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DISCIPLINA:
Deontologia e Ética
A maioria dos transplantes é realizada com a utilização de órgãos de indivíduos que morreram
recentemente, embora em alguns casos o material possa ser retirado de um doador vivo – o que oferece um
risco bem menor ao receptor. Contudo, nem sempre é possível encontrar um doador vivo e nem todos os
órgãos do corpo podem ser retirados, uma questão importante é o risco da rejeição, que ocorre quando o
sistema imunológico do receptor, responsável por combater ameaças externas( bactérias, vírus, células
cancerígenas) não reconhece o novo tecido e passa a produzir anticorpos contra ele, causando a destruição
do órgão transplantado e, em casos extremos levando a morte. Para evitar a rejeição, o transplante é
realizado apenas após a verificação de compatibilidade de sangue e antígenos, ou seja, das moléculas do
corpo capazes de iniciar a resposta imune.
Mesmo que a compatibilidade seja alta, os tecidos são rejeitados. Por esse motivo, os pacientes
devem se submeter a medicamentos imunossupressores permanentemente na maioria dos casos.
Transplantes autólogos não oferecem risco de rejeição já que o código genético do material é o mesmo.
Tipos
Os transplantes mais realizados no mundo são os de medula óssea, rim, fígado, coração, pulmão e
pâncreas. Podem ser também utilizados intestinos, córneas, pele, osso, válvulas cardíacas e tendões.
Atualmente, equipes médicas internacionais têm tido sucesso no transplante de rostos e membros como mãos e
pernas.
Pacientes com insuficiência renal podem se submeter ao procedimento como uma alternativa à diálise,
a doação pode ser feita por um doador vivo, já que cada indivíduo tem dois rins, e a retirada de um não acarreta
mudanças significativas no organismo.
Procedimentos envolvendo o coração são indicados para pacientes que apresentam doenças cardíacas
graves e não podem ser tratados com medicamentos ou outras cirurgias, o pulmão pode ser de um doador vivo
(apenas um lado) ou falecido (os dois lados).
A abordagem dos técnicos de enfermagem aos doadores envolve uma série de protocolos de
manutenção dos parâmetros hemodinâmicos estáveis.
No Brasil 86% dos transplantes são realizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde), nem doador
nem receptor precisam pagar pelas operações o que coloca o Brasil no segundo lugar do ranking de
países com maior número de transplantes por ano.
Rejeição:
Se uma peça de um automóvel apresenta um problema sério, ela deve ser trocada, e de forma
análoga é isso o que acontece num transplante.
Atualmente, a sobrevida nos transplantes de coração tem bons índices, pois cerca de 78% dos
transplantados chegam a dois anos, 70% a cinco anos e cerca de 53% e 54% a dez anos, os resultados dos
diferentes tipos de transplantes melhoraram muito nos últimos anos.
A maior evolução se deu no âmbito dos imunossupressores, as substâncias que evitam a rejeição
do órgão. Outrora muito genéricas, elas hoje se aplicam com exatidão ao perfil do paciente.
Como doar ou receber:
Para que você seja um doador basta que informe a sua família, pois é ela quem autorizará a
retirada dos órgãos quando você morrer, existem transplantes que podem ser realizados entre pessoas vivas
como é o caso do transplante de rim e medula óssea, a doação de medula óssea é bastante simples e não
implica em prejuízo algum para o doador bastando que ele se dirija ao hemocentro mais próximo.
O primeiro critério que determina se a pessoa que faleceu pode ou não ser doador é a constatação
de morte encefálica. Depois deve ser verificado se o falecido não teve alguma doença que prejudique o
funcionamento de um mais de seus órgãos como hepatite, AIDS e câncer, o que impossibilitaria a doação.
Já para receber um órgão a pessoa deve estar cadastrada em uma lista de espera e sua colocação
na lista dependerá da gravidade do seu caso e das chances de sobrevida, além da idade do receptor.
Atualmente, no Brasil são mais de 70 mil pessoas na fila de espera por um transplante.
O Brasil tem mais de 33 mil adultos e crianças na fila de espera por um transplante de órgãos como
coração, rins, pulmão e fígado.
Os dados, divulgados pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), evidenciam uma
realidade que merece atenção: apesar de o número de doadores no País tenha sido recorde em 2016, a
espera de pacientes cuja vida depende da doação de órgãos está longe de acabar.
Lista de espera Contra o relógio:
Atualmente, no Brasil são mais de 70 mil Os órgãos mais comumente transplantados são:
pessoas na fila de espera por um transplante. coração, fígado, pâncreas, dois pulmões e dois rins. O prazo
entre a retirada do órgão do doador e o seu implante no
O Brasil tem mais de 33 mil adultos e receptor é chamado de tempo de isquemia (Isquemia é um
crianças na fila de espera por um transplante de órgãos termo médico que significa deficiência ou ausência de
como coração, rins, pulmão e fígado. suprimento sanguíneo e, consequentemente, de oxigênio,
em determinado tecido ou órgão) e varia para cada um
Os dados, divulgados pela Associação deles. Os tempos máximos de isquemia normalmente
Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), evidenciam aceitos para o transplante de diversos órgãos são:
uma realidade que merece atenção: apesar de o •Coração: 4 horas
número de doadores no País tenha sido recorde em •Fígado: 12 horas
2016, a espera de pacientes cuja vida depende da •Pâncreas: 20 horas
doação de órgãos está longe de acabar. •Pulmão: 6 horas
Existe uma fila única, nacional, organizada de •Rim: 48 horas
acordo com a gravidade dos pacientes, ela obedece,
porém, a critérios regionais. Isso significa que, se um O tempo máximo de preservação fora do corpo do
órgão fica disponível no Mato Grosso, por exemplo, coração e pulmão varia entre quatro e seis horas. Do fígado,
buscam-se doadores no mesmo estado e em locais de 12 a 24 horas, e dos rins até 48 horas. Pacientes com
próximos. Se não for encontrado um potencial sangue tipo O demoram mais para receber órgãos, pois
receptor nesses limites, o órgão será disponibilizado dependem de indivíduos com o mesmo tipo sanguíneo.
para pacientes da lista nacional.
BIBLIOGRÁFIA:
Transplantes - http://saude.ig.com.br/transplantes/
https://www.secad.com.br/blog/enfermagem/a-importancia-do-tecnico-de-enfermagem-no-
transplante-de-orgaos/
http://correio.rac.com.br/_conteudo/2013/10/capa/projetos_correio/cenario_xxi/108722-ha-50-
anos-o-primeiro-transplante.html
https://www.infoescola.com/medicina/transplante-de-orgaos/