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FICHAMENTO DO ARTIGO “A musicoterapia pode aumentar os índices de aleitamento

materno entre mães de recém-nascidos prematuros: um ensaio clínico randomizado


controlado”

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RESUMO

“Avaliar o impacto da musicoterapia durante o aleitamento materno de bebês recém-nascidos


prematuros” prematuros → peso < 1.750 g; musicoterapia 3x por semana durante 1 hora; 48 no
GI e 46 no GC; NNT = quantas pessoas precisa para ter a intervenção efetiva = 5,6 pessoas;
musicoterapia pode ser útil para elevar os índices de aleitamento materno entre mães de bebês
prematuros.

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INTRODUÇÃO

Musicoterapia pode diminuir a ansiedade materna e ter efeitos nos bebês como deixar mais
tranquilo, menos choro e aumento no ganho de peso; aleitamento materno elevado reduz a
morbidade e a mortalidade; sessões durante a hospitalização; ensaio clínico randomizado e
aberto. Significado de “aleitamento materno” pela OMS → aleitamento materno exclusivo,
predominante e complementar; desfechos → índices de aleitamento materno na primeira
consulta, 30 e 60 dias após a alta.

Variáveis demográficas, socioeconômicas e obstétricas são idade, estado civil, ocupação,


escolaridade, religião, número de outros filhos, gravidez planejada, pré-natal I e renda;

A INTERVENÇÃO MUSICOTERÁPICA

Sessões não obrigatórias; uso de violão, teclado, caxixi, chocalho, etc. Sessões divididas em 4
movimentos → 1° expressão verbal/recepção, 2° expressão musical/continente sonoro, 3°
canções de ninar e relaxamento, 4° encerramento

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RANDOMIZAÇÃO E COLETA DE DADOS

Escolha de participante de forma aleatória como sorteio, avaliação do tipo de aleitamento era
feia por um profissional da saúde não-participante que assinalava se era “aleitamento materno”
ou “aleitamento superficial”

ANÁLISE ESTATÍSTICA

Variáveis dicotômicas → teste qui-quadrado ou teste exato de Fischer, dados paramétricos →


teste t de student, dados não-paramétricos → teste U de Mann-Whitney; p = 0,05 para indicar
a significância estatística;

CARACTERÍSTICAS DOS SUJEITOS

As características demográficas, socioeconômicas e obstétricas das mães foram semelhantes


nos dois grupos; grande parte de mães de ambos os grupos não tinham planejado a gravidez e
grande parte apresenta renda mensal <300; nas variáveis em relação ao recém-nascido foi visto
o que não foi significativos foi a quantidade de dias da mãe e do bebê no hospital
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DESFECHOS

Somente na primeira consulta - sendo 7 e 15 dias após a alta – obteve um p<0,05 sendo o valor
de p = 0,03 mostrando que não foi algo significativo estatisticamente.

DISCUSSÃO

O estudou obteve um impacto positivo nos índices de aleitamento materno relacionados à


musicoterapia

Dois motivos para ter escolhido fazer o estudo com mães de prematuro: 1) alto nível de
estresse dessas mães. 2) permanência das mães no hospital e isso permitia a intervenção
musicoterápica → acumula evidências científicas relacionada a sua efetividade; obstetrícia →
feto responde a estimulo musicais e à voz humana; sensação de conforto e menos estresse no
trabalho de parto e nascimento; neonatologia → reduz estresse dos pais e recém-nascidos
prematuros, melhora parâmetros fisiológicos, menos perda de peso e diminui o tempo de
internação; o estudo uso a MUSICOTERAPIA ATIVA fazendo com que as mães participassem do
ato.

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O objetivo era conseguir o maior número possível de sessões, mas só conseguiram 7 sessões =
3 semanas de tratamento; o 1° momento propiciava uma atmosfera terapêutica para menor
ansiedade e estresse; 2° fase mães manipulavam o instrumento porque fazer música é essencial;
3° momento era estimulado a ligação mãe-filho; 4° momento proporcionava uma troca de
experiências entre as mães e a equipe;

Qualquer aleitamento materno, mesmo que não seja exclusivo, é essencial para o bebê; boa
relação de custo-benefício; sessões incluíam tanto a musicoterapia quanto interações verbais;
caso a terapia mostre-se valida poderia ser uma estratégia adicional, relativamente simples e de
baixo custo a ser implementada nas maternidades.

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