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de Potência
2023
1
Sumário
• Conteúdo
• Bibliografia
• Datas
2
Conteúdo – Parte 1
• Análise de Circuitos Elétricos e
Eletromagnetismo
• Linhas de Transmissão CA
• Transformadores em Sistemas de
Potência
3
Conteúdo – Parte 2
• Geradores Síncronos
• Cálculo de Redes
• Fluxo de Potência
• Sistemas de transmissão em
corrente contínua
4
Conteúdo – Parte 3
• Despacho Econômico
• Componentes Simétricas
• Faltas Simétricas
• Faltas Assimétricas
• Estabilidade de sistemas de
potência
• Sobretensões, proteções e
coordenação
5
Bibliografia
• W. D. Stevenson, Elements of Power System Analysis, 4th edition,
McGraw-Hill, 1982.
• N. Mohan. Sistemas Elétricos de Potência, 1ª ed, LTC, 2016.
• C.C.B. Oliveira. Introdução a Sistemas Elétricos de Potência:
Componentes Simétricas, 2ª ed, Blucher, 2000.
6
Cap.2 – Conceitos básicos
• Provas (Avaliações):
• 1ª AP – 22/03/2023 – Parte 1 – Stevenson – caps. 2, 3, 4, 5 e 6 Cap.7 – Cálculo de redes
Cap. 8 – Soluções e controle
• 2ª AP – 12/04/2023 – Parte 2 - Stevenson – caps. 6, 7 e 8 de fluxo de carga
• VF – 26/04/2022 – Parte 3 - Stevenson – caps. 9 a 14
• As notas serão a média:
Cap. 9 – Operação econômica em SEP
• 40% * Trabalhos + 60% * Provas. Cap. 10 – Faltas Trifásicas Simétricas
Cap. 11 – Componentes Simétricos
• Feriados: Cap. 12 – Faltas Assimétricas
Cap. 13 – Proteção de Sistemas
• 01/05/2023 – Dia do Trabalho Cap. 14 – Estabilidade em SEP
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Fundamentos de Circuitos Elétricos e
Eletromagnetismo
8
Representação Fasorial em Regime
Permanente Senoidal
• Em circuitos lineares com tensões e correntes senoidais, de frequências f, aplicadas por um longo tempo até
alcançar o regime permanente, todas as correntes e tensões do circuito estão em frequência f (= w/2π).
• No domínio fasorial, as variáveis temporais v(t) e i(t) são transformados em fasores, que são representados
pelas variáveis complexas V e I.
• Observe que esses fasores são expressos por letras maiúsculas com uma barra "-" na parte superior.
• No plano complexo (real e imaginário), esses fasores podem ser desenhados com uma magnitude e um
ângulo.
9
Representação Fasorial em Regime
Permanente Senoidal
• Para calcular a corrente nesse circuito, no domínio do
tempo, é necessário resolver a seguinte equação
diferencial:
10
Exemplo 1
• Calcule a impedância e a admitância vistas dos terminais do circuito abaixo em regime
permanente senoidal na frequência f = 60 Hz.
11
Exemplo 2
• Calcule a corrente 𝐼1 e i(t) no circuito abaixo se a tensão aplicada tiver um valor RMS de 120 V e
frequência de 60 Hz. Assuma que 𝑉1 é o fasor de referência.
12
Potência, Potência Reativa e Fator de
Potência
• Cada subcircuito, na figura ao lado,
pode consistir de elementos passivos
(R-L-C) e fontes ativas de tensão e corrente.
• Com base na escolha arbitrária da polaridade da tensão e da direção da corrente, a potência instantânea p(t)
= v(t)*l(t) é entregue pelo subcircuito I e absorvida pelo subcircuito 2.
• No subcircuito 1, a corrente definida como positiva sai pelo terminal de polaridade positiva (igual a um
gerador).
• Por outro lado a corrente definida positiva entra no terminal positivo no subcircuito 2 (igual a uma carga).
Um valor negativo de p(t) inverte as regras dos subcircuitos 1 e 2.
13
Potência, Potência Reativa e Fator de
Potência
• Sob condição de regime permanente senoidal em
frequência f, a potência complexa S, a potência
reativa Q e o fator de potência expressam quão
"efetivamente" a potência ativa (média) P é
transferida de um subcircuito para o outro.
• Se v(t) e i(t) estão em fase, a potência instantânea
p(t) = v(i)*i(t) pulsa com o dobro da frequência do
regime permanente:
14
Potência, Potência Reativa e Fator de
Potência
• Nesse caso, em qualquer tempo, p(t) > 0, por conseguinte a potência sempre flui
em uma mesma direção: do subcircuito 1 para o subcircuito 2.
• O valor médio em um ciclo do segundo termo no lado direito da equação acima é
zero e, portanto, a potência média é P = VI
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Potência, Potência Reativa e Fator de
Potência
• Considere agora as formas de onda da
figura b, em que a forma de onda de i(t)
está atrasada em relação à forma de onda
de v(t) por um ângulo de fase 𝜑(t).
• Aqui, p(t) chega a ser negativa durante um
intervalo de tempo de (𝜑 / w) durante cada
meio-ciclo, conforme equação abaixo:
16
Potência, Potência Reativa e Fator de
Potência
• Icos é a componente da corrente que está em fase com o fasor da tensão e resulta na
potência ativa transferida P
• Isen é a componente da corrente que está a um ângulo de 90° do fasor da tensão e
resulta na potência reativa Q, mas sem potência ativa média. 18
Potência, Potência
Reativa e
Fator de Potência
As quantidades acima têm as
seguintes unidades: P: W (Watts);
Q: VAR (Volt-Ampere Reativo);
lSl: Ve (Volt-Amperes);
• Uma carga indutiva absorve potência com fator de potência atrasado em que a corrente fica atrasada em
relação à tensão.
• Contrariamente, uma carga capacitiva absorve potência com fator de potência adiantado, em que a corrente
fica adiantada em relação à tensão da carga. 19
Soma das Potências Ativa e Reativa em um
Circuito
• Em um circuito, a potência ativa total fornecida é igual à soma de todas as potências
ativas fornecidas aos vários componentes:
• De forma similar, a potência reativa total fornecida é igual à soma de todas as potências
reativas fornecida aos vários componentes:
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Exemplo 3
• Calcule P, Q, S e o fator de
potência de funcionamento nos
terminais do circuito ao lado.
• A tensão aplicada possui um
valor RMS de 120 V e
frequência de 60 Hz
• No circuito ao lado, calcule P e
Q associados a cada elemento e
as potências totais ativa e
reativa fornecida aos terminais.
21
Exemplo: Correção do FP
• No circuito ao lado, a potência
complexa absorvida pela impedância da
carga foi calculada como;
22
Tabela – Ação motora e Geradora
23
Circuitos Trifásicos
• Os circuitos trifásicos CA
estão conectados em
estrela ou triângulo.
24
Análise por Fase em Circuitos Trifásicos
Balanceados
• Um circuito trifásico pode ser analisado com base em uma das fases, desde que
esse circuito tenha um conjunto balanceado de fontes de tensão e impedâncias
iguais em cada fase.
25
Análise por Fase em Circuitos Trifásicos
Balanceados
• Nesse circuito, o neutro da fonte n e o
neutro da carga N estão no mesmo
potencial.
• Portanto, conectando hipoteticamente
esses neutros com um cabo de impedância
zero, como mostrado abaixo, não muda o
circuito original trifásico, que agora pode
ser analisado em forma monofásica.
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Exercício
Em um circuito trifásico equilibrado, a tensão 𝑉𝑎𝑏 é 173∟0° V. Determine todas as
tensões e as correntes numa carga em conexão Y tendo 𝑍𝐿 = 10∟20° Ω. Suponha
que a sequência de fase é abc.
27
Exercício
A tensão terminal de uma carga conectada em Y consistindo de três impedâncias
iguais de 20∟30° é 4,4 kV linha a linha.
A impedância em cada uma das três linhas que conectam a carga ao barramento
numa subestação é 𝑍𝐿 = 1,4∟75°. Achar a tensão entre linhas na barra da
subestação.
28
Potência, Potência Reativa e Fator de
Potência em Circuitos Trifásicos
• A análise por fase é válida para circuitos trifásicos balanceados em regime
permanente senoidal. Isto implica que as potências absorvidas ativa e reativa por
cada fase são as mesmas que se a carga fosse monofásica.
• Portanto, a potência ativa média total e a potência reativa em circuitos trifásicos
são:
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Transferência de Potência Ativa e Reativa
entre Sistemas CA
• Sistemas CA simplificados podem ser representados
por duas fontes de tensão CA de mesma frequência
conectados por uma reatância X em série, como
mostrado na figura abaixo, em que a resistência série
foi negligenciada por simplificação.
30
Transferência de Potência Ativa e Reativa
entre Sistemas CA
𝛿=0
31
Valores de Base e Valores por Unidade
• Os parâmetros de um equipamento são especificados em "por unidade" como uma fração
dos valores de base apropriados.
• Geralmente, a tensão nominal e a corrente nominal são escolhidas como valores de base.
• Há varias razões para especificar os parâmetros dos equipamentos em "por unidade":
• Independentemente do tamanho do equipamento, os valores por unidade baseados nos
valores nominais da tensão e corrente do equipamento ficam restritos a uma faixa estreita e
por isso são fáceis de serem verificados ou estimados, e
• Os sistemas de potência envolvem vários transformadores e por isso um sistema apresenta
várias tensões e correntes nominais. Em tal sistema, um conjunto de valores de base é
escolhido de modo que seja comum para o sistema inteiro. Utilizando os parâmetros em "por
unidade" calculados por meio das bases em comum, as análises tornam-se profundamente
simplificadas, já que as transformações de tensão e corrente devido à relação de espiras dos
transformadores são eliminadas dos cálculos.
32
Valores de Base e Valores por Unidade –
Sistemas Monofásicos
33
Valores de Base e Valores por Unidade –
Sistemas Trifásicos
34
Lei de Ampère
• Quando uma corrente i passa através de um condutor um campo magnético é produzido.
• A direção do campo magnético depende da direção da corrente.
• Como mostrado na Fig. a, a corrente através do condutor, perpendicular e "entrando" no plano
do papel, é representada por "X"; esta corrente produz um campo magnético em sentido horário.
• Contrariamente, a corrente "saindo" do plano do papel, representada por um ponto, produz um
campo magnético em sentido anti-horário, como mostrado na Fig. b.
35
Lei de Ampère
• A intensidade de campo magnético H produzida por condutores conduzindo uma corrente pode
ser obtida por meio da Lei de Ampère, a qual, em sua forma mais simples, enuncia que, em
qualquer tempo, a integral de linha (contorno) da intensidade de campo magnético ao longo de
qualquer trajetória fechada é igual à corrente total delimitada por essa trajetória.
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A Densidade de Fluxo
• Em qualquer instante t, para um dado campo H, a densidade de
linhas de fluxo, chamada densidade de fluxo B (unidades [T], de Tesla)
depende da permeabilidade µ do material no qual H está atuando.
• No ar:
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Materiais Ferromagnéticos
• Os materiais magnéticos orientam campos magnéticos e, devido a sua alta
permeabilidade, requerem valores baixos de ampère-espiras (pouca corrente para
um determinado número de espiras) para produzir certo valor de densidade de
fluxo.
38
Materiais Ferromagnéticos
• Esses materiais apresentam comportamento não linear de múltiplos valores, como
mostrado na curva característica B-H na Fig. a.
• A consequente perda de potência é chamada perda por histerese.
39
Materiais Ferromagnéticos
• Pala valores baixos de campo magnético, a característica a B-H é considerada
linear, com uma inclinação constante, tal que:
40
O Fluxo Ø
• As linhas de fluxo formam trajetórias fechadas, conforme
apresentado no núcleo magnético toroidal da figura ao lado,
que é cercado pelo enrolamento que conduz a corrente.
• O fluxo no toróide pode ser calculado selecionando-se uma
área Am em um plano perpendicular à direção das linhas de
fluxo.
42
Fluxo Concatenado
• Se todas as espiras de uma bobina, por exemplo, são enlaçadas pelo mesmo fluxo Ø logo
a bobina tem um fluxo concatenado λ, em que:
43
Fluxo Concatenado
• A indutância da bobina na região linear magnética do material pode
ser calculada como:
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Lei de Faraday: a Tensão Induzida em uma Bobina
Devido à Variação Temporal do Fluxo de Enlace
• A Lei de Faraday estabelece que a variação temporal do fluxo do enlance é igual à tensão na
bobina em qualquer instante:
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Indutâncias de Magnetização e de Dispersão
• Nos circuitos elétricos, a condutividade do cobre é aproximadamente 10^20 vezes maior que do ar,
garantindo que as correntes de dispersão sejam desprezíveis em CC ou em baixas frequências, tais como 6O
Hz.
• Em circuitos magnéticos, entretanto, a permeabilidade dos materiais magnéticos é apenas cerca de 10^4 vezes
maior que do ar.
• Por causa dessa baixa relação, nem todo o fluxo é confinado ao núcleo na estrutura da Fig. abaixo, e a "janela"
do núcleo também tem linhas de fluxo que são chamadas de dispersão.
• Na prática, a bobina consiste em múltiplas camadas e o núcleo é projetado para encaixar o enrolamento da
bobina do modo mais perfeito possível e assim minimizar a área da “janela” não utilizada.
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Indutâncias de Magnetização e de Dispersão
• Pode-se dividir o fluxo total Ø em duas partes:
• o fluxo magnético Øm, que é completamente confinado ao núcleo e enlaça todas as N espiras, e
• o fluxo de dispersão que está parcialmente ou inteiramente fechado no ar e é representado pelo fluxo disperso Øl, que também enlaça
todas as espiras da bobina, mas não segue a trajetória magnética inteira, conforme mostrado na Fig. b.
• Assim:
• em que Ø é o fluxo equivalente que enlaça todas as N espiras. Portanto, o fluxo total de enlace da bobina é:
• A indutância total (denominada autoindutância) pode ser obtida pela divisão da Eq. Anterior pela corrente i:
47
Indutâncias de Magnetização e de Dispersão
• O fluxo total de enlace da bobina pode ser reescrito como:
48
Correntes de linha e fase em carga conectada
em triângulo sob condições balanceadas
• A Figura abaixo mostra uma carga balanceada conectada em triângulo sendo alimentada por
uma fonte trifásica balanceada. Da Lei das Correntes de Kirchhoff:
49
Transformações entre impedâncias
conectadas em estrela e triângulo
• Para chegar à transformação apropriada, considere que o nó c seja desconectado do resto do circuito, isto é
Ic = 0.
• Como ambas as configurações são equivalentes, no que se refere ao circuito externo, a impedância entre os
nós a e b deve ser a mesma. Assim,
50
Transformações entre impedâncias
conectadas em estrela e triângulo
• Resolvendo as equações anteriores simultaneamente:
51
Transformações entre impedâncias
conectadas em estrela e triângulo
• Somando as três equações de anteriores:
52
53
Impedância em Série de Linhas de
Transmissão
2022
Sumário
• Introdução;
• Tipos de condutores;
• Resistência;
• Indutância;
• Indutância de um condutor devido ao fluxo interno;
• Indutância de uma linha monofásica a 2 fios;
• Indutância de linhas com condutores compostos;
• Indutância de linhas trifásicas com espaçamento equilátero e assimétrico;
• Linhas trifásicas com circuitos em paralelo;
Introdução
• Parâmetros de uma Linha de Transmissão:
• resistência,
• indutância,
• capacitância e
• condutância
• A condutância entre condutores ou entre condutor e terra -> a corrente de fuga nos isoladores das linhas
aéreas de transmissão.
• A condutância entre condutores de uma linha aérea = 0
• A fuga nos seus isoladores é desprezível.
Introdução
• Uma variação de corrente nos condutores induz uma variação do número de linhas de fluxo magnético
concatenadas com o circuito.
• Variação do fluxo concatenado induz uma tensão que é proporcional à taxa de variação do fluxo.
• A indutância relaciona a tensão induzida por variação de fluxo com a taxa de variação da corrente.
• Já a capacitância entre condutores é a carga nos condutores por unidade de diferença de potencial.
• A impedância em série é formada pela resistência e pela indutância uniformemente distribuídas ao longo da
linha.
• A admitância em derivação é formada pela capacitância existentes entre condutores de uma linha
monofásica ou entre o condutor e o neutro de uma linha trifásica.
Tipos de Condutores
• Antigamente os condutores de cobre eram usados na transmissão, devido ao custo e ao peso o
cobre foi substituído pelo alumínio.
• O condutor de alumínio custa e pesa menos do que o de cobre, considerando um valor fixo de
resistência.
• O condutor de alumínio também apresenta um diâmetro maior do que um condutor de cobre
equivalente. Isto favorece que o condutor de alumínio tenha uma densidade de fluxo elétrico
superfície do condutor de alumínio menor do que um condutor de cobre para a mesma tensão.
• Desta forma, o condutor de alumínio possui um gradiente de potencial na superfície menor e
tende menos à ionização do ar em volta do condutor.
• A ionização do ar pode produzir o efeito corona.
Tipos de Condutores
𝜌𝑙
𝑅= Ω
𝐴
• onde
𝜌 = resistividade do condutor
𝑙 = comprimento
A = área da seção transversal
Indutância
• A tensão induzida numa espira:
𝑑𝜏 𝑑𝑖 𝑑𝜏
𝑒= =𝐿 𝐿=
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑖
• A variação de corrente num circuito influi na variação de campo magnético causado por esta corrente.
• Caso a permeabilidade do meio seja constante, ou seja, a o fluxo concatenado varia de maneira linear com a
corrente:
𝜏
𝐿=
𝑖
• Indutância mútua entre 2 circuitos:
𝜓12
𝑀12 = A corrente 𝐼2 produz no circuito 1 o fluxo concatenado 𝜓12
𝐼2
Indutância de um condutor devido ao Fluxo
Interno
𝜋𝑥 2
𝐻𝑋 ⋅ 2𝜋𝑥 = 𝐼𝑋 𝐼𝑋 = 2 ∙ 𝐼
𝜋𝑟
𝑥 𝜇𝑥
𝐻𝑋 = ∙𝐼 𝐵𝑋 = 𝜇𝐻𝑋 = ∙𝐼 Wb/m²
2𝜋𝑟 2 2𝜋𝑟 2
𝜇𝑥𝐼
𝑑∅ = 𝐵𝑋 ∙ 𝑑𝑥 𝑑∅ = 𝑑𝑥 Wb/m
2𝜋𝑟 2
𝐹𝑀𝑀 = ර 𝐻 ∙ 𝑑𝑠 = 𝐼𝑒𝑛𝑣
𝑟 Fluxo
𝜇𝐼𝑥 3 𝜇𝐼 concatenado total
𝑑𝜓 = ∙ dx 𝜓𝑖𝑛𝑡 = න 𝑑𝜓 = [Wb/m] no interior do
2𝜋𝑟 4 0 8𝜋
condutor
Indutância por
𝐹𝑀𝑀 = ර 𝐻 ∙ 𝑑𝑠 = 𝐼𝑒𝑛𝑣
unidade de
4𝜋 ∙ 10−7 1 comprimento
𝐿𝑖𝑛𝑡 = 𝐿𝑖𝑛𝑡 = ∙ 10−7 𝐻/𝑚 devida apenas ao
8𝜋 2 fluxo magnético
ර 𝐻𝑋 ⋅ 𝑑𝑆 = 𝐼𝑋 interno ao
condutor.
Fluxo concatenado entre dois pontos
externos de um condutor isolado
2𝜋𝑥𝐻𝑋 = 𝐼 𝐷2
𝜇𝐼
𝜓12 = න 𝑑𝑥
𝐷1 2𝜋𝑥
𝐼
𝐻𝑋 =
2𝜋𝑥
𝐷2
𝜇𝐼 𝜓12 = 2 ∙ 10−7 ∙ 𝐼 ∙ ln [Wb/m]
𝐷1
𝐵𝑋 = [Wb/m²]
2𝜋𝑥
𝐷2
𝜇𝐼 𝐿12 = 2 ∙ 10−7 ∙ ln [H/m]
𝑑∅ = 𝑑𝑥 [Wb/m] 𝐷1
2𝜋𝑥
Indutância de uma Linha Monofásica a 2 fios
𝐷 1
𝐿1,𝑒𝑥𝑡 = 2 ∙ 10−7 ∙ ln H/m 𝐿𝑖𝑛𝑡 = ∙ 10−7 𝐻/𝑚
𝑟1 2
𝐷
𝐿1,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = (0,5 + 2 ∙ ln ) ∙ 10−7 H/m
𝑟1
I -I 𝐷 𝐷
𝐿1,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 2 ∙ (ln(𝑒 1/4 ) + ln ) ∙ 10−7 𝐿1,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 2 ∙ 10−7 ∙ 𝑙𝑛
𝑟1 𝑟1 𝑒 −1/4
𝐼1 𝐷1𝑃 𝐷1𝑃
𝜓1𝑃1 = + 2𝐼1 ln ∙ 10−7 = 2 ∙ 10−7 𝐼1 ln
2 𝑟1 𝑟1
𝐼2 𝐷2𝑃 𝐷2𝑃
𝜓1𝑃2 = + 2𝐼2 ln ∙ 10−7 = 2 ∙ 10−7 𝐼2 ln
2 𝐷12 𝐷12
Fluxo Concatenado com um Condutor em um
Grupo de Condutores
• Fluxo concatenado com o condutor 1 devido a todos os
condutores do grupo, excluindo todo o fluxo além do ponto P:
−7
𝐷1𝑃 𝐷2𝑃 𝐷3𝑃 𝐷𝑛𝑝
𝜓1𝑃 = 2 ∙ 10 (𝐼1 ln + 𝐼2 ln + 𝐼3 ln + ⋯ + 𝐼𝑛 ln )
𝑟1′ 𝐷12 𝐷13 𝐷1𝑛
1 1 𝐷𝑛𝑝
𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3 + ⋯ + 𝐼𝑛 = 0 =2∙ 10−7 (𝐼1 ln + 𝐼2 ln + ⋯ + 𝐼𝑛 ln +
𝑟1′ 𝐷12 𝐷1𝑛
𝐼𝑛 = −(𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3 + ⋯ + 𝐼𝑛−1 )
1 1 1
Admitindo o ponto P longe dos condutores: 𝜓1 = 2 ∙ 10−7 𝐼1 ln ′ + 𝐼2 ln + ⋯ + 𝐼𝑛 ln
𝑟1 𝐷12 𝐷1𝑛
Indutância de Linhas com Condutores
Compostos
𝑛 𝑓𝑖𝑜𝑠 𝑚 𝑓𝑖𝑜𝑠
• Fluxo concatenado do fio A do condutor X:
𝐼 1 1 1 1
𝜓𝑎 = 2 ∙ 10−7 ∙ (ln ′ + ln + ln + ... + ln )
𝑛 𝑟𝑎 𝐷𝑎𝑏 𝐷𝑎𝑐 𝐷𝑎𝑛
𝐼 1 1 1
I/n −𝐼/𝑚 − 2 ∙ 10−7 ∙ (ln + ln + ... + ln )
𝑚 𝐷𝑎𝑎′ 𝐷𝑎𝑏′ 𝐷𝑎𝑚
𝑟𝑎′ = 𝑟𝑎 𝑒 −1/4 𝑚
𝐷𝑎𝑎′ 𝐷𝑎𝑏′ … 𝐷𝑎𝑚
𝜓𝑎 = 2 ∙ 10−7 𝐼 ∙ ln 𝑛
Wb/m
𝑟 ′ 𝑎 𝐷𝑎𝑏 … 𝐷𝑎𝑛
Indutância de Linhas com Condutores
Compostos
𝑚
𝜓𝑎 𝐷𝑎𝑎′ 𝐷𝑎𝑏′ … 𝐷𝑎𝑚
𝐿𝑎 = = 2𝑛 ∙ 10−7 ∙ ln
𝐼 Τ𝑚 𝑛
𝑟 ′ 𝑎 𝐷𝑎𝑏 … 𝐷𝑎𝑛
𝑚
𝜓𝑏 𝐷𝑏𝑎′ 𝐷𝑏𝑏′ … 𝐷𝑏𝑚
𝐿𝑏 = = 2𝑛 ∙ 10−7 ∙ ln
𝐼 Τ𝑛 𝑛
𝑟 ′ 𝑏 𝐷𝑏𝑏 … 𝐷𝑏𝑛
...
𝐿𝑛 = ⋯
𝐿𝑎 + 𝐿𝑏 + ⋯ + 𝐿𝑛 𝐿𝑎 + 𝐿𝑏 + ⋯ + 𝐿𝑛
𝐿𝑚𝑒𝑑 = 𝐿𝑒𝑞,𝑥 =
𝑛 𝑛2
Indutância de Linhas com Condutores
Compostos
𝑚𝑥𝑛
−7
𝐷𝑎𝑎′ 𝐷𝑎𝑏′ … 𝐷𝑎𝑚 … 𝐷𝑛𝑎′ 𝐷𝑛𝑏′ … 𝐷𝑛𝑚
𝐿𝑥 = 2 ∙ 10 ∙ ln 𝑛2
𝐷𝑎𝑎 𝐷𝑎𝑏 … 𝐷𝑎𝑛 … 𝐷𝑛𝑎 𝐷𝑛𝑏 … 𝐷𝑛𝑛
𝐿 𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 = 𝐿𝑥 + 𝐿𝑦
Exemplo 1
𝑎
ln = ln 𝑎 − ln 𝑏 = ln 𝑎 + ln(1/𝑏)
Uso de Tabelas 𝑏
Ω 1
𝑋𝐿 −7
= 2,022 ∙ 10 ∙ 𝑓 ∙ ln +2,022 ∙ 10−3 𝑓𝑙𝑛(𝐷𝑚 )
𝑚𝑖 𝐷𝑠
𝑋𝐿 = 𝑋𝑑 + 𝑋𝑎 [Ω/m]
74
75
Exemplo
• Determine a reatância indutiva por milha de uma linha monofásica, que opera na frequência de
60 Hz.
• Os cabos são do tipo Patridge e a distância entre os centros dos cabos é de 25 pés.
Indutância de Linha Trifásica com
Espaçamento Equilátero
r 𝐼𝑎 + 𝐼𝑏 + 𝐼𝑐 = 0 𝐼𝑏 + 𝐼𝑐 = −𝐼𝑎
1 1 1
𝜓𝑎 = 2 ∙ 10−7 𝐼𝑎 ln + 𝐼𝑏 ln + 𝐼𝑐 ln
𝐷𝑠 𝐷 𝐷
𝐷
𝜓𝑎 = 2 ∙ 10−7 ∙ 𝐼𝑎 ∙ ln
𝐷𝑆
𝐷
𝐿𝑎 = 2 ∙ 10−7 ∙ ln [𝐻/𝑚]
r r 𝐷𝑆
Indutância de uma Linha Trifásica com
Espaçamento Assimétrico 𝐿 = 𝜓 = 2 ∙ 10 𝑎 −7 ln
𝐷𝑒𝑞
[𝐻/𝑚]
𝑎
𝐼𝑎 𝐷𝑠
1
𝜓𝑎1 + 𝜓𝑎2 + 𝜓𝑎3
𝜓𝑎 =
3
2 3
𝐷𝑒𝑞
3 𝜓𝑎 = 2 ∙ 10−7 𝐼𝑎 ln
𝐷𝑆
a -> 1
1 1 1 𝐷𝑒𝑞 = 𝐷12 𝐷23 𝐷31
B 𝜓𝑎1 = 2 ∙ 10−7 𝐼𝑎 ln + 𝐼𝑏 ln + 𝐼𝑐 ln
c 𝐷𝑠 𝐷12 𝐷31
3
𝐷𝑒𝑞
a -> 2 1 1 1 𝐿𝑎 = 2 ∙ 10 −7
∙ ln
B 𝜓𝑎2 = 2 ∙ 10−7 𝐼𝑎 ln + 𝐼𝑏 ln + 𝐼𝑐 ln 𝐷𝑆
c 𝐷𝑠 𝐷23 𝐷12
a -> 3 1 1 1
𝜓𝑎3 = 2 ∙ 10−7 𝐼𝑎 ln + 𝐼𝑏 ln + 𝐼𝑐 ln
B 𝐷𝑠 𝐷31 𝐷23
c
Exemplo
• A figura abaixo mostra uma linha trifásica de circuito simples para operação em 60 Hz.
• Os condutores são do tipo CAA tipo Drake.
• Determine a reatância indutiva por milha por fase.
79
Cabos Múltiplos
• As perdas nas linhas de transmissão aumentam consideravelmente nas tensões acima de 230 kV
devido ao efeito corona.
• Condutores em paralelo por fase podem reduzir as consequências do efeito corona. Além disso, a
redução da resistência também reduz as perdas.
• Devido a distância dos condutores, o valor de DMG não é significativamente alterado. Mas o
aumento no número de condutores aumenta o valor do RMG.
• O cálculo é realizado da mesma forma que condutores encordoados.
• Cada condutor de um cabo duplo é tratado como um fio de condutor a dois fios.
4
𝐷𝑠𝑏 = 𝐷𝑠 × 𝑑 2 = 𝐷𝑠 × 𝑑 16
𝐷𝑠𝑏 = 𝐷𝑠 × 𝑑 × 𝑑 × 𝑑 × 21/2 4 =
4
1,09× 𝐷𝑠 × 𝑑 3
9 3
𝐷𝑠𝑏 = 𝐷𝑠 × 𝑑 × 𝑑 3 = 𝐷𝑠 × 𝑑 2
𝐷𝑠𝑏 − 𝑅𝑀𝐺 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑐𝑎𝑏𝑜 𝑚ú𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜
𝐷𝑠 − RMG dos condutores individuais do cabo 80
Exemplo 1
• Cada condutor da linha múltipla da figura abaixo é CAA do tipo Pheasant.
• Determine a reatância indutiva em ohms por km (e por milha) por fase para d = 45 cm.
• Determine a reatância em série em p.u. se a linha tem 160 km e uma base de 100 MVA, 345 kV.
81
Capacitância de Linhas
de Transmissão
82
Capacitância de LT’s
• A diferença de potencial entre os condutores é modelada por uma capacitância;
• A capacitância entre os condutores em paralelo é a carga por unidade de
diferença de potencial entre os mesmos;
• A capacitância entre os condutores em paralelo é uma constante que depende
das dimensões e do afastamento dos condutores.
• O efeito da capacitância é mais pronunciado para linhas maiores do que 80 km.
• A corrente de carregamento de uma linha é o movimento de cargas devido a uma
corrente alternada na linha e existe mesmo a linha estando em vazio.
83
Campo Elétrico de um Condutor Linear
𝑞
𝐷= [𝑐/𝑚²] Densidade de fluxo elétrico.
2𝜋𝑥
𝐷 𝑞
𝐸= = [𝑉/𝑚] Campo Elétrico.
𝐾 2𝜋𝐾𝑥
Equipotenciais 𝐾 = 𝐾𝑟 𝐾0
84
Diferença de potencial entre 2 pontos devido
a uma carga
𝐷2 𝐷2
𝑞 𝑞 𝐷2
𝑉12 = න 𝐸𝑑𝑥 = න 𝑑𝑥 = ln [𝑉]
𝐷1 𝐷1 2𝜋𝐾𝑥 2𝜋𝐾 𝐷1
85
Capacitância de uma linha a 2 fios
Capacitância por unidade de comprimento da linha.
a b 𝑞 q -> carga sobre a linha, em Coulombs
𝐶 = [𝐹/𝑚]
𝑞𝑎 𝑞𝑏 𝑉 V -> diferença de potencial entre os condutores, em V.
𝑞𝑎 𝐷 𝑞𝑏 𝑟𝑏
𝑉𝑎𝑏 = ln + ln 𝑞𝑎 = −𝑞𝑏
2𝜋𝐾 𝑟𝑎 2𝜋𝐾 𝐷
𝑑𝑒𝑣𝑖𝑑𝑜 𝑎 𝑞𝑎 𝑑𝑒𝑣𝑖𝑑𝑜 𝑎 𝑞𝑏
𝑞𝑎 𝐷2 𝑞𝑎 2𝜋𝐾 Capacitância
𝑉𝑎𝑏 = ln 𝐶𝑎𝑏 = = entre os
2𝜋𝐾 𝑟𝑎 𝑟𝑏 𝑉𝑎𝑏 𝐷2
ln 𝑟 𝑟 condutores,
𝑎 𝑏
em F/m.
𝜋𝐾 [F/m]
𝑠𝑒 𝑟 = 𝑟𝑎 = 𝑟𝑏 𝐶𝑎𝑏 =
ln(𝐷 Τ𝑟)
86
Capacitância ao Neutro - Reatância capacitiva entre um condutor e o neutro:
1 2,862 9
𝐷
𝑋𝑐𝑛 = = ∙ 10 ∙ ln [Ω𝑚]
2𝜋𝑓𝐶 𝑓 𝑟
1,779 𝐷
𝑋𝑐𝑛 = ∙ 106 ∙ ln [Ω ∙ 𝑚𝑖]
𝑓 𝑟
𝑉𝑎𝑏
𝑉𝑎𝑛 =
2 1,779 6
1 1,779
= ∙ 10 ∙ ln + ∙ 106 ∙ ln 𝐷
𝑞𝑎 𝑓 𝑟 𝑓
𝐶𝑎𝑛 = = 2 ∙ 𝐶𝑎𝑏
𝑉𝑎𝑛
𝑋′𝑎 𝑋′𝑑
Reatância Fator de
Capacitiva para espaçamento
1 pé de de reatância
espaçamento capacitiva
87
Exemplo
• Determine a susceptância capacitiva por milha de uma linha monofásica que opera a 60 Hz.
• O condutor é o Partridge, e o espaçamento entre centros é de 20 pés.
88
89
90
Capacitância de uma linha trifásica com
espaçamento equilátero
91
Capacitância de uma linha trifásica com
espaçamento equilátero
1 𝐷 𝑟
𝑉𝑎𝑐 = 𝑞 ln + 𝑞𝑐 ln
2𝜋𝐾 𝑎 𝑟 𝐷
1 𝐷 𝑟
𝑉𝑎𝑏 + 𝑉𝑎𝑐 = 2𝑞𝑎 ln + 𝑞𝑏 + 𝑞𝑐 ln
2𝜋𝐾 𝑟 𝐷
= 3𝑉𝑎𝑛
𝑞𝑎 + 𝑞𝑏 + 𝑞𝑐 = 0
𝑞𝑎 𝐷
𝑉𝑎𝑛 = ln [𝑉]
1 𝐷 𝑟 Devido a qa e qb 2𝜋𝐾 𝑟
𝑉𝑎𝑏 = 𝑞𝑎 ln + 𝑞𝑏 ln
2π𝐾 𝑟 𝐷 𝑞𝑎 2𝜋𝐾
𝐶𝑛 = = [𝐹/𝑚]
𝑞𝑐 𝐷 𝑉𝑎𝑛 ln(𝐷 Τ𝑟)
𝑉𝑎𝑏 = ln Devido a qc
2π𝐾 𝐷 92
Capacitância de uma trifásica com
espaçamento assimétrico
r
1 𝐷𝑒𝑞 𝑟
𝑉𝑎𝑏 = 𝑞 ln + 𝑞𝑏 ln
2𝜋𝐾 𝑎 𝑟 𝐷𝑒𝑞
3
r 𝐷𝑒𝑞 = 𝐷12 𝐷23 𝐷31
r 1 𝐷𝑒𝑞 𝑟
𝑉𝑎𝑐 = 𝑞 ln + 𝑞𝑐 ln
2𝜋𝐾 𝑎 𝑟 𝐷𝑒𝑞
94
Efeito da terra sobre a capacitância de linhas
de transmissão trifásicas
1 𝐷12 𝐻12 𝑟 𝐻 𝐷 𝐻
𝑉𝑎𝑏 = 2𝜋𝐾 [𝑞𝑎 ln − ln +𝑞𝑏 ln 𝐷 − ln 𝐻 2 +𝑞𝑐 ln 𝐷23 − ln 𝐻23 ]
𝑟 𝐻1 12 12 31 31
2𝜋𝐾
𝐶𝑛 =
𝐷𝑒𝑞 3 𝐻12 𝐻23 𝐻31
ln 𝑟 − ln 𝐻1 𝐻2 𝐻3
𝑉𝑎𝑏 + 𝑉𝑎𝑐
𝑉𝑎𝑛 =
3
95
96
Relações de Tensão e Corrente
em Linhas de Transmissão
97
Tipos de Linhas
• Linhas Curtas;
• Até 80 km
• Linhas Médias;
• De 80 até 240 km
• Linhas Longas;
• Acima de 240 km • Normalmente, as linhas de transmissão funcionam com
cargas trifásicas equilibradas.
• Embora as linhas não possuam espaçamento equilátero e
não sejam transpostas, a assimetria resultante é pequena e
as fases podem ser consideradas equilibradas.
98
Tipos de Linhas – Linha Média –
Parâmetros Concentrados
99
Linha de Transmissão Curta
Barra transmissora Barra receptora
100
Linha de Transmissão Média
R XL 𝐼𝑆 = 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼𝑅
𝑉𝑆 𝑌 𝑉𝑅 𝑌
I1 I2 2 2
𝑍𝑌 𝑍𝑌
𝐼𝑆 = 𝑉𝑅 𝑌 1 + + 1+ 𝐼
4 4 𝑅
𝑉𝑆 𝐴 𝐵 𝑉𝑅
=
𝐼𝑆 𝐶 𝐷 𝐼𝑅
PI- NOMINAL:
𝑌
𝑉𝑆 = 𝑉𝑅 + 𝐼𝑅 𝑍 + 𝑉𝑅
2
Recep.
𝑍𝑌 Entrada Const.
𝑉𝑆 = + 1 𝑉𝑅 + 𝑍𝐼𝑅 Generaliz.
2
Do Circuito
101
Linha de Transmissão Longa (> 240 km)
𝑉 0 = 𝑉𝑅
𝑥=0 → ቊ
𝐼 0 = 𝐼𝑅
𝑉 𝑥 = 𝐴1 exp 𝑘𝑥 + 𝐴2 exp(−𝑘𝑥)
𝛾𝑍 → 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡. 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑎𝑔𝑎çã𝑜
𝑧Δ𝑥 ref
ቊ
𝛾Δ𝑥
Δ𝑉 𝑑𝑉 𝑑2𝑉 𝑑𝐼
Δ𝑉 = 𝐼𝑧Δ𝑥 → 𝐼𝑧 = = =𝑧 = 𝑧𝑉𝛾
Δ𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥² 𝑑𝑥
Δ𝐼 𝑑𝐼 𝑑2𝐼 𝑑𝑉
Δ𝐼 = 𝑉𝛾Δ𝑥 → 𝑉𝛾 = = =𝛾 = 𝛾𝐼𝑧
Δ𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥² 𝑑𝑥
102
Linha de Transmissão Longa (> 240 km)
1 1
𝐼 𝑥 = 𝐴1 exp 𝛾𝑧𝑥 − 𝐴2 exp 𝛾𝑧𝑥
𝑧Τ𝛾 𝑧Τ𝛾
Υ → 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑔𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛𝑎
𝑍𝐶 → 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑑â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑐𝑎𝑟𝑎𝑐𝑡𝑒𝑟í𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛𝑎
𝐴1 + 𝐴2 = 𝑉𝑅
𝑉𝑅 + 𝐼𝑅 𝑍𝐶 𝑉𝑅 − 𝐼𝑅 𝑍𝐶 Υ = 𝛼 + 𝑗𝛽
𝐴1 𝐴2 𝐴1 = 𝐴2 =
− = 𝐼𝑅 2 2 𝑒 𝑗𝛽𝑥 = cos(𝛽𝑥) + 𝑗 sin(𝛽𝑥)
𝑍𝐶 𝑍𝐶
103
Linha de Transmissão Longa (> 240 km)
𝑉𝑆 𝐴 𝐵 𝑉𝑅 𝑒 𝜃 − 𝑒 −𝜃 𝑒 𝜃 + 𝑒 −𝜃
= sinh 𝜃 = cosh 𝜃 =
𝐼𝑆 𝐶 𝐷 𝐼𝑅 2 2
Const. Generalizadas
𝑉 𝑥 = 𝑉𝑅 cosh Υ𝑥 + 𝐼𝑅 𝑍𝐶 sinh(Υ𝑥)
𝑉𝑅
𝐼 𝑥 = 𝐼𝑅 cosh Υ𝑥 + sinh(Υ𝑥)
𝑍𝐶
𝑣 𝑙 = 𝑉𝑆
𝑥=𝑙
𝑖 𝑙 = 𝐼𝑆
rad
Fase Linha
cosh(Υ𝑙) = cosh(𝛼𝑙 + 𝑗𝛽𝑙) = cosh(𝛼𝑙) cos(𝛽𝑙) + 𝑗 sinh(𝛼𝑙) sin(𝛽𝑙)
𝑉𝑆 = 𝑉𝑅 cosh Υ𝑥 + 𝐼𝑅 𝑍𝐶 sinh(Υ𝑥)
sinh(Υ𝑙) = sinh(𝛼𝑙 + 𝑗𝛽𝑙) = sinh(𝛼𝑙) cos(𝛽𝑙) − 𝑗 cosh(𝛼𝑙) sin(𝛽𝑙)
𝑉𝑅
𝐼𝑆 = 𝐼𝑅 cosh Υ𝑥 + sinh(Υ𝑥)
𝑍𝐶
104
105
106
107
Exemplo
• Uma linha de transmissão de 60 Hz de circuito simples tem um comprimento de 370 km (230 milhas).
• Os condutores são do tipo Rook com espaçamento horizontal plano de 7,25 m (23,8 pés) entre os
condutores.
• A carga na linha é de 125 MW, a 215 kV, com fator de potência de 100%.
• Determine a tensão, a corrente e a potência na barra transmissora e a regulação de tensão da linha.
• Determine também o comprimento de onda e a velocidade de propagação da linha.
108
𝑉𝑆 𝐴 𝐵 𝑉𝑅
=
𝐼𝑆 𝐶 𝐷 𝐼𝑅
Circuito π - equivalente 𝐼𝑆 = 𝑉𝑅 𝑌′ 1 +
𝑍′𝑌′
+ 1+
𝑍′𝑌′
𝐼𝑅
4 4
𝑍′𝑌′
𝑉𝑆 = + 1 𝑉𝑅 + 𝑍′𝐼𝑅
2
cosh(Υ𝑙) 𝑍𝑐 senh(Υ𝑙)
𝑍′𝑌′
+ 1 = cosh(Υ𝑙)
2
𝑍𝑐 𝑠𝑒𝑛ℎ Υ𝑙 𝑌′
+ 1 = cosh(Υ𝑙)
Y’ Z’ 2
𝑧 𝑧 𝑌′ 1 cosh Υ𝑙 − 1 Υ𝑙 cosh Υ𝑙 − 1
= = 𝑡𝑎𝑛𝑔ℎ =
𝑦 𝑧𝑦 2 𝑍𝑐 𝑠𝑒𝑛ℎ(Υ𝑙) 2 𝑠𝑒𝑛ℎ(Υ𝑙)
Υ
𝑠𝑒𝑛ℎ Υ𝑙 𝑠𝑒𝑛ℎ Υ𝑙 𝑌′ 1 cosh Υ𝑙 − 1 𝑌 tanh(Υ𝑙/2)
𝑍 ′ = 𝑍𝑐 𝑠𝑒𝑛ℎ Υ𝑙 = 𝑧𝑙 =𝑍 = =
Υ𝑙 Υ𝑙 2 𝑍𝑐 𝑠𝑒𝑛ℎ(Υ𝑙) 2 Υ𝑙/2
109
Exemplo
• Determine o circuito π equivalente para a linha descrita no exemplo
anterior:
110
111
112
113
Exercício 2
• Uma linha trifásica de circuito simples a 60 Hz, com 18 km é composta de condutores Partridge com
espaçamento equilátero com 1,6 m entre centros.
• A linha fornece 2500 kW a 11 kV para uma carga equilibrada.
• Determine a impedância série da linha.
• Qual deve ser a tensão na barra transmissora quando o fator de potencia for de (a) 80% atrasado; (b)
unitário; (c) 90% avançado.
• Admita uma temperatura de 50° nos condutores.
• Determine a regulação de tensão para as 3 situações anteriores e desenhe os digramas fasoriais.
114
Exercício 3
• Determine as constantes ABCD de um circuito pi com um resistor de 600 Ω no ramo em paralelo
junto à barra transmissora, um resistor de 1 kΩ no ramo em derivação junto à barra receptora, e
um resistor de 80 Ω no ramo em série.
115
Exercício 4
• Uma linha de transmissão trifásica de 100 milhas fornece 55 MVA com fator de
potência 0,8 atrasado com tensão de 132 kV na carga.
• A linha é composta de condutores Drake com espaçamento horizontal tendo 11,9
pés entre condutores adjacentes.
• Determine a tensão, a corrente e a potência na barra transmissora.
• Admita uma temperatura de 50°C nos condutores.
116
117
Transformadores
Introdução
• Um transformador é um dispositivo que converte, por meio da ação de um
campo magnético, a energia elétrica CA de uma dada frequência e nível de
tensão em energia elétrica CA de mesma frequência, mas outro nível de tensão.
• Ele consiste em duas ou mais bobinas de fio enroladas em torno de um núcleo
ferromagnético comum.
• Essas bobinas (usualmente) não estão conectadas diretamente entre si.
• A única conexão entre as bobinas é o fluxo magnético comum presente dentro do
núcleo.
119
Introdução
• Um dos enrolamentos do transformador é ligado a uma fonte de energia elétrica CA
e o segundo (e possivelmente um terceiro) enrolamento do transformador fornece
energia às cargas.
• O enrolamento do transformador ligado à fonte de energia é denominado
enrolamento primário ou enrolamento de entrada e o enrolamento conectado às
cargas é denominado enrolamento secundário ou enrolamento de saída.
• Se houver um terceiro enrolamento, ele será denominado enrolamento terciário.
120
História
• O primeiro sistema de distribuição de energia elétrica dos
Estados Unidos foi um sistema CC de 120 V inventado por
Thomas A. Edison para fornecer energia a lâmpadas
incandescentes.
• A primeira estação geradora de energia elétrica de Edison
entrou em operação na cidade de Nova York em setembro
de 1882.
• Na década de 1880, as usinas geradoras estavam localizadas
a poucos quarteirões umas das outras para superar esse
problema.
• O fato de que, usando sistemas de energia CC de baixa
tensão, a energia não podia ser transmitida para longe
significava que as usinas geradoras deveriam ser pequenas e
localizadas pontualmente sendo, portanto, relativamente
ineficientes.
121
História
• A invenção do transformador e o desenvolvimento simultâneo de estações geradoras de
energia CA eliminaram para sempre essas restrições de alcance e de capacidade dos
sistemas de energia elétrica.
• Idealmente, um transformador converte um nível de tensão CA em outro nível de tensão
sem afetar a potência elétrica real fornecida.
122
Tipos e construção de transformadores
123
O Transformador Ideal
• Um transformador ideal é um dispositivo sem perdas com um
enrolamento de entrada e um enrolamento de saída.
124
O Transformador Ideal
125
Polaridade
• Se fosse dado que a tensão do circuito primário é positiva em um terminal
específico da bobina, qual seria a polaridade da tensão do circuito secundário?
Resp: a convenção do ponto ou da marca.
126
Potência em um transformador ideal
• A potência ativa de entrada Pentrada fornecida ao transformador pelo circuito primário é dada pela equação
127
Potência em um transformador ideal
128
Transformação de impedância em um
transformador
• A impedância de um dispositivo
ou de um elemento de circuito é
definida como a razão
entre a tensão fasorial no
dispositivo e a corrente fasorial
que está através dele:
129
Transformação de impedância em um
transformador
• Uma das propriedades interessantes de um transformador é que, como ele altera
os níveis de tensão e corrente, ele altera também a razão entre a tensão e a
corrente e, portanto, a impedância aparente de um elemento.
• Se a corrente secundária for denominada IS e a tensão secundária, VS, então a
impedância da carga é dada por:
130
Transformação de impedância em um
transformador
131
Teoria de operação dos transformadores
132
Teoria de operação dos transformadores
133
Relação de tensão num transformador
134
Relação de tensão num transformador
135
Relação de tensão num transformador
136
A corrente de magnetização em um
transformador real
• Quando uma fonte CA é conectada a um transformador, uma
corrente circula no primário, mesmo quando secundário está
aberto.
• Essa é a corrente requerida para produzir fluxo em um núcleo
ferromagnético real. Ela consiste em duas componentes:
- A corrente de magnetização iM, que é a corrente necessária
para produzir o fluxo no núcleo do transformador e
- A corrente de perdas no núcleo ih+p, que é a corrente
responsável pelas perdas por histerese e por corrente parasita
no núcleo.
137
Observe os pontos considerando a corrente de magnetização:
1. A corrente de magnetização no transformador não é senoidal. As componentes
de frequência mais elevadas da corrente de magnetização se devem à saturação
magnética do núcleo do transformador.
2. Uma vez que o fluxo de pico tenha atingido o ponto de saturação do núcleo, um
pequeno aumento no fluxo de pico exigirá um aumento muito grande na corrente de
magnetização de pico.
3. A componente fundamental da corrente de magnetização está atrasada em
relação à tensão aplicada em 90°.
138
A corrente de perdas Está em fase com Vp (t) - proporcionais a dΦ/dt
139
A corrente de excitação
• A corrente total sem carga no núcleo é
denominada corrente de excitação do
transformador.
• É dada pela soma da corrente de
magnetização e a corrente de perdas no
núcleo:
140
O CIRCUITO EQUIVALENTE DE UM
TRANSFORMADOR
• Os principais itens que devem ser considerados na construção do
modelo de um transformador são :
1. Perdas no cobre (I2R). As perdas no cobre são as perdas devido ao aquecimento resistivo nos
enrolamentos primário e secundário do transformador. Elas são proporcionais ao quadrado da corrente
nos enrolamentos.
2. Perdas por corrente parasita. As perdas por corrente parasita são perdas devidas ao aquecimento
resistivo no núcleo do transformador. Elas são proporcionais ao quadrado da tensão aplicada ao
transformador.
3. Perdas por histerese. As perdas por histerese estão associadas à alteração da configuração dos
domínios magnéticos no núcleo durante cada semi-ciclo. Elas são uma função não linear, complexa, da
tensão aplicada ao transformador.
4. Fluxo de dispersão. Os fluxos que escapam do núcleo e passam através de apenas um dos
enrolamentos do transformador são fluxos de dispersão. Esses fluxos que se dispersaram produzem
uma indutância de dispersão nas bobinas primária e secundária. Seus efeitos devem ser levados em
consideração.
141
O circuito equivalente exato de um
transformador real
• A corrente de magnetização im é uma corrente proporcional (na região não saturada) à tensão aplicada ao
núcleo e está atrasada em relação à tensão aplicada em 90°, de modo que ela pode ser modelada por
uma reatância XM conectada à fonte de tensão do primário.
• A corrente de perdas no núcleo ih+p é uma corrente proporcional à tensão aplicada ao núcleo que está em
fase com a tensão aplicada. Desse modo, ela pode ser modelada por uma resistência RC conectada à fonte
de tensão do primário.
142
O circuito equivalente exato de um
transformador real
143
Circuitos
equivalentes
aproximados
de um
transformador
144
Determinação dos valores dos componentes do
modelo de transformador
• É possível determinar
experimentalmente os valores das
indutâncias e resistências do modelo
de transformador.
• Uma aproximação adequada desses
valores pode ser obtida com apenas
dois testes ou ensaios, o ensaio a vazio
e o ensaio de curto-circuito.
145
Regulação de tensão e eficiência nos
transformadores
Regulação de tensão a plena carga é uma variável que
compara a tensão de saída do transformador a vazio (vz)
com a tensão de saída a plena carga (pc). Ela é definida
pela equação:
146
Regulação de tensão e eficiência nos
transformadores
147
Regulação de tensão e eficiência nos
transformadores
148
Regulação de tensão e eficiência nos
transformadores
149
Eficiência de um transformador
150
𝑉𝐶 𝑁𝐶
= 𝑁𝐶 𝐼𝐶 = 𝑁𝑆𝐸 𝐼𝑆𝐸
O autotransformador – 𝑉𝑆𝐸 𝑁𝑆𝐸
𝑉𝐵 = 𝑉𝐶 𝐼𝐵 = 𝐼𝐶 + 𝐼𝑆𝐸
Relações de V e I 𝑉𝐴 = 𝑉𝐶 + 𝑉𝑆𝐸 𝐼𝐴 = 𝐼𝑆𝐸
𝑉𝐴 = 𝑉𝐶 + 𝑉𝑆𝐸 𝑉𝐵 = 𝑉𝐶
𝑁𝑆𝐸 𝑁𝑆𝐸
𝑉𝐴 = 𝑉𝐶 + 𝑉 𝑉𝐴 = 𝑉𝐵 + 𝑉
𝑁𝐶 𝐶 𝑁𝐶 𝐵
𝑉𝐵 𝑁𝐶
=
𝑉𝐴 𝑁𝑆𝐸 + 𝑁𝐶
𝐼𝐵 = 𝐼𝐶 + 𝐼𝑆𝐸
𝑁𝑆𝐸 𝑁𝑆𝐸
𝐼𝐶 = 𝐼 𝐼𝐵 = 𝐼 + 𝐼𝑆𝐸
𝑁𝐶 𝑆𝐸 𝑁𝐶 𝑆𝐸
𝑁𝑆𝐸
𝐼𝐴 = 𝐼𝑆𝐸 𝐼𝐵 = 𝐼 + 𝐼𝐴
𝑁𝐶 𝐴
𝐼𝐵 𝑁𝑆𝐸 + 𝑁𝐶
=
𝐼𝐴 𝑁𝐶
151
O autotransformador –
Vantagem de potência 𝑆𝐸𝑁𝑇𝑅𝐴𝐷𝐴 = 𝑉𝐵 𝐼𝐵
𝑆𝑆𝐴Í𝐷𝐴 = 𝑉𝐴 𝐼𝐴
𝑆𝐸𝑁𝑅 = 𝑉𝐶 𝐼𝐶 = 𝑉𝐵 𝐼𝐵 − 𝐼𝐴 = 𝑉𝐵 𝐼𝐵 − 𝑉𝐵 𝐼𝐴
𝑁𝐶
𝑆𝐸𝑁𝑅 = 𝑉𝐵 𝐼𝐵 − 𝑉𝐵 𝐼𝐵
𝑁𝑆𝐸 + 𝑁𝐶
𝑁𝑆𝐸
𝑆𝐸𝑁𝑅 = 𝑆𝐸𝑆
𝑁𝑆𝐸 + 𝑁𝐶
𝑆𝐸𝑆 𝑁𝑆𝐸 + 𝑁𝐶
=
𝑆𝐸𝑁𝑅 𝑁𝑆𝐸 152
Exemplo
• Um transformador de 100 VA e 120/12 V deve ser conectado de forma que opere como um autotransformador
elevador. Uma tensão primária de 120 V é aplicada ao transformador.
(a) Qual é a tensão secundária do transformador?
(b) Qual é a máxima especificação nominal de volts-ampères nesse modo de operação?
(c) Calcule qual é a vantagem de potência aparente nominal dessa conexão como autotransformador sobre a
potência aparente nominal do transformador quando está operando de forma convencional em 120/12 V.
153
Transformadores Trifásicos
154
Ligações em um transformador trifásico
• Um transformador trifásico consiste em três transformadores, separados ou combinados
em um núcleo.
• Os primários e os secundários de qualquer transformador trifásico podem ser ligados de
forma independente nas configurações estrela (Y) ou triângulo (Δ).
• Um banco de transformadores trifásicos pode ser montado em quatro configurações
possíveis de ligação:
1. Estrela-estrela (Y-Y)
2. Estrela-triângulo (Y-Δ )
3. Triângulo-estrela (Δ-Y)
4. Triângulo-triângulo (Δ-Δ)
155
A ligação estrela-estrela
• A ligação Y–Y tem 2 problemas:
1. Se as cargas no circuito do transformador
estiverem desequilibradas, as tensões
nas fases do transformador podem se tornar
gravemente desequilibradas.
2. As tensões das terceiras harmônicas podem
ser elevadas.
156
A ligação estrela-estrela
• Se um conjunto de tensões trifásicas for aplicado a um
transformador Y–Y, a tensão de cada fase está
distanciada 120° das tensões das demais fases.
• Nos transformadores, o surgimento das componentes
de terceira harmônica se deve a não linearidade do
núcleo.
157
A ligação estrela-estrela
• Os problemas de desequilíbrio e de terceira harmônica
podem ser resolvidos utilizando uma das técnicas
seguintes:
• Aterrar solidamente os neutros dos transformadores,
especialmente o neutro do enrolamento primário.
• Acrescentar um terceiro enrolamento (terciário)
ligado em ao banco de transformadores.
158
A ligação estrela-triângulo
• A ligação Y– Δ não apresenta problemas com as componentes
de terceira harmônica em suas tensões, porque elas são
suprimidas por uma corrente que circula no lado Δ.
• Essa ligação também é mais estável em relação a cargas
desequilibradas, porque o lado Δ redistribui parcialmente
qualquer desequilíbrio que possa ocorrer.
• A tensão secundária é deslocada de 30° em relação à tensão
primária do transformador.
159
A ligação triângulo-estrela
• Essa ligação tem as mesmas vantagens e o mesmo
deslocamento de fase que o transformador Δ-Y .
160
A ligação triângulo-triângulo
• Esse transformador não apresenta nenhum
deslocamento de fase e não tem problemas
de cargas desequilibradas ou harmônicas.
161
O sistema por unidade para transformadores
trifásicos
• O sistema por unidade de medidas aplica-se igualmente bem aos transformadores trifásicos como aos
trifásicos monofásicos.
162
163