FACULDADE DE ENGENHARIA
PROJECTO DO CURSO
DISCENTES:
Afrânio Jorge Argentina Benzane
Sheldon Eduardo Remane Guianhela
SUPERVISOR:
Prof. Engo Omar Anlaue
FACULDADE DE ENGENHARIA
PROJECTO DO CURSO
DISCENTES:
Afrânio Jorge Argentina Benzane
Sheldon Eduardo Remane Guianhela
SUPERVISOR:
Prof. Engo Omar Anlaue
ANEXOS ....................................................................................................... 37
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Sensor de proximidade indutivo .......................................................... 6
Figura 2:Sensor de proximidade capacitivo. ...................................................... 7
Figura 3:Aplicação das corres em botões de pressão industrial ........................ 7
Figura 4: imagem e esquema de um SSR (Electrónicas Tutorials, 2018) .......... 9
Figura 5:Motor de indução rotor bobinado (Champman) .................................. 10
Figura 6:Actuacao do PLC no controle de processos (CTISM) ........................ 11
Figura 7:Ciclo de Varedura do PLC(CTISM) .................................................... 12
Figura 8:Arquitetura de um PLC (CTISM) ........................................................ 13
Figura 9:Arquitetura de um módulo de entrada. Fonte: Automação aplicada-
descrição e implantação de sistemas sequenciais com PLC ........................... 16
Figura 10:Arquitetura de um módulo de saida. Fonte: Automação aplicada-
descrição e implantação de sistemas sequenciais com PLC ........................... 17
Figura 11:PLC Modular .................................................................................... 18
Figura 12: a) PLC compacto............................................................................. 18
Figura 13: Contacto NA .................................................................................... 20
Figura 14:Contacto NF ..................................................................................... 20
Figura 15:Sinal de Clock .................................................................................. 20
Figura 16:Bobina Simples ................................................................................ 20
Figura 17: Bobina Set ....................................................................................... 21
Figura 18: Bobina Reset ................................................................................... 21
Figura 19: Temporizador .................................................................................. 21
Figura 20:Contador .......................................................................................... 22
Figura 21: Funções básicas em Ladder (Fuentes) ........................................... 22
Figura 22:Diagrama de blocos do processo ..................................................... 24
Figura 23:Diagrama de Blocos do sistema ....................................................... 27
Figura 24:Diagrama de blocos de cada secção ............................................... 27
Figura 25:Diagrama de blocos geral ................................................................ 28
Figura 26 Cabo com isolamento PVC: ............................................................. 30
Figura 27: motor de indução de baixo .............................................................. 31
Figura 28:Simulação gráfica do painel de controlo........................................... 32
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1
devido ao facto do processo ter parado antes que a viatura tenha chegado a
secção onde a água é despejada na viatura.
Com os desafios supracitados levanta-se a seguinte pergunta:
1.3 OBJECTIVOS
2
revistas científicas, ´´sites´´ da internet a serem apontadas nas referências
bibliográficas, as informações serão apresentadas no capítulo 2 do relatório.
No segundo momento foi feito o desenho geral do sistema, levantamento de
especificações, levantamento de material e componentes para a concepção do
projecto, simulação e implementação por meio de protótipo, esta fase foi
concretizada por meio da técnica de brainstorming entre os elementos do
grupo.
Para o Desenho do esquema eléctrico foi usado o QElectroTech, para a
simulação do sistema foi usado o GT Developer 3, GT Design 3 e GT
Simulador 3. O GT teve a função específica de prover ambiente para
desenvolvimento do programa em ladder.
ESTRUTURA DO TRABALHO
Este trabalho é apresentado em 4 capítulos cuja descrição é apresentada a
seguir.
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO 1
Este capítulo consiste na apresentação do trabalho em linhas gerais, os
objetivos que se pretendem alcançar e a metodologia a ser usada para o
alcance dos mesmos.
3
2. CAPÍTULO II - ESTADO DE ARTE
Para Jauregui (2016 P.40) “ (…) uma das principais dificuldades que o
controle das variáveis críticas apresenta é o tipo de dinâmica que governa tais
sistemas, que podem ser lineares ou não.”
Esta dinâmica esta directamente ligada a planta onde ocorre o processo e aos
dispositivos que formam o sistema, conhecer o seu princípio de funcionamento
e as suas limitações do ponto de vista logico e matemático constitui base para
o desenvolvimento de sistemas fiáveis.
A seguir são apresentados os fundamentos teóricos de todos os componentes,
dispositivos e recursos a serem usados neste projecto.
2.2 SENSORES
Sensor é um termo empregado para designar dispositivos sensíveis a alguma
forma de energia do ambiente, que pode ser luminosa, mecânica, magnética,
térmica, óptica e química.
Eles convertem as variações de uma dada forma de energia do ambiente em
tensões e correntes eléctricas. Os fenómenos do ambiente são diversos, os
sensores também, para cada são considerados basicamente dois tipos de
sensores. Sensores analógicos e digitais.
4
a) Sensores Analógicos
Os sensores analógicos são assim designados pois baseiam-se em sinais
analógicos. Sinais analógicos são aqueles que, mesmo limitados entre dois
valores de tensão, podem assumir infinitos valores intermediários.
Os sensores analógicos são mais indicados quando se pretende analisar uma
variação constante de um determinado fenómeno no ambiente, ou seja,
quando os vários estágios ou valores intermediários dessa característica são
relevantes.
b) Sensores Digitais
Os sensores digitais baseiam-se em níveis de tensão bem definidos. Tais
níveis de tensão podem ser descritos como Alto (High =“1”) ou Baixo (Low=“0”).
Ao contrário de um sensor analógico, onde os valores possíveis são
teoricamente infinitos, um sensor digital poderá apenas alternar entre certos
estados bem definidos.
Não é possível de se ler um valor intermediário nos sensores digitais, uma vez
que eles somente detectam a presença ou ausência de um determinado
fenómeno no ambiente, somente duas possibilidades.
5
Este factor esta relacionado com as condições ambientais nas quais o sensor
pode operar, os sensores possuem limites de temperatura, de iluminância e
tambem das condições de umidade.
e) Faixa
Também é preciso levar em conta a faixa de valores da grandeza sensoriada
para que ela não ultrapasse os limites do sensor. Em alguns casos isso pode
significa dano irreversível ao sensor.
f) Resolução
Esta diz respeito a variação mínima da grandeza de entrada que pode ser
detectada.
Fonte: Petruzela
6
Seu princípio de funcionamento baseia-se na geração de um campo
electrostático por um oscilador controlado por capacitor. O capacitor é formado
por duas placas metálicas montadas na face sensória de forma a projectar o
campo eléctrico para fora do sensor. Quando um material aproxima-se do
sensor o dieléctrico do meio se altera, alterando a capacitância. Essa alteração
aciona o estágio de saída. Face sensória É a superfície de onde sai o campo
eletromagnético dos sensores indutivos ou o campo elétrico dos sensores
capacitivos.
𝐴
𝐶=𝜀
𝑑
8
Sensor óptico por retrorreflexão: o emissor e o receptor estão montados na
mesma unidade, Um feixe de luz é estabelecido entre o emissor e o receptor
por intermédio de um refletor, se um objecto se posiciona em frente ao sensor
este interrompe a luz e o sensor é activado.
2.3 CONTACTOR
Para realizar o controlo de atuadores que precisem de uma quantidade de
potência que não é possível fornecer a partir das saídas do PLC, usam-se o
contactor convencional ou o SSR.
O SSR consiste é um dispositivo que semelhantemente ao EMR responde a
Accão de um sinal de controlo ligando o circuito que aciona a carga à fonte de
energia. A diferença entre estes reside no facto do SSR, ao invés de usar
bobinas, molas, contactos e campos magnéticos, usar propriedades eléctricas
e ópticas dos semicondutores de estado solido para realizar a comutação.
Este possui velocidades de comutação maiores, não possui partes móveis e
nem provoca arcos o que significa que não há desgaste mecânico,
interferências eletromagnéticas e o tempo de vida útil é maior. Em
contrapartida, o circuito de saída pode ser danificado por sobretensões, é
necessário corrente mínima para acionamento do circuito de força, possui
maior resistência e capacitância de saída que do EMR.
9
2.4 MOTORES ELÉCTRICOS
Um motor eléctrico é um dispositivo que transforma energia eléctrica em
energia mecânica. Existem vários tipos de motores eléctricos, contudo aqui
será abordado motor de indução trifásico.
Para escolha do motor a que ter em conta para além destes parâmetros, o tipo
de conjugado (Constante ou não).
10
2.5 CONTROLADOR LOGICO PROGRAMÁVEL
2.5.1 CONCEITO E DEFINIÇÃO DE PLC
O PLC é um dispositivo veio a revolucionar os comandos e controles industriais
desde o seu surgimento na década de 70, antes do surgimento do PLC eram
utilizados painéis compostos de reles eletromagnéticos para realização de
tarefas de comando e controle de processos industriais.
Segundo a NEMA, é um aparelho eletrônico digital que utiliza uma memória
programável para armazenar internamente instruções e para implementar
funções específicas, tais como lógica, sequenciamento, temporização,
contagem e aritmética, controlando, por meio de módulos de entradas e saídas,
vários tipos de máquinas ou processos.
Segundo Roggia e Fuentes (2016 p.81), “O Controlador Lógico Programável é
um equipamento eletrônico digital, com hardware e software compatível com as
aplicações industriais. Ele pode ser programado através de uma linguagem de
programação de maneira a executar funções aritméticas, lógicas, de
temporização, de contagem, entre outras. Possui entradas para aquisição de
dados e saídas para acionar diversos tipos de dispositivos ou processos”.
11
Este que hoje é preferência na automação industrial apresenta as seguintes
características:
Exige pequeno espaço físico o que possibilita que este possa ser instalado
em cabines reduzidas;
Pode operar em ambiente industrial com reduzido grau de proteção pois
não é gerador de faísca, sofre pouca influência de ruídos, poeira, calor,
vibração;
Possui capacidade de comunicação com outros dispositivos;
Pode ser reutilizado para outros processos;
Permite maior rapidez na elaboração dos projectos;
É mais flexível e confiável, por exemplo as entradas e saídas a serem
controladas podem ser facilmente expandidas;
Apresenta baixo consumo de energia;
13
Fonte de Alimentação-Converte a tensão de alimentação (220 Vca) para a
tensão de alimentação dos circuitos electrónicos (5 a 12 Vcc), mantem a carga
da bateria fornece alimentação para as saídas e entradas.
Memória do programa monitor-Esta é responsável pelo gerenciamento de
todas actividades o PLC, O programa armazenado nesta memoria não pode
ser alterado pelo utilizador e funciona de forma semelhante ao sistema
operacional dos computadores é do tipo EEPROM e RAM.
Memória de utilizador- é armazenado o programa desenvolvido pelo
utilizador, o qual pode ser alterado, tornando flexível a programação, é do tipo
RAM, EPROM, EEPROM E FLASH-EPROM.
Memória de Dados-tem por finalidade armazenar os dados do utilizador
(Valores de temporizadores, contadores, senhas, etc.) é do tipo RAM.
Memória imagem das entradas e saídas-esta memória armazena
informações dos estados das entradas e saídas do PLC, funciona como uma
tabela onde o a CPU busca todas informações durante o processamento do
programa do usuário é do tipo RAM.
Base ou Rack- Responsável pela sustentação mecânica dos elementos que
compõem o PLC, o barramento que está contido na base faz a conexão elétrica
entre os elementos do PLC.
Módulos de entradas e saídas- são circuitos que fazem interface entre os
dispositivos de campo e o processador, cada circuito de E/S possui isolamento
óptico para proteger contra surtos de tensão instantâneos.
Os módulos de saída entrada podem ser tanto discretos como analógicos, as
E/S discretas são aquelas que reconhecem apenas sinal de nível alto e nível
baixo enquanto as analógicas reconhecem variáveis contínuas.
Módulos de entrada e saída
a) Módulos discretos
Como foi antes referenciado, estes tratam de sinais discretos (0/1), são
utilizados em sistemas sequenciais e na maioria das aplicações com PLC,
atem mesmo como parte de sistemas contínuos, quanto mais pontos (E/S)
tiverem menor é a corrente por cada ponto.
Os módulos discretos de entrada apresenta normalmente as seguintes
características:
14
Filtros de sinal que eliminam problemas de pulsos indesejados causados
durante a abertura e o fechamento de contactos mecânicos;
Quantidade de pontos disponíveis 8, 16, 32 ou 56.
Tipo de faixa de tensão das entradas AC (110V ou 220 V), DC (12, 24 ou 125;
As entradas podem ter configuração current sourcing (quando fornecem
corrente-comum positivo) ou current sinking (quando consomem corrente-
comum negativo) ou current sinking/sourcing (quando Possuem um opto-
acoplador com dois LEDs em anti-paralelo).
Para a sua configuração deve ser levado em conta, a tensão máxima para nível
0,tensão mínima para nível 1, tensão de pico em nível 1, corrente máxima em
nível 0, corrente mínima em nível 1, corrente de entrada típica de operação
para uma entrada em nível 1, impedância de entrada, tempo de resposta de 0
para 1. Estes dados geralmente são dados nas especificações técnicas dos
módulos.
Ambas características e especificações são validas para as saídas com a
pequena diferença de que em current sourcing o PLC é que fornece a corrente
a saída enquanto current sinking uma fonte externa é que fornece a corrente as
saídas.
b) Módulos analógicos
Estes tratam de sinais analógicos, são utilizados em sinais contínuos ou como
parte de sistemas sequenciais, dado que o CPU não processa sinais
analógicos.
Os módulos analógicos de entrada convertem os sinais analógicos
provenientes dos dispositivos de entrada em sinais digitais por meio de
conversor analógico digital.
Cada entrada ou saída é denominada de canal em vez de ponto, como nos
módulos discretos.
Independentemente da quantidade de canais disponíveis e da resolução dos
conversores, cada módulo analógico de entrada ou saída consome uma certa
quantidade de pontos de E/S, qual varia segundo a família do PLC a ser
utilizado.
15
Os módulos de entrada tem as seguintes características:
- Possuem Filtro activo para eliminar os possíveis ruídos presentes nos sinais
de entrada;
- Apresentam alta impedância de entrada para os canais com faixas de
operação em tensão, que possibilita conexão a uma vasta gama de
dispositivos, eliminando problemas de incompatibilidade de sinais;
- Utiliza um multiplexador para os canis de entrada, que determina o canal a
ser enviado ao conversor analógico digital;
- Possui um processador dedicado, responsável pelo processamento e
precisão do sinal digital enviado a CPU e faz os diagnósticos referentes ao
módulo.
- Quantidade de canais disponíveis, tipo e faixa de canais:2,3,8 ou 16;
corrente(0-20 mA,4-20mA) tensão (0-5V,+-5V,0-10V,+-10V).
16
Os módulos de saída convertem os sinais digitais disponíveis no barramento da
CPU em sinais analógicos por meio do conversor digital analógico e tem as
mesmas características com os módulos de entrada com excepção do
multiplexador que não esta presente neste ultimo.
17
entradas e saídas, em alguns casos possuem CPU de redundância para que
caso haja falha o processo produtivo não pare.
Fonte: <https//goo.gl/FO9VYE>
18
Texto estruturado(ST)-uma linguagem de alto nível muito poderosa, com raízes
em Ada, Pascal e “C”. Contém todos os elementos essenciais de uma
linguagem de programação moderna.
2.5.6.1 Contactos
Os contactos representam condições para aplicar tensão a escada no
diagrama ladder, cada contato é associado a uma variável de memória de
entrada do PLC.
19
a) Contacto NA
Um contacto Normalmente Aberto Avalia por condição ON em um
determinado endereço, este não fecha o circuito ate que o valor da variável
associada seja 1.
b) Contacto NF
De forma oposta ao Contato NA, O normalmente Fechado abre quando
o valor da variável associada for 1 e fecha quando o mesmo valor for 0.
Figura 14:Contacto NF
2.5.6.2 Bobinas
As bobinas representam as saídas do PLC, a semelhança dos contatos
estas tem uma variável de saída associada a cada uma. Por cada escada
do diagrama é permitido que haja apenas uma bobina, para que esta
possa estar energizada todos os contatos na escada devem também
estar energizados.
a) Bobina Simples
Esta bobina apresenta valor lógico alterado para 1 quando há
continuidade na linha e para 0 quando não há continuidade.
20
b) Bobina Set
Esta bobina só tem o seu valor lógico alterado para 1 quando é
energizada e mesmo que para de ser energizada, o seu valor não
altera.
c) Bobina Reset
Esta é usada para alterar o valor lógico da bobina SET para 0, se esta
for energizada o seu valor lógico passa para 0 e mesmo deixe de ser
energizada esta retém o valor logico ate que uma bobina set associada
a mesma variável seja energizada.
2.5.6.3 Temporizadores
Os blocos temporizadores são usados para contar tempo, tem-se por
exemplo o TON que conta por um tempo determinado pela entrada logo
que energizada, findo a contagem a saída Q associada é energizada
deixando a mesma, de ser estar energiza assim que a sua entrada IN
deixa de estar energizada.
21
2.5.6.4 Contadores
Um bloco contador conta quantos pulsos (bordas de subida) ocorreram no
tempo maior que um ciclo de varredura do CLP. Quando a entrada CU é
energizada, sua borda de subida é contabilizada e a quantidade armazenada
na variável de saída CV. Quando o número em CV é igual ou maior a PV, a
saída Q é energizada. A contagem é normalmente zerrada com uma bobina
Reset Associada a CV, ou seja, entrada R..
Figura 20:Contador
22
2.5.7 CONFIGURAÇÃO DA PORTA SERIAL
Dependendo da aplicação, pode ser necessário que se conecte o PLC a outros
dispositivos como computadores pessoais, Interfaces homem maquina e
porque não outros PLCs como é o de redes industriais como por exemplo o
ModBus. Nesses casos é necessário configura-lo de tal modo que atenda as
necessidades de comunicação exigidas em cada situação específica.
Os PLCs costumam conter de um quatro portas seriais que permitam a
conexão com outros dispositivos externos, as características de Hardware ou
software podem não ser compatíveis com as necessárias em determinada
aplicação, sendo assim, torna-se necessário a inclusão na configuração um
módulo especial de comunicação que forneça drivers com as características
desejadas.
Em relação ao Hardware, são usados os padrões RS-232, RS-422, RS-485.
Se a CPU proporcionar porta serial RS-232 e for necessário RS-422 ou RS-
485, por motivos de compatibilidade ou distancia, ou ainda questões ligadas ao
ruido utiliza-se um conversor RS232/422 ou RS232/485 sem que haja
necessidade de adicionar modulo especial ou trocar a família do PLC.
Alguns PLC utilizam padrão próprio de comunicação, isso torna necessário a
utilização de hardware fornecido pelo fabricante.
Em relação ao software enfatiza-se que as características tanto da CPU do
PLC como nos dispositivos conectados devem ser as mesmas, caso não possa
ser configurada para suportar o protocolo ou taxa de transmissão desejados
opta-se pela utilização de módulo especial de comunicação, desde que suporte
as características necessárias, ou pela utilização de uma família de PLC que
atenda completamente as necessidades.
23
3. CAPITULO III – DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO
Variáveis de entrada:
- Sinais provenientes dos sensores de presença
24
- Sinais de acionamento que provem dos botões de pressão
- Sinal de sensor de nível
Variáveis de saída
- Sinal que aciona o motor
- Sinais que acionam os mostradores
- Sinais que acionam os aspiradores
- Sinais que controlam as bombas de água
O PLC envia o sinal para que a bomba e o injector parem logo que detetada a
ausência do veículo passar.
c) Terceira etapa
25
e) Quinta etapa
f) Sexta etapa
g) Modos e Sinalizações
26
Figura 23:Diagrama de Blocos do sistema
27
Figura 25:Diagrama de blocos geral
28
3.4 Especificações de software
3.4.1 Atribuição dos sinais de entrada e saída
Para a implementação do programa do sistema é necessário primeiro conhecer
todas as entradas e saídas relacionadas ao projecto, o seu endereço no CLP e
também o tipo de contacto a usar caso seja entrada, os endereços de entradas
e saídas assim como o respectivo diagrama ladder usados estão apresentados
nos anexos.
29
𝐹×𝐷 10878×0.15
𝐹𝑎𝑡 = 10,878𝑁 , 𝑇𝐿 = = = 906.5 𝑁𝑚
2×𝜂 2×0.9
A velocidade de rotação do motor requerida pode variar ate 800 rpm sem
carga, tendo em conta os requisitos de binário e rotação escolheu-se o motor
de alto desempenho da serie IE2 de 8 polos com designação 2HS1 130-08 de
3 HP, 380 V,800 rpm e 3.02kgm em condições nominais, conforme mostra a
tabela do anexo 5.
e) Escolha da secçã380o dos cabos
𝐼𝑛 = 5.2𝐴 , 𝑈𝐴𝐵 = 380 𝑉 Onde: Uab é tensão de linha
Com base na tabela de secções de cabos disposta nos anexos 6, temos para
as condições deste motor as seguintes especificações:
𝐼𝑚𝑎𝑥 = 6.7𝐴 , 𝑈𝐴𝐵 = 380 𝑉, 𝑆 = 2.5 𝑐𝑚2
Comprimento máximo do cabo de ate 60m, isolamento de cabo tipo PVC, alma
metálica de cobre.
30
De referir que o que condicionou a escolha do contactor em detrimento do SSR
é o facto do último não suportar a corrente demandada pelo motor.
31
3.6 Simulações do sistema
Para efectuar do desenho do painel e a simulação usou-se o GT Designer 3 e
GT Simulador 3, Respectivamente, abaixo esta a ilustração da simulação
gráfica do painel de controle.
32
3.7 Avaliação económica do projecto
3.7.1 Custo do projecto
Abaixo a tabela com a descrição dos componentes que serão utilizados
durante a realização do projecto, assim como as quantidades e os valores
gastos.
33
4. CAPITULO IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS
4.1 CONCLUSÕES
Este projecto foi elaborado com o objectivo de desenvolver uma estação de
lavagem de automática de viaturas usando controlador lógico programável
(PLC), ao longo do desenvolvimento do projecto conclui-se o seguinte:
As variáveis envolvidas no funcionamento do sistema dependem das
especificações do sistema que se pretende, tais especificações envolvem a
dimensão, as funcionalidades e as condições do ambiente na qual o
sistema está instalado;
34
4.2 RECOMENDAÇÕES
A tecnologia está em constante evolução, sendo assim existe sempre uma
necessidade de haver estudos de forma a tornar os sistemas mais flexíveis,
acessíveis e com qualidade. Desta forma recomenda-se o seguinte:
35
4.3 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
36
ANEXOS
37
Anexo 1:Atribuição dos sinais de entrada e saída
A1-38
acione um mecanismo de
emergência e o processo
pare.
Anexo 2: Rotinas
Secção 1
Secção 2
A1-39
Secção 3
Secção 4
A2-40
Início de Curso
Modo Teste
A2-41
Fim de curso
A2-42
Saidas
A2-43
Anexo 3:Planta elétrica
A3-44
Anexo 4: comparação dos sensores e especificações técnicas do SSR1
A4-45
Anexo 5:Motor
A5-46
Contactor Industrial para motor trifásico
Anexo 6: Cabos
Tabela de secções em função da corrente tensão, comprimento e potência com
factor de potência de carga de 0.9, condutor de cobre embutido em eletroduto
PVC.
A6-47
Anexo 7: PLC
A7-48
Anexo 8: Escovas , ventilador e dimensão dos Veículos ligeiros
Escovas, Ventilador e suas especificações.
A8-49