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MANANCIAL

MANANCIAL DE FÍSICA
DE FÍSICA 12ª 12ª
ANOANO
RESUMO
RESUMO TEÓRICO
TEÓRICO E PRÁTICO
E PRÁTICO

O conhecimento liberta, porém a verdadeira liberdade advém do


conhecimento positivo e partilhado
𝑪𝒊𝒓𝒄𝒖𝒊𝒕𝒐
O conhecimento liberta, porém a verdadeira liberdade advém do
𝒅𝒙
conhecimento positivo e partilhado
𝑭𝒆𝒄𝒉𝒂𝒅𝒐

MANANCIAL DE FÍSICA 12ª ANO


RESUMO TEÓRICO E PRÁTICO
𝑪𝒊𝒓𝒄𝒖𝒊𝒕𝒐

𝒅𝒙 ACADEMIA E PREPARATÓRIO
𝑭𝒆𝒄𝒉𝒂𝒅𝒐 CIRCUITO FECHADO - 2020
FICHA TÉCNICA
TITULO: Manancial de Física 12ª : Resumo Teórico e Prático
AUTOR: Yamba António Nfulu - ``QI´´
E-MAIL: yamba2012@gmail.com
TEL: 926723655 / 917873319
Está obra não está isenta de falhas ou deficiências, pelo que apelamos a
compreensão do caro leitor e sugestões de melhorias.

AGRADECIMENTO
Agradeço em primeiro lugar a Jéova Deus, pelo fólego da vida e fonte de
força para alcançar os meus objectivos. ´´Deus é o nosso refúgio e a
nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade ´´(Salmo 46:1)
Agradeço à minha querida mãe, meu exemplo de vida, minha guerreira,
dona de um caracter e integridade inigualável. Obrigado por lutares e
venceres por mim, mesmo que para isso tenhas que te sujeitar a muitos
sacrifícios. Obrigado pelo carinho, pela paciência, pela dedicação e por
acalentar-me nos dias de angústias.

DEDICATÓRIA
"A Jéova Deus e as pessoas que amam a sabedoria e velam para
encontrá-la, pois todos eles inspiram minha inteligência, arrebatam
minha criatividade e paciência para elaboração de qualquer Manancial."

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Grandes ideias fazem 𝟐
𝒀 𝟑!𝒏!
√( 𝒏 ) 𝝅𝒎𝒃 𝟏 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙| − 𝑸 𝟓√𝒊𝟐 + √𝟐𝒊 =Yamba-QI
𝟔𝒏! 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈(𝒙)
grandes pessoas ∫𝟎 𝒅𝒙.𝒍𝒊𝒎
𝒏→𝒂 𝒏−𝟏
. (𝒍𝒐𝒈𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈(𝒙) . 𝒍𝒐𝒈𝝅𝒃 )×|
𝟎 𝒍𝒏𝒆𝒂
𝑪𝒊𝒓𝒄𝒖𝒊𝒕𝒐
O conhecimento liberta, porém a verdadeira liberdade advém do
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conhecimento positivo e partilhado
𝑭𝒆𝒄𝒉𝒂𝒅𝒐

APRESENTAÇÃO
Acreditamos que, ao se escrever um livro ou elaborar um material de carácter ALGUNS MANANCIAIS JÁ ELABORADOS
científico, pensa-se muito e gasta-se muito tempo, porém aprende-se mais,
aperfeiçoam-se métodos de exposição e coordenam-se melhor as ideias.
Caro docente e discente
Temos a satisfação de lhe apresentar este Manancial de Física 12ª ano, Resumo
Teórico e Prático, destinado principalmente à estudantes do II Ciclo do ensino
secundário (12ª ano) e Universitário do curso de engenharia. Esperamos que
encontrem nele um complemento e guia para pesquisa, elaboração das suas aulas,
actividade de ensino e aprendizagem convista o desenvolvimento de habilidades
na análise e resolução de problemas de Física.

Acreditamos que aliando teoria e prática você terá a possibilidade de uma


ampliação e aprendizagem significativa de seus conhecimentos. Dê uma atenção
especial a toda parte teórica e aos exemplos resolvidos, que servirão de base para
a resolução dos exercícios propostos. Agumas questões acompanham o nome de
onde foram tiradas (alguns exames de admissões, países ou livro citado na
bibliografia).

Este manancial está dividida em quatro capítulos, nomeadamente:


 Capítulo-1. Forças e movimentos;
 Capítulo-2. Mecânica dos fluidos;
 Capítulo-3. Electricidade
 Capítulo-4. Electromagnetismo.
A estrutura do mesmo foi organizado de modo a apresentar a parte teórica de
maneira simples, clara e objectiva.
Cada capítulo está assim esquematizada:
1. Desenvolvimento da teoria e exemplos
2. Exercícios resolvidos de nível médio, intermédio, dificil
3. Exercícios propostos de nível médio, intermédio, dificil

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INDICE CAPÍTULO 2 – Mecânica dos fluidos


CAPÍTULO 1 – forças e moviMeNtos 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HIDROSTÁTICA
1. DINÂMICA DE UMA PARTÍCULA EM MOVIMENTO  Teorema de Stevin ou teorema fundamental da hidrostática
 Lei das posições e Equação cartesiana da trajectória  Aplicação da lei de Stevin nos vasos comunicantes
 Velocidade média e Velocidade instantânea  Princípio de Pascal. Prensa hidráulica
 Aceleração e componentes aceleração  Teorema de Arquimedes
 Exercícios resolvidos e propostos  Exercícios resolvidos e propostos
2. LANÇAMENTO HORIZONTAL DE UM PROJÉCTEIS 2. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HIDRODINÂMICA
 Exercícios resolvidos e propostos  Vazão
3. LANÇAMENTO OBLIQUO DE UM PROJÉCTEIS  Equação da continuidade e Equação de Bernoulli
Exercícios resolvidos e propostos  Equação de torricelli e Tubo de Venturi
4. PÊNDULO GRAVÍTICO SIMPLES
 Exercícios resolvidos e propostos
Exercícios resolvidos e propostos
5. MOVIMENTO RELATIVO DE UMA PARTÍCULA CAPÍTULO 3 – ELECTRECIDADE
Exercícios resolvidos e propostos 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ELECTROSTÁTICA
6. MOMENTO LINEAR  Força eléctrica (Lei de Coulomb)
 Lei da conservação do momento linear  Campo Eléctrico e Campo Eléctrico Uniforme
 Choques ou colisões entre partículas e sua classificação  Potencial Eléctrico e Tensão Eléctrica
 Exercícios resolvidos e propostos
 Pêndulo Balístico 2. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ELECTRODINÂMICA
 Pêndulo Elástico Horizontal  Intensidade da corrente eléctrica e sua unidade
 Exercícios resolvidos e propostos  Associação de Resistores
7. DINÂMICA DE UM SISTEMA DE PARTÍCULAS
 Redes eléctricas e leis de Kirchhoff
 Rotação
 Momento de Inércia ( I )  Exercícios resolvidos e propostos
 Teorema de Steiner ou Teorema dos Eixos Paralelos CAPÍTULO 4 – ELECTROMAGNETISMO
 Energia Cinética de Rotação ( k R )  Campo eléctrico
 Energia Cinética de Rolamento ( k Ro )  Força magnética
 Momento de uma força ou Torque ( I )  Indução magnética
 Momento angular ( L ) e sua conservação  Exercícios resolvidos propostos
 raio de giro do sistema
 Exercícios resolvidos e propostos REFERENCIA BIBIOGRÁFICA

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1.3. Deslocamento (∆𝑟)


CAPÍTULO 1 – forças e moviMeNtos é uma grandeza vectórial definida como a variação ou mudança do vector
posição de uma partícula durante um intervalo de tempo ∆𝑡
Neste capítulo vamos estudar forças e movimentos. O objectivo de ⃗ = ∆𝒙 𝒆⃗𝒙 + ∆𝒚 𝒆⃗𝒚 + ∆𝒛 𝒆⃗𝒛
∆𝒓
estudo deste capitulo é conhecer a dinâmica de uma partícula em
movimento. O módulo ou norma do vector deslocamento é: |∆𝒓| = √∆𝒙 𝟐 + ∆𝒚 𝟐 + ∆𝒛 𝟐

1. DINÂMICA DE UMA PARTÍCULA EM MOVIMENTO 1.4. Velocidade média e Velocidade instantânea


 Se uma partícula sofre um deslocamento ∆𝑟 em um intervalo de tempo ∆𝑡,
1.1. Lei das posições ⃗
∆𝒓
⃗ 𝒎é𝒅 =
sua velocidade média 𝑣𝑚é𝑑 é dada por : 𝒗
∆𝒕
A posição de uma partícula que se move pode ser definida por:
 Se tomamos valores de ∆𝑡 cada vez menores, o módulo de ∆𝑟 torna-se cada
 Coordenadas cartesianas: 𝒙 = 𝒇(𝒕); 𝒚 = (𝒕); 𝒛 = (𝒕)
vez menor. Consequentemente, a velocidade instantânea é definida como:
 Vector posição: 𝒓
⃗ (𝒕) = 𝒙(𝒕)𝒆⃗𝒙 + 𝒚(𝒕)𝒆⃗𝒚 + 𝒛(𝒕)𝒆⃗𝒛 ⃗
∆𝒓 ⃗
𝒅𝒓 𝒅𝒔
⃗ = 𝐥𝐢𝐦
𝒗 ⃗ =
𝒐𝒖 𝒗 ⃗ =
𝒐𝒖 𝒗
∆𝒕→𝟎 ∆𝒕 𝒅𝒕 𝒅𝒕
Ex2 : As coordenadas de posição de uma partícula em movimento no plano
Oxy são no S.I: 𝒙(𝒕) = 𝟐𝒕 − 𝟐 𝒆 𝒚(𝒕) = 𝒕𝟐 − 𝟑 1.5. Aceleração média e Aceleração instantânea
a) Determine equação da posição da partícula
 Se a velocidade de uma partícula varia de 𝒗
⃗⃗⃗ 𝟏 para 𝒗
⃗ 𝟐 em um intervalo de
⃗ (𝒕) = (𝟐𝒕 − 𝟐)𝒆⃗𝒙 + (𝒕𝟐 − 𝟑)𝒆⃗𝒚
Resol: 𝑟(𝑡) = 𝑥(𝑡)𝑒𝑥 + 𝑦(𝑡)𝑒𝑦 ⇒ 𝒓 tempo ∆𝑡, sua aceleração média 𝑎𝑚é𝑑 durante o intervalo ∆𝑡, é dada por :
⃗ 𝟐− 𝒗
𝒗 ⃗𝟏 ⃗
∆𝒗
⃗ 𝒎é𝒅 =
𝒂 =
1.2. Equação cartesiana da trajectória ∆𝒕 ∆𝒕
 Se fazemos ∆𝑡 tender a zero no num certo instante, 𝒂
⃗ 𝒎é𝒅 tende para a
Consiste em isolar o tempo na equação de x do sistema e substituir na ⃗
∆𝒗 𝒅𝒗
equação de y. ⃗ = 𝐥𝐢𝐦
aceleração instantânea definida por: 𝒂 ⃗ =
𝒐𝒖 𝒂
∆𝒕→𝟎 ∆𝒕 𝒅𝒕
𝟒𝒙 = 𝟐𝒕
Ex2 : A lei do movimento de uma partícula plano Oxy é dada por: {
𝒚 = 𝒔𝒆𝒏 𝒕 1.6. Componente tangencial e norma da aceleração
a) Determine a equação da trajectória e represente-a graficamente
Em uma trajectória curvilínea, o vector aceleração pode ser decomposta numa
componente tangencial (𝑎t ) e numa componente normal (𝑎𝑛 ) ou centrípeta
Resol :
⃗ =𝒂
(𝑎c ). A Soma vectorial: 𝒂 ⃗ 𝒕+𝒂 ⃗ 𝒏 Módulo da soma 𝒂𝟐 = 𝒂𝟐𝒕 + 𝒂𝟐𝒏
4𝑥 = 2𝑡 ⇒ 𝑡 = 2𝑥 ⃗
𝒅𝒗 𝒅|𝒗| | 𝒗 |𝟐
a) ⃗ =
Obs: 𝒂 ⃗𝒕=
; 𝒂 ⃗𝒏=
;𝒂 onde R é o raio de curvatura
𝑦 = sen 𝑡 ⇒ 𝒚 = 𝐬𝐞𝐧(𝟐𝒙) 𝒅𝒕 𝒅𝒕 𝑹

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EXERCICIOS RESOLVIDOS 3. Em certo instante, a velocidade de um carro que se move em linha


⃗ = 𝟑𝒕𝟐 + 𝟐𝒕 (𝑚⁄𝑠). Determine para instante t = 3 s,
recta é dada por: 𝒗
1. A lei de coordenadas duma partícula material é 𝒙 = 𝒕 − 𝟏 𝒆 𝒚 = 𝒕𝟐 − 𝟒
a) Determine a equação da trajectória a) A posição do carro
b) Determine a lei do movimento ou equação do vector posiç b) A aceleração do carro
c) Determine para o instante t, o raio de curvatura da trajectoria
Resolução Resol:
a)𝑥 =𝑡−1⟶𝑡 =𝑥+1 ⃗ = (𝒕 − 𝟏)𝒆⃗𝒙 + (𝒕𝟐 − 𝟒)𝒆⃗
b) 𝒓
2 𝟐 𝒚 𝒕
𝑦 = 𝑡 − 4 ⟶ 𝒚 = 𝒙 + 𝟐𝒙 − 𝟑 𝒂) 𝒔 = (𝟑𝒕𝟐 + 𝟐𝒕)𝒅𝒕 = 𝒕𝟑 + 𝒕𝟐 |
𝒕
⇒ 𝑠 = 𝑡 3 + 𝑡 2 ⇒ 𝑠 = (3)3 + (3)2 = 𝟑𝟔 𝒎
⃗ = (𝒕 − 𝟏)𝒆⃗𝒙 + (𝒕𝟐 − 𝟒)⃗
𝒓 𝟎
𝟎
𝒆 𝒚

𝑑𝑣 𝑑
𝑣=
𝑑𝑟
= 1𝑒⃗𝑥 + 2𝑡𝑒⃗𝑦 ⇒ |𝑣| = √1 + 4𝑡2 e 𝑎 =

𝑑𝑣
= 2𝑒⃗𝑦 ⇒ | 𝑎 | = 2 b) 𝑎 =
𝑑𝑡
⇒ 𝑎 = 𝑑𝑡 (3𝑡2 + 2𝑡 ) ⇒ 𝒂 ⃗ = 6.3 + 2 = 𝟐𝟎 𝒎/𝒔𝟐
⃗ = 𝟔𝒕 + 𝟐 ⇒ 𝒂
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑|𝑣| 4𝑡 2
𝑎𝑡 = ⇒ 𝑎
⃗𝑡 = e 𝑎𝑛2 =𝑎 2
− 𝑎𝑡2 ⃗𝒏=
⇒ 𝒂 4. (Exame-2019) As coordenadas de posição de uma partícula em
𝑑𝑡 √1 + 4𝑡 2 √1 + 4𝑡2
𝟑
movimento no plano Oxy, são no S.I: 𝒙 = 𝒕 𝒆 𝒚 = 𝒔𝒆𝒏 𝒕
| 𝒗 |𝟐 𝟐 2 (√1 + 4𝑡 2 ) 4.1. Determine para o instante 𝒕:
𝑅= ⇒ 𝑹 = (√1 + 4𝑡 2 ) ÷ ⇒𝑹=
⃗𝒏
𝒂
√1 + 4𝑡2 𝟐 a) O raio de curvatura da trajectória da partícula
𝝅
4.2. Determine para o instante 𝒕 = s:
𝒙 = 𝟐𝒕𝟐 − 𝟑𝒕 𝟒
2. As coordenadas de uma partícula no plano Oxyz no SI são: { 𝒚 = 𝟐𝒕𝟐 + 𝟏 a) A aceleração tangencial e aceleração normal da partícula
𝒛 = 𝟐𝝅 b) O raio de curvatura da trajectória da partícula
a) Determine o vector posição da partícula ⃗ = 𝒕𝒆⃗𝒙 + 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆⃗𝒚
𝒓
𝑑𝑟 𝝅 − 𝒔𝒆𝒏𝒕.𝒄𝒐𝒔𝒕 √6
b) Calcule a norma do deslocamento da partícula entre t = 1 s e t = 3 s 𝑣= = 1𝑒⃗𝑥 + 𝑐𝑜𝑠𝑡𝑒⃗𝑦 ⃗ 𝒕( ) =
𝒂 𝟒
=− 𝒎/𝒔𝟐
c) Determina a velocidade média da partícula entre t = 1 s e t = 3 s 𝑑𝑡 √𝟏 + 𝒄𝒐𝒔𝟐 𝒕 6
|𝑣| = √1 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝑡
Resol: ⃗
𝑑𝑣
𝑎= = −𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒⃗𝑦 e | 𝑎 | = 𝑠𝑒𝑛𝑡 𝝅 𝒔𝒆𝒏𝒕 √3
⃗ (𝒕) = (𝟐𝒕𝟐 − 𝟑𝒕)⃗ + (𝟐𝒕𝟐 + 𝟏)⃗ + 𝟐𝝅𝒆⃗𝒛 m
a) 𝒓 𝑑𝑡 ⃗ 𝒏( ) =
𝒂 = 𝒎/𝒔𝟐
𝒆 𝒙 𝒆 𝒚 𝑑|𝑣| − 𝑠𝑒𝑛𝑡.𝑐𝑜𝑠𝑡 𝟒 √𝟏 + 𝒄𝒐𝒔𝟐 𝒕 3
𝑎𝑡 = ⇒ 𝑎
⃗𝑡 =
b) 𝑟(1) = −1𝑒𝑥 + 3𝑒𝑦 + 2𝜋𝑒𝑧 e 𝑟(3) = 9𝑒𝑥 + 19𝑒𝑦 + 2𝜋𝑒𝑧 𝑑𝑡 √1 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝑡
𝒔𝒆𝒏𝒕 𝟑
𝑎𝑛2 = 𝑎2 − 𝑎𝑡2 ⇒ 𝒂
⃗𝒏= 𝝅 (√𝟏 + 𝒄𝒐𝒔𝟐 𝒕 ) 3√3
∆𝑟 = 10𝑒𝑥 + 16𝑒𝑦 ⇒ |∆𝑟| = √(10)2 + (16)2 ⇒ |∆𝒓| = 𝟏𝟖, 𝟗 𝒎 √𝟏 + 𝒄𝒐𝒔𝟐 𝒕 𝑹( ) = = 𝑚
𝟑 𝟒 𝒔𝒆𝒏𝒕 2
∆𝑟 10𝑒⃗𝑥 + 16𝑒⃗𝑦 | 𝒗 |𝟐 (√𝟏 + 𝒄𝒐𝒔𝟐 𝒕 )
c) 𝑣𝑚é𝑑 = ⇒ 𝑣𝑚é𝑑 = ⇔𝒗
⃗ 𝒎é𝒅 = 𝟓𝒆⃗𝒙 + 𝟖𝒆⃗𝒚 (m/s) 𝑅= ⇒𝑹=
∆𝑡 3−1 ⃗𝒏
𝒂 𝒔𝒆𝒏𝒕

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5. Uma partícula descreve uma trajectória circular de acordo com a lei 8. O vector posição de uma partícula material em função do tempo está dada por:
𝒔 = 𝒕𝟑 + 𝟐𝒕𝟐 (SI), se ao fim de 1 segundo o módulo da sua aceleração for ⃗ (𝒕) = 𝒕𝒊 + (𝒕𝟐 + 𝟐)𝒋 + 𝒕𝟐 𝒌⃗ (SI)
𝒓
de 8√2 𝑚. 𝑠 −2 . Determine: Na notação dos vetores unitários, determine para o instante 2 s:
a) A expressão da aceleração segundo as suas componentes a) A posição, a velocidade e a aceleração da partícula
b) O raio da trajectória percorrida b) O ângulo entre o vector velocidade e o vector aceleração da partícula
𝑑𝑟 Para t = 2 s
𝑣= |𝒗| = √𝟏 𝟐 + 𝟒 𝟐 + 𝟒 𝟐 = √𝟑𝟑 𝑚. 𝑠 −1
𝒔 = 𝒕𝟑 + 𝟐𝒕𝟐 𝒂𝟐 = 𝒂𝟐𝒕 + 𝒂𝟐𝒏 𝑹=
|𝒗|𝟐
𝑑𝑡 𝑟 = (2𝑖 + 6𝑗 + 4𝑘⃗ )m
𝑑𝑠 2 ⃗𝒏
𝒂 𝑣 = 𝟏⃗ + 𝟐𝒕⃗⃗ + 𝟐𝒕⃗ |𝒂| = √𝟐 𝟐 + 𝟐 𝟐 = 𝟐√𝟐 𝑚. 𝑠 −2
𝑣 = = 3𝑡2 + 4𝑡 para t = 1 (8√2) = (10)2 + 𝒂𝟐𝒏 |𝟕|𝟐
𝒊 𝒋 𝒌
⃗ . ⃗𝒂
𝒗 𝟏.𝟎 + 𝟒.𝟐 + 𝟒.𝟐 𝟏𝟔 𝟖
𝑑𝑡 𝑹=
𝑣 (1) = 3.12 + 4.1 = 7 𝑚. 𝑠 −1 128 = 100 + 𝒂𝟐𝒏 2√7 𝑎=

𝑑𝑣 𝑠 −1𝜶 = 𝒗 .
𝑣 = (1𝑖 + 4𝑗 + 4𝑘⃗ ) 𝑚.𝒄𝒐𝒔 𝒂
=
√𝟑𝟑 . 𝟐√𝟐
= 𝟐√𝟔𝟔 =
√𝟔𝟔
𝟒𝟗 𝑑𝑡 𝟖
𝑎𝑛 = √28 = 2√7 𝑚. 𝑠 −2 𝑹 = 𝒎
𝑑 |𝑣| 2√7 𝑎 = 𝟐⃗⃗⃗𝒋 + 𝟐⃗𝒌 𝑎 = (2𝑗 + 2𝑘⃗ ) 𝑚. 𝑠 −2 𝜽 = 𝑎𝑟𝑐 𝑐𝑜𝑠 (√𝟔𝟔) = 10°
𝑎𝑡 = = 6𝑡 + 4 𝒎/𝒔𝟐 para t = 1 ⃗ =𝒂
𝒂 ⃗ 𝒕+𝒂
⃗𝒏 𝟕√7
⃗ = (10 + 2√7 ) 𝑚. 𝑠 −2 𝑹 = 𝒎
𝑑𝑡
𝑎𝑡 (1) = 6.1 + 4 = 10 𝑚. 𝑠 −2 𝒂 2
9. Uma partícula de massa 2 kg encontra-se inicialmente em repouso e sobre
ela é aplicada uma força que varia com o tempo definida por:
6. A velocidade inicial de um prótão é 𝑣
⃗⃗⃗ = 𝟒𝒊 − 𝟐𝒋 + 𝟑⃗𝒌 ; 4 s mais tarde, passa a ser
⃗ = (𝟏𝟎 − 𝟐𝒕𝟐 )𝒆⃗ + 𝟒𝒕𝒆⃗ . Calcule para o instante 3 s, a velocidade da partícula
𝑭
⃗⃗⃗ = −𝟐𝒊 − 𝟐𝒋 + 𝟓⃗𝒌 . (em metros por segundo). Para esses 4,0 s, determine qual é:
𝑣 𝒙 𝒚

⃗⃗⃗
𝐹 (10 − 2𝑡 2 )𝑒⃗𝑥 + 4𝑡𝑒⃗𝑦
a) O módulo da aceleração média do protão ⃗⃗⃗ = 𝑚. ⃗⃗⃗
Resol: 𝐹 𝑎 ⇒ ⃗⃗⃗
𝑎 = ⇒ ⃗⃗⃗𝑎 = = (𝟓 − 𝒕𝟐 )𝒆⃗𝒙 + 𝟐𝒕𝒆⃗𝒚
𝑚 2
b) O ângulo entre a aceleração média e o semi-eixo x positivo 𝑡
𝑡3
0,5 ⃗ = ⃗⃗⃗
𝒗 𝑎 𝑑𝑡 = [(𝟓 − 𝒕𝟐 )𝒆⃗𝒙 + 𝟐𝒕𝒆⃗𝒚 ] 𝑑𝑡 ⇒ 𝒗
⃗ = (5𝑡 − ) + 𝑡 2 𝑒𝑦
(−𝟐𝒊−𝟐𝒋 +𝟓𝒌⃗ ) − (𝟒𝒊 −𝟐𝒋+𝟑𝒌⃗ ) 3 𝑒
= (−𝟏, 𝟓𝒊 + 𝟎, 𝟓⃗𝒌 ) 𝑚.𝜃 𝑠=−2𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 (−1,5)
⃗ 𝟐− 𝒗
𝒗 ⃗𝟏 0
⃗ 𝒎é𝒅 =
𝒂
∆𝒕
= 𝟒
𝑥
33
𝜃 = −18° 𝑜𝑢 162° ⃗ (3) = (5.3 − ) + 32 𝑒𝑦 ⇔ 𝒗
𝒗 ⃗ (3) = 𝟔𝒆⃗𝒙 + 𝟗𝒕𝒆⃗𝒚
⃗ 𝒎é𝒅 | = √(−𝟏, 𝟓)𝟐 + (𝟎, 𝟓)𝟐 = 𝟏, 𝟔 𝑚. 𝑠 −2
|𝒂 3 𝑒
𝑥
10. O vector posição de uma partícula material em relação a um referencial Oxy
⃗ = 𝟐⃗𝒆𝒙 + 𝟔𝒕⃗𝒆𝒚 (m/s)
7. A lei da velocidade de uma partícula material no plano Oxy é: 𝒗 ⃗ = 𝟒(𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝟐𝒕)𝒆⃗𝒙 + 𝟒(𝟐𝒕 − 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒕)𝒆⃗𝒚
no SI é 𝒓
Determine as coordenadas do vector posição da partícula, no instante 1 s, sabendo Determine o raio da trajectória da partícula
𝑑𝑟 𝑑 |𝑣|
que no instante inicial encontra-se num ponto de coordenadas, 𝑥 = 1 𝑚 𝑒 𝑦 = 1𝑚 𝑣= = 𝟖𝒔𝒆𝒏𝟐𝒕𝒆⃗𝒙 + 𝟖(𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝟐𝒕)𝒆⃗𝒚 𝑎𝑡 = = 𝟏𝟔. 𝒄𝒐𝒔𝒕 (𝒎/𝒔𝟐 )
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑡
⃗ =
𝑹𝒆𝒔𝒐𝒍: 𝒓 (2𝑒𝑥 + 6𝑡𝑒𝑦 ) 𝑑𝑡 = 2𝑡𝑒𝑥 + 3𝑡 2 𝑒𝑦 |
𝒕
⃗ = 2𝑡𝑒𝑥 + 3𝑡 2 𝑒𝑦
⇒𝒓
|𝑣| = 𝟏𝟔. 𝒔𝒆𝒏𝒕 ( 𝒎/𝒔) 𝒂𝟐 = 𝒂𝟐𝒕 + 𝒂𝟐𝒏
0 𝟎 ⃗
𝑑𝑣 ⇒𝒂⃗ 𝒏 = 𝟏𝟔. 𝒔𝒆𝒏𝒕 (𝒎/𝒔𝟐 )
𝑎= = 𝟏𝟔𝒔𝒆𝒏𝟐𝒕𝒆𝒙 + 𝟏𝟔𝒄𝒐𝒔𝟐𝒕𝒆𝒚
𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡 = 0 𝑠, ⃗𝒓 = (1; 1)𝑚, 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑙𝑢𝑖 − 𝑠𝑒 ⃗𝒓 = (2𝑡 + 1)𝑒𝑥 + (3𝑡 2 + 1)𝑒𝑦 𝑑𝑡
|𝒗|𝟐 (16.𝑠𝑒𝑛𝑡)2
e |𝑎| = 𝟏𝟔 (𝒎/𝒔𝟐 ) 𝑹= = = 𝟏𝟔. 𝒔𝒆𝒏𝒕 𝒎
⃗ (𝟏) = (2.1 + 1)𝑒𝑥 + (3. 12 + 1)𝑒𝑦 ⇔ 𝒓
𝒓 ⃗ (𝟏) = 3𝑒𝑥 + 4𝑒𝑦 ⃗𝒏
𝒂 16.𝑠𝑒𝑛𝑡

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EXERCICIOS PROPOSTOS 7. (UNI-Peru) A lei do movimento de uma partícula materia no plano Oxy é
⃗ (𝒕) = 𝟒(𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝟐𝒕)𝒆⃗𝒙 + 𝟒(𝟐𝒕 − 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒕)𝒆⃗𝒚 m. Calcula o seu raio de curvatura
𝒓
1. Ache para cada caso abaixo, o tipo de movimento e represente-a graficamente.
a) 𝒙 = 𝒕𝟐 − 𝟒 𝒆 𝒚 = 𝟐𝒕𝟐 b) 𝒙 = 𝒕 + 𝟏 𝒆 𝒚 = 𝒕𝟐 − 𝟒 8. (UNI- México) As coordenadas da posição de uma partícula em movimento no
plano Oxy no SI são 𝒙 = 𝟏 + 𝒔𝒆𝒏𝝅𝒕 𝒆 𝒚 = 𝒕 − 𝒄𝒐𝒔𝝅𝒕. Calcule para 𝒕 = 𝟐 𝒔
2. O vector posição ⃗𝒓 de duas partículas 𝑟1 𝑒 𝑟2 em função do tempo está dada 𝜋2 𝜋3
8.1. As Componentes da aceleração R: 𝑎𝑡 = 𝑚 ⁄𝑠 2 e 𝑎 𝑛 = 𝑚⁄𝑠2
⃗ 1 = 𝒕𝒊 + (𝒕𝟐 + 𝟐)𝒋 + 𝒕𝟐 ⃗𝒌 e 𝑟2 = (𝟐𝒕𝟑 − 𝟓𝒕)𝒆⃗ + (𝟔 − 𝟕𝒕𝟒 )𝒆⃗ .
no S.I por: 𝑟 𝟑
√1 + 𝜋2 √1 + 𝜋2
𝒙 𝒚
(√𝟏 + 𝜋2 )
Na notação dos vetores unitários, determine para cada partícula no instante 2 s: 8.2. O raio de curvatura. R:
𝜋3
a) A posição, a velocidade e a aceleração da partícula;
b) O ângulo entre o vector velocidade e o vector aceleração da partícula. 9. As coordenadas de posição de uma partícula são: 𝑥 = 𝟐𝒄𝒐𝒔𝒕𝒆 ⃗ 𝒙 𝒆 𝒚 = 𝟐𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆
⃗𝒚m
8.1. Prove que a trajectória é circular e represente-a graficamente
3. (ISPTEC - adaptado) O vector posição de um móvel no plano Oxy é definida 𝝅
8.2. Determine para o instante 𝒕 = s, o módulo da velocidade e da aceleração
⃗ = 𝟓𝒕𝟐 𝒆⃗𝒙 + 𝟏𝟐𝒕𝒆⃗𝒚 (𝒎)
pela expressão: 𝒓 𝟒
3.1. Determine, para os instantes [1; 3] 𝑠, 10. (Cepre-uni-adaptado) A lei da posição de uma partícula material no plano Oxy
a) A vector deslocamento e seu módulo b) A velocidade média é dada pela expressão: 𝒓 ⃗ = (𝟓𝒄𝒐𝒔𝟑𝒕 + 𝟐)𝒆⃗𝒙 + (𝟒𝒔𝒆𝒏𝟑𝒕 − 𝟑)𝒆⃗𝒚 m, onde t é
3.2. Determine para o instante 2 s:
dado em segundos e os argumentos das funções trigonométricas, em radianos.
a) As componentes da aceleração b) o raio de curvatura da trajectória
9.1. Calcule o módulo da velocidade e da aceleração da partícula no instante 1 s
4. As coordenadas da posição de uma partícula em movimento no plano Oxy no 9.2. Prove que a trajectória é elíptica e represente-a graficamente.
SI são: 𝒙 = 𝟐𝒕𝟐 − 𝟑 𝒆 𝐲 = 𝒕𝟑 − 𝟐𝒕 + 𝟏 . Determine para o instante 1 s : 11. (Exame-2019) As coordenadas de posição de uma partícula em movimento no
22 20 17√17
a) As componentes da aceleração. R: ; b) raio de curvatura. R: plano Oxy, são no S.I: 𝒙 = 𝒕 𝒆 𝒚 = 𝒔𝒆𝒏 𝒕
√17 √17 20
10.1. Ache a equação da trajectória e represente-a graficamente no intervalo de [𝟎; 𝝅]
𝝅
5. (Exame Excepcional-2021) As coordenadas de posição de uma partícula 10.2. Determine para o instante 𝒕 = 𝟒 s, as componentes da aceleração e raio de
material no plano Oxyz no SI são: curvatura da trajectória da partícula R: 𝑎
⃗ 𝑡 = −√6⁄6 ; 𝑎
⃗ 𝑛 = √3⁄3 𝑒 𝑟 = 3√3⁄2
𝟐
𝒂+𝒃
𝑥 = (𝟒 + 𝟐𝒕 ); 𝒚 = ; z = (𝟏 − 𝝅)𝒕; (SI). Determine para o instante t
𝒌 12. Uma partícula descreve uma trajectória circular de acordo com a lei 𝒔 = 𝒕𝟑 + 𝟐𝒕𝟐 .
a) A equação da velocidade e da aceleração da partícula e suas componentes Se ao fim de 2 segundos o módulo da sua aclaração for de 𝟏𝟔√𝟐 𝑚. 𝑠 −2 .
𝟑
(√𝟏𝟔𝒕𝟐 + (𝟏−𝝅)𝟐 ) 11.1. Determine a expressão da aceleração segundo as suas componentes
b) O raio de curvatura da trajectória da partícula. R: 11.2 Determine o raio da trajectória percorrida. R: 25 m
𝟒(𝟏−𝝅)
⃗ = 𝟐, 𝟎⃗𝒆𝒙 − 𝟐, 𝟎𝒕⃗𝒆𝒚 (m/𝒔𝟐 )
13. A lei da aceleração de uma partícula material é: 𝒂
6. (UAN-adaptado) A lei do movimento de uma partícula material no plano
Oxyz no SI é dada pela expressão: 𝒓 ⃗ = 𝟐𝒕𝟐 𝒆⃗𝒙 + 𝟐𝒕𝒆⃗𝒚 + (𝟑 − 𝒌𝝅)𝒆⃗𝒛 com 𝒌 ∈ 𝒁 Determine as coordenadas do vector posição da partícula, sabendo que no instante 1 s,
a sua velocidade é 𝒗⃗ = 𝟐𝒆⃗𝒙 + 𝟑𝒕𝒆⃗𝒚 (m/s) e no instante inicial encontra-se num ponto
Determine, para o instante t = 2,3 s, o raio da trajectória da partícula. R: 104 m
de coordenadas, 𝑥 = 10 𝑚 𝑒 𝑦 = 10 𝑚
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√( 𝒏 ) 𝝅𝒎𝒃 𝟏 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙| − 𝑸 𝟓√𝒊𝟐 + √𝟐𝒊 =Yamba-QI
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𝒏→𝒂 𝒏−𝟏
. (𝒍𝒐𝒈𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈(𝒙) . 𝒍𝒐𝒈𝝅𝒃 )×|
𝟎 𝒍𝒏𝒆𝒂
𝑪𝒊𝒓𝒄𝒖𝒊𝒕𝒐
O conhecimento liberta, porém a verdadeira liberdade advém do
𝒅𝒙
conhecimento positivo e partilhado
𝑭𝒆𝒄𝒉𝒂𝒅𝒐

MOVIMENTO DE PROJÉCTEIS 𝐄𝐱𝟏 : Uma pedra é lançada horizontalmente do alto de uma torre de 180 m de
altura em relação ao solo, com velocidade inicial de 25 𝑚⁄𝑠. Considere 𝑔 =
Movimento Parabólico de um projéctil: é o movimento resultante da 10 𝑚/𝑠 2 , determine:
composição de dois movimentos simultaneos e independentes. Movimento a) A equação paramétrica da trajectória da pedra
b) O tempo de queda da pedra e o alcance atingido pela pedra
rectilineo uniforme na direcção horizontal e movimento uniformemente
c) O módulo da velocidade da pedra ao atingir o solo
variado na direcção vertical. d) O ângulo que a trajectória da pedra forma com a horizontal no
instante em que atinge o solo
1. LANÇAMENTO HORIZONTAL DE UM PROJÉCTEIS e) A aceleração tangencia e normal da pedra no instante 3 s
f) O raio de curvatura da pedra no instante 3 s
1. Lançamento Horizontal de um Projéctil: é o movimento
Resolução:
caracterizado pelo lançamento de um projéctil num ponto O em relação ao
⃗𝒙
𝒗
solo com uma velocidade 𝒗⃗ 𝒐 na direcção horizontal. 𝑥 = 𝑣𝑜 . 𝑡 𝛼 60
𝑥 = 25𝑡 d) 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 2,4
a) { 1 ⇒{ 25
𝑦= 𝑔. 𝑡 2 𝑦 = 5𝑡 2 ⃗𝒚
𝒗 𝛼 = 𝟔𝟕, 𝟑𝟖°
2
𝑔⃗2 .𝑡 102 .3
2
b) 𝑦 = 5𝑡 ⇒ 125 = 5𝑡 ⇒ 𝑡 = 5 𝑠2 ⃗𝒕=
𝒂 = √252 =7,68 𝑚/𝑠 2
+ 102 .32
⃗⃗⃗ 2𝑥 + 𝑔⃗2 .𝑡 2
√𝑣
𝑥 = 25𝑡 ⇒ 𝑥 = 25.6 ⇒ 𝑥 = 150 𝑚 ⃗ .⃗𝒗
⃗𝒈 ⃗𝒙 10.25
⃗𝒏=
𝒂 = = 6,40 𝑚/𝑠 2
⃗⃗⃗ 𝟐𝒙
√𝒗 ⃗ 𝟐 .𝒕𝟐
+ ⃗𝒈 √252 + 102 .32
2
c) |𝒗| = √𝒗𝟐𝒙 + 𝒗𝟐𝒚 |𝑣|2 = |𝑣𝑥 |2 + |𝑣𝑦 |
|𝑣|2 = 252 + 302 = 1525
|𝑣| = √252 + 602 | 𝒗 |𝟐
Equação 1525
|𝑣| = 65 𝑚/𝑠 𝑅= ⇒𝑅= ⇒ =230,28 m
Paramétrica Cartesiana Posição ⃗𝒏
𝒂 6,40

⃗ 𝒐. 𝒕
𝒙=𝒗 ⃗⃗ . 𝒙
𝒈 ⃗ = 𝒙𝒆⃗𝒙 + 𝒚𝒆⃗𝒚
𝒓
{ 𝟏 𝒚= 𝟏
𝐄𝐱𝟐 : (UAN-2003) De uma torre de 45 m de altura é lançado horizontalmente
𝒚= 𝒈⃗⃗ . 𝒕𝟐 𝟐𝒗 ⃗𝒐 ⃗ =𝒗
𝒓 ⃗ 𝒐 . 𝒕𝒆⃗𝒙 + 𝒈⃗⃗ . 𝒕𝟐 𝒆⃗ um projéctil com velocidade de 30 𝑚/𝑠. Considere 𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠 2 e
𝟐 𝟐 𝒚
determine a velocidade com que ele atinge o solo.
𝟐
 Módulo da velocidade: |𝒗| = √|𝒗
⃗ 𝒙 |𝟐 + |𝒗 ⃗⃗⃗ 𝟐𝒙 + 𝒈
⃗ 𝒚 | ⇒ |𝒗| = √𝒗 ⃗⃗ 𝟐 . 𝒕𝟐 Resolução
𝟏 ⃗𝒚=𝒈
𝒗 ⃗⃗ . 𝒕
⃗𝒚
𝒗 𝒚 = 𝟐𝒈⃗⃗ . 𝒕𝟐 |𝒗| = √𝒗𝟐𝒙 + 𝒗𝟐𝒚
 Ângulo entre o projéctil e a horizontal : 𝜶 = 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈
⃗𝒙
𝒗 𝑣𝑦 = 9,8.3,03
45 = 4,9𝑡 2 ⇒ 𝑡 = 3,03 𝒔 |𝑣| = √302 + 29,72 ⇒ |𝑣| = 42,2 𝒎/𝒔
⃗ 𝟐 .𝒕
⃗𝒈 ⃗𝒈
⃗ .𝒗
⃗𝒙 | 𝒗 |𝟑
 Componentes da aceleração e raio: 𝒂
⃗𝒕=
|𝒗|
⃗𝒏=
e𝒂
|𝒗|
; 𝑅 = ⃗⃗ ⃗𝒙
𝑣𝑦 = 29,7 𝑚/𝑠
𝒈.𝒗

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EXERCÍCIOS PROPOSTOS SOBRE LANÇAMENTO 6. ( ISUTIC-Adaptado )Um projéctil é lançado horizontalmente e choca
HORIZONTAL contra uma parede que se encontra a 5 m de distância do ponto de lançamento.
1. Três projécteis são lançados horizontalmente a partir de uma mesma altura A altura do ponto em que o projéctil choca com a parede é de 1 m mais abaixo
com velocidades diferentes tal que que 𝒗 ⃗𝟏>𝒗 ⃗𝟐>𝒗 ⃗ 𝟑 . O que pode ser em relação a altura da qual foi lançada. Considere 𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠 2 .
afirmado sobre o resultado da comparação entre: a) Determine com que velocidade o projéctil foi lançado R: 11,1 𝑚/𝑠
a) Os tempos para atingirem o solo? b) Os alcances atingido por cada?
b) O ângulo que a trajectória do projéctil forma com a superficie da parede no
2. Um objecto é lançado horizontalmente com a velocidade de 30 𝑚/𝑠 e e um instante do choque. R: 68° 12´
ponto situado a 80 m do solo. Considere 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 e determine: 7. ( ITA )Um projectil é lançado horizontalmente com velocidade de 5 m/s de
a) O alcance atingido pelo objecto. R: 120 m um ponto situado a 200 m de altura. Para o instante 5 s, calcule o perímetro da
b) O módulo da velocidade com queo objecto atinge o solo. R: 50 𝑚/𝑠 circunferencia formada pela soma dos quadrados das suas equações que
𝟏 definem a lei do seu movimento. R: 511,65 m
c) A posição do objecto no instante do tempo de voo. R: 𝒓⃗ = 𝟐𝟒𝒆⃗𝒙 + 𝟑, 𝟐𝒆⃗𝒚
𝟓
3. Uma pedra é lançada horizontalmente do alto de uma torre de 25 m de 8. Um projécti é lançado horizontalmente com velocidade de 10 𝑚⁄𝑠 a partir
altura em relação ao solo, com velocidade de 15 𝑚/𝑠. Sendo 𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠 2 . do topo de um edificio de altura H, em relação ao solo. Quando o projéctil
estiver a 2 m do solo a sua velocidade é de 15 𝑚⁄𝑠. Despreze a resistencia do
a) Determine o alcance máximo atingida pela pedra R: 33,9 m
ar e considere 𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠 2 .
b) Calcule a velocidade da pedra ao atingir o solo e o ângulo que a trajectória
a) Determine a altura do edificio
da pedra forma com a horizontal no ponto de queda. R : 26,7 𝑚/𝑠 ; 55°48´ b) Calcule o alcance e a velocidade do projectil ao atingir o solo
c) Aceleração tangencial e normal da pedra no instante 1 s c) Calcule as componentes da aceleração e o raio de curvatura da trajectória
nos 0,5 s antes de atingir o solo
4. Uma pedra é lançada horizontalmente e atinge o solo ao cabo de 0,5 s a
uma distância situada a 5 m, medida horizontalmente desde o local onde é
9. A velocidade de um projéctil de 200 g lançado horizontalmente, no instante
lançado. Considere 𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠 2 e determine:
a) De que altura a pedra foi lançada. R: 1,22 m em que atinge o solo é de 𝑣 = 𝟏𝟎 𝒊 + 𝟑𝟎 𝒋 (𝑚⁄𝑠). Supondo que parte da origem
b) Com que velocidade inicial foi lançada. R: 10 𝑚/𝑠. do referencial, determine:
c) Com que velocidade atinge o solo. R : 11,1 𝑚/𝑠. a) A equação da trajéctoria e as coordenadas do ponto de impacto no solo
d) O ângulo que a trajectória da pedra forma com a horizontal no ponto de b) O ângulo entre a velocidade e a gravidade no instante que chega ao solo
queda. R: 26° 12´ c) Energia cinética quando o projéctil se encontra a 20 m do solo
5. Um objecto é lançado horizontalmente com a velocidade de 10 𝑚/𝑠 e 10. Uma pedra de 0,2 kg é lançada horizontalmente de uma torre de 25 m com a
atinge o solo num ponto situado a 45 m em relação ao ponto de lançamento. velocidade de 15 m/s. Calcule:
Considere 𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠 2 e determine o raio de curvatura da trajectória do a) As energias cinética e potencial da pedra no instante 1 s, R: 32,2J e 39,4 J;
𝟐
objecto no instante do tempo de voo. R:305 m
𝟑 b) A energia cinética quando a pedra atinge o solo; R:71,5 J;
c) A velocidade quando ela atinge o solo. R: 26,7 m/s.
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2. LANÇAMENTO OBLIQUO DE UM PROJÉCTEIS 𝐄𝐱𝟏 : Um projectil é disparado formando um ângulo de 53° com a horizontal
e alcança um edifício situado a 43,2 m do ponto de lançamento num ponto
Lançamento Obliquo de um Projéctil: é o movimento caracterizado pelo que se encontra a 13, 5 m de altura em relação a base. Determine:
lançamento de um projéctil num ponto O em relação ao solo com uma a) A velocidade inicial de lançamento
⃗ 𝒐 na direcção obliqua e formando um ângulo com a horizontal.
velocidade 𝒗 b) O tempo de voo
c) O valor e sentido da velocidade do projectil quando atinge o edifício
𝑔. 𝑥 2
𝑎) 𝑦 = 𝑥. 𝑡𝑔𝜃 − ⃗ 𝒚 = ⃗𝒗𝒐 . 𝒔𝒆𝒏 𝜽 − 𝒈
𝒗 ⃗⃗ . 𝒕
2(⃗𝑣𝑜 . 𝑐𝑜𝑠 𝜃)2
⃗ 𝒚 = 24. 𝑠𝑒𝑛53° − 9,8.3
𝒗
9,8(43,2)2 ⃗ 𝒚 = −𝟏𝟎, 𝟐 𝒎⁄𝒔 Sentido
𝒗
13,5 = 43,2. 𝑡𝑔53° −
2(𝑣 ⃗ 𝑜 . 𝑐𝑜𝑠 53°)2 descendente
Efectuando as devidas operações, 𝑣 = √𝑣𝑥2 + 𝑣𝑦2
teremos: 𝒗⃗ 𝒐 ≅ 𝟐𝟒 𝒎⁄𝒔
𝑣 = √(14,4) + (−10,2)2 = 17,65 𝒎⁄𝒔
2

Forma com a parede um ângulo de


b) 𝑣𝑜𝑥 = 𝑣𝑜 . 𝑐𝑜𝑠 𝜃 |𝑣𝑥 | 14,4
𝑣𝑜𝑥 = 24. 𝑐𝑜𝑠53° ⇒ 𝑣𝑜𝑥 = 14,4 𝒎⁄𝒔 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( ) = 𝟓𝟒, 𝟕°
|𝑣𝑦 | 10,2
⃗ 𝒐𝒙 = 𝒗
𝒗 ⃗ 𝒐 . 𝒄𝒐𝒔 𝜽 ; 𝒗
⃗ 𝒐𝒚 = 𝒗
⃗ 𝒐 . 𝒔𝒆𝒏 𝜽 e 𝒗
⃗𝒚=𝒗
⃗ 𝒐𝒚 − 𝒈𝒕
𝑥 = 𝑣𝑜𝑥 . 𝑡⇒43,2 = 14,4. 𝑡 ⇒ 𝑡 = 3 𝑠
1. Equação Paramétrica 2. Equação Cartesiana
𝒙=𝒗
⃗ 𝒐 . 𝒄𝒐𝒔 𝜽. 𝒕 ⃗⃗ .𝒙𝟐
𝒈 ⃗⃗ .𝒙𝟐
𝒈
𝒚 = 𝒙. 𝒕𝒈𝜽 − 𝐄𝐱𝟐 : (UAN-2019) Uma pedra é lançada Resol : 𝒚 = 𝒚𝒐 + 𝒙. 𝒕𝒈𝜽 −
{ 𝟏 ⃗ 𝒐 .𝒄𝒐𝒔 𝜽)𝟐
𝟐(𝒗 ⃗ 𝒐 .𝒄𝒐𝒔 𝜽)𝟐
𝟐(𝒗
⃗ 𝒐 . 𝒔𝒆𝒏 𝜽. 𝒕 − 𝒈
𝒚=𝒗 ⃗⃗ . 𝒕𝟐 com velocidade de 12 𝑚⁄𝑠, formando
𝟐 Se 𝑦𝑜 = 2𝑥 e 𝒚 = 𝟎
um ângulo de 36,5° com a horizontal, de
3. Equação da posição 4. Altura máxima 9,8.𝒙𝟐
uma margem do rio cuja altura é o dobro 0 = 2𝑥 + 𝑥𝑡𝑔36,5° −
2(12.cos36,5°)2
⃗ = 𝒙𝒆⃗𝒙 + 𝒚𝒆⃗𝒚
𝒓 ⃗ 𝟐𝒐𝒚
𝒗 do alcance atingido pela pedra.
𝟐
𝟏 𝒚𝒎𝒂𝒙 = 𝒚𝒐 + Considerando 𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠 2 , determine 9,8. 𝒙
⃗ =𝒗
𝒓 ⃗ 𝒐. 𝒕 − 𝒈⃗⃗ . 𝒕𝟐 𝒆⃗ 𝟐𝒈 = 𝑥(2 + 𝑡𝑔36,5°)
𝟐 𝒚 o alcance da pedra. 2(12. 𝑐𝑜𝑠36,5°)2

⃗ 𝟐𝒐 .𝒔𝒆𝒏𝟐𝜽
𝒗 A) 39 m B) 61 m C) 52 m
Efectuando as devidas operações, teremos:
4. Alcance 𝑨 = 𝒗
⃗ 𝒐𝒙 . 𝒕𝒗𝒐 ou 𝑨 = D) 65 m E) 57 m F) Outro
𝟐𝒈 𝑥 = 52 𝑚 . Opção certa é C
Alcance máximo é quando 𝜽 = 𝟒𝟓°

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EXERCÍCIOS PROPOSTOS SOBRE LANÇAMENTO OBLIQUO 6. (UAN) um projéctil é lançado com uma velocidade de 10 m/s que
HORIZONTAL
1. Um projéctil é lançado obliquamente a partir do solo, formando um ângulo de forma um ângulo de 28,5º com a horizontal, a partir do topo de um
50,28° com a horizontal. Sabendo que a velocidade inicial de lançamento é de terraço cuja altura é o dobro do alcance atingido pelo projéctil.
15,6 𝑚⁄𝑠, e gravidade 10 𝑚/𝑠 2, determine: Determine o Alcance atingido pelo projéctil. R: 40 m
a) A altura máxima e o alcance atingido pelo projéctil
7. Uma bola de golfo parte com velocidade de 80 pés/s do ponto A para o ponto
b) A velocidade escalar mínima atingida pelo projectil
B, como mostra a figura. Calcule:
c) O alcance máximo atingido pelo projéctil
2 a) O tempo que tarda a bola ao
d) A posição e velocidade do projéctil decorrido do tempo de voo. chegar no ponto B
3
b) A distância d entre A e B
2. Um projéctil é lançado obliquamente a partir do solo, formando um ângulo de c) O ângulo que forma o vector
30° com a horizontal. Sabendo que a velocidade inicial é de 50 𝑚⁄𝑠, e
velocidade no ponto B com a vertical.
considerando 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 , determine:
1
e) A posição do projéctil decorrido do tempo de voo. R: 54,13 ⃗⃗⃗⃗
𝑒𝑥 + 25 𝑒𝑦
⃗⃗⃗⃗⃗ 8. Um projéctil é lançado obliquamente a partir do solo com velocidade inicial de
4
f) O ângulo que a velocidade do projéctil forma com a horizontal no instante 𝑣𝑜 = 𝟐𝟎 𝒆𝒙 ⃗⃗⃗⃗ (𝑚⁄𝑠). Determine:
⃗⃗⃗⃗ + 𝟏𝟓 𝒆𝒚
em que atinge o solo. R: 30° a) A altura máxima atingida e o ângulo de lançamento; R: 11 m ; 32,87°
b) Vector posição no instante 𝑡 = 𝑡, sabendo parte da origem
3. Uma pedra é lançada a partir do topo de um edifício de 25 m de altura com c) O módulo da velocidade mínima do projéctil R: 20 𝑚⁄𝑠
uma velocidade de 15 𝑚⁄𝑠, formando um ângulo de 30° com a horizontal.
Considerando 𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠 2 , determine: 9. Uma bola é lançada obliquamente a partir do solo. Ao atingir uma altura de
a) A altura máxima atingida pela pedra em relação ao solo. 9,1 m, se observa que sua velocidade é de 𝑣 = 𝟕, 𝟔 𝒆𝒙 ⃗⃗⃗⃗ + 𝟔, 𝟏 𝒆𝒚
⃗⃗⃗⃗ (𝑚⁄𝑠).
b) O tempo de voo da pedra e o alcance horizontal atingida pela pedra. Calcule:
a) A velocidade inicial com o qual a bola é lançada. R: 𝑣𝑜 = 7,6 ⃗⃗⃗⃗
𝑒𝑥 + 14,7 𝑒𝑦
⃗⃗⃗⃗⃗
4. Certa quantidade de água é liberada de uma mangueira com uma velocidade
b) A altura máxima atingida e o ângulo de lançamento; R: 11,03 m ; 62,6°
escalar de 12 𝑚⁄𝑠. Sabendo
c) O vector posição e o alcance horizontal. R: 22,8 m
que o bombeiro encontra-se
f) O módulo da velocidade da pedra no instante que atinge o solo. R: 16,6 𝑚⁄𝑠
a 6 m da parede, determine .
os dois ângulos 𝜃 possíveis 10. ∗∗ Uma menina lança os brinquedos
para que o bombeiro segure do ponto A, a um ângulo de 30°.
a mangeuira de maneira que Determine o tempo necessário entre
a àgua atinja o prédio em B. dois lançamentos consecutivos para
5. Uma projéctil é lançado de uma altura que é 4 vezes menor que o alcance com que os brinquedos atinjam as
velocidade de 25 𝑚⁄𝑠, sob o ângulo de 30° em relação a vertical. Calcule de extremidades da piscina no mesmo
instante. Com que velocidade ela deve
que altura foi lançado. R: 15,5 m
lançar cada brinquedo. R: 0,121 s 𝑣𝐴𝐵 = 4,32 𝑚/𝑠; 𝑣𝐴𝐶 = 5,85 𝑚/𝑠

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11. (Exame Nacional de Portugal) Numa quadra de vôlei de 18 m de 14. uma pedra é lançada para o alto de um rochedo de altura h com uma
comprimento, com rede de 2,24 m de altura, uma atleta solitária faz um saque velocidade inicial de 42 m/s e um ângulo θ= 60° com a horizontal. A pedra cai em
com a bola bem em cima da linha de fundo, a 3,0 m de altura, num ângulo θ um ponto A, 5,50 s após o lançamento. Determine:
de 15o com a horizontal, conforme a figura, com trajetória num plano a) A altura h do rochedo; R: 51, 8 m
perpendicular à rede. Desprezando o atrito, pode-se dizer que, com 12 m/s de b) A velocidade da pedra imediatamente antes do impacto em A. R:𝟐𝟕, 𝟒𝒎/𝒔
velocidade inicial, a bola
c) A altura máxima H alcançada acima do solo. R: 67, 5 m
A ( ) bate na rede. o
B ( ) passa tangenciando a rede.
C ( ) passa a rede e cai antes da linha de fundo.
D ( ) passa a rede e cai na linha de fundo.
E ( ) passa a rede e cai fora da quadra.

12. (AFA) Uma pequena esfera de massa m é mantida comprimindo uma mola
ideal de constante elástica k de tal forma que a sua deformação vale x. Ao ser
disparada, essa esfera percorre a superfície horizontal até passar pelo ponto A
subindo por um plano
Inclinado de 45° e, ao 15. (Olimpiada de Física) Dois lançadores separados entre si a uma distância D,
final dele, no ponto B, lançam simulataneamente a partir do solo dois projécteis A e B de de forma
é lançada, atingindo obliqua, com velocidades iguas a 𝑣𝐴 𝑒 𝑣𝐵 que formam uma ângulo de 𝛼 𝑒 𝛽 com a
uma altura máxima H horizontal. Sabendo que a gravidade vale g.
e caindo no ponto C
distante 3h do ponto
A, conforme figura ao
lado.
Considerando a aceleração da gravidade igual a g e desprezando quaisquer formas
de atrito, pode-se afirmar que a deformação x é dada por
𝟑 𝒎𝒈𝒉 𝟓 𝒎𝒈𝑯 𝑯𝟐 𝒌 𝒉𝟐 𝒌
A) √ B) √𝟐 C) √𝟑 𝒎𝒈 𝟐 𝒎𝒈 a) Determine uma relação entre 𝑣𝐴 , 𝑣𝐵 , 𝛼 𝑒 𝛽 necessária para que os projécteis
𝟓 𝒌 𝒌
sempre colidam entre si. R: 𝒗𝑨 . 𝒔𝒆𝒏𝜶 = 𝒗𝑩 . 𝜷
13. Um projéctil é lançado obliquamente desde um ponto P de coordenadas (4; 3) m b) A relação determinada no item acima ou anterior é necessária, mas não
, com uma velocidade de 15𝑒𝑥 + 12𝑒𝑦 (𝑚/𝑠). Determine suficiente para que os projécteis sempre colidam. Que condição adicional deve
a) O vector posição para qualquer instante satisfazer a distância D que separa os lançadores a fim de garantir que os
b) O tempo de voo, o alcance e altura máxima. R: 2,68 s; 44,20 m ; 10,35 m 𝟐𝒗𝑨 .𝒔𝒆𝒏𝜶(𝒗𝑨 .𝒔𝒆𝒏𝜶 + 𝒗𝑩 .𝜷)
projécteis sempre colidam. R: 𝑫 <
c) Componentes da aceleração no instante 1 s: 𝑎𝑡 = 1,4𝑒𝑥 − 0,2𝑒𝑦 ; 𝑎𝐶 = −1,4𝑒𝑥 − 0,2𝑒𝑦 𝒈

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16. Dois corpos são lançados simulateneamente e chocam-se no ponto P conforme 19. Um projéctil é lançado obliquamente desde um ponto P de coordenadas (4; 3) m
a figura. O corpo A é lançado com velocidade de 50 𝑚⁄𝑠 e ângulo de 37°. , com uma velocidade de 15𝑒𝑥 + 12𝑒𝑦 (𝑚/𝑠). Determine
Calcule a velocidade e o ângulo de lançamento do corpo B para que o choque
a) O vector posição para qualquer instante
acontença. R: 42,45 𝒎⁄𝒔; 𝟒𝟓, 𝟏𝟑°
b) O tempo de voo, o alcance e altura máxima. R: 2,68 s; 44,20 m ; 10,35 m
c) Componentes da aceleração em t = 1 s: R: 𝑎𝑡 = 1,4𝑒𝑥 − 0,2𝑒𝑦 ; 𝑎𝐶 = −1,4𝑒𝑥 − 0,2𝑒𝑦

P 20. (Olimpiada de Física) Dois projécteis A e B são lançados simultaneamente


desde de dois os pontos
de dois pontos com velocidades 𝑣𝐴 𝑒 𝑣𝐵 , e
37° 𝛼 com velocidades 𝑣𝐴 𝑒 𝑣𝐵 e
A 80 m 60 m B ângulos 𝜃𝐴 𝑒 𝜃𝐵 conforme
a figura ao lado.
17. (Olimpiada de Física) No mesmo instante em que se deixa cair uma bola A do Demostre que a coorde-
alto de um edifício de 40 m de altura, se dispara obliquamente uma segunda bola nada 𝒙 onde ocorre a
B com uma velocidade colisão entre ambos é dada
inicial 𝑣𝑜 , de um ponto 𝒉
por: 𝒙 = P(𝑥; 𝑦)
situado a 30 m do 𝒕𝒈𝜽𝑩 − 𝒕𝒈𝜽𝑨
edifício. Determine o
valor do ângulo de 𝒙
lançamento, de modo que
as duas bolas colidam no 21. Um projéctil é disparado formando um ângulo de 53° com a horizontal e
ponto P. Considere g P atinge um parade situado a 43,2 m em relação ao ponto de lançamento, a 13,5 m
10 𝑚⁄𝑠 . 2
R: 𝟓𝟑° da base da parede. Sendo g = 9,8 𝑚⁄𝑠 2 , determine
a) A velocidade inicial de disparo. R: 𝟐𝟒 𝒎⁄𝒔
18. Um projéctil é disparado com uma velocidade escalar de 60 𝑚⁄𝑠 e um ângulo b) O módulo da velocidade do projéctil quanto atinge a parede. R: 𝟏𝟕, 𝟔𝟓 𝒎⁄𝒔
de 𝟔𝟎°. Passando 0,5 s, um segundo projéctil é disparado com a mesma c) O ângulo que o projectil forma com a parede no ponto de impacto. R: 𝟓𝟒, 𝟕°
velocidade. Determine:
a) O ângulo do segundo projéctil de modo que os dois projécteis colidam. 22. O jogador Leonel Messi consegue chutar bola com velocidade inicial máxima de
b) Em que posição (𝑥; 𝑦)acontece a colisão 30 𝑚/𝑠. Se a bola está no pé de uma rampa inclinada de 𝛼 = 30° com a horizontal, e
sendo 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2, determine
a) A inclinação do chute, em relação à
horizontal, para que a bola atinja
alcance máxima ao longo da rampa.
b) A altura máxima que essa bola é capaz
de atingir ao longo da rampa.
R: 𝟔𝟎° ; 30 m

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PÊNDULO GRAVÍTICO SIMPLES 2. Análise das tensões nos pontos:

Pêndulo gravítico simples: é uma partícula de massa m que é suspensa de 2.1. Análise da tensão no ponto de equilíbrio
um ponto fixo O, por um fio ideal e inextensível de comprimento ( l ) que 𝑣2 ⃗𝟐
𝒗
⃗𝑇 − 𝑃⃗ = 𝑚. 𝑎𝑐𝑝 ⇒ 𝑇
⃗ − 𝑚𝑔 = 𝑚. ⃗
⇒ 𝑻 = 𝒎 ( + ⃗𝒈
⃗)
descreve uma trajectória circular de ida e volta no plano vertical em relação a um 𝑅 𝑹
ponto de equilíbrio.
2.2. Análise da tensão no ponto intermediário
⃗𝟐
𝒗
onde: l = d + h ⃗ − 𝑃⃗𝑦 = 𝑚. 𝑎𝑐𝑝 ⇒ 𝑻
𝑇 ⃗ = 𝒎( ⃗⃗ . 𝒄𝒐𝒔 𝜃)
+𝒈
𝑹
d 𝜃 l d 𝜃 l
⇒l h=l–d 2.3. Análise da tensão no ponto de extremo
x=A B x=A
⃗ − 𝑃⃗𝑦 = 0 ⇒ 𝑇
𝑇 ⃗ = 𝑃⃗𝑦 ⇒ 𝑻
⃗ = 𝒎. 𝒈
⃗⃗ . 𝒄𝒐𝒔 𝜃
h  d = l 𝒄𝒐𝒔𝜶
⇒  x = l sen𝜶
.
A  h = l (𝟏 – 𝒄𝒐𝒔𝜽) 𝐄𝐱𝟏 : Um pêndulo simples de 150g, cujo comprimento do fio é de 0,5 m,
𝒍 oscila com um ângulo de 15°. Considere 𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠 2 e determine:
 𝑻 = 𝟐𝝅. √
𝒈 a) A amplitude e altura máxima de elevação do pêndulo
 𝑎𝑡 = 𝒈
⃗⃗ . 𝒔𝒆𝒏 𝜃 b) A velocidade máxima do pêndulo
1. Análise da velocidade no ponto
c) O periodo de oscilação do pêndulo
1.1. Extremo ou mais alto d) A energia cinética máxima do pendulo
No ponto extremo a velocidade é zero, visto que o corpo para e) O valor da tensão do fio nas posições de altura mínima e máxima
h
instantaneamente para mudar o sentido do movimento. Resolução:
1.2. De equilíbrio ou mais baixo 𝑎) A = l sen𝛼 ⇒ A = 0,5 sen15° ⇒ A ≅ 0,13 𝑚
Considerando A o ponto de equilíbrio e B o extremos, e pela conservação da h = l(1 – 𝑐𝑜𝑠𝛼) ⇒h = 0,5(1 – 𝑐𝑜𝑠15°) ⇒ ℎ = 0,017 𝑚
energia mecânica teremos: 𝐸𝑀𝐴 = 𝐸𝑀𝐵 ⇒ 𝐸𝐶𝐴 + 𝐸𝑃𝐴 = 𝐸𝐶𝐵 + 𝐸𝑃𝐵 ⃗ 𝑨 = √𝟐. 𝒈. 𝒉 ⇒ 𝒗
b) 𝒗 ⃗ 𝑨 = √2.9,8.0,017 ⇒ 𝒗
⃗ 𝑨 = 𝟎, 𝟓𝟖 𝒎/𝒔
1 𝒍 0,5
⇒ 𝐸𝐶𝐴 = 𝐸𝑃𝐵 ⇒ 𝑚𝑣𝐴2 = 𝑚. 𝑔. ℎ ⇒ 𝑣𝐴2 = 2. 𝑔. ℎ ⇔ 𝒗
⃗ 𝑨 = √𝟐. 𝒈
⃗⃗ . 𝒉 c) 𝑻 = 𝟐𝝅. √ 𝒈 ⇒ 𝑇 = 2.3,14. √ ⇒ 𝑻 = 𝟎, 𝟐𝟐𝟔 𝒔
2 9,8
1 1
1.3. Intermediário entre extremo e equilíbrio d) 𝐸𝐶𝐴 = 𝑚𝑣𝐴2 ⇒ 𝐸𝐶𝐴 = . 0,15(0,58)2 = 𝟎, 𝟐𝟓𝒋
2 2
𝟐 2
(0,58)

𝒗
Considerando C o ponto intermediário entre os pontos A e B, teremos: ⃗⃗ )⇒ ⃗𝑻𝑨 = 0,15. (
e) ⃗𝑻𝑨 = 𝒎. ( 𝒍𝑨 + 𝒈 + 9,8) ⇒ ⃗𝑻𝑨 =𝟏, 𝟓𝟕 𝑵
0,5
⃗ 𝟐𝑪 = 𝒗
⃗ 𝟐𝑨 − 𝟐𝒈𝒉𝑩 ; BC: 𝐸𝑀𝐶 = 𝐸𝑀𝐴 ⇒ 𝒗
⃗ 𝟐𝑪 = 𝟐𝒈(𝒉𝑩 − 𝒉𝑩 ) ⃗ 𝑩 = 𝑚. 𝑔
𝑻 ⃗ 𝑩 = 0,15.9,8.0,966 ⇒ 𝑻
⃗⃗ 𝑐𝑜𝑠𝜃 ⇒ 𝑻 ⃗ 𝑩 = 𝟏, 𝟒𝟐 𝑵
AC: 𝐸𝑀𝐶 = 𝐸𝑀𝐴 ⇒ 𝒗

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EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO 6. Um pendulo simples de massa 30 kg e de 4 m de comprimento oscila até um


ângulo 𝜃. Sabendo que no ponto mais baixo a sua velocidade é 4 𝒎/𝒔 e
1. Um pêndulo simples de 120g, cujo comprimento do fio é de 0,8 m, oscila com considerando 𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠 2 , determine:
um ângulo de 45°. Determine:
a) A tensão no fio no ponto mais baixo
a) A amplitude e altura máxima de elevação do pêndulo. R: 0,6 m ; 0,23 m
b) O ângulo 𝜃 máximo de oscilação do pêndulo
b) A velocidade máxima do pêndulo R: 2,4 m/s
d) A energia potencial máxima do pêndulo
c) A energia cinética máxima do pêndulo R: 0,35 J
e) O valor da tensão do fio e a velocidade do pêndulo no instante em que
d) O periodo e frequência de oscilação do pêndulo
o ângulo 𝜃 = 20°
2. Um pêndulo gravítico simples, tem de comprimento 50 cm e oscila com uma
amplitude 10 cm 7. (Fuvest-SP) Na Terra, certo pêndulo simples executa oscilações com período
a) Determine o módulo da velocidade máxima do pêndulo R: 45 𝑐𝑚/𝑠 de 1 s. Qual é o período desse pêndulo, se posto a oscilar na Lua, onde a
aceleração da gravidade é 6 vezes menor? R: 2,4 s
b) Calcule a frequência do movimento do pêndulo R : 0,71 𝐻𝑧
8. O perido de um pêndulo A é quatro vezes maior que o periodo de um outro
3. Um pêndulo simples, de comprimento 1,20 m e de massa 50 g, é posto a pêndulo B, de comprimento 1,2 m. Qual o comprimento do pêndulo A? R : 19,2 m
oscilar a partir de uma posição com um desnível vertical de 10 cm em relação
à posição de equilibrio. Determine 9. (UAN) A velocidade máxima de um pêndulo simples é igual a 5 m/s. A que altura
a) A amplitude das ocilações R: 0,48 m em relação à posição de equilíbrio ele sobre se a sua velocidade for de 3 m/s.
b) O periodo do movimento R: 2,18 s A) 40 cm B) 60 cm C) 80 cm D) 100 cm E ) 120 cm F) Outro
4. Um pêndulo de massa de 0,12 kg está presa a um fio de ideal de 80 cm de 10. (UAN-2002) A altura máxima a que sobe um pêndulo simples em relação a
comprimento e oscila até um ângulo de 45º com a vertical. Desprezando a posição de equilíbrio é de 80 cm. Que velocidade possuirá o mesmo se a sua
resistência do ar e considerando 𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠 2 , determine: altura em relação ao ponto de equilíbrio for de 50 cm
a) A velocidade linear do pêndulo no ponto mais baixo R: 2,14 𝑚/𝑠; A) 1,25 m/s B) 2,75 m/s C) 1,75 m/s D) 2,25 m/s E ) 2,45 m/s F) Outro
b) A tensão do fio nas posições de equilibrio, extremo e intermédio da 11. Um pêndulo simples realiza oscilações harmónicas com periodo de 1,99 s.
sua trajectória. R: 1,86 N; 0,83 N Se aumentarmos o seu comprimento de 20 cm o periodo torna-se igual a 2,18
c) O periodo do pêndulo. R : 1,79 s
s. Qual o comprimento inicial do pêndulo?
5. Um pendulo simples de massa 5,0 kg e de 2,0 m de comprimento oscila até um A) 70 cm B) 80 cm C) 90 cm D) 100 cm E ) 110 cm F) Outro
ângulo 𝜃. Sabendo que no ponto extremo a aceleração tangencial do pêndulo é
12. (EXAME NACIONAL DE PORTUGAL- 2016) Um pêndulo simples oscila
de 4,9 𝑚/𝑠 2 e considere 𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠 2 , determine:
com uma amplitude máxima de 60° em relação à vertical, momento em que a
a) O ângulo 𝜃 de oscilação do pêndulo
tensão no cabo é de 10 N. Considerando 𝑔 = 10𝑚/𝑠 2 , determine o valor da
b) A energia potencial máxima do pêndulo tensão no fio no ponto em que ele atinge sua velocidade máxima
c) O valor da tensão do fio no ponto extremo e no ponto de equilíbrio A) 10 N B) 20 N C) 30 N D) 40 N D) 50 N

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2. MOVIMENTO RELATIVO DE UMA PARTÍCULA Ex2 : 1. Um barco está com o motor funcionando em regime constante. Sua
velocidade em relação à água tem módulo igual a 10 m / s. A correnteza do rio
Ao longo deste capítulo, utilizou-se um único referencial fixo para se determinar movimenta-se em relação às margens com velocidade de módulo igual a 6 m / s.
o movimento de um ponto material. Porém, existem situações em que é sabendo que a distancia que separa as duas margem paralelas é de 40 m.
conveniente analisar o movimento utilizando-se dois sistemas de referência. 1.1. Determine o módulo da velocidade do barco em relação às margens nas
Nesta secção, vamos análisar apenas usando referenciais em translação seguintes situações:
a) O barco navega paralelo e no mesmo sentido da correnteza ( rio
8.3. Composição de movimento. Principio da simultaneidade de Galileu abaixo)
Imagine um barco movimentando-se em relação às águas de um rio, as quais se b) O barco navega paralelo à correnteza e em sentido contrário ( rio
movimentam em relação à terra. Nesse caso, o movimento do barco em relação acima)
às águas é denominado Movimento Relativo. O movimento da água em relação c) O barco movimenta-se mantendo seu eixo numa direção perpendicular
à terra (margem) é denominada movimento de Arrastamento e o movimento à margem
do barco em relação a terra é o Movimento Resultante. 1.2. Determine a distância percorrida pelo barco nas seguintes situações:
a) A distância percorrida pelo barco, rio abaixo
b) A distância percorrida pelo barco em relação às margens
1.3. Determine a velocidade do barco em relação as margens e o ângulo que o
eixo do barco deve fazer com a direção normal às margens, movimentando-se
de um ponto a outro situado exactamente em frente, na margem oposta

1.1. Resolução
a) |𝑣𝑅𝑒𝑠 | = |𝑣𝑅𝑒𝑙 | + |𝑣𝐴𝑟 | ⇒ |𝑣𝑅𝑒𝑠 | = 10 + 6 ⇔ |𝒗
⃗ 𝑹𝒆𝒔 | = 𝟏𝟔 𝒎/𝒔
b) b) |𝑣𝑅𝑒𝑠 | = |𝑣𝑅𝑒𝑙 | − |𝑣𝐴𝑟 | ⇒ |𝑣𝑅𝑒𝑠 | = 10 − 6 ⇔ |𝒗
⃗ 𝑹𝒆𝒔 | = 𝟒 𝒎/𝒔

Movimento Relativo: é o movimento de um corpo em relação a um c) |𝑣𝑅𝑒𝑠 |2 = |𝑣𝑅𝑒𝑙 |2 + |𝑣𝐴𝑟 |2 ⇒ |𝑣𝑅𝑒𝑠 |2 = |10|2 + |6|2 ⇔ |𝒗
⃗ 𝑹𝒆𝒔 | = 𝟏𝟏, 𝟔𝟕 𝒎/𝒔
referencial móvel. Movimento de Arrastamento: é o movimento de um 1.2. Resolução
corpo em relação a um referencial fixo. 𝐿 = 𝑣𝑅𝑒𝑙 . 𝑡 ⇒ 40 = 10 × 𝑡 ⇔ 𝒕 = 𝟒 𝒔
O estudo do Movimento Resultante a partir dos movimentos relativo e do a) 𝑥 = 𝑣𝐴𝑟 . 𝑡 ⇒ 𝑥 = 6 × 4 ⇔ 𝒙 = 𝟐𝟒 𝒎
movimento de arrastamento é denominado composição de movimento. b) 𝑑 = 𝑣𝑅𝑒𝑠 . 𝑡 ⇒ 𝑑 = 11,67 × 4 ⇔ 𝒙 = 𝟒𝟔, 𝟔𝟖 𝒎
Galileu propôs o Principio da simultaneidade da realização desses 1.3. Resolução
movimentos, isto é, e que os três movimentos considerados ocorrem ao |𝑣𝑅𝑒𝑠 |2 = |𝑣𝑅𝑒𝑙 |2 − |𝑣𝐴𝑟 |2 |𝑣𝐴𝑟 | 6
𝑠𝑒𝑛𝜃 = = ⇒ 𝜽 = 𝟑𝟕°
mesmo tempo. E por outro lado, o intervalo de tempo gasto nos três |𝑣 |2 = |10|2 − |6|2 ⇔ |𝒗 ⃗ | = 𝟖 𝒎/𝒔 |𝑣𝑅𝑒𝑙 | 10
𝑅𝑒𝑠 𝑹𝒆𝒔
movimentos são iguais.

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Consideremos dois pontos materiasi, A e B, que se movem ao longo de Ex3 : Dois barcos A e B partem da praia ao mesmo tempo e navegam nas
trajectórias arbitrárias a e b. sendo 𝒓𝑨 𝑒 𝒓𝑩 a posição direcções mostradas a baixo. Se o barco A se move a 20 𝑚⁄𝑠 e B a
de cada ponto material medida em relação 15 𝑚⁄𝑠, determine
à origem comum. A posição de b em a) A velocidade do barco A em
relação ao barco
relação a A é indicada pelo vector de
b) Em quanto tempo estarão a 500
posição relativa 𝒓𝑩/𝑨 . E por adição de m um do outro
vectore podemos chegar a seguinte c) A direcção (ângulo) formado
relação: entre a velocidade do barco A em
relação ao barco B e a velocidade
𝒓𝑩 = 𝒓𝑨 + 𝒓𝑩/𝑨 própria do barco A
Derivando a expressão acima obtemos
𝒗𝑩 = 𝒗𝑨 + 𝒗𝑩/𝑨 Resolução

𝒂𝑩 = 𝒂𝑨 + 𝒂𝑩/𝑨 a) 𝒗𝑨/𝑩 = 𝒗𝑨 − 𝒗𝑩
𝒗𝑨/𝑩 = (−20𝑠𝑒𝑛30°𝑒𝑥 + 20𝑐𝑜𝑠30°𝑒𝑦 ) − (15𝑠𝑒𝑛45°𝑒𝑥 + 15𝑐𝑜𝑠45°𝑒𝑦 )
Ex2 : um trem, vianjando a uma velocidade de 60 mi/h, cruza uma rodovia como
mostrado na figura. Se o 𝒗𝑨/𝑩 = −20,61𝑒𝑥 + 6,71𝑒𝑦 ⇒ |𝑣𝐴/𝐵 | = √469,7962 = 𝟐𝟏, 𝟔𝟕 𝒎/𝒔
automóvel A trafega a |𝑟𝐴/𝐵 | 500
45 mi/h, determine o b) |𝑟𝐴/𝐵 | = |𝑣𝐴/𝐵 |. 𝑡 ⇒ 𝑡 = ⇒𝑡= = 𝟐𝟑, 𝟎𝟕 𝒔
|𝑣𝐴/𝐵| 21,67
vector velocidade 𝑣𝐴/𝐵 𝑣𝐵 21,67 15
(módulo, direcção e c) = ⇒ = ⇒ 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 0,668 ⇒ 𝜷 = 𝟒𝟏, 𝟗𝟖°
𝑠𝑒𝑛75° 𝑠𝑒𝑛𝛽 0,966 𝑠𝑒𝑛𝛽
sentido) do trem em
relação ao automóvel Ex3 : Um avião voa em direcção a Norte com velocidade de 240 km/h. Se o
vento sopra com velocidade de 100 km/h de Oeste para Este, qual é a
velocidade (módulo, direcção e sentido) do avião relativo a Terra?
Resolução
2 2 2
|𝑣𝐴/𝑇 | = |𝑣𝐴/𝑉 | + |𝑣𝑉/𝑇 |
𝑣𝑇 = 𝑣𝐴 + 𝑣𝑇/𝐴 ⇒ 60𝑒𝑥 = (45. 𝑐𝑜𝑠45°𝑒𝑥 + 45. 𝑠𝑒𝑛45°𝑒𝑦 ) + 𝑣𝑇/𝐴
𝑣𝑇/𝐴 = 28,2𝑒𝑥 − 31,8𝑒𝑦 ⇒ |𝑣𝑇/𝐴 | = √(28,2)2 + (−31,8)2 = 𝟒𝟐, 𝟓 𝒎𝒊/𝒉 |𝑣𝐴/𝑇 | = √|240|2 + |100|2 = 260 𝑘𝑚/ℎ
(𝑣𝑇/𝐴 )⃗ 31,8
𝑒𝑦 100
𝑡𝑔 𝜃 = = ⇒ 𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(1,130) ⇔ 𝜽 = 𝟒𝟖, 𝟓° 𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( ) ⇔ 𝜽 = 𝟐𝟑°
(𝑣𝑇/𝐴 )⃗ 28,2 240
𝑒𝑥

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Ex3 : Um barco a motor desloca-se a 15 km/h com a proa apontada para o norte, EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
num local onde a corrente é de 5 km/h na direção S70°E. Calcule a velocidade
1. Um barco está com o motor funcionando em regime constante. Sua
do barco em relação às margens bem como a sua direcção N-E.
velocidade em relação à água tem módulo igual a 45 km / h. A correnteza do
rio movimenta-se em relação às margens com velocidade de módulo igual a
Resolução
27 km / h. determine o módulo da velocidade do barco em relação às margens
1ª Aplicando a lei dos cossenos para soma dos vectores,
nas seguintes situações:
teremos: a) O barco navega paralelo à correnteza e no seu próprio sentido ( rio abaixo)
𝑣𝐵/𝑀 = √152 + 52 + 2. (15)(5). 𝑐𝑜𝑠110° = 𝟏𝟒 𝒌𝒎/𝒉 b) O barco navega paralelo à correnteza e em sentido contrário ( rio acima)
c) O barco movimenta-se mantendo seu eixo numa direção perpendicular à margem
2ª Aplicando a lei dos senos, teremos: d) O barco movimenta-se indo de um ponto a outro situado exactamente em frente,
𝑣𝐵/𝑀 𝑣𝐶 14,1 5 na margem oposta
= ⇒ = ⇒ 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 0,332
𝑠𝑒𝑛70° 𝑠𝑒𝑛𝛽 0,939 𝑠𝑒𝑛𝛽 2. Um barco a motor desloca-se a 30 km/h com a proa apontada para o norte,
𝜷 = 𝟏𝟗, 𝟒° num local onde a corrente é de 10 km/h na direção S 80° E. Calcule a
velocidade do barco em relação às margens bem como a sua direcção N-E.
Ex3 : Um barco de corrida desloca-se à razão de 25 km/h com a proa apontada na 3. Um barco de corrida desloca-se à razão de 55 km/h. O piloto deseja dirigirse
direcção N 30° E, num local onde a corrente é tal que a velocidade resultante é a um ponto situado a 80 km com a proa apontada na direcção S 20° E, num
de 30 km/h na direcção N 50° E. Calcule a velocidade da corrente e a sua local onde a corrente é de 20 km/h. Na direcção S 70° O. Calcule
direcção em relação SE. a) Quanto tempo durará a viagem R: 1,56 h ou 1h:34 min
b) Em que direcção deve dirigir-se o barco de modo que se desloque
Resolução directamente até ao ponto desejado R: E 48,68° S ou S 41,32° E
1ª Aplicando a lei dos cossenos para soma dos vectores,
4. Um barco viaja a 5 𝑘𝑚⁄ℎ de A ate B separadas a 12 km e regressa. Se a
teremos:
velocidade da corrente é de 1 𝑘𝑚⁄ℎ. Quanto tempo leva a viagem de ida e
𝑣𝐶 = √252 + 302 − 2. (25)(30). 𝑐𝑜𝑠20° = 𝟏𝟎, 𝟕𝟒𝒌𝒎/𝒉 volta? R: 5h

2ª Aplicando a lei dos senos, teremos: 5. Num dado instante, os carros A e B da


𝑣𝐵/𝑀 𝑣𝐶 14,1 5 figura deslocam-se com velocidade de
= ⇒ = ⇒ 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 0,332 18 m/s e 12 m/s respectivamente. Nesse
𝑠𝑒𝑛70° 𝑠𝑒𝑛𝛽 0,939 𝑠𝑒𝑛𝛽
mesmo instante, A está desacelerando a
𝜷 = 𝟏𝟗, 𝟒° uma taxa de 2 𝑚/𝑠 2 e B está
acelerando a uma taxa de 3 𝑚/𝑠 2 .
Determine a velocidade e aceleração de
B m relação a A

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6. O carro está se deslocando a uma 11. Os barcos A e B viajam com


velocidade escalar constante de 100 km/h. uma velocidade constante de
se a chuva está caindo a 6 m/s na direcção 𝑣𝐴 = 15 𝑚/𝑠 e 𝑣𝐵 = 10 𝑚/𝑠
mostrada, determine a velocidade da chuva quando eles deixam o porto
tendo como referencia o motorista. em O ao mesmo tempo.
. Determine a distância entre
7. ∗∗ Um homem consegue remar o eles quando t = 4 s
barco na água parada com uma
velocidade escalar de 5 m/s. Se o rio 12. Um barco desce um rio à velocidade de 60𝑘𝑚⁄ℎ e sobe-o à velocidade de
está fluindo a 2m/s, determine a 20𝑘𝑚⁄ℎ em relação às margens, quando o motor está a funcionar em
velocidade escalar do barco e o potência máxima. A travessia perpendicular às margens demora 1,8 min.
ângulo que ele deve direcionar o Qual é a largura do rio? A) 1,04 km B) 1,16 km C) 1,22 km
barco de maneira que ele se D) Outro
desloque de A para B
13. Dois aviões A e B estão se
8. (Exame de Portugal) Um barco leva 10 horas para subir e 4 horas para movendo com velocidades
descer um mesmo trecho de um rio, com velocidade constante em relação à constantes mostradas. Determine a
água. Quanto tempo o barco leva para descer esse trecho com os motores intensidade e a direcção da
desligados? velocidade do avião B em relação
A) 14 h e 30 min ; B) 13 h e 20 min C ) 7 h e 20 min D) 10 horas ao avião A
E) Não é possível resolver porque não foi dada a distância percorrida pelo barco.

9. Dois barcos A e B partem da praia ao mesmo tempo e navegam nas direcções 14. Num dia de chuva, um garoto parado consegue abrigar-se perfeitamente
mostradas a baixo. Se o barco A se move a 20 𝑚⁄𝑠 e B a 15 𝑚⁄𝑠, determine mantendo a haste do seu guarda chuva na vertical. Movimentando-se para a
a) A velocidade do barco A em direita com velocidade de 4 m/s, ele só
relação ao barco R: 21,67 𝑚⁄𝑠 consegue abrigar-se mantendo a haste do
b) Em quanto tempo estarão a 500 guarda-chuva inclinada 60° com a
m um do outro R: 23,07 𝑠 horizontal. Se as gostas de chuva caiem
c) A direcção (ângulo) formado em M.U, calcule a velocidade da chuva
entre a velocidade do barco A em em relação ao garoto nas duas situações.
relação ao barco B e a velocidade 15. Um barco faz viagem entre duas localidades A e B que distam 6,0 km na
própria do barco A R: 41,98° mesma margem de um rio cujo correnteza é de 3 km/h dirigida de A para B. a
10. Num Um barco tem que atravessar um rio de largura 880 m perpendicular às viagem de ida e volta demora 2 h e 40 min, quando o motor funciona com
margens. Para isso o piloto orienta o barco segundo uma direcção que faz um potência máxima. Quanto tempo demora de A para B
ângulo 𝜽 com a perpendicular às margens. Qual o ângulo 𝜽 se a velocidade A) 36 min B) 40 min C) 50 min D) 1h e 20 min E) Outro
da correnteza é de 5,5 km/h e a travessia demora 3,5 min. R: 20°

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𝒅𝒙
conhecimento positivo e partilhado
𝑭𝒆𝒄𝒉𝒂𝒅𝒐

Coeficiente
MOMENTO LINEAR
Tipo de colisão Momento Energia Características de restituição
Momento linear ou quantidade de movimento de uma partícula: é uma Linear |𝑣2´ − 𝑣1´ |
𝑒=
grandeza vectorial definida como produto da massa da partícula pela |𝑣1 − 𝑣2 |
1. Colisão ⃗⃗𝑸𝒊 = ⃗⃗𝑸𝒇 Os corpos
velocidade da partícula. ⃗⃗ = 𝒎. 𝒗
𝑸 ⃗ inelástica 𝑬𝒄𝒊 ≠ 𝑬𝒄𝒇 separam-se após 𝟎<𝑒<1
a colisão
Para n partículas teremos: 2. Colisão ⃗⃗ 𝒊 = 𝑸
⃗⃗ 𝒇 Os corpos
𝑸
𝑛 perfeitamente 𝑬𝒄𝒊 ≠ 𝑬𝒄𝒇 ficam juntos 𝒆=𝟎
⃗ =𝑄
∑𝑄 ⃗1 + 𝑄
⃗2 + ⋯+ 𝑄
⃗ 𝑛 = 𝑚1 . 𝑣1 + 𝑚2 . 𝑣2 + ⋯ + 𝑚𝑛 𝑣𝑛 ⇒ 𝑸
⃗⃗ 𝑻 = 𝑴. 𝒗
⃗ 𝒄𝒎 inelástica após a colisão
𝑖=1 3. Colisão ⃗𝑸
⃗ 𝒊 = ⃗𝑸
⃗𝒇 Os corpos
perfeitamente 𝑬𝒄𝒊 = 𝑬𝒄𝒇 separam-se após 𝒆=𝟏
Momento linear de um sistema de n partículas: é uma grandeza elástica a colisão
vectorial definida como produto da massa total do sistema pela velocidade do
centro de massa. Pêndulo Balístico
⃗⃗ 𝑻 = 𝑴. 𝒗
𝑸 ⃗ 𝒄𝒎 Pêndulo Balístico: é um dispositivo usado para determinar o módulo da
velocidade da bala de um revólver ou espingarda. Ele é constituído um bloco de
Lei da Conservação do momento linear massa M, pendurado por fios inextensíveis e de massa desprezível.
´´Em um sistema de partículas isoladas, isto é, não submetidas a nenhuma Antes depois 2ª Pela lei da conservação da
força externa, o momento linear total do sistema não varia. Ou seja, momento energia mecânica do sistema
linear total inicial é igual ao momento linear total final´´. teremos: 𝑬𝑴𝑨 = 𝑬𝑴𝑫
ms 𝐸𝐶𝐴 + 𝐸𝑃𝐴 = 𝐸𝐶𝐵 + 𝐸𝑃𝐵
⃗ =0 ⇒
∆𝑄 ⃗𝑓 −𝑄
𝑄 ⃗𝑖 = 0 ⇒ ⃗⃗ 𝒊 = 𝑸
𝑸 ⃗⃗ 𝒇 mb
M ⃗𝒗𝒔 = √𝟐. ⃗𝒈
⃗ .𝒉 ( II )
𝒉
Choques ou colisões entre partículas e sua ⃗𝒃≠𝟎
𝒗 ⃗𝑴=𝟎
𝒗 ⃗𝑺≠𝟎
𝒗
3ª Igualando as duas
classificação 1ª Pela lei da conservação do momento linear expressões da velocidade do
teremos: ⃗𝑸
⃗ 𝒊 = ⃗𝑸
⃗𝒇 sistema I = II teremos
Choques ou colisões entre partículas: é a interacção que ocorre entre as
⃗𝒃
𝒎𝒃 .𝒗
partículas num intervalo de tempo relativamente curto, durante o qual o efeito 𝑚𝑏 . 𝑣𝑏 + 𝑀. 𝑣𝑀 = 𝑚𝑠 . 𝑣𝑠 = √𝟐. 𝒈
⃗⃗ . 𝒉
𝒎𝒔
das forças externas podem ser desprezados e, assim, considera-se o sistema ⃗𝒃
𝒎𝒃 .𝒗
⃗𝒔=
𝒗 (I) 𝒎
𝒎𝒔 ⃗ 𝒃 = ( 𝒔 ) √𝟐. 𝒈
𝒗 ⃗⃗ . 𝒉
isolado. 𝒎 𝒃

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Grandes ideias fazem 𝟐
𝒀 𝟑!𝒏!
√( 𝒏 ) 𝝅𝒎𝒃 𝟏 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙| − 𝑸 𝟓√𝒊𝟐 + √𝟐𝒊 =Yamba-QI
𝟔𝒏! 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈(𝒙)
grandes pessoas ∫𝟎 𝒅𝒙.𝒍𝒊𝒎
𝒏→𝒂 𝒏−𝟏
. (𝒍𝒐𝒈𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈(𝒙) . 𝒍𝒐𝒈𝝅𝒃 )×|
𝟎 𝒍𝒏𝒆𝒂
𝑪𝒊𝒓𝒄𝒖𝒊𝒕𝒐
O conhecimento liberta, porém a verdadeira liberdade advém do
𝒅𝒙
conhecimento positivo e partilhado
𝑭𝒆𝒄𝒉𝒂𝒅𝒐

2. Dois automóveis A e B de massas 3 kg e 2kg


Pêndulo Elástico Horizontal B
aproximam-se de um cruzamento. O veiculo A viaja
Pêndulo Elástico é um sistema formado por uma partícula de massa m preso a
com uma velocidade de módulo 5 𝑚/𝑠 em direcçao a
uma mola de constante elástica k, sobre uma superfície horizontal sem atrito,
Este e o outro viaja em direção a Sul com velocidade
que descreve uma trajectória recta de ida e volta no plano horizontal em A 𝜃
de módulo 3 𝑚/𝑠. Nenhum dos condutores vê o
relação a um ponto de equilíbrio.
outro. Os veículos chocam-se no cruzamento e saiem
1ª ⃗𝑸
⃗ 𝒊 = ⃗𝑸
⃗𝒇 2ª 𝐸𝑀𝐴 = 𝐸𝑀𝐷 enroscados (ficam unidos) um no outro sob um
1 1
𝑚 𝑣 2 = 𝑘𝑥 2 ângulo de 𝜃 em relação a Oste. Determine:
𝑚𝑏 . 𝑣𝑏 = 𝑚𝑠 . 𝑣𝑠 2 𝑠 𝑠 2
⃗ 𝟐𝒔 = 𝒌𝒙𝟐
𝒎𝒔 𝒗 a) A velocidade do conjunto após o choque
⃗𝒃
𝒎𝒃 .𝒗 b) O ângulo 𝜃 formado
⃗𝒔=
𝒗 ⃗ 𝟐𝒔 = 𝝎𝟐 . 𝒎𝒔 . 𝒙𝟐
𝒎𝒔 𝒗
𝒎𝒔 Após o choque eles ficam unidos e formam um
⃗ 𝒔 = 𝝎. 𝒙
𝒗 único sistema, 𝑣𝑥 =3
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 𝑚𝑠 = 𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 = 3𝑘𝑔 + 2𝑘𝑔 = 𝟓 𝒌𝒈 𝜃 𝑣𝑦 =1,2
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 𝑚𝐴 = 3 𝑘𝑔 𝑒 𝑣𝐴 = 5𝑒𝑥 𝑚/𝑠 ⃗ 𝒔 = 𝟑, 𝟐
𝒗
1. Dois blocos de massas 𝑚1 =2,0kg e 𝑚2 = 4,0𝑘𝑔, sofrem uma colisão. As 𝑚𝐵 = 2 𝑘𝑔 𝑒 𝑣𝐵 = −3𝑒𝑦 𝑚/𝑠
velocidades antes da colisão são 𝑣1 = (2𝑒𝑥 ⃗⃗⃗⃗ − 3𝑒𝑦
⃗⃗⃗⃗⃗ )𝑚/𝑠 e 𝑣2 = (−3𝑖 − 3𝑗 )𝑚/𝑠. ⃗𝑸
⃗ 𝒊 = ⃗𝑸
⃗𝒇 ⃗𝑥
𝑣 3
𝑐𝑜𝑠𝜃 =
⃗𝑠
= 3,2 = 0,9375
𝑚𝐴 . 𝑣𝐴 + 𝑚𝐵 . 𝑣𝐵 = 𝑚𝑠 . 𝑣𝑠 𝑣
Após a colisão, o corpo de massa 𝑚1 tinha 𝑣 ´1 = (−3𝑖 − 2𝑗 )𝑚/𝑠. Determine:
3. 5𝑒𝑥 + 2. (−3𝑒𝑦 ) = 5. 𝑣𝑠 𝜃 = 𝑎𝑟𝑐 cos(0,9375)
a) A velocidade final do corpo de massa 𝑚2
15𝑒𝑥 − 6𝑒𝑦 = 5. 𝑣𝑠
b) O módulo da velocidade de cada bloco antes e depois do choque 𝜽 = 𝟐𝟎, 𝟑𝟔°
3𝑒𝑥 − 1,2𝑒𝑦 = 𝑣𝑠 ⇒ 𝒗 ⃗ 𝒔 = 𝟑𝒆⃗𝒙 − 𝟏, 𝟐𝒆⃗𝒚
⃗𝑸
⃗ 𝒊 = ⃗𝑸 ⃗𝒇 ⃗ 𝟏 = (𝟐𝒆𝒙
𝒗 ⃗⃗⃗⃗ − 𝟑𝒆𝒚
⃗⃗⃗⃗ )𝒎/𝒔
|𝑣𝑠 | = √32 + (−1,2)2 = √10,44 ≅ 𝟑, 𝟐 𝒎/𝒔
𝑚1 . 𝑣1 + 𝑚2 . 𝑣2 = 𝑚1 . 𝑣 ´1 + 𝑚2 . 𝑣 ´2 𝑣1𝑖 = √2 + (−3)2 = √13 𝒎/𝒔
2

2(2𝑒𝑥 ⃗⃗⃗⃗ − 3𝑒𝑦 ⃗⃗⃗⃗⃗ ) + 4(−3𝑒𝑥 ⃗⃗⃗⃗ − 3𝑒𝑦 ⃗⃗⃗⃗⃗ )


⃗ ´𝟏 = (−𝟑𝒊 − 𝟐𝒋 )𝒎/𝒔
𝒗
𝑣1𝑓 = √(−3)2 + (−2)2 = √13 𝒎/𝒔 3. Uma bala de massa 10g atinge horizontalmente um pêndulo balístico de
= 2(−3𝑒𝑥 ⃗⃗⃗⃗ − 2𝑒𝑦 ⃗⃗⃗⃗⃗ ) + 4𝑣 ´2
⃗ 𝟐 = (−𝟑𝒊 − 𝟑𝒋 )𝒎/𝒔
𝒗 massa 1,4 kg onde fica incrustada. O sistema entra em movimento atingindo
4𝑒𝑥
⃗⃗⃗⃗ − 6𝑒𝑦 ⃗⃗⃗⃗⃗ − 12𝑒𝑥 ⃗⃗⃗⃗ − 12𝑒𝑦 ⃗⃗⃗⃗⃗
uma altura de 10 cm. Considere g = 9,8 m/s2:
= −6𝑒𝑥 ⃗⃗⃗⃗ − 4𝑒𝑦 ⃗⃗⃗⃗⃗ + 4𝑣 ´2 𝑣2𝑖 = √(−3)2 + (−3)2 = √18 𝒎/𝒔
(−𝟎, 𝟓𝒆𝒙 a) Calcule a velocidade da bala antes de atingir o pêndulo balístico.
4𝑒𝑥
⃗⃗⃗⃗ − 12𝑒𝑥 ⃗⃗⃗⃗ + 6𝑒𝑥 ⃗⃗⃗⃗ − 6𝑒𝑦 ⃗⃗⃗⃗⃗ − 12𝑒𝑦 ⃗⃗⃗⃗⃗ + 4𝑒𝑦 ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗ − 𝟑, 𝟓𝒆𝒚 ⃗⃗⃗⃗ ) 𝒎/𝒔
b) Determine a velocidade do sistema (pendulo+bala)
= 4𝑣 ´2 𝑣2𝑓 = √(−0,5)2 + (−3,5)2 =
−2𝑒𝑥 − 14 = 4𝑣 ´ 𝒎𝒔 ⃗𝒔
𝒗 = √𝟐. 𝒈
⃗⃗ . 𝒉
⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑒𝑦 2 𝑣2𝑓 = √12,5 𝒎/𝒔 ⃗𝒃=(
𝒗
𝒎𝒃
) √𝟐. 𝒈⃗ . 𝒉
−0,5⃗⃗⃗⃗ − 3,5 = 𝑣 ´ ⃗𝒔
𝒗 = √𝟐. 𝟗, 𝟖. 𝟎, 𝟏
𝑒𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑒𝑦 2
1,41 ⃗𝒔
𝒗 = √𝟏, 𝟗𝟔
⃗ ´𝟐 = (−𝟎, 𝟓𝒆𝒙
𝒗 ⃗⃗⃗⃗ − 𝟑, 𝟓𝒆𝒚 ⃗⃗⃗⃗ ) 𝒎/𝒔 𝑣𝑏 = ( ) √2.9,8.0,1 ⇔ 𝒗
⃗ 𝒃 = 𝟏𝟗𝟕, 𝟒 𝒎/𝒔 ⃗𝒔
𝒗 = 𝟏, 𝟒 𝒎/𝒔
0,01

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√( 𝒏 ) 𝝅𝒎𝒃 𝟏 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙| − 𝑸 𝟓√𝒊𝟐 + √𝟐𝒊 =Yamba-QI
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grandes pessoas ∫𝟎 𝒅𝒙.𝒍𝒊𝒎
𝒏→𝒂 𝒏−𝟏
. (𝒍𝒐𝒈𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈(𝒙) . 𝒍𝒐𝒈𝝅𝒃 )×|
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4. Dois automóveis A e B de massas iguais aproximam-se de um cruzamento. O Resolução: 𝑘 𝐸𝑀𝐶𝐴 = 𝐸𝑀𝐶𝐷


⃗𝑸
⃗ 𝒊 = ⃗𝑸
⃗𝒇 𝜔2 =
veiculo A viaja com uma velocidade de 13 𝑚/𝑠 em direcçao a Este e o outro 𝑚𝐶 𝐸𝐶𝐴 = 𝐸𝑃𝐵
viaja em direção a Norte com velocidade 𝑣𝐵𝒆⃗𝒚 . Nenhum dos condutores vê o 𝑚𝑏 . 𝑣𝑏 = 𝑚𝑐 . 𝑣𝑐 2250 1 1
𝜔2 = ⇒ 𝜔 = 30 𝑚 𝑣 2 = 𝑘. 𝐴2
0,025.300 = 2,5. 𝑣𝑐 2,5 2 𝑐 𝑐 2
outro. Os veículos chocam-se no cruzamento e saiem enroscados um no 2𝜋 2𝜋 𝝅 1 1
7,5 = 2,5. 𝑣𝑐 𝑇= ⇒𝑇= = 𝒔 . 2,5.9 = 2250. 𝐴2
outro sob um ângulo de 𝛼 = 55° medido de Este a Norte (nordeste). ⃗ 𝒄 = 𝟑 𝒎/𝒔
𝒗 𝜔 30 𝟏𝟓 2 2
O limite da velocidade permitido em ambas as 𝐴2 = 0,01 ⇒ 𝑨 = 𝟎, 𝟏𝒎
estradas é de 56,34 𝑘𝑚/ℎ e o condutor do veiculo
𝜃 6. Um móvel de massa 𝑚𝐴 = 10 𝑘𝑔 movendo-se a 3 m/s choca
que se dirigia a Norte disse ao agente de transito que
estava dentro do limite da velocidade permitido A elasticamente com outra de massa 𝑚𝐵 = 5 𝑘𝑔, que está em repouso. Após o
naquela estrada. Terá este condutor dito a verdade? choque, o móvel 𝑚𝐴 afasta-se com um ângulo 𝛼 = 30° em relação à direcção
Justifique calculando sua velocidade antes do choque B original passando a mover-se a 2 m/s, e 𝑚𝐵 afasta-se com um ângulo 𝛽 de
acordo com a figura abaixo.
Aplicando lei da conservação do 𝐴𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑐𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 a) O modulo da velocidade do móvel 𝑚𝐵 após o choque
momento linear 13 = 2𝑣𝑠 . 𝑐𝑜𝑠55° ⇒ 13 = 2𝑣𝑠 . 0,57 b) O valor do ângulo 𝛽 de afastamento
⃗𝑸
⃗ 𝒊 = ⃗𝑸
⃗𝒇 13 13
𝑣𝑠 = 2.0,57⇒ 𝑣𝑠 = 1,14 = 11,4 𝑚/𝑠
𝑚𝐴 . 𝑣𝐴 + 𝑚𝐵 . 𝑣𝐵 = 𝑚𝑠 . 𝑣𝑠
𝑣𝐵 = 2𝑣
⃗ 𝑠 . 𝑠𝑒𝑛55° ⃗ 𝑨 = 𝟑 m/s
𝒗 ⃗ 𝑨 ´ = 𝟐 m/s
𝒗
𝑚. 13𝑒𝑥 + 𝑚𝑣
⃗ 𝐵𝒆⃗ 𝒚 = 2𝑚. 𝑣𝑠 𝑣𝐵 = 2.11,4.0,82 ⇒ 𝑣𝐵 = 18,7 𝑚/𝑠 𝛼
𝑣𝐵 = 18,7 𝑚/ 𝑠 = 𝟔𝟕, 𝟑𝟐 𝒌𝒎/𝒉 𝛽
13𝑒𝑥 + 𝑣
⃗ 𝐵𝒆⃗ 𝒚 = 2. (𝑣
⃗ 𝑆𝒆⃗ 𝒙 + 𝑣
⃗ 𝑆𝒆⃗ 𝒚 )
⃗𝑩=𝟎
𝒗 ⃗ 𝑩´ = ?
𝒗
Como 𝟔𝟕, 𝟑𝟐 𝒌𝒎/𝒉 está acima do limite
13𝑒𝑥 + 𝑣𝐵𝒆⃗𝒚 = 2𝑣𝑠 . 𝑐𝑜𝑠55° + 2𝑣𝑠 . 𝑠𝑒𝑛55°
da velocidade permitida naquela estrada,
logo o condutor não disse a verdade ⃗𝑸
⃗ 𝒊 = ⃗𝑸
⃗𝒇
𝑥 𝑚𝐴 . 𝑣𝐴 = 𝑚𝐴 . 𝑣𝐴´ . 𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑚𝐵 . 𝑣𝐵´ . 𝑐𝑜𝑠𝛽 12,6 = 5𝑣𝐵´ . 𝑐𝑜𝑠𝛽
𝑦 { 0 = 𝑚 . 𝑣 ´ . 𝑠𝑒𝑛𝛼 − 𝑚 . 𝑣 ´ . 𝑠𝑒𝑛𝛽 ⇒ { 10 = 5𝑣 ´ . 𝑠𝑒𝑛𝛽
𝐴 𝐴 𝐵 𝐵 𝐵
5. Uma bala de 25 g com velocidade 300 𝑚/𝑠 atinge horizontalmente um Dividindo II por I
bloco de madeira de 2,475 kg que se encontra inicialmente em repouso, ⃗ 𝐵´ .𝑠𝑒𝑛𝛽
5𝑣 10
presa a uma mola cujo constante elástica é de 2250 𝑁/𝑚. Sabendo que a ⃗ 𝐵´ .𝑐𝑜𝑠𝛽
= ⇒ 𝑡𝑔𝛽 = 0,788 ⇒ 𝛽 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(0,794) ⇒ 𝜷 = 𝟑𝟖, 𝟒°
5𝑣 12,6
bala fica incrustada na madeira, determine
a) A velocidade do conjunto (bala+bloco) ⃗ 𝑩´ = 𝟑, 𝟐 𝒎/𝒔
10 = 5𝑣𝐵´ . 𝑠𝑒𝑛𝛽 ⇒ 2 = 𝑣𝐵´ . 𝑠𝑒𝑛(38,4°)⇒ 𝒗
b) O periodo de oscilação do conjunto
c) A amplitude do movimento que resulta desse impacto
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7. (ITA 90) – Um projéctil de massa m e velocidade v atinge um objecto de Resolução:


massa M, inicialmente em imóvel. O projéctil atravessa o corpo M e sai a) 𝐸𝑀𝐴 = 𝐸𝑀𝐷
𝒗 𝐸𝐶𝑏 = 𝐸𝑃𝑏 ⃗𝑸
⃗ 𝒊 = ⃗𝑸⃗𝒇
dele com velocidade . O corpo que foi atingido desliza por uma
𝟐 1 𝑚𝐴 . 𝑣𝐴 = 𝑚𝐴 . 𝑣𝐴 ´ + 𝑚𝐵 . 𝑣𝐵 ´
superfície sem atrito, subindo uma rampa até a altura h. Nestas condições, 𝑚 . 𝑣 2 = 𝑚𝐵 . 𝑔. ℎ 2.4 = 2. 𝑣𝐴 ´ + 5.2
2 𝐵 𝐵
a velocidade inicial do projéctil erá de : 𝑣𝐵 ´ = √2. 𝑔. ℎ 8 = 2. 𝑣𝐴 ´ + 10
𝟐𝑴 𝑣𝐵 ´ = √2.10.0,2 2. 𝑣𝐴 ´ = −2
A)
𝒎
√𝟐𝒈𝒉 𝑣𝐴 ´ = −1 𝑚/𝑠
𝑣𝐵 ´ = 2 𝑚/𝑠
𝑴 1 1
B) 𝟐√ . 𝒈𝒉
𝒎
𝑏) 𝐸𝐶𝐴 = 𝑚𝐴 . 𝑣𝐴2 ⇒ 𝐸𝐶𝐴 = 2. 42 = 16 𝐽
2 2
1 2
1 2
1 1
C) 𝟐√
𝟐𝑴
. 𝒈𝒉 𝐸𝐶𝐷 = 𝑚𝐴 . 𝑣𝐴 + 𝑚𝐵 . 𝑣𝐵 ⇒ 𝐸𝐶𝐴 = 2. 12 + 2. 22 = 11 𝐽
𝒎 2 2 2 2
∆𝐸𝐶 = 𝐸𝐶𝐷 − 𝐸𝐶𝐴 = 11 𝑗 − 16 𝑗 = 5𝑗
Resolução
|𝑣 ⃗ 𝐴´ |
⃗ 𝐵´ − 𝑣 |2 −(−1) | 3
1ª Conservação na energia mecanica 2ª conservação do momento 𝑐) 𝑒 = |𝑣𝐵 − 𝑣𝐴 |
⇒𝑒= |0 − 4|
= = 0,75; colisão inelástica
𝐸𝑀𝐴 = 𝐸𝑀𝐷 ⃗𝑸
⃗ 𝒊 = ⃗𝑸
⃗𝒇 4
𝐸𝐶𝑀 + 𝐸𝑃𝑀 = 𝐸𝐶𝑀 + 𝐸𝑃𝑀 𝑚. 𝑣𝑏 + 𝑀. 𝑣𝑀 = 𝑚. 𝑣𝑏 ´ + 𝑀. 𝑣𝑀 ´ 9. Considere uma bola de basquete de 600 g a 5 m de altura e, logo acima dele,
1 2
𝑣𝑏
𝑀𝑣𝑀 = 𝑀. 𝑔. ℎ 𝑚. 𝑣𝑏 = 𝑚. + 𝑀. 𝑣𝑀 uma de tênis de 60 g. a seguir, num dado instante, ambas as bolas são
2 2 deixadas cair simultaneamente. Suponde choque perfeitamente elástico, 𝑔 =
2
𝑣𝑀 = 2. 𝑔. ℎ 𝑚. 𝑣𝑏 = 2𝑀. 𝑣𝑀
𝟐𝑴 10 𝑚⁄𝑠 2 e desprezando a resistência do ar, assinale o valor que mais se
𝑣𝑏 = √𝟐𝒈𝒉 aproxima da altura máxima alcançada pela bola de tênis em sua ascenção
⃗ 𝑴 = √𝟐. 𝒈
𝒗 ⃗⃗ . 𝒉 𝒎
após o choque
8. Um bloco A de massa 2 kg se move num Resolução: Após terem caido da mesma altura, ambas bolas possuem uma
plano horizontal liso com velocidade de 4 m/s
mesma velocidade 𝑣 = √2. 𝑔. ℎ = √2.10.5 = 10 𝑚/𝑠. Após a bola de
em direcção a um pêndulo B, de massa 5 kg
basquete colidir com o solo, ele inverte o sentido da sua velocidade e colide
inicialmente em repouso. Após a colisão, o
pêndulo sobe até uma altura h = 0,2 m. Sendo |𝑣𝑏´ − 𝑣𝐵´ | ⃗⃗ 𝒊 = 𝑸
𝑸 ⃗⃗ 𝒇
𝑒= 𝑀. 𝑣𝐵 − 𝑚. 𝑣𝑏 = 𝑀. 𝑣𝐵 ´ + 𝑚. 𝑣𝑏 ´⇒ 𝑣𝑏 ´ = 26,3 𝑚/𝑠
g= 10 m/s 2 , determine: |𝑣𝑏 + 𝑣𝐵 |
Após a colisão, a bola de tênis subirá
a) A velocidade da esfera v⃗ B e do bloco v
⃗ A logo após a colisão 𝑣𝑏´ − 𝑣𝐵´
b) A perda de energia mecânica do sistema 1= ⇒ 𝑣𝐵 = 𝑣𝑏 − 2𝑣 1 𝑚. (𝑣 ´)2 = 𝑚. 𝑔∆ℎ ⇒ ∆ℎ = 34,75 𝑚
´ ´
2𝑣 2 𝑏
c) O coeficiente de restituição da colisão e classifique o tipo de colisão

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EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS DESOBRE CONS
APLICAÇÃO 5. (UAN-2011- adaptado) Uma bala 9,0 g atinge horizontalmente um
pêndulo balístico de massa 1,55 kg, onde fica incrustada. O sistema entra
1. Dois corpos de massas 𝑚1 = 2𝑘𝑔 e 𝑚2 = 4𝑘𝑔, e velocidades
em movimento atingindo a altura de 15 cm. Considerando 9,8 𝑚/𝑠 2 .
𝑣1 = (−4𝑖 − 5𝑗 )𝑚/𝑠 e 𝑣2 = (6𝑖 − 2𝑗 )𝑚/𝑠 sofrem uma colisão. Após a
Determine:
colisão, os corpos permanecem unidos. Determine:
𝟏 ⃗𝒃 𝟐
𝒎𝒃 .𝒗
a) O módulo da velocidade do sistema após a colisão a) Demonstre que a altura máxima do sistema é dada por 𝒉 = [ ]
𝟐𝒈 𝒎𝒔
b) O ângulo formado b) A velocidade da bala antes de atingir o pêndulo? R : 297 𝒎/𝒔
2. Dois corpos de massas iguais 𝑚𝐴 = 2,0𝑘𝑔 𝑒 𝑚𝐵 = 2,0𝑘𝑔, sofrem uma c) A velocidade do sistema ( bala + pêndulo) R : 1,71 𝒎/𝒔
colisão. As velocidades antes da colisão são 𝑣𝐴 = (15𝑖 + 30𝑗 )𝑚/𝑠 e d) A energia cínetica da bala e do sistema
𝑣𝐵 = (−10𝑖 + 5𝑗 )𝑚/𝑠 . Após a colisão, o corpo A passou o mover-se 6. Uma bala de 50 g com velocidade 600 𝑚/𝑠 atinge horizontalmente um
com velocidade 𝑣 ´𝐴 = (−5𝑖 + 20𝑗 )𝑚/𝑠. bloco de madeira de 4,95 kg que se encontra
a) Calcule a velocidade final do corpo B inicialmente em repouso, presa a uma mola
b) Classifique o tipo de colisão cujo constante elástica é de 4500 𝑁/𝑚.
c) A variação da energia cinética total Sabendo que a bala fica incrustada na madeira, determine
3. Dois automóveis A e B de massas iguais aproximam-se de um a) A velocidade do conjunto (bala+bloco) R: 6 m/s
cruzamento. O veiculo A viaja com uma velocidade de 13 𝑚/𝑠 em b) A amplitude do movimento que resulta desse impacto R: 0,2 m
direcçao a Este e o outro viaja em direção a Norte com velocidade 𝑣𝐵𝒆⃗𝒚 . 𝜋
c) O periodo de oscilação do conjunto R:
15
𝑠
Nenhum dos condutores vê o outro. Os veículos chocam-se no cruzamento 7. Uma partícula de massa 𝑚𝐴 = 𝑚 movendo-se a 2 m/s colide com outra
e saiem enroscados um no outro sob um ângulo de 𝛼 = 55° medido de idêntica que está em repouso sobre uma surperficie sem atrito. Após a
Este a Norte (nordeste). O limite da velocidade permitido em ambas as colisão, a partícula 𝑚𝐴 afasta-se a 30° em relação à direcção original
estradas é de 56,34 𝑘𝑚/ℎ e o condutor do veiculo que se dirigia a Norte passando a mover-se com velocidade de módulo √3 m/s, e 𝑚𝐵 afasta-se
disse ao agente de transito que estava dentro do limite da velocidade com um ângulo 𝛽 de acordo como a figura. Determine
permitido naquela estrada. Terá este condutor dito a verdade? Justifique a) O módulo da velocidade da partícula 𝑚𝐵 após a colisão. R: 1m/s ;
calculando sua velocidade antes do choque. b) O valor do ângulo 𝛽 de afastamento R: 60°
c) Esta colisão é elástica? Justifique com cálculos
4. Uma bala 5,0 g atinge horizontalmente um pêndulo balístico de massa
2,0 kg, onde fica incrustada. O sistema entra em movimento atingindo a ⃗ 𝑨 = 𝟐m/s
𝒗 ⃗ 𝑨 ´ = √3 m/s
𝒗
altura de 3,0 cm. Considerando 9,8 𝑚/𝑠 2 . Determine: 30°
a) A velocidade da bala antes de atingir o pêndulo? R : 307 𝒎/𝒔 𝛽
b) A energia cínetica da bala e do sistema 236 J e 0,589 J ⃗𝑩=𝟎
𝒗 ⃗ 𝑩´ = ?
𝒗

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8. ∗∗Uma partícula de massa 𝑚𝐴 = 0,5 𝑘𝑔 movendo-se a 4 m/s choca 10. Se a menina atira a bola com uma velocidade horizontal de 8 𝑝é𝑠/𝑠,
elasticamente com outra de massa 𝑚𝐵 = 0,3 𝑘𝑔, que está em repouso. Após determine a distância d necessária para que a bola pule uma vez e então
o choque, a partícula 𝑚𝐴 afasta-se a 𝑥 em relação à direcção original atinja a xícara C. Considere o coeficiente de restituição 𝑒 = 0,8
passando a mover-se a 2 m/s, e 𝑚𝐵 afasta-se com um ângulo 𝛽 de acordo
como a figura. Determine:
a) O modulo da velocidade da partícula 𝑚𝐵 após o choque. R: 4,47m/s
b) O valor do ângulo 𝑥 𝑒 𝛽 de afastamento. 𝑥 = 26,4° 𝐵 = 36,6º

⃗ 𝑨 = 𝟒m/s
𝒗 ⃗ 𝑨 ´ = 𝟐m/s
𝒗
𝑥 11. Um projétil de massa m = 10 g colide com uma caixa de madeira maciça
𝛽 de massa M = 1,5 kg suspensa ao teto através de um fio inextensível de
⃗𝑩=𝟎
𝒗 ⃗ 𝑩´ = ?
𝒗 comprimento L = 55 cm, ficando alojado na caixa . O projétil incidiu na
caixa com uma velocidade v = 400 m/s formando um ângulo α = 30° com
a horizontal. Adote g = 10 m/s 2 e determine
a) A velocidade do sistem
9. ∗∗ Uma bala de 5 g atinge horizontalmente um bloco de madeira de b) A altura h atingida pelo sistema
995 g que se encontra inicialmente em repouso, presa a uma mola cujo c) O ângulo β máximo que o sistema poderá atingir
constante elástica é de 10 𝑁. cm−1 . em relação a vertical
Sabendo que a bala fica
incrustada na madeira e a sofre
uma compreensão de 5 cm e 12. Uma partícula de massa m parte do repouso em A e chega ao ponto B, que
que o coeficiente de atrito entre está a uma distância vertical H abaixo do ponto A, de onde, então, é lançada
o plano e o bloco é de 0,4, obliquamente, conforme a figura.
determine: A partícula ao atingir seu ponto
de altura máxima, colide
a) A velocidade da bala antes de atingir o pêndulo R : 340𝑚/𝑠 inelástica com uma partícula de
massa 2m inicialmente em
b) A máxima velocidade que o sistema atingirá após o choque repouso que está presa ao teto
c) A energia mecânica dissipada em calor durante essa colisão por um fio ideal, de comprimento
maior que H, constituindo, assim,
d) A amplitude do movimento que resulta desse impacto
um pêndulo. O sistema formado pelas partículas 1 e 2 atinge uma altura máxima h
𝐇 𝐇 𝐇 𝐇
igual a: A) B) C) D)
𝟑 𝟗 𝟏𝟔 𝟏𝟖

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O conhecimento liberta, porém a verdadeira liberdade advém do
𝒅𝒙
conhecimento positivo e partilhado
𝑭𝒆𝒄𝒉𝒂𝒅𝒐

13. Uma partícula de massa M é lançada obliquamente com sua velocidade 15. Como se vê na figura, uma bala de massa m e velocidade v atravessa
inicial 𝑣𝑜 fazendo um ângulo de 30º com a direção horizontal, conforme indica completamente um pêndulo de massa M.
figura a seguir A bala emerge com a velocidade v/2. A
massa do pêndulo está presa a um ponto
fixo através de uma haste rígida de
comprimento L e massa desprezível.
a) Determine que valor mínimo da
velocidade v fará o pêndulo descrever
um círculo vertical completo?
𝟒𝑴
R: 𝒈𝑳
𝒎 √
b) Que valor mínimo da velocidade v fará o pêndulo descrever um círculo
Ao atingir a altura máxima de sua trajetória parabólica, essa partícula colide vertical completo, supondo que a haste rígida seja substituída por um fio de
𝟐𝑴
inelasticamente com um bloco de massa 5M. Esse bloco, de dimensões nylon flexível ? R: √𝟓𝒈𝑳
𝒎
desprezíveis, está preso ao teto por um fio ideal, de comprimento 1,2 m,
formando um pêndulo balístico. Inicialmente o fio do pêndulo está na vertical. 16. Um objecto de massa M é deixado cair de uma altura h. Ao final do 1º
Após a colisão, o pêndulo atinge uma altura máxima, na qual o fio tem uma segundo de queda o objecto é atingido horizontalmente por um projéctil de
inclinação de 30º em relação à direção horizontal. massa m e velocidade v, que nele se aloja. Calcule o desvio x que o objceto
Desprezando a resistência do ar, o módulo da velocidade inicial da partícula, 𝑣𝑜 sofre ao atingir o solo, em relação ao alvo pretendido.
em m/s, é igual a: 2ℎ (𝑀+𝑚) 2ℎ (𝑀+𝑚) 2ℎ
A) 5,0 m/s B) 10 m/s C) 15 m/s C) 24 m/s A) (√ − 1) 𝑣 C) (1 − √ ) 𝑣 E) (√ ) (𝑀 + 𝑚)𝑣
𝑔 𝑚 𝑔 𝑚 𝑔
2ℎ 𝑚 2ℎ 2ℎ 𝑚
14. Um projéctil de massa m colide inelasticamente com um bloco de madeira B) (√ − 1) (𝑀+𝑚) 𝑣 D) (1 − √ ) (𝑀 + 𝑚)𝑣 F) (√ ) (𝑀+𝑚) 𝑣
𝑔 𝑔 𝑔
de massa M, que se encontra inicialmente em repouso na borda de uma parede de
altura H, e cai no solo a uma distância D da parede, como indica a figura. A bala 17. Um canhão dispara um projéctil com uma velocidade inicial de 20 m/s e
aloja-se no bloco de madeira, sendo g um ângulo de 60º com a
a aceleração de gravidade e não horizontal. No ponto mais
havendo atrito, determine alto da trajectória, o
a) A velocidade inicial do projéctil. projéctil explode em dois
b) O módulo da velocidade que o fragmentos de massas
iguais. Um fragmento cuja
conjunto atinge o solo
velocidade imediatamente
após a colisão é zero, cai
𝐃(𝐦 + 𝐌) 𝟐𝐇 𝒎.𝒗 2
a) R: 𝑣𝑜 = √𝐠 ; b | 𝑣 | = √(𝑴 + 𝒎
𝒐
) + 2𝑔𝐻 verticalmente. A que distância do canhão cai o outro fragmento, supondo que a
𝐦 resistência do ar pode ser desprezada? R: 53 m

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3. DINÂMICA DE UM SISTEMA DE PARTÍCULAS 4. Energia Cinética de Rotação ( 𝐤 𝐑 )


MATERIAISVIMENTO 1ª Energia cinética de rotação para uma partícula é dada por:
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
8.4. Rotação ⃗ 𝟐 = 𝒎(𝝎
𝒌𝑹 = 𝟐 𝒎𝒗 ⃗⃗⃗ . 𝑹)𝟐 = 𝒎𝑹𝟐 . 𝝎
⃗⃗⃗ 𝟐 = 𝑰𝝎
⃗⃗⃗ 𝟐
𝟐 𝟐 𝟐
Se uma recta de referencial em um corpo rígido gira de um ângulo, o ponto no 2ª Energia cinética de rotação de um conjunto de partícula tido como um todo é:
interior do corpo, a uma distância R do eixo de rotação, descreve um arco de 1 1 1
𝑘𝑅 = 2 𝑚1 𝑣12 + 2 𝑚2 𝑣22 + ⋯ + 2 𝑚𝑛 𝑣𝑛2
circunferência de comprimento
1 1 1
𝑠 = 𝝋. 𝑹 ⃗ . 𝑅1 )2 + 𝑚2 (𝜔
𝑘𝑅 = 𝑚1 (𝜔 ⃗ . 𝑅2 )2 + ⋯ + 𝑚𝑛 (𝜔
⃗ . 𝑅𝑛 )2
2 2 2
𝑹 𝑛
u𝝋 s 𝑑𝑠 𝑅𝑑𝜑 1 2 𝟏
⃗ =
𝒗 = ⇒𝒗
⃗ =𝝎
⃗⃗ . 𝑹 𝑘𝑅 = ⃗⃗⃗ 𝟐
⃗ ∑ 𝑚𝑛 𝑅2𝑛 ⇒ 𝒌𝑹 = 𝟐 𝑰𝝎
𝜔
𝝋 𝑑𝑡 𝑑𝑡 2
𝑖=1

𝑑𝒗 ⃗⃗
𝑅𝑑𝝎
⃗ =
𝒂 = ⇒𝒂
⃗ =𝜶
⃗ .𝑹
𝑑𝑡 𝑑𝑡 5. Energia Cinética de Rolamento ( 𝐤 𝐑𝐨 )
𝐤 𝐑𝐨 = 𝒌𝑹 + 𝒌𝑻
2. Momento de Inércia ( I ) 𝟏 𝟏
⃗⃗⃗ 𝟐 + 𝑴𝒗
𝐤 𝐑𝐨 = 𝑰𝒄𝒎 . 𝝎 ⃗ 𝟐𝒄𝒎
Momento de Inércia (I): é uma grandeza escalar que mede a inércia de 𝟐 𝟐
rotação do corpo. A sua unidade é 𝒌𝒈. 𝒎𝟐 6. Momento de uma força ou Torque ( I )
Momento de inércia de uma partícula discreta Momento de uma força ou Torque (𝐌𝐨 ): é uma grandeza vectorial que mede
m
r 𝐈 = 𝒎. 𝒓𝟐 o efeito de giro produzido por uma força. A sua unidade é 𝑵. 𝒎

Momento de inércia de um sistema de partículas


𝒏
r1 m1 m2 mn
r2 𝑰𝒔 = ∑ 𝒎𝒊 𝑹𝟐𝒊
r3 𝒊=𝟏

3. Teorema de Steiner ou Teorema dos Eixos Paralelos 𝑒𝑥 𝑒𝑦 𝑒𝑧 ⃗⃗⃗ 𝒐 = 𝑭. 𝒓 ⇒ 𝑀


⃗⃗⃗ 𝑜 = 𝑚. 𝑎𝑡 . 𝑟
𝑴
⃗⃗⃗ 𝒐 = 𝒓⃗ × 𝑭
𝑴 ⃗ ⇒𝑀
⃗⃗⃗ 𝑜 = | 𝑟𝑥 𝑟𝑦 𝑟𝑧 | ⃗⃗⃗ 𝑜 = 𝑚. 𝛼⃗ . 𝑟. 𝑟 =𝑀
⃗⃗⃗ 𝑜 = 𝑚. 𝑟2 . 𝛼⃗
O momento de Inércia de um corpo que gira em torno de qualquer ponto é igual a: 𝑀
⃗𝐹𝑥 ⃗𝐹𝑦 ⃗𝐹𝑧 ⃗𝑴
⃗⃗ 𝒐 = 𝑰. 𝜶
𝑰 = 𝑰𝑪𝑴 + 𝑴. 𝒉𝟐 ⃗ ⇒ Fórmula da 2ª lei de
⃗𝑴
⃗⃗ 𝒐 = |𝒓|. |𝑭|. 𝒔𝒆𝒏𝜽 ⇒ ⃗𝑴
⃗⃗ 𝒐 = 𝒓. 𝑭 Newton para rotação
Onde h é a distância entre o ponto de giro e o centro de massa
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7. Momento angular ( L ) EXERCÍCIOS RESOLVIDOS


Momento de angular (L): é uma grandeza vectorial definida pelo produto
1. Um objecto de 2 kg, que se comporta como uma partícula, move-se sob
vectorial da posição da partícula pelo seu momento linear. A sua unidade é
𝒌𝒈. 𝒎𝟐 ⁄𝒔 influência de uma força 𝐹 = 𝟐, 𝟎 𝒆𝒙 ⃗⃗⃗⃗ 𝑵 em um plano O𝑥𝑦𝑧 com velocidades
𝑣 = 𝟑 𝒆𝒙 ⃗⃗⃗⃗ (𝑚⁄𝑠) ao passar por um ponto de coordenadas (0; - 4; 3) m.
⃗⃗⃗⃗ + 𝟔 𝒆𝒚
⃗ =𝒓
𝑳 ⃗⃗
⃗ ×𝑸
𝑒𝑥 𝑒𝑦 𝑒𝑧 Nesse instante, em termos de vectores unitários, determine:
⃗ = | 𝑟𝑥 𝑟𝑦 𝑟𝑧 | a) O momento de força do objecto em relação a origem
𝑳
𝑄⃗𝑥 𝑄
⃗𝑦 𝑄
⃗𝑧 b) O momento angular do objecto em relação ao ponto (2; −4; 2)
Resolução
⃗ =𝒓
𝑳 ⃗⃗ = 𝒓
⃗ ×𝑸 ⃗ × 𝒎𝒗
⃗ = 𝒎(𝒓 ⃗ ) = 𝒎|𝒓|. |𝒗|. 𝒔𝒆𝒏𝜽
⃗ ×𝒗
𝑎) 𝑟 = 𝟎 𝑒𝑥 −𝟒 𝑒𝑦 + 𝟑 𝑒𝑧 𝑏) 𝑟´ = (𝒓
⃗ −𝒓 ⃗ 𝒐)
⃗ = 𝒎. 𝒓𝟐 . 𝝎
Para uma partícula em Movimento Circular : 𝑳 ⃗⃗⃗ = 𝑰. 𝝎
⃗⃗⃗ 𝑟´ = (0; − 4; 3) − (2; − 4; 2)
𝐹 = 𝟐 𝑒𝑥 + 𝟎 𝑒𝑦 + 𝟎 𝑒𝑧
𝑟´ = −2 𝑒𝑥 +0 𝑒𝑦 + 1 𝑒𝑧
⃗ =𝒓 ⃗⃗ derivando teremos: ⃗⃗⃗ 𝒐 = 𝒓⃗ × 𝑭
𝑴 ⃗
Por outro lado, se 𝑳 ⃗ ×𝑸 𝑣 = 30 𝑒𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗ (𝑚⁄𝑠 )
⃗⃗⃗⃗ + 60 𝑒𝑦
𝑒𝑥 𝑒𝑦 𝑒𝑧 ⃗𝐿 = 𝑚(𝑟 ´ × 𝑣
⃗)
𝑑𝐿 𝑑(𝑟×𝑄) ⃗𝑀
⃗⃗ 𝑜 = |0 − 4 3| 𝑒𝑥 𝑒𝑦 𝑒𝑧
=
𝑑𝑡 𝑑𝑡 2 0 0 ⃗𝐿 = 2 |−2 0 1|

𝒂 ⃗⃗⃗ 𝑜 = (𝟔 𝑒⃗𝑦 + 𝟖 𝑒⃗𝑧 ) 𝑵. 𝒎 3 6 0
𝑀 ⃗𝑳 = (−𝟏𝟐 𝑒⃗𝑥 + 𝟔 𝑒⃗𝑦 − 𝟐𝟒 𝑒⃗𝑧 ) 𝒌𝒈. 𝒎𝟐 ⁄𝒔
Lei da conservação do momento angular 9. A força F = (10 + 2t) N, age sobre um corpo de massa 10 kg. Determine a
variação da quantidade de movimento e a velocidade do corpo após 4 s
´´Se o momento de forças resultantes externas sobre um sistema for nulo, então Resol:
o momento angular do sistema permanece constante´´ 𝑳 ⃗𝒐=𝑳 ⃗𝒇 4 𝑣
𝑑𝑣
𝐹𝑖𝑛𝑠𝑡 =𝑚 ⟹ 𝐹𝑖𝑛𝑠𝑡 𝑑𝑡 = 𝑚𝑑𝑣 ⟹ (10 + 2t)𝑑𝑡 = 10𝑑𝑣 ⟹ 𝑣 = 5,6 𝑚⁄𝑠
𝑑𝑡
0 0
⃗ = 𝑚. 𝑣 ⟹ ∆𝑄
∆𝑄 ⃗ = 10.5,6 ⟹ ∆𝑄
⃗ = 56 𝑘𝑔. 𝑚⁄𝑠

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10. Na figura ao lado, os corpos de massas 𝒎𝟏 = 1 𝑘𝑔 𝑒 𝒎𝟐 = 2 𝑘𝑔, e estão 2𝑀𝑅2


12. Uma casca esférica homogénea (𝐼 = 3
) de massa M = 4,5 kg e raio
ligados por um fio inextensível e de massa
desprezável que passa pela gola de um R = 8,5 cm pode girar em torno de um eixo vertical sem atrito. Uma corda de
𝑚𝑅2
bloco cilíndrico imóvel (I = ) de massa massa desprezável está enrolada
2
𝑀 = 0,8 𝑘𝑔 Sabendo que partem do
no equador da casca, passa por
repouso, determine a aceleração dos corpos
e as forças de tensão nos fios. uma polia de momento de inércia

1ª :Resolução I = 3.10-3 kgm2 e raio r = 5 cm e


⃗ 𝟐−𝑻
𝑷 ⃗ 𝟐 = 𝒎𝟐 . 𝒂

⃗𝟏
𝑻 ⃗𝟐
𝑻 está presa a um pequeno objecto
⃗ 2 = 2.2,9
19,6 − 𝑇
⃗ 2 = 5,8 de massa m = 0,6 kg. Não há
19,6 − 𝑇
𝑚1 𝑚2 atrito no eixo da polia. Qual é a velocidade do objecto depois de cair 82 cm
⃗ 𝟐 = 𝟏𝟑, 𝟖 𝑵
𝑻
após ter sido liberada a partir do repouso? Use considerações de energia.
⃗𝑷𝟏 ⃗𝑷𝟐 ⃗𝑻𝟏 ⃗𝑻𝟐
⃗1−𝑷
𝑇 ⃗ 𝟏 = 𝒎𝟏 . 𝒂
⃗ 𝑬𝑴𝑨 = 𝑬𝑴𝑫
𝑀 ⃗𝑇1 − 9,8 = 1.2,9 1 1 1
⃗ 𝟐−𝑃
𝑷 ⃗ 1 = (𝑚2 + 𝑚1 + ) . 𝑎
⃗ 𝑚. 𝑔. ℎ = 𝑚𝑣 2 + 𝐼𝑝 . 𝜔 ⃗ 2 + 𝐼𝑐 . 𝜔
⃗2
2 2 2 2
0,8 ⃗ 1 − 9,8 = 2,9
𝑇 1 1 𝑣 2 1 2𝑀𝑅 2 𝑣 2
19,6 − 9,8 = (2 + 1 + 2
).𝑎 𝑚. 𝑔. ℎ = 𝑚𝑣 2 + 𝐼𝑝 . 2 + . . 2
𝟐 ⃗ 𝟏 = 𝟏𝟐, 𝟕 𝑵
𝑻 2 2 𝑟 2 3 𝑅
⃗ = 𝟐, 𝟖𝟖 ≅ 𝟐, 𝟗 𝒎⁄𝒔
𝒂 𝐼𝑝 2𝑀
2
2𝑚. 𝑔. ℎ = 𝑣 (𝑚 + 2 +. )
𝑟 3
3.10−3 2.4,5
11. Determine que a velocidade de um cilindro de raio R e massa m que 2.0,6.9,8.0,82 = 𝑣 2 (0,6 + −2 2
+ )⟹𝑣 ⃗ = 1,417 ≅ 𝟏, 𝟒𝟐 𝒎⁄𝒔
(5.10 ) 3
rola sem escorregar a partir do topo de um plano inclinado
13. Quatro esferas idênticas de massa 0,2 kg encontra-se fixas nos vértices de
Resolução: 𝐤 𝐑𝐨 = 𝑬𝒑𝒈 um quadrado de lado 0,4 m. O conjunto gira em torno de uma aste de
1 1
⃗2
𝐼. 𝜔 + 𝑚𝑣 2 = 𝑚𝑔ℎ massa desprezível que passa pelo centro do quadrado. Determine o
2 2
⃗2
𝑣 momento de inercia do conjunto em relação ao centro.
𝐼. 𝑅2 + 𝑚𝑣 2 = 2𝑚𝑔ℎ
𝐼 = 𝑚1 𝑟12 + 𝑚2 𝑟22 + 𝑚3 𝑟32 + 𝑚4 𝑟42
𝐼 2𝑚𝑔ℎ 𝟐𝒎𝒈𝒉𝑹𝟐
𝑣 2
(𝑅2 + 𝑚) = 2𝑚𝑔ℎ ⟹ 𝑣 = 2
𝐼 ⃗ =√
⟹𝒗 D
𝑙√2
2
+𝑚 𝒎𝑹𝟐 + 𝐼
𝑅2 2
𝑙 √2 𝐼 = 4𝑚𝑟 = 4𝑚 ( ) = 2𝑚𝑙 2 = 64.10−3 𝑘𝑔𝑚2
𝑟=𝑑= 2
2

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7. Uma barata de massa m está na borda de um disco de massa 4 m e raio R.


O disco gira em torno do eixo central como um carrossel. Inicialmente, a 1. Calcule o momento de inércia e o raio de giro do sistema de três partículas
barata e o disco giram juntos com velocidade angular de 0,26 rad/s. A barata da figura ao lado em relação:
caminha até a metade da distância ao centro do disco. Determine:
a) Qual é, nesse instante, a velocidade angular do sistema barra-disco? a) Ao eixo perpendicular ao plano das três partículas
𝐸𝐶𝑓 que passa pelo ponto A. R:123 𝑘𝑔𝑚2 ; 3,92 𝑚
b) Qual é a razão do sistema b) Ao eixo perpendicular ao plano das três partículas
𝐸𝑐𝑜
Resolução 𝑚𝑑
que passa pelo ponto B. R:59 𝑘𝑔𝑚2 ; 2,71 𝑚
⃗ 𝒐 = 𝑅2 𝜔
𝑳 ⃗ 𝑜 (𝑚𝑏 + ) = 𝑅2 𝜔
⃗ 𝑜 (3𝑚) c) Ao eixo que passa por AC. R:17,28 𝑘𝑔𝑚2 ; 1,47 𝑚
2
𝑚 𝑚 9
⃗𝑳𝒇 = 𝑅2 𝜔
⃗ 𝑓 ( 𝑏 + 𝑑 ) = 𝑅2 𝜔
⃗ 𝑓 ( 𝑚)
4 2 4 2. No instante em que o deslocamento de um objecto de 2,0 kg em relação à
9
⃗𝒇 =𝑳
𝑳 ⃗ 𝒐 ⟹𝑅 𝜔 2
⃗ 𝑜 (3𝑚)
⃗ 𝑓 ( 𝑚) = 𝑅 𝜔 2 origem é 𝑟 = 2𝑖⃗ + 4𝑗⃗⃗ − 3𝑘⃗⃗⃗ (𝑚), sua velocidade é de 𝑣⃗⃗⃗ = −6𝑖⃗ + 3𝑗⃗⃗ + 3𝑘⃗⃗⃗ (𝑚/𝑠) e
4
4 ele está sujeito a uma força ⃗⃗⃗ 𝐹 = 6𝑖⃗ − 8𝑗⃗⃗ + 4⃗⃗⃗𝑘 (𝑁). Determine:
⟹𝜔
⃗𝑓= 𝜔
⃗ 𝑜⇒𝝎
⃗⃗⃗ 𝒇 = 𝟎, 𝟑𝟒𝟕 𝒓𝒂𝒅⁄𝒔
3 a)A aceleração do objecto
𝐿 1 2 1𝐿 2 1 b) O momento de força do objecto em relação à origem
1) 𝐿⃗ = 𝐼. 𝜔
⃗ ⇒𝐼= ; 2) 𝑘𝑅 = 𝐼𝜔
⃗ = 𝜔
⃗ = 𝐿𝜔
⃗ c) O momento angular do objecto
𝜔
⃗ 2 2𝜔
⃗ 2
𝐸𝐶𝑓 1
⃗ ⃗𝜔
𝐿 ⃗⃗ d) O ângulo entre a velocidade do objecto e a força que age sobre ele
2 𝑓 𝑓 ⃗𝑓
𝜔
∴ = 1
⃗ ⃗𝜔
= = 1,33 𝐽
𝐸𝑐𝑜 𝐿 ⃗⃗ ⃗𝑜
𝜔 2. (UAN-2013) Um cilindro maciço de raio 10 cm rola pela superfície
2 𝑜 𝑜
3. Considere o paralelepípedo representado na figura abaixo, e sabendo horizontal e encontra um plano inclinado de 25º em relação à horizontal em que
que se aplicou uma força 𝑭 ⃗ = 𝟑 𝒆⃗ + 𝟐 𝒆⃗ + 𝟏 𝒆⃗ (N) no ponto P. percorre uma distância 96 cm. Que velocidade possui o cilindro na superfície
𝒙 𝒚 𝒛
𝑚𝑅2
Determine o módulo do momento de força aplicada ao ponto P, em horizontal? O momento de inércia do cilíndrico é I = . R: 2,3 m ̸𝒔.
2
relação a origem . 3. Na figura ao lado, duas partículas, ambas de massa m = 0,85 kg, estão
Resolução ligadas uma a outra, e a um eixo de rotação no ponto O, por duas barras finas,
𝑟 = ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑄𝑃 = 𝑃 − 𝑄 = (4; 3; 5) − (0; 0; 0) ambas de comprimento 𝑑 = 5,6 cm e massa M = 1,2 kg. O conjunto gira em
𝑟 = 𝟒 𝑒𝑥 +𝟑 𝑒𝑦 + 𝟓 𝑒𝑧 torno do eixo de rotação com velocidade angular de 𝜔 = 0,3 rad/s

𝑒𝑥 𝑒𝑦 𝑒𝑧 Determine em relação ao ponto O:


⃗𝑀
⃗ 𝑜 = |4 3 5 | = −𝟕 𝑒𝑥 +𝟏𝟏 𝑒𝑦 −𝟏 𝑒𝑧 a) O momento de inércia do
3 2 1 conjunto; R: 0,023 𝑘𝑔𝑚2
b) O momento angular do
|𝑀𝑜 | = √(−7)2 + 112 + (−1)2 = 3√19 𝑁. 𝑚
conjunto
c) A energia cinética do conjunto

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4. Um estudante de 60 kg está na borda de uma plataforma horizontal de 8. Uma plataforma circular horizontal tem peso de 300 Ib e raio de giro
massa 150 kg, raio 2 m e momento de inercia de 300 kg.m2. A plataforma gira 8 pés em relação ao eixo z que passa pelo seu centro O. A plantaforma
em torno do eixo central vertical. Inicialmente, o estudante e a plataforma pode girar livremente em torno do eixo z e está inicialmente em
giram juntos com velocidade angular de 1,5 rad/s. O estudante caminha até 0,5 repouso. Um homem com peso
m de distância do centro da plataforma. Determine qual é, nesse instante, a de 150 Ib começa a correr ao
velocidade angular do centro. longo da borda numa trajectória
circular de 10 pés de raio. Se
5. O sistema de duas latas de tinta ligadas por uma corda ideal que passa pela ele tem velocidade de 4 𝑝é𝑠⁄𝑠
𝑚𝑅2 e mantém essa velocidade
gola de uma roldana cilíndrica imóvel(𝐼 = ) e raio 2º cm e de massa 3 kg.
2 relativamente à plataforma,
O sistema é libertado do estado de repouso quando a lata de 12 kg está a 2 m detrmine a velocidade angular
acima do solo. Determine: dessa plataforma. Desprese os atritos.
a) A aceleração do conjunto. R:4,48
b) As tensões nos fios. R: 92,96; 99,68 9. Uma plataforma circular horizontal tem peso de 300 Ib e raio de giro
c) A velocidade da lata ao atingir o solo. R:4,23 8 pés em relação ao eixo z que passa pelo seu centro O. A plantaforma
d) O instante em que a lata chega ao solo. R:0,94 pode girar livremente em torno
e) A velocidade angular e momento de força do eixo z e está inicialmente em
repouso. Um homem com peso
da roldana R: 21,15; 1,34
de 150 Ib atira um bloco de 15 Ib
para fora da plataforma, com
6. Uma força ⃗⃗⃗ 𝐹 = 2𝑖⃗ − 1𝑗⃗⃗ + 2𝑧⃗⃗⃗ (𝑁) está aplicada num ponto de coordenada uma velocidade horizontal de
𝑟⃗⃗ = 1 𝑖⃗ + 2⃗⃗⃗𝑗 + 1 𝑘⃗⃗⃗ (𝑚) determine: 5 𝑝é𝑠⁄𝑠, medida relativamente à
a) O momento desta força em relação à origem plataforma. Despreze o tamanho
b) O momento desta força em relação ao ponto P de coordenada (−2; 2; 1) do homem e determine a
velocidade angular da plataforma
7. Dois blocos de massas 𝑚𝐴 = 3 𝑘𝑔 e 𝑚𝐵 = 4 𝑘𝑔 estão unidos por meio de se o bloco é atirado:
um fio ideal, que passa por uma roldana de momento de inércia I = 0,01 kg.m2 a) Tangencialmente à plataforma, ao longo do eixo +𝒕
e R = 0,1 m conforme a figura ao lado. b) Ao longo da linha radial ou eixo +𝒏.
O ângulo de base do plano inclinado é 30º.
O coeficiente de atrito entre o corpo de 10. Um objecto de 2 kg, que se comporta como uma partícula, se move
massa 𝑚𝐴 e o plano é de 0,25. Determine: com uma velocidade de 𝑣⃗⃗⃗ = 30𝑒𝑥 + 60𝑒𝑦 ao passar por um ponto de
a) As forças de tensão do fio T1 e T2, se o coordenadas 𝑟⃗⃗ = −4𝑒𝑦 + 3𝑒𝑧 , determine em relação a origem:
corpo de massa 𝑚𝐵 desce com movimento
a) O momento de força provocado por uma força de 𝐹 ⃗⃗⃗ = 2𝑒
acelerado. 𝑥
b) O momento angular do objecto

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Pressão de uma Coluna de Liquido


CAPÍTULO 2 – Mecânica dos fluidos
Consideremos um recipiente fechado contendo um líquido de massa
específica 𝜇 até uma altura h, num local em que a aceleração da gravidade é g.
Neste capítulo vamos estudar Mecânica dos fluidos. A Mecânica dos fluidos é O líquido contido no recipiente tem um peso P e exerce sobre a área da base S
a base da engenharia hidráulica, um ramo da engenharia com muitas aplicações do recipiente uma pressão p dada por:
práticas.
𝑃 𝑚𝑔 𝜇.𝑉.𝑔 𝜇.𝑆.ℎ.𝑔
Fluidos: é toda substância que pode escoar. Os fluidos tomam ou assumem p= 𝑆
= 𝑆
= 𝑆
= 𝑆
= 𝝁𝒉𝒈
a forma dos recipientes em que são colocados, portanto, os gases e os líquidos Se tivermos, três líquidos imiscíveis dentro de
em geral são fluidos. um mesmo recipiente, a pressão no fundo será:
A mecânica dos fluidos divide-se em duas partes, nomeadamente: 𝑝𝑓 = ∑ 𝑝⇒ Pf = pA+ pB + pC
1. Fluido estático(Hidrostática): estudo dos fluidos em repouso.
2. Fluido dinâmico (Hidrodinâmica): estudo dos fluidos em movimento Obs: Para um recipiente aberto 𝒑 = 𝒑𝒂𝒕𝒎 + 𝝁𝒉𝒈

1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HIDROSTÁTICA Teorema de Stevin ou teorema fundamental da hidrostática


14. Pressão ( 𝒑 ): é uma grandeza dada pela relação entre a intensidade da A diferença de pressão entre dois pontos no interior de um líquido em repouso
4. é igual ao produto da densidade desse líquido pelo módulo da aceleração da
força que actua perpendicularmente e a área em que ela se distribui.
gravidade local e pela diferença vertical da altura entre esses dois pontos.
∆𝒑 = 𝒑𝑨 − 𝒑𝑩 = 𝝁𝒈𝒉𝑨 − 𝝁𝒈𝒉𝑩 = 𝝁𝒈∆𝒉
∴ 𝒑𝑨 − 𝒑𝑩 = 𝝁𝒈∆𝒉 ⇒ 𝒑𝑨 = 𝒑𝑩 + 𝝁𝒈∆𝒉
Obs:
1) Se o ponto B estiver na superfície do líquido, a
pressão exercida pelo ar é a pressão atmosférica(𝒑𝒂𝒕𝒎 ) .
2) Se os pontos A e B estiverem no mesmo nível, teremos
∆𝒉 = 𝟎, isto é, 𝒑𝑨 = 𝒑𝑩
𝒑. = 𝒑𝒂𝒕𝒎 + 𝝁𝑨 𝒈𝒉𝑨
A unidade de pressão no SI é (N/m2), também denominada pascal(Pa). 3) Em um ponto situada a uma altura 𝒉 no interior de um
Podemos encontrar outras como bar, dyn/cm2 ( 1 Pa = 10 dyn/cm2 = 𝟏𝟎−𝟓 bar) liquido, a pressão é dada pela pressão atmosférica mais a
pressão exercida pela coluna de líquido naquele ponto
Obs: 𝟏 𝒂𝒕𝒎 = 𝟏, 𝟎𝟏 × 𝟏𝟎 𝟓 𝑷𝒂 = 𝟕𝟔𝟎 𝒎𝒎 𝒉𝒈 = 𝟕𝟔𝟎 𝒕𝒐𝒓𝒓 = 𝟏𝟒, 𝟕 𝒍𝒃⁄𝒑𝒐𝒍 𝟐
𝑶𝒃𝒔: 1𝑔/𝑐𝑚3 = 1𝑔/𝑚𝑙 = 1𝑘𝑔/𝑙 = 1. 103 𝑘𝑔/𝑚3 e 1𝑙 = 1𝑑𝑚3 = 103 𝑐𝑚3 = 103 𝑔

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√( 𝒏 ) 𝝅𝒎𝒃 𝟏 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙| − 𝑸 𝟓√𝒊𝟐 + √𝟐𝒊 =Yamba-QI
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O conhecimento liberta, porém a verdadeira liberdade advém do
𝒅𝒙
conhecimento positivo e partilhado
𝑭𝒆𝒄𝒉𝒂𝒅𝒐

Aplicação da lei de Stevin nos vasos comunicantes Princípio de Pascal. Prensa hidráulica
´´O acréscimo de pressão exercida num ponto de um líquido em equilíbrio
transmite-se integralmente a todos os pontos do líquido e das paredes do
recipiente em que está contido´´.

Como os pontos M e N estão situados ao mesmo 𝑭 𝟏 𝑨𝟏 𝑹𝟏 𝟐 𝒉𝟐


nível, então estão sujeito a mesma pressão. ∴ = =[ ] =
𝑭 𝟐 𝑨𝟐 𝑹𝟐 𝒉𝟏
𝒑𝑨 = 𝒑𝑩
𝑝𝑎𝑡𝑚 + 𝜇𝐵 𝑔ℎ𝐵 = 𝑝𝑎𝑡𝑚 + 𝜇𝐴 𝑔ℎ𝐴
𝝁𝑩 𝒉𝑩 = 𝝁𝑨 𝒉𝑨

𝐄𝐱𝟏 : Num tubo em U de secção transversal uniforme de área igual 1,5 𝑐𝑚2 , 𝐄𝐱𝟏 : Um sistema hidráulico esquematizado, os embolos X e Y, de massas
encontra-se mercúrio de densidade 13,6 𝑔/𝑐𝑚3 . Num dos ramos deita-se um desprezíveis, têm áreas 𝐴𝑥 = 20 𝑐𝑚2 e 𝐴𝑦 = 50 𝑐𝑚2 . Aplicando-se, durante
líquido A de densidade de 1,6 𝑔/𝑐𝑚3 e de altura 30 cm e no outro ramo deita-se um intervalo de tempo Δt, uma força de intensidade 𝐹𝑥 = 60 N ao êmbolo X,
um outro líquido B de densidade 0, 85𝑔/𝑚𝑙 e de altura 20 cm. Determine: este sofre um deslocamento 𝑑𝑥 = 5 𝑐𝑚. Calcule:
a) A altura do mercúrio
a) A intensidade da força 𝐹𝑦 exercida pelo
b) O desnível(d) entre as superficies livre do líquido A e do líquido B nos ramos
líquido no êmbolo Y;
c) A quantidade de massa do mercúrio existente no tubo
b) O deslocamento sofrido pelo êmbolo Y;
a) Resolução: 𝒑𝟏 = 𝒑𝟐
A d 𝑝𝑎𝑡𝑚 + 𝜇𝐴 𝑔ℎ𝐴 = 𝑝𝑎𝑡𝑚 + 𝜇𝐵 𝑔ℎ𝐵 + 𝜇𝐻𝑔 𝑔ℎ𝐻𝑔 c) O trabalho de 𝐹𝑦
B 𝜇𝐴 ℎ𝐴 = 𝜇𝐵 ℎ𝐵 + 𝜇𝐻𝑔 ℎ𝐻𝑔
a) Resolução b) Resolução c) Resolução
1,6. 30 = 0,85. 20 + 13,6. 𝒉𝑯𝒈 𝐹𝑥 𝐴𝑥
1 2 = 𝐴𝑥 ℎ𝑦
𝒉𝑯𝒈 = 𝟐, 𝟐𝟖 𝒄𝒎 𝐹𝑦 𝐴𝑦 = 𝒘𝒚 = 𝑭𝒚 . 𝒉𝒚
𝐴𝑦 ℎ𝑥
Hg b) resolução: ℎ𝐴 = 𝑑 + ℎ𝐵 + ℎ𝐻𝑔 60 20
= ⇒ 𝑭𝒚 = 𝟏𝟓𝟎 𝑵 20 ℎ𝑦 𝑤𝑦 = 150. 0,02 = 𝟑 𝑱
30 = 𝑑 + 20 + 2,28 𝐹𝑦 50 = ⇒ 𝒉𝒚 = 𝟐 𝒄𝒎
50 5
𝒅 = 𝟕. 𝟕𝟐 𝒄𝒎

c) 𝒎𝑯𝒈 = 𝜇𝐻𝑔 . 𝐴. ℎ𝐻𝑔 = 13,6 × 1,5 × 2,28 = 𝟒𝟔, 𝟓𝟏𝟐 𝒈

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Teorema de Arquimedes 3. 𝐄𝐱𝟏 : Um cubo de madeira de lado 13 cm flutua num liquido de densidade
𝟎, 𝟗𝟐 𝒈/𝒎𝒍. A altura da parte mergulhada do cubo é 9,5 cm. Qual e a
´´Todo corpo imerso num fluido(líquido ou gás) sofre a acção de uma força densidade da madeira?
denominada empuxo dirigida verticalmente de baixo para cima, cujo módulo Resolução Continuando
é igual ao módulo do peso do volume do fluido deslocado´´. ⃗ =𝑬
𝐏 ⃗ 𝜇𝑐 . 𝐻 = 𝜇𝐴 . ℎ
𝜇𝑐 𝑉𝑐 𝑔 = 𝜇𝑓 𝑉𝑓𝑑 𝑔 𝜇𝑐 . 13𝑐𝑚 = 0, 92𝑔/𝑐𝑚3 . 9,5𝑐𝑚
Casos partículares 𝜇𝑐 . 𝑐. 𝑙. 𝐻 = 𝜇𝐴 . 𝑐. 𝑙. ℎ 𝜇𝑐 = 0,67 𝑔/𝑐𝑚3
𝜇𝑐 . 𝐻 = 𝜇 𝐴 . ℎ 𝝁𝒄 = 𝟔𝟕𝟎 𝒌𝒈/𝒎𝟑
⃗𝑬𝑨 ⃗𝑬𝑩 ⃗
𝑬
𝐄𝐱𝟐 : (UAN-2011) Um recipiente contém dois líquidos A e B homogéneos e
imiscíveis, cujas massas volúmicas são 𝝁𝑨 = 1,0 g/𝒄𝒎𝟑 e
⃗𝑷
⃗ ⃗𝑻 ⃗𝑷
⃗ 𝝁𝑩 = 𝟏, 𝟐𝟏 𝒈/𝒎𝒍. Um corpo solido feito de um material de massa volúmica
⃗𝑬 = 𝝁𝒇 . 𝑽𝒇𝒅 . 𝒈
⃗⃗ 𝝁𝑪 , está em equilíbrio na interface entre os dois líquido tendo o seu volume
⃗ = ⃗⃗𝑬𝑨 + ⃗⃗𝑬𝑩
⃗𝑷 ⃗𝑬 = ⃗𝑻 + ⃗𝑷
⃗ imerso no liquido A igual a duas vezes menor do que imerso no liquido B.
Obs: Determine o valor da massa volúmica 𝝁𝑪 .
1) Se ⃗𝑷
⃗ > ⃗𝑬 ⇒ 𝑉𝑐 = 𝑉𝑓 ˄ 𝜇𝑐 > 𝜇𝑓 (O corpo desce com aceleração constante) A) 1,18g/𝒄𝒎𝟑 B) 1,14g/𝒄𝒎𝟑 C) 2,4g/𝒄𝒎𝟑 D) 0,8g/𝒄𝒎𝟑 E)Outro

2) Se 𝑷⃗⃗ < 𝑬
⃗ ⇒ 𝑉𝑐 > 𝑉𝑓 ˄ 𝜇𝑐 < 𝜇𝑓 (O corpo sobe com aceleração constante) ⃗𝑷 ⃗⃗ 𝑨 + 𝑬
⃗ =𝑬 ⃗⃗ 𝑩 Continuando
𝟑) Se ⃗𝑷⃗ = ⃗𝑬 ⇒ 𝑉𝑐 = 𝑉𝑓 ˄ 𝜇𝑐 = 𝜇𝑓 ( O corpo ficará em equilíbrio) 𝜇𝑐 . 𝑉. 𝑔 = 𝜇𝐴 . 𝑉𝐴 . 𝑔 + 𝜇𝐵 . 𝑉𝐵 . 𝑔 𝟑𝝁𝒄 = 𝝁𝑨 + 𝟐𝝁𝑩
4) Se o corpo flutuante for maciço e homogêneo, a igualdade entre os 𝜇𝑐 . 𝑉 = 𝜇𝐴 . 𝑉𝐴 + 𝜇𝐵 . 𝑉𝐵 3𝜇𝑐 = 1,0 + 2,42
𝜇𝑐 . ( 𝑉𝐴 + 𝑉𝐵 ) = 𝜇𝐴 . 𝑉𝐴 + 𝜇𝐵 . 𝑉𝐵 3𝜇𝑐 = 3,42
módulos de ⃗𝑷 ⃗ = ⃗𝑬 nos permite obter uma relação entre as densidades do
𝜇𝑐 . ( 𝑉𝐴 + 2𝑉𝐴 ) = 𝜇𝐴 . 𝑉𝐴 + 𝜇𝐵 . 2 𝑉𝐴 𝝁𝒄 = 𝟏, 𝟏𝟒𝒈/𝒄𝒎𝟑
líquido(𝜇𝑓 ) e do material(𝜇𝑓 ), de que é feito o corpo.
𝜇𝑐 . 3𝑉𝐴 = 𝑉𝐴 (𝜇𝐴 + 2𝜇𝐵 ) Opção certa é B
𝝁𝒄 𝑽𝒇
⃗⃗ = 𝑬
𝑷 ⃗ ⇒ 𝜇𝑐 𝑉𝑐 𝑔 = 𝜇𝑓 𝑉𝑓 𝑔 ⇔ 𝜇𝑐 𝑉𝑐 = 𝜇𝑓 𝑉𝑓 ⇔ =
𝝁𝒇 𝑽𝒄 𝐄𝐱 𝟑 : Num recipiente fechado encontra-se um líquido B de densidade 1,6
g/ml não miscível com a água. Acima dele está a camada de água de altura
5) O Peso aparente de um corpo imerso no líquido é dado por:: ⃗𝑷
⃗ 𝒂𝒑 = ⃗𝑷
⃗ 𝒓 − ⃗𝑬
de 1,5 m. Acima do nível da água está um vacuómetro, abaixo, à
𝝁𝒄 profundidade de 2 m em relação à interface dos líquidos, um manómetro. A
6) Se ⃗𝑷 ⃗𝒓=(
⃗ > ⃗𝑬 ⇒ 𝑉𝑐 = 𝑉𝑓 entao podemos escrever ⃗𝑷 ⃗
).𝑬
𝝁𝒍 leitura do vacuómetro é de 25 kPa. Determine a leitura do manómetro.
7) Substituindo 6 em 5 podemos chegar a relação A
1,5 𝑃𝑚 = 𝑃𝐻𝑖𝑑 − 𝑃𝑉 = 𝑃𝐴 + 𝑃𝐵 − 𝑃𝑉
i) ⃗𝑷
⃗ 𝒂𝒑 = ⃗𝑷 ⃗ ⇒ 𝑃⃗𝑎𝑝 = ( 𝜇𝑐 ) . 𝐸⃗ − 𝐸⃗ ⇒ ⃗𝑷
⃗ 𝒓 − ⃗𝑬 ⃗ 𝒂𝒑 = ⃗𝑬. (𝝁𝒄 − 𝟏)
𝜇 𝑙 𝝁 𝒍
𝑃𝑚 = ⃗𝑔(𝜇𝐴 ℎ𝐴 + 𝜇𝐵 ℎ𝐵 ) − 𝑃𝑉
B
⃗⃗ 𝒂𝒑 = 𝑷
ii) 𝑷 ⃗⃗ 𝒓 (𝟏 − 𝝁𝒍
) 2 2 𝑃𝑚 = 46,06. 103 − 25. 103 = 21,06. 103 𝑃𝑎 = 𝟐𝟏 𝒌𝑷𝒂
𝝁𝒄

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EXERCÍCIOS PROPOSTOS HIDROSTÁTICA


4) (UAN-2010) Um cubo de madeira de densidade 𝟔𝟓𝟎 𝐤𝐠/𝐦𝟑 flutua num líquido
1) Resolve segundo cada caso de densidade 0, 𝟖𝟔 𝒈/𝒎𝒍. Determine a altura do cubo se a altura da parte
1.1. Um sistema hidráulico de 1.2. Na figura ao lado, uma mola de mergulhada no líquido for de 11,4 cm. R: 𝟏𝟓 𝒄𝒎.
êmbolos X e Y, de massas constante elástica 3. 104 𝑁/𝑚liga uma viga
desprezíveis, têm áreas 𝐴𝑥 = rígida ao embolo de saída de um macaco 5) (UAN-2013) Um corpo de densidade 7,8𝑔/𝑐𝑚3 pesa no ar 5,8 N. Num líquido o
20 𝑐𝑚2 e 𝐴𝑦 = 50 𝑐𝑚2 . Aplicando- hidráulico. Um recipiente vazio de massa peso aparente é de 4,6 N. Determine a densidade do líquido. R:𝟏, 𝟔𝟏 𝒈/𝒄𝒎𝟑
se, durante um intervalo de tempo desprezível está sobre o embolo de entrada.
Δt, uma força de intensidade 𝐹𝑥 = 400 O embolo de entrada tem área 𝐴𝑒 e o 6) Uma peça de cobre de densidade 8,9𝑔/𝑐𝑚3 mergulhado num líquido de densidade
N ao êmbolo X, este sofre um embolo de saída tem uma área 18𝐴𝑒 . 1,63𝑔/𝑚𝑙 pesa 10,8N menor do que no ar. Qual é o peso dela no ar. R: 𝟓𝟗 𝑁
deslocamento 𝑑𝑥 = 15 𝑐𝑚. Calcule: Inicialmente a mola está relaxada. Quantos
quilogramas de área devem ser despejados 7) Um bloco de madeira flutua entre água e oleo, com a metade do seu volume
(lentamente) no recipiente para que a mola submerso na agua e a outra metade no óleo. Se 𝝁𝒐𝒍𝒆𝒐 = 𝟎, 𝟖 g/𝒄𝒎𝟑 , calcula a massa
sofra uma compressão de 5 𝑐𝑚? R: 8,5 kg
volúmica 𝝁𝑪 da madeira. R: 0,9 g/𝒄𝒎𝟑

8) Um bloco de massa M encontra-se no fundo de um recipiente contém um líquido


a) A intensidade da força 𝐹𝑦 cuja densidade é quinta parte da densidade do bloco. Calcule a magnitude da força
𝟒𝑴𝒈⃗⃗
b) O deslocamento sofrido pelo de reação normal exercida pelo fundo do recipiente sobre o bloco. R: 𝟓
êmbolo Y;
c) O trabalho de 𝐹𝑥 𝑒 𝐹𝑦 9) Um bloco cúbico, de massa M e aresta L, repousa no fundo de um tanque com
água parada. O valor da força normal N que a parede do fundo exerce sobre o bloco,
2) Num recipiente fechado encontra-se um líquido de densidade 1,6 g/ml. considerando g a aceleração da gravidade, 𝝁 a massa específica da água e
Acima do nível do líquido é colocado um vacuómetro, abaixo, à
desprezível a acção da atmosfera, é: R: Mg + (𝝁gh )𝑳𝟐
profundidade de 1,5 m, um manómetro. A leitura do manómetro é 15 kPa.
Qual é a leitura do vacuómetro? R: 8,5 kPa. 10) O reservatório indicado na figura contém ar seco e óleo. O tubo que sai do
2 reservatório contém óleo e mercúrio.
3) Num tubo em U de área da secção transversal uniforme igual a 0,5 𝑐𝑚 aberto
de ambas extremidades encontra-se um líquido A de 0,8 𝑔/𝑚𝑙. Num dos Sendo a pressão atmosférica normal,
deita-se um líquido B de densidade 1,2𝑔/𝑐𝑚3 e determine a densidade volumétrica do
altura 10 cm. Determine: ar e o peso exercido pela coluna. São
a) O desnível h entre as superfícies livre dos dados: densidade do mercúrio
líquidos R: 5 cm dHg =13,6 g/cm3; densidade do óleo:
b) A quantidade de massa do líquido A do = 0,80g/cm3.
existente no tubo

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11) Num tubo em U aberto em ambas as extremidades encontra-se em 16) Num tubo em U de área da secção transversal uniforme igual a 2 𝑐𝑚2 aberto
equilíbrio três líquidos não miscíveis, conforme a figura. de ambas extremidades encontra-se mercúrio de densidade 13,6 𝑔/𝑚𝑙,. Num dos
ramos deita-se 360g de glicerina de densidade 1,2 𝑔/𝑐𝑚3 e noutro, deita-se 2⁄5
Os líquidos A e B têm densidades respectivamente iguais a 0,8 𝑔/𝑐𝑚3 e de litro de álcool de um líquido de densidade 0, 8 𝑔/𝑚𝑙. Qual a diferença dos
1,5 𝑔/𝑐𝑚3 . A densidade do líquido C em 𝑔/𝑐𝑚3 é de: níveis superiores da glicerina e do álcool nos ramos? R: 𝒅 = 51, 471 𝑐𝑚

A) 1,8 𝑔/𝑐𝑚3 17) Num tubo em U de área da secção transversal uniforme igual a 1,0 𝑐𝑚2 aberto
de ambas as extremidades encontra-se a água. Que massa de um líquido de
B) 2,6 𝑔/𝑐𝑚3 densidade 800 𝑘𝑔/𝑚3 é necessária deitar num dos ramos para que o nível da água
C) 3,8 𝑔/𝑐𝑚3 noutro ramo subir de 16 cm em relação ao estado inicial? R: 𝒎𝑨 = 𝟑𝟐𝒈

D) 4,5 𝑔/𝑐𝑚3 18) Num tubo em U, longo e aberto em ambas as extremidades, contém
mercúrio de densidade 13,6 𝑔/𝑐𝑚3 . Em um
12) Num tubo em U aberto em ambas as extremidades encontra-se a água. dos ramos coloca-se água, de densidade
Num dos ramos deita-se um líquido imiscível com água. Noutro ramos a água 1,0 𝑔/𝑐𝑚3 , até ocupar a altura de 32 cm. No
outro ramo, coloca-se óleo, de densidade
sobe 8,3 cm e o seu nível fica de 2,1 cm acima do nível do líquido deitado.
0,8 𝑔/𝑐𝑚3 , que ocupa 6 cm. Determine o
Determine a densidade do líquido. R: 𝟏, 𝟏𝟒 𝒈/𝒎𝒍. desnível entre as superficies livres nos
ramos, em cm. R: 24 cm.
13) Num do tubo em U encontra-se o mercúrio. Num dos ramos deita-se um
líquido imiscível com mercúrio de densidade 𝟏, 𝟔 𝒈/𝒎𝒍 e de altura de 30 cm. 19) O sistema da figura está inicialmente em equilíbrio. Os corpos A e B têm
Acima dele deita-se mais um líquido imiscível de densidade de 0,85 𝑔/𝑐𝑚3 e de massas iguais a 3 kg e são constituídos de uma
altura de 20 cm. Qual a diferença de níveis do mercúrio nos ramos. R: 4,8 cm mesma substancia cuja densidade é 1,5. 104 𝑘𝑔/𝑚3 .
Se a densidade do líquido é de 6. 102 𝑘𝑔/𝑚3 e
14) Num recipiente cilíndrico encheu-se com água e óleo de tal forma que a
massa da água e dupla em relação a massa do óleo. A altura total da coluna gravidade 10 𝑚/𝑠2 , determine, após o corte do fio 1,
dos líquidos é h=20cm. Ache a pressão, exercida pelos líquidos no fundo do a aceleração dos corpos e e tensão no fio 2 enquanto
recipiente. A massa volúmica da água é 𝜇𝐴 =1,0.103 Kg/𝑚3 e do óleo A estiver imerso idênticos. R: 0,2 𝑚/𝑠2 ; 29,4 N
𝜇0 = 0,90. 103 𝑘𝑔/𝑚3
20) Um cilindro flutua verticalmente num sistema constituído por dois líquidos
15) Num tubo em U de área da secção uniforme igual a 0,5 𝑐𝑚2 aberto de imiscíveis: óleo, cuja densidade é 0,8 𝑔/𝑐𝑚3 e
ambas as extremidades encontra-se mercúrio. Num dos ramos deita-se 45g de água, cuja densidade é 1 𝑔/𝑐𝑚3 . Sabendo
um líquido de densidade 1, 63𝑔/𝑚𝑙, noutro, deita-se 65g de um líquido de que há equilíbrio quando 20 % da altura do
densidade 1,16𝑔/𝑚𝑙. Qual a diferença dos níveis do mercúrio nos ramos? cilindro está imerso na água. Determine a
R: 𝒉𝑪 = 𝟐, 𝟗𝒄𝒎 densidade do cilindro. R: 0,84 𝑔/𝑐𝑚3

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2. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HIDRODINÂMICA EQUAÇÃO DE BERNOULLI

VAZÃO Consideremos dois pedaços de tubos com diâmetros diferentes conectados e a


1. Consideremos um fluido escoando em regime estacionário ao longo de um água escoando no sentido da esquerda para direita
tubo. Seja A a área e ∆𝑽o volume do fluidoque atravessa a área do tubo num 𝒘𝟏 + 𝑬𝒑𝟏 + 𝑬𝒄𝟏 = 𝒘𝟐 + 𝑬𝒑𝟐 + 𝑬𝒄𝟐
intervalo ∆𝑡. 𝒎𝒗⃗ 𝟐𝟏 ⃗ 𝟐𝟐
𝒎𝒗
⃗𝑭𝟏 . ∆𝒙𝟏 + 𝒎𝒈𝒉𝟏 + = ⃗𝑭𝟐 . ∆𝒙𝟐 + 𝒎𝒈𝒉𝟐 +
A vazão do fluido através da área A do 𝟐 𝟐
A ∆𝑽 Dividindo ambos membros pelo volume
tubo é uma grandeza escalar definido por:
∆𝑽 𝐹1 . ∆𝑥1 𝜇𝑉𝑔ℎ1 𝜇𝑉𝑣 21 𝐹2 . ∆𝑥2 𝜇𝑉𝑔ℎ2 𝜇𝑉𝑣 2 2
∆𝒕 𝟑⁄ + + = + +
𝒁= , cuja unidade no SI é 𝒎 𝒔 𝒐𝒖 𝒍⁄𝒔 𝐴1 ∆𝑥1 𝑉 2𝑉 𝐴2 ∆𝑥2 𝑉 2𝑉
∆𝒕
⃗ 𝟐𝟏
𝝁𝒗 ⃗ 𝟐𝟐
𝝁𝒗
2. Consideremos um tubo de área constante. O volume ∆𝑽 que entrou pela área 𝒑𝟏 + 𝝁𝒈𝒉𝟏 + = 𝒑𝟐 + 𝝁𝒈𝒉𝟐 +
𝟐 𝟐
A, no intervalo de tempo ∆𝑡 é dada por: ∆𝑽 = 𝑨. ∆𝑺, onde ∆𝑺, é a distância
percorrida pelo fluido no Obs
∆𝑽 A ⃗ 𝟐𝟏
𝝁𝒗 ⃗ 𝟐𝟐
𝝁𝒗
intervalo de tempo ∆𝑡. Obs: Se o tubo for horizontal, tal que 𝒉𝟏 = 𝒉𝟐 então: 𝒑𝟏 + = 𝒑𝟐 +
𝟐 𝟐
∆𝑽 𝑨. ∆𝑺 So ∆𝑺 Sf
𝒁=
∆𝒕
=
∆𝒕

⇒ 𝒁 = 𝑨. 𝒗 ⃗𝟐
𝝁𝒗 𝟐 ⃗𝟐
𝝁𝒗 𝟐
Onde 𝒑𝟏 𝒆 𝒑𝟐 são pressões estática e 𝒆 pressões dinâmica
𝟐 𝟐
EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE
Consideremos dois pedaços de tubos com diâmetros diferentes conectados
e a água escoando no sentido da esquerda para direita. Como o fluido é
⃗ 𝟏 = 𝑨𝟐 𝒗
Da equação da continuidade 𝑨𝟏 𝒗 ⃗𝟐
Como o fluido é incompressível
então no mesmo intervalo de tempo
nós podemos concluir que:
o volume de fluido que atravessa 𝐴1
será o mesmo que atravesara 𝐴2 e
 equação
Da 𝑨𝟏 > 𝑨de𝟐
continuidade e de Bernoulli nós podemos concluir que:
consequentemente a vazão também
será a mesma.  𝒁𝟏⃗𝒗= 𝒁 ( A vazão no cano maior é igual ao do cano menor )
𝟏 < 𝟐⃗𝒗𝟐
BIBIOGRAFIA
Da equação da continuidade concluir que: ∆𝑽𝟏 = ∆𝑽𝟐  𝑨𝟏 > 𝑨𝟐 ( A área no cano maior é maior do que no cano menor )
 𝒁𝟏 = 𝒁𝟐 𝐴1 ∆𝑠1 = 𝐴2 ∆𝑠2 𝒗⃗𝟏<𝒗 ⃗ 𝟐 ( A velocidade no cano maior é menor do que no cano menor )
𝐴1 𝑣1 ∆𝑡 = 𝐴2 𝑣2 ∆𝑡
 𝑨𝟏 > 𝑨𝟐 ⃗ 𝟏 = 𝑨𝟐 𝒗
⃗𝟐
 𝒑𝟏 > 𝒑𝟐 ( A pressão no cano maior é maior do que no cano menor )
𝑨𝟏 𝒗
 ⃗𝒗𝟏 < ⃗𝒗𝟐

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EQUAÇÃO DE TORRICELLI 𝐄𝐱𝟏 : A artéria de um adulto tem área de secção 3 𝑐𝑚2 . O sangue é
Consideremos o reservatório da figura abaixo contendo um fluido de densidade bombardeado pelo coração e passa pela artéria na razão de 90 𝑐𝑚3 /𝑠. Calcule:
𝝁 e altura 𝒚𝒂 . a) Com que velocidade passa o sangue pela arteria?
Na altura h existe um orifício onde o fluido b) Quanto tempo é necessário para circular pela arteria 1,8 litro de sangue?
escoa. Aplicando a equação de Bernoulli Resolução
nos pontos 𝒂 e 𝒃 .
𝟐 𝟐 ⃗ ⇒ 90 𝑐𝑚3 /𝑠 = 3 𝑐𝑚2 . 𝒗
a) 𝒁 = 𝑨. 𝒗 ⃗
⃗⃗ ⇒ 𝒗 = 30𝑐𝑚/𝑠
⃗𝒂
𝝁𝒗 ⃗𝒃
𝝁𝒗
𝒑𝒂 + 𝝁𝒈𝒉𝒂 + = 𝒑𝒃 + 𝝁𝒈𝒉𝒃 +
𝟐 𝟐 ∆𝑽 3 1,8 litro 1,8 .103 𝑐𝑚3
Obs: 𝒑𝟏 = 𝒑𝟐 = 𝒑𝒂𝒕 e admitindo que b) 𝑍 = ⇒ 90 𝑐𝑚 /𝑠 = ⇒ ∆𝒕 = ⇒ ∆𝒕 = 20 𝑠
∆𝒕 ∆𝒕 90 𝑐𝑚3 /𝑠
⃗ 𝒂 ≅ 𝟎 devido a enorme diferença de área.
𝒗 .
𝐄𝐱𝟐 : Um líquido de densidade 0,8. 103 𝑘𝑔/𝑚3 flui num tubo de escoamento
Assim: 𝑣𝑏2 = 𝜇𝑔(𝑦𝑎 − 𝑦𝑏 ) ⇒ 𝑣𝑏2 = 𝜇𝑔ℎ ⇒ 𝒗
⃗ 𝒃 = √𝝁𝒈𝒉
horizontal que tem uma secção transversal
de 3 𝑐𝑚2 numa zona e de 2 𝑐𝑚2 noutra.
TUBO DE VENTURI
Na primeira zona, o valor da velocidade
O tubo de venturi ou medidor de venturi é usado para medir a velocidade de
de escoamento do líquido é 2 𝑚. 𝑠 −1 e a
fluidos.
Consideremos a figura ao lado. E dele pressao é de 4. 104 𝑃𝑎. Determine
podemos tirar a seguinte relação: a) O valor da velocidade do líquido na segunda zona
1) 𝑍1 = 𝑍2 ⇔ 𝑨𝟏 𝒗 ⃗ 𝟏 = 𝑨𝟐 𝒗
⃗𝟐 b) A pressão do líquido na segunda zona .
⃗ 12
𝜇𝑣 ⃗ 22
𝜇𝑣 𝝁 c) A quantidade de massa do líquido que flui em 2 segundos
2) 𝑝1 + = 𝑝2 + ⃗ 𝟐𝟐 − 𝒗
⇒ ∆𝒑 = 𝟐 (𝒗 ⃗ 𝟐𝟏 ) Resolução
2 2
3) 𝑝1 − 𝑝2 = 𝜇𝑔ℎ1 − 𝜇𝑔ℎ2 ⇒ ∆𝒑 = 𝝁𝒈∆𝒉
⃗ 𝟏 = 𝑨𝟐 𝒗
a) Pela equação da continuidade: 𝑨𝟏 𝒗 ⃗𝟐
⃗1
𝐴1 𝑣 3×2
𝑣2 = ⇒𝑣
⃗2 = ⃗ 𝟐 = 𝟑 𝒎. 𝒔−𝟏
⇒𝒗
Da figura ao lado, temos a seguinte relação: 𝐴2 2
1) 𝑍1 = 𝑍2 ⇔ 𝑨𝟏 𝒗 ⃗ 𝟏 = 𝑨𝟐 𝒗
⃗𝟐 1 ⃗2
𝜇𝑣 ⃗2
𝜇𝑣
b) Pela equação de Bernoulli: 𝑝1 + = 𝑝2 + 2 2
𝜇𝑣12 𝜇𝑣22 𝝁 𝟐 2
2) 𝑝1 + = 𝑝2 + ⇒ ∆𝒑 = (𝒗 ⃗ 𝟐𝟏 )
⃗ −𝒗 𝜇
2 2 𝟐 𝟐 𝑝2 = 𝑝1 + (𝑣12 − 𝑣22 ) ⇒ 𝑝2 = 4. 104 + 0,4. 103 (4 − 9) ⇒ 𝒑𝟐 = 𝟑, 𝟖. 𝟏𝟎𝟒 𝑷𝒂
3) 𝑝𝑥 = 𝑝𝑦 2
∆𝑽 −4 ∆𝑽
𝑝1 + 𝜇𝑔ℎ1 = 𝑝2 + 𝜇𝑔ℎ2 + 𝜇𝐻𝑔 𝑔ℎ𝐻𝑔 ⃗ = ⇒ 3. 1019
c) 𝒁 = 𝑨. 𝒗 × 2 = 𝟐 ⇒ ∆𝑽 = 𝟏𝟐. 𝟏𝟎−𝟒 𝒎𝟑
∆𝒕
∆𝒑 = 𝒈𝒉𝑯𝒈 (𝝁𝑯𝒈 − 𝝁) 𝒎 = 𝝁. ∆𝑽 ⇒ 𝑚 = 0,8. 103 . 12. 10−4 ⇒ 𝒎 = 𝟗, 𝟔. 𝟏𝟎−𝟏 𝒌𝒈 = 𝟎, 𝟗𝟔 𝒌𝒈

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√( 𝒏 ) 𝝅𝒎𝒃 𝟏 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙| − 𝑸 𝟓√𝒊𝟐 + √𝟐𝒊 =Yamba-QI
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𝒏→𝒂 𝒏−𝟏
. (𝒍𝒐𝒈𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈(𝒙) . 𝒍𝒐𝒈𝝅𝒃 )×|
𝟎 𝒍𝒏𝒆𝒂
𝑪𝒊𝒓𝒄𝒖𝒊𝒕𝒐
O conhecimento liberta, porém a verdadeira liberdade advém do
𝒅𝒙
conhecimento positivo e partilhado
𝑭𝒆𝒄𝒉𝒂𝒅𝒐

𝐄𝐱𝟑 : Água quente circula pela tubulação de um sistema de aquecimento em 𝐄𝐱𝟓 : No tubo de Venturi representado na figura abaixo, flui um líquido de
uma casa. Se a água é bombeada densidade 0,86 𝑔/𝑚𝑙 cujo vazão é de 6,28 𝑙/s.
a 1 m do solo, com velocidade Nos pontos 𝐴1 e 𝐴2 as secções rectas no tubo
de 2 𝑚/s através de uma cano têm diâmetros respectivamente iguais a 4 cm e
de 4,0 cm de diâmetro sob 2 cm. Sabendo g =10 𝑁/𝑘𝑔, determine:
pressão de 4.105 Pa. Determine a a) O valor da velocidade do fluido na zona
velocidade e pressão da água em
larga (A) e estrangulada (a)
um cano com 2,0 cm de
diâmetro, localizado no andar b) A diferença de pressão nessas posições
superior, 6 m acima do solo. Considere 𝑔 = 10 𝑁/𝑘𝑔 c) A diferença de altura h
Resolução: Resolução:
𝐷 2 𝑑 2 ⃗ 𝟏 ⇒ 6,28. 10−3 = 4𝜋. 10−4 . 𝑣
c) 𝒁 = 𝑨𝟏 𝒗 ⃗1 ⇒ 𝒗
⃗ 𝟏 = 𝟓 𝑚/𝑠
a) 𝑍1 = 𝑍2 ⇔ 𝐴1 𝑣 ⃗ 2 ⇒ 𝜋𝑅12 𝑣
⃗ 1 = 𝐴2 𝑣 ⃗ 1 = 𝜋𝑅22 𝑣
⃗ 2 ⇒ (2 ) 𝑣
⃗ 1 = (2) 𝑣
⃗2 −3 −4
𝒁 = 𝑨𝟐 𝒗⃗ 𝟐 ⇒ 6,28. 10 = 𝜋. 10 . 𝑣 ⃗2 ⇒ 𝒗⃗ 𝟐 = 𝟐𝟎 𝑚/𝑠
𝐷 2 4,0 2 𝝁
⃗2= ( ) 𝑣
𝑣 ⃗1 ⇒ 𝑣
⃗ 2 = (2,0) . 2 ⟹ 𝒗
⃗ 𝟐 = 𝟖 𝒎/𝒔 d) ∆𝒑 = ⃗ 𝟐𝟐 − 𝒗
(𝒗 ⃗ 𝟐𝟏 ) ⇒ ∆𝑝 = 430(400 − 25) ⇒ ∆𝒑 = 𝟏𝟔𝟏𝟐𝟓𝟎 𝑷𝒂
𝑑
⃗ 12
𝜇𝑣 ⃗ 22
𝜇𝑣 𝜇
𝟐
b) 𝑝1 + 𝜇𝑔ℎ1 + 2
= 𝑝2 + 𝜇𝑔ℎ2 + 2
⟹ 𝑝2 = 𝑝1 − 𝜇𝑔∆ℎ − 2 (𝑣22 − 𝑣12 ) e) ∆𝒑 = 𝝁𝒈∆𝒉 ⇒ 161250 = 860.10. ∆ℎ ⇒ ∆𝒉 = 𝟏𝟖, 𝟕𝟓 𝒎
f)
103 𝐄𝐱𝟔 : O tubo horizontal da figura tem área transversal de 40 𝑐𝑚2 numa zona e
⟹ 𝑝2 = 4. 105 − 103 . 10.5 − 2
(82 − 22 ) ⟹ 𝒑𝟐 = 𝟑, 𝟐. 𝟏𝟎𝟓 𝒑𝒂
de 10 𝑐𝑚2 noutra. Flui água no tubo, cujo
𝐄𝐱𝟒 : Um tubo de Pitot é inserido numa canalização, por onde escoa água de caudal é de 6 𝑙/s. Calcule
densidade 𝑑 = 1. 103 𝑘𝑔/𝑚3. O líquido manométrico é o mercúrio, de c) O valor da velocidade do fluido na
densidade 𝑑𝑀 = 13,6. 103 𝑘𝑔/𝑚3 e zona larga (A) e estrangulada (a)
o desnível h é de 20 cm d) A diferença de pressão nessas posições
a) A velocidade de escoamento do e) A diferença de altura h entre a coluna
líquido. do mercúrio no tubo em forma de U
b) A diferença de pressão entre os pontos 2 e 1 Resolução:
⃗ 𝟏 ⇒ 6. 10−3 = 40. 10−4 . 𝑣
c) 𝒁 = 𝑨𝟏 𝒗 ⃗1 ⇒ 𝒗
⃗ 𝟏 = 𝟏, 𝟓 𝑚/𝑠
Resolução: −3 −4
𝒁 = 𝑨𝟐 𝒗
⃗ 𝟐 ⇒ 6. 10 = 10. 10 . 𝑣 ⃗2 ⇒ 𝒗
⃗ 𝟐 = 𝟔 𝑚/𝑠
𝟐(𝑑𝑀 − 𝑑).𝒈𝒉 𝟐(13,6.103 − 1.103 ).10.2.10−1
⃗ 𝟏 =√
a) 𝒗 ⃗ 𝟏 =√
⇒𝒗 ⇒𝒗
⃗ 𝟏 ≅ 𝟕 𝒎⁄𝒔 𝝁
𝑑 1.103 ⃗ 𝟐𝟐 − 𝒗
d) ∆𝒑 = 𝟐 (𝒗 ⃗ 𝟐𝟏 ) ⇒ ∆𝑝 = 500(36 − 2,25) ⇒ ∆𝒑 = 𝟏𝟔𝟖𝟕𝟓 𝑷𝒂
⃗ 12
𝜇𝑣 ⃗ 22
𝜇𝑣 ⃗ 12
𝜇𝑣 1.103 .(7)2
b) 𝑝1 + 2
= 𝑝2 + 2
⟹ ∆𝑝 = 2
⟹ ∆𝑝 = 2
⟹ ∆𝒑 = 24,5. 103 𝑃𝑎 e) ∆𝑝 = 𝑔ℎ𝐻𝑔 (𝜇𝐻𝑔 − 𝜇)⇒ 16875 = 9,8ℎ𝐻𝑔 (13600 − 1000) ⇒ 𝒉𝑯𝒈 = 𝟎, 𝟏𝟒 𝒎

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EXERCÍCIOSSOBRE
EXERCÍCIOS SOBRE HIDROSTÁTICA
HIDRODINÂMICA 6. O tubo de Venturi da figura tem área transversal de 30 𝑐𝑚2 numa zona e
1. A artéria orla de um adulto tem raio de cerca de 1 cm, e o sangue nela flui com de 10 𝑐𝑚2 noutra. Flui nele um líquido
velocidade de 33 cm/s. A área transversal da artéria é de densidade 0,86 𝑔/𝑚𝑙. Sabendo
de aproximadamente 2,5 cm2 . Qual o intervalo de tempo, em segundos, necessário que a diferença de altura h é de 0,6 m
para a aorta transportar o volume de sangue de um adulto? e gravidade 10 𝑁/𝑘𝑔, determine:
a) A diferença de pressão nessas
2. Um tubo de escoamento horizontal tem uma secção transversal de 20 𝑐𝑚2 posições
numa zona e de 10 𝑐𝑚2 noutra. Na primeira, b) O valor da velocidade do fluido na zona larga (A) e estrangulada (a)
o valor da velocidade de escoamento
da água é de 6 𝑚. 𝑠 −1 e na segunda a 7. Um líquido de densidade 900 𝑘𝑔/𝑚3 flui através de um tubo horizontal
cujas áreas de secções transversais
pressao é de 2,5. 105 𝑃𝑎.
a) Determine o valor da velocidade da água na zona estrangulada R: 12 𝑚. 𝑠 −1 nas regiões são 𝐴1 = 9,5. 10−2 𝑚2
e 𝐴2 = 1,9. 10−2 𝑚2. A diferença
b) Determine a pressão da água na zona mais larga do tubo R: 3. 105 𝑃𝑎.
de pressão entre as duas regiões é
3. Num tanque grande, cheio de água, abre-se um pequeno orifício lateral, a 16m de 7,2. 103 𝑃𝑎.
abaixo do nível da água. A vazão por esse a) Qual é a vazão no tubo?
orifício é de 2,5. 10−3 𝑚3 . 𝑚𝑖𝑛−1 . b) Que quantidade de massa flui a cada segundo.
Determine:
8. No tubo horizontal da figura, a relação entre as áreas é 𝐴1 = 5𝐴2 e nele
a) O valor da velocidade com que a água
flui água ( 1 𝑔/𝑐𝑚3 ). Sendo ℎ = 8 𝑐𝑚
sai pelo orifício R:17,7 𝑚. 𝑠 −1
𝜇𝐻𝑔 = 13,6 𝑔/𝑚𝑙 e 𝑔 = 10 𝑁/𝑘𝑔
b) O diâmetro do orifício R:1,74 . 10−3 𝑚
c) A que distancia 𝑥 a água atingira o chão a) Calcule o valor da velocidade da
água na zona larga (A) e
4. No tubo da figura, escoa álcool cuja densidade 0,80 𝑔/𝑚𝑙. A secção recta do tubo estrangulada (a)
em 𝐴 é duas vezes maior do que em 𝐵. Em A b) A diferença de pressão nessas posições
a velocidade de escoamento é de 𝑣𝐴 = 5 𝑚/𝑠, c) Se o diâmetro da área 𝐴1 é de 50 mm,
a altura ℎ𝐴 = 10 𝑚 e a pressão 𝑃𝐴 = determine a vazão no tubo
7. 103 𝑁/𝑚2. Se a altura em B é ℎ𝐵 = 1 𝑚,
calcule a velocidade e a pressão em B 9. A figura representa um líquido ideal que escoa por uma canalização de
modo que no trecho X a velocidade é
5. O tubo de Pitot da figura foi usado para medir a velocidade de um avião em vx e no trecho Y a velocidade é vy.
relação ao ar, cuja densidade é 1,25 kg/m3. O As áreas das seções retas nos trechos X
líquido manométrico é o mercúrio, cuja e Y são Ax e Ay. Mostre que o líquido
densidade é 13,6·103 kg/m3. Sendo g = 10 m/s2 atinge o mesmo nível nos dois tubos.
e h = 10 cm, calcule a velocidade do avião

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
CAPÍTULO 3 – ELECTRecidade 1. Duas cargas puntiformes, 𝑞1 = 5𝜇𝐶 e 𝑞2 = −4𝜇𝐶, no vácuo, estão
separadas por uma distância de 30 cm. Determine a força eléctrica entre elas.
Considere 𝑘 = 9,0.109 𝑁. 𝑚2 /𝐶 2
Electrecidade: é o ramo da Física responsável pelo estudo de quaisquer
fenómenos que ocorram por causa de cargas eléctricas em repouso ou em |𝒒𝟏 |.|𝒒𝟐 | |5.10−6 |.|−4.10−6 |
movimento. Resol: ⃗𝑭 = 𝒌. ⇒ ⃗𝑭 = 9.109 . ⇒ ⃗𝑭 = 20.10−3 𝑁
𝒅𝟐 (𝟑)𝟐
A electricidade está dividida em duas partes, nomeadamente:
 Electrostática: estudo da interação entre cargas em repouso; 2. Nos vértices de um triângulo equilátero de 3 m de lado, estão colocadas as
 Electrodinâmica: estudo da interação entre cargas em movimento. cargas 𝑞1 = 𝑞2 = 1.10−7 C e 𝑞3 = 2√3 . 10−7 C . Calcule a intensidade da
força resultante que actua na carga 𝑞3 . Considere 𝑘 = 9.109 𝑁. 𝑚2 /𝐶 2
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ELECTROSTÁTICA
Resol:
Carga eléctrica: é uma grandeza física que determina a intensidade das 1.10−7 . 2√3 .10−7
interações electromagnética. A sua unidade no SI é Coulomb (C) em homenagem a 𝐹1,3 = 𝐹2,3 = 9.109 . = 2√3 . 10−5 𝑁
(3)2
Charles Augustin de Coulomb O módulo da força resultante em 𝑞3 será
Obs: 𝟏 𝒎𝑪 = 𝟏𝟎−𝟑 𝑪; 𝟏 𝝁𝑪 = 𝟏𝟎−𝟔 𝑪 ; 𝟏 𝒏𝑪 = 𝟏𝟎−𝟗 𝑪 ; 𝟏 𝒑𝑪 = 𝟏𝟎−𝟏𝟐 𝑪
2 2
A electrostática fundamenta-se em dos princípios fundamentais, nomeadamente: 𝐹𝑅 = √𝐹1,3 + 𝐹2,3 + 2𝐹1,3 . 𝐹2,3 . 𝑐𝑜𝑠60°
1º Principio da atracção e repulsão: Cargas elétricas de mesmo tipo repelem-
se; de tipos diferentes atraem-se. Fazendo 𝐹1,3 = 𝐹2,3 = 𝐹, teremos
2º Princípio da conservação da carga elétrica: Num sistema isolado a carga 𝐹𝑅 = √𝐹 2 + 𝐹 2 + 2𝐹. 𝐹. 0,5 = 𝐹√3 ⇒ 𝐹𝑅 = 6.105 𝑁
eléctrica total do sistema é constante.
• a menor carga eléctrica livre encontrada na natureza é a carga de um electrão
3. Duas cargas pontuais q1 = 45 nC e q2 = −90 nC estão colocados no
ou protão. Essas cargas são iguais em valor absoluto, que vale 𝒆 = 𝟏, 𝟔. 𝟏𝟎−𝟏𝟗 𝑪
vácuo entre vértices de um triângulo equilátero de 20 cm de lado.
Determine a força eléctrica que actua sobre a carga q3 = 25 nC no centro
Lei de Coulomb do triângulo. Sendo que 𝜀𝑜 = 8,85. 10−12 𝐹/𝑚
⃗𝑭 = 𝒌. |𝑸|.|𝒒| 𝟏
; 𝑜𝑛𝑑𝑒 8,8510−12 𝐶 2 /𝑁. 𝑚2 𝑒 𝑘 = 𝟒𝝅𝜺 = 8,99.109 ≅ 9.109 𝑁. 𝑚2 /𝐶 2
𝒅𝟐 𝒐

Em 1785 o físico francês Charles Augustin de


Coulomb ( 1936-1806), Ele descobriu a lei da atracção
e repulsão electrostática. Ele estudou materias isolantes
e diversos outros assuntos relacionados à electricidade e
magnetismo, que constam de seu livro `` Memórias
sobre a Electricidade e sobre Magnetismo´´

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Conceito de Campo Eléctrico Campo Eléctrico Uniforme


Campo eléctrico ( 𝑬 ⃗ ): é uma região do espaço em torno de uma carga Campo eléctrico Uniforme é
onde qualquer corpo electrizado fica sujeito a acção de uma força de origem aquele em que o vector campo
eléctrica. A unidade do campo eléctrico no S.I é N/C ou V/m As eléctrico é constate em todos os
características do vector campo eléctrico são: pontos do campo, isto é, tem sempre
⃗𝑭𝒆 a mesma intensidade, a mesma
⃗ =
 O módulo ou intensidade: 𝑬
𝒒 direção e o mesmo sentido
 A direcção: tem a mesma direcçao da força eléctrica
 O sentido:
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
⃗ eF
se q > 0, E ⃗ e tem mesmo sentido
{ 1. Determine o módulo do campo eléctrico no ponto médio entre duas cargas,
𝑄1 = 20𝜇𝐶 e 𝑄2 = 16𝜇𝐶, no vácuo, que estão separadas por uma distância de
⃗ e F
se q < 0, E ⃗ e tem mesmo contrario
40 dm.

Campo Eléctrico de uma carga puntiforme Q fixa Resol:


Considere uma carga puntiforme Q,
|20.10−6 | |16.10−6 |
fixa no vácuo criadora de um campo ⃗ 𝟏 = 9.109 .
𝑬 = 45.103 𝑵𝑪 𝒆 ⃗⃗𝑬𝟐 = 9.109. = 36.103 𝑵𝑪
(𝟐)𝟐 (𝟐)𝟐
eléctrico. Uma carga de prova q
colocada num ponto P desse campo fica ⃗𝑬𝑹 = ⃗𝑬
⃗ 𝟏 − ⃗𝑬
⃗ 𝟐 ⇒ ⃗𝑬
⃗ 𝑹 = 45.103 − 36.103 = 9.103
sujeita a uma força eléctrica cuja
intensidade é: 2. Duas cargas pontuas 𝒒𝟏 = 84 nC e 𝒒𝟐 = − 62 nC estão colocados no vácuo nos
vértices de um triângulo equilátero de 20 cm de lado. Determine a intensidade do
| 𝑸 |.|𝒒 |
⃗𝑭𝒆 𝒌.
𝒅𝟐 |𝑸| 1 |𝑸| campo eléctrico no terceiro vértice. Dado 𝜺𝒐 = 𝟖, 𝟖𝟓 . 𝟏𝟎−𝟏𝟐 𝑭. 𝒎−𝟏
⃗𝑬 = ⇒ ⃗𝑬 = ⇒ ⃗𝑬 = 𝒌. ⇒ ⃗𝑬 =
𝒒 𝒒 𝒅𝟐 4𝜋𝜀𝑜 𝒅𝟐
Obs: O vector campo eléctrico em um ponto depende da carga de criadora.
As características do vector campo eléctrico determinado pela carga Q
 O módulo ou intensidade : 𝑬 ⃗ = 𝒌. | 𝑸𝟐 |
𝒅
 A direcção: é a recta que une a carga Q e o ponto P
se Q > 0, o ⃗E sera de afastamento
 O sentido: {
se Q < 0, o ⃗E será d aproximaçao
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3. Duas cargas pontuas 𝒒𝑨 = 9 𝝁C e 𝒒𝑩 = 𝟏𝟔 𝝁𝑪 estão separadas pela


distância d = 7 cm estão no eixo dos xx sendo a carga 𝒒𝑨 na origem do Potencial Eléctrico e Tensão Eléctrica
referêncial. Determine a coordenada do ponto x onde a intensidade do campo Vimos que numa região submetida a um campo electrico, uma carga fica sujeita
eléctrico resultante e nulo. a uma força, fazendo com que ela se movimente.
Isso significa que em cada ponto dessa região
Resol: existe um potencial eléctrico para realização
de trabalho. A grandeza que realciona o
trabalho realizado pela carga q é definida
| 𝑸𝑨 | | 𝑸𝑩 | | 𝑸𝑨 | | 𝑸𝑩 | 𝟗 𝟏𝟔 como diferença de potencial ou tensão
⃗𝑹=𝟎⇒𝑬
𝑬 ⃗𝟏=𝑬
⃗ 𝟐 ⇒ 𝒌.
𝒅𝟐𝟏
= 𝒌. 𝒅𝟐𝟐

𝒅𝟐𝟏
= 𝒅𝟐𝟐
⇒ =
𝒙𝟐 (𝟕 − 𝒙)𝟐 electrica.
𝟑 𝟒
= ⇒ 𝟒𝒙 = 𝟐𝟏 − 𝟑𝒙 ⇒ 𝟕𝒙 = 𝟐𝟏 ⇒ 𝒙 = 𝟑 𝒄𝒎 O potencial electrico é uma grandeza escalar que depende da carga criadora e é
𝒙 𝟕−𝒙
simbolizada pelas letra V, sua unidade no SI é o Volt(V)
|𝑸| 𝑬𝒑 𝑾
4. Um electrão (𝑚𝑒 = 9,1. 10−31 𝑘𝑔 e 𝑞𝑒 = −1,6. 10−19 𝐶 ) é lançado 𝑽 = 𝒌. ou 𝑽 = =
𝒅 𝒒 𝒒
obliquamente numa região onde existe campo eléctrico uniforme de
A diferença de potencial ou tensão electrica entre dois pontos é simbolizada
3,5.103 𝑁/𝐶 com velocidade 5.106 m/s que forma um ângulo de 45º com
pelas letras V, U ou E, cuja unidade no S.I tambem é Volt(V)
a horizontal. Sabendo que a distância entre as − − − − − − − − 𝑽𝑨 − 𝑽𝑩
placas é de 2 𝑐𝑚 e que as mesmas têm 10 cm ⃗ . 𝒅 = 𝑽 𝑨 − 𝑽𝑩 ⟹ 𝑬
𝑽 = 𝑽𝑨 − 𝑽𝑩 ⇔ 𝑬 ⃗ =
𝒅
comprimentoele.
+ + + + + + + + ⃗ . 𝒅 ⇒ 𝑾 = 𝒒. 𝑬. 𝒅 ⇒ 𝑾 = 𝒒. 𝑽 ⇒ 𝑾 = 𝒒(𝑽𝑨 − 𝑽𝑩 )
Obs: 𝑾 = 𝑭
a) Desprezando os efeitos da gravidade, determine sobre qual das placas
o electrão atinge e em que ponto ele atinge
O físico e professor italiano Alessandro G. Volta
Resolução
𝑞.𝐸⃗ 1,6.10−19 .3,5.103 (1745-1827), tinha 24 anos quando publicou seu
1) 𝐹𝑅 = 𝐹𝑒𝑙 ⟹ 𝑚. 𝑎 = 𝑞. 𝐸⃗ ⟹ 𝑎 = ⟹𝑎= ⟹ 𝑎 = 6,15. 1014 primeiro trabalho cientifico: `` Da força magnetica
𝑚 9,1.10−31
2
do fogo e dos fenômenos dai dependentes´´.
2
𝑣𝑜𝑦 (5.106 .𝑠𝑒𝑛45º)
2) 𝑦𝑚𝑎𝑥 = ⟹ 𝑦𝑚𝑎𝑥 = ⟹ 𝑦𝑚𝑎𝑥 = 1. 10−2 𝑚 = 1 𝑐𝑚 Por meio de expeimentos, provou que a
2𝑎 2.6,15.1014
electricidade do corpo de um animal é identico à
Chocara com a placa posetiva electricidade gerada por materiais inanimados.
2
Foi o inventor da pilha electrica. A unidade do potencial e da tensão electrica é
𝑣𝑜.2 .𝑠𝑒𝑛2𝜃 .(5.106 ) 𝑠𝑒𝑛2.45°
3) 𝑋𝑎𝑙𝑐𝑎𝑛𝑐𝑒 = ⟹ 𝑋𝑎𝑙𝑐𝑎𝑛𝑐𝑒 =
6,15.1014
⟹ 𝑋𝑎𝑙𝑐𝑎 = 4. 10−2 𝑚 = 4 𝑐𝑚 Volte em sua homemnagem
𝑎

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS EXERCÍCIOS PROSPOSTOS

1. Uma partícula de massa 10 g e carga 𝟐 𝝁𝑪, é abandonado em repouso em 1. Duas cargas puntiformes, 𝑞1 = 2𝜇𝐶 e 𝑞2 = 5𝜇𝐶, no vácuo, estão separadas
um ponto A de um campo eléctrico uniforme e constante. Após percorre a por uma distância de 50 cm. Determine a força eléctrica entre elas.
distância de 2,0 m, ela atinge o ponto B com velocidade de 10 m/s. Considere 𝑘 = 9,0.109 𝑁. 𝑚2 /𝐶 2
desprezando a aceleração de gravidade, determine:
a) O trabalho da força eléctrica no deslocamento da carga de A até B 2. Duas cargas puntiformes, 𝑞1 = 5𝜇𝐶 e 𝑞2 = 4𝑚𝐶, no vácuo, estão separadas
b) A diferença de potencial entre os pontos A e B por uma distância d. A força de repulsão entre ambas é de 5.10−2 N.
c) A intensidade do campo eléctrico Determine o valor da distância d que as separa.
Resol: 3. (Uni-Mackenzie-SP) Duas cargas eléctrica puntiformes, 𝑄1 e 𝑄2 , atraem-se
1.10−2 .102 com uma força de intensidade 5,4.10−2 𝑁, quando estão no vácuo
a) 𝑊𝐴𝐵 = ∆𝐸𝐶 ⇒ 𝑊𝐴𝐵 = 𝐸𝐶𝑓 − 𝐸𝐶𝑜 ⇒ 𝑊𝐴𝐵 = ⇒ 𝑊𝐴𝐵 = 𝟓. 𝟏𝟎−𝟏 𝐽 (𝑘 = 9,0.109 𝑁. 𝑚2 /𝐶 2 ), a 1,0 m de distância uma da outra. Se 𝑄1 = 2𝜇𝐶,
2
calcule 𝑄1
b) 𝑊 = 𝑞. 𝑈𝐴𝐵 ⇒ 5. 10−1 = 2. 10−6 . 𝑈𝐴𝐵 ⇒ 𝑈𝐴𝐵 = 𝟐, 𝟓. 𝟏𝟎𝟓 𝑽
4. (FUVEST-SP) As cargas da figura estão localizadas no vácuo. As cargas
c) 𝐸⃗ . 𝑑 = 𝑈𝐴𝐵 ⇒ 𝐸⃗ . 2 = 2,5. 105 ⇒ 𝑬
⃗ = 𝟏, 𝟐𝟓. 𝟏𝟎𝟓 𝑽/𝒎
electricas 𝑞1 = 8𝑚𝐶 e 𝑞2 = 2𝑚𝐶, estão fixas a uma disntancia de 1,5 m.
Determine a posição de equilibrio x para carga 𝑞3 = −4𝑚𝐶 sob a acção
2. Qual é o valor da carga Q, sabendo que a exclusiva das forças electrostaicas, colocadas entre as cargas 𝑞1 e 𝑞2
diferença de potencial entre M e B é 67,5 V
5. Duas cargas puntiformes, 𝑞1 = 4𝜇𝐶 e 𝑞2 = −1,5𝜇𝐶, estão colocados sobre
Resol: 10 cm 30 cm o eixo x, a uma distancia e 15 cm uma da outra. Uma carga de
1 1 1 1 𝑞3 = 2.10−7 𝐶 é colocada entre as duas cargas num ponto situado a 5 cm de
𝑈𝑀𝐵 = 𝑘. 𝑄 ( − ) ⇒ 67,5 = 9.109 . 𝑄 ( −1
− ) ⇒ 𝑸 = 𝟏. 𝟏𝟎−𝟗 𝑪
𝑑𝑀 𝑑𝐵 1.10 4.10−1 𝑞2 . sabendo que o meio é vácuo, determine o módulo e sentido da força
resulatnte que actua sobre 𝑞3
3. Sobre um suporte isolador encontra-se uma carga Q. Um operador transporta
do ponto A ao ponto B, a 18 m de Q uma carga 𝑞 = 2𝜇𝐶, realizando um 6. Duas cargas pontuais 𝑞1 = 2 𝑛𝐶 e 𝑞2 = 4 𝑛𝐶, estão fixas no vácuo
trabalho contra a força do campo de 8 j. Determine o potencial eléctrico em B e separadasa 9 cm uma da outra. Determin a força electrica resulatnte que
o valor da carga Q actua sobre a carga, situada a um terço da menor carga do segmento da recta
Resol: que une as cargas.
𝑊 = 𝑞(𝑉𝐴 − 𝑉𝐵 ) ⟹ −𝟖 = 2.10−6 (0 − 𝑉𝐵 ) ⟹ 𝑉𝐵 = 4.106 𝑉 7. (ITA-SP) Uma carga puntiforme −𝑄1 de massa m percorre uma órbita
circular de raio R em torno de outra +𝑄2 fixa no centro do círculo.
𝑄 9.109
𝑉𝐵 = 𝑘.
𝑑𝐵
⟹ 4.106 = 𝑄 ⟹ 𝑄 = 8.10−3 𝐶 Determine a velocidade angular de −𝑄1 . R: √
𝑄1 . 𝑄2
18 4𝜋𝜀𝑜 𝑚𝑅 3

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8. Determine o valor de X para que a carga Q2 fique em equilíbrio sob a acção 14. Duas cargas pontuas de 30 nC e 90 nC estão colocados no vácuo e
exclusiva das forças electrostática. separadas a uma distância de 8,0 cm. Determine a intensidade do campo
Represente primeiramente os eléctrico no ponto situado a 2,0 cm da carga de 30 nC na recta que as une.
vectores força eléctrica na Dado 𝜺𝒐 = 𝟖, 𝟖𝟓 . 𝟏𝟎−𝟏𝟐 𝑭. 𝒎−𝟏 R: 450 kV/m
disposição das cargas.
15. ( UAN ) Duas cargas pontuas 𝒒𝟏 = 59 nC e 𝒒𝟐 = 89 nC estão colocados no
9. (UAN-2011) Duas cargas pontuais q1 = −35 nC e q2 = 70 nC estão vácuo nos vértices de um triângulo equilátero de 20 cm de lado. Determine a
colocados no vácuo entre vértices de um triângulo equilátero de 20 cm de intensidade do campo eléctrico no terceiro vértice. Dado
lado. Determine a força eléctrica que actua sobre a carga q3 = 25 nC no 𝜺𝒐 = 𝟖, 𝟖𝟓 . 𝟏𝟎−𝟏𝟐 𝑭. 𝒎−𝟏 R: 29 kV/m
centro do triângulo. Sendo que 𝜀𝑜 = 8,85. 10−12 𝐹/𝑚 R: 1,4 mN
16. Um electrão (𝑚𝑒 = 9,1. 10−31 𝑘𝑔 e 𝑞𝑒 = −1,6. 10−19 𝐶 ) é lançado
10. (ISPTEC) Três cargas pontuais q1 = 40 nC, q2 = −20 nC e q2 = 10 nC obliquamente numa região onde existe campo eléctrico uniforme de
estão numa recta. Se a distância entre as três cargas é de 10 cm, calcule a 2.103 𝑁/𝐶 com velocidade 6.106 m/s que forma um ângulo de 45º com a
força eléctrica que actua sobre a carga q3 , dado que 𝜀𝑜 = horizontal. Sabendo que a distância entre as placas − − − − − − − −
8,85. 10−12 𝐶 2 𝑁 −1 𝑚−2 é de 2.10−2 𝑚 e que ele atinge a placa negativa
11. (ISPTEC) Duas cargas pontuas 𝒒𝟏 = 7,5 nC e 𝒒𝟐 = −𝟏𝟒, 𝟕 𝒏𝑪 separadas a + + + + + + + +
uma distância igual a 5 cm. Determine a intensidade do campo eléctrico no b) Represente o sentido do vector campo eléctrico e força eléctrica que
ponto que se encontra a 3 cm de 𝒒𝟏 e a 4 cm de 𝒒𝟐 . R: 𝟏𝟏, 𝟏𝟔 𝒌𝑽/𝒎 actua sobre o electrão
c) Desprezando os efeitos da gravidade, determine a coordenada do
12. (UAN) Duas cargas pontuas 𝒒𝟏 = 60 nC e 𝒒𝟐 = −𝟑𝟎 𝒏𝑪 distantes de ponto onde atinge a placa. R: P (2,73; 2)
d = 20 cm estão no eixo dos xx sendo a carga 𝒒𝟏 na origem do referêncial.
Determine a coordenada do ponto x em que a intensidade do campo eléctrico 17. Um electrão (𝑚𝑒 = 9,1. 10−31 𝑘𝑔 e 𝑞𝑒 = −1,6. 10−19 𝐶 ) é lançado
resultante e nulo. R: 68 cm obliquamente de um ponto situado a 2 cm, numa região onde existe campo
eléctrico uniforme com velocidade 5.106 m/s que forma um ângulo de 37º
13. Duas placas metálicas carregadas estão separadas por uma distância de 20 cm. com a horizontal. Sabendo que o − − − − − − − −− −
O campo electrico uniforme entre as placas tem intensidade de 2.103 N/C. comprimento das placas é igual ao
Uma electrão (𝑚𝑒 = 9,1. 10−31 𝑘𝑔 e 𝑞𝑒 = −1,6. 10−19 𝐶) é abandonado, em
alcance que é 16 cm
repouso num ponto A bem próximo da placa negativa.
a) Represente o sentido e direcção do vector + + + + + + + + + +
− +
campo eléctrico e força eléctrica. −A B + d) Represente o sentido do vector campo eléctrico e força eléctrica que
b) Calcule a A intensidade da e aceleração que − 20 cm + actua sobre o electrão
actua sobre o electrão − + e) Desprezando os efeitos da gravidade, determine o tempo de voo e a
−A
c) Calcule a velocidade do electrão ao atingir um ponto B situado a 20 cm de intesidade do campo eléctrico. R: 4. 10−8 𝑠 ; 9,96.102 𝑁/𝐶
d) Calcule o tempo gasto pelo electrão para ir de A até B. −

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O conhecimento liberta, porém a verdadeira liberdade advém do
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18. (ITA-2015) Uma pequena esfera metálica, de massa m e carga positiva q, é 21. Considere a figura ao lado, que representa um campo eléctrico uniforme. A
lançada verticalmente para cima com velocidade inicial 𝒗𝒐 em uma região partícula electrizada com carga
onde há um campo elétrico de módulo E, apontado para baixo, e um 𝑞 = 3,2.10−5 𝐶 ao passar por A
possui uma velocidade inicial de
gravitacional de módulo g, ambos uniformes. A máxima altura que a esfera
2,0.103 𝑚/𝑠 e, ao passar por B,
alcança sua velocidade era de 6,0.103 𝑚/𝑠
𝒗𝒐 𝟑𝒎𝑬𝒒𝒗𝒐 𝒗𝟐 𝒒𝒆 𝒎𝒗𝟐𝒐 . Determine:
A) B) √ C) D) E) a) O trabalho da força eléctrica no percurso AB. R: 3,2.10−4 𝐽
𝒒𝒎𝑬 𝟖𝒈 𝟐𝒈 𝒎𝒗𝒐 𝟐(𝒒𝑬 + 𝒎𝒈)
b) A massa da partícula. Despreze as acções gravitacionais. R: 2,0.10−11 𝑘𝑔
19. (UC-MG) uma bolinha de isopor carregada eletricamente com carga de
20. Um electrão (𝑚𝑒 = 9,1. 10−31 𝑘𝑔 e 𝑞𝑒 = −1,6. 10−19 𝐶 ) é lançado no
𝑞 = 6,4.10−9 𝐶, pendurada de um fio fino isolante e colocada diante de uma ponto médio entre duas placas paralelas com velocidade de 1,6.106 m/s,
placa metálica electrizada 𝜶. A bolinha, numa região onde existe campo eléctrico uniforme entre duas placas
ao ser repelido pela placa, fica em conforme a figura. Sabendo que a distância entre as placas é de 1 cm e que as
equilíbrio na posição indicada. A mesmas têm 2 cm de comprimento, determine + + + + + + + +
a) A intensidade do campo eléctrico
massa da bolinha é 1.10−3 𝑘𝑔 de e b) Suponha que o electrão é substituido
a gravidade local é de 10 𝑚/𝑠 2 por um protão e lançado com a mesma velocidade. − − − − − − −
será que o protão atingira uma das placas? Caso não, qual será o módulo do
a) Represente, no diagrama as forças que actuam sobre a bolinha deslocamento vertical do mesmo, quando sai da região entre as placas
b) Calcule a intensidade da força eléctrica sobre a bolinha c) O que acontece se a carga lançada for um neutrão?
c) Calcule a intensidade da força de tensão no fio R: a) 364,4 𝑁/𝐶 b) 2,73 𝜇𝑚
d) Determine a densidade superficial de cargas na placa, supondo que o
21. Sobre uma recta r está fixa uma carga eléctrica 𝑄1 = +1,6.10−7 𝐶. No ponto
campo eléctrico seja uniforme e sabendo que a permitividade absoluta
B deveremos colocar uma segunda
do vácuo é 𝜺𝒐 = 𝟖, 𝟖 . 𝟏𝟎−𝟏𝟐 𝑪𝟐 /𝑵. 𝒎𝟐 carga 𝑄2 com a finalidade de anular o
campo eléctrico resultante no ponto
20. Um protão (𝑚𝑒 = 1,67. 10−31 𝑘𝑔 e 𝑞𝑒 = 1,6. 10−19 𝐶 ) é lançado médio M. o meios ambiente é o vácuo
obliquamente numa região onde existe campo eléctrico uniforme de 720 𝑁/𝐶 a) Determine o valor de 𝑄2 . R: +1,6.10−7 𝐶
com velocidade 9,55.103 m/s conforme a figura. Sabendo que o protão deve b) Calcule o potencial resultante em M após colocarmos 𝑄2 .
atingir um alcance de 1,27 mm, determine + + + + + + + + 𝑅: 2,88.103 𝑉
a) O ângulo da projecção 𝜃 𝑒 𝛼 em que se atinge
22. (ISUTIC) Que diferença de potencial deve passar o electrão
o alcance desejado.
(𝑚𝑒 = 9,11. 10−31 𝑘𝑔, 𝑞𝑒 = −1,60. 10−19 𝐶 ) para atingir a velocidade de
b) O tempo de voo para cada trajectória 𝜃 𝑒 𝛼
21,4 Mm/s a partir de repouso.
− − − − − − −− −
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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ELECTRODINÂMICA Tipos de correntes eléctricas


De uma forma geral, considera-se dois tipos de corrente eléctrica: Corrente
.MAGNETISMO contínua (CC) e corrente alternada (CA)
A corrente eléctrica é um movimento ordenado de partículas portadoras de 1. Corrente contínua (CC): é aquele cujo sentido e intensidade se mantém
carga eléctrica de um condutor, devido a existencia de uma diferença de constante As correntes elétricas provenientes de pilhas e baterias.
potencial eléctrica entre as extremidades.
2. corrente alternada (CA): é aquele cujo sentido e intensidade variam
No caso dos condutores metálicos, essas periodicamente correntes utilizadas em residências, que são fornecidas pelas
partículas são os eléctrons livres (metais usinas hidroeléctrica
e grafite).
Resistencia de um conduntor - Resistor
Nos condutores líquidos os portadores Resistor é todo elemento do circuito cuja função
da cargas são os ions (soluções
exclusiva é efectuar a conversão de energia
electrolitica).
eléctrica em energia térmica (efeito Joule).
Nos condutores gasosos, os portadores
Resistencia de um condutor é a propriedade que os materiais possuem, de
podem ser ions positivos, ions negativos
apresentar oposição à passagem da corrente eléctrica. A resistencia electrica é
e electrons livres (gases ionizados ) representada pela letra R e sua unidade no SI é Ohm (Ω)
Intensidade da corrente eléctrica e sua unidade Define-se Resistencia eléctrica R de um resistor o quociente da ddp (tensão)
A intensidade da corrente electrica é a variação da carga que passa por uma 𝑼
aplicada nos seus terminais pela intensidade da corrente que o atravessa. 𝑹 =
𝒅𝒒 𝒊
secção transversal de um condutor por unidade de tempo. 𝒊 =
𝒅𝒕 RESISTIVIDADE
Se a variação da carga for linear, a corrente será continua e constante. Nesse
∆𝒒 A resistência eléctrica de um condutor é 𝒍
caso, ela será calculada por 𝒊 = função da substância que o constitui e 𝑹 = (𝝆 𝑨)
∆𝒕
A unidade intensidade de corrente elétrica, no SI, é o ampère (A) de suas características geométricas.

Físico francês André-Marie Ampère (1775-1836), Físico alemão George Simon Ohm (1789-1854), trabalhou
descobriu o principio da telegrafia eléctrica. Analisou como professor de Física e de Matemática. Em 1826,
fenomenos eléctricos e descobertas no campo publicou seu trabalho `` Exposição Matemática das
electromagnetico. E em 1826, publicou a teoria dos Correntes Galvânicas´´ demonstrando as leis de Ohm
fenomenos electrodinamicos. A unidade da corrente . A unidade da resistência electrica é Ohm, em sua
electrica é ampére, em sua homenagem homenagem.

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Potência Eléctrica EXERCICIOS RESOLVIDOS


.A potência dissipada por um resistor pode ser calculada usando as expressões
𝑼𝟐 1. Um resistor ôhmico é percorrido por uma corrente eléctrica de intensidade 5
𝑷 = 𝑼. 𝒊 ⇒ 𝑷 = 𝑹. 𝒊𝟐 ⇒ 𝑷 = A, quando submetida a uma ddp de 100 V. determine:
𝑹
A sua unidade no S.I é Watt (W). Em homenagem a James Watt (1736 – a) A resistencia electria
1819) b) A intensidade da corrente que percorre o resistor quando
submetido a uma ddp de 250 V
c) A ddp a que deve ser sumetida o resistor para que a corrente que
Densidade da Corrente Eléctrica o percorre tenha intensidade 2 A
Densidade da corrente eléctrica é a razão entre a intensidade eléctrica por 𝑼 𝟏𝟎𝟎
𝒊 Resol: a) 𝑹 = ⇒𝑹= ⇒ 𝑹 = 𝟐𝟎 Ω
unidade de comprimento ou secção. 𝑱 = ⃗𝒅
= 𝒏. 𝒒𝒆 . 𝒗 𝒊 𝟓
𝑨 𝑼 𝟐𝟓𝟎
b) 𝒊 = ⇒𝒊= ⇒ 𝒊 = 𝟏𝟐, 𝟓 𝑨
𝑹 𝟐𝟎
Relação entre temperatura e resistividade c) 𝑼 = 𝑹. 𝒊 ⇒ 𝑼 = 𝟐𝟎. 𝟐 ⇒ 𝑼 = 𝟒𝟎 𝑽
𝝆 = 𝝆𝒐[1 + 𝜶(𝑻 − 𝑻𝒐) ]
𝑹.𝑨 2. Um fio de alumínio tem 120 m de comprimento e 2 𝑚𝑚2 de área na sua
Sendo 𝝆= e substituindo na expressão acima, teremos:
𝒍 secção transversal. A resistividade do alumínio a 20 °C é 2,7. 10−2 Ω. 𝑚𝑚2 /𝑚 e
𝑅.𝐴 𝑅𝑜 .𝐴 seu coeficiente de temperatura do cobre é 3,6.10−3 ℃−1 Desprezando-se as
= [1 + 𝜶(𝑻 − 𝑻𝒐) ] ⇒ 𝑹 = 𝑹𝒐[1 + 𝜶(𝑻−𝑻𝒐)]
𝑙 𝑙 variações nas dimensões do fio com a temperatura, determine a resistência
eléctrica desse fio a 20 °C e a 100 °C
Associação de Resistores
Resol: A 20 °C, a resistência eléctrica do fio é dado por
Associação em Serie Associação em Paralelo 𝟏𝟐𝟎
𝒍
𝑹𝒐 = (𝝆𝒐 ) ⇒ 𝑹𝒐 = 2,7. 10−2 ⇒ 𝑹𝒐 = 𝟏, 𝟔𝟐 Ω
𝑨 𝟐
Variando a temperatura de 100 °C a 20 °C, a nova resistência será dada por
𝑹 = 𝑹𝒐[ 1 + 𝜶(𝑻−𝑻𝒐)] ⇒ 𝑹 = 1,62 [ 1 + 3,6.10−3 (100−20)] ⇒ 𝑹 = 2,09 Ω.

3. (UNI)A intensidade da corrente que atravessa um fio condutor varia com o


tempo segundo a expressão: 𝑖 = 6𝑡 2 + 3 (SI). Determine a quantidade de
𝑈𝑇 = 𝑈1 + 𝑈2 + ⋯ + 𝑈𝑛 𝑖 𝑇 = 𝑖1 + 𝑖2 + ⋯ + 𝑖𝑛 carga que atravessa uma secção do fio no intervalo de tempo entre 1 s a 5 s
𝑅𝑇 . 𝑖 = 𝑅1 . 𝑖 + 𝑅2 . 𝑖 + ⋯ + 𝑅𝑛 . 𝑖 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 Resol:
𝑹 𝑻 = 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 + ⋯ + 𝑹𝒏 = + +⋯+ 𝒕𝟐 𝟓
𝟓
𝑹 𝑻 𝑹𝟏 𝑹𝟐 𝑹𝒏 𝒒= 𝒊𝒅𝒕 ⇒ 𝒒 = (6𝑡 2 + 3)𝒅𝒕 ⇒ 𝒒 = [𝟐𝒕𝟑 + 𝟑𝒕] ⇒ 𝒒 = 𝟐𝟔𝟎 𝑪
𝟏
𝒕𝟏 𝟏

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4. Três resistores têm resistências elétricas R1 = 20 Ω, R2 = 30 Ω e R3 = 10 Ω e EXERCICIOS PROPOSTOS


estão associados em série. Aplica-se uma ddp de 120 V nos extremos dessa 1. O mercúrio apresenta resistividade igual a 0,95 Ω. 𝑚𝑚2 /𝑚 a 20 °C e tem
associação, conforme figura a seguir.
coeficiente de temperatura igual a 9.10−4 ℃−1 Determine a 120 °C
Determine:
a) A resistividade do mercurio
a) a resistência equivalente da associação. b) A resistencia electrica de uma coluna de mercurio de 76 cm de altura e
b) a intensidade de corrente em cada resistor. 2,0 𝑐𝑚2 de área
c) a tensão em cada resistor.
2. Um resistor é constituído por um fio de platina enrolado sobre um suporte
Resol: 𝒂) 𝑹𝒆𝒒 = 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 + 𝑹𝟑 ⇒ 𝑹𝒆𝒒 = 𝟐𝟎 + 𝟑𝟎 + 𝟏𝟎 ⇒ 𝑹𝒆𝒒 = 𝟔𝟎 Ω isolante, tendo 150 m de comprimento e secção transversal de área 3,0 𝑚𝑚2. A
20 °C, a platina tem resistividade igual a 9,8. 102 Ω. 𝑚𝑚2 /𝑚 . O coeficiente de
b) A intensidade da corrente é igual em todos os resistores 𝑖 = 𝑅𝑇 =
𝑈 120
=𝟐𝑨 temperatura da platina é 3,9.10−3 ℃−1 Determine:
𝑇 60 14.1. A resistencia eléctrica do resistor a a 20 °C
c) 𝑈1 = 𝑅1 . 𝑖 ⇒ 𝑈1 = 20.2 ⇒ 𝑼𝟏 = 𝟒𝟎𝑽; 14.2. A resistividade da platina a a 220 °C
𝑈2 = 𝑅2 . 𝑖 ⇒ 𝑼𝟐 = 30.2 ⇒ 𝑼𝟐 = 𝟔𝟎𝑽; 14.3. A resistencia electrica do condutor a a 220 °C
𝑈3 = 𝑅3 . 𝑖 ⇒ 𝑼𝟑 = 10.2 ⇒ 𝑼𝟑 = 𝟐𝟎𝑽;
. 15. Três resistores têm resistências elétricas R1 = 5,0 Ω, R2 = 8,0 Ω e R3 = 10 Ω e
5. Para a associação esquematizada na figura, determine estão associados em paralelo. A associação é percorrida por uma corrente de
a) A resistência eléctrica 𝑅1 . intensidade 20 A. Determine
b) A intensidade da corrente 𝑖3 𝑒 𝑖2 15.1. A resistencia electrica do resistor equivalente à associação. R:
c) Resistencia equivalente da associação 2,35 Ω
𝑈 100 15.2. A d.d.p a que está submetida a associação R: 47 V
Resol: a) 𝑅1 = = ⇒ 𝑹𝟏 = 𝟓𝟎 Ω 15.3. A corrente que percorre cada um dos resistores R: 9,4 A : 5,9 A:
𝑖1 2
𝑈 100 4,7 A
b) 𝑖3 = = ⇒ 𝒊𝟑 = 𝟐𝟎 𝑨 ;
𝑅3 5
16. Resolve segundo cada pedido.
𝑖 𝑇 = 𝑖1 + 𝑖2 + 𝑖3 ⇒ 26 = 2 + 𝑖2 + 20 ⇒ 𝒊𝟐 = 𝟒 𝑨 Calcule a resistência Determine a resistencia Se a d.d.p entre A e B, é é
𝑈 100
c) 𝑅2 = = ⇒ 𝑹𝟐 = 𝟐𝟓 Ω equivalente entre A e equivalente entre A e B de 30 V. qual é o valor A
𝑖2 4
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
corrente eléctrica no
= 𝑹 + 𝑹 + 𝑹 ⇒ 𝑹 = 𝟓𝟎 + 𝟐𝟓 + 𝟓 ⇒ 𝑹𝒆𝒒 ≅ 𝟑, 𝟖 Ω resistor de 10 Ω é:
𝑹𝒆𝒒 𝟏 𝟐 𝟑 𝒆𝒒

6. Determine a resistencia equivalente do circuito da figura

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REDES ELÉCTRICAS E LEIS DE KIRCHHOFF Leis de Kirchhoff


O físico alemão Gustav Robert Kirchhoff (1824-1889)
Uma rede eléctrica é um conjunto de condutores (incluindo resistência, anunciou duas leis para redes eléctricas. As leis ou
geradores e receptores) onde há mais de um percurso para a corrente circular. regras de Kirchhoff. Os elementos que formam o
circuito eléctrico de uma rede eléctrica são:
Para resolução de problemas de circuito eléctrico mais complexo como
redes eléctricas aplicaremos as leis de Kirchhoff. Mas antes de apresentar essas 1) Nó: é qualquer ponto de
leis veremos algumas convenções para a determinação da polaridade e d.d.p dos conexão do circuito composto por
elementos de um circuito. três ou mais condutores. Por
exemplo, na figura acima os
Polaridade e ddp entre gerador e receptor pontos C e F são dois nós.
A d.d.p pode ser positiva (+𝐄 ) ou negativa (−𝐄 ). Para tal, teremos em conta a
seguinte regra: 2) Ramos: qualquer trecho do circuito compreendido entre dois nós
1ª Para Geradores, o sinal a ter em conta será o sinal de entrada ou favor consecutivos. Ou seja é o caminho que vai de um nó ao outro. Por exemplo,
do percurso na figura acima os pontos os trechos FC, FABC e FEDC são ramos.

3) Malha é qualquer conjunto de ramos formando um circuito fechado. Ou


seja é o caminho que vai de um ponto até ao mesmo ponto. Por exemplo, na
figura acima ABCFA, CDEFC e ABDEA são malhas.
(𝐕𝐀 − 𝐕𝐁 ) = −𝐄 (𝐕𝐁 − 𝐕𝐀 ) = +𝐄
1ª Lei de Kirchhoff – lei dos Nós: à soma algébrica das correntes em um
nó é igual a zero. Ou seja, à soma das intensidades das correntes que entram
num nó é igual à soma das intensidades das correntes que saem do nó.
2ª Para Receptores, quando se percorre um resistor no sentido da corrente
eléctrica, a d.d.p é positiva e, quando se percorre um resistor no sentido ∑ 𝒊 = 𝟎 ⇔ 𝒊𝟏 + 𝒊𝟐 − 𝒊𝟑 = 𝟎 ⇔ 𝒊𝟏 + 𝒊𝟐 = 𝒊𝟑
contrário da corrente eléctrica, a d.d.p é negativa
2ª Lei de Kirchhoff – lei das Malhas: à soma das tensões ou d.d.p em
uma malha é zero. Ou seja à soma das tensões que elevam o potencial do
circuito é igual à soma das tensões que causam a queda de potencial

(𝐕𝐁 − 𝐕𝐀 ) = −𝐄 (𝐕𝐀 − 𝐕𝐁 ) = +𝐄 ∑ 𝑈 = 0 ⇔ (VA − VB ) + (VB − VE ) + (VE − VF ) + (VF − VA ) = 0


∑ 𝑈 = VA − VB + VB − VE + VE − VF + VF − VA
∑ 𝑈 = 0 ⇔ c. q. d

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 4. Considere o circuito abaixo e determine as correntes em cada ramo.


1. Para o trecho de circuito abaixo, calcule a d.d.p. entre os pontos A e B. Resol: Aplicando lei dos nós
𝑖1 + 𝑖2 − 𝑖3 = 0 ⟹ 𝒊𝟏 + 𝒊𝟐 = 𝒊𝟑 (𝐼)
Aplicando lei da malhas na malha de cima
8𝑖1 + 1𝑖1 − 40 − 1𝑖2 + 25 − 5𝑖2 = 0
⟹ 9𝑖1 − 6𝑖2 = 15 ⟹ 𝟑𝒊𝟏 − 𝟐𝒊𝟐 = 𝟓(𝐼𝐼)
Resolução
Aplicano lei da malhas na malha de baixo
(VA − VB ) = 2.4 + 5 + 1.4 + 10 + 3.4 + 1,5.4 − 20
5𝑖2 + 1𝑖2 − 25 + 1𝑖3 − 22 + 6𝑖2 = 0
(VA − VB ) = 8 + 5 + 4 + 10 + 12 + 6 − 20
⟹ 𝟔𝒊𝟐 + 𝟕𝒊𝟐 = 𝟒𝟕 (𝐼𝐼𝐼)
(VA − VB ) = 20 𝑉
Resolvendo o sistema teremos:
𝒊𝟏 = 𝟑 𝑨; 𝒊𝟐 = 𝟐 𝑨 ; 𝒊𝟑 = 𝟓 𝑨
2. Considere o trecho de circuito abaixo. Determine:
a) A corrente 𝑖3 5. Considere o circuito abaixo e determine as correntes em cada ramo.
b) (VA − VC ) 𝒊𝟏
Aplicando lei da malhas na malha I
14 + 3(𝑖1 − 𝑖2 ) + 2𝑖1 − 10 = 0
Resolução ⟹ 𝟓𝒊𝟏 − 𝟑𝒊𝟐 = −𝟒 ( I )
𝒊𝟏 𝒊𝟐 Aplicando lei da malhas na malha II
a) Aplicando a 1ª lei de kirchoff ( lei dos nós)
1𝑖2 − 7 + 4𝑖2 + 3(𝑖2 − 𝑖1 ) − 14 = 0
𝑖3 = 𝑖1 + 𝑖2 ⟹ 𝑖3 = 5 + 2 ⟹ 𝑖3 = 7𝐴
⟹ 𝟖𝒊𝟐 − 𝟑𝒊𝟏 = 𝟐𝟏 ( II )
b) (VA − VC ) = 2.5 − 20 + 10 − 3.2 = −6 𝑉 𝒊𝟏 = 𝟏𝑨; 𝒊𝟐 = 𝟑 𝑨 e 𝑖3 = 𝑖2 − 𝑖1 = 𝟐𝑨

3. Determine as intensidades das correntes em cada ramo 6. Considere o circuito abaixo e determine as correntes em cada ramo
2𝑖1 + 3(𝑖1 − 𝑖2 ) − 20 = 0
Pela a lei dos nós e das malhas 2𝛀 6𝛀
⟹ 𝟓𝒊𝟏 − 𝟑𝒊𝟐 = 𝟐𝟎 ( I )
teremos
20V 𝒊𝟏 𝒊𝟐 𝒊𝟑 4𝑖2 + 5(𝑖2 − 𝑖3 ) + 3(𝑖2 − 𝑖1 ) = 0
𝑖1 + 𝑖3 = 𝑖2 ⟹ 𝟏𝟐𝒊𝟐 − 𝟓𝒊𝟑 − 𝟑𝒊𝟏 = 𝟎 ( II )
{𝑖2 + 7𝑖1 = 20 3𝛀 5𝛀 5V 6𝑖3 − 5 + 5(𝑖3 − 𝑖2 ) = 0
𝑖2 + 4𝑖3 = 22 ⟹ 𝟏𝟏𝒊𝟑 − 𝟓𝒊𝟐 = 𝟓 ( III )
4𝛀 Resolvendo o sistema teremos
Resolvendo o sistema teremos
𝒊𝟏 = 𝟓, 𝟎𝟖 𝑨; 𝒊𝟐 = 𝟏, 𝟖 𝑨 e 𝑖3 = 𝟏, 𝟐𝟕𝑨
𝒊𝟏 = 𝟐 𝑨; 𝒊𝟐 = 𝟔 𝑨; 𝒊𝟑 = 𝟒 𝑨
Considerando o no E: 𝑖1 : 𝑖2 ; 𝑖3 Calculando as correntes 𝑖4 𝑒 𝑖5 : ⟹ 𝑖4 = 𝑖1 − 𝑖2 = 𝟑, 𝟐𝟖 𝑨 ; 𝑖5 = 𝑖2 − 𝑖3 = 𝟎, 𝟓𝟑 𝑨
15𝛀 60V 120V Page 51
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. (𝒍𝒐𝒈𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈(𝒙) . 𝒍𝒐𝒈𝝅𝒃 )×|
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25V B 8𝛀
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O conhecimento liberta, porém a verdadeira liberdade advém do
𝒅𝒙
conhecimento positivo e partilhado
𝑭𝒆𝒄𝒉𝒂𝒅𝒐

EXERCÍCIOS PROPOSTOS 5) Considere o circuito ao lado e determine


a) A intensidade da corrente electrica em cada ramo
1) Um gerador de f.e.m. 10 v e resistência interna 0,5 Ω é ligado a um circuito b) A diferencia de potencial entre os pontos A e B
de resistência 2Ω. Calcular: A
a) a intensidade da corrente;
b) a diferença de potencial entre os extremos 𝒊𝟏 𝒊𝟐 Resp:
do circuito externo;
𝒊𝟑 i1= 3,2 A ;
c) a potência total que o gerador fornece;
d) a potência absorvida pelo circuito externo. 𝜶 𝜷 i2 = 2 A ;
i3 = 1,2 A ;
2) Um gerador de resistência interna 0,25 Ω e f .e.m. 9 v é ligado a um circuito
constituído por três resistências ligadas em paralelo de valores 2Ω, 5 Ω e 10 Ω. VAB = 32 V
Calcular:
a) a resistência externa; B
b) a intensidade da corrente que circula por 6) Para cada circuito esquematizado, determine:
cada resistência; 6.1. Os valores de i1 , i2 e R2 6.2. As corrente em cada ramo
c) a intensidade da corrente total;
d) a energia fornecida pelo gerador durante
meia hora;
e) a energia absorvida pelo circuito externo
durante meia hora.
.
3) No trecho de circuito ao lado
esquematizado, calcule:
a) A a d.d.p. entre os pontos A e B; 6.3. As corrente em cada ramo 6.4. As corrente em cada ramo
b) A intensidade de corrente i3 ;
c) A d.d.p. entre os pontos B e D.

4) Considere o circuito abaixo.


Determine:
a) As corrente nos ramos
b) A d.d.p. entre os pontos A e E
c) A d.d.p. entre os pontos A e D

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1.1. Campo Magnético B criado por uma Corrente Rectilínea


A intensidade do vector 𝐵⃗ é dado pela expressão ou fórmula matemática:
CAPÍTULO 4 – ELECTROMAGNETISMO 𝝁𝒐 𝒊 −𝟕
𝑩 = 𝟐𝝅 . 𝒓 ; 𝝁𝒐 = 𝟒𝝅. 𝟏𝟎 𝑻. 𝒎/𝑨
Onde: 𝒓 é a distância do ponto
Neste capítulo vamos estudar electromagnetismo que é um dos ramos da em estudo ao fio
Fisica que estuda os fenómenos da electricidade e do magnetismo. Ou seja, a 𝝁𝒐 é permeabilidade magnética.
interação conjunta do campo electromagnetico No vácuo,
A direcção do vector 𝐵 ⃗ é
1. CAMPO MAGNÉTICO sempre tangente às linhas de
campo em cada ponto, e
sempre no sentido das linhas.
Campo Magnético: é a região a redor de um iman, na qual se manifesta uma
força magnética de atracção ou 1.2. Campo Magnético B criado por uma Espira Circular percorrida
repulsão. O campo magnético é por uma corrente
representado por 𝐵 ⃗ , e a sua
A intensidade do vector 𝐵⃗ no centro da espira é dado pela expressão: 𝑩 = 𝝁𝒐 . 𝒊
representação é feita através de 𝟐 𝑹
linhas de indução, que são linhas Onde: 𝑹 é o raio da espira
imaginárias que saem do pólo A direcção do vector 𝐵⃗ é sempre
norte e entram no pólo sul. perpendicular a espira.
Diz-se que um campo magnético é uniforme quando o vector campo Para N espiras circulares e iguais
magnétcio é constante em todos os pontos do campo. Nessa caso, sua e justapostas (bobina chata), a
representação é um conjunto de linhas paralelas ⃗ no centro
intensidade do vector 𝐵
da espira será pela expressão :
Indução Magnética: é o fenómeno da imanação de um corpo por meio de um 𝝁 𝒊
iman 𝑩 = 𝑵 𝟐𝒐 . 𝑹

1.3. Campo Magnético B criado por um Selenoide


2. CAMPO MAGNÉTICO CRIADO POR CORRENTES ⃗ no interior de um selenóide é dada pela expressão:
A intensidade do vector 𝐵
ELÉCTRICAS 𝑩=
𝝁𝒐 .𝑵.𝒊
O5.dinamarquês Hans Christian Oersted (1777-1851), em 1819, mostrou que 𝒍
correntes eléctricas também produzem campos magnéticos. E em 1820 físicos Onde: 𝑵 é o número de espiras
franceses, Jean- Baptiste Biot (1774-1862) e Félix Savart (1791-1841) e 𝒍 é o comprimento do selenóide.
mostraram como calcular o campo magnético produzido por corrente ⃗ é perpendicular
A direcção do vector 𝐵
eléctricas. cular ao plano das espiras do
selenóide.

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3. FORÇA MAGNÉTICA 3.3. Força magnética sobre dois condutores rectilíneos e paralelos
Considere dois condutores, 1 e 2, retilíneos, paralelos e muito longos,
6.
percorridos por correntes elétricas de intensidade 𝑖1 𝑒 𝑖2 , respectivamente, e
3.1. Força magnética sobre uma carga eléctrica em movimento situados a uma distância r entre. Cada corrente eléctrica gera um campo
A intensidade do vector força magnética 𝑭 ⃗ 𝒎𝒂𝒈 , que age sobre uma carga magnético que exerce uma força na outra corrente. Analisemos os seguintes
eléctrica têm as seguintes caracteristicas: casos:
 Módulo: 𝑭 ⃗ 𝒎𝒂𝒈 = |𝒒|. 𝒗 ⃗ . 𝒔𝒆𝒏𝜽 , Onde:
⃗ .𝑩
𝜽 é o ângulo formado entre 𝒗 ⃗ 𝒆 ⃗𝑩

 Direcção da 𝑭 ⃗ 𝒎𝒂𝒈 é perpendicular 𝒗 ⃗ 𝒆 ⃗𝑩

 Sentido da 𝑭 ⃗ 𝒎𝒂𝒈 é dada pela regra da
mão esquerda ou palma da mão direita
d
𝐎𝐛𝐬𝟏 : Vector entrada por e vector saida por no plano do papel
⃗ = 𝟎, ou 𝒗
Obs2 : 1) se 𝒗 ⃗ ǁ𝑩⃗⃗ , implica 𝜽 = 𝟎° ou 𝜽 = 𝟏𝟖𝟎°, então 𝑭
⃗ 𝒎𝒂𝒈 = 𝟎 1. As correntes eléctricas têm o mesmo sentido. Corrente eléctrica de
mesmo sentido produzem força de atração
⃗ ⟘ ⃗𝑩
2) se 𝒗 ⃗ , implica que 𝜽 = 𝟗𝟎° , então ⃗𝑭𝒎𝒂𝒈 = ⃗𝑭𝒄𝒑,
2. As correntes eléctricas têm sentido contrário. Corrente eléctrica de
Raio da trajectória Velocidade angular Frequência Período sentido oposto produzem força de repulsão
𝒎𝒗⃗ ⃗⃗
| 𝒒 |.𝑩 ⃗⃗
| 𝒒 |.𝑩 𝟐𝝅.𝒎 ⃗ 1 cria 𝐹2 e 𝐵
𝐵 ⃗ 1 = 𝝁𝒐 . 𝒊𝟏 ∧ 𝐹2 = 𝐵
⃗ 2 cria 𝐹1 ; 𝐵 ⃗ . 𝑖2 . 𝑙
𝑹= 𝑻= 𝟐𝝅 𝒓
⃗⃗
| 𝒒 |.𝑩 ⃗𝒘
⃗ = 𝒇= ⃗⃗
| 𝒒 |.𝑩 𝜇 𝑖 𝝁𝒐 .𝒊𝟏 .𝒊𝟐 .𝒍
𝒎 𝟐𝝅.𝒎 𝐹2 = 2𝜋𝑜 . 𝑑1 . 𝑖2 . 𝑙 ⇔ 𝐹2 = 𝟐𝝅𝒅
⃗𝟐
𝑭 𝝁𝒐 .𝒊𝟏 .𝒊𝟐
3.2. Força magnética sobre um condutor rectilíneo = ⇒ intensidade da força por comprimento
𝒍 𝟐𝝅𝒅
A intensidade força magnética ⃗𝑭𝒎𝒂𝒈, que age sobre um condutor rectilíneo
têm as seguintes caracteristicas: 3.4. Movimento de uma Carga Eléctrica num campo Electromagnético
 Módulo: 𝑭⃗ 𝒎𝒂𝒈 = 𝑩 ⃗ . 𝒊. 𝒍. 𝒔𝒆𝒏𝜽 Quando uma partícula com carga q se move num campo electromagnético,
Onde: 𝒍 é comprimento do fica sujeita à acção de uma força resultante, ⃗𝑭𝑹 designada força
condutor, 𝒊 é a corrente que electromagnética, que é igual a soma vectorial das forças electricas 𝑭 ⃗𝒆 e
circula no condutor e 𝜽 é o ⃗
magnética 𝑭𝒎 .
ângulo entre ⃗𝑩
⃗ 𝑒𝒊 𝐹𝑒𝑚 = 𝐹𝑒 + 𝐹𝑚 ⇔ 𝐹𝑒𝑚 = 𝑞𝐸⃗ + 𝑞. ⃗𝑣 ∧ ⃗𝐵 ⇔ ⃗𝑭𝒆𝒎 = 𝒒[𝑬 ⃗ +𝒗⃗ ∧ ⃗𝑩]
 A direcção do vector 𝐹 é perpendicular 𝑩 ⃗⃗ 𝑒 𝒊. Num campo electromagnético uniforme, a força electromagnética será nula, se
 O sentido do vector 𝐹 é dada pela regra da mão esquerda e somente se, as forças eléctricas ⃗𝑭𝒆 e magnética ⃗𝑭𝒎 , se forem simétricas.
Obs: 1) se 𝒊 ǁ ⃗𝑩
⃗ , implica 𝜽 = 𝟎° ou 𝜽 = 𝟏𝟖𝟎°, então ⃗𝑭𝒎𝒂𝒈 = 𝟎 𝐹𝑒𝑚 = 0 ⇒ 𝐹𝑒 = −𝐹𝑚 ⇔ 𝑞𝐸⃗ = −𝑞. ⃗𝑣 ∧ ⃗𝐵 ⇔ ⃗𝑬 = −𝒗 ⃗ ∧ ⃗𝑩 ;
2) se 𝒊 ⟘ ⃗𝑩
⃗ , implica que 𝜽 = 𝟗𝟎° , então ⃗𝑭𝒎𝒂𝒈 = ⃗𝑩. 𝒊. 𝒍 como se 𝑣 ⟘ 𝐵 ⃗ , então 𝑬
⃗ =𝒗⃗ ∧𝑩⃗

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4. INDUÇÃO ELECTROMAGNÉTICA EXERCÍCIO RESOLVIDO


Em 1831 o químico e físico inglês Michael Faraday (1791-1867) mostrou 1. (Exame-2018) Um electrão penetra num campo magnético
que campos magnéticos produzissem correntes eléctricas. A produção de uniforme 𝑑𝑒 2. 10−3 𝑒𝑦 (𝑇), com a velocidade de 3. 107 𝑒𝑥 (m/s), perpendicular
corrente eléctrica por campos magnéticos é denominada indução ao campo. ( 𝑚𝑒 = 9,1. 10−31 𝑘𝑔 e 𝑒 = 1,6. 10−19 𝐶). Determine
eletromagnética, e a corrente eléctrica produzida é chamada corrente a) A força magnética que actua sobre o electrão.
induzida. b) O raio da trajectória que o electrão descreve.
Fluxo Magnético (ɸ): é o número de linhas de campo que passam através c) A frequência do movimento do electrão.
da superfície plana. A unidade do fluxo magnético é o weber(Wb) Resolução
⃗ 𝒎𝒂𝒈 = |𝒒|. 𝒗 ⃗ ⃗
𝒎.𝒗 ⃗⃗
𝒒.𝑩
A intensidade do fluxo magnético é dada por: ɸ = 𝑩 ⃗⃗ . 𝑨. 𝒄𝒐𝒔𝜽 𝑭 ⃗ .𝑩 𝑹 = ⃗⃗ 𝒇=
𝒒.𝑩 𝟐𝝅.𝒎
Onde: 𝜽 é o ângulo formado ⃗𝑭𝒎𝒂𝒈 = 1,6. 10−19 . 3. 107 . 2. 10−3 9,1.10−31 . 3.107 1,6.10−19 .2.10−3
⃗⃗ 𝑹= 𝒇=
entre a a recta normal à 𝑩 ⃗𝑭𝒎𝒂𝒈 = 9,6. 10−15 𝑁 1,6.10−19 .2.10−3 𝟐𝝅.9,1.10−31
7
superfície e o vector ⃗𝑩
⃗ 𝜽 𝑹 = 8,5. 10−2 𝑚 𝒇 = 5,6. 10 𝐻𝑧

𝒏
O físico Heinrich Friedrich Lenz, nascido na Estônia (1804-1865), 3. Uma espira de forma rectangular de 2 cm de largura está ligada a um
apresentou um processo mais simples para obter o sentido da corrente condutor móvel XY cuja velocidade é de 0,2 m/s. Este conjunto é submetido a
induzida. A Lei de Lenz estabelece que: O sentido da corrente induzida é tal um campo de indução magnética B = 5 mT, perpendicular a espira e dirigido
que seus efeitos tendem sempre a se opor à variação do fluxo que lhe deu para dentro dele, conforme a figura. Se a espira possui
origem (Lei de Lenz) uma resistencia de 4Ω , Determine:
a) O fluxo magnético em função do tempo
Força electromagnética (f.e.m) é dada por: b) A tensão induzida (força electromotriz )
∆ɸ ɸ − ɸ𝒊 c) Intensidade e sentido da corrente induzida
Ɛ=− = − [ 𝒕𝒇 − 𝒕 ] ; o sinal negativo deve-se ao sentido da corrente
∆𝒕 𝒇 𝒊
induzida que se opõe a variação do fluxo magnético que a originou. Resolução
Para N espiras circulares Ɛ = −
∆ɸ
𝑵 ∆𝒕 = −𝑵 [ 𝒕
ɸ𝒇 − ɸ𝒊
] ɸ=𝑩 ⃗⃗ . 𝑨. 𝒄𝒐𝒔𝜽 ⇒ ɸ = 𝑩 ⃗⃗ 𝑨 Ɛ = − ∆ɸ = − 𝒅ɸ 𝑽 = 𝑹. 𝑰
𝒇 − 𝒕𝒊 ∆𝒕 𝒅𝒕 Ɛ = 𝑹. 𝑰
Sendo a largura constante
Indutor: é um dispositivo que pode ser usado para produzir um campo −𝟐. 𝟏𝟎−𝟓 = 𝟒. 𝑰
e o comprimenento 𝒅(𝟐.𝟏𝟎−𝟓 .𝒕)
magnético conhecido em uma certa região do espaço. A indutância (L) do variante, então: 𝑐 = 𝑐𝑜 + Ɛ = − 𝑰 = −𝟒. 𝟏𝟎−𝟔 𝑨
𝑵.ɸ
𝒅𝒕
indutor é dada por 𝐿 = e sua unidade no SI é Henry (H). em homenagem 𝑣. 𝑡 = 𝟎, 𝟐𝒕 𝑰 = 𝟒. 𝟏𝟎−𝟔 𝑨
𝒊
𝐴 = 𝑙. 𝑐 ⇒ 𝐴 = 0,02.0,2𝑡 Ɛ = −𝟐. 𝟏𝟎−𝟓 𝑽 Sentido anti-horário
ao físico americano Joseph Henry (1797-1878), que descobriu a indução
ɸ=𝐵 ⃗ 𝐴 = 5. 10−3 . 4. 10−3 𝑡
eletromagnética um ano antes de Faraday, mas este publicou a descoberta
ɸ = 𝟐. 𝟏𝟎−𝟓 . 𝒕 𝑾𝒃
primeiro e adquiriu a primazia.

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EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO 5. Um electrão ( 𝑚𝑒 = 9,11. 10−31 𝑘𝑔 e 𝑞𝑒 = −1,6. 10−19 𝐶) encontra-se na


região de extensao 11 cm em que existe um campo electrico uniforme. Em
1. Uma partícula de massa 9. 10−11 kg e carga 6. 10−6 C, penetra com velocidade seguida, entra na regiao onde existe um campo magnético de indução de 4,9 mT
de 2. 10−3 ey (T), numa região do espaço onde existem, simultaneamente campo perpendicular ao vector velocidade do electrão e descreve uma trajectória circular
magnético uniforme, e um campo eléctrico uniforme de 1. 104 (N/𝐂). Considere de raio 4,9 cm. Determine a intensidade do campo eléctrico.
magnética de módulo 4,5. 10−5 T . Calcule a velocidade da partícula e o periodo A) 26 𝑘𝑉/m B) 37 𝑘𝑉/m C) 46 𝑘𝑉/m D) 58 𝑘𝑉/m E) 63 𝑘𝑉/m D) outro
do movimento.
6. Um electrão ( 𝑚𝑒 = 9,1. 10−31 𝑘𝑔 e 𝑒 = 1,6. 10−19 𝐶).penetra acelerado, a
2. Um fio condutor de forma quadrada, de lado 10cm é colocado partir do repouso, ao longo de 8,8 mm, por um campo eléctrico constante e
perpendicularmente a um campo magnético de intensidade 8. 10−5 T,. A uniforme de módulo 𝐸 = 1,0. 105 V/𝐦,. Sabendo-se que a razão carga-massa
intensidade do campo é reduzido a zero em 4 s. Determine a fem induzida neste do electrão vale 1,76. 1011 C/𝐤𝐠, calcule:
intervalo. a) A aceleração adquirida pelo electrão
b) A velocidade final do electrão
3. Um electrão penetra num campo magnético uniforme de 2. 10−3 ey (T), com a c) Ao abandonar o campo electrico, o eléctrão penetra perpendicularmente
velocidade de 3. 107 ex (m/s). Sendo me = 9,1. 10−31 kg e e = 1,6. 10−19 C. numa região onde existe um campo magnético uniforme de módulo
a) Determine a força magnética que actua sobre o electrão. 1. 10−2 𝑇. Qual o raio da órbita descrita pelo electrão?
b) Calcule o raio da trajectória que o electrão descreve.
c) Determine a frequência do movimento do electrão. 7. Uma espira de forma rectangular de 2 cm de largura está ligada a um
condutor móvel XY cuja velocidade é de 0,2 m/s. Este conjunto é submetido a
4. Um electrão penetra com velocidade 2. 104 (m/s), numa região do espaço um campo de indução magnética B = 5 mT, perpendicular a espira e dirigido
onde existem, simultaneamente campo magnético uniforme, e um campo para dentro dele, conforme a figura. Se a espira possui
eléctrico uniforme de 1. 104 (N/𝐂). Considere me = 9,1. 10−31 kg e q= uma resistencia de 4Ω , Determine:
−19
1,6. 10 C. Analise e responde − − − − − − − − − d) O fluxo magnético em função do tempo
a) Represente a direcção e o sentido do vector ⃗
𝑣 e) A tensão induzida (força electromotriz )
intensidade do campo eléctrico; + + + + + + ++ + + f) Intensidade e sentido da corrente induzida
b) Represente a força eléctrica que actua sobre o electrão;
8. Um pêndulo cónico de massa 25mg de carga 64 𝜇C e de comprimento
c) Represente a força magnética que actua sobre o electrão para que o mesmo
50cm, encontra-se num campo magnético uniforme vertical dirigido para baixo
não se desvie da sua trajectória;
e descreve uma trajectória circular num plano horizontal no sentido anti-horário
d) Determine e represente o vector indução magnética para que a partícula se
com velocidade de 2,5m/s. O fio faz um ângulo de 30o com a vertical.
mova com MRU
Determine a indução magnética do Campo.

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REFERENCIA BIBIOGRÁFICA
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MACIEL, Noemia. Física 12ª ano . porto editora , 2006. resolvidos de Mecánica e conceitos

CALULO, Jóse Luis sabonete. Física décima segunda classe (Guia de ERCILLA. Santiago Burbano e GARCIA. Enrique Burbano. Física
exercicios para o desenvolvimento de habilidades na resolução de Geral Problemas. 23ª edição, Editora S.A Zaragoza, 1989.
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L Tarásov y A Tarásova. Preguntas y problemas de física.. Ed. Mir
BRITO, Renato. Fundamentos de Mecânica, Volume 1 e 2, 2º Edição, Moscú.
Ceará (Brasil) 2010. Editora Vestseller
SÁ, Maria Teresa F.M de. Física 12ª ano . Texto editora Lda, Lisboa - Problemas y ejercicios de mecánica. Escuela superior de ingenieros
1999. aeronáuticos. Universidad politécnica de Madrid. 2010

VALENTINA, S. VOLKENSHTEIN. Problemas de fisica geral, Russia Site:


1970, editora Mir moscu  Postulante universitário;
 Física e vestibular
HIBBELER, R.C. Dinâmica. Mecânica para engenharia, 12º Edição,
México, 2010.

SERW
AY, Raymond A. e JEWETT, John W. Física Universitária: volume 1,
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YOUNG, Hugh D. e FREEDMAN, Roger A. Física Universitária:


volume 1, 12ª edição, México 2009.

SÁNCHEZ, Jóse A. Fidalgo e PÉREZ, Manuel R. Fernández. 1000


problemas de fisica geral, 8ª edição, Espanha 2004, editora Everest

HALLIDAY, RESNICK e WALKER. Fundamentos de Física – Vol-


1,2,3 . 8ª ed. Rio de Janeiro:

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