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Aciaria Nº 17/05/03: GGRJ-ACI-LC-020
Aciaria Nº 17/05/03: GGRJ-ACI-LC-020
DESCRIÇÃO DO MÓDULO
ÍNDICE
Objetivo
Fornecer os conhecimentos fundamentais e principais equipamentos do
processo de lingotamento continuo. Ao final deste módulo você deverá estar dotado
de conhecimento dos fundamentos do processo Desta área da Aciaria.
Etapas de Aprendizagem....................................................................Páginas
1 – Introdução..................................................................................... 02
2 – História do LC................................................................................ 03
3 – Física Básica................................................................................. 05
4 – Composição Química.................................................................... 08
5 – Tipos de Máquinas........................................................................ 13
6 – Produtos........................................................................................ 15
7 – Fluxo do Processo......................................................................... 16
8 – Componentes................................................................................ 17
9 – Panelas de Aço............................................................................. 18
10 – Válvula Gaveta............................................................................ 20
11 – Reoxidação.................................................................................. 22
12 – Suporte de Panelas..................................................................... 24
13 – Distribuidores.............................................................................. 26
14 – Controle de Fluxo Distribuidor – Moldes .................................... 28
15 – Proteção de Jato......................................................................... 32
16 – Suporte de Distribuidores............................................................ 33
17 – Aquecedor de Distribuidores........................................................ 34
18 – Resfriamento Primário................................................................. 35
19 – Resfriamento Secundário............................................................ 40
20 – Agitador Eletromagnético............................................................. 44
21 – Controle de Solidificação.............................................................. 48
22 – Guiamento do Raio...................................................................... 50
23 – Extração e Desempeno................................................................ 53
24 – Barra Falsa................................................................................... 55
25 – Controle Automático de Nível....................................................... 58
26 – Mesa Intermediária....................................................................... 61
27 – Pinch Roll..................................................................................... 62
28 – Unidades de Corte........................................................................ 63
29 – Sistema de Transferência de Tarugos.......................................... 69
30 – PTL............................................................................................... 79
31 – Qualidade...................................................................................... 80
32 – Controle de Operação e Processo............................................... 81
33 – Defeitos ........................................................................................ 86
34 – Segurança..................................................................................... 97
Critérios de Avaliação
Após ter estudado todos os conteúdos abordados, você submeter-se-á a
uma Avaliação Teórica.
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CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
GGRJ-ACI-LC-020 para Partida
CRISTIANO FAUSTINO ALMEIDA ‹nº› 1 17/05/03
2016
INTRODUÇÃO
O QUE É LINGOTAMENTO ?
lin·go·ta·men·to
(lingote + -ar + -mento)
substantivo masculino
.Ato ou efeito de moldar em lingotes. Metal em estado de fundição
TIPOS DE LINGOTAMENTO
Lingotamento Convencional
O aço é vazados em lingoteiras (formas) e pode ser de duas formas:
Direto: o aço é vazado diretamente na lingoteira;
Indireto: o aço é vazado num conduto vertical penetrando na lingoteira pela sua base;
Lingotamento Continuo
É um processo pelo qual o aço fundido é solidificado em um produto semi-acabado por um
equipamento de forma a efetuar horas ou ate mesmo dias de produção sem interrupção, os
produtos deste processo são tarugo, blocos ou placas para subseqüente laminação ou forjaria.
Criação
O conceito de lingotamento contínuo surgiu em 1840 , com o americano
George Sellers, na tentativa de lingotar tubos de chumbo. Em 1846, Henry Bessemer
idealizou uma máquina de lingotamento contínuo para aços. O projeto dessa máquina
consistia em lingotar as placas de aço entre dois cilindros refrigerados a água. Devido
à qualidade irregular das placas de aço produzidas, o processo desenvolvido por
Bessemer não obteve êxito e foi abandonado, sendo utilizado industrialmente,
apenas, para não ferrosos de baixa temperatura.
Em 1887, o alemão R. M. Daelen elaborou uma proposta para uma planta de
lingotamento contínuo, que corresponde ao desenho similar às máquinas atuais.
Algumas inovações incrementais foram realizadas, a fim de viabilizar a
implementação do equipamento. Essa planta incluía: molde refrigerado à água, aberto
no topo e no fundo, alimentado por um fluxo de metal líquido, uma seção de
refrigeração secundária, uma barra falsa, rolos extratores e um aparelho de corte para
o veio.
Porém, a planta desenvolvida por Daelen ainda apresentava algumas dificuldades e
barreiras que a impedia de ser realizada em escala industrial. O principal problema
consistia em extrair o produto sem rasgar a pele solidificada que permanecia agarrada
às paredes do molde. Para evitar a adesão do metal às paredes do molde, Siegfried
Junghans, em 1933, patenteou um sistema de oscilação do molde. Essa inovação
incremental tornou viável a produção de aço em escala industrial e a implementação
efetiva do lingotamento contínuo na siderurgia, inúmeras inovações incrementais no
processo e no equipamento começaram a ser desenvolvidas.
Aperfeiçoamento
No ano de 1959, Halliday aperfeiçoou o sistema de oscilação do molde, introduzindo o
conceito de “estripagem negativa” (ou estripamento negativo), processo utilizado
atualmente. Essa técnica reduziu, significativamente, o risco de aderência do metal ao
molde e a ruptura do veio, conseqüentemente acompanhado do aumento de
produtividade. O princípio de estripamento negativo é determinado pela relação entre
a velocidade de oscilação do molde e a velocidade de extração do lingote.
O proposto método de estripamento negativo, Halliday notou os seguintes pontos
principais:
A fim de reduzir ao mínimo o perigo e aderência do metal o molde, este último não
deve andar na mesma direção e velocidade que o veio lingotado, exceto nos pontos
de reversão de direção. Se em qualquer momento a ruptura do metal parece provável,
a ligeira pressão descendente ou força de compressão exercida pelo molde durante
aproximadamente 3/4 do ciclo, sobre as paredes do lingote, cria condições favoráveis
para que tais fissuras se caldeiem antes que o lingote deixe o molde.
Na situação onde ocorre o estripamento negativo, o molde tem um movimento
descendente ainda mais rápido que a peça lingotada, o que causa um ligeiro esforço
de compressão na casca, permitindo assim, fechar quaisquer rupturas incipientes e
diminuir a porosidade, aumentando a resistência da casca antes da placa emergir do
molde. Dessa forma, em momento algum (exceto instantaneamente durante a
inversão de direção), o molde se desloca com a mesma velocidade da placa.
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CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
GGRJ-ACI-LC-020 para Partida
CRISTIANO FAUSTINO ALMEIDA ‹nº› 3 17/05/03
2016
HISTÓRIA DO LC
Resolvido o problema de aderência do metal ao molde, o processo de lingotamento
contínuo ainda encontrava barreiras que permitissem o aumento de escala do
equipamento. Portanto, havia-se ainda, a necessidade de aperfeiçoamento de alguns
parâmetros e técnicas operacionais, tais como:
SÓLIDO
LÍQUIDO
GASOSO
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CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
GGRJ-ACI-LC-020 para Partida
CRISTIANO FAUSTINO ALMEIDA ‹nº› 5 17/05/03
2016
FÍSICA BÁSICA
Estado Sólido
Estrutura Cristalina
Este sistema cúbico simples é a base para os sistemas que existem nos aços
sólidos, que dão origem a átomos dispostos como abaixo.
Mudança de estado
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CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
GGRJ-ACI-LC-020 para Partida
CRISTIANO FAUSTINO ALMEIDA ‹nº› 6 17/05/03
2016
FÍSICA BÁSICA
Mudança de estado
Estado Denominação
Inicial Final
Sólido Líquido Fusão
Líquido Sólido Solidificação
LD
O LC retira energia!
Calor é energia, sendo
medido pela temperatura
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CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
GGRJ-ACI-LC-020 para Partida
CRISTIANO FAUSTINO ALMEIDA ‹nº› 7 17/05/03
2016
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
Composição Química
C Mn Si
carbono manganês silício
Cu Sn Cr Ni P S
cobre estanho cromo níquel fósforo enxofre
Min - - - - - -
Máx 0,30 0,05 0,20 0,25 0,04 0,04
Soma dos máximos = 0,30 + 0,05 + 0,20 + 0,25 + 0,04 + 0,04 = 0,88
Acrescentada a soma anterior 0,92 + 0,88 = 1,80 %
100 – 1,80 = 98,2 % de ferro)
H O N
Hidrogênio Oxigênio Nitrogênio
0,0005 0,0070 0,0070
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CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
GGRJ-ACI-LC-020 para Partida
CRISTIANO FAUSTINO ALMEIDA ‹nº› 8 17/05/03
2016
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
Composição Química
A soma das três parcelas dá 0,0135%, que subtraído de 98,2%, apresenta o valor de
ferro em torno de 98%. Existem outros aços que apresentam na composição outros
elementos e que podem gerar valores de ferro menores.
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CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
GGRJ-ACI-LC-020 para Partida
CRISTIANO FAUSTINO ALMEIDA ‹nº› 9 17/05/03
2016
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
Aços ferramenta
são aços de alto carbono ou de alta liga, destinados à fabricação de ferramentas e
matrizes, para trabalho a quente e a frio, inclusive aços rápidos.
Aços Carbono
São aços ao carbono, ou com baixo teor de liga, de composição química definida em
faixas amplas.
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CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
GGRJ-ACI-LC-020 CRISTIANOpara FAUSTINO
Partida ALMEIDA ‹nº›
10 17/05/03
2016
Composição química
Classificação Normativa SAE
A classificação normativa SAE é a classificação dos aços segundo as
normas da SAE (Society of Automotive Engineers - EUA), a mais utilizada em todo o
mundo para aços-carbono (aços sem adição de elementos de liga, além dos que
permanecem em sua composição no processo de fabricação) e aços de baixa
liga (aços com baixas porcentagens de elementos de liga).
A classificação SAE é baseada na composição química do aço. A cada
composição normalizada pela SAE corresponde a uma numeração com 4 ou 5 dígitos.
A mesma classificação também é adotada pela AISI (American Iron and Steel
Institute-EUA). Um extrato contendo exemplos das classificações de alguns aços mais
comuns é apresentado na listagem a seguir.
No total são previstas muitas dezenas de classificações. Nelas, os 2
dígitos finais XX indicam os centésimos da porcentagem de C (Carbono) contida no
material, podendo variar entre 05, que corresponde a 0,05% de C, a 95, que
corresponde a 0,95% de C. Se a porcentagem de C atinge ou ultrapassa 1,00%,
então o final tem 3 dígitos (XXX) e a classificação tem um total de 5 dígitos.
SAE 1XXX – aço-carbono Simples
•SAE 10XX – aço-carbono simples (outros elementos em porcentagens desprezíveis,
teor de Mn de no máximo 1,0%)
•SAE 11XX – aço-carbono com S (Enxofre)
•SAE 12XX – aço-Carbono com S e P (Fósforo)
•SAE 13XX – aço com 1,6% a 1,9% de Mn (Manganês) (aço-Manganês)
•SAE 14XX – aço-Carbono com 0,10% de Nb (Nióbio)
•SAE 15XX – aço-Carbono com teor de Mn de 1,0% a 1,65% (aço-Manganês)
SAE 2XXX – aço-Niquel
•SAE 23XX – aço com Ni entre 3,25% e 3,75%
•SAE 25XX – aço com Ni entre 4,75% e 5,25%
SAE 3XXX – aço-Níquel-Cromo
•SAE 31XX – aço com Ni entre 1,10% e 1,40% e com Cr entre 0,55% e 0,90%
•SAE 32XX – aço com Ni entre 1,50% e 2,00% e com Cr entre 0,90% e 1,25%
•SAE 33XX – aço com Ni entre 3,25% e 3,75% e com Cr entre 1,40% e 1,75%
•SAE 34XX – aço com Ni entre 2,75% e 3,25% e com Cr entre 0,60% e 0,95%
SAE 4XXX – aço-Molibidênio
•SAE 40XX – aço com Mo entre 0,20% e 0,30%
•SAE 41XX – aço com Mo entre 0,08% e 0,25% e com Cr entre 0,40% e 1,20%
•SAE 43XX – aço com Mo entre 0,20% e 0,30%, com Cr entre 0,40% e 0,90% e com
Ni entre 1,65% e 2,00%
•SAE 46XX – aço com Mo entre 0,15% e 0,30%, com Ni entre 1,40% e 2,00%
•SAE 47XX – aço com Mo entre 0,30% e 0,40%, com Cr entre 0,35% e 0,55% e com
Ni entre 0,90% e 1,20%
•SAE 48XX – aço com Mo entre 0,20% e 0,30%, com Ni entre 3,25% e 3,75%
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CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
GGRJ-ACI-LC-020 CRISTIANOpara FAUSTINO
Partida ALMEIDA ‹nº›
11 17/05/03
2016
Composição química
•SAE 81XX – aço com Ni entre 0,20% e 0,40%, com Cr entre 0,30% e 0,55% e com
Mo entre 0,08% e 0,15%
•SAE 86XX – aço com Ni entre 0,30% e 0,70%, com Cr entre 0,40% e 0,85% e com
Mo entre 0,08% e 0,25%
•SAE 87XX – aço com Ni entre 0,40% e 0,70%, com Cr entre 0,40% e 0,60% e com
Mo entre 0,20% e 0,30%
•SAE 92XX – aço com Si entre 1,80% e 2,20% e com Mn entre 0,70% e 1,00%
•SAE 93XX, 94XX, 97XX e 98XX – aço-Níquel-Cromo-Molibdênio
•SAE 93XX – aço com Ni entre 3,00% e 3,50%, com Cr entre 1,00% e 1,40% e com
Mo entre 0,08% e 0,15%
•SAE 94XX – aço com Ni entre 0,30% e 0,60%, com Cr entre 0,30% e 0,50% e com
Mo entre 0,08% e 0,15%
•SAE 97XX – aço com Ni entre 0,40% e 0,70%, com Cr entre 0,10% e 0,25% e com
Mo entre 0,15% e 0,25%
•SAE 98XX – aço com Ni entre 0,85% e 1,15%, com Cr entre 0,70% e 0,90% e com
Mo entre 0,20% e 0,30%
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CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
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Partida ALMEIDA ‹nº›
12 17/05/03
2016
TIPOS DE MÁQUINAS
Aciaria
CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
GGRJ-ACI-LC-020 CRISTIANOpara FAUSTINO
Partida ALMEIDA ‹nº›
13 17/05/03
2016
TIPOS DE MÁQUINAS
Aciaria
CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
GGRJ-ACI-LC-020 CRISTIANOpara FAUSTINO
Partida ALMEIDA ‹nº›
14 17/05/03
2016
PRODUTOS
BLOOM
BILLET ROUNDS
200 X 200
500 Ø 140 Ø
500 X 500
CONVENTIONAL
BEAM BLANKS
1048 X 450
438 X 381
THIN-SLAB
850 X 250
1680 X 100
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CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
GGRJ-ACI-LC-020 CRISTIANOpara FAUSTINO
Partida ALMEIDA ‹nº›
15 17/05/03
2016
FLUXO DO PROCESSO
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CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
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Partida ALMEIDA ‹nº›
16 17/05/03
2016
COMPONENTES
PANELA PTL
LEITO DE
DISTRIBUIDOR RESFRIAMENTO
MOLDE
S. TRANSFERÊNCIA
DE TARUGO
Veja bem, na descrição, o aço está o mais isolado possível, e isto é planejado para
reduzir as perdas térmicas. Não se esqueça: quanto maiores forem as perdas
térmicas, maiores serão as energias gastas para o aço chegar na mesma temperatura
na panela e no LC. Energia, sob qualquer forma, custa dinheiro!
Com relação ao modo de vazamento do aço para o distribuidor. As
panelas podem ser classificadas em três tipos: Panela com o bico, a panela com
tampão e a panela com válvula gaveta.
Mesmo com todo o isolamento, ainda assim existem perdas térmicas.
Nestas condições, só existe uma maneira de reduzi-la, que é ficando com o aço
líquido dentro da panela o mínimo tempo possível.
Faça a seguinte analogia: a quantidade de água que você perde se tiver uma torneira
aberta depende do tempo que você a mantiver aberta. A mesma coisa ocorre com a
energia contida no aço :
Plug Poroso
Estas perdas são chamadas de variáveis com o tempo e dependem, em grande parte,
da operação do LC.
Supondo que uma panela tenha perda térmica de 0,5°C / min, se você deixar 30 min,
perderá 15°C. Se deixar uma hora, perderá o dobro!
As perdas térmicas são muito reduzidas em função da sua atuação!
CONTROLE O TEMPO!
A panela com
bico transfere o aço para o
distribuidor através de seu
basculamento. Nos tempo
iniciais de lingotamento
Contínuo, quando a
capacidade das panelas era
pequena e o tempo de
lingotamento era bastante
longo, era o tipo de panela
mais utilizado. Esse tipo de
panela ainda é utilizado em
equipamentos de pequena
capacidade.
Atualmente é
possível atingir altas Foto da uma panela com bico de vazamento
velocidades de lingotamento
devido a melhorias no
equipamento e nas técnicas
operacionais, sendo possível
manter o tempo de
lingotamento em menos de
uma hora por corrida,
mesmo para panelas de
grande capacidade. Tem
havido sensíveis melhorias
nos materiais dos tampões e
válvula gaveta. Com o
resultado, a panela com
tampão é utilizada em
algumas usinas. Contudo
nos dias de hoje o tipo de
panela mais utilizada é a
com válvula gaveta.
Desenho da uma panela com tampão
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CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
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Partida ALMEIDA ‹nº›
19 17/05/03
2016
VÁLVULA GAVETA
VALVULA GAVETA
PARAFUSOS DA
BARRA DE
COMPRESSÃO
MANCAL DA
BARRA DE
COMPRESSÃO
BARRA DE COPMPRESSÃO
O aço contido na panela começa a fluir por um orifício no fundo da panela, chamado de
válvula e controlado por uma placa deslizante; o conjunto recebe o nome de válvula-
gaveta .
O aço que sai da panela é recebido num outro recipiente chamado de distribuidor.
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CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
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Partida ALMEIDA ‹nº›
20 17/05/03
2016
VÁLVULA GAVETA
VALVULA GAVETA
Válvula Fechada
Válvula Aberta
Válvula Estrangulada
A partir daí acompanhe atentamente o fluxo da panela e o nível do distribuidor de modo que este seja
o mais estável possível com jatos homogêneos e sem risco de acidentes.
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CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
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Partida ALMEIDA ‹nº›
21 17/05/03
2016
REOXIDAÇÃO
VALVULA LONGA
O aço contido na panela começa a fluir por um orifício no fundo da panela, chamado de
válvula e controlado por uma placa deslizante; o conjunto recebe o nome de válvula-
gaveta .
O aço que sai da panela é recebido num outro recipiente chamado de distribuidor.
VÁLVULA LONGA
Muitas usinas protegem o jato de aço com uma peça
refratária chamada de válvula longa.
Esta peça tem por objetivo reduzir as perdas térmicas do
aço e evitar o contato do aço líquido com o oxigênio do ar,
que provoca a reoxidação do mesmo.
O manipulador é
um dispositivo que serve para
acoplar a válvula longa no cone
externo da placa deslizante do
sistema de válvula gaveta da
panela e durante a troca de
panela possibilita a remoção
desta válvula para que seja feita
uma limpeza do tudo de refratário
com auxilio de Oxigênio
REOXIDAÇÃO
O aço líquido, após ser desoxidado, fica extremamente ávido pelo
oxigênio, formando mais óxidos além dos já existentes. Isto se chama de reoxidação, e
grandes aglomerados de óxidos são formados, chamados de macro inclusões.
Estas macro inclusões são indesejáveis nos aços a serem solidificados,
até porque não tem composição de aço, e sim de escória.
Aciaria
CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
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Partida ALMEIDA ‹nº›
22 17/05/03
2016
REOXIDAÇÃO
O mecanismo de formação destes óxidos poderia assim ser representado:
Elemento Aço após desoxidado Aço em reoxidação
Oxigênio
Silício
Manganês
E A REOXIDAÇÃO?
É indesejável, porém, em alguns casos, é impossível evitá-la, como é o caso
de usinas que operam sem proteção dos jatos de aço. O que deve ser feito nestes casos é
procurar não aumentar este efeito. Manter sob controle um efeito é atribuição da
operação.
Aciaria
CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
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Partida ALMEIDA ‹nº›
23 17/05/03
2016
SUPORTE DE PANELAS
CARRO PANELA E TORRE GIRATÓRIA
Até início da década de 70 as trocas de panela eram realizadas através de carros panelas,
que posteriormente foram modificadas pelas torres giratórias. Essas são constituídas de dois
braços giratórios independentes, cada um com seu sistema de levantamento e pesagem.
Os carros panela apresentam as seguintes desvantagens sobre a torre giratória:
a estrutura das máquinas de lingotamento contínuo deve ser forte suficiente para suportar a
carga adicional dos carros panela e o próprio peso da panela;
a transferência do aço líquido se dá junto à máquina, sendo um risco operacional no caso de
panelas cheias;
o lingotamento seqüencial é praticável apenas pela coordenação de dois carros panela para
uma máquina, gerando assim, altos investimentos e elevados custos de manutenção.
As vantagens das torres giratórias são:
a posição das torres se encontra distante da área ocupada pela máquina de lingotamento
contínuo, possibilitando ainda facilidade nas operações de emergência, em caso de
acidentes; a rotação de 90º da torre, permite o acesso à todas as partes da plataforma de
lingotamento.
1 2
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Aciaria
CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
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Partida ALMEIDA ‹nº›
24 17/05/03
2016
SUPORTE DE PANELAS
TIPOS DE SUOPORTE
DANIELI
DANIELI
DANIELI
DANIELI
DANIELI
Fixed
Liftable
Double type
DANI ELI
Aciaria
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DE LINGOTAMENTO CONTINUO
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Partida ALMEIDA ‹nº›
25 17/05/03
2016
DISTRIBUIDORES
DISTRIBUIDOR
A capacidade e o método de controle da vazão são dois fatores que devem ser
tomados em consideração a estrutura do distribuidor. Levando em conta fatores como a
flotação de materiais oriundos da desoxidação, estabilidade do jato de aço da panela e
remoção de refratário no ponto de impacto do jato de aço da panela. Além disso é necessário
um volume suficiente para permitir o lingotamentos seqüencial de corridas (troca de panelas).
PANELA,
DISTRIBUIDOR
MOLDES
Esquema transferência de aço da panela para o distribuidor e do distribuidor para os moldes;
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
26 17/05/03
2016
DISTRIBUIDORES
Controle de Temperatura
Até o início do lingotamento, não se quer perder energia. A temperatura do aço tem que
ser dentro da faixa de temperatura de lingotamento, para se poder produzir produtos
bons com o mínimo de gasto de energia
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
27 17/05/03
2016
CONTROLE FLUXO DISTRIBUIDOR - MOLDES
Controle de Fluxo DistribuidoresXMoldes
Assim como o controle do fluxo de aço deve ser controlado da panela para o
distribuidor, temos que controlar este fluxo do distribuidor para o molde, controlando a
velocidade de lingotamento, garantindo assim a qualidade do material e a segurança
operacional evitando overflows (transbordamentos) e break outs (perfurações).
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
28 17/05/03
2016
CONTROLE FLUXO DISTRIBUIDOR - MOLDES
Tampão
Distribuidor
Aço Líquido
Válvula interna
Alavanca de movimentação
Molde
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
29 17/05/03
2016
CONTROLE FLUXO DISTRIBUIDOR - MOLDES
Controle de Fluxo
Válvula Convencional do Distribuidor
VÁLVULA CONVENCIONAL
PARTE FIXA
Sistema de troca Rápida
DISPOSITIVO GUIA
PEÇA TROCÁVEL
VÁLVULA GASTA
DISPOSITIVO GUIA
VÁLVULA NOVA
Aciaria
CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
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Partida ALMEIDA ‹nº›
30 17/05/03
2016
CONTROLE FLUXO DISTRIBUIDOR - MOLDES
Sistema de Troca Rapida
TSA
TL = temperatura liquidus
TSA = temperatura de sobre-aquecimento
Temperatura de Sobre-Aquecimento
Altas Baixas
Má qualidade interna dos tarugos Má lingotabilidade, interrompendo
Pode causar interrupções seqüenciamento.
operacionais devido a perfurações Não consegue lingotar nada, aço
(break outs). frio.
Alto consumo energético, gastou Alto consumo energético, gastou
energia além do necessário. muita energia para não obter
produto.
Aciaria
CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
DE LINGOTAMENTO CONTINUO
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Partida ALMEIDA ‹nº›
31 17/05/03
2016
PROTEÇÃO DE JATO
SISTEMA INERTIZAÇÃO DO JATO
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
32 17/05/03
2016
SUPORTE DO DISTRIBUIDOR
SUPORTE DO DISTRIBUIDOR
Os distribuidores
também possuem um
sistema de suporte tipo
Torre que funciona da
mesma maneira que as
torres de panelas, este
sistema é pouco usual e
é um conceito que ficou
para tras no final dos
anos 80. Quando eram
usados em maquinas de
lingotamento de placa e
de apenas 1 veio.
Torre do distribuidor
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
33 17/05/03
2016
AQUECEDOR DO DISTRIBUIDOR
AQUECEDOR DO DISTRIBUIDOR
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
34 17/05/03
2016
RESFRIAMENTO PRIMÁRIO
(RESFRIAMENTO PRIMÁRIO)
Desenho do molde abastecido com aço líquido e vista lateral do porta moldes.
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
35 17/05/03
2016
RESFRIAMENTO PRIMÁRIO
Moldes de dupla e tripla conicidade e moldes de conicidade parabólica tem sido usados
mais regularmente para aumentar a espessura da camada solidificada na saída do
molde, permitindo assim aumentos de velocidade de mais de 50 % em relação ao molde
convencional;
Outros desenhos da geometria interna tem sido propostos pôr diferentes fabricantes de
máquina, com sucesso em algumas aplicações, mas moldes de maior comprimento
(~1000 mm ) e conicidades parabólicas adequadas, tem sido o suficiente para garantir
ganhos significativos de velocidade, no que diz respeito à geometria do molde de cobre;
Resistên
“Proof”
% IACS
Dureza
ento %
Outros
Tração
Cu (%)
(20°C)
0,2 %
cia a
(HB)
(%)
cia
99,9 - 200 40 40 45 98
Ag
Cu + Ag 99,9 250 200 10 80 98
0,07 / 0,12
P
0,004 / 0,915
Cu + Ag 99,9 250 200 15 80 85
Ag
0,07 / 0,12
Cr
98 350 280 10 110 80
0,5 / 1,5
Cr
0,5 / 1,50
98 350 280 10 110 70
Zr
0,08 / 0,30
Cr
0,5 / 1,50
98 300 240 15 100 70
Zr
0,08 / 0,30
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
36 17/05/03
2016
RESFRIAMENTO PRIMÁRIO
4
1 – MOLDE
2 – CAMISA
1 3 – CAIXA DE MOLDE
2
4 – PLACA SUPORTE
5 – LUBRIFICAÇÃO
6 – PLACA DE COBERTURA
3 7 – ÁGUA DE REFRIGER.
DO MOLDE
CONJUNTO MOLDE
AÇO LÍQUIDO
CASCA
GAP OU VÃO
SOLIDIFICAÇÃO NO MOLDE
O aço, ao cair dentro do molde, está todo líquido e entra em contato com a
parede do molde, sofrendo um resfriamento brusco, pois a água na
temperatura ambiente (25ºC), retira o calor que passa com facilidade pela
parede do molde.
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
37 17/05/03
2016
RESFRIAMENTO PRIMÁRIO
Zona coquilhada e Zona Colunar
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
38 17/05/03
2016
RESFRIAMENTO PRIMÁRIO
Lubrificação
No presente módulo somente se mencionam as finalidades de lubrificar o molde.
A principal função da lubrificação é reduzir o atrito entre a casca solidificada
no molde e este, prevenindo a aderência da mesma ao molde.
Oscilação
MOLDE NO PONTO
SUPERIOR
POSIÇÃO PARADO
MOLDE NO PONTO
INFERIOR
Aciaria
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39 17/05/03
2016
RESFRIAMENTO SECUNDÁRIO
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
40 17/05/03
2016
RESFRIAMENTO SECUNDÁRIO
Resfriamento Secundário
Sumarizando:
Em temperaturas superficiais muito altas, acima de 1100°C, o tarugo não tem
capacidade de resistir à deformação trincando.
Nas temperaturas superficiais compreendidas entre 700°C a 900°C, o tarugo
também tem pouca capacidade de deformação. Isto é particularmente observado
nos aços que possuem titânio, vanádio, boro, alumínio, nióbio e zircônio. Isto
conduz ao aparecimento de trincas superficiais.
A explicação mais simples para a formação desta zona é que a temperatura do aço
líquido dentro do tarugo está tão próxima da temperatura liquidus, que ele é resfriado
rapidamente, provocando a solidificação com grãos dispersos. Existem inúmeras teorias
sobre a formação desta zona; o comprovado é que, quanto menor for a temperatura
de sobre-aquecimento, maior será esta zona, o que é desejado!
Crescimento Dendrítico
Aciaria
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42 17/05/03
2016
RESFRIAMENTO SECUNDÁRIO
ZONAS DE SOLIDIFICAÇÃO
Zona
Características Coquilhada Colunar Equiaxial
Grãos Pequenos e Grãos alongados Grãos pequenos esparsos.
dispostos sem “puros” e afinado
regras (aleatórios). em direção ao
Zona compacta. centro do tarugo.
Estrutura Desejada
O que se deseja é diminuir a zona colunar, pois a mesma é formada somente por grãos
alongados e puros, sendo os constituintes mais impuros expulsados para o meio do
tarugo em solidificação, concentrando-se na ultima zona a solidificar, que é a equi-axial,
e provocando concentrações grandes de elementos mais impuros no meio do tarugo.
Como na zona equiaxial não existem os grãos alongados da colunar e concentrações de
elementos impuros, o ideal seria que a zona equiaxial fosse a maior possível, com a
distribuição de elementos impuros o mais aleatoriamente possível.
Agitador eletromagnético
Função do stirrer.
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
44 17/05/03
2016
AGITADOR ELETROMAGNETICO
Funcionamento
Instalação
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
45 17/05/03
2016
AGITADOR ELETROMAGNETICO
Tipos de bobinas
Curiosidade
Algumas usinas usam o principio do
agitador eletromagnético para homogeneizar a
composição química e a temperatura no forno
panela, este equipamento pode ser usado como
auxilio a rinsagem ou até mesmo substituindo a
mesma.
Resultados
Os resultados serão apresentados na forma de vetores de velocidade, distribuição de temperaturas e
fluxo de calor para dois casos em estudo: correntes de 340A e 680A.
Campo de velocidades
na altura do agitador
Vetores de velocidade
na região do menisco.
Para que haja a deformação, que propicia transformar o aço curvo em reto, precisa-se
conhecer onde a solidificação final ocorre. Isto pode ser calculado, simplificadamente,
através de uma fórmula, chamada de fórmula de cálculo do comprimento metalúrgico.
D = K t1/2
60 mm = 27 mm t1/2 t1/2 = 60 mm ou
min1/2 27 mm
min1/2
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
48 17/05/03
2016
CONTROLE DE SOLIDIFICAÇÃO
O que fazer?
Aciaria
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49 17/05/03
2016
GUIAMENTO DO RAIO
Guiamento do raio
Tipos de Guiamento
Guiamento do raio
de uma maquina
de placas
Guiamento do raio
de uma maquina
de blocos e
tarugos
Aciaria
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50 17/05/03
2016
GUIAMENTO DO RAIO
Rolos Guias
Rolos superiores:
Algumas maquinas de lingotamento possuem um sistema de rolos guias na
parte superior do veio a função deste é manter a centragem dos veios e impedir que em
caso de uma parada da linha o veio já enrijecido venha a danificar as parte superiores dos
bicos (raio interno). Este sistema normalmente exerce uma pressão sobre o veio podendo
esta vir de origem pneumática, hidráulica e mecânica através de um sistema de
contrapeso.
Molde Molde
Veio Veio
Rolo Superior
Espaço veio x rolo
UED UED
Aciaria
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51 17/05/03
2016
GUIAMENTO DO RAIO
Rolos Guias
Rolos Verticais
Aciaria
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52 17/05/03
2016
EXTRAÇÃO E DESEMPENO
Extração e Desempeno
Aciaria
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53 17/05/03
2016
EXTRAÇÃO E DESEMPENO
Extração e Desempeno
Aciaria
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54 17/05/03
2016
BARRA FALSA
Barra falsa
Na partida do lingotamento de aço ou no reinicio de veio(s)
eventualmente interrompido(s) por algum motivo é indispensável que algo auxilie na
condução do aço a partir dos moldes.
Este papel é exercido pelas barras falsas que tem a função de criar
um fundo falso no molde ate que o mesmo seja preenchido de aço durante a
abertura do veio e após um certo nível preenchido a extração se inicia onde a barra
tem a função de levar o veio ate as unidades de Extração e Desempeno.
Aciaria
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55 17/05/03
2016
BARRA FALSA
• Fácil guiagem;
• Menor desgaste do molde durante sua introdução;
• Partidas dos veios sem trancos e movimentações fora do raio;
• Menor tempo de recuperação dos veios e armazenagem;
• Fácil sistema de desconexão;
• Baixa manutenção;
• Pode servir de gabarito de alinhamento do veio e dos sistema de sprays.
Working position
Parking position
Aciaria
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56 17/05/03
2016
BARRA FALSA
MOLDE MOLDE
MOLDE PRONTO
PARA PARTIDA
MATERIAL
CABEÇA COM MATERIAL RESFRIANDO O AÇO
REFRIGERANTE. FORMANDO
ADERINDO A CABEÇA
BARRA FALSA INTRODUZIDA DA BARRA FALSA
NO MOLDE
PELE SOLIDIFICADA
TRACANDO CALOR COM PELE SOLIDIFICADA
A PAREDE DO MOLDE TRACANDO CALOR COM
A PERADE DO MOLDE
AÇO SOLIDIFICADO NA
CABEÇA DA BARRA FALSA
AÇO SOLIDIFICADO NA
CABEÇA DA BARRA FALSA
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
57 17/05/03
2016
CONTROLE AUTOMATICO DE NÍVEL
Mecânicos
Diferença de nível Vida limitada
Bóias de
refratário
Aciaria
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58 17/05/03
2016
CONTROLE AUTOMATICO DE NÍVEL
SISTEMA MAGNÉTICO
Sensor do sistema
de controle de
nível
Esquema do sistema de controle de nível magnético externo. Mas este também possui
uma instalação fixa no molde em algumas maquinas de Lingotamento Continuo.
Aciaria
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59 17/05/03
2016
CONTROLE AUTOMATICO DE NÍVEL
SISTEMA RADIOATIVO
5 4
2
3
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
60 17/05/03
2016
MESA INTERMEDIÁRIA
Mesa Intermediaria
Para que o veio chegue as unidades de corte (que veremos a seguir)
este passa um uma mesa de rolos, nas maquina de LC com barra falsa articuladas
servem também para guiar a barra falsa ate as unidade de extração para que seja
introduzida no molde, esta mesa de rolos pode ser tracionada ou não, dependendo
do conceito adotado pelo fabricante normalmente estas mesas são concebidas com
sistemas de rolos e guias individuais por veio, no passado tentou-se construir
mesas com rolos comuns mas não foi um conceito bem aplicado .
VISTA LATERAL
GUIAS DE TARUGOS
SENTIDO DE LINGOTAMENTO
ROLOS DA MESA
ROLOS DA MESA
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
61 17/05/03
2016
PINCH ROLL
PINCH ROLL
Fotos de Pinch Rolls com base de acionamento dos rolos superior e inferior
Aciaria
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62 17/05/03
2016
UNIDADES DE CORTE
Máquina de oxicorte.
Tesoura hidráulica.
Tesouras Mecânicas vs Oxicorte
Aciaria
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63 17/05/03
2016
UNIDADES DE CORTE
OXICORTE
Aciaria
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64 17/05/03
2016
UNIDADES DE CORTE
Aciaria
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65 17/05/03
2016
UNIDADES DE CORTE
TIPOS DE BICO
No tipo “mistura no punho” a mistura é feita no interior do maçarico junto ao
punho, fato esse que aumenta consideravelmente o risco de um retrocesso de chama.
O maçarico de “mistura na cabeça”, a mistura combustível/oxigênio é feita no
ponto de montagem do bico de corte , diminuindo sensivelmente a quantidade da mistura
inflamável.
Considerado como o mais seguro, o maçarico de “mistura no bico” tem a
mistura combustível/oxigênio feita dentro do próprio bico, em várias câmaras independentes
envolvendo, portanto um pequeno volume de mistura inflamável.
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66 17/05/03
2016
UNIDADES DE CORTE
MAÇARICO AUTOMÁTICO
O maçarico automático é instalado diretamente na máquina de lingotamento
contínuo realizando o corte transversalmente à peça. Sua “cabeça” é montada em 180o no
sentido do maçarico, utilizam de forma geral o bico tio sede plana, e seu movimento de
corte pode ser linear, recomendado para cortes de chapas ou barras de grande dimensão,
ou de movimento pendular.
Por estarem submetidos a temperaturas elevadas sobre o veio, além de
possuírem uma grande potência de chama, os maçaricos automáticos são arrefecidos a
água, além de serem consideravelmente robustos.
Em geral, cada linha apresenta um maçarico independente, sendo que
algumas linhas contêm maçaricos aos pares, permitindo o corte simultâneo da barra, assim
como de amostras. Seu distanciamento é de acordo com o tamanho padrão de amostras,
sendo ambos montados no mesmo dispositivo de transporte.
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67 17/05/03
2016
UNIDADES DE CORTE
OXICORTE AÇOS INOXIDAVEIS
Para sobrepor o efeito refratário dos óxidos formados em aços alta liga, é
necessária a adição de uma fonte adicional de ferro à região a ser cortada, permitindo o início
do processo de oxidação e de sua conseqüente geração de calor. Isto é permitido pela adição
de um fluxo de pó-de-ferro (eventualmente acrescentado de alumínio) na extremidade do bico
de corte, na região da chama;
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
68 17/05/03
2016
SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE TARUGOS
SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE TARUGOS
• Mesa de saída;
• Batente móvel;
• Mesa de transferência;
• Batente fixo;
• Marcadores de tarugos;
• Elevadores;
• Leito de resfriamento;
• Mesas de enforcamento à quente
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69 17/05/03
2016
SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE TARUGOS
MESA DE ROLOS
SENTIDO DE LINGOTAMENTO
ROLOS DA MESA
GUIAS DE TARUGOS VISTA SUPERIOR
ROLOS DA MESA
Aciaria
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70 17/05/03
2016
SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE TARUGOS
SISTEMA DE BATENTES
VISTA LATERAL
SENTIDO DE LINGOTAMENTO
VISTA SUPERIOR
ROLOS DA MESA
Aciaria
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71 17/05/03
2016
SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE TARUGOS
VISTA LATERAL
SENTIDO DE LINGOTAMENTO
VISTA SUPERIOR
Aciaria
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72 17/05/03
2016
SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE TARUGOS
TRANSFERIDOR
Transferidor
Aciaria
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73 17/05/03
2016
SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE TARUGOS
TIPOS DE TRANSFERIDOR
DAN IELI
DANIELI
DANIELI
Lifting transfer
DANIELI
Aciaria
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74 17/05/03
2016
SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE TARUGOS
TIPOS DE TRANSFERIDOR
Pusher transfer
Chain transfer
Aciaria
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75 17/05/03
2016
SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE TARUGOS
LEITO DE RESFRIAMENTO
Aciaria
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76 17/05/03
2016
SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE TARUGOS
1 2
Aciaria
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77 17/05/03
2016
SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE TARUGOS
Walking beam
Aciaria
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78 17/05/03
2016
PATIO DE ESTOCAGEMDE TARUGOS
PTL
Os tarugos são retirados do leito fixo e empilhados nas Baias do PTL com o
auxilio de uma ponte rolante do eletroímã.
Aciaria
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79 17/05/03
2016
QUALIDADE
Qualidade
Os requisitos de qualidade aplicáveis a produtos siderúrgicos tem
aumentado, não apenas em rigor, como em complexidade. Paralelamente, a indústria
siderúrgica enfrenta um ambiente de extrema competição tanto interna, como
proveniente de ameaças de materiais alternativos. Dentro deste cenário, é natural que
grande ênfase seja dedicada a medidas a) destinadas a garantir o atendimento
sistemático das características de qualidade requeridos pelo mercado e b) que visam
o aumento da produtividade e da eficiência da indústria.
Naturalmente, todas as ações e atividades devem ser executadas no
nível do pessoal, que deve ter metas e responsabilidades bem definidas e receber
treinamento adequado. Assim, uma organização somente poderá produzir resultados
otimizados se sua organização, processos e pessoal forem adequadamente geridos.
Sistema de Gestão
Os sistemas de gestão tem uma face voltada para o controle do
desempenho da empresa e outra voltada para o ambiente externo, que visa a
assegurar a algum stakeholder (cliente ou órgãos reguladores, p.ex.) uma visão crível
da empresa, sob um aspecto determinado.
Ao mesmo tempo, a necessidade de assegurar interna e externamente
o atendimento aos requisitos de qualidade e, em escala mais ampla, a satisfação do
cliente deram grande ênfase a formalização de alguns aspectos dos sistemas de
gestão empresarial. Assim surgiram os sistemas de garantia da qualidade, de gestão
pela, ou da, qualidade, etc.
Metas
A gestão de uma empresa siderúrgica depende da fixação de metas e objetivos
claros. O desdobramento destas metas por unidade organizacional, processo e até o
nível das pessoas que executam as tarefas é crítico para que se atinja as metas
globais. Uma meta de faturamento ou lucratividade deve ser desdobrada até o nível,
por exemplo, de percentual de corridas fora de faixa, desvios dimensionais na
laminação, etc. Metas gerais, com as quais as pessoas não se identificam, são um
exemplo de falha de gestão. Para a equipe de um forno elétrico, por exemplo, pode
ser difícil se comprometer com a meta de produção ou de qualidade global da aciaria.
Entretanto, metas que estabeleçam limites para número de corridas fora de faixa,
consumo de energia, mudanças de programação etc., são fáceis de compreender e
cumprir. Compete a gerência, o desdobramento das metas em todos os níveis
operacionais.
Aciaria
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80 17/05/03
2016
CONTROLE DE PROCESSO E OPERAÇÃO
Aciaria
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Partida ALMEIDA ‹nº›
81 17/05/03
2016
CONTROLE DE PROCESSO E OPERAÇÃO
Perfuração:
Bore Hole.
PERFURAÇÃO
Características importantes:
• A perfuração é um rompimento da pele do tarugo chegando a parar o processo.
• A parte não refundida se fixa na pele récem solidificada, incorporando as escórias
eventualmente presentes no menisco. O excesso de óleo se queima e produz poros.
Aciaria
CURSO BÁSICO Preparação do Distribuidor
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Partida ALMEIDA ‹nº›
82 17/05/03
2016
CONTROLE DE PROCESSO E OPERAÇÃO
Controle de perfurações
Bananas de Spray
Zonas 1 e 2 após
ocorrência de
perfuração de veio
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83 17/05/03
2016
CONTROLE DE PROCESSO E OPERAÇÃO
CAUSAS DA
PERFURAÇÃO MEDIDAS PREVENTIVAS
Mudanças bruscas
· Corrigir o mais breve possível.
das condições de
lingotamento
· Trabalhar com o tempo de estripagem negativa
sempre no máximo para uma dada velocidade e
Parâmetros de comprimento de curso. Valores próximos a 0,11s são
oscilação do molde indicados.
· Manter a precisão de oscilação em pequenas
tolerâncias (movimento vertical e radial).
Controle de nível
· Fazer ajustes na parada da máquina.
deficiente
Alto
· Ajustar para as velocidade e temperaturas prescritas
superaquecimento
para o grau de aço em lingotamento.
e alta velocidade
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CONTROLE DE PROCESSO E OPERAÇÃO
Distribuição
· Buscar uma melhor centragem no distribuidor.
inadequada do jato
· Eliminar possíveis obstruções na válvula do distribuidor.
no molde
Danos às faces
internas do molde
· Substituir o molde
de cobre ou
distorções
Falta de
uniformidade no · Verificar vazões e pressões de água.
resfriamento do · Verificar espaçamento entre molde e camisa d’água.
molde
Refrigeração
· Verificar vazões e pressão da água e existência de
deficiente na zona
obstrução dos bicos de spray.
secundária
Alinhamento
defeituoso da · Calibrar.
lingoteira
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DEFEITOS DE TARUGOS
1- Defeitos de Forma.
2- Defeitos Superficiais.
3- Defeitos Internos.
Vários elementos químicos fazem parte da composição química do aço, sendo o carbono
(C) o que mais influencia na transmissão de calor executada no molde.
O que chama a atenção é que , muitas vezes, um molde com determinado desenho serve
para um determinado tipo de aço e para outro apresenta problemas, e isto é importante
na hora da adoção do tipo de molde (cônico, hiperbólico,...).
Defeitos de Forma.
Romboidade;
Achatamento;
Empeno ou Torção;
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DEFEITOS DE TARUGOS
Romboidade:
Off-Squareness
Este é o defeito que aparece na maioria das usinas, o quadrado fica com dimensões das
diagonais diferentes, produzindo-se um tarugo “achatado”.
A medida da romboidade é dada pela simples diferença entre as diagonais do tarugo. É
considerada severa se ultrapassar os 6 – 8 mm. A romboidade às vezes é expressa em
porcentagem. Em caso de máquinas novas, os fornecedores garantem 1 ou 2 % de
romboidade máxima segundo o caso.
Romboidade em mm = D – d
Diagonal maior = D
Diagonal menor = d
R= D-d
X 100%
d
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DEFEITOS DE TARUGOS
D – Isto nos leva a pensar que, se as trações fossem homogêneas nos quatro cantos, a
deformação também o seria. Porém, em tarugos com pronunciadas romboidades, isto não
ocorre. As forças de contração provocam que o lado oposto a este canto também sofra o
mesmo mecanismo, ficando o tarugo com a forma romboidal.
Para que você memorize este fenômeno, imagine que a casca é um tubo quadrado de
papel e você empurra uma das arestas : ele tenderá a se deitar.
FOLGA DE PAREDE DA
CONTRAÇÃO CASCA
MOLDE
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DEFEITOS DE TARUGOS
E - Quando o tarugo sai do molde, esta situação tende a se agravar, pois no molde as
deformações externas da casca não passam das folgas de contração, e na refrigeração
secundária, elas estão livres para aumentar. Em outras palavras, no molde existe a
limitação física do mesmo, enquanto que, na refrigeração secundária, os limites físicos
(rolos endireitadores) são menores.
-Causas da Romboídade
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DEFEITOS DE TARUGOS
Origem Problema
Água de Refrigeração 1 – Depósitos que tornam a extração de
1 – Material em suspensão. calor menos homogênea, no sentido
2 – Camisas tortas, mal centradas, longitudinal e transversal.
enferrujadas,... 2 – Fluxos de água não homogêneos entre a
3 – Distância entre a camisa e o molde camisa e o molde, tornando a extração de
maior que o padrão ( 3 a 4 mm ). calor deficiente em determinadas regiões.
3 – Baixas velocidades de água,
proporcionando o aparecimento de fervuras
na água e no óleo de lubrificação, reduzindo
a vida do molde.
A observação da parede externa revela os sintomas que podem virar defeitos do tarugo.
Molde 1 – Maiores folgas de contração em
1 – Conicidade inadequada para o determinadas zonas, pioram a extração de
perfil de contração do aço. calor.
2 – Moldes usados ou com grande 2 – Alteram a folga de contração, causando
vida, que podem ter deformações extrações de calor imprevisíveis, e
muito fortes. proporcionando extrações de calor
3 – Espessuras de parede muito finas, diferenciadas, mesmo que o perfil de
menores que 12,5 mm, favorecem a solidificação esteja de acordo com a
deformação do molde. conicidade usada.
4 – Camadas de cromo muito gastas 3 – Mais uma vez, caiu-se no problema
também aceleram a deformação do anterior.
molde. 4 – Novamente o perfil do molde é alterado.
5 – Moldes com baixa resistência. 5 – Deformam muito cedo, poucas corridas.
A observação da parede interna do molde revela os sintomas que podem afetar a
qualidade do tarugo.
Operação 1 – Marcas de oscilação profundas e
1 – Estripamento negativo alto ou irregulares, em particular nos cantos,
temperaturas altas de lingotamento. provocam uma pré- condição para a
2 – Altas velocidades de lingotamento. romboidade.
2 – A quantidade de calor retirada do tarugo é
menor no molde, podendo provocar não só
perfurações, abaulamentos, como também
romboidades.
O tarugo lingotado é a melhor fonte de informações, existem muitas variações
interligadas.
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DEFEITOS DE TARUGOS
Defeitos de Superfície:
Incrustação de Escória na Superfície do Tarugo :
Slag Defects on The Billet Surface.
Vários tipos de defeitos são causados pela incrustação de escória na
superfície do tarugo causando necessidade de recondicionamento posterior que muitas
vezes chega ao esmerilhamento total da peça. Este problema torna-se mais sério
quando se lingota tarugos com jato aberto e óleo de lubrificação. Quanto se lingota
blocos utilizando válvula submersa e pó como lubrificante, a superfície do aço é
normalmente livre de escória.
Incrustação de escória
Características importantes:
• As incrustações de escória se diferem das gotas frias pela presença de material do tipo
refratário na superfície do tarugo.
Origem do defeito:
• A escória incrustada na superfície do tarugo pode ser produto do processo de
desoxidação do aço. A situação é pior para aços com teor de Al2O3 e baixos: SiO, MnO
e FeO ( aços acalmados ao Al );
• Má qualidade dos materiais refratários utilizados ( panela, válvula longa, válvula
rotativa da panela, distribuidor, refratários da linha de escória do distribuidor, válvula
tampão, válvula rotativa do distribuidor, válvula submersa;
• Má cobertura da camada de pó no distribuidor ou molde;
• Alimentação de Al no molde no caso de jato aberto;
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DEFEITOS DE TARUGOS
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DEFEITOS DE TARUGOS
Defeitos Internos:
Internal Defects.
Blowholes Pinholes
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DEFEITOS DE TARUGOS
Origem do defeito:
• Corrida oxidada, altos teores de H2 e N2;
• Excesso de óleo de lubrificação no molde ou umidade ( água misturada no óleo;
• Umidade no pó fluxante no molde;
• Excesso de argônio que passa do distribuidor para o molde através da válvula
submersa;
• Variação do nível de aço no molde.
Contramedidas
•Implementar uma correta prática operacional que permita obtenção de corridas
desoxidadas;
•Adição de fio de Al no molde, quando for possível sua fusão dentro do molde;
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DEFEITOS DE TARUGOS
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SEGURANÇA
Segurança
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