Universidade Federal do Rio Grande

Escola de Engenharia
Prof. Marcelo de Ávila Barreto

Turbinas a Gás
 TURBINAS A GÁS

Planta de Potência a Gás

 TURBINAS A GÁS

Introdução

• A turbina a gás é um motor de combustão interna;

• Possui um ciclo mais difícil de se projetar, construir e funcionar do que o ciclo a

vapor e as máquinas a pistão, uma vez que o trabalho e a sofisticação da
compressão são muito maiores;

• A primeira turbina a gás comercializada com sucesso foi vendida pela Brown Boveri
em 1939 e foi colocada em uma locomotiva;

• Mais leves e mais compactas do que instalações de potência a vapor, no geral;

• Aplicações adequadas: propulsão de aeronaves, instalações de potência marítimas,

etc.
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Classificação quanto ao Tipos de Circuitos

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Circuito Aberto:

• Ar atmosférico entra no compressor e os gases da combustão

exauridos pela turbina voltam à atmosfera;

• Dois tipos de câmara de combustão:

• Pressão constante;

• Volume constante.
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Circuito Aberto:

• Observação:
• Teoricamente, a eficiência térmica do ciclo a volume constante é maior, mas são necessárias válvulas
para isolar a câmara de combustão do compressor e da turbina e a combustão é intermitente,
impedindo o funcionamento suave da turbina a gás.
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Circuito Fechado:

• O fluido de trabalho permanece dentro do sistema e o combustível é queimado fora

do sistema.
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Circuito Fechado:

• Vantagens:
• Possibilidade de se usar alta pressão em todo o circuito reduzindo o tamanho das turbo máquinas,
para uma dada potência útil;

• Possibilidade de variar a potência útil pela variação da pressão;

• Evita a erosão das palhetas da turbina;

• Elimina o uso de filtro de ar;

• Aumenta a transferência de calor devido a alta densidade do fluido de trabalho;

• Usa gases com propriedades desejáveis (argônio, hélio...) o que implica em componentes menores.
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Classificação quanto a Configuração

• Configurações do ciclo simples:

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Classificação quanto a Configuração

• Configurações do ciclo simples:

• O uso de vários eixos é recomendado para razões de pressão acima de 8:1, mas
existem turbinas a gás de um eixo com razões de pressão 15:1 (é necessário o
uso de estatores variáveis no compressor para manter a operação da turbina
quando há variações de carga).
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Tipos de Turbinas a Gás:

• Industriais
• Turbinas aero derivativas;

• Heavy Duty.

• Aeronáuticas.
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Turbinas aeroderivativas (d, e e f):

• São oriundas de turbinas aeronáuticas;

• É mais econômico modificar turbinas aeronáuticas do que projetar uma nova, já que
a maior parte da verba para pesquisa e desenvolvimento é militar;

• São mais eficientes, possuem alta confiabilidade, ocupam pouco espaço, possuem
menor relação peso/potência e possuem flexibilidade de manutenção;

• Usadas em plataforma marítimas, bombeamento de gás, potência de pico em CTE e

propulsão naval;

• Podem atingir potências de 50 MW.

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Turbinas aeroderivativas (d, e e f):

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Turbinas aeroderivativas (d, e e f):

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Turbinas aeroderivativas (d, e e f):

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Turbinas Heavy Duty:

• São projetadas para a aplicação industrial;

• Conhecidas pela robustez, flexibilidade de combustível, alta confiabilidade e baixo

custo;

• Podem atingir potências de 340 MW;

• São de ciclo simples, de um eixo, um compressor (a maioria axial), uma câmara de

combustão (usualmente externa) e uma turbina (a maioria axial);

• Razões de pressão de 5:1 a 15:1;

• Aplicadas na geração de eletricidade;

• Podem ter injeção de vapor e estarem integradas em um ciclo combinado.

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Turbinas Heavy Duty:

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Turbinas Heavy Duty:

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Tipos de turbina aeronáuticas:

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Classificações industriais

Segundo a faixa de potência:

• Pequeno porte: até 1 MW

• Podem possuir um compressor centrífugo ou uma combinação de compressor
centrifugo e axial, bem como turbina radial;
• Razões de compressão de cerca de 4:1, câmara de combustão simples, temperatura
máxima de cerca de 870ºC;
• Possuem baixa eficiência devido a limitações de temperatura e de seus componentes;
• São robustas, simples e podem possuir um regenerador para aumentar a eficiência
térmica.
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Classificações industriais

Segundo a faixa de potência:

• Médio porte: de 1 a 15 MW
• Geralmente com 2 eixos;
• O compressor costuma possuir entre 10 e 16 estágios de compressão axial
subsônicos, com razão de compressão 5 a 11;
• A turbina do gerador de gases tem geralmente 2 a 3 estágios axiais enquanto a de
potência possui 1 ou 2;
• Usadas em plataformas offshore, em petroquímicas e em plantas de cogeração em
ciclo combinado (gás-vapor).
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Classificações industriais

Segundo a faixa de potência:

• Grande porte: acima de 15 MW

• São predominantemente axiais e podem possuir vários estágios.
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Componentes (Compressor):

CENTRÍFUGOS AXIAIS
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Componentes (Compressor):

• Em geral, pode-se dizer que compressores centrífugos são

empregados para menores vazões e maiores relações de compressão
que os axiais;

• Os avanços alcançados no projeto de compressores axiais têm

permitido que estes apresentem maiores rendimentos do que os
centrífugos, o que justifica sua maior utilização em turbinas a gás.
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Componentes (Câmara de Combustão):

• Partes básicas da Câmara de Combustão:

• Carcaça;

• Difusor;

• Tubo de chama;

• Bico injetor de combustível.

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Componentes (Câmara de Combustão):

• Evolução básica
do combustor:
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Componentes (Câmara de Combustão):

• Tipos de combustores em aeronáuticas

ou aeroderivativas:
a) Tubular;

b) Multitubular;

c) Tuboanular;

d) Anular.
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Componentes (Câmara de Combustão):

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Componentes (Câmara de Combustão):

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Componentes (Câmara de Combustão):

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Componentes (Câmara de Combustão):

• Tipos de combustores em turbinas tipo industrial:

• Sistemas que seguem a prática das aeronáuticas que queimam gases e/ou destilados de
leves a médios;

• Sistemas projetados para queimar combustíveis gasosos, destilado pesado e óleo residual,
que são muito diferentes da prática aeronáutica;

• Alguns fabricantes preferem usar um ou duas câmaras de combustão de maior porte fora
da turbina a gás, o que permite um projeto visando exclusivamente um bom desempenho
da combustão e facilita o projeto da carcaça externa com relação a pressão;

• Possuem fácil inspeção, manutenção e reparo.

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Componentes (Turbina):

• Axiais:
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Componentes (Turbina):

• Axiais:
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Componentes (Turbina):

• Radiais:
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Componentes (Filtros de ar):

• Essenciais para turbinas a gás que trabalham em atmosferas contaminadas;

• Os compressores são muito sensíveis a depósitos em suas palhetas e bocais, logo,

poeiras, vapores, insetos, entre outros, devem ser removidos para manter a máxima
eficiência;

• Causam uma pequena perda de pressão, quando limpos, mas podem ser uma perda
significante quando sujos;

• Lavadores podem ser utilizados com a vantagem do resfriamento do ar quando

houver altas temperaturas ambientes.
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Componentes (Silenciadores):

• Geralmente, defletores absorvedores de som, são usados na entrada

do compressor e no escape da turbina para controlar a direção do
ruído da máquina e reduzir o nível de ruído da planta;

• Deve ser projetado de modo que não cause uma queda de pressão
muito grande, para manter a eficiência e a capacidade da planta.
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Componentes (Trocadores de calor):

• Podem ser utilizados com inter-resfriadores entre cilindros de

compressão, diminuindo o trabalho necessário a compressão;

• Podem ser utilizados como regeneradores, aproveitando o calor

existente nos gases de escape da turbina para pré-aquecer o ar que
entra no combustor, aumentando a eficiência térmica da planta.
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Resfriamento das Palhetas da Turbina

• A temperatura máxima de entrada nas turbinas a gás modernas está

entre 1200 K (927ºC) e 1800 K (1527ºC) que é mais alta do que a
temperatura que os materiais pode suportar, assim é realizado o
resfriamento das palhetas dos primeiros 2 ou 3 estágios da turbina
com ar sangrado na saída do compressor;

• Esse ar é injetado dentro e ao redor das palhetas, misturando-se com

os gases provenientes do combustor.
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Resfriamento das Palhetas da Turbina

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Resfriamento das Palhetas da Turbina

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Adição de vapor

• É chamado de ciclo STIG (Steam Injected Gas Turbine);

• Aumenta a potência, a eficiência e reduz a poluição;

• O vapor pode ser injetado na saída do compressor, na câmara de combustão

e na entrada da turbina de potência, aumentando a vazão mássica através
da turbina e, assim, sua potência;

• O vapor pode ser injetado depois do compressor, mas bem antes da câmara
de combustão para criar uma mistura apropriada que ajudará a reduzir a
temperatura da zona primária da câmara de combustão e a emissão de NOx.
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Adição de vapor
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Influência da turbina livre

• O tipo sem turbina livre não é

adequado para tração, pois
não proporciona alto torque de
partida;

• O tipo com turbina livre é

adequado para tração, sendo
possível um torque de 2 a 3
vezes o torque a rotação plena.
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Influência da perda de pressão

• Em filtros de ar, silenciadores, resfriadores, regeneradores, etc.

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Influência da injeção de vapor

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Influência da extração de ar
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Sistemas de partida

É necessário um dispositivo para fazer com que o compressor gire a uma rotação mínima
para fazer o ar entrar na câmara de combustão. Pode ser basicamente:

• Elétrico: o compressor é acionado por um motor elétrico, por meio de redução e

embreagem, até a turbina atingir velocidade suficiente para gerar a potência mínima
necessária para acionar todo o sistema e continuar acelerando.

• Pneumático: um compressor auxiliar externo proporciona vazão e pressão ao

escoamento de ar que aciona a turbina a ar auxiliar que por sua vez aciona o compressor
da turbina a gás.

• Combustão: consiste na queima de um combustível especial fornecendo alto torque de

partida.
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Sistemas de partida:

ELÉTRICA PNEUMÁTICA
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Ciclo de Ar-Padrão Brayton:

Hipóteses:

• Ar como gás ideal;

• Recebimento de calor de uma fonte externa em substituição à combustão;

• Apenas ar como fluido de trabalho;

Volumes de controle:

• Regime permanente;

• Efeitos da variação das energias cinética e potencial desprezíveis;

• Turbinas e compressores operam adiabaticamente.

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Ciclo de Ar-Padrão Brayton:

𝑑𝐸𝑉𝐶 𝑉𝑖2 𝑉𝑜2

ሶ − 𝑊𝑉𝐶
= 𝑄𝑉𝐶 ሶ + ෍ 𝑚ሶ 𝑖 ℎ𝑖 + + 𝑔𝑧𝑖 − ෍ 𝑚ሶ𝑜 ℎ𝑜 + + 𝑔𝑧𝑜
𝑑𝑡 2 2
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Ciclo de Ar-Padrão Brayton:

TURBINA COMPRESSOR CÂMARA AMBIENTE

𝑊ሶ 𝑇 𝑊ሶ𝐶 𝑄𝑒ሶ 𝑄𝑠ሶ

= h3 − h4 = h2 − h1 = h3 − h2 = h4 − h1
𝑚ሶ 𝑚ሶ 𝑚ሶ 𝑚ሶ
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Ciclo de Ar-Padrão Brayton:

Processos isentrópicos:

• Tabela de propriedades do ar como gás ideal.

𝑝2 𝑝𝑟2 𝑝3 𝑝𝑟3 𝑣2 𝑣𝑟2 𝑣3 𝑣𝑟3

= = = =
𝑝1 𝑝𝑟1 𝑝4 𝑝𝑟4 𝑣1 𝑣𝑟1 𝑣4 𝑣𝑟4

𝑝𝑟 = 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑠0 𝑇 RT
𝑝𝑟 = 𝑒 𝑅 𝑣𝑟 =
𝑣𝑟 = 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 pr
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Ciclo de Ar-Padrão Brayton Frio:

Hipóteses:

• Ar como gás ideal;

• Recebimento de calor de uma fonte externa em substituição à combustão;

• Apenas ar como fluido de trabalho;

• Calores específicos do ar constantes e obtidos pela temperatura ambiente.

𝑑ℎ
𝐶𝑝 =
𝑑𝑇
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Ciclo de Ar-Padrão Brayton Frio:

TURBINA COMPRESSOR CÂMARA AMBIENTE

𝑊ሶ 𝑇 𝑊ሶ𝐶 𝑄𝑒ሶ 𝑄𝑠ሶ

= 𝐶𝑝 T3 − T4 = Cp (T2 − T1 ) = 𝐶𝑝 (T3 − T2 ) = 𝐶p (T4 − T1 )
𝑚ሶ 𝑚ሶ 𝑚ሶ 𝑚ሶ
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Ciclo de Ar-Padrão Brayton Frio:

Processos isentrópicos:
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Ciclo de Ar-Padrão Brayton Frio:

Eficiência Térmica x Relação de Compressão:

Trabalho Líquido x Eficiência Térmica:

• Para que o ciclo A desenvolva a mesma potência líquida do ciclo

B exigiria uma vazão mássica maior, que provavelmente exigiria
um sistema maior;

• Em turbinas a gás usadas em veículos o ideal é o ciclo B para se

manter o peso do motor menor possível.
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Ciclo de Ar-Padrão Brayton Frio:

Relação de compressão para trabalho líquido máximo

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Irreversibilidades

• Como as perdas por atrito no combustor e nos trocadores de calor são

consideravelmente menores do que no compressor e na turbina, costumam ser
desconsideradas para simplificar.
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Melhora do desempenho

• Turbinas a gás regenerativas

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Melhora do desempenho

• Turbinas a gás com reaquecimento:

• Aumenta o trabalho líquido, mas não necessariamente aumenta a eficiência térmica;

• Quando se utiliza reaquecimento e regeneração conjuntamente, a eficiência térmica pode aumentar

significativamente.
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Melhora do desempenho

• Turbinas a gás com compressão em estágios e inter-resfriamento:

• Aumenta o trabalho líquido, mas não necessariamente aumenta a eficiência térmica;

• Relação de compressão para trabalho mínimo do compressor.

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Melhora do desempenho

• Turbinas a gás regenerativas com reaquecimento e inter-resfriamento:

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Aproximação da realidade

• Potência elétrica:
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EXEMPLO:

Ar entra no compressor de um ciclo de ar-padrão ideal Brayton a 100 kPa, 300 K, com
uma vazão volumétrica de 5 m³/s. A relação de pressão do compressor é 10. A
temperatura na entrada da turbina é 1400 K. Determine:

(a) a eficiência térmica do ciclo,

(b) a razão de trabalho reverso,

(c) a potência líquida produzida, em kW.

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EXEMPLO:
 TURBINAS A GÁS

EXEMPLO:
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EXEMPLO:
Bibliografia

• Material didático da disciplina de máquinas térmicas e máquinas marítimas. Prof. Cristofer Hood Marques.

• LORA, Electo Eduardo Silva; NASCIMENTO, Marco Antônio Rosa do. Geração Termelétrica:
Planejamento, Projeto e Operação. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.

• MORAN, Michael J.; SHAPIRO, Howard N.. Princípios de Termodinâmica para a Engenharia. Rio de
Janeiro: LTC, 2009.

• ÇENGEL, Yunus A.; BOLES, Michael A.. Thermodynamics: An Engineering Approach. New York: McGraw-
Hill, 2015.