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Sistema Cerebral e Computacional
Sistema Cerebral e Computacional
COMPUTACIONAL: CONEXÕES
POSSÍVEIS
PEDAGOGIA
Principais conexões entre da estrutura cerebral e computacional e as
possibilidades de interação entre elas.
ÍNDICE
1. 1. RESUMO
2. 2. INTRODUÇÃO
3. 3. Hardware o conceito físico e suas interfaces
lógicas
1. 3.1 Apresentação do Arduino e o primeiro projeto
2. 3.2 Exemplos de Projetos com Arduino
4. 4. O processamento cerebral
5. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. 6. REFERÊNCIAS
1. RESUMO
O presente artigo descreve as principais conexões entre da estrutura cerebral e
computacional e as possibilidades de interação entre elas. Detalha a arquitetura e
funcionamento desses sistemas e apresenta a plataforma de programação e
prototipação arduino, que com um código aberto, permite realizar diversos
experimentos entre hardware e software. Um projeto básico é sistematizado para
encetar o funcionamento da placa. São exemplificados alguns projetos elaborados
para realizar a interação ela e o sistema computacional e o neuronal. Por fim, na
conclusão é feita um elo entre os conceitos e as principais contribuições que
podem surgir dessa interação e compartilhamento.
Abstract
This paper describes the main connections between brain and computational
structure and the possibilities of interaction between them. It details the
architecture and operation of these systems and presents the Arduino
programming and prototyping platform, which with an open source, allows to
perform various experiments between hardware and software. A basic design is
systematized to begin the operation of the board. Some projects elaborated to
realize the interaction between her and the computational system and the
neuronal are exemplified. Finally, in the conclusion a link is made between the
concepts and the main contributions that may arise from this interaction and
sharing.
2. INTRODUÇÃO
O intuito do presente trabalho é destacar as conexões possíveis nas atividades do
sistema cerebral humano e o processamento computacional e desmistificar o
senso comum que a máquina supera o cérebro humano. Muitos trabalhos do
cinema apresenta o sistema computacional como uma máquina capaz de evoluir e
dizimar a raça humana (2001 Uma Odisséia no espaço. MGM. Direção: Stanley
Kubrick, Produção: Stanley Kubrick, 1968) ou até mesmo subestimar o poder de
julgamento humano (Stealth: ameaça invisível. Columbia Pictures. Direção: Rob
Cohen, Produção: Mike Medavoy, 2005). De outro lado, existem produções que
cogitam a interação entre o homem e a máquina (Robocop, Orion Pictures.
Produção: Paul Verhoeven, Direção: Paul Verhoeven 1990).
Outra criação produzida para uso militar, após ser compartilhada para uso
popular ganhou usuários de forma acelerada no mundo: a internet. Com ela, o
conceito do hipertexto e das redes sociais evoluiram da cabana eletrônica
(TOFFLER, 1980, p.200) à fusão do mundo numa Aldeia Global em inédita
maneira de se comunicar:
Hoje a automação caminha numa trajetória sem fim, com máquinas que
pretendem realizar as mais variadas tarefas no lugar do homem, sobrando para
este, a necessidade de uma nova postura e comportamento frente a estas
inovações tecnológicas, tendo que aprender a aprender e reinventar-se para
continuar produtivo numa cultura tecnológica. Num recente trabalho do qual
participamos, vemos o surgimento de uma nova era, caracterizada por novos
tipos de conexões que desembocam numa nova revolução: a do saber. Segundo
Toledo em seu booktease (2019), estamos atravessando um grande transição:
Estamos diante da transição da Era Digital para a Era das Conexões, Era
do Mundo Conectado[...] As mudanças são justificadas no contexto da
chamada Quarta Revolução Industrial: era da robótica avançada,
automação no transporte, inteligência artificial e aprendizagem
automática. Sim, nos próximos quatro anos estes e fatores sócio
econômicos, geopolíticos e demográficos terão impacto direto no mundo
do trabalho: seja no surgimento ou desaparecimento de profissões, seja no
haal de habilidades demandadas pelo mercado (TOLEDO, 2019, p.8)
O uso diário de muitas das tecnologias tendem a nos convencer que elas têm vida
própria e que estão no controle. Se pegarmos, por exemplo, os GPS, a
comunicação entre aparelhos inteligentes que se comunicam através da internet
(ou internet das coisas), a inteligência artificial usada até para encontrar a melhor
foto, somos tentados a resvalar para um simulacro de que existe outro ser
conosco:
Após receber os dados de entrada, via teclado, mouse ou outra forma de envio de
dados, são executadas os comandos trilhando uma rede de circuitos elétricos. As
fases de processamento envolvem vários componentes: CPU (unidade lógica de
controle), ULA(unidade lógica aritmética), UC (Unidade de controle), IR
(registradores de instruções) e memórias. As informações chegam por meio de
sinais elétricos percorrendo em nanossegundos os circuitos das placas. Durante o
ciclo, a UCP (unidade central de processamento) executa uma rotina de busca e
execução de forma cíclica:
Fig1e2,
Fonte: freepik. Estas são as divisões das
conexões
Uma led possui uma perna maior (Anodo ou positiva), que será ligada a porta 11
intermediada por um resistor e outra menor (Catodo ou negativa) que será
ligada ao aterramento da placa (porta GND).
b). Feito isso, clica-se na aba código, que possuem duas sessões: void setup() e
void loop(), digitando o código abaixo:
Obs linhas com os caracteres “//” não tem efeito no processamento, são apenas
comentários do código que podem ser suprimidos
O resultado do programa será fazer uma led piscar com intervalo de 500
milessegundos e a cada ciclo escrever um texto: “tempo de 500 milessegundos”.
Se tudo funcionar o indivíduo poderá transportar toda as conexões para a placa e
os componentes reais e digitar o código no programa (IDE), baixado no site do
arduino, descrito acima e ver seu código funcionando numa placa de verdade.
“De acordo com a concentração, as ondas Beta são geradas e o drone é acionado
para estabelecer voo” (COSME, 2015.24).
b). Nesse outro projeto, utiliza-se de um solução pronta, uma programa para a
interface entre o cérebro e o arduino (cérebro-computador Emotiv® Epoc).
Verifica-se que por meio da ondas elétricas do cérebro, pode-se tanto monitorá-lo
ou usar a emissão ondas elétricas para outros fins. Segundo Cosme(2015), elas se
classificam em vários tipos: Beta (com o traçado característico de estado de
consciência norma e atenção), Alpha (estado de relaxamento), Theta (meditação
profunda) e Delta (ondas com traçados característicos de sono e sonhos), com
frequências de 1 a 40Hz e impulsos elétricos que de acordo com os estímulos,
variam de -75mV a +35mV (COSME, 2015, p.13).
Dessa forma, constatamos que quanto maior forem os estímulos e maior a rede de
informações, melhor será a qualidade do aprendizado e maior número de
conexões. A Inteligência artificial funciona do mesmo modo, quanto maior o
número de interações com o usuário, mais sólida e assertiva ficará a tomada de
decisão. As ligações da linguagem eletroquímica do cérebro, percorre um circuito
amplo com uma malha bem densa, assim como no sistema computacional:
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A investigação do sistema cerebral e computacional convergem para um dado
comum: ambos emitem impulsos elétricos em uma malha densa por vias duplas.
Identificar e captar cada grandeza de impulso elétrico é o primeiro passo para
transferir isso para um código que associe cada padrão de onda a uma função, por
sua vez, repassada e intermediada à plataforma arduino em conexão com os mais
variados dispositivos. Durante a apresentação desta plataforma, além de um
pequeno experimento para ambientação do usuário com os códigos, apresentou-
se as possibilidades desta plataforma para interações significativas entre o
cérebro humano e acionamento de dispositivos via comando direto ou por meio
de sinas sem fio.
6. REFERÊNCIAS