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APOSTILA
ELETROTÉCNICA I
2012/I
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Plano de aula
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Capítulo 1- Fundamentos de eletricidade e Eletrostática
Ao longo dos anos, vários cientistas descobriram que a eletricidade parece se comportar
de maneira constante e previsível em dadas situações, ou quando sujeitas a determinadas
condições. Estes cientistas, tais como Faraday, Ohm, Lenz e Kirchhoff, para citar apenas alguns,
observaram e descreveram as características previsíveis da eletricidade e da corrente elétrica,
sob a forma de certas regras. Estas regras recebem comumente o nome de “leis”. Pelo
aprendizado das regras ou leis aplicáveis ao comportamento da eletricidade você terá “aprendido”
eletricidade.
Há séculos um filósofo grego observou que ao esfregar uma barra de âmbar, essa barra
atraía determinados objetos como: pena, fios de palha, pedaços de papel etc. Por esse motivo a
palavra eletricidade originou da palavra grega electron, que quer dizer âmbar.
Os átomos são tão pequenos, que 100 milhões deles, um ao lado do outro, formarão uma
reta de 10 mm de comprimento.
PRÓTONS
3
ELÉTRONS
Elétrons
Prótons
Nêutrons
Núcleo
Eletrosfera
A eletrosfera pode ser composta por camadas, identificadas pelas letras maiúsculas K, L,
M, N, O, P e Q.
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Cada camada da eletrosfera é formada por um numero máximo de elétrons, conforme a
tabela abaixo.
É possível observar que nem todo átomo possui a mesma quantidade de camadas e é
exatamente isso que os diferencia em suas características.
A partir dessas informações, pode-se questionar: O que faz uma matéria tão diferente da
outra? Quais são as semelhanças entre os átomos?
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Todos eles possuem prótons, nêutrons e elétrons em sua estrutura, mas é a distribuição de
desses elementos é que de fato diferenciará um material do outro.
− Mais camadas
− Menos camadas
Alguns metais, como o cobre e o ferro, possuem a sua última camada eletrônica instável,
ou seja, essa última camada possui uma grande facilidade para perder elétrons. Esses elétrons
livres ficam vagando de átomo para átomo, sem direção definida. Como os elétrons não têm
direção definida, o átomo que perdeu elétrons volta a readquiri-los com facilidade dos átomos
vizinhos.
Por possuírem uma grande facilidade de perder elétrons, os metais são utilizados largamente na
fabricação de fios condutores de eletricidade e eletroeletrônicos. Tal fato de perder elétrons nos permite
dizer que os metais possuem um bom fluxo de elétrons em seu interior.
Outros materiais, como o plástico e a borracha, não possuem a mesma característica que os
metais, ao contrário do cobre e do ferro, não permitem a passagem dos elétrons. Os seus átomos possuem
grande dificuldade em ceder ou receber elétrons em sua camada de valência.
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Assim, podemos concluir que isolantes são os materiais que possuem grande dificuldade em ceder
ou receber elétrons livres. Tal fato ocorre porque na última camada dos átomos que compõem o material,
chamada de camada de valência, os elétrons estão fortemente ligados ao átomo. Condutores são os
materiais que possuem muita facilidade em ceder e receber elétrons, pois em sua camada de valência os
elétrons têm uma fraca ligação com átomo.
CONDUTORES ISOLANTES
Prata Ar Seco
Ouro Vidro
Cobre Mica
Alumínio Borracha
Zinco Amianto
Latão Baquelite
Ferro Água pura (H20)1
E os Semicondutores?
Semicondutores são materiais que não sendo bons condutores, não são tampouco bons
isolantes. O germânio e o silício são semicondutores. Esses materiais, devido às suas estruturas
cristalinas, podem, em certas condições, se comportar como condutores e sob outras como
isolantes.
REFERÊNCIAS
[1]- BOCAFOLI, Francisco. Física 3: Eletrodinâmica e Eletrostática. São Paulo: FTD, 1990.
201 p.
[3]- http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua_%28subst%C3%A2ncia
%29#Propriedades_el.C3.A9tricas
[4]-http://www.coladaweb.com/quimica/eletroquimica/condutores-e-isolantes-
semicondutores
1
A água pura e sem íons é um excelente isolante elétrico, mas nem mesmo a água “deionizada” é completamente sem íons.
A água sofre auto ionização a qualquer temperatura acima do zero absoluto (0K). Além disso, por ser um solvente de grande eficiência,
quase sempre apresenta algum soluto dissolvido, mais frequentemente um sal. Se a água contiver mesmo uma pequena quantidade
de tal tipo de impureza, poderá conduzir eletricidade, pois as impurezas como o sal se separam em íons livres numa solução aquosa
pela qual uma corrente elétrica pode fluir.
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[5]-http://www.alunosonline.com.br/fisica/isolantes-e-condutores.html
Circuito
Para melhor entendimento, pode-se observar na figura abaixo, um “rádio à pilha” aberto,
no qual é possível observar o caminho por onde passa a corrente elétrica.
A corrente elétrica:
− Sai da pilha;
− Passa pelo condutor de saída;
− Passa pelo interruptor;
− Caminha pelos componentes do rádio;
− Retorna à pilha pelo condutor de entrada; e;
− Continua o percurso, num processo contínuo.
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Note que a corrente tem que percorrer o mesmo caminho, continuamente. Sai da pilha,
passa pelos condutores, pela lâmpada e então chegando até a pilha novamente, através de
condutores. É um caminho fechado. Nesse caso, um circuito elétrico.
Circuito Elétrico
É um caminho fechado por condutores elétricos ligando uma carga elétrica a uma fonte
geradora. No exemplo da lanterna, você pode observar os diversos componentes do circuito
elétrico:
É a que gera ou produz Energia Elétrica, a partir de outro tipo de energia. A pilha da
lanterna, a bateria do automóvel, um gerador ou uma usina hidrelétrica são fontes geradoras de
energia. As fontes geradoras (fontes de tensão ou corrente) podem ser chamadas também de
elementos ativos do circuito.
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transformam a energia elétrica, recebida da fonte geradora, em outro tipo de energia. Esses
elementos podem ser chamados de elementos passivos do circuito.
Trenzinho Elétrico
Ferro de Soldar
Televisor
Lâmpada
Dispositivo de Manobra
• na fonte geradora (por exemplo, quando a pilha ou bateria se esgota e não há mais a
D.D.P.).
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Interruptor de Chave
Interruptor Soquete com Chave tipo
embutir botoeira
externo chave Faca
Circuito aberto - É o que não tem continuidade; onde o consumidor não funciona.
Circuito fechado - É o circuito que tem continuidade. Por ele a corrente pode circular.
Condutor Elétrico
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O condutor elétrico faz a ligação entre o consumidor e a fonte geradora, permitindo a
circulação da corrente.
Cada tipo de condutor pode ser preparado com características variadas, dependendo de
sua aplicação.
Podem ser rígidos ou flexíveis, isolados ou não, com proteção adicional (além da isolação)
ou outras características.
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Como se pode ver, cada aplicação exige tipos diferentes de condutores elétricos. Mas sua
função no circuito será sempre a mesma.
Função do Condutor
REFERÊNCIAS
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Capítulo 3- Grandezas elétricas e unidades no SI
Al
GRANDEZAS
Grandezas elétricas
São as grandezas que provocam ou são provocadas por efeitos elétricos; ou ainda, que
contribuem ou interferem nesses efeitos.
Carga Elétrica
Toda vez que houver desequilíbrio elétrico num material haverá deslocamento de elétrons.
A esse fluxo de elétrons dar-se-á o nome de carga elétrica, cuja unidade de medida será o
Coulomb [C]. 1 Coulomb é igual a 6,25 x 1018 de elétrons ou
6250000000000000000 (seis quintilhões e duzentos e cinquenta quatrilhões) de elétrons.
Quando circularem 6,25 x 1018 de elétrons por um condutor, dir-se-á que está circulando
uma corrente elétrica de 1 Coulomb.
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Corrente elétrica
O Coulomb não é, porém, uma unidade muito prática, uma vez que esta carga pode variar.
Pode-se constatar, por exemplo, uma carga com intensidade de 1 Coulomb percorrendo um
condutor em um segundo, bem como essa mesma intensidade de carga percorrendo outro
condutor em 10 segundos.
Então, para que fosse realmente possível medir e comparar a corrente elétrica houve a
necessidade de se medir a intensidade da corrente em relação ao tempo.
No Condutor A:
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3 x 6,25 x 1018 = 18750000000000000000 elétrons por segundo.
No Condutor B:
1 x 6,25 x 1018 = 6 250 000 000 000 000 000 elétrons por segundo.
Antes de ser definido o que é tensão elétrica, é necessário definir o que é potencial
elétrico. Potencial elétrico é a capacidade que um corpo energizado tem de realizar trabalho, ou
seja, atrair ou repelir outras cargas elétricas.
Já Tensão elétrica é a diferença de potencial elétrico entre dois pontos. Por analogia, a
tensão elétrica seria a "força" responsável pela movimentação de elétrons, também chamada de
Força Eletro Motriz (F.E.M.). O potencial elétrico mede a força que uma carga elétrica experimenta
no seio de um campo elétrico, expressa pela lei de Coulomb. Portanto a tensão é a tendência que
uma carga tem de ir de um ponto para o outro. Normalmente, toma-se um ponto que se considera
de tensão=zero e mede-se a tensão do resto dos pontos relativamente a este. Para facilitar o
entendimento da tensão elétrica pode-se fazer uma analogia entre esta e a pressão hidráulica.
Quanto maior a diferença de pressão hidráulica entre dois pontos, maior será o fluxo, caso haja
comunicação entre estes dois pontos.
As fontes geradoras (pilhas, baterias, ...) produzem, por um determinado espaço de tempo,
uma f.e.m. constante. Portanto, será constante também o movimento de elétrons do extremo B
para o extremo A do material, o que manterá o desequilíbrio elétrico do material. O desequilíbrio
elétrico é uma grandeza elétrica chamada Diferença de Potencial (d.d.p.) e seu símbolo gráfico é
a letra E.
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Os materiais (E) e (F) têm o mesmo potencial elétrico neutro (sem carga); não há
Diferença de Potencial entre eles. Para existir Diferença de Potencial entre dois materiais, é
preciso que haja uma diferença na quantidade de elétrons que eles possuem.
O material (G) está com potencial negativo e o material (H) está com potencial positivo;
portanto, existe Diferença de Potencial entre eles.
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O material (I) está com carga elétrica negativa. O material (J), com carga neutra. Portanto,
existe d.d.p. entre eles. De forma semelhante, o material (L) está com carga elétrica neutra. O
material (M), com carga elétrica positiva. Portanto, existe d.d.p. entre eles.
Existirá também Diferença de Potencial entre dois materiais que possuem excesso ou falta
de elétrons, mas em quantidade diferente:
A partir dessa análise pode-se dizer que a diferença de potencial (d.d.p.) será sempre a
comparação entre duas cargas elétricas.
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Na qual G representa a condutância do material e R a resistência do mesmo. Qual o
sentido da corrente em ambos os materiais?
Tanto a condutância quanto a resistência são grandezas, portanto podem ser medidas.
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Por ser o inverso da resistência, inicialmente a condutância foi denominada MHO, e
Unidades do SI
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Prefixo Símbolo Fator de multiplicação
Pico
Nano
Micro
Mili
Centi
Deci
Hecto
Kilo
Mega
Giga
Tera
Exercícios
G M k h da Unidad d c m µ n p
e
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
REFERÊNCIAS
[1]- http://pt.wikipedia.org/wiki/Tens%C3%A3o_el%C3%A9trica
[2]- http://pt.wikipedia.org/wiki/Potencial_el%C3%A9trico
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[3]- http://www.tecnologiadoglobo.com/2009/03/grandezas-unidades-polegadas/
[4]- http://www.ipem.sp.gov.br/5mt/unidade.asp?vpro=multiplo
1ª Lei de Ohm
Como já dito em capítulos anteriores, existe uma relação matemática entre a tensão
elétrica, a corrente elétrica e a resistência elétrica.
E I
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V
I=
R
Onde:
I= corrente [A];
E= tensão [V];
R= resistência [Ω].
Para todo o componente que existir essa proporcionalidade entre tensão e corrente, ou
seja, se a esse componente se aplica a Lei de Ohm, pode-se dizer que esse componente é
linear.
Existe uma regra muito simples e útil que ajuda na solução de cálculos envolvendo a Lei
de Ohm conhecida como o Triângulo da Lei de Ohm.
E
R . I
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A partir do desenho acima, você deve cobrir o elemento do triângulo que é desconhecido e
assim, obtém-se a equação necessária para o cálculo.
Cálculo da tensão
Exemplo: Supondo uma resistência R=10Ω e uma corrente I=5A, Calcule o valor da
tensão. (desenhe o triângulo)
Cálculo da Resistência
Se você pretende saber o valor da resistência, cubra então a letra (R) no triângulo:
Exemplo: Supondo que o valor da tensão seja E= 220V e a corrente seja I= 25A, qual o
valor da resistência?
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Cálculo da Corrente
Se você pretende saber o valor da corrente, cubra então a letra (I) no triângulo:
Exemplo: Supondo que o valor da tensão seja E=90V e a resistência seja R=47Ω,
determine o valor da corrente.
O triângulo da Lei de Ohm é muito útil, todavia procure utilizar o seu raciocínio para obter a
equação necessária. Nem sempre o circuito vai se apresentar dessa forma, o que vai exigir maior
atenção na hora dos cálculos matemáticos.
2ª Lei de Ohm
l
R=ρ∙
A
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Onde:
Os valores de resistência elétrica variam de acordo com certos fatores. Esses quatro
fatores são: natureza, comprimento, seção transversal e temperatura do material.
Material
Natureza
Você deve lembrar que a resistência oferecida pelo cobre é bem menor que a resistência
oferecida pelo plástico.
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Note que, os átomos que constituem o carbono, alumínio e cobre são diferentes entre si. A
diferença nos valores de resistência e condutância oferecidas pelos diferentes materiais deve-se
principalmente ao fato de que cada material tem um tipo de constituição atômica diferente.
Comprimento do Material
2Ω Maior que 2Ω
Cobre Cobre
3m 8m
Na figura acima, temos dois materiais da mesma natureza; porém, com comprimento
diferente:
Os valores apresentados servem apenas para exemplificar. A partir dai você pode concluir
que em dois ou mais materiais da mesma natureza...
Seção transversal
do material
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Seção Transversal é a área do material, quando este é cortado transversalmente.
Sabendo-se o que é seção transversal, vamos agora ver qual é a sua interferência nos
valores de resistência:
Na figura acima, vemos dois materiais de mesma natureza e de igual comprimento, porém,
com seção transversal diferente:
Temperatura do Material
O último fator que pode influenciar no valor da resistência e condutância dos materiais é a
temperatura.
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mesma. É observado para os materiais condutores que com o aumento da temperatura há um
aumento da resistência, porém não tome como regra.
R1=R 0+ R 0 (α ∙ ∆ T )
Onde:
EXERCÍCIOS
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2) Determine a ddp que deve ser aplicada a um resistor de resistência 6Ω para ser
atravessado por uma corrente elétrica de 2A.
3) Um chuveiro elétrico é submetido a uma ddp de 220V, sendo percorrido por uma
corrente elétrica de 10A. Qual é a resistência elétrica do chuveiro?
4) Nos extremos de um resistor de 200Ω, aplica-se uma ddp de 24V. Qual a corrente
elétrica que percorre o resistor? (Apresentar a resposta utilizando submúltiplo de 10 – mili).
5) Uma lâmpada incandescente é submetida a uma ddp de 110V, sendo percorrida
por uma corrente elétrica de 5,5A. Qual é, nessas condições, calcule:
a) O valor da resistência elétrica do filamento da lâmpada;
b) Considerando que essa seja a resistência do material a uma temperatura de
100ºC, qual seria a resistência desse material em 25ºC, dado α=0,003 Ω/ ºC.
c) Considerando a letra b, qual a relação entre a variação de temperatura e a
variação da resistência.
REFERÊNCIAS
[1] - http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Ohm
[2] - http://educacao.uol.com.br/fisica/leis-de-ohm-resistencia-eletrica-resistividade-e-leis-
de-ohm.jhtm
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Capítulo 5 – Leis de Kirchhoff e associação de resistores
Leis de Kirchhoff
A Lei de Kirchhoff das Tensões (LKT) define que para qualquer caminho fechado em um
circuito a soma algébrica das tensões é zero.
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∑ V =0
Na lei de Kirchhoff das tensões deve-se considerar o sinal algébrico (+ ou -) para indicar a
polaridade da tensão. Em outras palavras, ao percorrer o circuito é necessário cancelar os
aumentos e as diminuições nos níveis de energia. Por tanto, é importante indicar se o nível de
energia está aumentando ou diminuindo à medida que passarmos por cada elemento. Através do
exemplo a seguir entenderemos melhor a LKT e a importância da indicação das polaridades.
A Lei de Kirchhoff das Correntes (LKC) define que para qualquer nó em um circuito a
soma algébrica das correntes é zero.
∑ I =0
Assim como na LKT, na Lei de Kirchhoff das Correntes é necessário também adotar um
referencial. Nesse casso, assume-se que os sinais algébricos das correntes entrando no nó são
positivos e, portanto, os sinais das correntes deixando o nó são negativos.
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Associação de resistores
Associação em série
Como existe apenas um caminho para a passagem da corrente elétrica esta é mantida por
toda a extensão do circuito. Já a diferença de potencial entre cada resistor irá variar conforme a
resistência deste, para que seja obedecida a 1ª Lei de Ohm, assim:
V 1=i ∙ R1
V 2=i ∙ R2
V 3=i ∙ R 3
V 4 =i∙ R4
Sendo assim a diferença de potencial entre os pontos inicial e final do circuito é igual à:
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V T =V 1 +V 2+ V 3+ V 4 +…+V n
Assim, consequentemente:
V T =i∙(R 1+ R2 + R3 + R 4 +…+ R n)
V T =i∙ RT
Note que no circuito série, o RT sempre será maior que qualquer outro resistor do circuito.
Associação em paralelo
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Como mostra a figura, a intensidade total de corrente do circuito é igual à soma das
intensidades medidas sobre cada resistor, ou seja:
i=i 1+ i2 +i 3 +…+i n
V V V V
i= + + + …+
R1 R2 R3 Rn
E por esta expressão, já que a intensidade da corrente e a tensão são mantidas, podemos
concluir que a resistência total em um circuito em paralelo é dada por:
V
i=
RT
i=V ∙ ( R1 + R1 + R1 + …+ R1 )
1 2 3 n
1 1 1 1 1
= + + +…+
R eq R1 R2 R3 Rn
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Um caso particular da associação de resistores e o mais comumente utilizado é a
associação de dois resistores. Particularizando a equação temos:
1 1 1
= +
R eq R1 R2
1 R +R
= 2 1
R eq R1 ∙ R2
R 1 ∙ R2
Req =
R 2+ R 1
1 1 1 1 1
= + + +…+
R eq R1 R2 R3 Rn
R
Req =
n
Associação mista
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Aconselha-se que a decomposição do circuito seja realizada por etapas de forma que se
obtenha no final apenas um resistor equivalente.
EXERCÍCIOS
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6) Calcule a resistência equivalente entre os pontos A e B:
a) b)
c) d)
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DIVISORES DE TENSÃO
v=( R1 + R2 + R3 ) ∙i
v1 =R1 ∙ i
v1 R1∙ i
=
v ( R 1+ R 2 + R 3 ) ∙ i
Por se tratar de um mesmo circuito e, este estar em série, sabemos que a corrente é a
mesma, logo, nesse caso, é possível eliminá-la. Manipulando a equação, chegamos à relação
entre as tensões v e v1:
R1
v1 =v ∙
( R 1 + R2 + R 3 )
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Exemplo: Um circuito divisor de tensão de dois resistores é projetado com uma resistência
total igual a 50Ω. Se a tensão de saída é 10% da tensão de entrada, obtenha os valores dos dois
resistores.
DIVISORES DE CORRENTE
i=i 1+ i2
v
i 1=
R1
v
i 2=
R2
Logo,
v v 1 1
i= + =v
R1 R2 (+
R1 R2 )
40
1
i1
=
v ( ) R1
i
v
( R1 + R1 )
1 2
Por se tratar de um circuito em paralelo, sabemos que a tensão é a mesma, logo, nesse
caso, é possível eliminá-la. Manipulando a equação, chegamos à relação entre as correntes i e i1:
R2
i 1=i∙
R 1+ R 2
Potência
J
1W=
s
Em que:
J= energia, em Joules;
s= tempo, em segundos.
Ou seja, potência nada mais é do o trabalho realizado por uma energia num instante de um
segundo. Em outros termos, potência é a rapidez com a qual certa quantidade de energia é
transformada ou é a rapidez com que o trabalho é realizado.
CURIOSIDADE
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A potência consumida/dissipada por um ser humano é em torno de 100 watts, variando de
85 W durante o sono a 800 W ou mais enquanto pratica desporto. Ciclistas profissionais tiveram
medições de 2000 W de potência realizada por curtos períodos de tempo.
Potência elétrica
A unidade da potência elétrica também é Watt, para a qual pode ser atribuída a seguinte
definição:
A partir de dessa definição, pode-se dizer que a potência está relacionada a duas
grandezas já conhecidas:
1-
2-
Exemplo:
Dado um motor, o qual apresenta em seus terminais uma diferença de potencial de 225 V
e registra uma corrente de 12 A, calcule a potência consumida pelo motor.
Por ser uma grandeza, os múltiplos e submúltiplos também são usuais, sendo os mais
utilizados kW (quilowatt), MW (megawatt) e GW(gigawatt).
42
A transformação de watt para quilowatt, pode ser realizada através da tabela do capítulo 3.
Uma forma alterativa é a seguinte:
1 kW =1000W
1 W =0,001 kW
Ou seja:
W kW
kW W
Exemplo:
Observe que temos a resistência da carga e a tensão. Com essas grandezas não é
possível obter o valor da potência do circuito, pois não temos o valor de I.
Considerando que:
43
Então a potência é dada por:
Exemplo:
Para o circuito abaixo é dada uma diferença de potencial E=240V e uma resistência R=6Ω.
Calcule a potência através da fórmula variante e depois confira através da fórmula fundamental da
potência.
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Nesse caso, temos a resistência da carga e a corrente que passa pela carga. Somente
com essas grandezas não é possível obter o valor da potência do circuito, pois não temos o valor
de E. Da mesma forma, considerando a equação para calcular a potência:
Exemplo:
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Cálculo da potência parcial e total de um circuito misto
No cálculo da potência total no circuito misto, segue-se o mesmo raciocínio seguido nos
circuitos em série e em paralelo. Apenas os circuitos mistos se apresentam com outra
configuração.
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Perdas
Aquecimento da rede:
Com esse aumento, a corrente passa de 20 A para 24 A. E a perda na rede será também
aumentada em 20 %?
47
Exemplo:
Um aumento na corrente provoca um aumento bem maior na temperatura isso gera maior
risco quanto à segurança, maior risco de incêndio.
Potência na Rede
Potência em rede é aquela que o sistema elétrico fornecer. O sistema elétrico tem uma
potência instalada que congrega: tomadas, transformadores e hidrelétricas. Em resumo, a
potência da rede é aquela que as Hidroelétricas conseguem gerar e as instalações se possibilitam
transportar até os consumidores. Sempre a potência de uma fonte geradora terá que ser maior
que a dos seus consumidores somadas as perdas possíveis nas instalações.
Potência Mecânica
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As bombas d’água da ilustração acima encheram caixas iguais. Portanto, realizaram o
mesmo trabalho. Porém, examine novamente os relógios da ilustração. A bomba d’água A gastou
15 minutos para encher a caixa. A bomba B precisou de 25 minutos para realizar o mesmo
trabalho. Se o trabalho realizado foi o mesmo, a bomba mais eficiente foi aquela que gastou
menos tempo. Portanto foi a bomba A, que tem maior potência que a bomba B.
1 CV 0,9863 HP 745,7 W
1,0138
1 HP 735,5 W
CV
EXERCÍCIOS
1- Dados os circuitos abaixo, calcule a resistência equivalente total (vista pela fonte),
Potência total fornecida pela fonte e a potência dissipada em cada carga:
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a) b)
Ω
Ω
Ω Ω
c)
Ω
Ω
Ω
Ω
Ω
Ω Ω
Ω Ω
Ω Ω
Ω
+
R0 Ω V0
Ω
-
3 - A tomada de sua casa produz uma d.d.p. de 120V. Você vai ao supermercado e
compra duas lâmpadas, uma de 60W e outra de 100W. Essas especificações correspondem à
situação em que a lâmpada é conectada isoladamente à voltagem considerada. Considerando
que as lâmpadas estão conectadas em série. Calcule:
a) A corrente total do circuito, considerando que nessa situação (120V) elas estejam
dissipando ¼ da potência máxima;.
b) A resistência de cada uma das lâmpadas,
c) Conectando as duas lâmpadas em paralelo à tomada, calcule a potência dissipada em
cada uma das lâmpadas e a potência total do circuito.
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4- Um resistor para chuveiro elétrico apresenta as seguintes especificações:
Tensão elétrica: 220 V.
Resistência elétrica (posição I): 20,0 Ω
Resistência elétrica (posição II): 11,0 Ω
Potência máxima (posição II): 4 400 W.
Uma pessoa gasta 20 minutos para tomar seu banho, com o chuveiro na posição II. Qual o
consumo de energia elétrica, em kWh, em um mês (30 dias)? Determine a economia em R$ que
essa pessoa faria, se utilizasse o chuveiro na posição I. Considere o custo do kWh de R$ 0,40.
5- Dado um gerador cuja potência máxima é 5HP, o qual alimenta 3 cargas (em
paralelo) numa tensão de 220V, as quais possuem resistências de 18Ω, 12Ω e 7,2Ω. Calcule a
potência consumida por cada carga, considerando que, nessa situação o gerador opera a 80% de
sua capacidade máxima.
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Associação de Geradores
Tal como acontece com as cargas, também os geradores podem ser associados de
três modos diferentes: série, paralelo e misto.
Vamos diferenciar apenas as ligações série e paralelo considerando elementos de
pilha, que são os geradores de corrente continua mais conhecidos.
Ligação em série
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V eq =Eeq −Req ∙ i
Este tipo de ligação utiliza-se sempre que uma determinada carga tem uma
tensão de funcionamento superior à oferecida por um só gerador. Por exemplo:
aparelhos receptores de radio, telecomandos de televisor, lanternas de mão, etc.,
onde varias pilhas em serie (normalmente de 1,5 V) são ligadas de forma a obter-
se a tensão de funcionamento necessária ao respectivo circuito.
Ligação em paralelo
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receptores, o que não é o que queremos. Assim, E eq = E1 + E2 + E3+…+ En . Como na
associação de resistores em paralelo, a corrente equivalente será igual à soma das
correntes que passam pelos geradores: i eq = i1 + i2 + i3+ …+ in . Quanto às resistências
internas, utilizamos a fórmula 1/Req = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 …+ 1/Rn .
Com base nas equações dadas acima, é possível construir a equação da d.d.p do
gerador equivalente:
V eq =Eeq −Req ∙ i
A potência fornecida pelos geradores segue a mesma ideia das cargas. Seja em
série ou paralelo, o cálculo dá potência total fornecida é o somatório das potências
individuais de cada gerador.
Exemplo: Uma bateria de 50 pilhas ligadas em série, cada uma das quais com
f.e.m de 2,3V e resistência interna de 0,1 ohms, deve ser ligada a um resistor de
resistência R, de modo que a intensidade da corrente que circula no circuito seja de 23/3
A. Qual o valor de R? Calcule a potência dissipada no resistor R.
54
Capítulo 6- Magnetismo
Introdução
A rocha era construída por um tipo de minério de ferro chamado magnetita e por
isso o seu poder de atração foi chamado magnetismo. Mais tarde, descobriu-se que
prendendo-se um pedaço dessa rocha ou imã natural na extremidade de um barbante
com liberdade de movimento o mesmo gira de tal maneira que uma de suas extremidades
apontará sempre para o norte da terra. Esses pedaços de rochas, suspensos por um fio
receberam o nome de “pedras-guia” e foram usadas pelos chineses, há mais de 2 mil
anos, para viagens no deserto e também pelos marinheiros quando dos primeiros
descobrimentos marítimos.
Assim sendo a terra é um grande ímã natural e o giro dos ímãs em direção ao norte
é causado pelo magnetismo da terra.
55
O polo norte geográfico da terra é na realidade o polo sul magnético e o polo sul
geográfico é o polo norte magnético. Esta é a razão pelo qual o polo norte da agulha de
uma bússola aponta sempre para o polo sul geográfico.
Imãs artificiais
São aqueles feitos pelo homem. Quando se imanta uma peça de aço temperado,
seja pondo-a em contato com outro ímã ou pela influência de uma corrente elétrica,
observa-se que o aço adquire uma considerável quantidade de magnetismo e é capaz de
reter indefinidamente. Estes são chamados ímãs artificiais permanentes. Este ímã oferece
uma vantagem sobre os naturais, pois além de possuir uma força de atração maior, pode
ser feito de tamanho e formato de acordo com as necessidades. As ligas de aço contendo
níquel e cobalto constituem os melhores ímãs.
Os polos dos ímãs localizam-se nas suas extremidades, locais onde há a maior
concentração de linhas magnéticas. Eles são chamados norte e sul.
Polo magnético é toda superfície nas quais saem ou entram linhas magnéticas.
Linha Neutra
Linha Neutra
56
Linhas de Força Magnética
Linha de força magnética é uma linha invisível que fecha o circuito magnético de
um ímã, passando por seus polos. Para provar praticamente a existência das linhas de
força magnética do ímã podemos fazer a experiência do espectro magnético.
Para tal coloca-se um ímã sobre uma mesa; sobre o ímã um vidro plano e em
seguida derramam-se limalhas, aos poucos, sobre o vidro. As limalhas se unirão pela
atração do ímã, formando o circuito magnético do ímã sobre o vidro, mostrando assim as
linhas magnéticas.
Observa-se também a grande concentração de linhas nos polos dos ímãs, ou seja,
nas suas extremidades.
O sentido das linhas de força num ímã é do polo norte para o polo sul, fora do ímã.
Fragmentação de um Ímã
57
Se um ímã for quebrado em três partes, por exemplo, cada uma destas partes
constituirá um novo ímã.
Damos o nome de campo magnético do ímã ao espaço ocupado por sua linha de
força magnética.
Densidade Magnética
Relutância Magnética
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Esta teoria ensina que cada molécula de um material magnetizável constitui um
diminuto ímã cujo eixo encontram-se desalinhado em relação as outras moléculas.
Permeabilidade Magnética
59
O desenho demonstra a atração sofrida pelos corpos ao se aproximarem do imã.
Fluxo Magnético
φ
B= =Gauss
A
em que:
A é a área, em cm2
Capítulo 7 – Eletromagnetismo
60
Introdução
Uma corrente elétrica pode ser produzida pelo movimento de uma bobina em um
campo magnético fato este da maior importância na eletricidade. Este é o modo mais
geral de produção de eletricidade para fins domésticos, industriais e marítimos.
61
Quando o elétron percorre um condutor, ele cria um campo magnético concêntrico
ao condutor, cujas linhas de força giram no sentido dos ponteiros do relógio, quando o
sentido do movimento do elétron é da direita para a esquerda.
(a) (b)
62
A experiência de Oersted demonstra que, estando o condutor acima da agulha com
a corrente na direção N, a ponta da agulha desvia-se para a esquerda.
63
Dando-se ao condutor retilíneo a forma de anel ou espira, as linhas magnéticas
concêntricas dão uma resultante S-N, perpendicular ao plano da espira. A posição do polo
N depende do sentido da corrente no condutor.
Solenóide
Para conhecer a polaridade de bobinas, aplicamos as seguintes regras:
64
Regra da bússola
Conhece-se a polaridade de uma bobina encadarçada ou em carretel, usando a
bússola; faz-se passar na bobina uma corrente suficiente para produzir o desvio da
agulha. Um fio de cobre enrolado em espiral, com muitas voltas, chama-se solenóide.
Com a passagem da corrente elétrica os campos magnéticos da cada espira somam-se
produzindo efeitos muito mais fortes.
Os efeitos magnéticos produzidos pela corrente elétrica chamam-se “efeitos
eletromagnéticos”. A passagem da corrente no solenoide cria um campo magnético com
as mesmas propriedades do imã permanente. As linhas de força podem ser vistas no
espectro magnético.
Aproximando-se o polo S do ímã ao polo N do solenoide, há atração e, se
aproximarmos o polo N do ímã ao polo N do solenoide, haverá repulsão.
Conclusão: “os polos de nomes diferentes se atraem e os pólos de mesmo nome
se repelem”.
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1,25 ∙ N ∙ I
B=
L
Em que:
B= Gauss (nº de linhas magnéticas/cm2)
N= Número de espiras ou voltas de fio
I = Corrente, em A;
L = Comprimento do solenoide.
66
A unidade prática e racional da f.m.m é o ampère-volta, isto é, a capacidade para
produzir um fluxo de linhas de força num circuito eletromagnético; é determinada pelo
número de ampères-voltas, que magnetizam este circuito. Determinando
matematicamente ou experimentalmente o número de linhas de força produzidas por uma
certa bobina verificamos que o número dessas linhas são proporcionais a dois fatores:
A corrente que flui, em ampères;
O número de voltas dessa bobina.
Considerando, por exemplo, uma bobina de 5 voltas, na qual circula uma corrente
de 20 A, a f.m.m. desta bobina em ampères-voltas é 20 x 5 = 100 ampères-voltas.
Passando 10 ampères numa bobina de 10 voltas, a f.m.m. será 10 x 10 = 100 ampères-
voltas.
M =I ∙ N
M
I=
N
M
N=
I
M = f.m.m., em ampères-voltas;
N = número de voltas.
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