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Cumprimentos iniciais
Thaina responde
Promotor: Então aquele dia era apenas mais um dia, a senhora não
percebeu nada de anormal?
Thaina responde
Thaina responde
Thaina responde
Luiz responde
Luiz responde
Luiz responde
Luiz responde
PARTE ADVERSÁRIA
Richard responde
Richard responde
Richard responde
Promotor: Estavam só vocês dois no dia em que se encontraram ou
havia mais alguém?
Richard responde
Richard responde
PARTE ADVERSÁRIA
Katiani responde
Katiani responde
Promotor: Senhora Katiani você poderia nos dizer como a vítima era
no trabalho?
Katiani responde
Katiani responde
Katiani responde
Katiani responde
Promotor: Certo, então a senhora viu três homens junto a vítima
antes de ir almoçar, correto?
Katiani responde
Katiani responde
Katiani responde
PARTE ADVERSÁRIA
PROVAS
- Comprovante de pagamento
- Vídeo do estabelecimento
PARTE ADVERSÁRIA
Amanda responde
Amanda responde
Amanda responde
Amanda responde
Amanda responde
Amanda responde
Amanda responde
Amanda responde
Amanda responde
PARTE ADVERSÁRIA
Sophia responde
Sophia responde
Sophia responde
Sophia responde
Sophia responde
Sophia responde
Sophia responde
PARTE ADVERSÁRIA
Franciele responde
Franciele responde
Franciele responde
Franciele responde
Franciele responde
PARTE ADVERSÁRIA
Melissa responde
Melissa responde
Promotor: Como amiga dos réus, você poderia compartilhar
detalhes sobre o comportamento deles nos dias anteriores ao
crime?
Melissa responde
Melissa responde
Melissa responde
Melissa responde
Raphael responde
Raphael responde
Werley responde
Werley responde
Werley responde
Guilherme responde
Guilherme responde
Guilherme responde
Excelentíssimo senhor Juiz, nobres jurados, respeitável defesa e demais presentes, com a
licença dos senhores, vamos aos autos do processo.
O ministério público ofereceu denúncia em face dos réus Raphael, Guilherme e Werley, onde
recai sobre o crime de Latrocínio, previsto no art.157 parágrafo 3°, inciso II do código penal
brasileiro.
O caso que nos reunimos hoje se trata de um latrocínio no qual um pequeno comerciante ,
trabalhador incansável, perdeu uma vida de maneira brutal. Ocorre que em dias anteriores,
entre 12h00min e 13h30min da tarde, o dono de um pequeno comércio teria sido assaltado e
morto logo em seguida, na cidade de São Paulo, os réus teriam assaltado a vítima perto de seu
comércio e após assalta-lo teriam o matado a facadas e fugido da cena do crime. A acusação
que trago perante este tribunal é fundamentada nos artigos 157 mais precisamente parágrafo
3°, 121 e 29 do Código Penal Brasileiro, normas que tratam das consumações do crime, da
qualificação, do concurso de agentes e do concurso formal. Meu dever como promotor é
apresentar os argumentos que sustentam a acusação e demonstrar que os réus são os autores
do latrocínio em questão.
Inicialmente, eu gostaria de evidenciar que hoje, não trago apenas argumentos e evidências.
Trago também a dor, o luto e a tragédia que envolve o caso que nos encontra nesta sala de
justiça. Estamos diante de um latrocínio, um crime que não apenas rouba bens materiais, mas
também rouba vidas, sonhos e esperanças. Este não é apenas um caso nos autos, é uma
história de sofrimento humano, uma ferida que jamais se fechará nas vidas daqueles que
perderam alguém amado. Nossas leis não existem apenas para punir os infratores, mas para
proteger os mais vulneráveis e para garantir a justiça em nossa sociedade. Esta sala de tribunal
é um local de esperança, um lugar onde as vítimas buscam a justiça que lhes foi negada pelas
mãos daqueles que roubam suas vidas. O latrocínio, como crime, é uma afronta não apenas à
lei, mas À humanidade. Trata-se da perda irreparável das vidas inocentes, vidas que não
puderam realizar seus sonhos. Não podemos permitir que o lamento e as dores dessas vítimas
e de seus familiares e amigos sejam ignorados ou minimizados. Hoje, ao julgarmos este caso,
temos a responsabilidade de devolver um pouco de paz Às famílias que choram e de garantir
que a memória das vítimas sejam honradas com justiça. Recapitulando O que foi dito durante
os depoimentos das testemunhas, não é de nenhuma novidade que a vítima já havia tido um
desentendimento com os réus algum tempo antes, de acordo com as testemunhas a vítima
teria confrontado o réus já que eles sempre entravam no estabelecimento ficavam rondando e
no final não compravam nada, e isso acabava assustando os clientes, após o desentendimento
os réus não foram vistos novamente dentro do estabelecimento, mas em um dia tão normal
tanto para a vítima quanto para sua esposa, ele saiu no mesmo horário de sempre para ir
trabalhar mas, ele não voltou, ele foi assaltado e após isso brutalmente assassinado. Com isso,
exprime de dúvidas a qualificadora do art. 157 do Código Penal que define o roubo como a
subtração de coisa móvel alheia para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência
que culminou na perda da vida do dono. O art. 121, por sua, vez trata de homicídio, e as
provas são inequívocas de que os réus, acionados em concluio, tiraram a vida da vitima
intencionalmente. Ainda mais grave é o latrocínio, que comina o roubo com o homicídio,
agravando ainda mais a situação, o parágrafo 3°, inciso II do art. 127 do Código Penal, que
qualifica o roubo seguido de morte, especifica que, se o latrocínio for contrato em concurso de
agente, como é o caso, a pena é aumentada. O concurso formal de crimes, nos termos do art.
29, também se aplica aqui, visto que os réus cometeram mais de um delito no mesmo
contexto. Essa tragédia, Senhoras e Senhores Jurados, não é apenas uma perda para uma
família da vítima, mas uma mancha em nossa sociedade. Não podemos aceitar que atos tão
hediondos sejam cometidos impunemente. A justiça existe para proteger aqueles que
trabalham duro e buscam uma vida honesta. Nossa sociedade confia na justiça como uma
âncora que nos protege das tempestades da injustiça. Neste julgamento, peço que façamos
justiça não apenas a lei, mas também À vida que foi roubada.
Agradeço pela atenção e pelo respeito à vítima e suas famílias ao longo deste julgamento