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CAPÍTULO 4

Problema 4.4

Dados: Uma pequena bola de aço, de raio r, colocada em cima de uma esfera muito maior, de raio R, começa a rolar sob a
influência da gravidade. Desprezar as resistências do ar e de rolamento.

Determine: O ponto em que a bola perde o contato com a esfera.

Solução: Some forças na direção n.

Posição inicial
Fn  Fn  mg cos  ma n

V2
a n 
(R  r )

O contato é perdido quando Fn → o, ou

V2
mg cos m
(R  r )

ou

V 2  ( R  r ) g cos (1)

A energia deve conservar-se, se não existe resistência. Portanto,

V2 V2
E  mgz  m  mg( R  r ) cos   m  E o  mg( R  r )
2 2

Dessa forma, das considerações de energia

V 2  2g ( R  r ) (1cos ) (2)

Combinando as Eqs. 1 e 2,

V 2  2g ( R  r ) (1cos )  ( R  r ) g cos

ou 2 (1cas )  22 cos  cos

  cos1    48, 2 graus ←


2 2
Assim, cos  e 
3  3

Problema 4.8

Dados: Uma lata de alumínio de bebida, ml  20 g, D  65 mm, H  120 mm. O nível de conteúdo máximo é hmáx, quando
Vb  354 mL de líquido. SG da bebida é 1,05.

CAP004/1 1 11/8/02, 9:40 AM


Determine:
(a) O centro de massa yc como função do nível h.
(b) O nível para a menor tendência de tombamento da lata.
(c) O coeficiente mínimo de atrito estático, µs, para o qual a lata cheia tombaria sem deslizamento.
(d) O gráfico de µs)mínimo para inclinar (não deslizar) a lata como função do nível de líquido na lata.

Solução:

g cm 3
M b  SG  ∀ b  1, 05  1, 0  354 mL   372 g ( máx)
cm 3 mL

∀b 4∀ b 4 1 cm 3 mm
h máx     354 mL    10  107 mm
A D 2  (6, 5) 2 cm 2 mL cm

h h( mm )
Em qualquer nível, m b  M b ; m b (g)   372 g  3, 47 h ( mm )
h máx 107mm

Das considerações de quantidade de movimento,

h H 1 1
yc M  m b  m c  [ h(3, 47h )  120(20)]  (3, 47 h 2  2400)
2 2 2 2
M m b  m l  3, 47 h  20

3, 47 h 2  2400
yc  ( h em mm ) y
6, 94 h  40 ←
c

A tendência para tombar será menor quando yc for mínimo. Portanto,

dy c 2(3, 47h ) 3, 47 h 2  2400 24,1 h 2  278 h  16.700


  (1)(6, 95)  0
dh 6, 94 h  40 (6, 94 h  40) 2 (6, 94 h  40) 2

Usando a fórmula quadrática,

278 (278) 2  4(24,1) 16, 700 h


h ( para y c mín )   21, 2 mm ( ycmín )
2(24,1) ← 
Traçando o gráfico
Altura do CG, yc (mm)

Nível de líquido, h (mm)


Trace um diagrama de corpo livre da lata para tombamento iminente

CAP004/1 2 11/8/02, 9:41 AM


F x  F f  ma x

 Fy  F n  mg  ma y  0

F n  mg

Como F f
µ s F n , então, s F n ma x

Para o centro de rotação

Somando os momentos sobre o ponto D:


 D
M b  y c ma x  Fn  0
2
D
ou y c ma x  Fn
2
Mas ma x
µ s F n , log o,

D
yc µs F n Fn
2
Assim, para inclinar,

D
µs
µs
2 y c ←

Traçando o gráfico
Coeficiente de atrito mínimo para tombar, ␮s (––)

Nível de líquido, h (mm)

CAP004/1 3 11/8/02, 9:41 AM


Para a lata cheia com yc  53,8 mm,

1 1 µs
µs  65 mm   0, 604 ←
2 53, 8 mm

Este valor é muito maior do que aquele que a lata poderia desenvolver. Portanto, a lata não irá inclinar ou tombar; ela irá
deslizar.
A aceleração correspondente é

a x  µ s g  0, 593 m/ s 2

Problema 4.9

Dados: O campo de velocidades na região mostrada é

r
V  az Jˆ  b kˆ

onde a  10 s1 e b  5 m/s.

Para a profundidade w, ao longo do eixo x


r r
dA1 w dz ˆj e dA 2 wdy kˆ

r r
Determine: (a) Uma expressão para V dA1
r r

(b) O valor de V dA1
A1
r r
(c) Uma expressão para V dA2
r r r
(d) Uma expressão para V V dA2 ( )
r r r
(e) O valor de ∫ (
A2
V V dA2 )

CAP004/1 4 11/8/02, 9:41 AM


Solução:
r r r r
(a ) V dA1  (az ˆj  b kˆ ) (wdzjˆ ) awz dz ←
V dA1

r r z1
z2  1 z 21
z
r r
( b)
A1∫ V dA1 
0 ∫ awz dz aw

2 0
aw
∫ V dA1
2 ←  
A 1

r r
r r V dA
(c) V dA 2  (azjˆ  bkˆ ) (wdy kˆ ) bwdy ←1
r r r
r r r V(V dA2 )
ˆ ˆ ˆ ˆ
(d ) V(V dA 2 )  (azj  bk )(bwdy) abwzdy j  b wdy k ← 
2

r r r y1 y1
(e) ∫
A2
V(V dA 2 )  ∫0
(abwz dz ˆj  b 2 wdy kˆ )  ∫0
b 2 wdy kˆ ,

pois z  0 ao longo de A 2 . Dessa forma,


r r r m2
∫A2
V(V dA 2 )  b 2 wy, kˆ (5) 2 2  w x 1m kˆ 25 w kˆ m 3 / s 2 ←
s
(e)


Problema 4.13
r
Dado: Um campo de escoamento dado por V  ayiˆ  bjˆ
onde a  2 s1, b  1 ft/s e as dimensões são em pés.

Determine: (a) Vazão volumétrica.


(b) Fluxo de quantidade de movimento através da superfície inclinada.

Solução:
r r
A vazão volumétrica é Q  ∫ V dA
Para a superfície inclinada
r
dA  dA x ˆı  dA y ˆj  c dyıˆ  c dxjˆ

onde c  2 ft
1 3


Q  (ayıˆ  bjˆ ) (cdyıˆ  cdxjˆ ) 
A yo
∫ acy dy  ∫ bcdx
x0

ft 2
Q  ac y 2 2 ]0  bcx]0  251  2 ft  1
1
 2 ft  3ft
3

Q  8 ft 3 / s ← Vazão volumétrica


 

CAP004/1 5 11/8/02, 9:41 AM


O fluxo de quantidade de movimento é dado por
r r

f .m.  V(V dA )
Então,


f .m.  (ayıˆ  bjˆ )  (acy dy  bc dx)
A

 1 3
1 3

f .m.  ˆı 
 ∫
0
2

0

a cy dy  abcy dx  ˆj
2

 ∫
 0 0

 abcy dy  b 2 c dx 


x
Ao longo da superfície inclinada y  1
3

∫ abc  3  1 dx  ˆj {abc y }


 3
 x  
f .m.  ˆı a 2 c y 3 3]0  ]  b cx]0
1 1 2 3
2
2 0
 0

 ft 3   x2  
3
 ft ft 2 ft 2 
 ˆı (2s1 ) 2  2 ft   abc   x  ˆj 2s1  2 ft   1 2  2 ft  3ft 
 3   b  0  s 2 s 

 8 ft 4  1 ft   ft 4 ft 4 
 ˆı   2s   2 ft  2, 5 ft 2    ˆj 2 2 6 2 
3 s 2
 s   s s 

{ ft 4
} Fluxo da quantidade de movimento
f .m.   7, 67 ˆı  8ˆj 2 ←
s

Notas: As unidades de massa específica são slug/ft3.


O fluxo de quantidade de movimento tem unidades slug.ft/s2 (ou lbf).

Problema 4.19

Dados: Escoamento permanente e incompressível através do dispositivo mostrado.

A1  0, 05 m 2 , A 2  0, 01 m 2 , A 3  0, 06 m 2
r r
V1  4 ˆı m/s, V 2  8ˆj m/ s

r
Determine: A velocidade V3 .

Solução: Aplique a conservação de massa usando o VC mostrado.


Equação básica:

 0 (1)
∂ r r
0
∂t VC ∫
d∀  ∫
SC
V dA

CAP004/1 6 11/8/02, 9:41 AM


Considerações: (1) Regime permanente.
(2) Escoamento incompressível,   constante.
(3) Escoamento uniforme em cada seção.
Então,
r r r r r r r r
∫SC
V dA  V1 A1  V 2 A 2  V 3 A 3  0

ou

r r r r r r m m
V 3 A 3  V1 A1  V 2 A 2  4 ˆı 0, 05 (ˆı ) m 2  (8ˆj)  0, 01 ˆj m 2
s s
r r
V 3 A 3  0, 28 m 3 /s

r r
Como V3 A 3  0, o escoamento na seção  é para fora do volume de controle. Portanto,

r r
V 3 A 3  V 3 A 3

1 m3 1 m3
V3   0, 28   0, 28  4, 67 m/s
A3 s 0, 06 m 2 s

Finalmente, a partir da geometria do desenho

r m m
V 3  V 3 sen ˆı  V 3 cosˆj  4, 67  sen 60° ˆı  4, 67  cos 60° ˆj
s s
r r
V 3  4, 04 ˆı  2, 34 ˆj m/s V
←
3

Problema 4.20

Dados: Óleo escoa para baixo em um plano inclinado.

gsen  y2 
u  hy  
µ  2

Determine: Uma expressão para a vazão em massa por unidade de largura.

CAP004/1 7 11/8/02, 9:41 AM


Solução: Na seção transversal sombreada,
˙  ∫ udA
m

dA  wdy, onde w  largura

h
g sen   y2   2gsen h
 y2 
˙ 
m ∫o

µ
 hy   w dy 
 2 µ ∫  hy  2  wdy
o

h
˙ 
 2gsen  hy 2 y3   2gsen h 3  2gsenwh 3
m w    w 
µ  2 6 o µ 3 3µ

Dessa forma

˙ /w 
 2gsen h 3
m ˙ /u
3µ m
←


Problema 4.23

Dados: Água escoa em um tubo conforme mostrado. R  3 in, umáx  10 ft/s.

Determine: A velocidade uniforme na entrada, U.

Solução: Aplique a equação da continuidade usando o VC mostrado.


Equação básica:

0(1)
∂ r r
0
∂t VC ∫
d∀  V dA
SC ∫
Considerações: (1) Escoamento permanente.
(2) Escoamento incompressível.
(3) Escoamento uniforme na seção de entrada.
Então,
r r r r r r

0  V1 A1  V 2 dA 2 ; V2  uıˆ, dA 2  2rdr ˆı


R
 r2 
0 UR 2  ∫
o
u máx 1  2  2rdr
 R 

ou

 r2   r  r
2

1       d 
R 1
1 r
U
R 2 ∫
o
u máx 1  2  2rdr  2 u máx
 R  ∫
0

  
R  R   R

1
1 r 2 1 r 4 
U  20         5, 00 ft/s U
←

2  R 4  R  0
{A velocidade do escoamento uniforme na entrada é a metade da velocidade máxima na seção de saída.}

CAP004/1 8 11/8/02, 9:41 AM


Problema 4.24

Dados: Curva redutora bidimensional conforme mostrada.

Determine: A magnitude e o sentido da velocidade uniforme na seção .

Solução: Aplique a conservação de massa usando o VC mostrado.


Equação básica:

0(1)
∂ r r
0
∂t VC ∫
d∀  ∫SC
V dA

Considerações: (1) Escoamento permanente.


(2) Escoamento incompressível.
(3) Escoamento uniforme nas seções  e .
Então,

r r r r r r r r
0 ∫
SC ∫
V dA  V1 dA1  V2 A 2  V3 A 3
A1

ou
r r r r r r h1
y
A1 ∫ o ∫
V3 A 3   V1 dA1  V2 A 2   V1, máx
h1
wdy  V2 wh 2

r r  y2 
h1
V1, máx wh1
V3 A 3  V1, máx w    V2 wh 2   V2 wh 2
 2 h1  o 2
r r
V3 A 3 1 ft ft
logo   10  2 ft  15  1 ft   5 ft 2 /s
w 2 s s
r r
Como V3 A 3  0, o escoamento em  é para dentro do VC ←
Sentido

r r
V A VA V wh
Dessa forma, 3 3   3 3   3 3   V3 h 3  5 ft 2 /s
w w w

1 ft 2 1 ft 2
V3  5  5  3, 33 ft/ s ( para dentro do VC) ← V
h3 s 1, 5 ft s 3

CAP004/1 9 11/8/02, 9:41 AM


Problema 4.27

Dados: Um acumulador hidráulico, projetado para reduzir as pulsações de pressão no sistema hidráulico de uma máquina
operatriz, está operando sob as condições mostradas, em um dado instante.

Determine: A taxa na qual o acumulador ganha ou perde óleo hidráulico.

Solução: Use o volume de controle mostrado.

Equação básica:

∂ r r
0
∂t VC
∫ d∀  ∫
SC
V dA

Considerações: (1) Escoamento uniforme na seção .


(2) Massa específica constante.
Então,

∂  
0
∂t
(M vc )  ∫ A1
 A2 ∫
 V1 dA1  V2 dA 2 

Mas

∫ V
A1
1 dA1  Q1

onde Q  vazão volumétrica e   SG  H2O

Portanto,


0 M vc  Q1  V2 A 2
∂t

∂M vc
ou   (Q1  V2 A 2 )
∂t

 D2 
 SG  H2O  Q1  V2  2  onde SG  0, 88 ( Tabela A.2)
 4 

slug  gal ft 3 min ft  ft 2 


 0, 88  1, 94  5, 75    4, 35   (1, 25) 2
in 2

ft 3  mim 7, 48 gal 60 s s 4 144 in 2 

∂M vc slug ∂Mvc
4,14  102 ou 1, 33 lbm/s ←∂t
∂t s

( A massa está diminuindo no VC.)

CAP004/1 10 11/8/02, 9:42 AM


Como
M VC   óleo ∀ óleo

∂M VC ∂ ∂∀ óleo ∂∀ óleo
 ( óleo ∀ óleo )   óleo  SG óleo  H2O
∂t ∂t ∂t ∂t

∂∀ óleo 1 ∂M VC 1 1 ft 3 slug
    (4,14)  10 2
∂t SG óleo  H2O ∂t 0, 88 1, 94 slugs s

∂∀ óleo ft 3 ∂∀óleo
2, 43  10 2 ou 0,181 gal/s ∂t
∂t s ←  

Problema 4.28

Dados: Um tanque retangular, com dimensões H  230 mm, W  150 mm e L  230 mm, fornece água para um tubo de
saída com diâmetro D  6,35 mm. Quando o tanque está metade cheio, o escoamento no tubo tem um número de Reynolds
Re  2000. Neste instante, não existe escoamento de água para dentro do tanque.

Determine: A taxa de variação do nível de água no tanque nesse instante.

Solução: Aplique a equação de conservação da massa para o VC que inclui o tanque e o tubo.
Equação básica:

∂ r r
o
∂t ∫
VC
d ∀  ∫ V dA
SC

DV DV
Definição: R e   
µ v

Considerações: (1) Escoamento uniforme na saída do tubo.


(2) Escoamento incompressível.
(3) Despreze o ar entrando no volume de controle.

Então,

∂  D2   D 2 
o
∂t  WLh  4 L1     Vo 4 
 

dh D2
o  WL  Vo  ( note que L1  constante)
dt 4

dh V D 2
∴  o
dt 4 WL

CAP004/1 11 11/8/02, 9:42 AM


r
Para determinar V, use a definição do número de Reynolds

Re 
Vo 
D

Para água a 20°C,   1  106 m 2 /s ( Tabela A.8)

m2 1
Vo  2000  1  106   0, 315 m/s
s 6, 35  103 m

dh D 2 0, 315 m  (6, 35) 2 mm 2 mm


 Vo    10 3
dt 4 WL 4 s 150 mm  230 mm m

dh dh
 0, 289 mm/s (caindo) dt
dt ←
 

Problema 4.38

Dados: Escoamento em regime permanente de água através de uma placa plana porosa. A sucção é constante. O perfil de
velocidades na seção cd é:
1,5

 3   2 
u y y
U     

Largura,

Determine: A vazão mássica através da seção bc.

Solução: Aplique a lei da conservação de massa usando o VC mostrado.

Equação básica:

∂ r r
o
∂t ∫VC
d ∀  ∫ V dA
SC

Considerações: (1) Regime permanente.


(2) Escoamento incompressível.
r
(3) V v 0 ˆj ao longo de ad.

CAP004/1 12 11/8/02, 9:42 AM


Então,
r r r r r r r r
o ∫
SC
V dA  ∫
ab
V dA  m
˙ bc 
∫cd
V dA  ∫
da
V dA

  y y 
1,5

ou o U  w  m
˙ bc 
∫ U  3   2   wdy   o wL
o
     

Assim,

1   y  y   d  y   υ wL
1,5
˙ bc  U  w  U  w
m ∫ o
  
3
 
 2
       o

 3 y 2 2  y 
2 ,5 1 
 w  U    U         υo L
 2   2, 5     0 

 3 2  
 w  U    U       υ o L   w (0, 3 U    υ o L )
  2 2, 5  

 1, 5 m  0, 3  3  0, 0015 m  0, 0002  2 m
kg m m
 999
m3  s s 

˙ bc  1, 42 kg/s ( m
m ˙  0, logo, para fora do VC) ˙ bc
m
←


Problema 4.40

Dados: Funil de líquido sendo drenado através de um pequeno orifício de diâmetro d  5 mm (área, A), conforme mostrado;
y0 é a profundidade inicial.

Determine: (a) Uma expressão para o tempo requerido para esvaziar o funil.
(b) Expressões para o resultado em termos
. do volume inicial, V0 e
. da vazão volumétrica inicial

Q o  AVo  A 2gy o .

CAP004/1 13 11/8/02, 9:42 AM


Plote: Gráfico de t em função de y0 (0,1
y0
1 m) com o ângulo  como um parâmetro para 15°

45°.

Solução:
Aplique a conservação de massa, usando o VC mostrado.

Equação básica:

∂ r r
o
∂t ∫ d∀ 
VC ∫SC
V dA

Considerações: (1) Escoamento incompressível.


(2) Escoamento uniforme em cada seção.
(3) Despreze ar comparada com  H2O .

Então,

 o(3)  o(3)
∂ ∂
o
∂t ∫
∀ar
 ar d∀ 
∂t ∀H2O 2
{
 H O d∀  {  ar V1A1 }   H2O V A
∫ }
Para o VC,

y3
d∀  A s dy r 2 dy  ( y tan ) 2 dy; ∀  tan 2
3
Dessa forma,

∂  y3 
o   H 2O  tan 2    H2O A 2gy
∂t  3

dy
o  tan 2 y 2  A 2g y1/ 2
dt

Separando variáveis,
 2g A
y 3/ 2 dy  dt
 tan 2 

Integrando de y0 em t  0 até y  0 em t
0
2 2g H
∫y0
y 3/ 2 dy 
5
(y 0 5/ 2 ) 
 tan 2 
t
ou
2  tan 2  y 0 5/ 2
t
5 2g A t
←


y 3o
Mas ∀ 0   tan 2  e Q 0  AV0  2gy 0 , então
3

2  tan 2  y 50/ 2 3 y 1/ 2 6 ∀0
t   01/ 2 
5 2g A 3 y0 5 Q 0 ←t

CAP004/1 14 11/8/02, 9:42 AM


Como A  d2/4, podemos escrever

2  tan 2  y 0 5/ 2 8 tan 2  y 0 5/ 2
t 2 
5 d 5 d 2 2g
2g 
y

t é traçado em função de y0 com  como um parâmetro.


Drenagem de um tanque cônico de líquido
Dados de entrada:
Diâmetro do orifício: d  3 mm.
Resultados dos cálculos:

Tempo de Drenagem t (s)


Altura Inicial, Ângulo de Meio
y0 (mm) Cone,  (graus) 60 45 30 15
300 5935 1978 659 142
275 4775 1592 531 114
250 3763 1254 418 90,0
225 2891 964 321 69,2
200 2154 718 329 51,5
175 1543 514 171 36,9
150 1049 350 117 25,1
125 665 222 74 15,9
100 381 127 42 9,11
75 185 62 21 4,44
50 67 22 7 1,61
25 12 4 1 0,285
0 0 0 0 0

Tempo versus Profundidade Inicial


Tempo, t (s)

Profundidade inicial, y0 (mm)

CAP004/1 15 11/8/02, 9:42 AM


Problema 4.41

Dados: Tanque contendo salmoura com corrente de entrada de água em regime permanente. A massa específica inicial é
 i   H 2O .

Determine: (a) A taxa de variação da massa específica do líquido no tanque.


(b) O tempo requerido para atingir a massa específica, f, onde  i   f   H2O .

Solução: Aplique a conservação de massa, usando o VC mostrado.

Equação básica:

sai
constante
entra
∂ r r
0
∂t ∫VC
d∀  ∫
SC
Vd

Considerações: (1) tanque  constante.


(2) Massa específica uniforme no tanque.
(3) Escoamento uniforme nas seções de entrada e de saída.

Então, V1A1  V2A2, posto que o volume do tanque é constante e

∂ ∂ d
0 ∫ vc d∀ VA H2O VA  ∀  ( H2O ) VA  ∀  ( H2O ) VA
∂t ∂t dt

E daí

d
d ( H2O ) VA dt
 ←
dt 

Separando variáveis,

d VA
 dt
  H 2O ∀

Integrando de i em t  0 até f em t,

f d   f  H 2O 
]
t
f VA VA
∫i   H 2O
 ln (  H2O ) i
 ln ∫
  i  H 2O 

0 ∀
dt 

t

Finalmente,

∀    H 2O 
t  ln f
VA   i  H2O  ←t

{Note que  f →  H2O assintoticamente quando t →


.}

CAP004/2 16 11/4/02, 2:28 PM


Problema 4.42

Dados: A vazão mássica instantânea de vazamento de ar, m˙ , de um pneu de bicicleta é proporcional à massa específica, , e
à pressão manométrica, pg, no pneu. O ar no pneu é aproximadamente isotérmico (porque o vazamento é pequeno).
A pressão inicial do ar é p0  0,60 MPa (manométrica) e a taxa inicial de perda de pressão é de 1 psi por dia.

Determine: (a) A pressão no pneu após 30 dias.


(b) Incerteza da regra corrente segundo a qual perde-se “1 libra por dia” no período total de 30 dias.

Plote: A pressão no pneu como uma função do tempo para o período de 30 dias; compare os resultados obtidos com aqueles
da regra corrente de “1 libra por dia”.

Solução:
Aplique a conservação de massa ao pneu conforme o VC.

Equação básica:

∂ r r
0
∂t ∫VC
d   ∫
SC
VdA

Considerações: (1) Propriedades uniformes no pneu.


(2) O ar no interior do VC comporta-se como gás ideal.
(3) A temperatura, T, e o volume, , do ar no pneu são constantes.
(4) m˙  c( p patm )  .

Então, podemos escrever

∂
˙  ∀   ( p p atm ) c

0∀ m (1)
∂t ∂t

∂ 1 dp
Mas   p/RT e  , logo,
dt RT dt

∀ dp cp
0  ( p p atm )
RT dt RT

para t  0, p  p 0 e dp/dt  dp/dt )0 . Assim,

dp  ∀ dp 
0 ∀  cp 0 ( p 0 p atm ) e c 
dt  0 p 0 ( p 0 p atm ) dt  0

Substituindo na Eq. 1, obtemos

dp p ( p p atm ) dp 
0
dt p 0 ( p 0 p atm ) dt  0

CAP004/2 17 11/4/02, 2:28 PM


Separando variáveis e integrando,

p
dp dp/dt )0 t

∫p0 p ( p p atm )

p 0 ( p 0 p atm ) ∫ dt
0

1  p 0 ( p p atm )  dp/dt )0
ln p ( p p )   p ( p p ) t
p atm  0 atm  0 0 atm

 1 p atm /p  dp/dt )0
ln 
  p ( p /p 1) t
 1 p atm / p 0  0 0 atm

Tomando os antilogaritmos,

 dp/dt )0 
p atm  p     p 
1  1 atm  e  p0 ( p0 /patm 1)   1 atm  e kt
p  p0   p0 

onde

dp/dt )0 6, 895 kPa 1 1


k  1 psi
p 0 ( p 0 /p atm 1) psi 701 kPa (701 / 101 1)

k  0, 00166 dia 1

p atm  p p atm  kt
1  0  e
p  p0 

Assim,
(2)
p atm
p
 p o p atm  kt
1   e
 p0 

Avaliando para t  30 dias,

101 kPa kPa


p  544 pt  30 dias
600 30 ( 0,00166 ) dia ← 
1 l
701

A regra corrente “uma libra por dia” dá

kPa (3)
p  p 0 6, 895 t
dia

Para t  30 dias pregra


p  600 kPa 207 kPa  493 kPa ← 

A regra corrente “uma libra por dia” prediz uma maior queda de pressão.
Resultados para ambos os modelos são apresentados na figura a seguir.

CAP004/2 18 11/4/02, 2:28 PM


Pressão do Pneu versus Tempo

Pressão do pneu, p (kPa) (manométrica)


Modelo exato

Regra corrente

Tempo, t (dias)

Problema 4.49

Dados: Carrinho com pá defletora, movido por jato de água.

Vj  15 m/s A j  0, 05m 2

Determine: (a) A massa necessária para manter o carrinho estacionário para  50°.

Plote: A massa necessária para manter o carrinho estacionário para 0 180 graus.

Solução:
Aplique a componente x da equação da quantidade de movimento para o VC inercial mostrado.

Equação básica:

 0(2)  0(3)

∂ r r
Fs x  FBx 
∂t ∫
VC
upd  ∫
SC
uVdA

CAP004/2 19 11/4/02, 2:28 PM


Considerações:
(1) Pressão atmosférica em torno do VC.
(2) FBx  0.
(3) Escoamento permanente.
(4) A velocidade do jato (e área) permanece constante na pá.
(5) Escoamento uniforme em cada seção.
(6) Escoamento incompressível.
Então,

u  V; u 2  V cos
Mg  u1 { (V1 A1 )}  u 2 {(V2 A 2 )}  1
 1  V2  V;  A1  A 2  A
V

Mg  V ( VA )  V cos (VA )  V 2 A  (cos 1)

V2A
M (1 cos ) (1)
g

Avaliando para  50°

kg m2 s2
M  999 (15) 2
( 0, 05 m 2
) (1 cos 50°)  409 kg M
m3 s2 9, 81 m ←

M é traçada como uma função de


Massa para reter o carrinho, M (kg)

Ângulo da pá defletora,  (graus)

Problema 4.52

Dados: Um fazendeiro compra 675 kg de grãos a granel. Os grãos são despejados em sua caminhonete por um carregador
afunilado conforme mostrado. O fluxo de grãos é interrompido quando a leitura da balança atinge o valor bruto desejado.

Determine: A verdadeira carga paga.

CAP004/2 20 11/4/02, 2:28 PM


Solução: Aplique a componente y da equação da quantidade de movimento usando o VC mostrado.

Balança

Equação básica:

 0( 2 )
∂ r r
FS y  FBy  ∫
∂t VC
vd∀  ∫ SC
vVdA

Considerações:
(1) Não existe força de pressão líquida, FSy  Ry .
(2) Despreze  dentro do VC.
(3) O escoamento dos grãos é uniforme na seção de entrada 햲.

Então,

R y (M t  M l ) g  v1 m
˙ { }

v1  V1 
A
ou
˙2
m
R y  ( M t  M l )g  (indicado durante o escoamento de grãos)
A
O carregamento é terminado quando

Ry m˙2
Mt  Ml   675 kg
g pgA

Assim

˙2
m
M l  675 kg
gA

kg 2 m3 s2 4 1
 675 kg ( 40) 2
s 2
600 kg 9, 81 m  (0, 3) 2 m 2

M l  671 kg M
←l

CAP004/2 21 11/4/02, 2:28 PM


Problema 4.54

Dados: Prato circular com orifício central atingido concentricamente por jato d’água conforme mostrado.

Determine: (a) Expressão para a força externa necessária para manter o prato no lugar.
(b) Valor da força para V  5 m/s, D  100 mm e d  20 mm.

Plote: A força requerida como uma função de (0 90°) com d/D como um parâmetro.

Solução:

Aplique a componente x da equação da quantidade de movimento ao VC inercial mostrado.


Equação básica:

 0( 2 )  0(3)

∂ r r
FSx  FBx 
∂t ∫
VC
ud∀  ∫SC
u (V  dA )

Considerações:
(1) A pressão atmosférica age em todas as superfícies do VC.
(2) FBx  0.
(3) Escoamento permanente.
(4) Escoamento uniforme em cada seção.
(5) Escoamento incompressível.
(6) Nenhuma variação na velocidade do jato sobre o disco: V1  V2  V3  V.

Então,

R x  u1 { (V1 A1 )}  u 2 {(V2 A 2 )}  u 3 {(V3 A 3 )}

D 2 d 2
u1  V A1  u2  V A2  u 3  V sen A 3  A1 A 2
4 4

D 2 d 2  
R x  V 2  V 2 V 2 sen (D 2 d 2 )  V 2 (1  sen ) (d 2 D 2 )
4 4 4 4

D 2   d 
2

R x  V 2 (1  sen ) 
 D  
1
4  R
←x

Avaliando para d  25 mm

  25   Ns 2
2

999 3 (5) 2 2 (0,10) 2 m 2 (1  sen 45°) 1 


kg m2
R x   314 N ←
4 m s   100   kgm Rx

CAP004/2 22 11/4/02, 2:28 PM


Como Rx  0, a força deve ser aplicada para a esquerda. Rx é traçada como uma função de para diferentes valores de d/D.

Força para reter o prato, Rx(N)


Razão de diâmetros, d/D  0

Ângulo de deflexão,  (graus)

Problema 4.60
Dados: Escoamento através de bocal semicircular, conforme mostrado.

Determine: (a) A vazão volumétrica.


(b) A componente y da força necessária para manter o bocal no lugar.

Solução: Escolha o VC e as coordenadas mostradas. Aplique as equações da continuidade e da quantidade de movimento na


direção y.

Equações básicas:
r r
Q ∫A
VdA

 0( 2 )  0(3)

∂ r r
FSx  FBy 
∂t ∫ vd∀  ∫
VC SC
vVdA

Considerações:
(1) Escoamento uniforme através da seção de saída.
(2) FBy  0.
(3) Escoamento permanente.

CAP004/2 23 11/4/02, 2:28 PM


r r
Na seção 햳, V.dA  VRtd , visto que o fluxo é para fora do VC. Então,

 /2
Q ∫ VRtd  VRt[ ] / 2/ 2  VRt
 / 2

m
Q  15 0, 3 m 0, 03 m   0, 424 m s /s ←
Q
s

Da quantidade de movimento
r r
Ry  ∫ vVdA  ∫ v1 { V1dA1 }  ∫ v2 { V2 dA 2 }
SC A1 A2

com 1  0 v2  V cos
 /2

∫ V cos VRtd  V 2 Rt [sen ] / 2  2 V 2 Rt


/ 2
Ry 
 /2

kg m2 Ns 2
R y  2 999 (15) 2
0, 3 m 0, 03 m  4, 05 KN ←R

y
m3 s2 kgm

Problema 4.61

Dados: Motor a jato em banco de ensaio. O combustível entra verticalmente a uma vazão m˙ f  m
˙ combustível  0, 02 m˙ ar .

Determine: (a) A vazão mássica de ar.


(b) Estime o empuxo do motor.

Solução: Aplique a componente x da equação da quantidade de movimento ao VC mostrado.

Equações básicas:

 0(1)  0( 2 )

∂ r r
FSx  FBx 
∂t ∫VC ∫
ud∀  uVdA
SC

˙ ar  1 V1 A1 ,   p/RT
m

Considerações:
(1) FBx  0.
(2) Escoamento permanente.
(3) Escoamento uniforme nas seções de entrada e de saída.
(4) O ar comporta-se como gás ideal, T  70°F.
(5) O combustível entra verticalmente (dado).

CAP004/2 24 11/4/02, 2:28 PM


p1  lbf in 2 lbf  lbm °R 1 lbm
1  14, 7 2 144 2 298 2   0, 0644 3
RT1  in ft ft  53, 3 ftlbf 530 °R ft

lbm ft ˙
˙ ar  1 V1 A1  0, 0644
m 500 64 ft 2  2060 lbm/s ←
m
ft 3 s

Da equação da quantidade de movimento segundo x,

0  0(5)

R1x p1g A1  p 2 A 2  u1 { m
˙ 1 }  u 2 {m
˙ 2 }  u f { m
˙ f}
u1  V1 , u 2  V2 , m ˙2 m ˙1m ˙f

Também o empuxo T  Kx (força do motor sobre o meio ambiente) Rx.

Então,

T p ig A1  m
˙ 1 V1 m
˙ 2 V2 m
˙ 1 V1 (1, 02 m
˙ 1 ) V2

Tm
˙ 1 (1, 02 V2 V1 ) p ig A1

T  2060
lbm 1, 02 1200 ft 500 ft  slug lbf  s 2  298 lbf  64 ft 2
s  s s  32, 2 lbm ft  slug  ft 2 

T  65.400 lbf ← T


 

Problema 4.63
Dados: Escoamento incompressível, sem atrito, através de uma expansão súbita conforme mostrado.

Mostrar: Que o aumento de pressão, p  p2 p1, é dado por

p  d  1  d  
2 2


 D    D  
2
2 V 2
1 1

Plote: O aumento de pressão adimensional como uma função de d/D para determinar o valor ótimo de d/D e o aumento de
pressão adimensional correspondente.

Solução:

Aplique a componente x da equação da quantidade de movimento usando o VC mostrado.

Equação básica:

 0( 2 )  0(3)

∂ r r
FSx  FBx 
∂t ∫
VC
ud∀  ∫
SC
u ( V  dA )

CAP004/2 25 11/4/02, 2:28 PM


Considerações:
(1) Não há atrito, as forças superficiais são devidas somente à pressão.
(2) FBx  0.
(3) Regime permanente.
(4) Escoamento incompressível (dado).
(5) Escoamento uniforme nas seções 햲 e 햳.
(6) Pressão uniforme p1 sobre a superfície vertical da expansão.
Então,

{ }
p1 A 2 p 2 A 2  u1 (V1 A1 )  u 2 (V2 A 2 ) { } u1  V1 , u 2  V2

Da continuidade para escoamento uniforme,

A1
˙  A1 V1  A 2 V2 ; V2  V1
m
A2

A1 A A
Assim, p 2 p1  V1 V1 V1 1 V2  V1 1 ( V1 V2 )
A2 A2 A2

r A  V  A  A 
p 2 p1  V 21 1 1 2   V 21 1 1 1 
A2  V1  A2  A2 

p 2 p1 A1  A1   d  1  d  
2 2

      D  
e 2 1 2
2 V 1
1 2
A2  A2   D  C. Q. D
←

p
A partir do gráfico mostrado adiante, vemos que tem um valor ótimo em torno de  0,5 para d/D  0,70.
1
V12
2
Nota: Como esperado,

• Para d  D, p  0 para tubo reto.


• Para d/D → 0, p  0 para jato livre.

Note também que a localização da seção 햳 deve ser escolhida com cuidado para fazer com que a consideração (5) seja
razoável.
Aumento da pressão, p/pV2/2(––)

Razão de diâmetros, d/D (––)

CAP004/2 26 11/4/02, 2:28 PM


Problema 4.68

Dados: Bomba a jato d’água conforme mostrado no desenho esquemático.


O jato e a corrente secundária são bem misturados na seção 햳, e as pressões de entrada são as mesmas.

Determine: (a) A velocidade na saída da bomba.


(b) O aumento de pressão, p2 p1.

Solução:
Aplique a equação da continuidade e a componente x da equação da quantidade de movimento ao VC inercial mostrado.
Equações básicas:

 0(1)

∂ r r
0
∂t ∫VC
d∀  ∫
SC
V  dA

 0(5)  0(1)
∂ r r
FSx  FBx 
∂t CV ∫
ud∀  ∫SC
uV  dA

Considerações:
(1) Escoamento permanente.
(2) Escoamento incompressível.
(3) Escoamento uniforme em cada seção.
(4) Nenhuma força viscosa age no volume de controle.
(5) FBx  0.

Então, da continuidade,

{ }
0  { Vs A s }  Vj A j  { V2 A 2 }  Vs A s Vj A j  V2 A 2

1
V2  ( Vs A s  Vj A j ); A s  A 2 A j  (0, 075 0, 01) m 2  0, 065 m 2
A2

V2 
1  3 m 0, 065m 2  30 m 0, 01 m 2   6, 60 m
2  
0, 075m s s s ←V
2

{ }
p1 A 2 p 2 A 2  u s { VsA s }  u j Vj A j  u 2 { V2 A 2 }

u s  Vs u j  Vj u 2  V2

1 
p  p 2 p1  ( V 2s A s  V 2j A j V 22 A 2 )  ( V 2s A s  V 2j A j V 22 A 2 )
A2 A1

CAP004/2 27 11/4/02, 2:28 PM


kg 1 m2 Ns 2
 999
m3

0, 075 m 2
[( 3, 0 ) 2
( 0, 065)  ( 30 ) 2
( 0, 01) ( 6, 6 ) 2
( 0, 075)] s2
m 2
kgm

p2 p1
p 2 p1  84, 2 kPa ← 
Problema 4.69

Dados: Cotovelo redutor conforme mostrado. O fluido é água.


Massa do cotovelo, m  10 kg
Volume interno V  0,006 m3

Determine: As componentes da força necessária para manter o cotovelo no lugar.

Solução: Aplique as componentes x e y da equação da quantidade de movimento usando a SC e o CV mostrados.

Equações básicas:

 0( 4)  0(1)
∂ r r
FSx  FBx 
∂t VC∫ud∀  ∫ SC
uVdA
 0(1)
∂ r r
FSy  FBy  ∫
∂t VC
vd∀  ∫SC
vVdA

Considerações:
(1) Escoamento permanente.
(2) Escoamento uniforme em cada seção.
(3) Use pressões manométricas.
(4) Eixo x horizontal.

Componente segundo x:

R x  p1g A1 p 2 g A 2 cos  u1 { Q }  u 2 { Q }

u1  V1 u 2  V2 cos

Q m3 1 m
R x  ( V1  V2 cos )Q p1g A1  p 2 g A 2 cos V1   0,11 2
 6, 04
A1 s 0, 0182 m s

m m kg Q m3 1 m
 ( 6, 04  13, 6 cos 30°) 999 2 V2   0,11 2
 13, 6
s s m A2 s 0, 0082 m s

m3 N  s2 N N
0,11 (200 101) 10 3 2 x 0, 0182 m 2  (120 101) 10 3 2 0, 0081 m 2 cos 30°
s kg  m m m

R x   631 1800  133 N  1040 N ←  R


x

CAP004/2 28 11/4/02, 2:28 PM


Componente segundo y:

R y  p 2 g A 2 sen mg ∀g  v1 { Q }  v {
2 Q }
v1  0 v2  V2 sen

R y  V2 sen Q  mg  ∀g p 2 g A 2 sen

m kg m3 Ns 2 m Ns 2
 13, 6 sen 30° 999 3 0,11  10 kg 9, 81 2
s m s kgm s kgm

kg m Ns 2 N
 999 0, 006 m 3
9, 81 (120 101) 10 3 2 0, 0081 m 2 sen 30°
m 3
s 2
kgm m

R y  747  98,1  58, 8 77  667 N ← R


y

{Rx e Ry são as componentes horizontal e vertical da força que deve ser suprida pelos tubos adjacentes para manter o cotovelo
(o volume de controle) sem movimento.}

Problema 4.73

Dados: Água sendo descarregada de modo não uniforme por um entalhe estreito, conforme mostrado.

˙
p1g  30 kPa

Espessura, t  15 mm

Determine: (a) A vazão volumétrica.


(b) As forças requeridas para reter o tubo.

Solução: Aplique as componentes x e y da quantidade de movimento, usando a SC e o VC mostrados.


Equações básicas:

 0(1)  0(2)  0(1)  0(2)


∂ r r ∂ r r
FSx  FBx 
∂t VC ∫ud∀  ∫SC
uVdA; FSy  FBy 
∂t VC∫vd∀  ∫
SC
vVdA

Considerações:
(1) FBx  FBy  0.
(2) Escoamento permanente.
(3) Escoamento uniforme na seção de entrada.
(4) Use pressões manométricas para cancelar patm.

CAP004/2 29 11/4/02, 2:28 PM


A partir da continuidade,

1 1 m
Q  VA  (V1  V2 ) Lt  (7, 5  11, 3) 1 m 0, 015 m  0,141 m 3 /s ←

Q
2 2 s

Q m3 4 1
V3   0,141  7, 98 m/s
A3 s  (0,15) 2 m 2

Da componente x da quantidade de movimento, posto que o escoamento sai verticalmente do entalhe (u  0),

R x  p 3g A 3  u 3 { Q}  V3 Q; R x  p 3g A 3 V3 Q

N  m kg m3 Ns 2
R x  30 10 3 (0,15) 2 m 2 7, 98 999 3 0,141
m 2
4 s m s kgm

R x  1, 65 kN ( para a esquerda) R
←  x

Da componente y da quantidade de movimento, visto que v3  0,

0
 V  V2 V1 x dx
L L 2

R y  v 3 { Q}  ∫
o
vVt dx  t ∫
o  1 L 
L
 V V1  x 2 V V1  x 3 
2

 t V12 x  2 V1  2  2
  L  2  L  3 
o

kg  m2 m m 1
 999 3
0, 015 m ( 7, 5) 2
2
 7, 5 (11, 3 7, 5) (1) 2 m 2
m  s s s 1m
m2 1 (1)3 3 
 (11, 3 7, 5) 2 2 2 2 m 
s (1) m 3 

R y  1, 34 kN ( para baixo) ←



Ry

{Um momento também será requerido no acoplamento.}

Problema 4.75

Dados: Bocal descarregando uma cortina d’água plana e radial, conforme mostrado.

água

Espessura, t

CAP004/2 30 11/4/02, 2:28 PM


Determine: A força axial exercida pelo bocal sobre o acoplamento.

Solução: Aplique a componente x da quantidade de movimento, usando as coordenadas e o VC mostrados.

Equação básica:

 0(1)  0( 2 )
∂ r r
FSx  FBx 
∂t ∫ VC
ud∀  ∫
SC
uVdA

Considerações:
(1) FBx  0.
(2) Escoamento permanente.
(3) Escoamento uniforme em cada seção
(4) Use pressão manométrica para cancelar patm.
A partir da equação da continuidade

m
Q  V1A1  V2 A 2  V2 Rt    10  0, 05 m  0, 0015 m  0, 00236 m 3 /s
s

Q 4Q 4 m3 1
V1     0, 00236   2, 45 m/s
A1 D12
 s (0, 035) 2 m 2

{Note que A1 D12 /4  0, 000962 m 2 }


Da quantidade de movimento,

R x  p1g A1  u1 { Q}  ∫ u V
A2
2 2 dA 2

u1  V1 u 2  V2 cos ; dA 2  Rt d
 /2  /2

∫A2
 ∫
 / 2
V2 cos V2 Rtd  2 V22 Rt ∫o
cos d  2 V22 Rt

Assim

R x   p1g A1  V1 Q  2 V22 Rt

N m kg m3 Ns 2
  (150  101) 10 3  0, 000962 m 2  2, 45  999 3  0, 00256 
m 2
s m s kgm

kg m2 Ns 2
 2  999  (10) 2 2  0, 05 m  0, 0015 m 
m 3
s kgm

R x  37, 9 N

Mas Rx é uma força sobre o VC; a força sobre o acoplamento é Kx,

K x  R x  37, 9 N ( para a direita) ← K


x

CAP004/3 31 11/4/02, 2:31 PM


Problema 4.76

Dados: Pequeno objeto redondo testado em um túnel de vento. Atrito desprezível.

Determine:
a) A vazão mássica.
b) V2, máx.
c) O arrasto sobre o objeto.

Solução:
Equações básicas:

 0(1) (manométrica) (manométrica)

∂ r r
o
∂t ∫VC
d∀  ∫
SC
VdA

 0( 4 )  0(1)

∂ r r kg m
FSx  FBx 
∂t ∫
VC
ud∀  ∫SC
uVdA p1  gh1  999
m3
 9, 81 2  0, 02 m  196 Pa ( manométrica )
s

p 2  98, 0 Pa ( manométrica )

Considerações:
(1) Escoamento permanente.
(2) Massa específica uniforme em cada seção.
(3) Escoamento uniforme na seção 햲, portanto ṁ  V1 A
(4) Escoamento horizontal; FBx  0.
Então,


˙  1V1A  1, 23 kg  10 m  (1) 2 m 2  9, 67 kg/s ˙
m
m 3 ←

m s 4

Da equação da continuidade,

 r  d  r   2  V
R 1 2
r
˙ 
m ∫
A2
2 u 2 dA 2  2 ∫ o
V2, máx
R
2rdr  2 2 V2, máx R 2 ∫0  R  R 3
2 2 , máx R
2

3m˙ 3 kg m3 1
V2, máx    9, 67    15, 0 m/s ←
V2, máx

22 R 2
2 s 1, 23 kg (0, 5) 2 m 2

CAP004/3 32 11/4/02, 2:31 PM


Da equação da quantidade de movimento,

R x  p1A  p 2 A  u1 {m
˙}
1
 r  d r 
∫A2
u 2 V2 dA 2 V1 m
˙  2 2 V22, máx R 2

0  R  R

r
u1  V1 u 2  V2, máx
R

˙  2 2 V22, máx R 2  


1
R x  ( p 2  p1 ) A  V1m
 4

N   m kg  kg m2 2
Ns 2
 (98, 0  196)  (1) 2
m 2
 10  9, 67   1, 23  (15) 2
 ( 0, 5) 2
m  kgm
m2 4 s s 2 m3 s2

R x 65, 0 N

Rx é a força para manter o VC no lugar. O VC corta a haste de apoio, portanto Rx é a força para reter o objeto. O arrasto do
objeto e da haste de sustentação é

FD  R x  65, 0 N ← F
D

Problema 4.78
Dados: Escoamento incompressível na região de entrada de um tubo circular de raio R.

 r 
2

u 2  u máx 1    
  R 

Determine: (a) A velocidade máxima na seção 햳.


(b) A queda de pressão, se o atrito viscoso fosse desprezado.

Solução: Aplique as equações da continuidade e da quantidade de movimento na direção x. Use o VC e a SC mostrados.


Equações básicas:

 0(1)

∂ r r
0
∂t ∫
VC
d ∀  ∫
SC
VdA

 0(3)  0(1)

∂ r r
FSx  FBx 
∂t ∫ VC
ud∀  ∫
SC
uVdA

Considerações: (1) Escoamento permanente.


(2) Escoamento uniforme na seção 햲.
(3) FBx  0.
(4) Despreze o atrito na parede do tubo.
(5) Escoamento incompressível.

CAP004/3 33 11/4/02, 2:31 PM


Então,

 r 
2

0  { U1 R 2 }∫ u máx 1     2rdr


R

0
  R 

1
1   r  r  r
2
1  r  2 1  r  4 
ou U1 R  2 u máx R
2 2
∫ o
1       d    2 u máx R       
 R  R R
2

2 R 4 R 0

ft
Assim, u máx  2 U1  2  30  60 ft/s ←
umáx

3
Da equação da quantidade de movimento,

R 1   r  r  r
2

p1 R 2  p 2 R 2  u1 {U1 R 2 }  ∫0
u 2 u 2 dA 2  U1 R 2  u 2máx 2R 2 ∫0
1       d  
 R  R R

 r 
2

u1  U1 u 2  u máx 1    
  R 
ou
1
r
p1  p 2  U12  2u 2máx ∫
0
(1 
2 ) 2
d
;

R
1 1
1 2 1 1 1
∫ ∫

4 
6 ]0 
1
Mas (1 
2 )
d
 (1  2
2 
4 )
d

0 0 2 2 6 6

e u 2máx  (2 U1 ) 2  4 U12 , logo,

U12  U12   1  U 21
8 4 1
p1  p 2  U12 
6 3  3

1 lbm ft 2 s/µg lbfs 2


  0, 075 s  (30) 2 2  
3 ft s 32, 2 lbm slugft

p1  p2
p1  p 2  0, 699 lbf / ft 2 ← 

Problema 4.82

Dados: Escoamento incompressível em camada limite, conforme mostrado. O fluido é ar padrão.

Fronteira da CL

Largura

    
u 3 y 1 y
Na camada limite:
Uo 2   2  

CAP004/3 34 11/4/02, 2:31 PM


Determine: A força horizontal por unidade de largura para manter a placa estacionária.

Solução: Aplique a continuidade e a componente x da equação da quantidade de movimento.


Equações básicas:

 0(1)
∂ r r
0
∂t ∫VC
d∀  ∫
SC
VdA

 0(3)  0(1)
∂ r r
FSx  FBx 
∂t ∫
VC
ud∀  ∫SC
uVdA

Considerações: (1) Escoamento permanente.


(2) Não existe força líquida de pressão;
(3) FBx  0.
(4) Escoamento uniforme na seção ab.
(5) Escoamento incompressível.

Então, da equação da continuidade,




0  { U o }  m˙ bc  ∫ u dy ;  ∫ ˙ bc 
dy; m ∫  ( U o  u) dy
 o  o o

Da equação da quantidade de movimento,



 Ff  U o { U o w } U ˙ bc   
o m
 ∫
o
uuwdy  
 ∫ o
[ U o2  u 2  U o ( U o  u)] wdy

u  u 
Força de arrasto  Ff  ∫ u ( U
o
o  u) wdy  ∫o
U 20
Uo
1 

 wdy
Uo 
Na seção cd,

u 3 1


3 ; dy  d

Uo 2 2

Ff
1
u  u  1
 3
 1
3  1  3
 1
3  d

w
 ∫o
U o 2 1 
Uo 
 d
 U o
Uo 
2
∫o 2 2   2 2 

1
 3
 9
2  1
3  3
4  1
6  d

 U o 2 ∫o 2 4 2 2 4 
1

 U o 2 
2 
3 
4 
3 3 1 3 5 1 7


  U o 2 (0, 139)
 4 4 8 10 28 o

kg m2 Ns 2
 0, 139  1, 23  (10 ) 2
 0, 0023 m 
m3 s2 kgm

Ff Ff
 0, 0393 N/m ( para a direita) w
w ←   

CAP004/3 35 11/4/02, 2:32 PM


Problema 4.83

Enunciado: Considere o jato de água e a placa vertical do Problema-Exemplo 4.4. Uma consideração implícita feita para
resolver o problema foi que o jato permanecesse horizontal até atingir a placa. Discuta as implicações de se incluir a gravida-
de na solução. Concentre-se especificamente na trajetória do jato antes de ele atingir a placa e na velocidade do líquido sobre
a placa acima e abaixo do ponto de impacto do jato. As dimensões da placa vertical são importantes? As propriedades da
corrente de líquido são importantes?

Discussão: A gravidade poderia ser incluída na solução com relativa facilidade. A gravidade produziria uma componente
vertical para baixo na velocidade da corrente de água no jato. O jato teria uma trajetória parabólica; a corrente do jato cairia
mais à medida que ela se afastasse do bocal.
Como uma primeira aproximação, o escoamento sobre a placa vertical é suposto ser sem atrito. Portanto, não existe força
de atrito do jato sobre a placa. Uma força de pressão agindo sobre a placa não possui componente vertical. Conseqüentemen-
te, não pode existir força vertical resultante sobre a placa.
O jato líquido dividir-se-á em duas correntes quando atingir a placa. Cada uma das duas correntes terá a mesma velocida-
de do jato, porque não existe força de atrito ao longo da placa para modificar a velocidade do líquido. Entretanto, a corrente
inferior irá carregar mais da metade do escoamento; a corrente superior carregará menos da metade do fluxo. Posto que
nenhuma força vertical age sobre o escoamento, este dividir-se-á de modo a dar às duas correntes a mesma quantidade de
movimento do jato tocando a placa.
A placa vertical deve ser larga o bastante para redirecionar todo o escoamento do jato de forma que ele saia paralelo à
superfície da placa. Quando a gravidade é incluída, a placa deve estender-se mais para baixo da linha de centro do jato do que
no caso hipotético sem gravidade.
As propriedades da corrente de líquido incluem sua massa específica, área, velocidade e viscosidade. A força horizontal
exercida sobre a placa vertical é proporcional à massa específica, área e ao quadrado da velocidade da corrente líquida. A
viscosidade do líquido não é importante, quando ela é pequena o suficiente para fazer com que a aproximação de um escoa-
mento sem atrito seja um modelo razoável.

Problema 4.87

Dados: Modelo de escoamento de gás em um bocal de propulsão como uma fonte esférica; Ve  constante.

Determine: (a) Uma expressão para o empuxo axial, Ta; compare com a aproximação unidimensional, T  mV
˙ e.
(b) O erro percentual para  15°.

Plote: O erro percentual em função de , para 0   22, 5°.

Solução:

˙ 
Aplique as definições: m ∫ VdA, T  ∫
A
a
A
uVda

Use escoamento esférico, simétrico.

A vazão mássica é

[admitindo  e   e ( )]

˙ 
m ∫ VdA  ∫  e Ve (2 Rsen ) Rd  2  e Ve R 2 [cos ]o  2  e Ve R 2 (1  cos )
A o

CAP004/3 36 11/4/02, 2:32 PM


A aproximação unidimensional para o empuxo é, portanto,

˙ e  2 e Ve2 R 2 (1  cos )


T  mV T
←1 D

O empuxo axial é dado por


Ta  ∫ uVdA  ∫
o
Ve cos e Ve (2  Rsen ) Rd  2 e Ve2 R 2 ∫ sen
o
cos d


 sen 2 
Ta  2  e Ve2 R 2    e Ve R 2 sen 2 ← T
 2  o a

O erro na aproximação unidimensional é

T1  D  Ta T1  D 2  e Ve2 R 2 (1  cos ) 2 (1  cos )


e  1 1  1 (1)
Ta Ta  e Ve2 R 2 sen 2 sen 2

O erro percentual é traçado como uma função de .


Para  15°

2(1  cos 15)


e15  1
sen 2 15°

e15  0, 0173 ou 1, 73% ←



e15
Erro no empuxo 1-D, e (%)

Metade do ângulo de descarga do bocal, ␣ (graus)

CAP004/3 37 11/4/02, 2:32 PM


Problema *4.89

Dados: Jato de ar atingindo um disco de diâmetro D  200 mm, conforme mostrado.

Determine: (a) A deflexão do manômetro.


(b) A força para reter o disco.

Solução: Aplique as equações de Bernoulli e da quantidade de movimento. Use o VC mostrado.


Equações básicas:

(5)
p V2
  gz  constante
 2

 0(5)  0(1)

∂ r r
FSx  FBx 
∂t ∫
VC
ud∀  ∫
SC
u VdA

Considerações: (1) Escoamento permanente.


(2) Escoamento incompressível.
(3) Escoamento ao longo de uma linha de corrente.
(4) Despreze o atrito.
(5) FBx  0.
(6) Escoamento uniforme no jato.

Aplique Bernoulli entre a saída do jato e o ponto de estagnação

p V2 p 1
  o  o; p o  p  V 2
 2  2

Da hidrostática,

p o  p  SG  H2O g h

1
V 2 V 2
Assim, h  2 
SG  H2O g 2 SG  H2O g

kg m2 1 m3 s2 h
h  1, 23  ( 50 ) 2
    0, 0896 m ou 89, 6 mm ←

m3 s2 2 (1, 75) 999 kg 9, 81 m

CAP004/3 38 11/4/02, 2:32 PM


Da quantidade de movimento,

R x  u1 {VA}  u 2 {VA} V 2 A

u1  V u2  0

kg m2  Ns 2
R x  1, 23  ( 50 ) 2
 ( 0, 01) 2
m 2
 0, 242 N ( para a esquerda) R
m3 s2 4 kgm ←x

Essa é a força necessária para manter a placa estacionária.


A “força” do jato sobre a placa é

K x   R x  0, 242 N ( para a direita)

Problema *4.91

Dados: Jato escoando para baixo, atingindo um disco horizontal, conforme mostrado.

Determine: (a) A velocidade do jato em h.


(b) Uma expressão para a força necessária para manter o disco estacionário.
(c) Avalie para h  1,5 m.

Solução: Aplique as equações de Bernoulli e da quantidade de movimento. Use o VC mostrado.


Equações básicas:

(5)
p V2
  gz  constante
 2

 0( 6 )  0(1)
∂ r r
FSz  FBz 
∂t ∫
VC
wd∀  ∫SC
wVdA

Considerações: (1) Escoamento permanente.


(2) Escoamento incompressível.
(3) Escoamento ao longo de uma linha de corrente.
(4) Escoamento sem atrito.
(5) Pressão atmosférica agindo ao longo do jato.
(6) Despreze a massa de água sobre o disco, FBz  0.
(7) Escoamento uniforme em cada seção.

CAP004/3 39 11/4/02, 2:32 PM


A equação de Bernoulli torna-se

V02 V2
 gh   g(o) ou V 2  V02  2gh; V  V02  2gh ←
V
2 2

Da equação da quantidade de movimento

R z  1 {  VA}  2 {  Vo A o }   V 2 A

1  V 2  0

Mas, da continuidade

˙  Vo A o  VA. Assim, VA  Vo A o , e


m

R z  Vo A o V  Vo A o Vo2  2gh ← R


z
Para h  1, 5 m,
1/ 2
kg m   m2 m  Ns 2
R z  999  1, 5  (0, 015) 2 m 2 (1, 5) 2 2  2  9, 81 2  1, 5 m 
m 3
s 4  s s  kgm

R z  1, 49 N (força para cima) R


←z

Problema *4.93

Dados: Corrente de ar na condição padrão atinge um defletor curvo. Um tubo de estagnação conectado a um manômetro de
água está instalado no plano de saída do bocal.

Tubo de Defletor fixo


estagnação
Ar
Aberto
Jato de
ar livre

Água

Determine: (a) A velocidade do ar deixando o bocal.


(b) A componente horizontal da força exercida pelo jato sobre o defletor.
(c) Comente sobre cada uma das considerações feitas na solução do problema.

Solução: Aplique a definição de pressão de estagnação e a componente x da equação da quantidade de movimento.


Por definição,

1
p0  p  ar V 2
2

CAP004/3 40 11/4/02, 2:32 PM


Da estática dos fluidos,

p 0  p  água gh

Combinando,

1 2água gh
água gh   ar V 2 ou V 
2 ar
1
 slug ft ft 3 ft  2
V  2  1, 94 3  32, 2 2  7 in.    175 ft/s ←
V
 ft s 0, 00238 slug 12 in. 

A equação da quantidade de movimento é

 0( 2 )  0(3)
∂ r r
FSx  FBx 
∂t ∫
VC
ud∀  ∫SC
uV  dA

Considerações: (1) Não existem forças de pressão.


(2) FBx  0.
(3) Escoamento permanente.
(4) Escoamento uniforme.
(5) Velocidade constante no defletor.
Então,

R x  u1 {VA}  u 2 {VA}  V 2 A (1  cos )

u1  V u 2  V cos

 2
2

 (175) 2 2    ft 2 (1  cos 30°)   2, 97 lbf


slug ft 2
R x   0, 00238
ft 3
s 4  12 

A força do ar no defletor é

K x  R x  2, 97 lbf ( para a direita) ←K


x

Comentários sobre cada consideração usada para resolver este problema:

• Escoamento sem atrito no bocal é uma boa aproximação.


• Escoamento incompressível é uma boa aproximação para esse escoamento de baixa velocidade.
• Nenhuma componente horizontal da força de campo é exata.
• Nenhuma força de pressão resultante sobre o volume de controle é exata.
• Escoamento sem atrito ao longo do defletor não é realista; o escoamento de ar ao longo do defletor deve ser desacelerado
por atrito, reduzindo o fluxo de quantidade de movimento na saída.

Problema *4.96

Dados: Bocal plano descarregando água em regime permanente e atingindo uma placa inclinada. Despreze o atrito no bocal
e ao longo da superfície da placa.

CAP004/3 41 11/4/02, 2:32 PM


Bocal

Água

Determine: (a) A pressão manométrica mínima requerida na entrada do bocal.


(b) Magnitude e sentido da força exercida pela corrente d’água sobre a placa inclinada.
(c) Esboce um gráfico da distribuição de pressão ao longo da superfície da placa.

Solução: Aplique as equações da continuidade, da quantidade de movimento e de Bernoulli, usando as coordenadas e o VC


mostrados.
Equações básicas:
p1 V12 p V2
V1A1  V2 A 2   gz1  2  2  gz 2
 2  2
 0(6)  0(3)
∂ r r
R y  FBy  ∫
∂t VC SC ∫
vd∀  vVdA

Considerações: (1) Escoamento sem atrito.


(2) Escoamento incompressível.
(3) Escoamento permanente.
(4) Escoamento ao longo de uma linha de corrente.
(5) Escoamento uniforme em cada seção.

Então, da equação da continuidade,

A2 12, 7 mm m
V1  V2  V2   12, 2  2, 99 m/s
A1 W 51, 8 mm s

CAP004/3 42 11/4/02, 2:32 PM


Da equação de Bernoulli,

0

p1g  (V2  V1 )  g (z1  z 2 )  p 2 g ; z1  z 2  h
2 2
2

1 kg m2 kg m  Ns1
p1g    999 2  [(12, 2) 2  (2, 99) 2 ] 2  999 3  9, 81  0, 15 m   68, 4 kPa ( manométrica ) ←p
1g
2 m s m s  kgm
Calcule V3 na ausência da placa usando Bernoulli (p2  p3)

1
 m2 m 2
V3  V22  2g H  (12, 2) 2 2  2  9, 81 2  4, 85  15, 6 m/s
 s s 

Da quantidade de movimento: Rx  0, posto que não existe atrito na superfície da placa.

Considerações:
(6) Despreze as massas da placa e da água sobre a placa.
(7) Pressão atmosférica age sobre todo o volume de controle; FSy  Ry .

Então,

0 0
R y  v 3 { m
˙ 3 }  v 4 { m
˙ 4 }  v 5 { m
˙ 5 }  V3 cos Q, visto que v 3   V3 cos

m kg m3 Ns Ky
R y  15, 6  cos 30°  999 3  0, 0155   209 N, K y   209 N ←

s m s kgm

A pressão é máxima no ponto de estagnação e mínima (patm) em 햵 e 햶. A pressão em a é maior que em b devido à curvatura da
linha de corrente.

CAP004/3 43 11/4/02, 2:32 PM


Problema *4.100

Dados: Escoamento uniforme em espaço estreito entre placas paralelas, conforme mostrado. O fluido preenchendo esse
espaço tem movimento horizontal apenas.

Determine: Expressão para p(x).

Solução: Aplique a continuidade e a componente x da equação da quantidade de movimento.


Equações básicas:

0(1)
∂ r r
0
∂t VC ∫ SC ∫
d∀  V  dA

0(5) 0(1)
∂ r r
FSx  FBx 
∂t ∫
VC ∫
ud∀  uV  dA
SC

Considerações: (1) Escoamento permanente.


(2) Escoamento incompressível.
(3) Escoamento uniforme em cada seção.
(4) Atrito desprezível.
(5) FBx  0.

Então,

r r
V  dA  { Vh}   dx   {(V  dV) h}; hdV  dx
Q Q
0 ∫
VC  L  L

Q x Q x
V  c; c  0 pois V(0)  0; V( x) 
h L h L

Da quantidade de movimento,

ph  ( p  dp) h  u x { Vh}  u dx   dx   u x  dx {  (V  dV) h}


Q
 h 
ux  V u dx  0 ux  dx  V  dV

CAP004/4 44 11/6/02, 9:29 AM


Da continuidade,

dx
(V  dV) h  Vh  Q
L

logo

dp h V 2 h  0   V  dV) (Vh  Q


dx 

 L

dx dx
V 2 h  V 2 h  VhdV  VQ  Q dV
L L

Q dx
Desprezando produtos de diferenciais (dVdx  dx), e com dV 
h L

VQ dx Q dx VQ x Q dx
dp  VdV   V 
h L h L h L h L
2 2

dp  2 
Q 
p( x)   
Q  2
xdx x C
 hL   hL 
2 2

Se p(0)  p 0 , então p( x)  p0      
Q x
 h   L  p( x )
← 

Problema 4.107

Dados: Jato de água atingindo uma pá móvel conforme mostrado.

Determine: A força necessária para manter a velocidade da pá constante.

Solução: Aplique a equação da quantidade de movimento usando o VC móvel mostrado.

Equações básicas:

 0(2)  0(3)
∂ r r
FSx  FBx  ∫
∂t VC
u xyz d∀  ∫
SC
u xyz Vxyz  dA

0(2) 0(3)
∂ r r
FSy  FBy  ∫
∂t VC
v xyz d∀  ∫
SC
v xyz Vxyz  dA

CAP004/4 45 11/6/02, 9:29 AM


Considerações: (1) Nenhuma força resultante de pressão sobre VC; FSx  R x , FSy  R y
(2) FBx  0. ; despreze FBy .
(3) Escoamento permanente relativo à pá.
(4) Escoamento uniforme em cada seção.
(5) Área do jato e velocidade relativa à pá constantes.

Todas as velocidades devem ser relativas ao VC. Então,

R x  u1 {  (V  U ) A }  u {  (V  U) A }
2

u1  V  U u 2  (V  U )cos

R x   (V  U ) 2 A (cos
 1)

kg m2 m2 Ns
 999 (30  15) 2 2 600 mm 2 6 (cos 90°  1)
m 3
s 10 mm 2 kgm

R x  135 N ( para a esquerda) ←   R


x

Também,

R y  v1 {  (V  U ) A }  v {  (V  U) A }
2

v1  0 v 2  (V  U ) sen

R y   (V  U ) 2 A sen

kg m2 m2 Ns 2
 999 (30  15) 2 2 600 mm 2 6 sen 90°  135 N
m 3
s 10 mm 2
kgm

R y  135 N (a força deve ser para cima) ←   R


y

Problema 4.109

Dados: Prato circular com orifício e jato movendo-se conforme mostrado.

Determine: A força requerida para manter o movimento do prato.

CAP004/4 46 11/6/02, 9:29 AM


Solução: Aplique a continuidade e a componente x da equação da quantidade de movimento ao VC movendo-se com o prato
como mostrado.
Equações básicas:

0(1)
∂ r r
0
∂t ∫VC
d∀  ∫
SC
Vxyz  dA

0(3) 0(1)
∂ r r
FBx  FSx 
∂t ∫
VC
u xyz d∀  ∫
SC
u xyz V  dA

Considerações: (1) Escoamento permanente relativo ao VC.


(2) Nenhuma força resultante de pressão sobre o VC.
(3) Horizontal; FBx  0.
(4) Escoamento uniforme em cada seção.
(5) Nenhuma variação na velocidade do jato relativa à pá.
(6) Escoamento incompressível.

Então,

r r D 2 d 2
0 ∫SC
Vxyz  dA  (V  U ) (
4

4
 A 3, 4 )


A 3, 4  (D 2  d 2 )  [(0, 020) 2  (0, 010) 2 ] m 2  2, 36 104 m 2
4 4

Da equação da quantidade de movimento,

 D 2   d 2 
R x  u1   (V  U )
 4 
  u 2   (V  U )
 4 
{
  u 3   ( V  U ) A 3, 4 }
u1  V  U u2  V  U u 3  (V  U ) cos 40°

D 2 d 2
R x   (V  U ) 2   (V  U)2   (V  U)2 (D 2  d 2 ) cos 40°
4 4 4

  (V  U ) 2 (D 2  d 2 ) (1  cos 40°)
4

kg m2 Ns 2
 999 ( 30  10 ) 2
2, 36 10 4
m 2
(1  cos 40 °)
m3 s2 kgm

R x  167 N (a força deve ser aplicada para a direita) ←R


x

{Nota: Ry  Mg, pois não há fluxo líquido de quantidade de movimento na direção y.}

CAP004/4 47 11/6/02, 9:29 AM


Problema 4.114
Dados: Uma série de pás atingidas por jatos contínuos, conforme mostrado.

Determine: (a) O ângulo do bocal, .


(b) A força para manter a velocidade das pás constante.

Solução: Aplique a equação da quantidade de movimento usando o VC móvel com as pás como mostrado.
Equação básica:

 0(2)  0(3)
∂ r r
FSx  FBx 
∂t VC∫u xyz d∀  ∫SC
u xyz Vxyz  dA

Considerações: (1) Nenhuma força resultante de pressão sobre o VC.


(2) Horizontal; FBx  0.
(3) Escoamento permanente relativo ao VC.
(4) Escoamento uniforme em cada seção.
(5) Nenhuma variação na velocidade relativa sobre a pá.
(6) Escoamento entra e sai tangencialmente às pás.
O ângulo do bocal pode ser obtido por trigonometria. O triângulo de velocidades para a entrada é mostrado no esquema:

Da lei de senos,

sen sen (90 


1 ) sen
 
Vrb V U

 50 
 sen1  sen (90 
1 )  sen1
U
V   86, 6 sen (120°)  30°
 

Do esquema de velocidades, 90°   


1 , log o,  90°  
1  90°  30°  30°  30° ←

sen m sen 30°
Também Vrb cos
1 ,  V sen ; Vrb  V  86, 6  50, 0 m/s
cos
1 s cos 30°

CAP004/4 48 11/6/02, 9:29 AM


Da equação da quantidade de movimento (considere a vazão total ṁ dos escoamentos através das pás)

R x  u1 { m
˙ }  u 2 {m
˙ }  Vrb sen
1 ( m
˙ ) Vrb sen
2 ( m ˙ ( sen
1  sen
2 )
˙ )  Vrb m

u1  Vrb sen
1 , u 2  Vrb sen
2 ; ˙ Vrb (cos
1  cos
2 )
Ry  m

Dessa forma, como m˙  Q,

R x  Vrb Q ( sen
1  sen
2 )

m kg m3 Ns 2
 50 999 3 0,170 ( sen 30°  sen 45°)
s m s kgm

R x  10, 3 kN ( para a esquerda) ←R


x

{Nota: A força resultante sobre o VC na direção y é Ry  1,35 kN.}

Problema 4.122

Dados: Catapulta hidráulica do Problema 4.118 deslocando-se sobre trilha horizontal com resistência FD  kU 2, velocidade
U, partindo do repouso em t  0.

Determine: (a) Instante de aceleração máxima.


(b) Esquema da aceleração versus tempo.
(c) Valor de
para maximizar aceleração, por quê?
(d) Se U alcançará V em algum momento; explique.

Solução: Aplique a componente x da quantidade de movimento ao VC em aceleração.


Equação básica:

0(2)  0(3)
∂ r r

FSx  FBx  a rfx
VC
d∀ 
∂t ∫VC
u xyz d∀  ∫
SC
u xyz Vxyz  dA

Considerações: (1) FSx FD kU 2, onde k  0,92 Ns2/m2.


(2) Horizontal; FBx  0 .
(3) Despreze a massa da água sobre o defletor.
(4) Escoamento uniforme no jato.
(5) Nenhuma variação na velocidade relativa sobre o defletor.

CAP004/4 49 11/6/02, 9:29 AM


Então,

 kU 2 a rfx M vc  u1 {  (V  U ) A}  u 2 {  (V  U ) A}  (1  sen
)  (V  U ) 2 A

u1  V  U u 2 (V  U ) sen

ou

dU A (1  sen
)
 (V  U ) 2  kU 2 /M vc (1)
dt M vc

(a) A aceleração é máxima para t  0, quando U  0. ←


(b) A aceleração como função do tempo será

tendência assintótica a zero

du máx.
(c) Da Eq. 1, dU/dt é máximo quando
 /2 e sen
 1 dt 
←
(d) Da Eq. 1, dU/dt irá a zero quando U  V; isto corresponderá à velocidade terminal para o veículo, Ut. Da Eq. 1, dU/dt 
0 quando

A (1  sen
) (V  U ) 2  kU 2

 A (1  sen
) 
1/ 2

 
U 
ou k
1/ 2 V  0, 472 V
  A (1  sen

1  
 k

U será assintótico em relação a V.

Problema 4.124

Dados: Veículo com pá defletora deslocando-se com resistência desprezível.

a rfx  2 m/s 2  constante

A área do jato é A(t), programada.

CAP004/4 50 11/6/02, 9:29 AM


Determine: (a) Expressão para A(t).
(b) Esquematize para t  4s.
(c) Avalie para t  2s.

Solução: Aplique a quantidade de movimento segundo x ao VC com aceleração linear.


Equação básica:

 0(1)  0(2)  0(3)


∂ r r
FSx  FBx  ∫
VC
a rfx d∀ 
∂t ∫VC
u xyz d∀  ∫
SC
u xyz Vxyz  dA

Considerações: (1) Nenhuma resistência ao movimento.


(2) Movimento horizontal, logo FBx  0.
(3) Despreze massa de líquido no VC.
(4) Escoamento uniforme em cada seção.
(5) Todas as velocidades medidas em relação ao VC.
(6) Nenhuma variação na área da corrente ou na velocidade sobre a pá.

Então (com a rfx  a ),

 a M  u1 {  (V  U ) A }  u 2 {  (V  U ) A } 
3
(V  U ) 2 A
2
1
u1  V  U u 2  (V  U ) cos 120°  (V  U)
2

Como a  constante, U  at e

2a M
A  A( t )  A( t )
3 (V  at ) 2 ← 
2aM
Em t  0, A(0)  A 0  .
3V 2

A 1
Assim, 
A0 (1  at ) 2

Esquema:

Para t  2s,

2 m m3 1 mm 2
A 2 2 3 kg 2 10 6
 111 mm 2 A( 2 )
3 s 999 kg  m m  m2 ←
10  2 2 s
 s s2 

CAP004/4 51 11/6/02, 9:30 AM


Problema 4.127

Dados: Foguete trenó desacelerado por concha arrastando água. Arrasto aerodinâmico proporcional a U2. Para U0  300 m/
s, FD  90 kN. Largura da concha, w  0,3 m.

Determine: A profundidade de imersão da concha para reduzir a velocidade a 100 m/s após percorrer a distância L.

Solução: Aplique a componente x da equação de quantidade de movimento usando o VC com aceleração linear mostrado.
Equação básica:

 0(1)  0( 2 )
∂ r r
FSx  FBx  ∫ VC
a rfx d∀  ∫
∂t VC
u xyz d∀  ∫
SC
u xyz Vxyz  dA

Considerações: (1) FBx  0.


(2) Despreze taxa de variação de u dentro do VC.
(3) Escoamento uniforme em cada seção.
(4) Nenhuma variação na velocidade relativa do líquido na concha.
Então,

FD  Ma rfx  u1 { Uwh }  u 2 { Uwh }; h  imersão da concha


u1   U u 2  U cos

FD 0 s2 10 3 N kgm
Mas FD  kU 2 ; k  90 kN  1, 00 kg/m
U 02 2
(300) m 2
kN Ns 2

dU
 kU 2  M  U 2 wh (1  cos
), posto que a rtx  dU/dt.
dt
dU dU
Assim,  M  [ k  wh (1  cos
)] U 2   MU
dt dX

dU k  wh (1  cos
)
ou   CdX, onde C 
U M
U 1 U
Integrando, ln   CX, logo C   ln
U0 X U0

ln 
1 100 
C   1, 37 103 m1
800 m  300 

CAP004/4 52 11/6/02, 9:30 AM


MC  k
Resolvendo para h, h 
w (1  cos
)

 1, 37 103 kg  m 3 1 1
h  8000 kg  1, 00  0, 0179 m
 m m  999 kg 0, 3 m (1  cos 30°)

h  17, 9 mm h
←

Problema 4.143
Dados: Foguete trenó com massa inicial de 4000 kg, incluindo 1000 kg de combustível. A resistência ao movimento é dada
por kU com k  75 N/m/s.

Determine: A velocidade do trenó 10 s após a partida do repouso.

Plote: A velocidade e a aceleração do trenó como funções do tempo.

Solução: Aplique a componente x da equação da quantidade de movimento ao VC com aceleração linear mostrado.
Equação básica:

0(2) 0(3)
∂ r r
FSx  FBx  ∫VC
a rfx d∀ 
∂t ∫
VC
u xyz d∀  ∫
SC
u xyz (Vxyz  dA )

Considerações: (1) pe  patm (dado), logo FSx FR .


(2) FBx  0.
(3) Despreze efeitos transientes dentro do VC.
(4) Escoamento uniforme no plano de saída.
Então,

 FR  a rfx M  u e  m {
˙   Ve m
˙} {FR  kU, u e   Ve }

dU
˙ . Substituindo com a rfx 
Da continuidade, M  M0  mt
dt

˙ ) dU   Ve m
 kU  (M 0  mt ˙
dt
˙  kU
dU Ve m dU dt
 ou 
dt M 0  mt
˙ ˙  kU M 0  mt
Ve m ˙

1 ˙  kU )]U  1 ln (M 0  mt
˙ )]t
Integrando, ln (Ve m 0 0
k m

CAP004/4 53 11/6/02, 9:30 AM


e

Vm
ln  e
˙  kU 
ln (1 
kU 

k (M 0  mt
˙ ) k
 ln (1 
˙ 
mt
  ln 
 ˙
Ve m  ˙
Ve m ˙
m M0 ˙
m M0 
˙
k/m
kU ˙ 
mt
Então, 1   (1   e
˙
Ve m M0 

˙  ˙  
˙
k/m
Ve m  mt
U 1  1   
k   M0   (1)
 

Para t  10s

m kg m Ns 2   kg 1  Ns s kgm 


U  1500 90 1  1 90 10s  75 
s s 75 Ns kgm   s 4000 kg  m 90 kg Ns 2 

U
U  344 m/s ←


Problema 4.145

Dados: Motocicleta com foguete de propulsão, para saltos, acelerando-se em pista horizontal. Velocidade necessária, Uj 
875 km/h. Velocidade de descarga do foguete, Ve  2510 m/s. Massa total, MB  375 kg (sem combustível).

Determine: A massa mínima de combustível necessária para alcançar Uj.

Solução: Aplique a componente x da equação da quantidade de movimento ao VC em aceleração mostrado.

Da continuidade,

M vc  M 0  mt
˙

Equação básica:

 0(1)  0(2)  0(3)


∂ r r
FSx  FBx  ∫VC
a rfx d∀  ∫
∂t VC
u xyz d∀  ∫
SC
u xyz VxyzdA

Considerações: (1) Despreze resistências do ar e de rolamento.


(2) Movimento horizontal, logo FBx  0.
(3) Despreze efeitos transientes dentro do VC.
(4) Escoamento uniforme no plano de saída do bocal.
(5) Pe  Patm.

CAP004/4 54 11/6/02, 9:30 AM


Então,

dU Ve m ˙ ˙
Ve m
a rfx M vc  u e { m
˙ } Ve m
˙ ou  
dt M vc M o  mt
˙

u e Ve

Separando variáveis e integrando,

  mdt
˙   Mo 
dU  Ve   ou U j  Ve ln(M o  mt
˙ ) ot  Ve ln
 o
M  ˙
mt  ˙ 
 M o  mt

Mas M o  M B  M F e M F  mt
˙ , portanto,

Uj  M  MF   MF  MF M
 ln  B   ln 1  ; 1   e U j / Ve ; F  e Uj/ Ve 1
Ve  MB   MB  MB MB

Finalmente, M F  M B (e Uj/ Ve 1)

 km s m h 
M F  375 kg exp 875 1000 1
 h 2510 m km 3600 s 

M F  38, 1 kg ←M
F

A massa de combustível requerida é cerca de 10% da massa da motocicleta  motociclista.

Problema 4.155

Dados: Tanque movimentado por jato ao longo de pista horizontal. Resistência desprezível. Aceleração a partir do repouso.
Massa inicial, M0.

Determine: (a) Aplique a continuidade e a componente x da quantidade de movimento para mostrar que

M  Mo V/(V  U)

(b) Expressão geral para U/V como uma função do tempo.

Solução: Aplique a continuidade e a componente x da equação da quantidade de movimento ao VC com aceleração linear
mostrado.

CAP004/4 55 11/6/02, 9:30 AM


Equações básicas:

∂ r r
0
∂t ∫
VC
d ∀  ∫
SC
 VxyzdA

 0(1)  0(2)  0(3))


∂ r r
FSx  FBx  ∫ VC
a rfx d∀ 
∂t ∫
VC
u xyz d∀  ∫
SC
u xyz VxyzdA

Considerações: (1) FSx  0.


(2) FBx  0.
(3) Despreze u dentro do VC.
(4) Escoamento uniforme no jato.
Da continuidade,


0 M vc  {  (V  U ) A } ou dM  (V  U) A
∂t dt
Da quantidade de movimento,

M  u {  (V U )A }  (V  U) [  (V  U) A]; u  V  U
dU
a rfx M 
dt
dM
Mas da continuidade,  (V  U ) A  , e dU  d(V  U ), portanto,
dt
dU d( V  U ) dM
 M M (V  U ) ou M (V  U )  constante  M o V
dt dt dt

Assim, M  M o V/(V  U ) ←


M

Substituindo na quantidade de movimento,

dU d( V  U ) M o V
 M   (V  U ) 2 A
dt dt (V  U)
ou

d( V  U ) A
 dt
(V  U )3 VM o
Integrando,

VU
d( V  U ) 1  1 1  t
A A
∫V (V  U )3

2  (V  U ) 2  V 2  
 
∫o VM o
dt 
VM o
t

Resolvendo,

 
 
U  1 
 1  1/ 2 
V   2VA   U
 1  M t   ←
V
  0  

CAP004/4 56 11/6/02, 9:30 AM


Problema 4.158

Enunciado: Vários fabricantes de brinquedos vendem “foguetes” de água que consistem de tanques de plástico que são
parcialmente enchidos com água e pressurizados, em seguida, com ar. Quando liberado, o ar comprimido força a água
rapidamente para fora do bocal, impulsionando o foguete. Você foi chamado para auxiliar na especificação das condições
ótimas para o sistema de propulsão a jato d’água. Para simplificar a análise, considere apenas o movimento horizontal. Faça
a análise e o projeto necessários para definir o desempenho de aceleração do foguete com propulsão a jato d’água e ar
comprimido. Identifique a fração do volume do tanque que deveria ser inicialmente preenchido com ar comprimido para
alcançar o desempenho ótimo (isto é, a máxima velocidade obtida com a carga d’água). Descreva o efeito da mudança na
pressão inicial do ar no tanque.

Discussão: O processo pode ser modelado como uma expansão politrópica do ar aprisionado que força um jato d’água a sair
pelo bocal, causando a aceleração do “foguete”. O expoente politrópico pode ser variado para modelar qualquer coisa entre
um processo de expansão isotérmica (n  1) até um processo de expansão adiabática (n  k), o qual é provavelmente o
modelo mais adequado para a expansão súbita do ar.
A velocidade do jato d’água deixando o “foguete” é proporcional à raiz quadrada da diferença de pressão entre o tanque
e a atmosfera.
Qualitativamente, é aparente que, quanto menor for a fração inicial em volume de ar aprisionado, maior será a razão de
expansão do ar e mais rápida será a redução da pressão quando o ar se expande. Isto causará uma queda rápida na velocidade
do jato d’água. A combinação da baixa velocidade do jato d’água e a massa relativamente grande de água produzirá uma
aceleração lenta.
O aumento na fração inicial em volume de ar reduzirá a razão de expansão, logo, pressões mais altas serão mantidas por
mais tempo no tanque e o jato d’água manterá velocidades maiores por tempos mais longos. Isto, combinado com a massa
relativamente pequena de água no tanque, produzirá aceleração rápida.
Se a fração inicial em volume de ar é muito grande, toda a água será gasta antes que a pressão do ar seja reduzida
significativamente. Nesta situação, uma parte da energia do ar armazenado será dissipada num jato de ar relativamente
ineficaz. Conseqüentemente, para cada pressão inicial no tanque existe uma fração ótima de ar.
Este problema não pode ser resolvido com formulação analítica devido às variações na pressão e na vazão mássica do ar
e na massa de água no tanque; ele só pode ser resolvido numericamente. Um possível esquema de integração é dar incrementos
de tempo e resolver para todas as propriedades do sistema em cada instante. A desvantagem deste esquema é que a água é
exaurida em um incremento de tempo par, o que não é de todo razoável. Um segundo esquema é dar incrementos ao volume
de água remanescente e resolver para as propriedades, usando a vazão média durante o intervalo. Este esquema é delineado
a seguir.
Modele o “foguete” com propulsão a jato de água e ar, usando o VC e as coordenadas mostradas.

Água Ar

Primeiro, escolha as dimensões e a massa do “foguete” a ser simulado:

Dados de Entrada:

Diâmetro do jato: Dj  0,003 m


Diâmetro do tanque: Dt  0,035 m
Comprimento do tanque: L  0,1 m
Massa do tanque: Mt  0,01 kg
Expoente politrópico: n  1,4 —

Em seguida, escolha condições iniciais para a simulação (veja exemplo de cálculos a seguir):

CAP004/4 57 11/6/02, 9:30 AM


Condições Iniciais:

Fração de ar no tanque:  0,5 —


Pressão no tanque: p0  200 kPa (manométrica)
Incremento de volume:   0,02 —

Calcule parâmetros de referência:

Parâmetros Calculados:

Área do jato: Aj  7,07E-06 m2


Volume do tanque: t  9,62E-05 m3
Massa inicial de ar: 0  4,81E-05 m3
Massa inicial de água: M0  0,0481 kg

(Estes parâmetros são usados na planilha a seguir.)

Diminua, então, a fração de água no tanque de  :

Resultados dos Cálculos:

Velocidade Vazão Intervalo Tempo Aceleração Velocidade


Fração Pressão Massa do Jato Mássica de Tempo Corrente do do
de Água Manométrica de Água Mw Vj (m/s) dm/dt t t (s) “Foguete”, a “foguete”, U
w/t(—) p (kPa) (kg) (kg/s) (s) (m/s2) (m/s)

0,50 200 0,0481 20,0 0,141 0 0 48,7 0


0,48 184 0,0461 19,2 0,135 0,0139 0,0139 47,5 0,668

O cálculo é feito como segue:

(1) Diminua de 
(2) Calcule p de

n
 ∀o 
p  po
 ∀

1,4
 0, 50 
p  (200  101, 325) kPa   101, 325  183, 9 kPa ( manométrica )
 0, 52 

(3) Use Bernoulli para calcular a velocidade do jato

1
2 p  N m3 kgm  2
Vj   2 183, 9 10 3 2  19, 10 m/s *
  m 999 kg Ns 2 

(4) Calcule a massa de água usando


(5) Use a conservação da massa para calcular a vazão

CAP004/4 58 11/6/02, 9:30 AM


˙  Vj A j  999 kg 19, 10 m 7, 07 106 m 2  0, 1349 kg/s
m
m3 s

(6) Use a vazão média durante o intervalo para aproximar t:

m m s
t    (0, 0481  0, 0461) kg  0, 01449 s *
dm/dt m˙ 0, 138 kg

(7) Use a quantidade de movimento para calcular a aceleração (note que M  Mw  Mt):

˙ j
mV kg m 1
a rfx   0,135 19, 2  46, 2 m/s 2*
M s s 0, 0461  0, 0100 kg

(8) Finalmente, use a aceleração média para obter a velocidade

m
U  U 0  at  0  48, 1 0, 01395  0, 669 m/s *
s2

Repita esses cálculos até que a água seja esgotada ou a pressão do ar caia a zero, como mostrado a seguir:

Velocidade Vazão Intervalo Tempo Aceleração Velocidade


Fração Pressão Massa do Jato Mássica de Tempo Corrente do do
de Água Manométrica de Água, Mw Vj (m/s) dm/dt t t (s) “Foguete”, a “Foguete”, U
w/t(—) p (kPa) (kg) (kg/s) (s) (m/s2) (m/s)

0,50 200 0,0481 20,0 0,141 0 0 48,7 0


0,48 184 0,0461 19,2 0,135 0,0139 0,0139 47,5 0,668
0,46 169 0,0442 18,4 0,130 0,0145 0,0284 45,2 1,34
0,44 156 0,0423 17,7 0,125 0,0151 0,0435 43,1 2,01
0,42 143 0,0404 16,9 0,120 0,0157 0,0592 41,2 2,67
0,40 132 0,0384 16,3 0,115 0,0164 0,0756 39,4 3,33
0,38 122 0,0365 15,6 0,110 0,0171 0,0927 37,8 3,99
0,36 112 0,0346 15,0 0,106 0,0178 0,110 36,2 4,65
0,34 103 0,0327 14,4 0,101 0,0186 0,129 34,8 5,31
0,32 94,6 0,0308 13,8 0,0972 0,0194 0,148 33,5 5,97
0,30 86,8 0,0288 13,2 0,0931 0,0202 0,169 32,2 6,63
0,28 79,5 0,0269 12,6 0,0891 0,0211 0,190 31,0 7,30
0,26 72,7 0,0250 12,1 0,0852 0,0221 0,212 29,9 7,97
0,24 66,3 0,0231 11,5 0,0814 0,0231 0,235 28,9 8,65
0,22 60,4 0,0211 11,0 0,0776 0,0242 0,259 27,9 9,34
0,20 54,7 0,0192 10,5 0,0739 0,0254 0,284 26,9 10,0
0,18 49,4 0,0173 9,95 0,0702 0,0267 0,311 26,0 10,7
0,16 44,4 0,0154 9,43 0,0666 0,0281 0,339 25,2 11,5
0,14 39,7 0,0135 8,92 0,0630 0,0297 0,369 24,3 12,2
0,12 35,2 0,0115 8,40 0,0593 0,0314 0,400 23,5 12,9
0,10 31,0 0,00961 7,88 0,0556 0,0334 0,434 22,7 13,7
0,08 27,0 0,00769 7,35 0,0519 0,0357 0,469 22,0 14,5
0,06 23,2 0,00577 6,81 0,0481 0,0384 0,508 21,2 15,3
0,04 19,6 0,00384 6,26 0,0442 0,0416 0,550 20,4 16,2
0,02 16,1 0,00192 5,68 0,0401 0,0456 0,595 19,5 17,1
0,00 12,9 0,0000 5,07 0,0358 0,0506 0,646 18,6 18,1

*Note o efeito do erro de arredondamento.

CAP004/4 59 11/6/02, 9:30 AM


Nesta simulação, a água é esgotada quando t  0,65 s; Vmáx  18,1 m/s.
Mudanças na fração inicial de ar produzem o seguinte:

Velocidade máxima, Vmáx (m/s)

(manométrica)

Fração inicial de ar, ␣(––)

Para essa combinação de parâmetros, uma velocidade máxima de cerca de 20,8 m/s é atingida com uma fração inicial de ar
de 0,66, aproximadamente.

Problema 4.159
Dados: Jato vertical incidindo sobre um disco. O disco pode mover-se livremente na vertical.

Determine: (a) Equação diferencial para h(t), se o disco for solto de uma altura H  h0, sendo h0 a altura de
equilíbrio.
(b) Esboce h(t) e explique.

Solução: Aplique a equação de Bernoulli ao jato e, em seguida, a componente y da equação da quantidade de movimento ao
VC com aceleração linear.
Equações básicas:

0
p0 V02 p V2
  gz 0  1  1  gz1
 2  2

 0( 6 )  0( 7)
∂ r r
FSy  FBy  ∫
VC
a rfy d∀ 
∂t ∫
VC
v xyz d∀  ∫
SC
v xyz  VxyzdA

CAP004/4 60 11/6/02, 9:30 AM


Considerações: (Os itens de 1 a 4 aplicam-se apenas ao jato.)

(1) Escoamento permanente.


(2) Escoamento incompressível.
(3) Atrito desprezível.
(4) Escoamento ao longo de uma linha de corrente.
(5) p1  p0  patm.
(6) Nenhuma força de pressão sobre VC, logo FSy  0.
(7) Massa de líquido desprezível no VC e v  0 no VC.
(8) Escoamento uniforme em cada seção.
(9) Velocidades medidas em relação ao VC.
Da quantidade de movimento

 0(7)  0(7)
 (M  m  ) g  a rfy (M  m  )  v1 {  (V1  U ) A1 }  v {m˙ }
1
2 2

v1  V1  U v2  0

d2h dh
Com a rfy  2
, U  , então
dt dt
2

  V1   A1
d2h dh
Mg  M
dt 2  dt 

Mas, de Bernoulli,

V12 V2
 0  gz1 , portanto, V1  V02  2 gh, pois z1  h ( t )
2 2

Também da continuidade, V1A1  V0A0, logo, A1  A0V0/V1. Substituindo,

   Vo2  2gh  
d2h dh A o Vo Eq. Diferencial p/ h( t )
 g ← 
dt 2  dt  M Vo2  2gh

dh d2h
Para a altura de equilíbrio, h  h o ,  0 e 2  0. Então,
dt dt

 Vo2  2gh o A o Vo  Mg  0

2
 Mg 
E assim, V  2gh o  
2
o 
 Vo A o 

Esta equação pode ser resolvida para obter

Vo2   Mg  2  Vo2   Mg  
2

ho  1     1    
  Vo A o   2g   mV ˙ o 
2
2g 

CAP004/4 61 11/6/02, 9:30 AM


Quando o disco é liberado, H  h0 e dh/dt  0. Visto que a equação para d2 h/dt2 é não-linear, oscilações ocorrerão. O
comportamento esperado é esboçado a seguir:

Notas: (1) Oscilações esperadas.


(2) h3  h2  h1, devido à equação não-linear.

Problema *4.163

Enunciado: Uma demonstração em classe da quantidade de movimento linear é planejada, usando-se um sistema de propulsão
a jato d’água para um carrinho trafegando sobre uma pista reta horizontal. O comprimento da pista é de 5 m e a massa do
carrinho é de 155 g. O objetivo do projeto é obter o melhor desempenho para o carrinho, usando 1L de água contida em um
tanque cilíndrico aberto feito de folha plástica com massa específica de 0,0819 g/cm3. Para estabilidade, a altura máxima do
tanque de água não pode exceder 0,5 m. O diâmetro do orifício bem arredondado do jato d’água não pode exceder 10% do
diâmetro do tanque. Determine as melhores dimensões para o tanque e para o jato d’água, modelando o desempenho do
sistema. Plote aceleração, velocidade e distância como funções do tempo. Determine as dimensões ótimas para o tanque de
água e para o orifício do jato no tanque. Discuta as limitações de sua análise. Discuta como as suposições afetam o desempenho
previsto para o carrinho. Seria o desempenho real do carrinho melhor ou pior do que o previsto? Por quê? Que fatores
influenciam a(s) diferença(s)?

Discussão: A solução é uma extensão do Problema *4.162. A análise para o nível do tanque, aceleração e velocidade é
idêntica; retorne à solução do Problema *4.162 para as equações que descrevem cada uma dessas variáveis como funções do
tempo.
Um novo aspecto deste problema é o cálculo da distância percorrida. A Eq. 7 do Problema *4.162 poderia ser integrada
analiticamente para fornecer uma equação para a distância percorrida como uma função do tempo. Contudo, a integral seria
confusa e não levaria a um bom entendimento da dependência dos parâmetros chaves. Conseqüentemente, uma análise
numérica foi escolhida neste problema. Os resultados são apresentados em gráficos e planilhas a seguir.
Nós decidimos escolher velocidade como a saída a ser maximizada.
Um segundo novo aspecto deste problema é a restrição geométrica: o comprimento máximo da pista é de 5 m. Intuitivamente,
o diâmetro do jato seria escolhido como a maior fração possível do diâmetro do tanque para o desempenho ótimo. Usando a
planilha para variar  d/D confirmamos esta escolha. Então, usamos a razão máxima permitida,  0,1, para todos os
cálculos.
A altura do tanque deve ser um fator de desempenho. A intuição sugere que aumentar a altura do tanque melhora o
desempenho. A planilha mostra uma dependência muito fraca com a altura. O desempenho é melhor para alturas pequenas
do tanque, correspondendo ao mínimo de massa no tanque.
Quando a altura do tanque diminui, o diâmetro aumenta porque o volume do tanque é mantido constante. Como a razão de
diâmetros é constante, o diâmetro do jato aumenta com a diminuição da altura do tanque. Este efeito praticamente anula o
efeito da altura do tanque.
As principais limitações na análise são as suposições de resistência desprezível ao movimento e de inclinação zero para a
superfície livre da água no tanque. O desempenho real do carrinho seria, provavelmente, menor do que o previsto por causa
da resistência ao movimento.

CAP004/4 62 11/6/02, 9:30 AM


A distância é modelada como

1
x i1  x1  U i t  a x ,i t 2
2
A incerteza deste modelo para a posição é consistente com a incerteza do modelo do sistema de propulsão a jato d´água.
Análise do carrinho impulsionado por jato d´água criado por gravidade:

Dados de Entrada:

g  9,81 m/s2 Aceleração da gravidade


H  500 mm Altura do tanque
Mc  0,155 kg Massa do carrinho
  1,00 L Volume do tanque
 0,100 (—) Razão do diâmetro do jato para o diâmetro do tanque
  999 kg/m3 Massa específica da água
  0,819 kg/m2 Massa específica do material do tanque (por área)

Parâmetros Calculados:

a  0,471 (—) (a2 ) Razão da massa do tanque para a massa inicial de água
b  0,0313 s1 Parâmetro geométrico da solução
d  5,05 mm Diâmetro do jato d’água
D  50,5 mm Diâmetro do tanque
Mc  1,00 kg Massa inicial de água no tanque
Mp  0,0666 kg Massa de plástico do tanque
Mt  0,222 kg Massa de plástico do tanque mais carrinho

Resultados dos Cálculos:

Tempo, Nível Aceleração Velocidade Posição


t y/H ax U X
(s) (—) (m/s2) (m/s) (m)

0 1 0,161 0 0
0,5 0,903 0,160 0,080 0,0201
1,0 0,810 0,159 0,160 0,080
1,5 0,723 0,158 0,239 0,180
2,0 0,640 0,157 0,317 0,319
2,5 0,583 0,158 0,395 0,497
3,0 0,490 0,154 0,473 0,714
3,5 0,423 0,153 0,550 0,97
4,0 0,360 0,152 0,626 1,26
4,5 0,303 0,151 0,702 1,60
5,0 0,250 0,150 0,777 1,97
5,5 0,203 0,148 0,852 2,37
6,0 0,160 0,147 0,925 2,82
6,5 0,123 0,145 1,00 3,30
7,0 0,0900 0,144 1,07 3,82
7,5 0.0625 0,142 1,14 4,37
8,0 0,0400 0,141 1,21 4,96
8,03 0,0388 0,141 1,22 5,00
9,0 0,0100 0,137 1,35
9,5 0,0025 0,135 1,42
10,0 0,0000 0,133 1,49

CAP004/4 63 11/6/02, 9:30 AM


Nível de Água, Aceleração, Velocidade e Distância versus Tempo

Nível, Aceleração, Velocidade e Distância


Distância
Velocidade

Nível de água

Aceleração

Tempo, t (s)

Distância versus Tempo


Distância, X (m)

Tempo, t (s)

Problema *4.167

Dados: Borrifador de irrigação montado sobre um carrinho.

V  40 m/s
 30°
D  50 mm Escoamento de água
h3m M  350 kg

CAP004/4 64 11/6/02, 9:30 AM


Determine: (a) Magnitude do momento que tende a derrubar o carrinho.
(b) Valor de V de movimento iminente; natureza do movimento iminente.
(c) Efeito da inclinação do jato sobre os resultados.

Plote: Velocidade do jato como uma função de


para o caso de movimento iminente.

Solução: Aplique a equação de momento da quantidade de movimento, usando o VC fixo mostrado.

A origem de coordenadas está no chão junto à roda esquerda do carrinho. Com este sistema de coordenadas, momentos no
sentido anti-horário são positivos (em torno do eixo z).
Equação básica:

 0(1)  0( 2 )
r r r r r ∂ r r r r r r
r Fs  ∫VC
r gd∀  Ts 
∂t ∫ VC
r VdV  ∫∫
SC
r V ( VdA )

r
Considerações: (1) Ts  0.
(2) Escoamento permanente.
(3) Escoamento uniforme na saída do bocal.
r r
(4) Despreze r V do escoamento de entrada.
(5) Centro de massa localizado em x  w/2.
(6) O comprimento do bocal é pequeno; as coordenadas da saída do bocal são (x2, y2)  (W/2, h).
Então,

 0r( 4)
r r r r r r r
r FS  r Mg  r1 V1 { V1 A1 } r 2 V2 { 2 V2 A 2 }
W ˆ
r2  ı  hjˆ V2  V (cos
i  sen
ˆj)
2
e

W W
WN 4 kˆ  Mg kˆ  ˙ kˆ  h V cos
m
V sen
m ˙ kˆ
2 2

WN 4 
W ˙  W sen
 h cos

Mg  mV (1)
2  2 

CAP004/4 65 11/6/02, 9:30 AM


Reescrevendo a Eq. 1 na forma M3  0 {para equilíbrio estático}

˙ V h cos   sen    0
W W
WN 4  Mg  m  (2)
2 2 

O último termo na Eq. 2 é o momento (devido ao jato) que tende a derrubar o carrinho.
Avaliando,

D 2
˙  A 2 V2  
m V2
4

˙  999 kg  (0, 05) 2 m 2  40 m/s  78, 5 kg/s
m
m3 4

Portanto, com V2  40 m/s,

kg m N s 2 3m cos 30°  1, 5 m sen 30°


Momento do jato  78, 5  40   
s s kg m 2

Momento jato  6, 98 kN m ←


Momento jato

Para o caso de tombamento iminente (em torno do ponto 3), N4 → 0 e, da Eq. 2,

˙ V h cos   W sen    o
W
 Mg  m  
2 2

˙  A 2 V2
Para resolver para V2 , escreva m

WMg
V22 
2  A 2 h cos   sen  
W
 2  (3)
1, 5 m m m3 1 1
V22   350 kg  9, 81 2   
2 s 999 kg 1, 96  10 m
3 2
(3 cos 30°  0, 75 sen 30) m

V22  592 m 2 /s 2 ∴ V2  24, 3 m/s ←V


2

Assim, a velocidade máxima permitida sem tombamento é menor do que o valor sugerido.

O movimento iminente será de inclinação desde que F3


µN3.
Da equação de quantidade de movimento segundo x

˙ 2 cos 
f3  mV

Da equação de quantidade de movimento segundo y

˙ 2 sen 
N 3  Mg  mV

CAP004/5 66 11/4/02, 2:37 PM


Para inclinação, µ 0,377

Da Eq. 2, deduzimos que, quando  aumenta, a tendência para tombar diminui.


Para tombamento iminente, da Eq. 3,

1/ 2
 
 W Mg 
V 
 2 A 2 h cos  
W
sen   
  2  

Velocidade do jato para tombamento iminente


Velocidade do jato, Vjato (m/s)

Ângulo, ␪ (graus)

Problema *4.172

Dados: Regador de jardim girando no plano horizontal. Despreze o atrito. Q  68 L/min.

(Gira)

Determine: A velocidade angular em regime permanente para   30°.

Plote: Velocidade angular em regime permanente para 0  90°.

Solução: Escolha VC rotativo. Aplique o princípio da quantidade de movimento angular, Eq. 4.53.

CAP004/5 67 11/4/02, 2:37 PM


Equação básica:

 0(1)  0(2)  0(3)


r r r

r  FS  r  g d∀  Teixo
VC

 0(5)  0( 6 )
r r r r r r r
 ∫ VC
[
r  2  Vxyz   (  r )   r d∀ ]
 0( 6 )
∂ r r r r r r

∂t ∫
VC
r  Vxyz d∀  ∫ SC
r  Vxyz Vxyz dA

r r
Considerações: (1) FS  0. (2) Torques de campo anulam-se. (3) Teixo  0. (4) Arrasto aerodinâmico desprezível. (5) Nenhuma
componente kˆ da aceleração centrípeta. (6) Escoamento permanente. (7) L  R.
r r
Analise um braço do regador. Da geometria, r  riˆ no VC, r  Riˆ no jato. Então,

r r
 ∫ VC
[
r
] Q
r  2  Vxyz d∀  Riˆ  (Vsenˆj)   
3
QRV
3
sen kˆ


riˆ  (2 kˆ  Viˆ )  2 Vr kˆ ;    VR 2 A kˆ
VC

QRV
Eliminando kˆ ,  VR 2 A   sen , portanto, com VA  Q/3,
3

V Q 4Q 4 m3 1 min
 sen ; V     68  103    11, 9 m/s
R 3A 3 d 2
3 2
min (0, 00635) m 2
60 s

m 1
 11, 9 
 sen  78, 3 sen rad/s ←
s 0,152 m

Traçando os gráficos:

Para

(graus) Gráfico

CAP004/5 68 11/4/02, 2:37 PM


Problema *4.174

Dados: Tubo rotativo simples com água. Q  13,8 L/min.

Determine: O torque que deve ser aplicado para manter rotação em regime permanente usando:

(a) Volume de controle rotativo.


(b) Volume de controle fixo.

Solução: Aplique o princípio da quantidade de movimento angular,   33  3, 49 rad/s


1 rev
 3 min 

(a) VC rotativo: use velocidades relativas, Eq. 4.53.


Equação básica:

 0(1)  0( 2 )
r r r r

r  FS  r  g d∀  Teixo
VC

 0(3)  0( 4)
r r r r r r
 ∫ VC
[r r
r  2  Vxyz   (  r )   r d∀ ]
 0(5)  0( 6 )
∂ r r r r r r

∂t VC ∫
r  Vxyz d∀  ∫SC
r  Vxyz Vxyz dA

r
Considerações: (1) FS  0. (2) Torques de campo anulam-se. (3) Nenhuma componente kˆ da aceleração centrípeta. (4)
ṙ r r
 0. (5) Escoamento permanente. (6) r  V  0.
Então,

r r r R
Teixo kˆ  ∫
VC
r  (2  V) d∀  ∫o
rıˆ  (2 kˆ  Vıˆ )  Adr  VAR 2 kˆ  Q R 2 kˆ

rad kg m3 min N s 2 T
Teixo  3, 49  999 3  13, 8  103  (0, 3) 2 m 2    0, 0722 N m ← 
s m min 60 s kg m

(b) VC fixo: use velocidades absolutas, Eq. 4.47.

CAP004/5 69 11/4/02, 2:37 PM


Equação básica:

 0(1)  0(2)
r r r r r ∂ r r r r r
VC∫
r  FS  r  g d∀  Teixo 
∂t ∫VC
r  Vd∀  ∫
SC
r  V Vxyz dA

Em relação às coordenadas fixas XY,

r
r  r (cos  ˆı  sen ˆj)
r
V  V(cos  ˆı  sen ˆj)  r (sen ˆı  cos  ˆj)

ˆi ˆj kˆ
r r ˆ
o  k ( rVsen cos   2 2 r cos   r 2 kˆ
2 2 2
r  V  r cos  rsen
V cos   r sen Vsen  r cos  o  rvsen cos   r sen 2
 )

r r r r
Dessa forma, ∂/∂t  0 e ∫
SC
r  V  Vxyz dA  R 2 kˆ { Q}  Q R 2 kˆ e

Teixo kˆ  Q R 2 kˆ (como no caso (a )); T  0, 0722 N m ←



T

{Note que, quando aplicadas corretamente, as duas escolhas de VC produzem o mesmo resultado.}

Problema *4.175

Dados: Pequeno regador rotativo de jardim conforme mostrado. O torque de atrito no pivô é zero. I  0,1 kg m2. A vazão é
Q  4,0 L/min.

suprimento
(manométrica)

Determine: Aceleração angular inicial, a partir do repouso.

Solução: Aplique o momento da quantidade de movimento, usando o VC fixo confinando os braços do regador.
Equação básica:

 0(1)  0( 2 )  0(3)
r r r r r ∂ r r r r r r
r  FS  ∫ VC
r  g d∀  Teixo 
∂t VC ∫
r  V d∀  ∫
SC
r  V V dA

CAP004/5 70 11/4/02, 2:37 PM


Considerações: (1) Despreze torque devido a forças de superfície.
(2) Torques de forças de campo cancelam-se por simetria.
(3) Escoamento permanente.
(4) Escoamento uniforme em cada jato.

Então,

r r r r
 Teixo kˆ  ( r  V) entrada {Q}  2( r  V) jato   Q 
1
2 
r r r
( r  V) entrada  0 r  Riˆr
r
V  ( R  Vrel cos  )ˆi  Vre1 sen ˆiz

O jato sai do regador a

r
[
V(abs)  Vrel cos (ˆi )  sen ( ˆiz )]
Portanto,

r r
[ ] [
r  V  Riˆr  Vrel cos (ˆi )  sen ( ˆiz )  RVrel cos (ˆiz )  sen (ˆi ) ]
r r
Somando os momentos sobre o rotor,  M  I . Dessa forma,

T QRVrel cos  Teixo


˙  
I I

 kg L m m3 min kg m  1
 999 3  4  0, 2 m  17  0, 866    0,18 N m  2 
 m min s 1000 L 60 s N s  0,1 kg m 2

˙  0,161 rad/s 2 ← ˙


 


r
{Não é necessário usar um VC rotativo porque, para o instante considerado,  0 e I é conhecido.}

Problema *4.178
Dados: Conjunto de bocal girando em regime permanente, conforme mostrado no esquema

VC rotativo

Coordenadas Coordenadas XYZ


xyz giram são fixas
com VC

CAP004/5 71 11/4/02, 2:37 PM


Determine: (a) Torque requerido para mover o conjunto.
(b) Torques de reação no flange.
Solução: Aplique a equação do momento da quantidade de movimento ao VC rotativo mostrado.
Equação básica:

 0( 2 )
r r r r r
r  FS  ∫VC
r  g  d∀  Teixo

 0(3)  0(5)  0(7)


r r r r r r r

r r
[ r r r r˙ r
 r  2  Vxyz   (  r )   r  d∀ 
VC

∂t VC ]
r  Vxyz d∀  ∫ ∫VC
r  Vxyz Vxyz dA

r
Considerações: (1) TVC representa todos os torques atuando sobre o VC.
(2) Despreze torque devido à força de campo.
(3) Velocidade angular constante.
(4) Despreze a massa do braço comparada com a massa de água no seu interior.
(5) Escoamento permanente no VC.
(6) Despreze comprimento do bocal comparado com L.
r r r r
(7) r colinear com V, logo, r  Vxyz  0.

Então,

r r r r r r r
TVC  ∫
VC
[ ]
r  2  Vxyz   (  r ) d∀

r r
Posto que  kˆ e r  l (sen ˆı  cos kˆ ), então
r r
 r  l sen ˆj
r r r
 (  r )  kˆ  l sen ˆj  2 l sen (ˆı )
r r r r
e r  [  (  r )]  l (sen ˆı  cos kˆ )  2 l sen (ˆı )  2 l 2 sen cos (ˆj)
r
Posto que Vxyz  VVC (sen ˆı  cos kˆ ), então
r r
2  Vxyz  2 kˆ  VVC (sen ˆı  cos kˆ )  2 VVC sen ˆj
r r r
[ ]
e r  2  Vxyz  l (sen ˆı  cos kˆ )  2 VVC sen ˆj  2 l VVC sen 2 kˆ

 2 l VVC sen cos (ˆı )

Substituindo e introduzindo d∀  ∀dl,

r L
TVC  ∫0
( 2 lVVC sen cos ˆi  2 l 2 sen cos ˆj  2 lVVC sen 2 kˆ ) Adl

r  2 L3 
TVC   L2 VVC sen cos ˆi  sen cos ˆj  L2 VVC sen 2 kˆ  A
 3 

CAP004/5 72 11/4/02, 2:37 PM


O torque de eixo necessário para manter a rotação do conjunto em regime permanente é

Q
Teixo  TVCz  L2 VVC sen 2A  L2 sen 2A  Q L2 sen 2
A

kg m3 rev rad min N s 2


 999  0, 15  30  ( 0, 5) 2
m 2
 ( 0, 5) 2
 2  
m3 s min rev 60 s kg m

Teixo  29, 4 N m ← T


 
eixo

Os momentos de reação atuando sobre o flange são

M x   TVCx  L2 VVC sen cos  A   QU L2 sen cos 

kg m3 rev rad min N s 2


 999 0, 15   30  ( 0, 5) 2
m 2
 ( 0, 5)( 0, 866 )  2  
m3 s min rev 60 s kg m

M x  51, 0 N m (aplicado sobre a flange pelo VC ←M


x
1
M y   TVCy   2 L3 A sen cos 
3
2
1 kg  rev rad min   N s 2
  999 3 30  2  ( 0, 5) 3
m 3
 ( 0, 1) 2
m 2
 ( 0, 5)( 0, 866 ) 
3 m  min 2 rev 60 s  4 kg m

M y  140
, N m (aplicado sobre a flange pelo VC) ←  

My

{Torques causados por massas de água, tubo e bocal devem ser considerados no projeto global.}

Problema 4.182

Dados: Compressor, m˙  1, 0 kg/s.

p1  101 kPa (abs)

T1  288 K

V1  75 m/s

CAP004/5 73 11/4/02, 2:37 PM


Determine: A potência requerida.

Solução: Aplique a primeira lei da termodinâmica, usando o VC mostrado.


Equação básica:

 0(1)  0 (2)
∂ r r
˙ W
Q ˙ W
s
˙
cisalhamento 
∂t VC ∫ ∫
ed∀  (e  pv) V dA
SC

Considerações: (1) W˙ cisalhamento  0.


(2) Escoamento permanente.
(3) Escoamento uniforme em cada seção.
(4) Despreze z.
(5) Gás ideal, p  RT, h  Cp T; Cp  1, 00 kJ / kg k.
(6) Da continuidade, m˙ 1  m˙ 2  m˙ .
Então,

 0( 4)  0( 4)
{ } { }
2 2
˙ W V
˙  ( u  2  gz  p v ) m V
˙  ( u1  1  gz1  p1v1 )  m
˙
Q s 2 2 1 2
2 2

˙ dQ , portanto,
˙ m
Note que h  u  pv, e Q
dm

 2 ˙  V 2  V 1  cp ( T2  T1 )  dQ 
˙  V 2 V 1  h 2  h1  dQ   m
2 2 2
˙ ˙
W entrada Ws  m  
 2 dm   2 dm 

ou

kg  1 m2 N s 2 kJ
 [(125) 2  (75) 2 ] 2 
˙
W entrada  1, 0 
s 2 s kg m 1000 N m

kJ  kJ   kW s
 1, 00 (345  288) K   18  
kg k  kg   kJ

˙ ˙ entrada
entrada  80, 0 kW ← 
W W

Problema 4.184

Dados: Escoamento através de turbomáquina conforme mostrado. O fluido é ar.

(manométrica)

(da atmosfera)

CAP004/5 74 11/4/02, 2:37 PM


˙  0, 8 kg/s
m

Ti  288 K

p1  101 kPa (abs)

Determine: O trabalho de eixo.

Solução: Aplique a equação da energia, usando o VC mostrado.


Equação básica:

p  RT, h  CT

0(1) (2) 0(2) 0(3)  0(5)


∂ V2 r r
˙ W
Q ˙ W
s
˙ ˙
cisalhamento  Woutros 
∂t VC
ed∀  ∫ ∫SC
(u   v 
2
 gz) V dA

Considerações: (1) Ar comporta-se como gás ideal com calor específico constante.
(2) Ẇ  0 pela escolha do VC; W˙
cisalhamento  0. outros
(3) Escoamento permanente.
(4) Escoamento uniforme em cada seção.
(5) Despreze z.
(6) V1  0.
(7) Q˙  0.

Por definição, h  u  pv, logo,

 0 (1)
˙   h  1   m
 ˙   h 2  2 
{ } { m˙ }  m˙  h V 22 
2
V V2
W  h1  
s
 1
2   2 
2
2 

ou

˙  h 2  h1  2   m 
V2 V 22 
C p (T2  T1 )  2 
˙ m
W ˙
s
 2 

kg  kJ
 0, 8 1, 00 kg.k ( 403  288) K
s 

m2 N s2 kJ  kW s
 (100) 2   3
s 2
kg m 10 N m  kJ

˙  96, 0 kW ou W
W ˙   96, 0 kW ˙
W
s s ←s

˙
0. }
{A potência entra no VC porque Ws

CAP004/5 75 11/4/02, 2:37 PM


Problema 4.186
Dados: Garrafa,   10 ft3, contém ar comprimido a p  3000 psia, T  140°F. Em t  0, m˙  0,105 lbm/s.

Determine: ∂T ∂t em t  0.

Solução: Use o VC mostrado.


Equação básica:

∂ r r
0
∂t ∫
VC
 d∀  ∫
SC
V dA

0(1) 0(2) 0(3) 0(3)  0( 4)  0(5)

∂ V2 r r
˙ W
Q ˙ W
S
˙ ˙
cisalhamento  Woutros 
∂t ∫ VC
e  d∀  ∫
SC
( u  pv 
2
 gz) V dA

V2
eu  gz
2

Considerações: (1) Q̇  0 (isolado).


(2) W˙  0.
s

(3) W˙ cisalhamento  W˙ outros  0.


(4) Despreze V2.
(5) Despreze z.
(6) Gás perfeito, u  cvT.
(7) Propriedades uniformes na garrafa e na saída.

Da continuidade,

∂M VC ∂M VC
O m
˙ ∴ m
˙
∂t ∂t

Da primeira lei,

∂  p
O
∂t ∫ u d ∀   u   m
 
˙

∂M ∂u  p
u M u   m
˙
∂t ∂t  

∂T  p
O  u (m
˙ )  M CV u   m
˙
∂t  

CAP004/5 76 11/4/02, 2:37 PM


Dessa forma,

∂T ˙ p/
m ˙ p
m ˙ p
m
   
∂t M cV ∀c V  ∀c V  2

p lbf 144 in 2 lbm °R 1 lbm


Onde    3000 2     13, 5 3
RT in ft 2
53, 3 ft lbf 600° R ft

∂T lbm lbf 144 in 2 1 lbm °R Btu 1 ft 6


∴   0, 1  3000 2     
∂t s in ft 2 10 ft 3 0, 171 Btu 778 ft lbf (13, 5) 2 lbm 2

∂T ∂T
  0, 178 °R/s ←
∂t
∂t

Problema 4.187

Dados: Sistema de bombeamento conforme mostrado. bomba  0,75.

(manométrica)

água

Determine: A potência requerida.

Solução: Aplique a primeira lei ao VC mostrado, notando que o escoamento entra com velocidade desprezível na seção 햲.
Equação básica:

 0(1)  0(1)  0( 2 )
∂ p r r
˙ W
Q ˙
eixo
˙
W ˙
cisalhamento  Woutros ∫∂t VC
ed∀  ∫
SC
(e 

) V dA

V2
eu  gz
2

Considerações: (1) W˙ cisalhamento  W˙ outros  0.


(2) Escoamento permanente.
(3) V1  0.
(4) z1  0.
(5) p1  0 (manométrica).
(6) Escoamento uniforme em cada seção.
(7) Escoamento incompressível; V1A1  V2A2.

CAP004/5 77 11/4/02, 2:37 PM


Então,

 0(3)  0( 4)  0(5)
˙  u  V1  gz  p1  { m
  p 
2
V22
˙ W
Q s  1 1  ˙}  u2   gz 2  2  {m
˙}
 2   2 

ou

p Q  
˙  2  2  gz 2   u 2  u1 
˙ m V2
Ws
  2  dm  

Obtenha a potência de entrada ideal ou mínima desprezando efeitos térmicos. Assim,

˙  p 2 V22 
W s , ideal  m 
˙   gz 2 
 2 
Para o sistema,

kg m 
˙  V2 A 2  999
m  3  (0, 075) 2 m 2  13, 2 kg/s
m3 s 4
e

˙ kg  N m3 1 m2 N s 2 m N s 2 
W s , ideal  13, 2 1, 70  10 m 2  999 kg  2 (3) s 2  kg m  9, 81 s 2  2 m  kg m 
5 2
s  

˙ N m kW s
W s , ideal 2560  3 2, 56 kW
s 10 N m

Finalmente,

˙
W 2, 56 kW
˙ ˙ s, real
s , real   3, 41 kW ←
s , ideal
W W
 0, 75 

Problema 4.188

Dados: Bomba centrífuga para água operando sob as seguintes condições:

D1  D2  4 in. Q  300 gpm


p1  8 in de Hg (vácuo), p2  35 psig z1  z2
℘entrada  9,1 hp

Determine: A eficiência da bomba.

Solução: Aplique a equação da energia ao VC mostrado. Despreze todas as perdas para determinar a energia cedida ao fluido.

CAP004/5 78 11/4/02, 2:37 PM


Equações básicas:

W ˙
 s ˙  potência para o fluido
onde Ws
 entrada

 0(1)  0( 2 )
 0(2)  0(3)  0( 4 )  0(5)
∂  V 2
 r r
˙ W
Q ˙ W
s
˙ ˙
cisalhamento  Woutros 
∂t VC ∫
k  d∀  ∫SC
 u  pv 
 2
 gz  V dA

Considerações: (1) Q̇  0 (isolado).


(2) Ẇcisalhamento  0 (pela escolha do VC); W˙ outros  0.
(3) Escoamento permanente.
(4) Despreze u.
(5) z  0.
(6) Escoamento incompressível.
(7) Escoamento uniforme na entrada e na saída.
Então,
˙   p v  V1  {m
˙ }   p 2 v2  V2  {m
2 2
W ˙}
s
 1 i
2   2 

˙   Q e V1  V2 (da continuidade)
Visto que m

˙   Q (p v  p v )  Q (p  p )
Ws 2 2 1 1 2 1

p1   gh  SG  H2O gh

slug ft ft lbf  s 2 ft 2
p1  13, 6  1, 94  32, 2  (8 in )    3, 93 psig
ft 3 s2 12 in ft slug 144 in 2

˙  300 gal  ft
3
min lbf 144 in 2 hp s
∴ Ws   [35  (3, 93)] 2  
min 7, 48 gal 60 s in ft 2
550 ft lbf

W˙ s 6, 81 hp (o sinal negativo indica energia adicionada)

Portanto,

˙
W 6, 81
 s
 
 0, 748 ou 74, 8 por cento ←
 entrada 9,1

Problema 4.189
Dados: Barco de combate a incêndio.

superfície da água

CAP004/5 79 11/4/02, 2:37 PM


Determine: (a) Q2.
(b) zmáx.
(c) Força, se horizontal.
Solução: Aplique a primeira lei ao VC “a” mostrado na figura.
Equação básica:

(1)  0( 2 )  0(2)  0(3)


∂ r r
˙ W
QWs
˙ ˙
cisalhamento  Woutros 
∂t VC
ed∀ ∫ ∫ (e  pv) V dA
Sc
(1)
V2
eu  gz
2

dQ
Considerações: (1) Despreze perdas, isto é, u 2  u1  0
dm
(2) W˙ cisalhamento  W˙ outros  0.
(3) Escoamento permanente.
(4) Escoamento uniforme em cada seção.
(5) Despreze V1.
(6) z1  0.
(7) Escoamento incompressível, v2  v1  v, m
˙1m
˙ 2 m
˙3
(8) p2  p1  patm  0 (manométrica).
Então,

 0(5)  0( 6 )
 0(8)
 V 2
  V 2
 ˙
˙ W
Q ˙  u  1
 gz,  p1v1  (m
˙ )   u2  2
 gz 2  p2 v2  ( m )
s
 1 2   2 
 0(8)

ou

˙   V2  gz  m
2
W ˙  V2 A 2
˙; m
s
 2 2

Note que esta equação contém V2 à terceira potência, logo, não pode ser resolvida diretamente. Como uma primeira aproximação,
despreze z2:

˙  V 22  1  2 
W entrada     V2 A 2   V 23 A 2 ; A2  D 2  (0, 025) 2 m 2  4, 91  104 m 2
 2  2 4 4
1 1
2 W
˙ 3  m3 1 N m kg m  3
V2   s
  2  10 kW    10 3   34, 4 m/s
 A 2   999 kg 4, 91  10 m
4 2
kW s N s 2 

Comparando termos,

V 22 (34, 4)2
m
  592 m 2 /s 2 ; gz 2  9, 81 2  3m  29, 4 m 2 /s 2 , cerca de 5%.
2 2 s
Então, esse valor de V2 é cerca de 5/3 por cento maior. Admita

m
V2  33, 8 m/s, e Q  V2 A 2  33, 8  4, 91  104 m 2  0, 0166 m 3 /s ←

Q
s

CAP004/5 80 11/4/02, 2:38 PM


Para calcular zmáx, aplique a primeira lei ao VC “b” usando as considerações citadas anteriormente, mais
(9) V3  0.
Então,

 0( 9 )
˙   V 3  gz  m
2 3
W ˙  Q  999 kg  0, 0166 m  16, 6 kg/s
˙; m
s
 2 máx
 m 3
s

ou

˙
Ws s2 s N m kg m
z máx   10 kW    10 3   61, 4 m z
˙
gm 9, 81 m 16, 6 kg kW s N s2 ←máx

Para determinar a força horizontal, aplique a componente x da equação da quantidade de movimento, usando o VC “a”, com
escoamento saindo em 햳 horizontalmente.
Equação básica:

 0(11)  0(3)
∂ r r
FSx  FBx 
∂t ∫VC
ud∀  ∫SC
uV dA

Considerações: (10) Nenhuma força resultante de pressão sobre o VC; FSx  Rx .


(11) FBx  0.

Portanto,

R x  u i { m
˙ 1 }  u 2 {m
˙ }  mV
˙ 2 , ou u1  0.

ou

kg m N s2
K x   mV
˙ 2   16, 6  33, 8    561 N ← K
x
s s kg m
{O sinal menos indica reação sobre o barco no sentido oposto ao da corrente de saída.}

Problema *4.190

Dados: Aparelho tipo helicóptero mostrado. Massa M  1500 kg.

Admita pressão atmosférica na saída e trate o escoamento como permanente, uniforme e incompressível. Considere o ar na
condição padrão.

CAP004/5 81 11/4/02, 2:38 PM


Determine: (a) Velocidade do ar saindo do aparelho.
(b) Potência mínima requerida.
Solução: Use o VC inercial e as coordenadas mostradas. Aplique a continuidade e a quantidade de movimento para determinar
V2, em seguida, aplique a primeira lei para determinar a potência.
Equações básicas:
p V2
p  RT; h  c p T;   gz  constante
 2

0(2)
∂ r r
0
∂t VC ∫
d∀  ∫ V dA
SC

0(2)
∂ r r
FSz  FBz 
∂t ∫VC
d∀  ∫ V dA
SC

Considerações: (1) O ar é um gás ideal, cp  constante.


(2) Escoamento permanente.
(3) Escoamento incompressível.
(4) Escoamento uniforme em cada seção.
(5) Pressão uniforme na entrada; FSz  ( p atm  p1 ) A1   p1g A1 .
Então,

p N kg k 1
  1, 01  10 5 2    1, 22 kg/m 3
RT m 287 N m 288 k

e da continuidade

A 
0  {  V1 A1 }  {  V2 A 2 }   (V2 A 2  V1 A1 ) ou V1  V2  2 
 A1 

 2 
Então A1  D 0  (3, 3) 2 m 2  8, 55 m 2
4 4
 
A2 
4
(D 20  D 22 ) 
4
[ ]
(3, 3)2  (3, 0)2 m 2  1, 48 m 2

Da quantidade de movimento

 p1g A1  Mg  1 { V1 A1 }  2 { V2 A 2 }

1  V1 2  V2 e V1 A1  V2 A 2

 p1g A1  Mg  V1 V2 A 2  V2 V2 A 2  V2 A 2 (V2  V1 )

Para escoamento permanente, incompressível, sem atrito, ao longo de uma linha de corrente da atmosfera para 햲, Bernoulli
fornece, desprezando z,

0
1 1 1
p atm  V 20  gz o  p1  V 21  gz1 , portanto p1g  V 21
2 2 2

CAP004/5 82 11/4/02, 2:38 PM


Usando a continuidade,

1 1 1 A
p1g A1  V 21 A1  V2 A 2 V1  V 22 A 2 2
2 2 2 A1
Substituindo na equação de quantidade de movimento e usando de novo a continuidade,

1 A  V  A   1 A2 
 V 22 A 2 2  Mg   V 22 A 2 1  1    V 22 A 2 1  2  ou Mg   V 22 A 2 1  
2 A1  V2   A1   2 A1 

Assim,
1
 2
Mg  m m3 1 1 
V2   1500 kg  9, 81 2     94, 5 m/s
←
V
2
A 2 (1 
1 A2
)  s 1, 22 kg 1, 48 m 2  1 1, 48  
 1  
2 A1   2 8, 55  

Equação básica:

 0( 6 )  0( 6 )  0( 2 )  0( 7)  0(8)
∂ V2 r r
˙ W
Q ˙ W
s
˙ ˙
cisalhamento  Woutros 
∂t VC ∫
cd∀  ∫SC
( u  pv 
2
 gz) V dA

Considerações adicionais: (6) W˙ cisalhamento  W˙ outros  0.


(7) pv  constante.
(8) Despreze z.
Então,

˙   u 2  2 
˙   u  V 1   m { } { m˙ }  Q˙
2
V2
Ws
 1
2   2 

˙  2  1   m
˙ m V2 V2 dQ
W ˙ ( u 2  u1  )
s
 2  dm

O termo (u2  u1  dQ/dm) representa energia não-mecânica. O trabalho mínimo possível será alcançado quando a energia
não-mecânica for zero. Assim,

V 22   V1   A 2 V 23   A2  
2 2
˙  V 22  V 21 
 Ws /min  m 
˙  m
˙ 1      1    
 2  2   V2   2   A1  

m3   1, 48   N s 2
2
˙ 1 kg kW s
 Ws   1, 22 3  1, 48 m  (94, 5) 3 1  
2 3
  
2 m s   8, 55   kg m 10 3 N m

˙ ˙
s /min  739 kW ( entrada ) ←
W W
s

{A potência requerida para pairar o aparelho real será maior devido às perdas do escoamento, não-uniformidades etc.}

CAP004/5 83 11/4/02, 2:38 PM

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