a presença dos óxidos e hidróxidos de ferro. (FONTE: Albuquerque, 2016)

48

24
24/02/2021

Areias

• na Geotecnia a areia se
refere a materiais
granulares com reduzida
percentagem de finos que
não interferem
significativamente no seu
comportamento

49

areias
• solos em que a fração areia é
superior a 50% (classificação
geotécnica)
• areias com teor de finos com
20%, 30% ou 40% têm o seu
comportamento influenciado
pela fração argila e o seu
modelo de comportamento é
mais semelhante ao das
argilas

50

25
24/02/2021

areias
• areia - teor de finos
reduzido (menor que 12%),
cujo comportamento é
função do contato entre os
grãos (mineral-mineral),
geralmente quartzo, de
diâmetro superior a 0,06
mm

51

Rio Doce, Colatina-ES.


52

Gazeta on line

52

26
24/02/2021

extração de areia para construção civil


proximidades do Rio Guandú
53

Geotecnia na Arquitetura

53

extração de areia para construção civil


proximidades do Rio Guandú
54

Geotecnia na Arquitetura

54

27
24/02/2021

argila rija

55

55

argila lamelar
56

56

28
24/02/2021

argila mole
Norwegian quick clay

natural amolgada

Muir Wood (1990)

57

57

depósitos de argila mole


Barra da Tijuca
58

58

29
24/02/2021

Análise Granulométrica
Sedimentação

59

60

60

30
24/02/2021

61

61

Sedimentação
No do densímetro = 6326 Massa específica dos grãos= 2,665 g/cm³
Correção inicial = 2,00 Correção devido ao menisco = 1,00
Tempo Tempera- Leit.do Leit. cor- % da Am. % da Am. Altura de Diâmetro
(min) tura (o C) dens. rigida Parcial total queda (cm) (mm)
0,5 24,0 30,7 29,50 68,255 68,102 12,12 0,06380
1 24,0 29,2 27,99 64,774 64,629 12,39 0,04562
2 24,0 27,7 26,49 61,294 61,156 12,66 0,03260
4 24,0 26,7 25,49 58,973 58,841 12,11 0,02256
8 24,0 25,9 24,69 57,117 56,989 12,26 0,01604
15 24,0 24,9 23,68 54,797 54,674 12,44 0,01180
30 24,0 24,2 22,98 53,173 53,053 12,56 0,00839
60 24,0 23,5 22,28 51,548 51,433 12,69 0,00596
120 24,0 22,7 21,48 49,692 49,581 12,83 0,00424
240 24,0 21,7 20,47 47,372 47,266 13,01 0,00302
480 24,0 20,7 19,47 45,051 44,950 13,19 0,00215
1440 24,0 19,7 18,47 42,731 42,635 13,37 0,00125

62

31
24/02/2021

Curva Granulométrica

16" 14"
20" 18"
5/16"
Diâmetros

1 ½"
1/4"

3/8"
1/2"

3/4"
200

100

12"

30"
60
50
40
30

20
16

10

1"

2"

3"
4"
5"
6"
8"
P eneira N o (SUCS)

6
4
100 0 Efetivos
(mm)
90 10

D10 = 0,0000
80 20

D15 = 0,0000

Porcentagem retida (% )
70 30
(% )

D30 = 0,0000
60 40
Porcentagem que passa

D50 = 0,0046
50 50

D60 = 0,0276
40 60

D85 = 0,1446
30 70

20 80 Coeficientes
de Não
10 90
Uniformidade
e de
0 100
Curvatura
0,0001 0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
Diâmetro dos Grãos (mm)
CNU = -
Silte Areia Pedregulho Calhau Matacão
ABNT Argila fina média grossa fino médio grosso

Argila Areia Pedregulho


SUCS Silte fina média grossa 1 2 3 4 CC = -
MIT Argila Silte Areia Pedregulho
fina média grossa

63

Curva Granulométrica

64

32
24/02/2021

Curva Granulométrica

65

Curva Granulométrica

66

33
24/02/2021

solos residuais
Duque de Caxias
67

Geotecnia na Arquitetura Araruna (2006)

67

tipos de granulometria

 Bem Graduado
 Cu ≥ 4 para pedregulho
 Cu ≥ 6 para areias
 1≤Cc≤3

 Solo Uniforme – mal graduado


 Cu < 4 para pedregulho
 Cu < 6 para areias
 Cc>3 ou Cc<1

 Solo de granulação aberta – mal graduado


 Cu ≥ 4 para pedregulho
 Cu ≥ 6 para areias

68

34
24/02/2021

Solos: Propriedades Índice


Curvas de Distribuição Granulométrica
Diâmetros

1/2"
200

100

12"

30"
Índices Físicos: Solo como um todo

60
40

20

10

1"

2"
3"

6"
Peneira N o (SUCS)

4
Efetivos
100 0
(mm)
90 10

80 20

5
4
Porcentagem que passa (%)

70 30
T.M.P. de Campos (2011)

Porcentagem retida )%(


60 40

50 50

40 60

30 70

20 3 2 1 80 Coeficientes
de
10 90 Uniformidade
e
0 100 Curvatura
0,0001 0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
Diâmetro dos Grãos (mm)
Areia Pedregulho
ABNT Argila Silte fina média grossa fino médio grosso
Pedra Matacão
Areia Pedregulho
SUCS Argila Silte fina média grossa 1 2 3 4

MIT Argila Silte Areia Pedregulho


fina média grossa

69

Caracterização Granulométrica
70

Número Nome Obs.


NBR-6502 Rochas e solos Terminologia
NBR-13441 Rochas e solos Simbologia
NBR-2395 Peneiras de ensaio de peneiramento Vocabulário
NBR-5734 Peneiras de ensaio
NBR-6457 Amostras de Solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização

NBR-7181 Solo – Análise Granulométrica


NBR-6459 Solo – Determinação do Limite de Liquidez
NBR-7180 Solo – Determinação do limite de plasticidade
NBR-7183 Determinação do limite e relação de contração de solos
NBR-6508 Grãos de solo que passam na peneira de 4,8mm – Determinação da massa específica

70

35
24/02/2021

71

71

72

72

36
24/02/2021

Ensaio de determinação do peso


específico real
Peso específico real Peso do solo seco

Ws
s =
Vs
Volume dos sólidos
Refere-se somente a fase sólida do solo, isto é, as partículas do solo (grãos), e
não ao composto solo (grãos + água + ar).
Volume dos sólidos: Princípio de Arquimedes
Volume de água deslocado pelo corpo é igual ao seu próprio volume.
O solo deve estar totalmente saturado.

73

Ensaio de determinação do peso


74
específico real

74

37
24/02/2021

75

Solos coesivos
Procedimento:
1. Colocar cerca de 50g da amostra no
copo de dispersão e adicionar água
destilada até formar uma pasta fluida
uniforme. Acrescentar mais água destilada
até cerca da metade do volume do copo
e dispersar por 15 min.
2. Transferir a amostra para o picnômetro com o auxílio do funil de vidro, lavando-
se o copo de dispersão e o funil para completa remoção do material.
3. Adicionar água destilada até cerca da metade do volume do picnômetro.
Colocar o picnômetro em banho-maria durante 30min no mínimo, adicionando-se
água destilada para compensar a evaporação. O banho-maria é um método
mais energético na retirada de ar aderente ao solo.
4. Deixar o picnômetro em repouso
5. Adicionar água até a marca de calibração

76

38
24/02/2021

Solos arenosos
Procedimento:
1. Homogeneizar a amostra e pesar cerca de 60g. Quando o picnômetro for de
1000 ml deve-se dobrar a quantidade de material.
2. Secar a amostra em estufa até constância de peso e determinar seu peso seco.
3. Colocar a amostra dentro do picnômetro calibrado e cheio até a metade com
água destilada e sem ar.

4. Aplicar vácuo pelo menos 15 minutos,


agitando o picnômetro em intervalo de
tempos regulares.
5. Deixar o picnômetro em repouso para que
sua temperatura entre em equilíbrio com a
do meio ambiente.

77

6. Adicionar água até a marca de calibração, utilizando


um conta-gostas.
7. Secar o exterior do frasco e o interior do gargalo acima
do nível de água. Pesar o frasco com água e solo.
8. Após verificar se o conteúdo do picnômetro está em uma
temperatura uniforme, registrar a temperatura. Com
esse valor obtém-se na curva de calibração o peso do
picnômetro cheio de água.

78

39

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