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vS
i (t )
Ernesto Martins
0 evm@ua.pt
t DETI (gab. 4.2.38)
Universidade de Aveiro
Sumário
Introdução
Resposta forçada a uma função sinusoidal;
Função forçadora complexa;
Fasores;
Relações fasoriais para R, L e C;
Extensão das técnicas de análise aos circuitos em regime sinusoidal;
Impedância;
Potência em regime sinusoidal;
Valor eficaz.
Introdução
O estudo da resposta dos circuitos a uma função forçadora sinusoidal
é importante porque:
vs Ri vL 0 vs = Vmcost
+
vL L
di
Ri L Vm cos t
dt -
O resultado obtido da análise, terá também uma parte real e uma parte
imaginária. A parte real será a resposta desejada. A parte imaginária deve ser
ignorada.
Vm cos t
vS Circuito i I m cost jI m sin t
jVm sin t
Função i I m e j t
forçadora
imaginária
Fasores
O fasor
i I m cost i I m e j t
Mas num circuito linear, a frequência é a mesma para todas as
tensões e correntes, pelo que a sua indicação é supérflua;
i I m e j I I m
representação abreviada que se designa por fasor.
O fasor
Assim, a função forçadora real
i(t) I
é uma representação é uma representação
no domínio do tempo no domínio da frequência
Vm 0 RI m ou V RI i
+
obtemos Vm e jt L
d
dt
I m e j t jLI m e
j t
V j L I L
V jL I
-
I jC V
I j C V
Mais uma vez, obtemos uma relação algébrica entre
os fasores de corrente e tensão no domínio da +
frequência;
V C
KVL
Ao longo de um caminho fechado temos V1 V2 ... VN 0
KCL
Em qualquer nó de um circuito verifica-se I1 I 2 ... I N 0
Análise Nodal e Análise de Malhas são também aplicáveis no domínio da
frequência;
I R
A aplicação da KVL faz-se da mesma maneira:
+ V - +
R
VS VR VL 0
Vs VL L
Substituindo pelas relações V/I obtidas antes -
VS
VS RI jLI 0 I
R jL
Se, no domínio do tempo, a fonte é Vs = Vmcost, então o fasor correspondente é
VS Vm 0º
Vm 0º I R
Pelo que I
R jL + V -
R +
Vs VL L
Vm ωL
I arctg
R 2 ω 2 L2 R -
Relembrando…
I I m i (t ) I m cost
Convertemos para o Vm ωL
domínio do tempo
i (t ) cos t arctg
R 2 ω 2 L2 R
Conclusões
Vm ωL
i (t ) cos t arctg
R 2 ω 2 L2 R
Impedância
No domínio da frequência, vimos que as relações V/I para os três elementos
passivos que conhecemos são
I
V RI V jL I V
jC
Escrevendo estas expressões como a razão entre os fasores de tensão e corrente
V V V 1
R jL X L XC
I I I jC
verificamos que estas razões dependem apenas dos valores dos elementos e da
frequência;
Impedância
V V V 1
R j L X L XC
I I I jC
Exemplo 1
Desenhamos agora o circuito no domínio na frequência.
i(t) 1.5KΩ 1KΩ
I 1.5KΩ 1KΩ
Toda a análise
40 90º V
é feita agora
j1KΩ -j2KΩ
neste circuito!
Valor eficaz
Potência
Potência instantânea
p(t ) v(t )i (t )
1 T
P
T 0
p (t )dt
cos cos
p(t ) Vm I m cost cost
1 2 cos
1 1 1 2 cos
Vm I m cos Vm I m cos2t
2 2
1 T
T 0
P p(t )dt
1 1 1
2 Vm I m cos 2 Vm I m cos2t dt
T
T
0
Como o valor médio de um coseno (ou seno) num período é zero, segue-se
que
1
P Vm I m cos
2
Apliquemos este resultado às situações em que o elemento em causa é
uma resistência;
um elemento reactivo: bobina ou condensador.
1
PR Vm I m cos
2
Como numa resistência
a corrente e a tensão estão em fase: 0
e Vm I m R
então
2
1 2 1 Vm
PR I m R
2 2 R
logo PL 0 e PC 0
Valor eficaz
Valor eficaz
Vejamos como calcular o valor eficaz de uma corrente (ou tensão) sinusoidal
atendendo à definição.
I i(t)
Fonte DC Fonte AC
V R v(t) R
1 T 1 T
PDC I 2 R PAC
T
0
p (t )dt
T 0
i (t ) 2 Rdt
1 T 1 T
2
I eff R i (t ) 2 Rdt I eff i (t ) 2 dt
T 0 T 0
Valor eficaz
1 T
I eff
T 0
i (t ) 2 dt
2
i (t ) I m cost com
T
O seu respectivo valor eficaz será
1
I m cos 2 t dt
T
2
I eff
T 0
Valor eficaz
1
I m cos 2 t dt
T
2
I eff 1
T 0 cos 2 1 cos 2
2
1 Im
2
2
0 1 cos 2 t 2 dt
T
T
T 2
2
Im
2
1 cos 2 t 2 dt Im t 0
4 0 4
Im
I eff
2
Valor eficaz
Im
I eff
2
A corrente 2 cos t tem o valor eficaz de 1A, e por isso fornece a
uma resistência a mesma potência média que uma corrente DC de 1A;