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fundos de investimentos se
posicionam diante dos grandes
eventos que impactam o mercado
financeiro nacional e internacional.
Introdução
Quais os desafios dos gestores em outubro e o que fizeram para proteger seus resultados?
Como se posicionaram para novembro perante os riscos associados às eleições, perspectivas
fiscais, à recuperação econômica, entre outros cenários do Brasil e do mundo?
Outubro foi marcado por diversos cenários de incertezas e apreensões. Nos EUA foram
principalmente as eleições, com a possível vitória de Biden e o risco de judicialização dos
resultados, mais a dúvida sobre quem será a maioria na Câmara e o Senado. Já na Europa,
temos a nova onda de COVID e suas medidas de distanciamento. No cenário interno, a
indefinição do cenário fiscal, as discussões sobre o Renda Brasil e seu financiamento, a
preocupação com o crescimento da economia e as pressões sobre a inflação foram um dos
principais temas e o Ibovespa, que chegou a superar os 100 mil pontos (+ de 7% de alta),
devolveu toda a sua alta encerrando o mês com um retorno negativo, caindo um pouco mais de
0,6%. Já o dólar encerrou o mês com uma alta maior que 2,0%.
Os desempenhos nas posições de moedas e também alguns setores foram destaques nas
carteiras dos gestores como: alugueis de carros, papel/celulose e tecnologia. Algumas das
ações mais citadas no relatório foram: Magazine Luiza e Localiza, Unidas, Mercado Livre,
Suzano.
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comprada no setor de Utilidades Públicas, e robôs para surfar boas tendências no mercado de
ações.
GEO Empresas que possuem investimentos no exterior terminou o mês com 26 empresas
investidas, com destaque para os setores de Serviços Financeiros, Mídia e Alimentos/ Bebidas.
E BB Asset destacou os top holdings da estratégia em 31/10/2020: Pimco GIS Income Fund; JP
Morgan Global Bond Opportunities Fund; Schroder Global Multi Credit Fund; MFS Global Bonds
Fund e Pictet World Government Bonds.
Em nossa plataforma modalmais de fundos também temos gestoras que possuem estratégias
em BDRs, como BB Asset, que foi impactada pelo fraco desempenho do setor de biotecnologia
(ações da Vertex Pharmaceutical, Agmen e Gilead Sciences), mas Alexion Pharmaceuticals
contribuiu positivamente. Real Investor reforçou posições, sendo que os setores de Bancos,
Utilities, Propriedades e Varejo, representam mais de 50% da carteira.
Garde Asset possui suas posições em moedas que possam se beneficiar de uma melhoria no
mercado global. O destaque positivo veio do posicionamento tático em USDBRL e uma parte
menor de moedas como won sul-coreano (KRW), yuan chinês (CNH), peso colombiano (COP) e
peso mexicano (MXN). BlueLine, em juros, tem posições apostando no relaxamento monetário
no México nos próximos doze meses.
Em long & short, Neo Investimentos fez pequena redução na posição no setor de bens de
consumo. Já na estratégia internacional tem uma posição importante comprada na moeda do
Japão e vendida no Euro e Dólar americano, combinada com posições de juros. Itaú Asset
tiveram retornos positivos na mesma estratégia que vieram de posição comprada em tecnologia
e vendidas em educação e materiais básicos. E Claritas Investimentos teve a principal
contribuição positiva vendida na companhia de linhas aéreas Azul.
Mapfre, que possui fundos também com estratégias cambiais e multimercados, na plataforma
modalmais, possui alocação elevada para bolsa nos multimercados, incluindo opção de compra
offshore para capitalizar um cenário combinado de alta da bolsa e de commodities, com
fraqueza do dólar.
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destaca que o setor de consumo foi um dos principais responsáveis por retornos positivos de
alpha no mês, principalmente a posição na recém-listada PETZ. E Dahlia mantém o fundo com
um nível de risco um pouco acima do neutro, pois consideram os níveis de preços dos ativos
ainda atraentes, apesar da volatilidade nos últimos meses.
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1. Chess Capital
2. FCL Capital
O posicionamento atual: a FCL Capital, valendo-se de sua estratégia de fundo global, está
posicionada em setores específicos da economia brasileira, sobretudo minério de ferro, saúde
e educação, e companhias estrangeiras de tecnologia e varejo. Possui também participação
em uma companhia de moda de luxo europeia.
KADIMA II FIC FIM e KADIMA HIGH VOL FIM: Os principais geradores de performance durante
o mês de outubro foram os nossos modelos seguidores de tendência de longo prazo,
aplicados tanto no mercado de juros como no mercado de câmbio. Adicionalmente, nosso
modelo de fatores aplicado no mercado de ações brasileiro também contribuiu positivamente
para o resultado do fundo no período. No lado negativo, a baixa volatilidade observada durante o
mês no mercado de câmbio prejudicou o desempenho dos nossos modelos seguidores de
tendência de curto prazo.
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A maior alocação de risco dos fundos segue nos modelos seguidores de tendência de
curto prazo, que historicamente têm um melhor desempenho médio em cenários de maior
volatilidade.
Acreditamos no potencial do Trend Following de Longo Prazo (e do Kadima LT) gerar retornos
interessantes no longo prazo, principalmente quando ajustados ao risco.
KADIMA EQUITIES FIC FIA: O Kadima Equities é um fundo de ações long-only no qual o stock-
picking é realizado por meio do chamado modelo de fatores, que busca uma exposição
sistemática ao mercado acionário brasileiro. Uma característica importante desse modelo é a
montagem de uma carteira bastante pulverizada. Durante os piores momentos da crise no
primeiro semestre de 2020, a correlação entre as ações aumentou para níveis altíssimos,
diminuindo a diferenciação entre elas e dificultando o trabalho de stock-picking. O fundo
apresentou um desempenho positivo no mês de outubro, apesar da queda do seu benchmark
(Ibovespa) no período.
KADIMA LONG BIAS - 33.378.392/0001-86: O Kadima Long Bias FIM é um fundo long bias
com exposição líquida em Bolsa que pode oscilar entre 50% e 90% do seu patrimônio.
Adicionalmente, estão também presentes no fundo os modelos seguidores de tendência de
longo prazo aplicados nos mercados de câmbio e juros, de maneira a melhorar o sharpe do
fundo e protegê-lo durantes as grandes crises.
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4. Tork FIC FIA
“Não morremos por dívida. Morremos por não poder contrair mais dela” - Louis-Ferdinand
Céline
Os pilares centrais de um cenário global positivo para ativos reais seguem de pé. Vivemos um
período de retomada da atividade após uma recessão aguda, porém breve. A disposição dos
bancos centrais em oferecer um ambiente monetário acomodatício segue, a princípio,
inabalável. Dessa forma, navegaremos em um período de juro real extremamente baixo por
algum tempo sem nenhuma disposição dos policy-makers para retirar estímulos de forma
preventiva.
A despeito desse pano de fundo positivo, outubro trouxe o recrudescimento do risco que marcou
o ano de 2020. A segunda onda do covid-19 na Europa mostra-se preocupante, com
aumento no número de casos e de mortes. Essa evolução ruim do quadro da pandemia forçou
governos europeus a retomar um processo de lockdown, ainda que menos severo vis-à-vis o
observado ao longo da primeira onda. Esse será um choque relevante para a atividade no
continente europeu, que após retomada em V ao longo do terceiro trimestre, voltará a sofrer
com os impactos na pandemia e deverá apresentar números fracos ao longo dos próximos
meses. A pergunta-chave para os próximos meses será em que medida esse é um
fenômeno restrito à Europa, em função do formato específico de suas curvas de infecção.
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Por outro lado, é verdade que a underperformance e o valuation dos ativos brasileiros já
embute em grande parte esse prêmio pelos descomedimentos políticos. Temos a curva
mais inclinada do mundo e nossa Bolsa em dólar teve a queda mais expressiva entre pares
ao longo de 2020. Caso optemos pelo caminho certo, o da responsabilidade fiscal, temos um
bom percurso a ser percorrido de flattening na curva de juros e valorização dos ativos locais.
Frente a um quadro de riscos idiossincráticos, mas valuations atrativos, procuramos alocações
em ativos de qualidade, sem abrir mão da busca de proteções pontuais que possuam
assimetrias razoáveis.
O fundo Tork FIC FIA completou dois anos no fechamento de outubro e acumula +35% desde o
início. No mês, o fundo teve uma rentabilidade de -1,8%. As principais contribuições
positivas no período vieram de nossos investimentos em Eneva (+0,61%), Locaweb
(+0,44%) e Mercado Livre (+0,35%). As principais contribuições negativas vieram de
Natura (-0,80%), Grupo Matheus (-0,55%) e B3 (-0,48%).
Segunda onda na Europa, nos EUA, os democratas com boa vantagem têm a seu favor o
número baixo de indecisos. Com pouca probabilidade de um grande lockdown, o mercado
ensaia o começo de uma "rotação" setorial a favor de setores cíclicos e industriais contra
as FAANGs. O pretexto seria a precificação de taxas de juros de longo prazo mais altas
no cenário da vitória de Biden.
Vemos há alguns meses um copypaste do movimento americano na nossa Bolsa. O macro tem
sido dominante sobre as dinâmicas microeconômicas como o nível de atividade e até mesmo o
resultado das empresas. As companhias de duration mais longo têm sofrido com estratégias top
down dos investidores. Há defeitos da "tropicalização" da estratégia americana: nossa curva de
juros já está bastante inclinada, nossos índices de inflação perderam o "norte", o IGP-M
pelo peso do câmbio, o IPCA não consegue medir a inflação de serviços, vítima do covid
e a indústria enfrenta uma generalizada pressão inflacionária de insumos. O risco fiscal
não deixa óbvio se o carrego da curva é generoso ou não.
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Na ponta negativa do nosso portfólio está o investimento que fizemos no aumento da
posição em CVC hoje no epicentro da crise. A empresa em processo de reestruturação
acelerará sua digitalização. Percebemos o valor da CVC em um horizonte bem mais longo do
que o final da restrição de circulação e a retomada do B2C. Incorporamos a recuperação mais
lenta do B2B, momento quem que a nova diretoria terá que apresentar resultados concretos.
No azul além de MGLU, estão os frutos que colhemos ao dobrar durante a pandemia nossa
posição de Unidas. Com resultados trimestrais excepcionais, a Unidas é um excelente exemplo
do que buscamos ao investir: qualidade de execução e dinâmica microeconômica própria.
Citaremos nossas incorporadoras (Even e Trisul) e varejo (Centauro e Guararapes), nessa
ordem temporal, como exemplos à frente?
6. Safari Capital
PERFORMANCE E PERSPECTIVAS
Continuamos em outubro sem uma definição sobre o teto de gastos, ainda que o governo
venha sinalizando que o manterá. O Ibovespa caiu 0,7% no mês, refletindo ainda as
incertezas sobre as eleições americanas e o potencial de judicialização dos resultados. Biden
parece favorito, o que seria positivo para os emergentes, mas provocaria uma rotação dos
investidores em direção aos setores mais tradicionais, como o industrial e o bancário.
O Safari 45 FIC FIM II caiu 4,7% em outubro, por conta da performance negativa da CVC (-1,1%
na cota), Lojas Renner (-0,5%) e Natura (-0,5%). Destacaram-se, positivamente, Magazine
Luíza (+0,8%), Suzano (+0,5%) e Arezzo (+0,4%).
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POSICIONAMENTO
O varejo on-line – Magazine Luíza e Meli – continua com destaque em nossa carteira, além de
nomes do varejo físico, como Lojas Renner e Arezzo. Os bancos (ex-BTG) respondem por
13% do portfólio, assim como as empresas de commodities (Vale e Suzano). Reduzimos
um pouco a posição em CVC, ainda que continuemos otimistas com a recuperação da
empresa. Mantivemos nossa posição em BTG Pactual, e adicionamos os dois players do
mercado de saúde verticalizado: Hapvida e Notre Dame Intermédica. Reduzimos bastante
no início do mês nossa posição nas concessionárias de rodovias por acreditar que ainda
levará tempo para que os acertos com o poder concedente tomem a forma definitiva, mas,
provavelmente, voltaremos no futuro próximo. Zeramos os ativos no exterior e os hedges
cambiais para estas posições (dólar futuro). Mantivemos as opções fora do dinheiro, a fim
de nos proteger de cenários extremos.
7.Trivèlla M3
Em outubro, observamos um mercado com alta volatilidade, no qual o cenário interno de risco
fiscal somado a apreensão para as eleições americanas foram os principais responsáveis
pela queda observada na última semana do mês. Nesse sentido, nosso principal desafio foi
encontrar o momento certo para proteger a carteira e o resultado, e apesar de não termos
obtido o melhor retorno possível, nos desfizemos de algumas posições em patamares mais
elevados, o que propiciou maior liquidez para passarmos pelas eleições americanas em
novembro.
Entramos em novembro com parte do patrimônio hedgeado, com portfólio voltado para
smallcaps, diversificado em setores-chaves da economia como, indústria, commodities,
varejo, financeiro e logística. Nossa escolha de empresas para longo prazo se mantém a
mesma, companhias que tendem a se beneficiar melhor de um ciclo econômico forte e uma
retomada da renda e do emprego. Além disso, destacamos posição em caixa para
aproveitar assimetrias de curto prazo em empresas com grande upside.
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8.Guepardo
1. Cenário: Com o cenário de juros extremamente baixo (o mesmo deve se manter baixo
no médio prazo), os investidores precisarão encontrar outras formas de investimento. Isso
possibilita que o mercado acionário e outros mercados, como investimentos diretos em
empresas e em infraestrutura, sejam os principais ativos de alocação.
A Vulcabras tem boas perspectivas para os próximos trimestres, sendo que é uma empresa
favorecida pela alta do dólar ao mesmo tempo que se consolida como a maior vendedora de
tênis em volume no Brasil. No último mês, a Vulcabras anunciou a compra da operação da
marca Mizuno no Brasil, movimento semelhante ao que a Companhia havia feito com a Under
Armour em 2018. Além disso, a empresa licenciou a marca Azaleia para a Grendene,
movimento este que mostra o foco da Vulcabras na produção de calçados esportivos.
Estamos seguros das nossas alocações e acreditamos que essas empresas trarão retornos
consistentes no longo prazo para o fundo. Atualmente, nossas maiores posições são em
empresas que atuam nos setores de Consumo, no Financeiro e no Varejo.
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9. Módulo Capital
Atribuição de Performance
Posicionamento Atual
Apesar das incertezas com relação ao resultado da eleição americana e a sua possível
judicialização, o avanço da segunda onda da covid e a delicada situação política e fiscal do
Brasil, seguimos com uma exposição de aproximadamente 95%, pois acreditamos que o
retorno implícito do portfólio é suficientemente alto para compensar os riscos. Os setores
mais importantes do fundo são Consumo e Varejo (20%), Commodities (16%), Utilidades
Públicas (16%) e Financeiros Diversos (15%).
O FAMA FIC apresentou alta de 1,71% no mês de outubro enquanto a Bolsa brasileira caiu
0,69% no mesmo período. As principais contribuições positivas vieram de Localiza, MRV e
Arezzo, enquanto as negativas de Lojas Renner, M Dias Branco e Iguatemi. Não
fizemos alterações relevantes na carteira durante o mês.
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Outubro foi marcado pela volta da preocupação de uma nova onda de coronavírus na Europa e
Estados Unidos com restrições mais severas e lockdowns recomeçando, além do noticiário
sobre a eleição presidencial nos Estados Unidos.
No Brasil, apesar do aumento da inflação, o Banco Central manteve a taxa de juros em 2%,
ratificando as condições para manutenção da política monetária em seu comunicado, o que
trouxe surpresa ao mercado. Enxergamos desequilíbrios relevantes na dinâmica da economia
brasileira, que exigem medidas cada vez mais austeras em um ambiente cada vez mais
desafiador.
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12. Nest Asset
Os mercados globais obtiveram novamente resultados negativos em outubro, com o S&P 500
em queda de -2,66%. Mesmo com o MSCI Emerging Markets ficando à parte do movimento e
apresentando retorno positivo de 2,08%, o MSCI Brazil estendeu as perdas dos meses
anteriores e encerrou o mês em queda de -2,53%.
No mercado local, Guedes continua perdendo força dentro do governo, agora com um possível
desmembramento do Ministério da Economia com a recriação do Ministério da Indústria e do
Trabalho. Além disso, crescem as preocupações com o cronograma apertado que o Congresso
terá para retomar a agenda de reformas que foram adiadas para depois das eleições municipais.
Na política monetária, o Copom manteve a Selic em 2,00% ao ano, afirmando que a conjuntura
econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas que a
manutenção está sempre condicionada à trajetória do regime fiscal.
O fundo teve retorno negativo no mês, acompanhando a queda da Bolsa. O book direcional e o
book de trading obtiveram retornos positivos, mas insuficientes para compensar as perdas das
posições setoriais. O fundo encerrou o mês 24,66% comprado, lembrando que o fundo deve se
manter comprado entre 10% e 50% do patrimônio. As maiores posições setoriais foram nos
setores Imobiliário (4,80%), Siderurgia (1,71%) e Varejo (1,56%). Seguimos com a exposição
líquida do fundo baixa e com proteções do portfólio, em linha com o cenário mais desafiador.
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13. Macro Capital
O Macro Capital One encerrou outubro com performance negativa, em um ambiente de alta
volatilidade e incerteza em quase todos os mercados globais e locais. Nosso cenário de que o
Congresso dos EUA e o governo alcançariam um acordo para a implementação de um estímulo
fiscal adicional antes das eleições não se confirmou, o que foi desfavorável para a performance
das nossas alocações no mercado de ações e de commodities. O desempenho do fundo foi
prejudicado pelo aumento da aversão ao risco causada pela aceleração no número de novos
casos, hospitalizações e óbitos da pandemia. A incerteza sobre a política fiscal e o
recrudescimento inflacionário mesmo que temporário no Brasil contribuíram para que as nossas
estratégias de renda fixa em inflação implícita e nos contratos futuros de juros no mercado local
também tivessem resultado negativo. As posições em moedas, em particular no euro, iene, peso
mexicano e real, refletiram essa volatilidade e não foram capazes de atenuar as perdas nos
demais mercados.
Posição Fundos:
O forte aumento da incerteza sobre a evolução da pandemia das últimas semanas na Área do
Euro e nos EUA tende a persistir em novembro. O quadro eleitoral nos EUA pode permanecer
incerto por vários dias, por conta da demora na contagem dos votos e de eventuais
contestações judiciais sobre os resultados e sobre os votos pelo correio. Esse ambiente justifica
nossa decisão neste início de mês de reduzir o risco do fundo na maioria dos mercados,
notadamente de ações globais. A incerteza sobre as diretrizes fiscais do governo brasileiro,
relacionada ao eventual não cumprimento da Regra do Teto dos Gastos, também contribui para
justificar a manutenção de menor posicionamento no mercado doméstico, com a manutenção de
posições tomadas em juros e menor alocação líquida na Bolsa.
14.RPS Capital
Nossa visão de médio prazo segue otimista, juros permanecerão baixos ao redor do globo, e a
economia mundial seguirá se normalizando ao longo de 2021 com a aprovação de uma ou mais
vacinas. Quanto ao Brasil, nossa visão segue negativa, fruto do desarranjo fiscal, baixo
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crescimento e valuation esticado das empresas de qualidade e crescimento idiossincrático
doméstico.
Diante desse desafio fiscal, reduzimos posições nos setores “bond-proxy” ao longo do mês e
fomos aumentando posição em bancos, parte em função do nível deprimido de valuation e parte
pelo movimento do setor globalmente. Outro movimento relevante foi a compra de Petrobras,
que vinha underperformando fortemente, bem como outros casos ligados a commodities.
Estamos entrando no mês de novembro com uma carteira mais próxima da composição de
nosso benchmark, até que fique claro quem será o novo presidente americano, bem como qual
partido terá a maioria no congresso. No caso de uma vitória do Biden com maioria democrata,
pretendemos ter uma carteira mais cíclica e de valor, com elevada exposição em commodities e
setor financeiro. No caso de uma vitória do Trump, nossa carteira estará mais voltada para a
setores de qualidade e tecnologia.
A Europa voltou a tomar medidas mais severas de restrição à mobilidade. Outubro foi um mês
mais frio do que a média e isso foi acompanhado por uma aceleração rápida dos números de
novos casos de covid-19 e de internações hospitalares. As medidas de isolamento, ainda que
mais brandas do que aquelas do começo do ano, podem durar até o Natal e geram revisões
para baixo nas projeções do PIB no último trimestre. Nos Estados Unidos, os números de
disseminação do vírus também pioraram e novas medidas devem ser tomadas. Quanto à
eleição presidencial, a vitória de Joe Biden segue como o resultado mais provável segundo o
amplo leque de pesquisas. Um novo pacote fiscal deve ser aprovado até o fim do ano.
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choque corrente no preço de alimentos. Projetamos 3,2% para o IPCA de 2020 e de 2021.
Continuamos com projeções superiores ao consenso para o crescimento do PIB no terceiro
trimestre deste ano.
Nos fundos de Bolsa, Pacifico Ações e Pacifico LB, continuamos com uma participação maior
da carteira em empresas cujos resultados sejam pouco afetados pela piora do cenário macro.
Hoje a maior exposição setorial está nos setores de consumo, energia elétrica e serviços
financeiros. A performance relativa inferior dos ativos locais começa a levar a preços
consideravelmente atrativos para várias companhias de nossa cobertura e de nossa carteira.
Assim, vemos ótimos retornos ajustados ao risco para empresas bem geridas e com dinâmicas
próprias, que não sejam muito sensíveis a um cenário macro mais nebuloso.
Zarathustra/Darius
O fundo terminou o mês de outubro com resultado negativo. O fundo obteve bons ganhos ao
longo do mês nas posições em equities globais, que foram revertidos fortemente nos últimos
dias de outubro com a grande volatilidade causada pela segunda onda de covid-19 nos países
europeus. Os destaques negativos ficaram concentrados na Alemanha, Itália, Suécia, França e
Reino Unido. O fundo teve ganhos nas posições em juros, moedas, commodities e nos modelos
intradiários. Apesar disso, esse bom resultado em praticamente todas as classes de ativo não foi
suficiente para neutralizar completamente a perda nas bolsas internacionais.
O fundo começa o mês de novembro com uma carteira um pouco mais defensiva. Nos últimos
dias, o fundo aumentou as posições compradas em dólar americano contra outras moedas e as
posições compradas em Bolsas ao redor do mundo. Nos juros, o fundo mantém um viés tomado
no mercado local e aplicado no offshore.
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Sigma/Axis
O fundo terminou o mês de outubro com resultado negativo. As principais perdas vieram
das posições em equities globais – com destaque para a bolsa americana – e nos juros no
Brasil e nos Estados Unidos. O fundo obteve ganhos no book de moedas, principalmente
nas posições compradas em dólar, que não foram suficientes para neutralizar as perdas
em outras classes de ativo.
O fundo começa novembro com mudanças significativas na carteira. Nos books de juros
locais, as posições em inflação aumentaram enquanto as posições em juros prefixados
sofreram uma redução. Nos juros offshore, a principal mudança foi a redução das posições
prefixadas nos Estados Unidos. Nas posições em equities, o fundo reduziu as posições em
bolsa americana e aumentou as posições na bolsa local. Por fim, no book de moedas o
fundo reduziu as posições compradas em dólar contra outras moedas.
Giant Prev
O fundo terminou o mês de outubro com resultado negativo – mas menos negativo do que
as estratégias “mães”, Zarathustra e Sigma. Como destacado anteriormente, o fundo
combina as estratégias com algumas adaptações, necessárias para adequar o fundo às
normas impostas pela Susep. Essas mudanças geram duas principais diferenças: a
primeira é uma volatilidade mais baixa do que a combinação pura, uma vez que as
posições no fundo de previdência são um pouco menores. A segunda diferença, que foi a
mais impactante nesse mês, é o maior peso atribuído às posições onshore. No mês de
outubro, as principais perdas de nossas estratégias vieram dos ativos offshore, o que
acabou favorecendo o Giant Prev frente aos nossos fundos que não seguem o regime de
previdência. As principais perdas do mês ficaram para as posições em equities.
O fundo começa o mês de novembro com algumas mudanças na carteira. As posições em
equities locais foram incrementadas e as posições em Bolsa americana foram reduzidas. O
fundo mantém as posições compradas em dólar contra outras moedas e as posições em
juros com viés aplicado.
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17. Brasil Capital
Atribuição de Performance:
Outubro foi um mês bastante volátil. A proximidade das eleições americanas e uma
preocupação com uma nova onda de coronavírus levaram a uma queda rápida no final do
mês. O Ibovespa caiu 0,7% e o dólar subiu 2,4%, enquanto o S&P 500, índice de ações da
Bolsa americana, caiu 2,8%. Ao longo do mês, as posições de moedas tiveram um
desempenho positivo. Entre as ações, as posições em mineração e siderurgia e em alguns
líderes locais, como Magazine Luiz e Localiza, tiveram desempenhos positivos, apesar da
queda do Ibovespa.
Posicionamento Atual:
O fundo está com um nível de risco um pouco acima do neutro, por considerarmos os
níveis de preços dos ativos ainda atraentes, apesar da volatilidade nos últimos meses.
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Acreditamos que as políticas acomodativas dos diferentes governos serão mantidas nos
próximos meses, sustentando os preços dos ativos de risco. A combinação de taxas de
juros baixas e uma moeda depreciada deve também ter um efeito positivo para as
empresas listadas. No curto prazo, ainda vemos alguns riscos como eleições americanas,
uma segunda onda de casos e uma deterioração maior da situação fiscal do Brasil.
Studio 30 FIC
Contribuições Principais: MELI 0.98, SUZB3 0.50, ARZZ3 0.42. Detratores: NTCO3 -0.82,
BRML3 -0.41 e LREN3 -0.30. Após zerarmos em agosto/20, nossa posição em Equatorial,
por uma questão de valuation – a empresa estava negociando com um prêmio, desde o
anúncio da possível entrada no setor de saneamento, o que não se materializou até o
momento –, ao longo do mês de outubro, dado o retorno real entre 8% e 9% que vemos na
empresa, retomamos o investimento. Por essa mesma razão – valuation – decidimos zerar
a posição que tínhamos em Cemig desde junho/18, depois da ação ter uma performance
melhor e se aproximar das outras opções de investimentos no setor que preferimos.
Adicionalmente, zeramos nossa exposição em Carrefour: montamos essa posição ao longo
de junho após a fraca performance da ação mesmo em um cenário que parecia ser
bastante favorável ao setor de supermercados, com a pandemia. Ao longo dos últimos
meses, fomos ficando mais otimistas com a recuperação do consumo de bens não
essenciais, optando por vender esse papel para aumentar posições já existentes no fundo,
que julgamos estarem mais bem posicionadas para a recuperação do consumo nos
próximos meses.
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Studio Icatu FIM
Contribuições Principais: MELI 0.98, SUZB3 0.50, ARZZ3 0.42. Detratores: NTCO3 -0.82,
BRML3 -0.41 e LREN3 -0.30. Após zerarmos em agosto/20, nossa posição em Equatorial,
por uma questão de valuation – a empresa estava negociando com um prêmio, desde o
anúncio da possível entrada no setor de saneamento, o que não se materializou até o
momento –, ao longo do mês de outubro, dado o retorno real entre 8% e 9% que vemos na
empresa, retomamos o investimento. Por essa mesma razão – valuation – decidimos zerar
a posição que tínhamos em Cemig desde junho/18, depois da ação ter uma performance
melhor e se aproximar das outras opções de investimentos no setor que preferimos.
Adicionalmente, zeramos nossa exposição em Carrefour: montamos essa posição ao longo
de junho após a fraca performance da ação mesmo em um cenário que parecia ser
bastante favorável ao setor de supermercados, com a pandemia. Ao longo dos últimos
meses fomos ficando mais otimistas com a recuperação do consumo de bens não
essenciais, optando por vender esse papel para aumentar posições já existentes no fundo,
que julgamos estarem mais bem posicionadas para a recuperação do consumo nos
próximos meses.
Studio FIC
Contribuições Principais: SUZB3 0.50, ARZZ3 0.43, RENT3 0.38. Detratores: NTCO3 -
0.82, BRML3 -0.41 e LREN3 -0.30. Após zerarmos em agosto/20, nossa posição em
Equatorial, por uma questão de valuation – a empresa estava negociando com um prêmio,
desde o anúncio da possível entrada no setor de saneamento, o que não se materializou
até o momento –, ao longo do mês de outubro, dado o retorno real entre 8% e 9% que
vemos na empresa, retomamos o investimento. Por essa mesma razão – valuation –
decidimos zerar a posição que tínhamos em Cemig desde junho/18, depois da ação ter
uma performance melhor e se aproximar das outras opções de investimentos no setor que
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preferimos. Adicionalmente, zeramos nossa exposição em Carrefour: montamos essa
posição ao longo de junho após a fraca performance da ação mesmo em um cenário que
parecia ser bastante favorável ao setor de supermercados, com a pandemia. Ao longo dos
últimos meses fomos ficando mais otimistas com a recuperação do consumo de bens não
essenciais, optando por vender esse papel para aumentar posições já existentes no fundo,
que julgamos estarem mais bem posicionadas para a recuperação do consumo nos
próximos meses.
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consternação nas bolsas mundo afora. Vemos as taxas de infecção se comportando de
maneira distinta em diferentes países da Europa e da Ásia, enquanto a população global
no geral parece estar aprendendo a conviver com o vírus, nos levando a crer que essa
segunda onda deve ser menos severa em termos de impacto na atividade global.
A estratégia Small Caps teve uma performance de -0,23% versus -0,69% do Ibovespa,
com destaque positivo para o desempenho dos setores de autopeças e bancos, e do lado
negativo dos setores de saneamento e tecnologia.
Mantemos as alocações dos fundos Marlim Dividendos e Small Caps inalteradas durante o
mês de outubro, mantendo a convicção nas nossas teses de investimento.
20. PIMCO
O fundo PIMCO Income FIC FIM IE rendeu +0,41% no mês de outubro, comparado a
+0,16% do CDI. Os principais contribuidores foram posições em crédito estruturado,
especialmente em Non-Agency MBS e Agency MBS; posições em crédito corporativo
investment grade e high yield devido ao carry e à compressão de spreads; exposição à
dívida externa de países emergentes, cujos spreads diminuíram e exposição tática à
duration da Itália cujos yields diminuíram. Os principais detratores foram exposição à
duration dos EUA, cujos yields aumentaram; pequena exposição à uma cesta de moedas
de países desenvolvidos (AUD, SEK, NOK) que sofreram depreciação em relação ao dólar
americano e posições modestas em dívida local de alguns países.
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21. Legacy Capital
Posicionamento Atual
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22. Gávea Investimentos
Outubro vinha carregando uma forte recuperação até sua última semana, quando houve
uma perda generalizada para as principais classes de ativos, de renda fixa à ações, com
exceção do dólar. No exterior, as reações à segunda onda de covid-19 e a aproximação
das eleições americanas preocupou os investidores. Já no Brasil, o risco fiscal continua
incomodando.
Nesse ambiente, o Real Investor FIA BDR Nível I teve uma performance de -1,29% contra
-0,69% do Ibovespa. As principais contribuições negativas vieram das nossas posições no
setor de Saneamento, Petróleo e Construção Civil, com destaque para a queda das ações
do Sanepar, Petrorio e Direcional Engenharia. Entre as contribuições positivas o destaque
fica com Tupy e Vale.
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Apesar do desempenho negativo nesse mês, seguimos confortáveis com as empresas
investidas e as suas perspectivas.
Posicionamento Atual
Não tivemos grandes alterações nas posições nesse mês, mas aproveitamos as quedas
para reforçar as nossas posições, utilizando grande parte do nosso caixa. O Setor de
Bancos, Utilities, Propriedades e Varejo representam mais de 50% da nossa carteira.
Seguimos bastante confiantes com as nossas escolhas, pois estamos investidos em boas
empresas a um preço muito atrativo.
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Porto Seguro Ações FIC FI CNPJ: 00398561000190: Posicionamento Atual:
Os resultados recentes têm confirmado como muitas das projeções mais extremas sobre a
pandemia, de fato, foram exageradas. Especialmente nos setores que tiveram maiores
restrições já é possível ter uma ideia melhor dos impactos (em geral, menores que o
esperado) e a quão preparada a empresa está para suportar o momento. A preocupação
fiscal do Brasil também pode ser uma explicação provável para a desvalorização de certos
ativos ao longo do mês, apesar dos resultados de várias companhias se mostrarem
bastante fortes. Uma de nossas maiores preocupações atualmente é sobre o quanto de
tais resultados são recorrentes, e não um efeito pontual em função da injeção de liquidez,
via “coronavoucher”. Isso reforça nossa atenção e cautela ao analisar valuations, dado que
muitos podem refletir um erro em não distinguir adequadamente quais efeitos (positivos em
alguns casos, negativos em outros) são pontuais e quais são mais duradouros. Seguimos
monitorando dados para nos ajudar nessa distinção.
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26. Genoa Capital
Posicionamento Atual:
Nos mercados internacionais, estamos com uma pequena posição vendida no dólar contra
uma cesta de moedas de países emergentes e/ou produtores de commodities (México,
Canadá, Colômbia e China). Acreditamos que a provável vitória de Biden, mesmo sem o
controle do senado, seja favorável a estas moedas.
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27.Apex Capital
Apex Long Only: No mês de outubro de 2020, o fundo Apex Ações teve retorno de -
2,66% e o índice Bovespa -0,69%. Os destaques positivos em termos absolutos foram em
Varejo, Bancos e Mineração. Os destaques negativos em termos absolutos foram em
Construção, Serviços Financeiros, Consumo Básico e Educação. Em termos relativos em
relação ao índice Bovespa, os Destaques Positivos e Negativos foram: Positivos em
Varejo, Transporte e Energia. Negativos em Construção, Indústria, Bancos e Consumo
Básico. A exposição líquida está em 99% do PL e as 15 maiores posições representavam
70% do PL no final do mês.A exposição setorial do fundo está conforme a seguir: Petróleo,
Gás e Bio. 4,20%; Materiais Básicos 19,10%; Bens Industriais 8,70%; Consumo Cíclico
24,70%; Consumo Não Cíclico 8,90%; Saúde 5,20%; Serviços Financeiros 19,80%;
Tecnologia da Informação 2,00% e Utilidade Pública 6,20%.
Apex Infinity
Net 88% Gross 179% No mês de outubro de 2020, o fundo Apex Infinity apresentou
retorno de -3,42% e o índice Ibovespa -0,69%. Os destaques positivos em termos
absolutos foram em Varejo e Bancos. Os destaques negativos em termos absolutos foram
em Construção, Consumo Básico, Energia e Transporte. O fundo terminou o mês com uma
exposição líquida de 88% e bruta de 179%. A exposição bruta setorial do fundo está
conforme a seguir: Petróleo, Gás e Bio 14,50%; Materiais Básicos 24,40%; Bens
Industriais 12,70%; Consumo Cíclico 52,70%; Consumo Não Cíclico 20,70%; Saúde
7,00%; Serviços Financeiros 16,40%; Tecnologia da Informação 10,30%;
Telecomunicações 1,60%; Utilidade Pública 13,00% e ETF 5,50%.
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24% e bruta de 168%.A exposição bruta setorial do fundo está conforme a seguir: Petróleo,
Gás e Bio 11,30%; Materiais Básicos 26,30%; Bens Industriais 14,40%; Consumo Cíclico
38,50%; Consumo Não Cíclico 17,50%; Saúde 7,50%; Serviços Financeiros 27,70%;
Tecnologia da Informação 5,90%; Telecomunicações 2,60%; Utilidade Pública 12,60% e
ETF 3,10%.
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Internamente, direcionamos nossos esforços em analisar os resultados do terceiro
trimestre das nossas investidas, a evolução das nossas teses e como estão os ambientes
competitivos nos quais se inserem as empresas.
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29. Iridium Gestão de Recursos
Cenário & Atribuição: No mês de outubro, o fundo obteve um retorno de +0,20% (ou
126,87% do CDI), ficando acima do benchmark e do seu objetivo de desempenho. As
LFTs, títulos públicos pós fixados utilizados como instrumento de caixa, ainda tiveram mais
um mês de reprecificação, gerando um impacto negativo para o fundo. Porém, o
movimento de realização nesse tipo de ativo diminuiu de intensidade ao longo do mês,
sendo que na segunda quinzena, alguns títulos já apresentaram um movimento de volta.
Quanto aos títulos de crédito, a carteira apresentou um comportamento bastante estável
em termos de marcação a mercado, não tendo grandes destaques. Terminamos o mês
com uma posição de caixa maior de 34,3% do PL. Carrego atual do fundo: CDI +
1,06%a.a. (ou 156,1% do CDI). Duration da carteira de crédito: 2,06 anos.
No mês de outubro, o fundo obteve um retorno de +0,76% (ou 484,13% do CDI), ambos
líquidos de imposto para investidores PF, ficando acima do benchmark e do seu objetivo
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de desempenho. O mercado de debênture incentivada apresentou uma maior estabilidade,
em parte motivada pela volta de algumas emissões no mercado primário. O aumento da
curva das NTN-Bs acabou favorecendo um pouco o fechamento dos spreads de crédito de
alguns papéis, em particular na ponta um pouco mais curta da curva, onde notamos uma
pequena redução de inclinação. O mercado de debêntures de infraestrutura continua
bastante aquecido, tanto no secundário quanto no primário. Carrego atual do fundo: CDI +
1,83%a.a. (ou 196,1% do CDI). Duration da carteira de crédito: 2,93 anos.
O mês de outubro foi marcado, no mundo, pelas expectativas acerca das eleições
americanas, uma segunda onda de contaminação na Europa e em regiões dos EUA, além
também do noticiário de potenciais vacinas contra covid-19. Enquanto no Brasil, o cenário
de eleições e incertezas sobre a situação fiscal do país serviram de pano de fundo para
volatilidade do mercado.
Nesse contexto, ressalta-se que as maiores contribuições do fundo vieram dos setores de
Transporte (RENT3), Varejo (VVAR3, MELI), Papel e Celulose (SUZB3) e Siderurgia e
Metalurgia (CSNA3, GGBR4). Contribuíram de forma mais negativa os setores de Utilities
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(OMGE3, SBSP3, etc), Bancos (BPAC11, BIDI11, BBDC4 etc), e Mineração (VALE3,
AURA32).
Dito isso, destaca-se na carteira exposição aos seguintes setores entre outros: Bancos
(BPAC11, BIDI11, etc.), Consumo/Varejo (MELI, NTCO3, etc.), Mineração (VALE3,
AURA32), Óleo e Gás (PETR4), Saúde (GNDI3, QUAL3), Serviços Financeiros (BOAS3,
B3SA3, STNE, etc.), Siderurgia e Metalurgia (GGBR4), Transporte (RENT3), Utilities
(SBSP3, CPFE3 etc.) e Tecnologia (BABA, LINX3 etc.).
Cenário: Volatilidade foi a marca do mês de outubro. Ativos fizeram um rally no início do
mês, mas perderam a pujança nas últimas duas semanas, terminando o mês com ações
em baixa tanto nas bolsas internacionais quanto doméstica. Dólar voltou a se fortalecer e
as taxas de juros americanas de médio e longo prazo subiram. Os ativos brasileiros
continuaram perdendo valor. Os títulos brasileiros se desvalorizaram com a incerteza sobre
o regime fiscal. A nossa política monetária não está errada, porém é incompatível com o
forte aumento de endividamento do governo. No início da crise, o consenso global era a
necessidade de juros estimulativos e programas de incentivo fiscal para a recuperação da
atividade, levando ao crescimento da dívida pública. O Brasil fez a primeira parte da lição
de casa. Agora é a hora de definir o plano de equalização da dívida e dos programas
sociais. A dívida pública brasileira não é tão alta quando comparada ao padrão
internacional, mas a atual dinâmica é insustentável. Considerando as projeções de inflação
abaixo da meta para o próximo ano, a manutenção da taxa Selic em nível historicamente
baixo não está errada. Mas, esse patamar de juros é incompatível com o forte aumento da
necessidade de financiamento do Estado. Enquanto o governo não traçar um plano crível
de ajuste fiscal, a tensão irá continuar. Nosso cenário central inclui a manutenção do teto
de gastos, mas a probabilidade de cenários alternativos influencia a construção da nossa
carteira.
Olhando para frente, esperamos performance positiva com a posição vendida em títulos
brasileiros, comprado em moedas fortes e a nossa carteira de ações, que refletem o
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momento especial de eleições americanas e a insegurança com a segunda onda do covid-
19, ao mesmo tempo que se comprova a pujante recuperação da economia mundial.
Panamby INNO FIC FIM: A estratégia Panamby INNO Multimercado reflete a visão de
que ativos brasileiros ficarão atrasados na comparação internacional. Assim, temos
preferência por ativos com influência global, em especial aqueles vinculados ao vigor
econômico americano e chinês, que estão saindo da crise mais bem posicionados.
Atribuição de Performance
Posicionamento do fundo
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Não temos mudanças significativas em relação às posições citadas na atribuição de
performance. Em ações fizemos pequena redução na posição long/short no setor de bens
de consumo. Não fizemos alteração no portfólio de ações compradas, que além das
posições já citadas, também tem exposição no setor de mineração e proteína animal. Na
estratégia de juros, aumentamos de forma significativa nossa exposição em posições
compradas em inclinação nos trechos intermediário e longo da curva de juros. Na
estratégia internacional, continuamos com a posição comprada na moeda norueguesa, e
outra posição importante comprada na moeda do Japão e vendida no euro e dólar
americano, combinada com posições de juros nos mesmos países.
33. 3R Investimentos
O 3R Genus Hedge FIM (GH) rendeu +0,14% em setembro (89% do CDI). No ano, o fundo
está acumulado em +10,70% (+437% do CDI).
Tivemos um mês razoável. O mês foi muito volátil, com ativos de risco performando muito
bem boa parte do tempo, mas tendo forte realização na última semana do mês.
Conseguimos gerar um alpha bem atraente nas estratégias de ações, mesmo com o
mercado fechando próximo da estabilidade na comparação mensal. Mas outra vez o
resultado do mês foi bastante impactado pelo crescente deságio das LFTs (título público
pós-fixado).
Mantivemos posição em LFTs (título público pós-fixado) de curto e médio prazo, no limite
para cumprir o duration mínimo necessário. Esse movimento nas LFTs custou um
resultado negativo de aproximadamente 0,35% ao fundo no mês de outubro. Somado com
setembro temos acumulado 1,0% de prejuízo (não realizado) nesta posição. Pelo tamanho
da posição podemos carregar até o vencimento, o que deveria resultar na reversão deste
prejuízo ao longo do tempo. Mas antes disto, acreditamos que o BC vai ter que se render à
realidade, e subir a Selic e/ou dar liquidez às LFTs.
Nosso cenário macroeconômico e a visão mais cautelosa para ativos de risco não mudou.
O risco fiscal já ganhou o “centro das atenções”, mas como comentamos na carta anterior,
todo mundo só fala do teto fiscal, que para nós hoje é algo mais simbólico do que
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realmente uma solução sustentável para o tamanho do problema que temos. As
dificuldades de emissão de dívida a custos próximos da Selic atual, ou da dívida
atualmente em circulação, vão continuar, com ou sem teto de gastos. Caso não se tenha
um choque de confiança, pode contaminar o crédito e atividade econômica.
Do lado político, tivemos menos ruídos, o que ajudou no desempenho da Bolsa durante
boa parte do mês. O presidente da Câmara dos Deputados e o ministro da Economia até
selaram um “acordo de paz”, o que foi interpretado como positivo pelo mercado. Até
concordamos com esta visão, mas para nós está cada dia mais claro que o centro de
decisão do governo mudou, e passou a ser guiado pelo presidente e pela sua nova base
de apoio no congresso, o Centrão. A agenda de um está centrada na reeleição, e do outro
em benefícios político-econômicos de curto prazo, aspectos que não “combinam” muito
com rigor fiscal e decisões dificílimas que precisam ser tomadas. E do lado “oposto” a
estes dois grupos estão Guedes e Maia.
Outro destaque foi a aceleração da inflação ao consumidor, mas o Banco Central preferiu
“dobrar a aposta” num cenário benigno, de inflação passageira, mesmo com claro
crescimento na dispersão do aumento de preços. O que para nós é mais relevante e sinal
ruim, o BC já não consegue ancorar as expectativas, com a volatilidade do mercado de DIs
por exemplo “lembrando a vol de construtoras listadas em Bolsa”, e as curvas de juros
precificando um cenário bem mais negativo que a previsão oficial dos economistas.
Por último, do lado de atividade vamos começar a ver o impacto da redução dos
programas de distribuição de renda, e depois do término destes (mesmo aprovado algum
programa de distribuição de renda para 2021, este teria aproximadamente um terço dos
beneficiários do programa atual). Nos últimos meses, assistimos a um fenômeno que nós
internamente “batizamos” de “milagre da multiplicação dos pães”. A poupança e os fundos
tiveram captação líquida, muitos recursos foram levantados em ofertas de ações, a
demanda final do lado de bens de consumo e imóveis com recuperação relativamente
forte, tudo isto num contexto de desemprego alto e com melhora marginal na parte de
emprego formal. Esperamos uma reversão parcial deste movimento para os próximos
meses.
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Apesar do risco fiscal já estar no radar de muita gente, parcela do mercado ainda se foca
no tal teto de gasto, e acredita que a manutenção dele vai garantir uma transição tranquila.
O cenário consenso para a recuperação da atividade econômica ainda é muito otimista na
nossa opinião. E se e quando tudo isto acontecer, veremos o impacto claro na
popularidade do governo, e o risco de decisões ruins só vai ficar maior.
Quanto ao Brasil e a outros países da América Latina – que estão entrando num ciclo de
eleições em 2021 e 2022 – uma possível derrota do Trump pode aumentar a vontade dos
governos locais em seguir em frente com políticas fiscais populistas. No caso particular do
Brasil, independentemente da existência de segunda onda de covid ou surtos inflacionários
temporários, os prêmios de risco podem continuar pressionados. Nossas posições
compradas tendem a refletir esse cenário. Estamos comprados em ações de alto
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crescimento, com balanços saudáveis para possíveis fusões e aquisições ou novos
negócios digitais.
Continuamos rigorosos com nossa disciplina de preço. Posições vendidas pontuais foram
zeradas ao longo do mês embolsando os lucros: foi o caso da TUPY, AMBEV enquanto
outras foram mantidas e aumentadas.
35. V8 Capital
Outubro foi um mês de volatilidade extrema com diversos contratempos para o mercado de
renda variável doméstico. A falta de coordenação do governo federal sobre o
financiamento de programas de transferências de rendas no país e uma apreensão com as
eleições americanas fizeram o índice visitar o nível de 102 mil e 93 mil pontos duas vezes
no mês, também aumentando a busca de dólares como proteção. Na última semana do
mês, notícias sobre o recrudescimento de uma segunda onda de covid-19 na Europa e a
possibilidade de um novo lockdown global derrubaram os mercados.
O V8 Veyron Smart Beta FIM apresentou retorno negativo de -3,72% no mês, sendo 60%
desse resultado do book de fatores, principalmente de empresas que dependem mais de
uma normalização do ciclo econômico (turismo, aviação). Nossa estratégia long & short
sofreu no final do mês dada a trajetória do fator momentum na queda da bolsa na última
semana do mês.
O V8 Cash FIRF CP mais uma vez foi o destaque no mês. O fundo entregou retorno de
130% do CDI em um mês que foi bastante complicado para os fundos de liquidez. A
marcação das LFTs que aconteceu no início de outubro não impactou o fundo, uma vez
que, a nossa estratégia principal é o financiamento de termo.
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36.Trópico Latin America
No mês de outubro, continuamos a sentir os efeitos do estresse das LFTs em nossos dois
fundos multimercados.
Para o Tropico SF2 Cash FIM, o percentual inferior a 10% de LFTs foi o suficiente para
impactar negativamente a cota do fundo. Como o ajuste é tático, ao longo do mês o
impacto foi diluído, em especial devido às operações a termo que obtiveram uma excelente
performance. Com isso, conseguimos fechar o mês com o retorno esperado, de 116% do
CDI.
Para o Tropico VEX FIM, que tem a maior parte de seu portfólio alocado em caixa, o
impacto foi de -0,35% em seu resultado mensal. A sua estratégia consiste em realizar
arbitragem de ações e encerrar, praticamente, todas as suas posições para “dormir” em
LFT.
Para o Tropico Value FIA, muitas vezes temos que esperar a grama crescer. Como
aproveitamos baixíssimos preços de empresas em março e abril, além de ter feito um
excelente ajuste de risco, conseguimos obter uma recuperação que chegou a 100% desde
a pior cota. Agora, é hora de aumentar o caixa e proteções para que possamos estar
preparados para novos reajustes.
Para o Tropico SF2 Cash, seguiremos a estratégia de baixo risco com equilíbrio tático
entre: caixa, letras financeiras e operações a termo.
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37. NCH Capital Brasil
Nosso resultado em outubro foi aquém do esperado. Nossa carteira não performou bem no
início do mês, quando o mercado subiu e acompanhou parcialmente a queda no final.
Mantivemos boa parte dos nossos investimentos em setores mais defensivos ainda com o
racional/pensamento/perspectiva de que podemos ver uma nova onda de fechamentos
gerados pela pandemia e pela possível volatilidade que virá com as eleições norte-
americanas. No momento que escrevemos Biden é o favorito com uma probabilidade alta
de uma onda azul, ou seja, que os democratas levem a presidência, a Câmara e o Senado.
Ainda não vislumbramos suficientes sinais para ajustar a nossa carteira para um viés mais
agressivo. Mais do que isso, ainda enxergamos possíveis ameaças a esse patamar de
valuation em que o mercado se encontra. A estratégia que funcionou no início do ano
ainda não se provou nos últimos meses, mas temos convicção que é a melhor no longo
prazo.
Seguindo a nossa filosofia de investimento não podemos, ainda, tomar mais risco.
As eleições americanas, que têm Biden como favorito, podem levar o mercado a extremos,
ou a nada. Em 2016, quando ficou clara a vitória de Trump, o futuro do S&P chegou a cair
10%, mas o mercado fechou em alta o dia seguinte. Isso demonstra como é difícil prever a
reação do mercado e qual a real expectativa das pessoas.
Ainda não podemos apostar em uma contínua alta dos mercados. Os elementos, da forma
como enxergamos as empresas e o mundo, não são suficientes. Dito isso, somos otimistas
com 2021, muito mais do que estávamos para 2020, no final de 2019.
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38. Vokin
As ações da Ser Educacional são um exemplo disso. Um negócio com um bom histórico
operacional, com boas margens e retorno sobre o capital investido, é negligenciado em
relação a alguns de seus pares por não ter entre suas linhas de receita à venda para
terceiros de sistemas de ensino e não ser focada em cursos de medicina. Mesmo com um
excelente controle de despesas em meio a pandemia e mantendo a inadimplência e
evasão em níveis melhores que o setor, não vem recebendo atenção dos investidores.
Ao longo do mês, aumentamos nossa exposição em ações por meio de Ser Educacional,
Vale, Banrisul e SLC Agrícola. Estamos com a maior alocação do ano em ações devido à
perspectiva positiva que visualizamos em nossas empresas e a margem de segurança de
investimento no patamar de preços atual.
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carteira) continua sendo o principal gerador de ganho no fundo ao longo do ano (+3,7% de
resultado em 2020)
Fundo Vokin Aconcágua fechou o mês com -2,9%. Em 2020, está com -3,8%, enquanto o
Ibovespa acumula um resultado negativo de -18,8%.
Nos últimos 12 meses o fundo está com um retorno de +17%, contra uma perda de -12%
do Ibovespa.
Visão de mercado: O mês de outubro foi marcado por incerteza devido a preocupações
com aumento de casos do covid-19 na Europa, eleição americana agora em novembro e a
situação fiscal brasileira.
Portfólio: No mês de outubro, o retorno do Luminus FIA foi e -0,69% em linha com o
Ibovespa. A gestão ativa da carteira ao longo da crise permitiu compor um portfólio com
capacidade diferenciada de composição de valor. Nos últimos seis meses, o retorno do
fundo foi de +30,6% contra +16,7% do Ibovespa.
Nossa alocação setorial ficou distribuída conforme segue: Consumo Discricionário 29%,
Bancos e Serviços Financeiros 17%, Tecnologia 10%, Serviços 8%, Consumo Básico 5%,
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Energia 5%, Utilities 4%, Commodities 4%, Construção e Shopping 4%, Healthcare 4%,
Transporte 2% e Industrial 2%.
40. Exploritas
Visão Macro
A provável vitória de Joe Biden nas eleições americanas por uma margem bem menor do
que a esperada e com o Senado permanecendo com pequena maioria republicana sugere
um cenário um pouco mais nebuloso para o tamanho do pacote fiscal de estímulo contra o
covid. Inicialmente isso tem provocado um enfraquecimento do dólar e do juro longo
americano. Com relação à Bolsa americana, há um sentimento misto de que talvez um
possível menor estímulo possa ser compensado por uma chance menor de reversão dos
cortes de impostos corporativos (por enquanto esse segundo fator tem dominado).
Adicionalmente, há risco de contestação judicial e recontagem em estados onde a disputa
foi muito apertada, o que estenderia a incerteza até o fim do ano. Olhando um pouco além
dessas turbulências de curto prazo, porém, acreditamos que assim que o novo governo
estiver montado e as negociações para o pacote de estímulos sejam retomadas, o cenário
macro de recuperação econômica em cima de uma alta capacidade ociosa e baixa inflação
no mundo desenvolvido voltará a pesar favoravelmente aos ativos de risco.
Por aqui no Brasil, o Banco Central reforçou seu viés dovish na última reunião do Copom,
apesar das pressões sobre os vértices curtos da curva de juros. Do ponto de vista estrito
do inflation targeting, é difícil contestar a ação que vem sendo feita pela autoridade
monetária, já que as expectativas e projeções de inflação seguem bem abaixo das metas.
Inclusive, o Banco Central vem sinalizando que, no seu modelo, a alta inclinação da curva
de juros produz um efeito baixista nas projeções de inflação para 2022, que estavam
coladas na meta há poucos meses atrás e já estão agora 20 bps abaixo. Isso nos leva a
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crer que seria necessário um surto inflacionário maior do que o atual (que segue
produzindo números abaixo da meta nos anos calendário, apesar de algumas pressões)
para que o BCB mudasse sua postura. Ou, é claro, uma mudança muito significativa do
regime fiscal. Para a América Latina como um todo, vemos poucas histórias
idiossincráticas positivas no curto prazo: no Chile, a reforma constitucional tende a manter
a incerteza econômica em alta por um bom tempo; no Peru, vemos um desarranjo político
grande que não se resolve antes das eleições presidenciais de abril; Colômbia e México
seguem com incertezas grandes relacionadas à evolução do covid.
O fundo teve um desempenho fraco no mês por conta de uma contribuição negativa de -
104 bps do book de Eurobonds, principalmente da parte de Argentina, onde os títulos
acompanharam a piora de percepção macro e a disparada do dólar no mercado
secundário. Parte dessa perda foi compensada pelo bom desempenho do book de ações
do país, que contribuiu positivamente com 77 bps. As conversas com o FMI seguem
acontecendo e uma nova missão do fundo deve chegar ao país em novembro. O hedge
em reais do book offshore contribuiu negativamente com -121 bps e o book de juros teve
uma contribuição marginal positiva de 17 bps, sendo que o alto carrego das NTN-Bs
possibilitou essa contribuição positiva mesmo com o yield da B50 subindo 8 bps durante o
mês. Seguimos com posição direcional comprada no fundo, os estímulos globais altos e
juros baixos no mundo devem continuar a dar suporte para os ativos de risco. Ainda vemos
com bons olhos as NTNBs longas, como uma combinação de proteção contra inflação e
carrego alto.
O fundo Alaska Black FIC FIA II – BDR Nível I obteve um retorno de -4,43%, inferior aos -
0,69% do benchmark Ibovespa no mesmo período. A carteira de ações obteve um retorno
de -1,83% e a posição comprada em BOVA11 por meio de opções teve contribuição de -
0,44%. O fundo teve como destaque positivo as posições em ações do setor de Consumo,
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enquanto do lado negativo o destaque foi o setor de Educação. No mês de outubro, a
posição vendida no dólar contra o real contribuiu em -2,13%. No mercado de juros, o fundo
segue sem exposição direcional, e teve um retorno de 0,13% na estratégia de arbitragem
que segue em tamanho reduzido.
O fundo Alaska Black Institucional FIA obteve um retorno de -0,76%, inferior aos -0,69% do
benchmark Ibovespa no mesmo período. O fundo teve como destaque positivo as posições
em ações do setor de Consumo, enquanto do lado negativo o destaque foi o setor de
Educação.
O fundo Alaska 70 Icatu Previdenciário FIM obteve um retorno de -1,49%, inferior aos
0,21% do benchmark IMA-B. O fundo, que possui alocação próxima a 70% em ações e o
restante em renda fixa, teve como destaque positivo as posições em ações do setor de
Consumo, enquanto do lado negativo o destaque foi o setor de Educação.
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reduziram. O fundo segue posicionado aproximadamente 70% em ações, sendo as duas
posições mais relevantes dos setores de Consumo e de Educação.
O portfólio terminou o mês com 29 empresas investidas, com destaque para os setores de
Serviços Financeiros, Alimentos / Bebidas e Mídia.
O portfólio terminou o mês com 26 empresas investidas, com destaque para os setores de
Serviços Financeiros, Mídia e Alimentos / Bebidas.
O portfólio terminou o mês com 29 empresas investidas, com destaque para os setores de
Serviços Financeiros, Alimentos / Bebidas e Mídia.
Atribuição de performance.
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Em outubro, vimos a confluência de riscos de diversas naturezas (reaceleração do covid,
ansiedade sobre vacinas, atraso no pacote de estímulos americano e tensão pré-eleitoral)
provocar forte oscilação nos mercados globais, mas nosso portfólio bem diversificado
geograficamente e por classe de ativos nos permitiu entregar retornos positivos de 52 bps
no fundo Blue Alpha Feeder B FIC FIM. Apesar da queda nas Bolsas americanas, o book
de ações manteve resultado positivo de 13bps com ganhos em outras geografias,
principalmente na Ásia que continuou apresentando crescimento robusto e baixa
vulnerabilidade ao covid. No lado de juros, a deterioração da inflação local gerou ganhos
em posições tomadas em juros curtos no Brasil e a perspectiva de expansão fiscal
americana propiciou ganhos em posições tomadas na parte longa das Treasuries,
resultando em 29 bps de retorno para o fundo. As posições em câmbio contra o dólar
americano também foram bem no mês passado, principalmente com as moedas asiáticas
na ponta comprada, rendendo 24bps. A conta de caixa e despesas foi negativa em 15bps.
Posicionamento Atual.
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enfrentam problemas de oferta e o câmbio pressiona os custos, gerando uma busca por
alternativas locais e que deve garantir fôlego por mais alguns períodos. Por outro lado, o
setor de serviços se recupera de forma ainda gradual e o comércio parece sentir a redução
do auxílio emergencial, como apontam pesquisas de confiança do empresário deste setor.
Nosso cenário base se mantém em uma queda de 5% para o PIB esse ano e um avanço
de 3% para 2021, com a inflação de alimentos se revertendo ao longo dos próximos
trimestres e o setor de serviços continuando a limitar a alta do índice de preços ao
consumidor, o que seria condizente com a Selic fechando 2021 em 3,25% e chegando a
4,25% ao final de 2022.
Visão dos Mercados: Com a resolução das eleições americanas, uma grande incerteza
sairá da pauta, o que retira uma fonte de pressão sobre os ativos. Contudo, os impactos no
mercado local podem ser bastante limitados se não houver resolução da questão fiscal.
Continuamos com cenário base de que haverá uma solução que equalize a restrição do
teto e a necessidade de um programa social mais robusto, o que nos leva ao cenário base
de Selic comentado. Assim, após o momento de volatilidade, é esperado que a curva de
juros passe a convergir para baixo e se distancie da perspectiva atual que implica em ciclo
de altas que levaria a taxa Selic a quase 8%, como precificado pelo mercado atualmente.
Com juros baixos, a Bolsa de Valores deve continuar a atrair fluxo e apresentar
remunerações consideravelmente acima da renda fixa.
Posições
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racional de que as elevações da taxa de juros pelo Copom serão bastante graduais. Ainda,
carregamos posições de moedas fortes contra o Real e estamos comprados em ouro. As
exposições ao risco serão elevadas à medida que os riscos eleitorais no exterior e o risco
fiscal interno sejam retirados da pauta.
O Lotus FIC FIM apresentou uma performance em outubro bem próxima ao mês de
setembro, esta se deu, basicamente, pela continuidade das realocações dos valores
recebidos de amortizações mensais e o leve impacto negativo que tivemos no percentual
alocado em caixa vis-à-vis a marcação a mercado que as LFTs vêm sofrendo nos últimos
meses. As realocações estão sendo feitas em novas cotas que possuem rentabilidades
alvo de aproximadamente CDI + 6% a.a. O Lótus IPCA sofreu o mesmo impacto
comentado sobre as LFTs, mas apresentou uma rentabilidade superior em relação ao CDI,
dado que sua carteira é composta majoritariamente por cotas atreladas ao IPCA, índice
que vem sofrendo pressão de alta nos últimos meses.
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recuperação continuam a surgir. Exemplos como, a venda de garantias reais e
renegociações bem-sucedidas com empresas nos trazem ainda mais conforto para seguir
os investimentos.
45.Tagus Investimentos
Cenário Macro:
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novos lockdowns na Europa e eleições americanas. Apesar desse conjunto de pressões,
seguimos observando recuperação vigorosa da economia tanto nos EUA quanto no Brasil
e por aqui a safra recente de resultados mostra que algumas empresas conseguiram fazer
do limão a limonada, crescendo e melhorando margens durante a pandemia.
O Fundo Tagus Top fechou o mês novamente com ganhos sobre o CDI mensal. Os
spreads de crédito já começam a se estabilizar em patamar saudável refletindo o atual
quadro de recuperação de fluxo de caixa de muitos setores e empresas importantes.
Aproveitamos esse período para fazer encurtamento da carteira de títulos e adicionar
nomes novos com boa relação risco x retorno.
46. Opportunity
Cenário:
Em outubro, o debate fiscal no Brasil se manteve como o principal ponto de atenção. No
início do mês, discursos um pouco mais responsáveis e alinhados em relação ao
financiamento da renda cidadã trouxeram alívio temporário aos mercados. No entanto,
como tais discursos não foram acompanhados de uma conclusão em relação ao programa
assistencialista, as incertezas quanto ao tema fiscal permanecem.
Nos EUA, os resultados oficiais ainda não foram divulgados e o cenário ainda é de
indefinição na presidência e no congresso. Eventual contestação das eleições pode trazer
volatilidade aos mercados.
Fundos Macro – Opportunity Market FICFIM, Opportunity Total FICFIM e Opportunity Icatu
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Previdência FICFIM.
Nesse contexto, o fundo atua, no momento, com nível de risco relativamente baixo.
Mantivemos nossa alocação em Bolsa com pequenas posições compradas em Brasil e
EUA. Temos uma pequena exposição aplicada em NTN-B e estamos sem posições
estruturais em moedas, tendo apenas atuado pontualmente neste mercado.
Fundos de Ações Brasil – Opportunity Selection FICFIA e Opportuity Long Biased FICFIM
O Opportunity Long Biased inicia novembro com uma exposição direcional próxima aos
80%. Já as carteiras dos dois fundos mantêm suas principais alocações nos setores de
Energia Elétrica, Consumo & Varejo e Bancos & Seguros.
Visão Macro:
Após vendermos parte dos CRIs com lastro pulverizado no mercado secundário, a fim de
gerarmos alpha positivo fechamos o mês com 31% de crédito estruturado no fundo Audax.
Esse movimento visa ficarmos mais posicionados em ativos “high grade” e “surfarmos” o
bom retorno que estes ativos estão proporcionando, um dos motivos da excelente
performance dos quatro fundos da casa nos últimos seis meses.
Segue a rentabilidade dos nossos fundos em outubro de 2020: Audax: 0,2% (116,3% do
CDI); Magna: 0,1% (87,8% do CDI); Solidus: 0,2% (125,2% do CDI) e; Debêntures Infra
Incentivado (isento de IR): 0,9% (561,3% do CDI).
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Mantivemo-nos 100% enquadrados nos limites legais da CVM, mesmo com a anuência
dada durante a pandemia para fundos de Renda Fixa e Crédito.
Visão de Mercado:
A carteira dos nossos fundos é diversificada em ativos indexados: CDI, Selic, IPCA e IGP-
M, por mais de 20 setores distintos da economia e focada em empresas líderes de seus
segmentos e com “know-how” de muitos anos no setor.
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Na parcela “high yied”, crédito estruturado, estamos alocados: Audax: menos de 31%;
Magna: menos de 16%; Solidus: menos de 12% e; Debêntures Incentivadas: sem essa
classe de ativos. Temos apenas ativos de CRIs e FIDCs de lastro pulverizado, com
sobregarantia mínima de 130% e média de 210%, sendo a maior de 305%, e que
possamos auditar 100% das carteiras, sendo este o motivo de termos VETO por nossas
políticas de investimentos para FIDCs muticedente-mutisacado.
Absolute
Atribuição de performance
O fundo continua tendo um alto retorno, um dos melhores da classe de renda fixa crédito
privado. Isso se deve ao fato de no momento em que o mercado estava estressado, com
ativos de rating elevado pagando altas taxas, conseguimos montar uma carteira de longo
prazo e com altos prêmios. Então, à medida em que o mercado vai acalmando, a taxa dos
ativos vai fechando e agrega prêmio à carteira.
Posicionamento Atual
O portfólio encerrou o mês composto por 18,4% em fundos líquidos com prazo de resgate
menor que o do Valora Absolute, 65,6% em debêntures, 6% em FIDCs, 3,6% em CRIs e
6,3% em CRAs. Portanto, no momento em que vislumbramos que as taxas estavam na
máxima ou próximas da máxima, utilizamos o caixa para comprarmos bastante ativos.
Desta forma, esperamos ainda alguns meses de relação risco/retorno melhor que o
padrão.
Estratégia Guardian
Atribuição de performance
Mais um mês em que o fundo rende bastante acima do CDI. Fizemos alocações
importantes de ativos que ajudam a melhorar a relação risco/retorno do fundo. Os FIDCs
corporativos vêm ocupando cada vez mais espaço no mercado. Com isto boa parte de
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nossa boa performance vem sendo atribuída a eles. A expectativa é que com o vencimento
de séries antigas é que o accrual da carteira continue crescendo.
Posicionamento Atual
A alocação em ativos de crédito representou 96,7% do PL, dos quais 77,3% em cotas
seniores, 19,4% em subordinadas mezanino; fundos DI representavam 3,3% ao final do
mês. Com a carteira master entregando CDI + 3% numa duration de 3 anos, e volatilidade
de 0,3% nos últimos 12 meses, enxergamos uma ótima oportunidade para o investidor que
quer prêmio sem se expor a volatilidade do mercado de ações.
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hipótese de não ruptura do arcabouço fiscal presentes no cenário sugerem espaço para
apreciação ao longo dos próximos meses. Já a inflação mais pressionada no curto prazo
nos levou a revisar o IPCA do ano para 3% (de 2,2%), mantendo o de 2021 em 2,9%.
Entretanto, essa dinâmica não deve se traduzir em mudanças para a perspectiva da
política monetária, tendo em vista a limitada contaminação das expectativas de inflação e
projeções de IPCA do Copom abaixo da meta.
BB Asset US Biotech BDR Nível I: O mês de outubro foi um mês de elevada volatilidade
nos mercados globais, tendo sido caracterizado por uma forte alta nos mercados
acionários nos primeiros dez dias do mês e posteriormente uma forte realização, puxada
por receios quanto ao avanço do covid-19 na Europa e no mundo. Nesse contexto, o
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fundo BB Asset Ações US Biotech BDR Nível 1 apresentou uma performance negativa,
impactada pelo fraco desempenho do setor de biotecnologia, dentre as quais destacaram-
se negativamente as ações da Vertex Pharmaceutical, Agmen e Gilead Sciences. Já
Alexion Pharmaceuticals contribuiu positivamente. Ao longo do mês as principais
operações do fundo foram a inclusão de novas empresas dos setores de biotecnologia e
farmacêutica. Entre as companhias adicionadas podemos destacar: Moderna; Horizon
Therapeutics, Astrazeneca, Novartis, entre outros.
FUNDOS MACRO
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FUNDOS RENDA VARIÁVEL
Entramos em outubro com risco reduzido e com portfólio mais equilibrado devido às
incertezas no mercado local e externo. A principal contribuição veio de renda fixa, com
resultados favoráveis na posição comprada em inflação implícita curta. Em Moedas e
Cupom Cambial e Renda Variável, os retornos foram zerados. O livro de Valor Relativo
registrou pequena perda. Novembro promete ser importante para definição do cenário com
possível dissipação de incertezas no externo: eleição americana e se a vacina para o covid
estará disponível em breve. No Brasil, após as eleições municipais, o governo deve voltar
a debater a pauta fiscal (principais reformas e programa de renda mínima). Seguimos
achando que, caso o regime fiscal seja mantido, a Selic deve permanecer no atual patamar
até o final de 2021.
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Com a definição das eleições nos EUA em curso, estamos adicionando posições vendidas
em dólar e voltando a alocar em ações. O contraponto é que estamos receosos com o
efeito do coronavírus – o risco ainda é relevante no curto prazo. Geograficamente,
pretendemos alocar mais risco na Ásia (via moedas e índices acionários regionais), pois
tende a se beneficiar da vitória de Biden e está com a situação do coronavírus mais
controlada. Em renda fixa, mantivemos baixa posição direcional e compra em NTN-Bs
curtas, ainda na ideia de que os riscos para a inflação no curto prazo são assimétricos para
cima, a despeito de vislumbrarmos um cenário mais benigno de médio prazo. Para uma
posição mais direcional em juros nominais, esperamos o encaminhamento sobre o fiscal
após as eleições municipais.
52 .Itaú Unibanco
Câmbio: No mercado de câmbio, o dólar subiu 2,32% no mês frente ao real (PTAX). As
incertezas com relação à disciplina fiscal e o ambiente menos propício a risco no mundo
impactaram a moeda brasileira.
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no renminbi chinês e para o peso mexicano. Ao agregar todas as operações de moedas do
fundo, tivemos um resultado positivo.
No mês de outubro, o book Long and Short trouxe contribuição negativa para o fundo. Os
destaques positivos vieram de posição comprada em tecnologia e vendidas em educação
e materiais básicos. Já do lado negativo, as perdas vieram principalmente de nossas
posições compradas nos setores de utilidade pública, imobiliário e combustíveis. No book
Macro também tivemos um resultado negativo no período. Nossas alocações nos setores
de tecnologia, materiais básicos e saúde contribuíram positivamente, mas não o suficiente
para compensar as perdas vindas, principalmente, dos setores de utilidade pública,
infraestrutura e combustíveis.
Visão Geral: O fluxo de notícias de outubro foi dominado por dois tópicos. Por um lado, a
Europa está enfrentando uma segunda onda de infecções por coronavírus, com as
principais economias relatando novos picos nas taxas de infecção. A resposta política,
desta vez, foi muito mais direcionada e os governos impuseram isolamentos locais na
tentativa de evitar bloqueios nacionais que reduzem fortemente a atividade econômica.
Entretanto, essa abordagem parece não ter tido sucesso, levando vários países a imporem
restrições em nível nacional. Por outro lado, nos EUA, ainda que também enfrentem o
ressurgimento do covid-19, a principal discussão girou em torno das eleições presidências.
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Ao longo do mês o candidato do partido democrata, Joe Biden, aumentou sua liderança,
terminando o mês com 8 pontos percentuais à frente de Trump na pesquisa eleitoral
nacional. Contudo, a situação permanece indefinida em função do sistema baseado em
colégios eleitorais estaduais. Em função das consequências econômicas e nos mercados
que virão dos desdobramentos dos dois temas, os mercados ficaram a maior parte do mês
em compasso de espera, houve aumento da volatilidade e a balança de riscos acabou
pendendo para o lado negativo.
Ações Globais: Ao longo do mês, o índice MSCI World de Ações caiu 3,0%, em dólares.
Globalmente o setor de saúde, entretanto, caiu mais que o mercado em outubro e perdeu
4,9%, em dólares. O setor de tecnologia global, que no ano acumula alta de 20,9% sofreu
e caiu em outubro 4,4%, em dólares.
Renda Fixa Global: Os títulos globais de crédito corporativo de alto risco (high yield)
ficaram estáveis, enquanto os títulos de governo dos países desenvolvidos caíram 0,3%
para os prazos entre 1 a 3 anos e, para os prazos de 7 a 10 anos, retrocederam 1,3% no
mês.
Fundos Open Vista: Em outubro, os fundos Open Vista Tecnologia Global FIA, Open Vista
Ciências Médicas FIA e Open Vista Patrimônio Global FIM renderam respectivamente
+0,5%, -3,8% e -0,6%, em reais. Considerando que os fundos investem no exterior e não
possuem hedge cambial estrutural, o principal fator que contribuiu para o desempenho dos
fundos, atenuando a queda no exterior, foi a alta do dólar versus o real, que no período
contribui com +2,0%. Os investimentos em ações de empresas no setor de tecnologia,
feitos majoritariamente nos EUA e na Ásia, ficaram substancialmente acima do
desempenho do setor e ofereceram um retorno de +0,2%, em dólares. Os investimentos
em ações de empresas no setor de saúde, feitos majoritariamente nos EUA e na Europa,
ficaram em linha com o resultado do setor e ofereceram um retorno negativo de 4,9%, em
dólares. Os investimentos diversificados em ações internacionais, títulos de créditos
privados e títulos de governos ofereceram um retorno negativo consolidado próximo a
1,4%, em dólares.
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54. Fator Administração de Recursos
O mês de outubro apresentou maior volatilidade nos ativos com risco de crédito, fruto
principalmente de fatores macroeconômicos, notadamente com relação à expectativa do
comportamento do Copom sobre a política monetária tendo em vista o aumento da inflação
e o desafio fiscal brasileiro. Tendo em vista esta dinâmica, o Banco Central atuou de forma
a dar mais tranquilidade ao mercado, promovendo mais leilões e encurtando o vencimento
dos títulos colocados como forma de evitar o aumento das taxas praticadas, o que
impactaria ainda mais os fundos referenciados e também poderia trazer mais volatilidade
ao mercado de crédito, uma vez que as emissões de debêntures das empresas levam em
consideração a curva dos ativos livres de risco – no caso brasileiro, as LFTs.
Continuamos a reforçar nosso viés de que a relação risco X retorno de crédito privado
permanece bastante interessante, mesmo com a estabilização dos preços dos ativos,
sendo esta classe de alocação uma estratégia bastante interessante para melhor
remunerar a parte mais conservadora do portfólio do investidor. A maioria dos nossos
fundos está com níveis confortáveis de caixa, o que nos deixa aptos a aproveitar eventuais
oportunidades caso de fato haja aumento na volatilidade.
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crédito como um todo fizemos poucas movimentações, com pequeno destaque para ativos
com baixa duration e atrelados ao IPCA. Além disso, aumentamos levemente a exposição
em ativos %CDI, dada a continua elevação das taxas de juros de longo prazo como reflexo
da incerteza fiscal.
Segue nossos comentários sobre o mercado de ações: Índice Bovespa continuou bastante
volátil. O que nos fez manter nossa estratégia de mais movimentações no Fator Ações
para ajustar posições que acreditamos ser mais interessantes. Também optamos por
redução de alguns papéis que já apresentaram um retorno relativo atrativo. O Fundo Fator
Ações fecha o mês com -0,28% de retorno (ligeiramente melhor que seu benchmark -
0.7%). Como mencionamos no mês anterior, alta volatilidade de alguns papeis vem
trazendo oportunidades e, portanto, acreditamos que o giro de parte da carteira vem sendo
interessante para agregar valor. Não é o momento de ficar com uma carteira estática.
Escolha de papeis e um fator importante neste mercado movido a notícias.
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De uma maneira geral não mudamos materialmente nossas teses de investimento,
entretanto, realizamos muitas alterações no portfólio suscitadas pela grande dispersão nas
variações de preços entre os ativos. Reduzimos nossas posições em Cogna, Yduqs, Oi,
Positivo e Helbor. Retomamos as posições em BK Brasil, IMC, Profarma, Valid, Embraer e
Even.
55.Set Investimentos
Outubro foi um mês de forte volatilidade nos mercados. Em especial, a última semana do
mês trouxe o impacto de uma nova onda de coronavírus; que levou países da Europa a
adotarem medidas restritivas e se fecharem em quarentenas.
O Set Fia encerrou o mês com alta de 0,13% contra -0,69% do Ibovespa. Em 2020, o
fundo apresenta rentabilidade negativa de -15,73% versus -18,76% do índice.
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56.Bresser Asset Management
As carteiras dos nossos fundos de ações estão com posições bem diversificadas, com
apostas em empresas exportadoras e em setores ligados ao mercado interno, como
varejo, e construção civil, entre outras. Entre as empresas exportadoras, um dos
destaques é o setor de mineração: os preços de minério de ferro estão fortes, e o setor
deve ter um resultado muito bom neste e nos próximos anos. O fundo também tem
posições nos setores de proteína animal e papel e celulose. No setor de varejo, a
exposição atual é em empresas sólidas, com valuation atrativo e com bom potencial de
crescimento. No setor de construção civil, a aposta é não só nas empresas do setor, mas
em empresas da cadeia econômica, como aço e outros insumos. Esse setor deve se
aproveitar do movimento de juros baixos para o crédito imobiliário.
Nos fundos multimercados, além da posição de ações, com a estratégia descrita acima,
temos posições em juros reais, aplicados em NTN-B e uma pequena posição em câmbio,
comprados em dólar contra real, com o objetivo de proteger a carteira no caso de um
stress no mercado.
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A tabela a seguir mostra a atribuição de performance dos nossos fundos em outubro:
Os países europeus, lidando com a segunda onda, acabaram reintroduzindo uma série de
restrições, numa espécie de “lockdown light”. Isso vem deprimindo a atividade e as
perspectivas, e provavelmente a região irá passar por uma pequena contração nos
próximos dois trimestres.
Desta forma, os mercados globais apresentaram forte correção; para a frente, esperamos
que uma presidência Biden com um legislativo misto resulte em menores riscos de
elevação de impostos, mas estímulos menores do que com um “blue sweep”. Estamos
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otimistas com a bolsa americana, comprados em euro e vendidos em peso mexicano.
Também temos posições compradas em ouro.
A inflação, no entanto, mostrou uma aceleração que nos deixa desconfortáveis. E o risco
fiscal ficou elevado – a União gastou muito, e o Tesouro vem tendo dificuldades de se
refinanciar. O nível da taxa de juros, excessivamente estimulativo, também não nos parece
ter espaço para permanecer onde está por muito tempo.
O Brasil necessita de reformas estruturantes, mas Brasília dá sinais de que irá esperar
pelas eleições para aprovar quaisquer medidas, mesmo com o calendário apertado que
teremos em dezembro e com os sinais de estresse nos mercados.
Nesse contexto, os ativos brasileiros sofreram no mês. Acreditamos que possam sofrer
com choques adicionais. Por isso, estamos cautelosos, porém comprados em algumas
empresas brasileiras. Para nos proteger dos riscos fiscais, estamos tomados em juros
curtos e inflação implícita, além de carregarmos uma posição comprada em dólar contra o
real.
O cenário traçado pela equipe de gestão não contemplava novos lockdowns ao redor do
mundo e acreditava na manutenção da retomada da atividade econômica global. Diante
disso, o Fundo carregou posições compradas em Bolsa, com maior alocação em Brasil,
seguida por EUA. A Bolsa local gerou resultado praticamente nulo enquanto os índices
americanos foram responsáveis pela maior contribuição negativa.
Em juros, carregamos posições mais táticas, com viés vendido nas taxas, tentando
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capturar exageros de precificação. Com a alta da curva de juros, registramos perdas no
mês.
No câmbio, o movimento de aversão ao risco, em especial no final do mês, levou a uma
desvalorização do Real contra o Dólar, contrário às expectativas da equipe. Mesmo com a
componente de trading tático intensificada, a contribuição das posições em real foi
negativa. Os gestores também carregaram posições em Peso mexicano, Euro, Coroa
norueguesa, Libra, Rublo russo e Dólar australiano que, somadas, geraram ganhos, com
destaque para a compra da moeda mexicana.
Por fim, o fundo registrou ganhos modestos com uma pequena posição em commodities
(comprada em ouro) e com o book sistemático de prêmio de risco alternativo.
Posicionamento Atual
59.ARX Investimentos
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pressionada. Em Bolsa, seguimos com posições levemente compradas, especialmente em
setores que se beneficiam de políticas fiscais e monetárias expansionistas.
Na última semana, aumentamos nossa exposição em Bolsa após a forte realização no fim
do mês, que entendemos ter sido exagerada. Além de exportadoras, aumentamos o share
em e-commerce. Continuamos com o entendimento de que o real tem apresentado
performance excessivamente negativa, mesmo no contexto de deterioração fiscal, e
seguimos adotando pequenas posições táticas vendidas em dólares.
Nos fundos de ações, considerando o ARX Income FIC FIA, nosso flagship fund, os
maiores geradores de alfa foram Light, Metalúrgica Gerdau e Itaúsa, enquanto os maiores
detratores de retorno foram B2W, Lojas Americanas e Pão de Açúcar.
Houve um aumento nas exposições de bancos, Petrobras e Vale e redução das alocações
nos setores de siderurgia e frigoríficos. O fundo também entrou no IPO do Grupo Mateus.
Em linha com a estratégia de diversificação e com o objetivo de mitigar riscos específicos,
as principais exposições estão nos setores de varejo, bancos, energia elétrica, siderurgia e
mineração.
No mercado de crédito privado, após alguns meses de alta volatilidade nos prêmios de
risco, o mercado de dívida high grade parece ter encontrado um patamar de equilíbrio ao
redor de CDI + 2% para os emissores AAA/AA+. Apesar desta abertura de prêmios, os
fundos de crédito da ARX foram pouco impactados dado o movimento realizado nos
últimos meses de reduzir exposição a emissores que estavam operando a níveis
excessivamente comprimidos nas condições atuais de mercado.
Reduzimos a posição de liquidez que havíamos constituído nos últimos meses para
liquidar operações primárias fechadas nos meses anteriores – BRK Ambiental, Arteris,
Iguatemi, Camil, FIDC NP Solar Capital, FIDC Credz e FIDC NP Empírica Oportuna – e
também realizar alocações oportunas no mercado secundário – Ecorodovias e Rede
D’Or.
Com relação às debentures de infraestrutura, dado o baixo nível de taxa de juros reais
para prazos mais curtos, o constante fluxo de pessoas físicas vendendo esses ativos para
buscar níveis nominais de taxa de juros mais altos em papeis com prazos bastante
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elevados no primário tem gerado uma distorção bastante interessante, com prêmios de
risco decrescentes conforme a duration do ativo aumenta.
Vale ressaltar que, por meio do uso de derivativos, conseguimos travar os spreads de
crédito de ativos curtos alongando a duration da carteira como um todo para os fundos que
possuem benchmarks atrelados a uma carteira de NTN-B construindo, assim, portfolios
com menos risco e um carrego mais atrativo que operações primárias equivalentes
simplesmente por arbitrar este tipo de distorção.
Seguimos com fluxo marginalmente negativo, porém, com o mercado de crédito estável e
novas emissões surgindo, mantivemos a liquidez da carteira, com o caixa em 35,1% do
fundo, enquanto a parcela em crédito ficou em 64,9%, com foco na redução de Letras
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Financeiras em %CDI e FIDCs, além de um aumento em ativos de duration mais curtas em
“CDI+”. O fundo ficou com uma taxa de carrego de CDI+1,49% a.a. Nas debêntures, não
participando de novas emissões. No secundário, aumentamos a exposição em Saneago e
Unipar Carbocloro, assim a participação ficou em 34,1%. Nos bancos, seguimos reduzindo
exposição, vendemos LFs do Sofisa e Daycoval e LF perpétua do BTG, reduzindo a
alocação para 12,8% do PL. Já nos FIDCs, reduzimos posição no FIDC Verdecard e
aumentamos no Pagbem, encerrando com 17,9% do PL.
Nesse mês tivemos fluxo marginalmente positivo de captação, assim aproveitamos para
fazer algumas movimentações na carteira assim como aumentar o caixa do fundo, que
está em 6,6% do PL, enquanto os ativos de crédito somam 93,4%. O fundo ficou com uma
taxa de carrego de CDI+2,54% a.a. Nos títulos corporativos, a participação foi de 48,9% do
PL, sendo que os ativos em IPCA com hedge representam 0,4% do PL. Durante o mês,
não participamos de novas emissões. No mercado secundário, aproveitamos a captação
para aumentar posição em Ecorodovias, Movida, Saneago, Smartfit e Unipar Carbocloro.
Na parcela em IPCA não realizamos movimentações. A parcela em Bancos ficou em
28,3% do PL, depois de reduzirmos LF Daycoval e LFSC do BTG. Já os FIDCs
representam 16,2% do PL, com a redução do FIDC Listo.
Fundos na Plataforma:
O Galt Absoluto FIC FIM teve um desempenho de 0,24% em outubro, versus 0,16% do
CDI. O desempenho positivo do fundo no mês foi obtido, apesar da queda da Bolsa e
abertura da curva de juros reais, por meio do uso intenso de instrumentos derivativos que
ajudaram a proteger os fortes ganhos nos primeiros dias do mês. A geração de alfa da
carteira base também contribuiu positivamente para o desempenho do fundo. Durante o
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mês, a exposição líquida comprada oscilou entre 20% e 50% aproximadamente, tendo
fechado em torno de 50%.
Posicionamento atual
Sobre o covid, uma nova onda de preocupação se alastrou pela Europa, ensejando novas
medidas de distanciamento social. No entanto, a proximidade da vacina e o menor número
de óbitos reduziu o impacto esperado sobre as economias.
Ainda que o debate fiscal no Brasil demande algum grau de cautela, acreditamos que a
elevação do prêmio de risco nos mercados globais, relacionado à eleição americana e
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segunda onda de covid-19, deve se reduzir ao longo do tempo dando suporte para os
ativos de risco.
A curva de juros prefixada reduziu os prêmios ao longo do mês e encerrou o período com
taxas menos atrativas, ainda que algum prêmio ainda permaneça nos vértices até abr/21.
Acreditamos que existe risco razoável de que os números de IPCA nestes últimos meses
do ano surpreendam para cima, ainda que não seja provável um processo inflacionário
mais agudo em 2021. Acreditamos também em um processo de fortalecimento de moedas
emergentes perante o dólar e elevação nas taxas de longo prazo americanas.
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63. Hashdex
Após uma forte queda no início de setembro, o mercado de cripto passou o resto do mês
em relativa estabilidade, com o Bitcoin entre os 10 mil e 11 mil dólares, e assim
permaneceu durante os primeiros dias de outubro. A partir do dia 8, iniciado com o anúncio
de que a Square havia investido em Bitcoin, houve um impulso de alta, que levou o ativo a
operar por volta dos 11,5 mil dólares.
O principal movimento, porém, veio no dia 21, com a notícia de que o PayPal começaria a
oferecer serviços de criptoativos, com o Bitcoin passando a operar acima dos 13 mil
dólares e suportando esse patamar até o fim do mês. No fechamento de outubro, o Bitcoin
registrava alta de 23,9%, contra 17,8% do HDAI. Com isso, o resultado do índice no ano
ficou praticamente igual ao do seu principal constituinte, próximo dos 86%.
Os demais constituintes do HDAI não foram tão bem quanto o Bitcoin. A segunda e a
terceira melhores performances foram as do Litecoin e do Bitcoin Cash, respectivamente,
que também serão suportados pelo PayPal. No total, dez dos dezoito ativos apresentaram
perdas, sendo o pior deles o OMG Network que, apesar da queda de mais de 30%, ainda
acumula alta de 360% no ano.
64.Absolute Investimentos
VERTEX :O fundo apurou ganhos nas posições aplicadas em juros pré e compradas em
inflação implícita. Ainda em juros, houve ganhos na posição aplicada na curva Mexicana e
comprada em inflação implícita americana. Em moedas, a venda de Dólar contra Euro e
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Dólar Australiano foram detratoras, enquanto a venda de Real contra o Dólar e uma Cesta
de Emergentes contribuiu positivamente. As posições compradas em Bolsas foram
detratoras, em especial na americana. Posições de Eventos Corporativos contribuíram
positivamente.Comprado em Bolsas (principalmente a americana). Em moedas, o fundo
tem posição vendida em dólar, principalmente contra o AUD e EUR, e vendida em BRL
contra USD e uma Cesta de Emergentes. No livro de juros, o fundo está net aplicado em
juros curtos e comprado em inflação implícita. No externo, comprado em inflação implícita
US e aplicado em juros mexicanos e colombianos.
PREV: O fundo apurou perda nas posições aplicadas em juros pré e ganhos nas
compradas em inflação implícita. Em moedas, a venda de Dólar contra Euro e Dólar
Australiano foram detratoras, enquanto a venda de Real contra o Dólar e uma Cesta de
Emergentes contribuiu positivamente. As posições compradas em bolsas foram detratoras,
em especial na americana.Comprado em Bolsas (principalmente a americana). Em
moedas, o fundo tem posição vendida em dólar, principalmente contra o AUD e EUR, e
vendida em BRL contra USD e uma Cesta de Emergentes. No livro de juros, o fundo está
net aplicado em juros curtos e comprado em inflação implícita.
O fundo está com posição líquida comprada de 105% e bruta de 162%, com elevada
diversificação entre empresas e setores. No livro Long, destacam-se posições nos setores
de commodities, bancos e utilidades públicas, além de exposição em ativos internacionais.
No livro Short, destacam-se posições nos setores imobiliário, indústria, saúde e serviços
financeiros.
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O fundo encontra-se com 12 posições em Eventos Corporativos Offshore, somando 21%,
enquanto a parte local possui 2 posições totalizando 3%. O livro Direcional com Assimetria
está com 0,7% de exposição, por meio de duas posições.
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prazo.A segunda maior contribuição positiva veio do complexo de juros (+0,22%). Nosso
posicionamento em NTN-Bs contribuiu positivamente, enquanto a posição em juros
prefixados foi levemente negativa.
Consideramos temporárias as fortes pressões de inflação no curto prazo, o que não altera
nossa visão de um IPCA abaixo da meta em 2021. Portanto, o Banco Central deverá
seguir com seu forward guidance de manutenção da taxa de juros nos níveis atuais de 2%
por período prolongado. Entretanto, a mudança ou eventual flexibilização do regime fiscal
poderá provocar o abandono do forward guidance e aumentos na taxa de juros já em 2021.
A aparente dificuldade do governo em enfrentar de frente a questão fiscal nos leva a um
viés negativo para o desenvolvimento dos mercados locais.
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66.Tarpon Investimentos
No mês de outubro, o fundo teve resultado em linha com o mercado de -1.8% vs -0.7% do
Ibovespa. Contribuíram positivamente no mês à Fras-le, uma das cinco maiores
fabricantes mundiais de materiais de fricção, Wilson Sons, operadora de portos, e um novo
investimento no setor de químicos. Do lado negativo, o setor de máquinas e equipamentos
foi a principal contribuinte mas vale ressaltar que o setor tem apresentado performance de
destaque no ano e continuamos muito confiantes com sua capacidade de gerar valor no
longo prazo.
67.Vinci Partners
Vinci Atlas:
Trabalhamos em média com um risco menor do que vínhamos assumindo nos últimos
meses, resultado principalmente das posições compradas em Bolsa e em dólar via opções,
que diminuíram o risco do fundo. Ao longo do mês, assumimos pequenas posições
aplicadas em juros nominais, além de posições aplicadas em juros reais longos e compra
de inflação implícita na barriga da curva. Fechamos o mês com posições vendidas em real
e euro e compradas em peso mexicano. Em Bolsa, temos um pequeno risco em Brasil
enquanto nos juros continuamos com as posições de inflação implícita e juro real longo,
além de apostas na mudança da inclinação da curva de juros. A resolução da eleição
americana encerra um importante fator de indefinição no mercado, fazendo com que seja
possível assumir maiores riscos ao longo do mês.
Vinci Mosaico:
A carteira reflete a nossa visão positiva para a Bolsa no médio e longo prazo, em função
do ambiente de juros baixos no mundo e da retomada da atividade econômica. Investimos
em uma seleção de empresas bem administradas e rentáveis que negociam com desconto
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em relação ao seu preço justo. Além disso, nosso portfólio é bem diversificado entre
setores e empresas. Atualmente, nossas maiores exposições estão nos setores Elétrico,
Commodities e Bancos.
Vinci Seleção: Continuamos vendo o mundo com muita liquidez, juros baixos por mais
tempo e uma recuperação econômica que ainda pode se acelerar com notícias sobre uma
eventual vacina. Esse efeito do baixo juros tem se refletido no fluxo de pessoas físicas
para a Bolsa brasileira. Apesar da inclinação recente da curva de juros, continuamos vendo
um prêmio atrativo no mercado de ações, que aliado a expectativa de recuperação
econômica deve levar a uma reprecificação dos ativos. Os setores Elétrico & Saneamento
continuam sendo a maior exposição do Fundo. Vale ressaltar que o spread entre o
Dividend Yield do Fundo e o CDI é o maior da história desde a abertura da estratégia da
gestora há 15 anos, continuando em um nível muito elevado.
Vinci Valorem: O fundo está com cerca de 1,7 PL equivalente aplicado em juro real curto,
concentrado em NTN-Bs que se beneficiam com altas da inflação e 0,9 PL equivalente
tomado em juro nominal curto. O fundo carregava uma posição comprada em dólar futuro
com opções de compra vendida, de modo a baratear o carrego da posição, limitando um
ganho máximo em R$ 5,70, que acabou ocorrendo no final do mês. Após realizar o ganho
máximo da estrutura, voltamos a montar posição comprada em 4,5%. A posição tomada
em FRA de cupom cambial curto está em 0,14 PL equivalente.
Bradesco Asset FIC FIA Dividendos: estratégia encerrou o mês com rentabilidade
negativa. Contribuíram positivamente para o desempenho do fundo as alocações nos
setores de Mineração & Siderurgia, Bancos e Papel & Celulose. Seguimos aumentando a
exposição em setores e empresas de qualidade, com potencial de pagamento de
dividendos em prazo mais longo, porém com maior capacidade de se beneficiar do cenário
de crescimento do PIB.
Bradesco Asset FIC FIA Long Only: a estratégia teve desempenho positivo, ao contrário
do Ibovespa que teve retorno negativo. Aumentamos o foco em empresas e setores de
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capitalização média e pequena, com maior exposição à economia doméstica. As maiores
alocações relativas no momento permanecem nos setores de Varejo, Mineração &
Siderurgia, Telecom & Tecnologia e Construção Civil.
Bradesco Asset FIC FIA Crescimento: o fundo teve performance negativa e abaixo do
Ibovespa. Aumentamos a exposição em empresas dos setores Papel & Celulose e
Mineração & Siderurgia, reduzindo a exposição em Serviços Públicos, Telecom &
Tecnologia e Bancos. O foco continua em empresas que combinem características como
liderança no setor, menor alavancagem e maior capacidade de se destacar no cenário de
recuperação da economia.
Bradesco Asset FIC FIA Small Caps: o fundo Small Caps teve desempenho negativo,
porém melhor que o índice de referência da estratégia (SMLL). Tiveram destaque positivo
o overweight em Varejo e Mineração e Siderurgia, além do underweight em Serviços
Financeiros, Educação e Transportes e Concessões. As maiores exposições relativas
estão nos setores de Varejo, Alimentos & Agronegócio e Shoppings & Properties.
Bradesco Asset FIC RF Referenciado DI: foi um mês positivo para o fundo Referenciado
DI, que possui crédito privado em sua alocação. O fundo detém uma alocação superior em
crédito privado corporativo, sendo papéis de alta qualidade e liquidez, mantendo a
característica conservadora do fundo.
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Bradesco Asset FIC Alocação Arrojada: a estratégia foi negativamente impactada neste
mês. As posições que contribuíram negativamente foram em renda variável global e renda
fixa local. As contribuições positivas vieram das exposições cambiais em dólar versus real
e yen, posições que, em momentos como esse, servem para proteção. Aumentamos as
exposições em renda fixa local e incluímos uma nova classe de crédito privado emitido nos
Estados Unidos de diferentes nacionalidades.
O principal desafio no mês de outubro foi o viés de alta para a inflação em nível mundial,
sobretudo em função de estímulos já implementados e em vias de aprovação nas
principais economias e recuperação econômica em variados graus de intensidade
colocando pressões inflacionárias sobre alimentos, minério/metais e materiais de
construção. A possibilidade de difusão das pressões inflacionárias dos IGPs para IPCs se
refletiram em elevados prêmios nos vértices intermediários a longos da curva de juros,
pressionados ainda pelo cenário político doméstico de incertezas quanto à retomada das
reformas e da aprovação de medidas para reforço do fiscal.
Temos posições prefixadas nos vértices intermediários e longos da curva de juros, com o
racional de retomada das reformas após as eleições municipais e com a possível
aprovação de medidas para reforço do equilíbrio fiscal.
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Alocação elevada para Bolsa nos multimercados dada nossa visão construtiva para seu
desempenho, incluindo opção de compra offshore para capitalizar um cenário combinado
de alta da bolsa e de commodities, com fraqueza do dólar.
Deterioração fiscal e inflação com viés de alta nos EUA suporta nossa posição comprada
em taxa de Treasuries 10 anos.
Análise de Outubro: Nosso fundo Quantamental Hedge FIC FIM que é um Long & Short
neutro quantitativo, fechou o mês de outubro com resultado positivo. A última semana do
mês, de forte queda para o índice Ibovespa, foi positiva para o fundo.
Os dois robôs que mais contribuíram no mês foram o Wace, nosso analista de relatórios do
sell side, que acertou tanto as ações compradas no setor de Materiais Básicos quanto as
ações vendidas no setor de Bens de Consumo e o Ray, que montou uma carteira de
empresas Small Caps capaz de superar o futuro do índice Ibovespa.
Nosso fundo Quantamental Gems Small Mid Caps FIA que é um fundo Long Only
quantitativo e tem como proposta superar o índice de Small Caps da B3, foi bem-sucedido
no mês de outubro caindo menos que o índice.
A principal contribuição para este fundo foi feita pela robô Kelly, cuja carteira concentrada
em empresas do setor de Bens Industriais teve um resultado positivo no mês.
Perspectiva para Novembro: Esperamos que nosso robô Joel, um especialista em analisar
balanço de empresas, tenha sucesso com sua recente alocação concentrada no setor
Financeiro, mais especificamente em Bancos.
Temos também a expectativa de que nosso robô Boaz, cujo foco está em detectar
turnaround companies, tenha sucesso com sua exposição comprada no setor de Utilidades
Públicas.
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Para finalizar, gostaríamos de dar as boas-vindas à Leda, nossa mais nova robô que
buscará surfar boas tendências no mercado de ações, tanto do lado Long quanto do lado
Short. Sucesso para ela!
71.Claritas Investimentos
Book Macro:
Mercado de Juros:
Mercado de Bolsa:
Mercado de Moedas:
Estamos com exposição Long 22,48%; Short 16,55%; Gross Exposure 39,03%; Net
Exposure 5,93% e Beta Adjusted 7,74%.
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Nossas 5 principais posições são VVAR3 (2.23%) PVBI11 (1.58%) SMTO3 (1.58%) SIMH3
(1.48%) e CMIG3xCMIG4 (1.47%)
Nossos 5 principais setores são Transporte & Logística (2.50%) Varejo (2.44%) Finanças -
Bancos (1.60%) Agribusiness (1.46%) e Elétricas – Disco/Integradas (1.08%)
No book Long & Short, a principal contribuição positiva foi nossa posição vendida em
Azul. A ação sofreu com o aumento expressivo nos casos de coronavírus (covid-19) na
Europa e com o anúncio de novas medidas de restrição à mobilidade em alguns países da
região. Como destaques negativos, temos JBS, que foi pressionada devido à compressão
nos spreads da carne bovina. (desaceleração na importação pela China somado à redução
na disponibilidade de gado para abate, aumentando o custo da matéria prima), e Via
Varejo, pressionada pela queda vista nos índices de confiança durante o mês e pelas
incertezas sobre a revisão dos programas sociais do governo.
Atlas One FIC FIA: Atribuição de performance no mês de outubro : O mês de outubro
começou forte para a Bolsa. O IBrX-100 chegou a subir 7% no mês, após a realização de
agosto e setembro, sinalizando uma forte recuperação no contexto de bons resultados
esperados para as empresas no terceiro trimestre. Porém, no final do mês, tudo mudou.
Mercados ao redor do mundo realizaram forte sobre os temores da segunda onda do
covid-19 na Europa e EUA, além das incertezas ligadas às eleições presidenciais
americanas. Com isso, o IBrX-100 fechou o mês em queda de 0,55%, enquanto nossa
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carteira desvalorizou 0,33%. O fundo apresentou uma contribuição positiva de 0,78% no
setor de materiais básicos puxado por Suzano e Vale na esteira de bons resultados do
3T20, 0.18% no setor de saúde via nossa posição em Hapvida, 0,22% no setor de
infraestrutura & transporte, com Unidas publicando também um forte resultado, e por
fim, 0,68% no setor de varejo pelos bons desempenhos de Magalu e Petz.
As perdas durante o mês foram concentradas em três setores: petróleo e gás, nos quais
nossas posições em Ultra e BR Distribuidora detraíram 0,60%, dada a preocupação com
um novo lockdown, no setor financeiro com detração de 0,54% concentrado em B3 e Inter,
e no setor de energia elétrica, no qual nossa posição em Equatorial perdeu 0,42%, após
desapontamento do mercado pela empresa não ter ganhado o leilão da Casal (Companhia
de Saneamento de Alagoas). Tivemos perdas menores no setor imobiliário (0,19%) e de
consumo (0,29%). O fundo fechou os dez primeiros meses do ano com um excesso de
retorno de 9,63% em relação ao IBrX-100, seu benchmark.
Posicionamento Atual: Nossa carteira não sofreu grandes mudanças durante o mês de
outubro. Saímos de nossa posição em JBS ao concluir que a alocação de capital da
empresa continuaria a ser ruim no médio prazo. Nossa maior exposição continua sendo
no setor de varejo (25.5%) sendo Magazine Luiza nossa maior posição. O setor financeiro
é a segunda maior exposição do fundo com 15.8%, sendo B3 nossa maior posição no
setor e segunda maior do portfólio. O setor de materiais básicos é o nosso terceiro maior
risco com 14.5%, concentrados em Vale e Suzano. O retorno implícito de nossa carteira
medido pelo GERA, nossa métrica de retorno, está em 17% aa para os próximos cinco
anos. Acreditamos que a Bolsa está descontada em relação ao seu fundamento e,
portanto, seguimos 100% alocados.
Atlas One Long Bias FIC FIM: O mês de outubro confirmou as nossas expectativas
iniciais de volatilidade crescente por conta das eleições americanas. O ambiente político
local com as discussões sobre o orçamento de 2021 também contribuíram para o aumento
da volatilidade dos ativos locais. Nesse sentido, a redução de nossa exposição liquida
(com a consequente redução do Beta ajustado) se fez correta.
Desempenho do fundo: O fundo Atlas One Long Bias FIC FIA teve desempenho negativo
no mês de Outubro de -0,55% o que faz com que sua performance desde o início
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(05/03/2020) acumule uma variação positiva de +12,55%. Note que o fundo se encontra
acima do IBr-X em 20,37% ainda que tenha apresentado uma volatilidade de 64% do
índice IBr-X no período. Em termos de contribuição da performance, os setores de
materiais básicos, infraestrutura e varejo foram os destaques positivos enquanto elétricas e
serviços financeiros foram os destaques negativos.
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73. Logos Capital
A Logos Capital é uma gestora especializada em estratégia Long Biased e com dois sob
gestão com uma única carteira de ações: Logos Total Return e Logos Long Biased. O
fundo Total Return conta com um grau de liberdade maior, podendo investir em outros
mercados, como juros, moedas e commodities, caracterizando um perfil e performance
mais agressiva. Por isso, gostamos de reforçar que planejamos os investimentos nos
nossos fundos para médio a longo prazo, tentando garantir retornos mais robustos, e
eventualmente maior volatilidade.
Focamos nas análises fundamentalistas para escolher as ações investidas, e quanto maior
for a assimetria encontrada, maior será o investimento dentro do universo de escolha.
Quando acreditamos em sua relevância para o portfólio, temos espaço para concentração
de até 20% em um único ativo, de modo a extrair mais retorno no médio e longo prazo e
maximizar nossas análises, obtendo retornos mais pujantes.
Olhando para o cenário atual, podemos dividir em dois temas importantes que marcaram o
mês de outubro e provavelmente será o pont- chave dos próximos meses: i) a dinâmica da
política fiscal brasileira, e ii) as eleições norte-americana.
Já o segundo tema, tudo indica que Joe Biden será o novo presidente deverá enfrentar
muita resistência para implementar mudanças orçamentárias e regulatórias por causa da
composição Senado dos EUA. Além disso, deveremos observar nos próximos meses uma
nova fase com menos atrito comercial e geopolítico o que deve levar o USD depreciar
perante as moedas, sobretudo as emergentes.
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O despenho dos fundos no mês de outubro foi marcado por um desempenho desastroso.
Mesmo assim, mantivemos nosso posicionamento em quatro blocos de investimentos, uma
combinação de valuation atrativo com eventos, porém com algumas mudanças: i) Telecom,
reduzimos; ii) Utilities, reduzimos; iii), Consumo Básico, aumentamos e iv) Exportadoras,
aumentamos. A carteira de ações também tem ativos correlacionados com a curva de juros
que acabou abrindo muito ao longo do mês passado e gerou perdas adicionais, posição
mantida.
No mês de outubro, o Augme 180 fez 0,35% nominal, equivalente a 222% CDI. Como
atribuição de performance do fundo, nosso Book HTM (ou Book Ilíquido), contribuiu com
0,53% nominal (ou 437% CDI) e os principais destaques foram posições em ECNT13,
RDVT11, CRI BRdU. Nosso Trading Book (ou Book Líquido) entregou 239% CDI e dentre
os ativos que compõem esse Book, destaque para ECELUP21, TOME12 e BONSUC20.
Compondo o portfólio, o caixa fez 48% CDI (R$ 1,9 mil). Cabe destacar no mês a
marcação do ativo LLIS20 (-R$ 19,3 mil) impactando negativamente a cota do fundo. Já o
Augme 45 fez 0,24% nominal, equivalente a 154% CDI. Como atribuição da performance
do fundo, nosso Book HTM (ou Book Ilíquido), contribuiu com 0,73% nominal (ou 560%
CDI) e os principais destaques foram posições em ECNT13, FIDC Valyos e Encalso.
Nosso Trading Book (ou Book Líquido) entregou 0,10% nominal (ou 162% do CDI) e dentre
os ativos que compõem esse Book, destaque para STEN23, CPTE11 e CMDT33.
Compondo o portfólio, o caixa fez 25% CDI (ou R$ 3,6 mil). Como destaque negativo do
mês, realizamos a venda de alguns FIDCs para reenquadrar o fundo para público geral,
perdas com o fundo de caixa e a marcação do ativo LLIS20.
O Augme 180 hoje mantém 6,71% do PL em caixa, nosso Trading Book (ou Book Líquido)
está com 28,29% e o Book HTM (ou Book Ilíquido) com 65% do PL. Mantivemos a
dinâmica de redução do nosso Trading Book, tendo em vista o fechamento dos spreads de
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crédito nos últimos meses, com o caixa sendo marginalmente direcionado ao Book HTM,
conforme pipeline de ofertas, que por sinal encontra-se aquecido. Cabe ressaltar que esta
estratégia de gestão sustenta o carrego bruto do Augme 180 elevado (CDI + 5,21% a.a.),
mantendo a uma duration do portfólio baixa, hoje em 2,09 anos. O Augme 45 está hoje
com 30,53% do PL em caixa, nosso Trading Book (ou Book Líquido) com 58,68% do PL e
o Book HTM (ou Book Ilíquido) com 10,8% do PL. Estamos mantendo o caixa elevado na
nossa estratégia mais líquida, aguardando oportunidades de compra para ativos líquidos.
Como boa parte da geração de alfa da estratégia vem do Book HTM, o carrego bruto do
Augme 45 está em CDI + 2,04% a.a., associado a uma duration do portfólio em 1,55 anos,
mesmo com uma posição em caixa mais alta, tornando o fundo mais líquido.
Em outubro, o Charles River FIA apresentou retorno de 4,6% contra -0,7% do Ibovespa,
com retorno acumulado total de 437,8% desde a fundação (07/11/2011) contra 58,7% do
Ibovespa no mesmo período.
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76. Bahia Asset Management
O mês foi bastante volátil e com viés negativo para os mercados ao redor do mundo devido
ao aumento de casos do covid-19 na Europa e à interrupção das negociações do novo
pacote fiscal nos Estados Unidos. Por outro lado, a proximidade do anúncio dos resultados
dos testes das vacinas e as medidas de política monetária e fiscal seguem dando suporte
aos mercados. Em relação aos mercados brasileiros, a performance foi ruim com a
manutenção de um cenário político conturbado no qual o foco da discussão continua no
aumento de gastos. No âmbito econômico, a principal mudança foi a elevação da inflação
na margem, com destaque para o aumento no componente de serviços, cuja alta tende a
ser limitada pelo enorme hiato da atividade. O principal desafio no âmbito local continua
sendo o equilíbrio das contas públicas.
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ainda mais se o cenário base do Banco Central não se materializar. Todavia, as
expectativas de inflação seguem bem ancoradas em um país que demonstrou razoável
maturidade institucional para resolver conflitos distributivos no passado. Esse processo se
deu a trancos e barrancos, mas o país indubitavelmente melhorou. Assim sendo,
descartamos uma “ruptura” como cenário mais provável para os próximos meses.
Em que pese o desempenho positivo no terceiro trimestre das companhias que divulgaram
resultados – comparado com o trimestre anterior – o mercado segue atento à questão
fiscal e os reflexos da ausência de estímulos financeiros, como o auxílio emergencial, a
partir de 2021, sobre o consumo e o emprego.
O RJI WEGOS VALOR FIA encerrou o mês com desempenho levemente pior que o
Ibovespa, com queda de -1,1% no mês. Nas janelas de 12 meses e 24 meses, o fundo
mantém performance superior ao índice Ibovespa com retorno de +11,4% e +32,1%,
respectivamente. Mantivemos uma carteira equilibrada, com posições em ativos ligados as
commodities (minério de ferro e celulose) e aos ativos expostos na retomada mais rápida
de alguns setores, como construção civil e siderurgia. Esperamos que os resultados do
terceiro trimestre confirmem nossa tese de aceleração da geração de caixa das empresas
voltadas a esses setores.
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persistirá e paciência será requerida para suportar ganhos maiores em momentos de
menor incerteza.
Visão Macro:
Atribuição de Performance: Outubro, bem como os meses anteriores desde maio, foi
mais um mês de contribuição positiva para diminuição do impacto negativo que as
estratégias tiveram decorrente da crise do covid-19. No mês, as performances vieram
divididas quase que igualmente entre o carrego elevado e ganhos com fechamentos
moderados de spreads de crédito no mercado secundário.
É interessante ressaltar que desde o pior momento, já houve uma recuperação de 45% do
impacto nos preços. No mesmo período, o Sparta Top já recuperou 77% do impacto
adverso, o Sparta Max já recuperou todo o impacto e nossos fundos previdenciários
estão em torno dos 65% já recuperados. A conclusão é que estamos com um adicional
de retorno expressivo pela gestão ativa que tivemos, aproveitando as oportunidades e
mantendo uma carteira saudável no pós-crise.
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Apesar das taxas estarem hoje em patamares mais saudáveis, com a oferta e a demanda
já equilibradas, ainda encontramos diversas oportunidades para a manutenção do carrego
no longo prazo no mercado primário, isso porque:
Lembro que o perfil pós-fixado das nossas estratégias não sofrem os impactos negativos
das oscilações do mercado e tendem a se beneficiar de uma possível subida da taxa de
juros, servindo como uma parcela de proteção ao portfólio do
investidor. Comparativamente aos nossos peers, todos os produtos da Sparta se
encontram em grande destaque de performance e recuperação linear nesse cenário de
crise.
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TG Liquidez I FIRF: Fundo de investimento em renda fixa que tem como objetivo superar
110% do resultado do CDI por meio da aplicação dos seus recursos em ativos como
Títulos Públicos, fundos de investimento em renda fixa, ativos de crédito privado e veículos
de exposição às estratégias imobiliárias da gestora TG Core Asset, com destaque ao FII
TG Ativo Real e FIDC TG Real.
Dado que setembro foi marcado por um movimento atípico no valor de mercado das LFTs
(Letra Financeira do Tesouro), reflexo das incertezas do mercado em relação às políticas
de gastos do governo, a gestão tem reduzido a sua exposição nessa classe de ativos e
aumentado em veículos de crédito privado, focando na alocação em papéis com elevada
qualidade de crédito, chamados de High Grade, somente de companhias abertas e
pulverizados entre diferentes emissores e setores econômicos.
TG Safira FIC FIM: O TG Safira FIC FIM, fundo de investimento multimercado, tem uma
estratégia de alocação focada no setor imobiliário, buscando alocar o patrimônio em
veículos de exposição em quatro estratégias: (i) fundo de investimentos imobiliários de
desenvolvimento, (ii) fundo de investimento em direitos creditórios – FIDC – focado em
recebíveis imobiliários, (iii) arbitragem de aquisições à vista versus vendas a prazo e (iv)
home equity. A gestão tem como prioridade a elevação do nível de pulverização do
portfólio do fundo, tanto entre as estratégias que compõem a tese de investimento, quanto
em relação ao número de ativos representantes em cada uma das estratégias, de modo a
reduzir a volatilidade aferida.
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81. Novus Capital
Cenário:
A divulgação da fase 3 dos estudos das vacinas se aproxima, acreditamos que essa etapa
será bem-sucedida, permitindo que uma parcela relevante da sociedade conquiste
imunidade já no primeiro trimestre de 2021. Diante disso, continuamos acreditando numa
retomada da atividade econômica global mais forte, somado aos estímulos fiscais e
monetários concedidos pelos governos e banco centrais.
Posições:
No Brasil, após uma forte realização nos preços dos ativos, seguimos carregando uma
posição comprada em Bolsa brasileira. Na renda fixa, reduzimos nossa posição em
inflação implícita. Em moedas, seguimos com a tese de enfraquecimento do dólar, porém
carregando posições menores, dado a dinâmica atual do mercado. Em commodities,
permanecemos comprados em ouro. Como proteção do portfólio, caso o Trump seja eleito,
montamos uma posição comprada em call de USD x CNH.
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82. Octante Capital
Desafios de Outubro
Em outubro, o principal desafio foi lidar com as significativas oscilações de preços nos
mercados globais em meio a um cenário político local ainda desorganizado. Incertezas
com relação a implementação do pacote de estímulo fiscal americano, aumento de casos
do covid-19 na Europa aliado a medidas de restrição social, e a proximidade das eleições
presidenciais nos EUA acabaram por elevar a volatilidade dos ativos principalmente no
final do mês. As discussões orçamentárias locais não ofereceram novidades, com governo
não conseguindo articular votações importantes com sua base aliada, protelando
importantes decisões para o final do ano, aumentando o risco país. Ainda assim,
apresentamos uma boa rentabilidade em outubro, favorecida pelo fechamento dos spreads
de crédito dos bonds corporativos e soberanos que compõem nossa carteira.
Mantemos um posicionamento com viés otimista para novembro, com uma exposição
acima da média histórica do fundo, mas ainda concentrado em títulos soberanos e
emissores corporativos de melhor qualidade de crédito.
Acreditamos que a vitória de Joe Biden nas eleições dos EUA deve ser positiva para
mercados emergentes, ainda mais com maioria republicana no Senado. A perspectiva de
estímulos fiscais, mas com certa remediação republicana segurando possíveis exageros,
deve dar equilíbrio entre estímulos econômicos e um orçamento balanceado. Enquanto
isso as questões fiscais no Brasil continuam em aberto, paralisadas pela proximidade das
eleições municipais. Contudo, acreditamos que o viés reformista ainda prevalece – o
Senado aprovou o projeto de autonomia do BC, e Governo e Congresso devem prosseguir
ainda este ano com sua agenda reformista.
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