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Módulo III - 27 Agosto de 2011

Prof. Adriano Rocha


CRTR 0177N

Parte I) A produção dos Raios X

O dispositivo que gera raios X é chamado de tubo de Coolidge. Da mesma forma que uma válvula termiônica, este
componente é um tubo oco e evacuado, ainda possui um catodo incandescente que gera um fluxo de elétrons de
alta energia. Estes são acelerados por uma grande diferença de potencial e atingem ao ânodo ou placa.
O ânodo é confeccionado em tungstênio. A razão deste tipo de construção é a geração de calor pelo processo de
criação dos raios X. O tungstênio suporta temperaturas que vão até 3340 °C. Além disso, possui um razoável valor
de número atômico (74) o que é útil para o fornecimento de átomos para colisão com os elétrons vindos do catodo
(filamento). Para não fundir, o dispositivo necessita de resfriamento através da inserção do tungstênio em um
bloco de cobre que se estende até o exterior do tubo de raios X que está imerso em óleo. Esta descrição refere-se
ao tubo de anodo fixo.

Ao serem acelerados, os elétrons ganham energia e são direcionados contra um alvo; ao atingi-lo, são bruscamente
freados, perdendo uma parte da energia adquirida durante a aceleração. O resultado das colisões e da frenagem é
a energia transferida dos elétrons para os átomos do elemento alvo. Este se aquece bruscamente, pois em torno de
99% da energia do feixe eletrônico é dissipada nele.

A brusca desaceleração de uma carga eletrônica gera a emissão de um pulso de radiação eletromagnética. A este
efeito dá-se o nome de Bremsstrahlung, que significa radiação de freio ou frenagem.

As formas de colisão do feixe eletrônico no alvo dão-se em diferentes níveis energéticos devido às variações das
colisões ocorridas. Como existem várias formas possíveis de colisão devido à angulação de trajetória, o elétron não
chega a perder a totalidade da energia adquirida num único choque, ocorrendo então a geração de um amplo
espectro de radiação cuja gama de frequências é bastante larga, ou com diversos comprimentos de onda. Estes
dependem da energia inicial do feixe eletrônico incidente, e é por isso que existe a necessidade de milhares de
volts de potencial de aceleração para a produção dos raios X.
(www.wikipedia.com)

O filamento de uma fonte de raios X, chamado de catodo, é geralmente constituído de tungstênio. O alvo metálico,
chamado de anodo, pode ser de tungstênio, molibdênio, ferro, cobre, etc.

II) Tipos de Raios X

1) Raios X Característicos
Provém de um determinado material do ânodo. Por exemplo: ânodo de tungstênio, que têm mais formas em certas
camadas do elétron do que em outras.

2) Radiação de freio ou frenagem ou Bremsstrahlung


Originado a partir do processo de frenagem dos elétrons.

Na produção de raios X de freamento são produzidos também raios X característicos referentes ao material com o
qual a radiação está interagindo. Esses raios X característicos somam-se ao espectro de raios X de freamento e
aparecem com picos destacados nesse espectro.

Ao interagir com a matéria, a radiação incidente pode também transformar total ou parcialmente sua energia em
outro tipo de radiação. Isso ocorre na geração dos raios X de freamento, na produção de pares e na radiação de
aniquilação.
Enquanto que os raios X característicos são provenientes da interação em processos de decaimento.
Efeitos da radiação sobre a matéria.

Radiação Eletromagnética - transfere sua energia por:


1. Efeito fotoelétrico - transferência total de energia do fóton para o elétron.
Fig 1.11 - Efeito fotoelétrico
2. Efeito Compton - transferência parcial da energia do fóton para o elétron, também pode ser
chamado de espalhamento, há mudança da direção da trajetória do fóton incidente e redução da
sua energia.
Fig. 1.12 - Efeito Compton
Fundamentos de Radiologia 10
3. Produção de pares - tipo de evento que acontece para fótons de altas energias, acima de 1,022
MeV, o que não se observa na área de radiodiagnóstico, mas pode ser observado em radioterapia.

Figura da página 26 da apostila antiga.

A = Ao.e –λ.t/t(meiavida)

Alfabeto Grego
Αα Αlfa Νν Nu Ββ Beta Ξξ Ksi Γγ Gama Οο Ómicron Δδ Delta Ππ Pi Εε Épsilon Ρρ Rô Ζζ Zeta Σσς Sigma Ηη Etá Ττ Tau
Θθ Teta Υυ Upsilon Ιι Iota Φφ Fi Κκ Capa Χχ Chi Λλ Lambda Ψψ Psi Μμ Miu Ωω Ômega

Parte II) Tipos de Aparelhos de Raios X


Estáticos e móveis. Podendo ser convencionais ou digitais.

 A Radiologia Digital.

Compreende os tipos de aparelhos que dispensam os filmes fotossenvíveis, trabalhando com leitura eletrônica
digital realizada por computadores, mostrando a imagem dos exames diretamente nas telas de monitores .

O que é uma INCIDÊNCIA no exame de Radiologia?


Característica do ângulo da FONTE – FOCO – FILME. Trata-se do local e do modo como os Raios X irão incidir na
parte do corpo ou no objeto a ser verificado no exame. Por exemplo: Exame de Tórax (Pulmão e Vias aérias,
digestivas e Area Cardíaca), esse exame tem normalmente duas incidências: PA e Lateral Esquerda.

Parte 4) Acessórios

Alfabeto de Chumbo
Caixa
Câmara Identificadora
Chassi Radiográfico
Cilindros
Colgaduras
Dísticos Radiográficos
Divisor Radiográfico
Ecran
Espessômetro
Exaustor a Prova de Luz
Faixa de Compressão
Foco de Luz
Goniômetro
Histerosalpingógrafo
Lanterna de Segurança
Negatoscópio
Numerais de Chumbo
Passa Chassis
Pinça para Uretrocistografia
Porta Avental
Régua Escanográfica
Secador Radiológico
Sinaleiro
Suportes
Termômetro
Veneziana

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