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(Slide2)Bom dia, para começarmos, temos que destacar que a

industrialização brasileira foi tardia, tão tardia que quando a Inglaterra vivia sua
1ª revolução industrial, ainda éramos uma colônia que tinha mão de obra
escrava

(Slide3)Os Fatores que contribuíram para a intensificação da indústria


brasileira, entre os principais estão: crescimento acelerado dos grandes centros
urbanos graças ao fenômeno do êxodo rural, promovido pela queda do café. A
partir dessa migração houve um grande aumento de consumidores,
apresentando a necessidade de produzir bens de consumo para a população.
Outro fator importante para a industrialização brasileira foi a utilização
das ferrovias e dos portos, anteriormente usados para o transporte do café,
passaram a fazer parte do setor industrial. Além desse, outro fator foi a
abundante quantidade de mão de obra estrangeira, que traziam consigo as
técnicas de fabricação de diversos produtos

(Slide4)1ª fase: período colonial


De 1500 a 1808, durante o período colonial, a metrópole portuguesa
proibia a manufatura, pois os produtos iriam concorrer com os do reino e, com
o fortalecimento da economia, a colônia poderia se tornar independente, o que
não interessava a Portugal.

(Slide5)2ª fase: primeiras fábricas no Brasil


Em 1808, com a vinda da família real para o Brasil, o Príncipe-regente D.
João tomou algumas medidas que favoreceram o desenvolvimento industrial,
como a extinção da lei que proibia a instalação de indústrias de tecidos na
colônia; e a liberação da importação de matéria prima para abastecer as
fábricas, sem a cobrança da taxa de importação.
Essas medidas não surtiram o efeito esperado, pois o mercado interno
ainda era pequeno. A maior parte da população era escravizada e não poderia
comprar estes artigos.
Em 1844, o valor da tarifa para produtos importados subiu para 60% e,
nesse momento, foi criada a Lei Alves Branco. Dessa forma, investir no setor
industrial era algo interessante e bem-visto pela classe burguesa do Brasil.
Naquele mesmo momento, observou-se um declínio da principal atividade
econômica do país (a produção cafeeira) e ocorreram fortes investimentos na
produção industrial, isto é, em maquinários, transportes e portos no Brasil,
favorecendo assim o avanço da industrialização brasileira. As primeiras
indústrias do país estavam ligadas à extração mineral, produção de calçados,
tecidos e alimentos.

(Slide6)Também a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) impulsou a


industrialização no Brasil. Com o conflito era inviável importar produtos
manufaturados da Europa e dos Estados Unidos e muitos artigos foram
substituídos pela fabricação local.

(Slide7)Durante a Primeira República de 1899 a 1930, verificamos a


instalação de tecelagens, montadoras de automóveis, fábricas de calçados,
alimentos, produtos de higiene e limpeza como sabão, etc. As condições de
trabalho eram duras com jornadas de 14 horas, seis dias na semana e o salário
baixo.

(Slide8) No Terceiro período Com o governo Vargas, o Estado passa a


investir e abrir empresas públicas. Ele privilegia a indústria pesada, ou seja,
aquela que transforma a matéria-prima e fabrica bens de grande porte.
O contexto exterior também ajudou, pois era complicado importar máquinas
num momento em que os países europeus se preparavam para a guerra.
Curiosamente, a Alemanha nazista tornou-se compradora do algodão brasileiro
para vestir seus soldados.

Para instalar a indústria pesada era preciso financiamento e isso foi


possível graças ao empréstimo obtido junto aos Estados Unidos.
Quanto à mão de obra empregada nas fábricas, observamos o
crescimento de operários vindos do nordeste brasileiro.

(Slide9)O quarto período acontece desde 1955 até os dias atuais. Foi


marcado pelos projetos políticos instalados no governo do presidente Juscelino
Kubitschek (1956-1961), que promoveu uma intensa abertura econômica do
país para as empresas multinacionais, ampliando fortemente a abertura de
novas empresas, dos mais variados tipos, incentivando o consumismo e a
competitividade tanto interna quanto externa.
O Brasil, a partir daí, pôde conhecer o mercado de consumo externo
e integrar-se aos processos de exportação e comércio global. Alguns setores
industriais não sofreram tantos investimentos, como o de tecnologia de ponta, o
que tornou o Brasil um país dependente econômica e tecnologicamente de
outras economias globais.
Os desafios que o país enfrenta na atualidade giram em torno de questões
como minimizar a dependência de outras economias e implementar planos
governamentais e projetos que viabilizem a produção de ciência e tecnologia
para promover o desenvolvimento industrial.

O Brasil conta com parques industriais sofisticados e competitivos, de maneira


descentralizada em todo o território

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