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Depois de se arriscar muito Mira á procura de sua mãe e descobrir a verdade, Mira impõe aos
trezes jovens a usar o “buraco de minhoca” para voltar ao tempo e tentar salvar a Terra. Então
se dá a operação Buraco de Minhoca e sem o casal de chinês saber eles conseguem voltar ao
tempo e tentar mudar o pensamento das pessoas sobre o meio ambiente e é aonde ela se
encontra com sua antepassada Laura Bergallo autora do livro, e conta sua história.
LIVRO PRIMAVERA SILENCIOSA
Uma das reportagens investigativas mais importantes do século XX. Assim a Escola
de Jornalismo de Nova York classificou, em 2000, 38 anos após seu lançamento, o
livro "Primavera Silenciosa". Já sua autora, Rachel Carson, foi alçada em dezembro de
2006, pelo jornal britânico "The Guardian", ao primeiro lugar da lista das cem pessoas
que mais contribuíram para a defesa do meio ambiente em todos os tempos.
Nascida em 27 de maio de 1907 numa fazenda na Pensilvânia, Rachel Louise Carson,
incentivada por sua mãe, publicou seus primeiros trabalhos aos dez anos na revista
literária infantil "Sr. Nicholas", a mesma revista que revelara Scott Fitzgerald e William
Faulkner.
Admirável Mundo Novo, escrito por Aldous Huxley e publicado em 1932, narra a
história de uma sociedade futurista, em que seus habitantes passam por um pré-
condicionamento biológico e psicológico para que vivam em harmonia com as leis
sociais e com um sistema de castas. O objetivo maior é manter a ordem, mesmo que
para isso todos passem por uma grande lavagem cerebral, eliminando qualquer senso
de individualidade ou de consciência crítica sobre a realidade.
Apesar de ter sido escrito há mais de 80 anos, admirável mundo novo mostra, em
muitos momentos, extremamente atual, levantando questionamentos sobre a vida
contemporânea e sobre os desafios para o futuro da humanidade. Com personagens
complexos, a narrativa envolve o leitor em um universo hipotético, mas passível de
diversas comparações com todas as mudanças pelas quais o mundo tem passado ao
longo das últimas décadas
Dentre todos os personagens, o livro destaca a história de Bernard Marx, que apesar
de pertencer à elite genética, por um defeito durante a sua gestação acabou saindo
diferente dos demais. Diante disso, o homem acaba por se sentir excluído, rebelando-
se contra o sistema pelo qual se sente injustiçado.
Em uma viagem a uma reserva primitiva, Bernard se depara com Linda, uma mulher
que havia nascido na civilização, mas que fora banida para essa espécie de "tribo
indígena" por estar grávida (fato jamais aceito ou pensado pela sociedade
de Admirável Mundo Novo). Além de Linda, Bernard conhece seu filho, John, chamado
de "Selvagem", com quem se afeiçoou. Porém, não foi a empatia o que despertou o
interesse de Bernard, já que levar o "Selvagem" para a civilização lhe renderia
prestígio diante da sociedade científica.
Uma das coisas que mais chama a atenção é exatamente essa atitude de Bernard,
que antes, quando rejeitado pela sociedade, questionava-se em relação a ela, mas
depois na ânsia de ser reconhecido, toma atitudes para que ela o aceite. Apesar de
contraditório, quantas pessoas não agem da mesma maneira?
O contraste entre as civilizações, a “antiga” e a “nova”, é uma das partes mais
importantes do livro.
Admirável mundo novo é um livro incrivelmente atual, que fala de uma sociedade com
valores invertidos, onde famílias e laços não mais existem, onde prazer e as
sensações estão acima de tudo, onde as frustrações são abafadas por drogas e onde
a falsa ideia de felicidade camufla um dos piores inimigos do homem: a solidão.
LIVRO A DANÇA DA MORTE
A história é simples, e talvez esse seja um dos méritos do autor: um dia, em um centro de
estudo de doenças acontece um acidente em que um poderoso vírus toma conta do
laboratório. O procedimento-padrão era que o laboratório entrasse em quarentena, trancando
todos os infectados dentro para que depois pudesse ser feita a esterilização do local. Mas, um
dos funcionários, Campion, consegue escapar do laboratório. Pega sua família e foge para um
posto no meio do nada. Lá se depara com um dos principais personagens da história, Stu
Redman que bebia uma cerveja no posto do Hap. A partir daí, a doença se espalha
rapidamente pelos Estados Unidos, matando a maioria da população em pouco tempo. A
maneira como King descreve o avanço da doença no primeiro livro é assustadora. Assustadora
porque é algo que poderia acontecer nos dias de hoje facilmente. Em um momento em que
discutimos sobre o ebola e tantas outras doenças fatais das quais não temos cura, é um tema
totalmente pertinente. Cada situação ocorrida ao longo deste primeiro livro é totalmente
verossímil. Sou capaz de imaginar uma situação destas. Não é como em um livro de fantasia
em que os personagens invocam bolas de fogo ou em contos de terror onde são realizados
rituais exóticos. Já havia dito isso sobre Carrie: o que amedronta em Stephen King é sua
imensa capacidade de mostrar o real. De construir personagens que podemos encontrar no
supermercado ou na padaria. Não são personagens fantásticos com habilidades excepcionais,
mas homens comuns diante de uma situação extrema.
King brinca um pouco com o tema da força da natureza. Como o homem brincou de ser
Deus, usando a ciência para manipular forças além de sua compreensão. Veremos muito
esse tema nos próximos dois livros, mas aqui King dá uma pitada daquilo que ele
pretende a seguir. Vemos a queda da civilização que, diante de uma força incontrolável,
nada pode fazer. Alguns tentam passar os últimos momentos com seus entes queridos,
outros se voltam para a selvageria enquanto alguns se escondem para morrer em sua
privacidade. Aqueles que sobrevivem observam atônitos a tudo o que acontece e se
encontram nas raias da loucura. King descreve algumas situações de forma assustadora
como o pai de família que vê sua mulher e suas quatro filhas morrerem uma a uma ou a
jovem grávida que se sente aliviada quando o marido morre e seu bebê (o qual ela nunca
quis ter) também padece diante da doença, mas esta morre trancada em um frigorífico
porque esqueceu a chave em casa. Certas situações demonstram a natureza do homem.
Claro que não podemos generalizar tudo, mas muito assusta quando situações tão
verossímeis acontecem. Nesse cenário de queda da civilização, aparecem nossos
personagens: Stu Redman, Larry Underwood, Frances Goldsmith, Lloyd Henreid e o
Homem da Lata de Lixo. Cada um deles reage de forma diferente à difusão da doença.
Stu é o típico cara durão do interior tentando saber o que aconteceu com seus amigos
após serem levados pelo governo a uma instalação secreta; Larry é um cantor famoso
que cai nas drogas e no álcool e se vê devendo a um fornecedor de drogas e agora tenta
se redimir buscando ajuda com sua mãe; Frances é uma forte mulher que dá a notícia de
sua gravidez a um namorado tolo que não sabe o que fazer diante da nova situação;
Lloyd e seu parceiro Poke são dois bandidos tocando o terror nas cidades de Utah até
que Poke perde a cabeça e começa a pokerizar as pessoas, levando-os à prisão; e o
Homem da Lata de Lixo é um piromaníaco lunático que não conseguiu seu lugar na
sociedade. Todos estes personagens se encontra em uma rota de colisão com o extremo:
como sobreviver em uma sociedade que caminha para sua destruição? O que virá
depois? Por que sobrevivi?