ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PROFESSOR MATHIAS SCHÜTZ
Sociedade Patriarcal: O estereótipo feminino e masculino.
A partir do texto pode-se perceber que a sociedade já evoluiu consideravelmente na
igualdade de gênero, quando comparado com a história da humanidade. A desigualdade de gênero não é mais tão notória atualmente e o apoio às mulheres é muito constante. Mesmo assim, o machismo e os estereótipos ainda estão presentes, mascarados em ideais, atitudes e estatísticas. Sendo assim, ainda há muito o que melhorar e tornar benéfico para ambos os gêneros. O machismo é algo cultural, que acontece a muito tempo e se disseminou como algo correto. O homem é a figura financeira da família, responsável pelo sustento e atividades que exigem mais força, já as mulheres são designadas para tarefas domésticas, educação e cuidado dos filhos e não conseguem muitas vezes conciliar o trabalho profissional e maternal. Apesar de parecer algo antiquado e desigual, essa é uma realidade recorrente no Brasil e em diversos países. O papel da mulher no mercado de trabalho já cresceu e vem sendo incentivado, mas ainda há diversos preconceitos que devem ser desmantelados. Uma grande influência histórica para o machismo e para a sociedade patriarcal são as religiões, um exemplo é o catolicismo. Dominante por grande parte da Idade Média e ainda uma das maiores religiões do mundo, essa doutrina tem ideais que pararam no tempo e acabam influenciando de forma negativa a formação das pessoas na sociedade. Para os católicos, a mulher deve ser vaidosa, cuidar de si, ser modesta e cumprir com os trabalhos domésticos e educacionais de seu filho. Do outro lado, a figura masculina deve ser o ponto de conforto financeiro, “a mão de obra” e a seriedade da família. Isso acaba afetando muitas pessoas, pois a liberdade de ter outros princípios e comportamentos é limitada, gerando muitas vezes estagnação e alienação, pensando que essa divisão de tarefas e características é a correta e ideal. Portanto, pode-se concluir que a sociedade patriarcal ainda deixa muitas marcas nas oportunidades de trabalho, no capitalismo (compra de roupas, produtos e até mesmo o marketing é voltado para a exposição feminina e estereótipos perfeitos) e na formação familiar. Para combater isso, as escolas e as famílias devem tornar-se mais abertos a diferentes visões e mostrar que não existe um certo e errado, mesmo assim a igualdade e liberdade devem ser respeitadas, tanto para o homem, quanto para a mulher.