Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
TURBOGERADORES
II
TURBOGERADORES
Outubro/2009
III
AGRADECIMENTOS
À minha mãe Rosália Silva de Souza e ao meu pai Jaime Batista de Sousa, que a
cada dia me surpreendem pela imensa gratidão, cumplicidade, apoio forçar e amor
dedicados a mim e por terem me proporcionado tudo o que sou e tenho hoje.
Ao meu irmão Jonas Silva de Sousa, pela amizade, amor, carinho e palavras de
incentivo nos momentos difíceis.
IV
“Pouco conhecimento, faz com que as criaturas se sintam orgulhosas.
Muito conhecimento, que se sintam humildes. É assim que as
espigas sem os grãos erguem desdenhosamente a cabeça para o céu,
enquanto as cheias baixam o cabeça para Terra, sua mãe.”
(Leonardo da Vinci)
V
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................01
VI
CAPÍTULO 3 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DA TURBINA A GÁS ..............23
CAPÍTULO 4 ELETRICIDADE.................................................................................54
VII
4.7.1. GRANDEZAS .............................................................................................66
VIII
5.5.6. CARGAS PURAMENTE CAPACITIVAS ............................................................96
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................124
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................132
IX
LISTA DE FIGURAS
X
FIGURA 25 - EXAUSTÃO ...............................................................................................47
XI
FIGURA 46 - EXEMPLO DE SINCRONOSCÓPIO .................................................................78
XII
FIGURA 70 - SISTEMA EXCITAÇÃO “BRUSHLESS”..........................................................101
XIII
CAPÍTULO 1 SETOR ENERGÉTICO
INTRODUÇÃO
1
SANTANA, Edvaldo A. Teoria do Agente Principal, regulação e performance da indústria de
energia elétrica. Florianópolis: Textos para Discussão, n.º 03, UFSC, outubro 2002.
1
governos federal e estaduais. Esse processo de redução dos investimentos, como
seria de se esperar – e como foi possível de verificar no ano de 2001 – reduziu a
capacidade de produção de energia elétrica brasileira em comparação com o
aumento da demanda. A predominância da geração hidráulica se faz sentir na tabela
acima.
As turbinas não são somente usadas na aviação e são também utilizadas nas
indústrias com finalidade de acionar outros equipamentos como, por exemplo, os
geradores.
2
CAPÍTULO 2 TERMODINÂMICA
Em 1914 Charles Curtis aplicou para a primeira patente nos Estados Unidos
para uma turbina de gás. Esta foi outorgada, mas gerou muita controvérsia.
3
desenvolvimento mais notável foi o turbo super carregador. Este utilizava os gases
de escapamento de um motor alternativo para mover uma roda de turbina que, por
sua vez, movia um compressor centrífugo. Este elemento tornou possível construir
as primeiras turbinas de gás confiáveis.
4
Em 1930 FRANK WHITTLE apresentou a primeira patente de uma turbina a
gás para produzir um jato de propulsão. A turbina WHITTLE formou as bases das
modernas turbinas a gás.
2.2. TERMODINÂMICA
DYNAMIS - FORÇA
5
Na Física - interesse em compreender os fundamentos dos comportamentos
Físico e Químico da matéria e usar os princípios termodinâmicos para estabelecer
relações entre as propriedades da matéria.
2.2.1. Grandezas
∆e
V=
∆t
∆V
a=
∆t
I = F .∆t
F = m.a
6
Pressão - É a relação entre uma força e a área na qual ela está atuando.
Também pode ser definida como sendo o número de choques das moléculas nas
paredes de um recipiente por unidade de tempo.
F
p=
A
2ª Lei - A força agindo sobre um corpo produz uma aceleração cuja direção é
a mesma da força aplicada e sua amplitude é proporcional a força e inversamente
proporcional a massa do corpo.
2.2.3. Energia
mv 2
Ec =
2
Ep = mgh
7
Energia Potencial de Pressão (Ep) - É a energia que um fluido possui quando
submetido a uma pressão.
f
p=
A
Energia Interna (U) - são todas as outras formas de energia excluindo as cinética e
potencial.
W = F.d.
h = P.V + U
Q
S=
T
8
m
ρ=
v
vr
Z=
vi
9
Cp > Cv
Cp
K=
Cv
Ex.: A bomba manual utilizada para encher pneu de bicicleta. Ao ser reduzido
o volume para deslocar o ar, a pressão sobe.
10
Para obtermos uma equação temos que utilizar uma constante para correção
das unidades, é a constante universal dos gases (R), que possui vários valores, a
depender das unidades utilizadas.
PV = nRT
Q = ρ .S .V
Com base nesta equação podemos concluir que para uma vazão constante,
se ocorrer uma redução da seção transversal a velocidade é aumentada e vice-
versa.
11
Q – W = E2 – E1
Sendo,
12
Q = ρ.S.V
∆E = EC + EP + Ep + U
Concluímos que:
Equação de Bernoulli
13
VV11 V2 V1 V2
Bocal Difusor
VELOCIDADE
AUMENTA VELOCIDADE
DIMINUI
PRESSÃO
PRESSÃO AUMENTA
DIMINUI
0 0
0 0
Velocidade
Pressão
• Isotérmica,
• Com resfriamento.
• Adiabática ou isoentrópica.
• Politrópica.
14
P2
P T 5
2 3 4 5 P2 4
P1
P1 2
1
1
V S
15
O processo 1 - 4 é uma compressão adiabática ou isentrópica. É a empregada
para compressores dinâmicos (centrífugos e axiais). Na prática esses compressores
efetuam o processo 1 - 5 que é politrópico, pois a entropia inevitavelmente é
aumentada.
16
Figura 5 - Pressão e velocidade
17
Figura 6 - Admissão, pressão, velocidade e descarga
18
2.5. DESEMPENHO (PERFORMANCE) DA TURBINA A GÁS
19
2.5.2. Instruções de aplicação do gráfico potência de saída em função da
temperatura de admissão de ar
20
2.5.3. Fator de correção de desempenho para altitude
21
condições mínimas, pode resultar em uma redução considerável da potência de
saída.
22
CAPÍTULO 3 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DA TURBINA A GÁS
23
Entretanto, é mais alta que a eficiência térmica de um ciclo real devido às
idealizações empregadas.
1.- O ciclo não implica nenhuma fricção. Portanto o fluido de trabalho não
experimenta nenhuma redução de pressão quando flui em tubos ou dispositivos
como os trocadores de calor.
O ciclo Brayton também chamado de Joule foi proposto pela primeira vez por
George Brayton, desenvolvendo-se originalmente empregando uma máquina de
pistões com injeção de combustível, mas agora é comum realizá-lo em turbinas com
ciclos abertos ou fechados.
24
A máquina de ciclo aberto pode empregar-se tanto com combustão interna
como com transferência de calor externo, em tanto que a máquina com ciclo fechado
tem uma fonte de energia externa.
25
gás oferece maior potencia para um tamanho e peso determinados, alta
confiabilidade, longa vida e operação mais conveniente. O tempo de arranque da
máquina foi reduzido das 4 horas requeridas de um sistema de propulsão típico a
menos de 2 minutos para uma turbina de gás.
Uma turbina a gás produz energia a partir do resultado das seguintes etapas
contínuas do ciclo BRAYTON:
26
onde se encontram instalados os anéis com palhetas estatoras e a seção rotativa
composta por um conjunto de rotores com palhetas montados em um eixo. Cada
estágio de compressão é composto por um anel com palhetas estatoras e um rotor
com palhetas. O rotor com palhetas é responsável pela aceleração do ar, como um
ventilador. É nesta etapa que o ar recebe trabalho para aumentar a energia
velocidade. O anel de palhetas estatoras tem a finalidade de direcionar o ar para
incidir com um ângulo favorável sobre as palhetas do próximo rotor e promover a
desaceleração do fluxo de ar para ocorrer a transformação da energia de velocidade
em aumento de pressão e temperatura (efeito difusor).
27
direcionados para uma turbina de reação ou turbina de potência com um ou mais
estágios (estator e rotor), onde a energia disponível dos gases é convertida em
potência no eixo para acionar os compressores de gás. Finalmente os gases fluem
para o duto de exaustão, onde sua energia remanescente pode opcionalmente ser
aproveitada em um sistema de recuperação de calor (aquecimento de água).
28
O ciclo de turbina de gás aberto recém escrito para modelar-se como um ciclo
fechado, do modo que se mostra na figura seguinte, mediante as hipóteses de ar
padrão.
O ciclo ideal que o fluido de trabalho experimenta neste ciclo fechado é o ciclo
Brayton, que está integrado por quatro processo internamente reversíveis:
29
pressão constante, até que alcança a temperatura elevada do estado 2. Então, o
fluido entra na turbina e tem lugar uma expansão isentrópica, produzindo certa
potência.
30
Figura 15 - Ciclo Brayton com regenaração
É evidente que um regenerador com uma eficácia mais alta economizará uma
grande quantidade de combustível, posto que pré-esquentará o ar a uma
temperatura mais elevada, antes da combustão. Entretanto, obter uma eficácia maior
requer o emprego de um regenerador maior, o que implica um preço superior e
provoca uma queda de pressão maior. Em conseqüência, o uso de um regenerador
com eficácia muito alta não pode justificar-se economicamente a menos que as
economias de combustível superem os gastos adicionais envolvidos. A maioria dos
regeneradores utilizados na prática tem eficácia abaixo de 0.85.
31
3.1.3. Ciclo Brayton com resfriamento, reaquecimento e regeneração
De igual modo, a saída de trabalho de um turbina que opera entra dois níveis
de pressão aumenta ao expandir o gás em etapas e reaquecê-lo entre elas, isto é,
se for usada expansão de múltiplas etapas com reaquecimento. Isto se efetiva sem
elevar a temperatura máxima no ciclo.
32
Figura 16 - Ciclo Brayton com resfriamento, reaquecimento e regeneração
33
sempre diminuirão a eficiência térmica a menos que se acompanhem da
regeneração.
A turbina de gás real difere principalmente do ciclo ideal por causa das
irreversibilidades no compressor e na turbina e devido à queda de pressão nos
passos de fluxo e na câmara de combustão (ou no trocador de calor em uma turbina
34
de ciclo fechado). Os rendimentos de um compressor e da turbina estão definidos
em relação aos processos isentrópicos. Estes são os seguintes:
h3 − h 4
η comp
h 2 − h1
h3 − h 4
η tur =
h 2 − h1
35
Figura 17 - Modelos gráficos do ciclo Brayton
36
Figura 18 - Turbina RB-211
37
Nota: O termo 'intermediária' foi preservado, da terminologia dos aeromotores.
'ventoinha', que é o estágio de baixa pressão do aeromotor, é removida na
versão industrial.
Módulo de admissão de ar – 01
38
um único estágio das pás guias de entrada variável, que são acionadas por um
mecanismo externo.
Módulo do compressor de PI – 02
Módulo do sistema de AP – 04
39
de estágio seis é conectada a uma extensão na superfície dianteira do disco da
turbina, para acionamento do compressor.
A seção de combustão consiste em um conjunto de camisas anulares,
apoiado entre as sedes de ar concêntricas interna e externa, que direciona o ar do
compressor para a câmara de combustão. Todo o conjunto fica alojado dentro de
uma sede externa, que acomoda os 18 queimadores de combustível.
Esse módulo compreende a turbina de PI e sua sede, que aloja as pás guias
do bocal e o conjunto de suporte dos rolamentos de roletes da turbina de AP e de PI.
O rotor da turbina é conectado ao compressor de PI por um eixo que passa pelo
rotor do compressor de AP
O fluxo de ar pela borda de entrada penetra a sede de admissão de ar e é
comprimido pelos compressores de PI e AP, antes de entrar na seção de combustão.
O combustível é introduzido na câmara de combustão, onde se mistura com o fluxo
de ar, para que ocorra a ignição e queima. O aumento resultante de temperatura
expande e acelera o fluxo de gás para trás, pelas seções da turbina. Cada sistema
de turbina extrai energia do fluxo de gás, para acionar seu respectivo sistema de
compressão.
40
acionamento do conjunto gerador de gás durante partida. Isso é feito através de
interligação desse conjunto de engrenagens ao eixo do conjunto gerador de gás.
41
O conjunto de compressão é de fluxo axial com 12 estágios, relação de
compressão de 11,5:1, vazão mássica de 21,1 Kg/Seg. e rotação de 15000 rpm.
Incorpora os quatro primeiros estágios de palhetas estatoras móveis guias de
entrada (VIGVs), carcaça do compressor e conjunto rotor.
42
3- DIFUSOR DE DESCARGA DO COMPRESSOR AXIAL DE AR E
ALOJAMENTO DO MANCAL N.º 2.
43
4- ALOJAMENTO DA SEÇÃO DE COMBUSTÃO E TURBINA GERADORA
DE GÁS.
44
Figura 23 - Alojamento da seção de combustão
45
Figura 24 - Turbina de potência e exaustão de gases
46
Figura 25 - Exaustão
1- Sistema de proteção
2- Sistema de ar
3- Sistema de partida
7- O casulo do turbogerador
47
3.4.1. Sistema da proteção
3.4.2. Sistema de ar
48
gás com vários propósitos, a vida útil bem como o desempenho da turbina depende
necessariamente da eficiência do sistema de filtragem. Esse sistema normalmente é
composto de um casulo (alojamento) com 3 (três) a 5 (cinco) estágios de filtragem,
juntas de expansão, duto de admissão com silenciadores e estabilizadores de fluxo.
O primeiro estágio de filtragem é do tipo inercial com uma tela de aço inoxidável e
venezianas verticais com a finalidade de reter partículas maiores (insetos) e água
proveniente de chuvas. O segundo estágio é composto por elementos do tipo manta
de fibra sintética coalescedora extratora de névoa de alta eficiência com densidade
progressiva. O terceiro estágio é composto por elementos tipo caixa ou multibolsa
para a filtragem final de partículas finas. Nesses sistemas são instalados indicadores,
transmissores e sensores de pressão (PDIs, PDTs, PDSH, PDSHH) para
monitoração e proteção através de sinal de alarme (normalmente em torno de 5”
H2O) ou sinal de parada (normalmente em torno de 7” H2O).
49
• Sistema de ar de selagem dos mancais. Através de tomadas de ar
internas e externas proveniente da descarga do compressor de ar (PCD ou P2),
parcelas de ar são direcionadas para pressurização dos selos de labirinto dos
mancais para evitar a fuga de óleo lubrificante dos mancais para as seções internas
de compressão, combustão e turbinas, evitando assim formação de pontos quentes
causados pela queima desse óleo e consequentemente sérios danos às partes
internas da turbina.
50
Em todos os sistemas citados, o acoplamento entre o sistema de partida e o
eixo do conjunto GG é feito através de um conjunto mecânico com catracas
denominado embreagem livre, cujo acoplamento e desacoplamennto é feito
automaticamente através de força centrífuga.
51
• Controlar o fluxo de ar na admissão do compressor axial, mantendo
ajustada a sua curva de desempenho com a curva do sistema (oferta de ar).
52
operação normal, temperatura de aproximadamente 45 °C e uma determinada vazão
para a câmara de combustão através do coletor de distribuição de combustível com
os bicos injetores. O sistema dosa automaticamente o combustível durante a partida,
aceleração, operação e desaceleração.
53
CAPÍTULO 4 ELETRICIDADE
4.1. INTRODUÇÃO A ELETRICIDADE
54
Quando um elétron é retirado de um átomo, dizemos que este átomo ficou
positivo (íon), porque há mais elementos positivos no núcleo do que elétrons em
órbita.
55
massa do átomo se concentra no núcleo. No entanto, a carga elétrica do elétron é a
mesma do próton.
Quando dois corpos têm cargas diferentes, existirá uma diferença de potencial
(ddp) entre eles.
56
Figura 27 – diferença de potencial entre os corpos A e B
1 volt = 1 _joule__
coulomb
57
potencial entre as extremidades de um condutor. A unidade com que se mede ao
corrente é o ampère, cujo símbolo é a letra A. Um ampère foi definido como sendo o
deslocamento da carga de 1 coulomb através da seção reta de um condutor durante
o intervalo de tempo de 1 segundo:
1 ampère = 1 coulomb
segundo
58
Figura 29 - Corrente Elétrica
4.6. MAGNETISMO
A bússola nada mais é do que uma agulha imantada que, podendo girar
livremente, aponta na direção norte-sul da Terra. Isto ocorre devido a Terra
59
apresentar um campo magnético, com pólo norte e pólo sul. Por convenção, adotou-
se que o pólo norte da agulha da bússola aponta para o pólo norte terrestre, porém é
sabido que na realidade ocorre o contrário.
60
Figura 31 - Limalha de ferro segundo as linhas de força do campo magnético de um imã
61
Espalhando-se limalha de ferro sobre uma superfície de vidro atravessada por
um condutor elétrico, observa-se que as partículas de ferro se orientam formando
círculos ao redor do condutor quando por este circula corrente.
Figura 33 - Limalha de ferro segundo as linhas de força do campo magnético gerado pela
corrente que percorre um condutor
62
Figura 34 - Campo magnético de dois condutores paralelos percorridos por correntes de
sentidos opostos
Uma bobina de fio condutor isolado enrolado na forma de uma hélice com
as espiras bem próximas umas das outras é chamada de solenóide. Quando o
solenóide é percorrido por uma corrente elétrica, é gerado um campo magnético que
é o resultado da soma dos campos magnéticos gerados por cada uma das espiras.
O solenóide comporta-se como se fosse um verdadeiro imã.
Figura 35 - Solenóide com as espiras bem afastadas, mostrando as linhas de força do campo
magnético
63
Figura 36 - Limalha de ferro segundo o campo magnético gerado por um solenóide
e = B .L. v
64
Figura 37 - Tensão (fem) induzida em um condutor que se movimenta em um campo magnético
∅=BxA
65
4.7.1. Grandezas
dq
I=
dt
V=RI
L
R = ρ.
A
66
rapidamente quanto o campo H. Dessa forma quando H chega a zero, ainda existe
uma densidade de fluxo remanescente.
1
f =
T
1
XL = 2 π f L , Xc =
2πfC
P = 3 V.I.Cosφ
67
Q = 3 V.I.Sen φ
S = 3 V.I
S
FP =
P
68
Figura 39 - Experimento de Sturgeon
69
Os pólos dos ímãs exercem forças entre si; por conseguinte, a bobina
experimenta forças que a fazem girar ao redor do eixo LL. Caso se conecte
adequadamente o eixo, por meio de polias e bandas, pode-se aproveitar o giro da
bobina e realizar trabalho mecânico, como por exemplo, subir corpos ou movê-los,
etc.
70
permanente. Desta maneira, o fluxo magnético do ímã permanente através do plano
de cada espiral da bobina varia com o tempo.
Portanto podemos dizer que, segundo a lei de Faraday, induz-se uma corrente
elétrica através do arame condutor. Em efeito, pode-se observar que a agulha do
galvanômetro se começa a mover.
Desta maneira se produz eletricidade que se pode, por assim dizê-lo, recolher
dos extremos do arame da bobina, por exemplo, conectando-os a um foco. Com este
aparelho a energia mecânica que se desenvolve ao girar a bobina por meio da
manivela se converteu em energia elétrica que tem a corrente que se induz. Este
aparelho se chama gerador (ou dínamo) de eletricidade.
71
4.9. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS GERADORES
72
▪ gerador de corrente: um gerador de corrente ideal mantém uma corrente
constante pelo circuito externo com independência da resistência da carga que
possa estar conectada entre eles.
Como o magnetismo não é mais que uma das formas em que se manifesta a
energia, resulta que uma bobina tenta manter seu fluxo magnético (sua energia
magnética armazenada) constante.
Naturalmente esta situação não pode ser mantida, já que uma bobina, por si
só, não é capaz de gerar energia indefinidamente. Passado um certo tempo, a
reação da bobina cessará e "aceitará" as condições impostas do exterior.
73
Este comportamento das bobinas foi descoberto experimentalmente pelo
Lenz, quem enunciou sua Lei da seguinte maneira: “quando varia o fluxo magnético
que atravessa uma bobina, esta reage de tal maneira que se opõe à causa que
produziu a variação"
74
Isso será feito criando um corrente I no sentido indicado na figura, porque
dessa maneira, esta corrente criará um fluxo contrário opondo-se ao aumento
imposto do exterior.
A Lei de Lenz fala somente da forma em que se comporta a bobina, mas não
diz nada a respeito da magnitude da corrente ou da força eletromotriz induzida.
Faraday chegou à conclusão que esta (a força eletromotriz E) vale:
∆φ
E = −n
∆t
sendo:
E: f.e.m. induzida
O signo negatico (-) indica que se opõe à causa que o produziu (Lei de Lenz).
75
4.10. ASSOCIAÇÃO DE GERADORES
i = i1 + i2
76
Figura 45 - Associação em paralelo de geradores
77
O ponteiro do sincronoscópio deve estar a rodar devagar no sentido horário
indicando assim uma ligeira diferença entre as freqüências. Deve-se notar que o
sincronoscópio dá indicação apenas sobre uma fase não alertando para uma
possível seqüência errada.
78
O modo "Droop" promove a diminuição do ajuste de velocidade da PT
proporcional à carga do gerador elétrico.
Freqüência
60HZ Droop
58HZ
56HZ
2 MW 6 MW 10 MW Potência
Freqüência
60HZ Isócrono
58HZ
56HZ
2 MW 6 MW 10 MW Potência
79
Droop x Droop
Freqüência
60HZ
58HZ
56HZ
2 MW 6 MW 10 MW
Potência
10 MW 2 MW
Droop x Isócrono
Freqüência
60HZ
58HZ
56HZ
2 MW 6 MW 10 MW
Potência
10 MW 2 MW
80
Nesta forma de operação existe um equilíbrio e, assim, uma operação estável.
A máquina em Droop tem a sua potência fixa pela operação, enquanto que a
máquina que em isócrono absorve os transientes de carga.
81
CAPÍTULO 5 GERADOR ELÉTRICO
82
Na figura acima o gerador elementar possui 2 pólos fixos e uma bobina "ab"
que se movimenta em relação a esses pólos.
Na figura acima o gerador elementar possui 2 pólos fixos e uma bobina "ab"
que se movimenta em relação a esses pólos.
83
A distribuição senoidais de induções utiliza na construção de geradores, são
determinadas pelo desenho conveniente da sapata polar. A bobina "ab" movimenta-
se em relação ao campo de induções senoidal, resultando uma f.e.m. induzida
também senoidal, ou seja:
A ligação dos condutores das "N" espiras é realizada de maneira que a tensão
nos condutores "a" é somada à dos condutores "b" ou seja:
Vab = Va + Vb
Na figura acima encontra-se um gerador para quatro pólos observe que para
quatro pólos, a cada volta completa a espira excursiona sob dois pólos norte e dois
pólos sul, gerando dois ciclos. Portanto para a geração de 60 Hz é necessário que a
espira gire 30 vezes em 1 segundo ou seja 1.800 rpm.
84
Generalizando o raciocínio, pode-se concluir que para um gerador com "P"
pares de pólos girando a n rotações por minuto a freqüência de f.e.m. induzida em
hertz (Hz) é determinada por:
n.p
f =
60
600.6
f = → f = 60 Hz
60
24000. p
400 =
60
85
5.2. GERADORES SÍNCRONOS TRIFÁSICOS ELEMENTARES
Cada bobina é uma fase e, observando-se a figura acima nota-se que a f.e.m.
gerada nas fases são idênticas e defasadas de 120 º no tempo.
86
Figura 56 - Tensões geradas no sistema trifásico
87
Figura – 57 Vista Explodida do Gerador Síncrono
88
Figura 58 - Gerador de pólos fixos
89
as bobinas de excitação são alimentadas por c.c. e a tensão alternada gerada é
retirada no estator, conforme mostra figura.
90
Figura 60 – Pólos Salientes Sólidos
91
5.5.3. Funcionamento do Gerador Sem Carga. (em vazio)
Ligações Estrela:
92
Resumindo o exposto, a tensão gerada depende da intensidade das induções
de campo magnético e, para geradores com eletroímãs, da corrente que circula nas
bobinas de campo ou corrente de excitação (Iex).
93
motores elétricos que convertem energia elétrica em energia mecânica. Através da
tensão e corrente elétrica, o gerador envia energia aos conversores de carga. Para
um nível de tensão fixo, por exemplo, 220V, quanto maior a corrente elétrica, maior a
energia transmitida.
O ideal seria que toda energia elétrica fornecida pelo gerador à carga fosse
convertida, porém, parte da energia é armazenada nos campos elétricos ou
magnéticos e devolvida em seguida ao gerador, sem sofrer conversão.
94
5.5.5. Cargas Puramente Resistivas
São cargas que convertem toda energia elétrica recebida e, portanto, não
trocam energia com o gerador. O motor acionante fornece energia mecânica ao
gerador através do aumento da injeção (combustível vapor ou água). Quanto ao
comportamento magnético, o gerador possui em vazio a indução principal (Bp),
produzida pelo seu sistema de excitação.
95
5.5.6. Cargas Puramente capacitivas
A indução de reação (Br) comporta-se como dois pólos, norte e sul, que gera
um campo magnético no mesmo sentido do campo principal (Bp). Assim sendo,
mesmo com perdas na resistência do enrolamento da armadura, é necessário
diminuir a corrente de excitação para manter a tensão nos terminais do gerador
idêntica a de vazio.
96
energia a carga, o motor acionante é solicitado e a injeção é a mesma do
funcionamento do gerador em vazio.
A indução de reação (Br) comporta-se como dois pólos, norte e sul, que
geram um campo magnético no sentido oposto ao campo principal (Bp). Para
compensar essa desmagnetização e conseqüentemente manter a tensão constante
nos terminais, é necessário um grande aumento da corrente de excitação.
São cargas que consomem potência ativa e ainda trocam energia com o
gerador. A energia ativa que realmente o gerador entrega à carga comporta-se como
carga puramente resistiva, e a energia reativa.
97
Apenas para efeito de registro, na figura é indicado o diagrama de fatores da
tensão e corrente do gerador e o triângulo de potência. O co-seno do ângulo entre a
corrente ativa Ip e o corrente IG é denominado de fator de potência da carga.
Um gerador elétrico que fornece 100 Kva com fator de potência de 0,8,
alimenta uma carga que absorve 80 Kw de potência ativa e 60 KVAR de potência
reativa (carga de cárater indutivo).
Figura 68 - Variação de corrente de campo com carga para manter tensão constante
98
5.5.9. Reatância da Armadura
A corrente que circula no gerador provoca uma queda de tensão que é igual
ao produto da corrente pela reatância indutiva:
∆ V = I . XL
99
Figura 69 - Sistema Excitação Estático
100
A tensão de saída do gerador permanece constante pelo controle de um
componente em estado sólido, denominado "Regulador de Tensão".
101
As principais vantagens do sistema "brushless" sobre o sistema estático são:
102
Unidades de diferentes potências nominais podem ser paraleladas desde que
as tensões individuais sejam as mesmas e que elas possam dividir a carga
proporcionalmente as suas capacidades individuais.
Existem cinco condições que devem ser atendidas por dois ou mais geradores
para que possam ficar em paralelos:
103
Figura 71 – Mesma Seqüência de Fase
104
Para igualar a freqüência do gerador com a freqüência da barra ajuste a
velocidade do acionador através da chave de controle de freqüência existente no
painel de controle.
105
Figura 74 – Mesma Tensão
106
Figura 76 – Gráficos de Fases
107
A operação de sincronização e o estabelecimento do paralelismo pode ser
feita automaticamente através do sincronizador automático ou manualmente.
108
Esta operação normalmente é supervisionada pelo relé de verificação de
sincronismo (função 25), que impede que o disjuntor receba o comando de
fechamento se as condições de sincronismo não estiverem satisfeitas.
109
Figura 80 – Condição de Estabilidade de Operação
110
Para a condição em que se tem uma máquina em isócrono e a outra em
droop é fácil observar que também temos um ponto de equilíbrio na operação, logo
temos a operação estável. Uma das vantagens deste modo de operação é promover
a limitação de esforço em um TG que por ventura esteja com algum problema.
A máquina que está em droop tem a sua potência fixa pela operação, e a
máquina que está em isócrono fica absorvendo todos os transientes de carga.
Assim como existem dois modos de controlar a divisão de potência ativa dos
geradores (isócrono e droop), existem também dois modos de controlar a divisão de
potência reativa: “droop” e “não droop” (no droop).
111
Figura 83 – Droop para Carga Reativa
112
A seguir é mostrada a ligação dos TC´s para a divisão de reativos. Observar
que eles são ligados em série e são curto-circuitados quando o disjuntor do grupo
gerador está aberto.
• Curto-circuito no enrolamentos;
• Perda de excitação;
113
• Sobreaquecimento nos mancais;
• Sobre e sub-tensão;
• Sobrevelocidade;
• Perda de sincronismo.
114
51V – Relé de Sobrecorrente temporizado com restrição de tensão, atua no
relé 86 B e toca alarme/sinaliza.
115
Figura 87 – Diagrama de Proteção do Gerador
116
CAPÍTULO 6 CONTROLE DE COMBUSTÍVEL DOS TG’S
6.1. CONTROLE DE COMBUSTÍVEL DOS TURBOGERADORES A GÁS
Funções
NGG
Zona de Surge
117
6.1.2. Controlar a injeção de combustível
PT
GG
AR
ENERGIA
MECÂNICA
P=τ x ω
TURBINA A GÁS
118
gás (NGG) e maior será temperatura dos gases de exaustão (EGT). Devido a
limitações mecânicas e metalúrgicas dos componentes da turbina, principalmente da
parte quente (hot section), tais como injetor (fuel injector), câmara de combustão
(combustor), peça de transição (transition piece), aleta (nozzle), palheta (blade) e
disco (disk). O controle não pode permitir o aumento da potência solicitada quando
estamos preste a atingir os limites mecânicos e metalúrgico. Para isto, existem os
circuitos de limites de velocidades GG e PT e limite de temperatura EGT.
O sinal passa através do PID PT que nesta fase funciona como um seguidor,
ou seja, a saída do PID de PT segue exatamente a rampa de partida. O sinal chega
no Seletor de Menor.
119
A rampa acelera a máquina até a rotação PT chegar ao valor do seu set-
point, que nesta fase é maior que é velocidade de Idle e menor que a velocidade
normal de controle. Está fase em algumas máquinas é chamada de Warm-up.
120
Combustível
Governor
Ar Filtrado
Turbina de
Potência Gases
Gerador de
de Gás Combustor
Exaustão
T1 R
o
t
o Ao
Rotor do Compressor r Gerador
H
Elétrico
P
PCD
NGG EGT NPT
mA/U
U/mA
R/U F/U Mv/U F/U
Acell
Disaccel PV PCD T1
D A CV
PV PID
PID
SP CV EGT máx.
SP
NGG máx.
CV PV
PID
SP
Mínima
abertura do
Governor Rampa de Referência Fator de
Seletor de Maior Partida fixa de Droop
Freqüência
121
sinais no Seletor de Menor teremos a redução da abertura da válvula de controle de
combustível do governor, reduzindo a injeção de combustível que reduz a rotação
PT, portanto reduzindo a freqüência.
122
dos set-points. A que tem rotação maior irá “roubar” carga da que tiver rotação
menor, porém ao “roubar” a carga, ou seja, ao aumentar a potência fornecida o seu
set-point diminui forçando-a a ceder carga. A que tem rotação menor ao “ceder”
carga irá aumentar o set-point e consequentemente irá recuperar a carga cedida.
123
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
124
8. Temperatura do óleo do gerador de gás
9. Pressão de recuperação do gerador de gás
10. Pressão hidráulica do gerador de gás
11. Pressão diferencial do filtro
12. Amplitude de vibração do gerador de gás
13. Umidade relativa
125
Onde
Tc é a temperatura corrigida em Kelvin
Ti é a temperatura indicada em Kelvin
Ta é a temperatura ambiente em Kelvin
Tabela de conversão
COMPARAÇÃO DE DESEMPENHO
CARREGAMENTO/DESCARREGAMENTO E DESLIGAMENTO
Informações gerais
A vida útil do gerador de gás depende parcialmente do choque térmico ao
qual os componentes da turbina estão sujeitos.
Portanto, deve-se tomar muito cuidado ao selecionar as taxas de
carregamento e descarregamento.
Período de aquecimento
Não existem requisitos para um aquecimento de dez minutos em marcha lenta
para o gerador de gás RB211-24, quando a partida é feita com o motor frio.
Aceleração e carregamento
126
Recomenda-se a adoção das seguintes taxas de carregamento, da marcha
lenta à carga máxima:
- Normal 60-120 segundos
- Rápida no mínimo 45 segundos
Descarregamento
O gerador de gás NÃO DEVE ser desacelerado a uma taxa que provoque a
saída da chama. Recomenda-se que, durante o descarregamento, a velocidade do
compressor de PI seja reduzida da velocidade operacional para 3200-3300 rev/min,
em pelo menos um minuto.
Desligamento programado
Quando se efetua um desligamento programado, o gerador de gás deve
funcionar em marcha lenta por no mínimo cinco minutos, ou 15 minutos à velocidade
de regulagem mínima, antes que termine o fluxo de combustível, para evitar a
formação de carvão no módulo 05.
127
No caso de um desligamento automático em que o ar de resfriamento não
possa ser fornecido ao alojamento do rolamento do módulo 05, poderá haver
branqueamento do óleo ou coqueificação, dependendo da extensão do período de
desligamento, antes da próxima ativação. A coqueificação pode ocorrer na partida
subseqüente, contaminando o óleo com partículas de carvão, que serão coletadas
pelos filtros de óleo.
Após esse evento, os filtros de óleo devem ser monitorados durante 24 horas,
quando a sinais de bloqueio, e substituídos, se necessário. Se forem acionados no
máximo de 10 desligamentos automáticos, será necessário inspecionar o alojamento
do rolamento do módulo 05 quanto a coqueificação/branqueamento ou bloqueio
parcial do jato de óleo.
128
Para garantir ao operador a integridade desses sistemas, as seguintes
verificações operacionais podem ser executadas.
Nota: Devem ser feitos todos os esforços para não ultrapassar a velocidade
necessária, durante a mudança para o próximo ponto. Isso se aplica aos pontos de
verificação ascendente e descendente, uma vez que a histérese afetará os
resultados. Se a velocidade for ultrapassada, as leituras deverão ser obtidas na
velocidade atingida.
4. Os resultados obtidos devem ser representados em um gráfico e
comparados.
5. Se os requisitos do programa não forem satisfeitos, não será necessária a
investigação.
129
6. Com o sistema de controle das VIGVs N1/√T1 instalado nesse gerador de
gás, os ajustes podem exigir o desligamento do gerados, permitindo a verificação
dos componentes do sistema.
Motores que utilizam uma válvula de sangria de partida (a) A operação da
válvula de sangria de partida deve estar de acordo com a Tabela 1, e os valores
devem ser ajustados da seguinte forma:
Válvula de sangria de partida A operação da válvula de sangria de partida é
regulada pela válvula de controle. Remova os quatro parafusos e arruelas de molas,
e erga a guia do êmbolo, removendo-a da válvula de controle.
A pressão operacional da válvula pode ser ajustada, pela adição ou remoção
de calços. Os calços localizam-se entre o guia do êmbolo e a mola da válvula,
agindo para ajustar a força sobre a válvula.
(b) Calibração do LVDT e do RVDT A calibração estática (com o motor
desligado) dos LVDTs e RVDTs, dependendo do tipo instalado, é executada de
acordo com o Procedimento do Manual de Manutenção (Manutenção Corretiva),
Volume 1.
7. Por exemplo: desligue o gerador de gás, para investigar um erro de
programação, se houver suspeita de um problema com a unidade de controle
eletrônico, na servo-válvula (Moog) do motor ou nos LVDTs (transdutores de
posição). 8. Se houver suspeita de um problema com algum dos componentes
anteriores, ou se o gerador de gás não for compatível com a verificação em
execução programada, entre em contato com o Suporte Técnico, a Rolls-Royce
Power Engineering plc ou a Cooper Energy Services, uma vez que o programa
encontrase no sistema de controle de combustível FT100.
130
5. Calcule a velocidade do compressor de PI não dimensional, correspondente
às velocidades em que as válvulas se fecham e se abrem. Compare esses valores
com os valores da Tabela 1.
131
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KOSOW, Irving L. Máquinas Elétricas e Transformadores. 11ª e.d. São paiol Globo,
1995.
132
SOUSA JUNIOR, Jaime Batista, Sistema de Controle e Operação de
Turbogeradores a Gás Aplicado nas Plataformas Petrolíferas, Monografia do IFF
(CEFET-Campos), 2007.
VAN VALKENBURG, Nooger e Neville. Eletricidade Básica. Vol 5. 1ª ed. RJ. Ed.
LTC, 1982.
133