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QUESTIONÁRIO PARA CONFISSÃO

1) PECADOS CONTRA DEUS

( ) Se quis penetrar nos mistérios da Fé com demasiada curiosidade;


( ) Se se demorou voluntariamente em alguma dúvida contra a fé;
( ) Se zombou de coisas santas ou gracejou contra elas;
( ) Se se serviu de palavras da Sagrada Escritura para brincadeiras;
( ) Se falou sem respeito a Deus, aos Santos ou com leviandade ou escárnio dos
ministros do Senhor, das cerimônias da Igreja ou de outras coisas sagradas;
( ) Se se deixou levar pelo desânimo nas aflições, securas ou dificuldades; se alimentou
pensamentos de tristeza; se, por desconfiança do socorro divino, abandonou o cuidado
do adiantamento espiritual;
( ) Se tem contado unicamente com as próprias forças para o cumprimento de seus
deveres, negligenciando implorar pelo auxílio de Deus;
( ) Se teve pouco cuidado em evitar os pecados veniais, por presunção da misericórdia
divina;
( ) Se não tem amado a Deus de todo o coração e acima de todas as coisas, fazendo
pouco caso das faltas pequenas, ou conservando uma afeição desregrada por alguma
criatura;
( ) Se tem descuidado de fazer de tempos em tempos atos de fé, esperança e caridade;
( ) Se tem sido negligente em preparar-se para a santa comunhão, e se se tem
apresentado a ela com um espírito indevoto e pouco recolhido;
( ) Se tem omitido ou abreviado a ação de graças depois da comunhão, e se a fez com
tibieza e distração;
( ) Se tem ido se confessar sem nenhum sentimento de contrição e de firme propósito,
tranquilizando-se porque não tinha senão faltas leves para acusar;
( ) Se escondeu em confissão algum pecado ou alguma circunstância que era necessário
descobrir, ou se procurou falsas atenuantes para diminuir a gravidade de sua culpa;
( ) Se deixou de cumprir em todo ou em parte a penitência imposta pelo confessor, e
qual foi a causa;
( ) Se, estando na Missa, tem tido voluntariamente distrações, especificando se foram
numerosas, prolongadas, e se era em domingo ou dia de festa;
( ) Se tem omitido, sem razão legítima, orações de obrigação, e se, desempenhando esse
dever, tem tido distrações voluntárias;
( ) Se, na igreja, ou em outros lugares santos, tem cometido irreverências com risadas,
palavras inúteis, olhares para um lado ou outro, posição pouco conveniente;
( ) Se se descuidou em dirigir a intenção, em suas principais ações, à glória de Deus, e se
as tem feito sem reflexão, sem nenhum motivo sobrenatural;
( ) Se se tem esforçado em não reconhecer os desígnios de Deus sobre si, com receio de
ser obrigado a segui-los;
( ) Se tem feito o bem por respeito humano ou se, pelo contrário, pelo mesmo motivo,
deixou de cumprir o seu dever.
( ) Se tem criticado os sermões dos pregadores, e se os tem julgado por seu próprio
espírito, aderindo-se mais aos ornamentos da verdade do que à própria verdade.
2) PECADOS CONTRA O PRÓXIMO

( ) Se tem sido negligente em repelir os pensamentos de suspeita ou juízo temerário;


( ) Se deu parte a outros de suas suspeitas ou juízo temerários;
( ) Se tem tido aversão ou ódio de outrem, e se não fez esforços para dissipar este
sentimento mau ou para amar as pessoas que naturalmente desagradam;
( ) Se tem julgado fácil e temerariamente os outros que têm aversão por si, e acreditado
que tal era a razão de proceder consigo;
( ) Se se tem entretido voluntariamente ou por negligência em sentimentos de rancor
contra aqueles que o ofenderam;
( ) Se teve desejos de vingança contra alguém, e se formou a resolução de pô-los em
execução;
( ) Se teve sentimentos de inveja para com o próximo, de ciúmes porque ele era mais
amado ou mais estimado;
( ) Se se regozijou de alguma desgraça que aconteceu ao próximo, ou se teve pesar do
bem que lhe sobreveio, ou dos louvores que lhe foram dados;
( ) Se, em vez de se edificar com as virtudes do próximo, as tem rebaixado em sua
consideração e em suas palavras;
( ) Se tem desejado interiormente algum mal ao próximo;
( ) Se recusou dar-lhe algum prazer, fazer-lhe algum bem que pudesse, sobretudo se isto
era de seu dever, e qual o motivo;
( ) Se se tem recusado a pedir perdão a alguém depois de o ter ofendido, ou reconciliar-
se com ele, quando este pediu perdão;
( ) Se, sabendo que o próximo tem algum ressentimento, não procurou dissipá-lo,
fazendo para isso a possível diligência;
( ) Se tem deixado de rezar por aqueles que, por título natural e divino, têm direito às
suas orações;
( ) Se tem falado mal do próximo e por que motivo: por leviandade, inveja,
ressentimento, etc. Especificar a qualidade das pessoas: gente do mundo ou pessoas
consagradas a Deus, superiores, inferiores, iguais; se se trata de coisas secretas ou
conhecidas;
( ) Se tem caluniado o próximo ou exagerado as suas faltas, em coisas importantes ou
leves;
( ) Se tem censurado injustamente ou sem necessidade a conduta do seu próximo, se se
tem queixado dos pequenos desgostos que recebeu dele, sobretudo se foi em público;
( ) Se ao teu próximo tem dado repreensões amargas ou injustas, se lhe tem dito
palavras ásperas ou picantes, ou sequer injuriosas;
( ) Se só ou diante de outras pessoas tem-lhe dado sinais de desprezo, se tem zombado
dele em sua ausência, e se o fez mesmo em sua presença. Se fez algum mexerico,
perturbando assim a boa harmonia entre os outros, e por que motivo;
( ) Se deu escândalo e como;
( ) Se, por maus exemplos, conselhos ou críticas, desviou alguém da prática da virtude;
( ) Se aconselhou a alguém que se vingasse ou fizesse algum outro mal;
( ) Se por adulação aprovou o mal que em consciência sabia não ser bem;
( ) Se enganou o próximo, assegurando-lhe que uma coisa, na realidade proibida, era
boa ou lícita;
( ) Se tem mentido ou exagerado em suas palavras, e por que motivo: Por divertimento?
Para prestar um serviço? Para prejudicar?
3) PECADOS CONTRA SI MESMO

( ) Se teve pensamentos de orgulho, considerando-se mais que os outros, e se por suas


palavras e maneiras tem dado alguns sinais desta boa opinião de si mesmo;
( ) Se tem ouvido os louvores com prazer, ou se se tem revoltado interiormente contra
as humilhações e repreensões merecidas;
( ) Se se tem demorado, voluntariamente, em pensamentos de vaidade, pensando com
complacência em suas qualidades pessoais, verdadeiras ou supostas, em seus sucessos e,
geralmente, em tudo o que pode lisonjear o amor-próprio;
( ) Se falou com vaidade de si ou dos seus merecimentos, verdadeiros ou supostos;
( ) Se se tem demorado voluntariamente em pensamentos impuros; se leu,
propositadamente e com malícia, alguma coisa impura; se, com complacência, deu
atenção a conversas livres; se cometeu faltas contra o pudor;
( ) Se tem sido muito aferrado ao seu próprio juízo, se sustentou sua opinião com altivez
ou contrariou com pertinácia os sentimentos do próximo;
( ) Se teve vergonha de aparecer em público na companhia de seus pais ou de pessoas
de condição humilde;
( ) Se não reprimiu imediatamente os ímpetos de cólera ou impaciência;
( ) Se se tem mostrado pouco mortificado, queixando-se continuamente de sua sorte,
tendo um cuidado exagerado com sua saúde;
( ) Se cometeu atos de gula, bebendo ou comendo em excesso, por pura sensualidade,
ou fora das refeições, sem necessidade;
( ) Se comeu, por sensualidade, coisas contrárias à saúde ou, em tempo de jejum, coisas
proibidas pela lei da Igreja;
( ) Se por preguiça não se levantou à hora devida;
( ) Se por comodidade deixou de cumprir os deveres do seu estado;

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