Você está na página 1de 7

Universidade Federal de Campina Grande – CAMPUS I

Centro de Ciências e Tecnologia - CCT


Unidade Acadêmica de Física – UAF
Laboratório de Ótica, Eletricidade e Magnetismo 
Física Experimental II

Elementos resistivos lineares e não lineares

Amanda do Amaral Feitosa


Hugo Villar Loureiro
Professor: Laerson Duarte
Turma: 04

Campina Grande - PB 


Fevereiro de 2022
SUMÁRIO
1 OBJETIVOS.................................................................................................................03
1.1 Objetivo geral...................................................................................................03
2 INTRODUÇÃO............................................................................................................04
3 MATERIAL UTILIZADO...........................................................................................06
4 METODOLOGIA.........................................................................................................07
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO..................................................................................08
6 CONCLUSÃO..............................................................................................................09
7 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................10
8 ANEXOS......................................................................................................................11
1. OBJETIVOS

1.1. Objetivos

Com esse experimento deveremos ser capazes de distinguir entre elementos


resistivos lineares e não lineares. E também analisar os dois métodos de medição da
resistência apresentados, pois existem erros associados ao voltímetro e ao amperímetro,
e avaliar qual seria o mais adequado para uma determinada situação. Na segunda parte
do experimento, devemos analisar o comportamento de um diodo num circuito e
verificar se este é um elemento resistivo linear ou não linear por meio da análise da sua
curva característica. Busca-se também avaliar qual tipo de montagem melhor se adéqua
para a avaliação do diodo

2. INTRODUÇÃO

Elementos resistivos lineares

O comportamento de I em função de V depende das características do


componente elétrico. Quando a relação V/I é constante para qualquer valor de V, o
elemento é chamado de resistor linear. Esta constante de proporcionalidade é chamada
de “resistência” do elemento. Essa situação corresponde à Lei de Ohm, segundo a qual,
“a corrente em um resistor é diretamente proporcional à diferença de potencial, ou
tensão elétrica, aplicada nele”. Os resistores lineares são, também, chamados de
resistores ôhmicos. A curva característica V x I para tais elementos é uma reta.

Elementos resistivos não lineares

São aqueles para os quais a razão entre a d.d.p. aplicada e a intensidade de


corrente que os atravessam não é constante. Ou seja, a resistência R do elemento não é
constante. Isto implica em que a sua curva V x I característica não é uma reta. Assim em
cada ponto define-se uma resistência aparente pela razão entre a ordenada e a abscissa
correspondente a um ponto da curva.

Rap=V/I
Este comportamento de não linearidade da curva pode depender de valores tais
como a temperatura, iluminação, tensão, terminais do elemento, etc.

Para saber se um elemento obedece à Lei de Ohm devemos submeter o material a


diversas diferenças de potencial e medir a corrente que o atravessa, e em seguida traçar
o gráfico V x I. Para analisar detalhadamente o comportamento de elementos resistivos
submetidos a mudanças de tensão é necessário fazer medições e para estas a partir de
dois dispositivos: o voltímetro e o amperímetro.

Para utilizar esses dispositivos no circuito existem dois tipos de montagem: a


montagem a montante e a montagem a jusante. Na montagem a montante o voltímetro é
posicionado antes do amperímetro, isso significa que a tensão lida no voltímetro inclui a
queda de potencial no amperímetro, e a corrente lida é a mesma que passa pela
resistência.

Assim,

I(R)=I(A)

V(v)=V(R)+V(A)

Já na montagem a jusante o voltímetro é colocado depois do amperímetro, assim a


tensão lida não inclui a tensão do amperímetro e diz respeito apenas ao elemento
resistivo. A corrente que será lida é a soma da corrente que passa pelo voltímetro e da
que passa pelo elemento resistivo.

Assim,

IA=I(v)+IR

V(v)=V(R)

Percebe-se que a montagem a montante possivelmente resulta em valores mais


precisos quando a resistência a se medir é muito maior que a resistência interna do
amperímetro, e a montagem a jusante pode ser mais precisa em casos em que a
resistência interna do voltímetro seja muito maior que a resistência a medir. Porém, tal
fato não é fator crucial em determinados casos, pois ambas as leituras podem ser
satisfatórias.
Diodo

O diodo é um dispositivo que deixa passar facilmente a corrente num sentido, e


quase não a deixa passar no sentido oposto. Podemos considerar o diodo como um
dispositivo que apresenta resistência de polarização direta R quase nula, resistência de
(d)

polarização inversa R altíssima.


(i)

Além disso, a resistência de polarização direta do diodo não é constante, variando


com a d.d.p., ou seja, o gráfico V x I para o diodo é uma linha de inclinação variável.

3. MATERIAL UTILIZADO

 Multímetro Analógico Minipa ET – 30009 e Standard ST – 505;


 Multímetro Digital Tektronix DM250;
 Prancheta, modelo do laboratório;
 Resistores, cabos para ligação, uma pilha; Fonte de tensão regulável; Fio
homogêneo de 1,0 m;
 Potenciômetro; 
 Microamperímetro (50uA); 
 Acessórios de conexão.

4. METODOLOGIA

Montagem a Montante

Montou-se o circuito conforme a figura 8-9 da Apostila, lembrando que na


montagem a montante o voltímetro é posicionado antes do amperímetro. O
potenciômetro P de 47KΩ deve estar inicialmente na posição de resistência máxima.
Então, girou-se o potenciômetro variando a corrente (I) através do amperímetro em
intervalos regulares e a tensão através do voltímetro. Anotaram-se os dados nas Tabelas
I e II para o resistor de 560Ω e 10KΩ, respectivamente.

Montagem a jusante

Repetiram-se os procedimentos anteriores para esta montagem. Lembrando que na


montagem a jusante o voltímetro é colocado depois do amperímetro. Montou-se o
circuito como na Fig.8-10. Anotaram-se os dados nas Tabelas III e IV, para o resistor de
560Ω e 10KΩ, respectivamente.

Levantamento da Curva Característica do próprio miliamperímetro

Mediu-se então a corrente e tensão no miliamperímetro, para poder fazer um


levantamento da curva característica do mesmo. Os resultados foram anotados na tabela
V.

Levantamento da Curva Característica de um Elemento não linear

Montou-se o circuito a montante para obter os valores da corrente e da tensão,


com o diodo polarizado no lugar da em lugar da resistência usada anteriormente. Com o
resistor de 47Ω em série com o diodo, mediu-se em intervalos iguais os valores de I e V
sobre o diodo. Anotaram-se os dados na Tabela VI. Repetiu-se os procedimentos
anteriores, mas com a montagem a jusante, então anotaram os dados na Tabela VII.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

6. CONCLUSÃO

Após os obter as resistências pelos gráficos para cada montagem e comparar o


valor calculado com o real dos resistores, percebemos que a montagem a montante
apresenta desvios percentuais menores que a montagem a jusante, assim a que apresenta
resultados mais satisfatórios é a montagem a montante.
Os gráficos do diodo diretamente polarizado para as duas montagens formaram
uma curva não linear, logo, o elemento resistivo trata-se de um elemento não linear, ou
seja, não ôhmico. Assim, pode concluir que o diodo é de fato um elemento resistivo não
linear após a observação de sua curva característica.

Por fim, pode observar que as montagens as quais o diodo foi submetido
resultaram em valores muito próximos, obtendo curvas parecidas. Assim, podemos
concluir que a curva à montante passou por mais pontos experimentais e a partir disso
pode ser considerada a mais próxima dos valores aceitáveis.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Halliday, David; Resnick, Robert; Walker Jearl; trad. de Biasi, Ronaldo Sérgio.
Fundamentos de Física. vol.4. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

NASCIMENTO, Pedro Luiz do. Apostila auxiliar do Laboratório de Eletricidade e


Magnetismo da Universidade Federal de Campina Grande, 2014.

Você também pode gostar