ambiente: zoneamento ambiental urbano, rural e industrial Objetivo
Apresentar e discutir o fundamento dos principais
instrumentos de política de proteção do meio ambiente. Avaliar se esses instrumentos possuem mecanismos de acompanhamento do desenvolvimento técnico- científico e da demanda social. Declaração de Estocolmo - 1972
Marco internacional que trata da proteção do ambiente. Esse
documento contém a compromisso solene dos países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) de proteção dos recursos naturais e em particular das zonas constituídas por ecossistemas para as gerações do presente e do futuro. Meio ambiente é um bem comum e difuso
O ambiente contém bens exauríveis e de
livre utilização; sua degradação afeta a vida humana, ou seja a sadia qualidade de vida – bem de interesse público (Art. 225, CF).
CDC – Lei federal nº 8.078/90 – bens difusos
tem como titulares pessoas indeterminadas, ligadas por circunstâncias fáticas. Bens Ambientais não pertencem apenas à União Os bens ambientais são bens da União e dos Estados (Art. 20, III, IV, V e VII e Art. 26, I,, II, e III da CF).
A União deve atuar como gestor, e nos limites legais,
para preservar o ambiente ecologicamente equilibrado.
Lei nº 6.803/80 em seu Art. 7º - Os Municípios devem
ser ouvidos pelos Estados no uso e ocupação do solo. Relação entre o meio ambiente e a saúde dos humanos
Lei 6.938/81 – Política Nacional do Meio Ambiente
Art. 3º, I
Meio ambiente é o conjunto de condições legais, leis,
influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. Espaços Ambientais locais de preservação parcial ou total
Art. 9º, VI da Lei 6.938/81 – espaços ambientais são
instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente
Art. 225, §1º, III da CF – o Poder Público é competente e deve
definir os espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos e proibir a utilização de espaços que comprometa a integridade das características do ambiente protegido em áreas públicas ou privadas, em todos os entes da Federação (Estados, DF, Municípios) Zoneamento ambiental e espaços especialmente protegidos Zoneamento – ato de repartição e designação de uso do solo – decorre do poder de Polícia do Estado.
Zoneamento ambiental (ZEE – econômico e ecológico)
tem por objetivo regulamentar a maneira de harmonizar o desenvolvimento industrial, as zonas de conservação da vida silvestre e urbana para que sejam preservadas as condições de vida com qualidade das gerações atuais e futuras. Forma de organização a ser obrigatoriamente considerado na implantação de planos e obras urbanas ou não. Zoneamento ambiental e industrial são limitações de uso do solo particular, inclusive
Constituição Federal: arts. 5º, XXIII, 170 e 182, §§
1º e 2º.
O poder público tem o dever de buscar soluções
nos diversos setores da sociedade para os problemas associados à urbanização. Classificação do zoneamento ambiental 1. Zona/estação ecológica (10% voltada para a pesquisa) 2. Zona costeira 3. Zona industrial 4. Área de proteção ambiental - APAs ( preservação total ou parcial) A quem (ente da Federação) compete a regulamentação?
União – temas de interesse nacional
Estados – temas de interesse regional Municípios – temas de interesse local Floresta Amazônica no Brasil : Amazonas, Pará, Acre e Rondônia e dos demais estados! Art. 24, V e VI Estados e DF podem elaborar leis suplementares a leis gerais. Espaços Ambientais – Lei 9.985/2000
Art. 2º, I – espaços territoriais e seus
recursos: atmosfera, as águas interiores superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da bioesfera, a fauna e a flora. Unidades de proteção ambiental
Dois grupos: 1. Unidades de proteção integral
2. Unidades de uso sustentável
Plano Diretor Estatuto da Cidade Lei 10.257/2001 Art. 180, §1º - previsão legal do plano diretor
Regulamentado: Estatuto da Cidade
estabelece diretrizes de ocupação das áreas urbanas dos municípios Art. 2º do Estatuto – determina a ordenação e controle do uso do solo para evitar a poluição e a degradação ambiental Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA
Órgão normativo e deliberativo – estabelece
padrões de qualidade. Regula a emissão de poluentes, efluentes e ruídos. Constituído pelo governo, sociedade civil, empresários e pesquisadores tecno-científicos. Zoneamento industrial Lei 6.803/80 criou três espécies de zonas industriais:
de resíduos sólidos, líquidos e gasoso, ruídos, emanações e radiações com perigo para a saúde. Uso predominantemente industrial – indústrias com controle e tratamento de seus efluentes, que não causem dano aparente à saúde. Uso diversificado – indústrias completar e compatível com outras atividades que não impactem negativamente a saúde, o bem-estar e a segurança. Saturação das zonas industriais
O grau de saturação independe do tipo de zona
industrial.
Utilizam-se padrões ambientais relativos ao índice de
poluição aceitável.
A Saturação implica em relocalização de uma ou mais
indústrias. Espaços Urbanos e seu parcelamento
Funções sociais da cidade: habitação, livre
circulação, lazer e oportunidades de trabalho. Parcelamento: divisão do solo para a construção de moradias, comércio, atividade industrial, áreas de lazer e mobilidade. Aprovação do projeto de parcelamento cabe à Prefeitura ou ao Distrito Federal. Os lotes devem destinar pelo menos 35% a áreas públicas, principalmento para o transporte público e o acesso às princiapais vias de circulação. Dúvidas?
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