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Ambas fazem um
juízo sobre o dever-ser, seja para permitir ou para proibir algo.
Um princípio pode ser universal geral mas também universal especial, etc (atenção
para as obs da pag 88
Então é isso aí seria uma tese de que os princípios e regras não se dividem por
classificação
Segundo a tese acredita que a diferença é somente de grau. Os que defendem essa
tese acreditam que o critério que diferencia definitivamente regra de princípio é o
critério da generalidade
Uma coisa que a gente sabe bem desse autor É que nos diferencia princípios e regras
pela forma como cada um se choca. As regras entram em conflito: se a regra 1 trata
do mesmo que a regra 2, mas as ideias batem de frente, uma invalida a outra.
Por exemplo, é proibido sair da sala antes do meio dia, mas se o alarme de incêndio
tocar deve se sair imediatamente
Lei de colisão:
As condições sob as quais um princípio tem precedência em face de outro constituem
o suporte fático de uma regra que expressa a conseqüência jurídica do princípio que
tem precedência.
consideramos
P1 Direito de preservação da imagem
P2 Liberdade de informação
Assim, se entenderia que os principios tem caráter prima facie e as regras carater
definitivo (ideal de Dworkin). Porém, pode a regra ter caráter prima facie, quando
se estabelece uma cláusula de exceção (que é introduzida em virtude de princípios).
As regras para as quais uma tal proibição não é aplicável (cláusula de exceção)
perdem seu caráter definitivo estrito.
Aprendemos que o princípio cede lugar a outro principio, quando este tem um peso
maior que aquele.
Quando se trata de regra, somente isso não basta. é necessário que seja superado,
além do princípio que deu origem a regra, aquele princípio que estabelece que as
regras criadas por autoridades legitimadas devem ser seguidas e não devem ser
relativizadas (como se fosse um choque com princípios materiais e princípios
formais).
O princípios são sempre de razões prima facie (sempre levam em conta uma carga
argumentativa pra definir os pesos)
As regras (se não houver exceções) tem razões definitivas.
Os princípios são sempre razões prima facie. As decisões sobre direito direitos
pressupõem a identificação de direitos definitivos. Então, para o princípio
alcançar a aplicação em um caso concreto (um direito definitivo) é preciso passar
por uma relação de preferencia. A relação de preferencia é o que define regra.
Portanto, sempre que um príncipio for razão decisiva para um juízo concreto, um
dever-ser, esse princípio é fundamento de uma regra.
*generalidade e princípios
Os princípios são gerais pois ainda não se relacionam com o mundo fático e
normativo. Isso se alcança com um sistema diferenciado de regras.
NECESSIDADE - Significa que não há outro meio menos restritivo com um custo menor.
Teoria de Eike von hippel que considera normas de direitos fundamentos como normas
de princípios. Elas indicam que nas relações sociais e na solução de conflitos,
deve ser conferido um peso especial a interesses de liberdade (crença, opinião,
profissão, propriedade...)
Ao nivel dos principios pertencem todos os principios que sejam relevantes para
decisões no ambito dos direitos fundamentais. Considera-se este relevante quando é
utilizado a favor ou contra o ambito dos direitos fundamentais.
CAPITULO 11
A filosofia no direito é a que propõe discutir sobre a indeterminabilidade do
direito. Não é possivel determinar todas as hipoteses de aplicação para o direito,
o que fazer a partir disso? A ponderação é de fato o melhor caminho para resolver
esse problema? ele propõe a reflexão.
Razão instrumental é um termo usado por Max Horkheimer no contexto de sua teoria
crítica, para designar o estado em que os processos racionais são plenamente
operacionalizados (Escola de Frankfurt). À razão instrumental, Horkheimer opõe a
razão crítica. A razão instrumental nasce quando o sujeito do conhecimento toma a
decisão de que conhecer é dominar e controlar a Natureza e os seres humanos. A
razão ocidental, caracterizada pela sua elaboração dos meios para obtenção dos
fins, se hipertrofia em sua função de tratamentos dos meios, e não na reflexão
objetiva dos fins.
Entre texto e sentido do texto há, portanto, uma diferença. Negar essa diferença
implica negar a temporalidade, porque os sentidos são temporais. A diferença (que é
ontológica)
entre texto e norma (sentido enunciativo do texto, ou seja, o modo como o podemos
descrever fenomenologicamente) ocorre na incidência do tempo.
Não podemos falar de textos – e, portanto, de coisas que são significadas por
textos – que ainda não tenham recebido nossa significação. Quando olhamos um texto,
este já nos aparecerá significado (é, pois, a norma).
Essa significação será sempre applicatio, que ocorrerá em dada situação, concreta
ou imaginada.Seja qual for o modo
como forem compreendidos, sua compreensão parte da compreensão do mundo, e não o
mundo é compreendido em analogia com textos.
Por isso, o texto não está à disposição do intérprete, porque ele é produto dessa
correlação de forças que se dá não mais em um esquema sujeito-objeto, mas, sim, a
partir do círculo hermenêutico, que atravessa o dualismo metafísico (objetivista e
subjetivista).
11.3. A resposta correta (nem a única nem a melhor) e a concreta relação jurídica.
A diferença entre respostas conteudísticas (verdadeiras hermeneuticamente) e
respostas procedurais
A verdade não é vista como um “problema teórico”, pela simples razão de que a
hermenêutica não separa “teoria e prática”. Porque entendo a hermenêutica
(jurídica) como integridade e antimetafísica, em face da applicatio, é possível
dizer que a verdade passa a ter um sentido prático, uma vez que possui referências
no modo prático de ser-no-mundo, na faticidade, em que, por isso mesmo, não se pode
dizer “qualquer coisa sobre qualquer coisa”.
as coisas (entes) só existem uma vez significadas e que nos compreendemos a partir
de textos que significam coisas, e não por deduções feitas a partir de conceitos
(universalidades), das quais “extrairíamos a singularidade”.
Isso significa poder afirmar que o próprio sentido de validade de um texto jurídico
tem esse sentido prévio advindo da pré-compreensão que o intérprete tem da
Constituição.
(DWORKIN) é possível distinguir boas e más decisões e que, quaisquer que sejam seus
pontos de vista sobre a justiça e a equidade, os juízes também devem aceitar uma
restrição
independente e superior, que decorre da integridade, nas decisões que tomam.
É o caso concreto que será o locus desse acontecer do sentido. A resposta (correta)
será a explicitação das condições de possibilidade do compreendido (da apropriação
e da filtragem dos pré-juízos forjados na tradição).