Prof. Dr. Eng.

Antonio Nunes Barbosa Filho

Introdução à Engenharia Legal

Introdução à
Engenharia Legal

Prof. Dr. Eng. Antonio Nunes Barbosa Filho

Departamento de Engenharia Civil
Escola de Engenharia - UFPE
antonio.barbosafo@ufpe.br

Mediação e Arbitragem
em Atividades de Engenharia

ESMATRA – 6ª Região
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Introdução à Engenharia Legal

Mediação & Arbitragem:

Formas não-judiciais de resolução de conflitos

- Morosidade, alto custo e insegurança jurídica.

- Autocomposição, autonomia de vontade das partes

- Prevista na Constituição de 1.824 (Arbitragem)

- Prevenção da judicialização

Art. 31 (Lei n.9.307/96): “A Sentença arbitral produz, entre as partes e seus

sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário
e, sendo condenatória, constitui título executivo judicial”

Vide Res. n. 398/2016, do Conselho da Justiça Federal (CJF)

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Mediação & Arbitragem:

Arbitragem: base legal Leis n. 13.124/15 e 9.307/96

- Cláusula arbitral ou compromissória: estabelecida já no contrato

- Juízo arbitral: “Justiça” privada – decisor técnico

- A decisão pode ser colegiada – Tribunal Arbitral

- A sentença arbitral equipara-se à judicial

- Titulo executivo judicial, irrecorrível

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Atuações do Engenheiro no processo arbitral:

• Como Árbitro: uno (expedita) ou em Tribunal

• Como Perito: em causas de relevante complexidade

• Como Assistente Técnico: auxiliando a defesa do interesse das partes

• De modo indireto: auxiliando os advogados das partes na condução do

procedimento arbitral (elaboração de peças técnicas, quesitos periciais
e análise documental)

• Câmara de Mediação e Arbitragem do Instituto de Engenharia (

www.ie.org.br/cmaie)
• Câmara do Comércio Brasil – Canadá
• Centro de Arbitragem da Câmara Americana do Comércio
• Câmara de Mediação e Arbitragem da FIESP
• Câmara de Mediação e Arbitragem da Fundação Getúlio Vargas
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Mediação & Arbitragem:

Mediação: base legal Leis n. 13.140/15 e Res. n 125/2010 (CNJ)

- Política pública

- Fortalecimento de uma cultura de paz

- Eliminação ou redução da judicialização

- Um processo de negociação “assistida”

- A responsabilidade das decisões cabe às partes e não ao mediador

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Mediação: Princípios básicos

- Imparcialidade do mediador

- Isonomia entre as partes

- Oralidade / Informalidade

- Busca do consenso

- Confidencialidade

- Boa-fé

- Autonomia de vontade das partes

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Mediação: Princípios secundários

- Voluntariedade

- Economia financeira e temporal

- Reaproximação das partes

- Autocomposição

- Não competitividade (colaborativa)

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A condução do processo:

• Consciência relativa ao processo

• Decisão informada
• Validação

• Trato com as partes e advogados

• Reiteração de princípios
• Recontextualização do conflito
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Comitê Brasileiro de Arbitragem (http://www.cbar.org.br/)

Conselho Nacional das Instituições de Mediação e Arbitragem (www.conima.org.br)
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“Não há nada mais motivador para um

pesquisador de que ver o seu aprendiz
encantar-se com a mais óbvia das
descobertas, porque isso significa que ele
terá muito mais estímulo para ir além e
buscar descobrir, até mesmo, o infinito!”
Antonio Nunes Barbosa Filho