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I.INTRODUÇÃO
1.Redução de Custos
A redução dos custos concorre para uma melhoria da qualidade dos produtos obrigando as
empresas a renovarem os seus sistemas de transporte abrindo assim espaço para a
compectividade.
3.Redução de Acidentes
1
A análise de custos, métodos, organização, padronização e manutenção dos equipamentos de
Transporte garante um alto índice de produtividade.
2
Dentro das fábricas, entre sectores e dentro dos sectores as operações de transporte são
realizadas por equipamentos de elevação e transporte, por vezes num trajecto complexo, com
partes horizontais, verticais e inclinadas.O carácter do processo de produção, as características
especificas, natureza das propriedades físico-mecânicas da carga deslocacda, determinam tipo
e a construção dos equipamentos de elevação e transporte.
3
III.CÁLCULO E CONSTRUÇÃO DE DISPOSITIVOS PARA TRANSPORTE DE
CARGA
Os transportadores por gravidade podem ser um simples plano inclinado fabricado por
material metálico ou de madeiara.
4
Esquema de cálculo Condição de descida da carga em
dispositivos rectilíneos
mv 2
AG ≥ Aatr +
2
AG − Trabalho.da. forca.de.garvidade
Aatr − Trabalho.da. forca.de.atrito
mv 2
− EnergiaCinetica
2
α − Angulo.de.inclinacao.do. plano.inclinado
ρ − Angulo.de.atrito AG = G ∗ H = G ∗ l ∗ senα
os.calculos.deverao.ser. feitos.na.condicao.de : α ≥ ρ .em.5 : 10 0
V final ≤ 2.5m / s V0 = 0
Aatr = Fatr ∗ l = N ∗ f ∗ l = G ∗ cos α ∗ f ∗ l onde : N − Forca.normal.a. sup erficie
f − Coeficiente.de.atrito
5
Dispositivos de Gravidades em dois planos
Para garantir a altura desejada do
dispositivo de descida da carga em
dimensões mínimas é necessário ter
duas partes:uma de inclinação
acentuada onde a carga adquire uma
grande velocidade , e a outra absorver
a energia cinética adquirida.O ângulo
do plano com inclinação acentuada
toma se maior que o ângulo de atrito
enquanto que o
do plano de absorção toma se menor que o ângulo de atrito.Ângulo através do qual a
carga desce por acção da força de gravidade a uma velocidade constante, chama se ângulo
de atrito.
2 2
mvin mv
ETNI ≥ E1 ⇒ + mgh1 = 1 + Aatr ⇒ Aatr = Fatr .L1 ⇒ Aatr = N . f .L1 ⇒
2 2
2 2
mvin mv1
Aatr = mg cos β1 . f .L1 ⇒ + mgL1 .senβ1 = + mg cos β1 . f .L1
2 2
m 2
mgL1 .( senβ1 − cos β1 . f ) = (v1 − vin ) ⇒ v1 = 2 gL1 ( senβ1 − cos β1 . f ) + vi2
2
2
Para vi = 0 ⇒ v1 = 2 gL1 ( senβ1 − cos β1 . f )
Dispositivos em espiral
6
traansportadores de gravidade em espiral
.
Gsenβ = F1 + F2 ⇒ F1 = f .F cos β ;
G v 2
F2 = f .Fc ⇒ F2 = f .
g r
G v 2
Gsenβ = f + fG. cos β
g r
vdescida = (g.r ( senβ − f cos β ) ) f
onde − G − e a c arg a, f − coeficiente de
atrito, Fc − forca centrifuga
Transportadores de rolos
7
Transportadores de rolos sem
accionamento
mecânico
Transportadores estacionários
8
motores assincronos em curtocircuito resistir a grandes solicitações de cargas
destinados a trabalhar num regime de dinámicas.São recomendados
serviços pesado com elevado número de
ligações. A frequência de rotação deste tipo QgH QgLT ω ' Z G ω" 1
de motores regula se alterando a frequência N = + + R R
1000 η M
da corrente eléctrica nos limites de 3600 3600
10...70Hz.
A potência do motor calcula se pela energia Q-Produtividade, H-altura de elevação, LT –
média dispendida em cada rolo. As perdas comprimento do trajecto, ZR-numero de
calculam se apartir dos momentos de forças rolos GR-Peso do rolo, ω ' -coeficiente de
de resistência a rotação do rolo. atrito do rolamento ao movimento da
Para transportadores que recebem carga carga no rolo, η M -rendimento da
constante a potencia do motor eléctrico
transmissão, g-aceleração de gravidade
calcula se pela formula seguinte:
9
v
Q = 3,6meψ p ; dis tan cia entre os eixos do
t
parafuso var ia de 200...300mm
diametro var ao roscado 8...10 MM ,
comprimento do sec tor − 2,5...3M
10
Dispositivos para a descida da carga em Espiral
Condicao.de.descida.da.c arg a
G ∗V 2 ∗ f
G ∗ Senα ≥ G ∗ Cosα ∗ f +
g ∗r
onde :
Fmov − Forca.de.movimento
G − Peso.do.material.a.transportar
g − Aceleracao.de.gravidade
11
12
Transportadores de Rolos Cilíndricos
13
Para superar as perdas nos transportadores de gravidade, utilizam-se os transportadores ou
dispositivos de rolos cilíndricos.
Estes dispositivos podem ser:
-Sem accionamento
-Com accionamento
Este tipo de transportador é instalado com uma certa inclinação ß em relação ao horizonte. O
valor deste ângulo e determinado a partir da condição seguinte:
G ∗ Senα ≥ W
tcarga
h=1000
tR
(G+P)
d rolam
Drolo
14
(G+P)µ
Wi
k
(G+P)
1 1
t R = ( ÷ )l c arg a
3 5
W = W1 + W2 + W3
∑
onde : W1, 2,3 − Forca.de.resistencia (1,2,3).ao.deslocamento.da.c arg a.
Ver-Figura
15
A.resistenciaW2 .calcula − se.apartir.do.equilibrio.entre.os.momentos.da. forca
de.resistencia.W2 .e.a.Forca.de.atrito.(G + PZ ' ) µ
∑M 0 =0
W2 ∗ D = (G + PZ ' ) ∗ µ .d rolam
d rolam
W2 = (G + PZ ' ) ∗ µ ∗
D
onde − P.e.o. peso.do.rolo
d rolam − diametro.do.rolamento.do.rolo
Z ' − e.o.numero.de.rolos.numa.c arg a
µ − coeficiente.de.atrito.nos.rolamentos.dos.rolos
A resistência que resulta do escorregamento da carga nos rolos e transmissão a estes de uma
energia cinética ao longo do comprimento da transportadora pode ser calculada da seguinte
maneira:
2 AZ KPZV 2
W3 ∗ L = =
L gL
Onde.L − e.o.comprimento.do.transportador
K − e.o.coeficiente.que.tem.em.conta.o. facto.de.nem.toda.massa.do.rolo.se
encontrar.sob.accao.da.c arg a.
d rolam 2
2GK KPZV
W = W1 + W 2 + W 3 = + (G + PZ ' ) µ+
∑ D D gL
W '
= tgα = = + (1 + )µ +
G D G D gLG
arctgW '
= α ⇒ G ∗ Senα ≥ W
O transportador de rolo acima referido tem aplicação quando a altura onde se encontra a carga
não é considerável, pois o ângulo α habitualmente é de 2...7 graus.
16
Para reduzir o ânguloα de inclinação é necessário reduzir a massa dos rolos, as perdas nos
rolamentos e aumentar o diâmetro dos rolos.
Para o transporte da carga duma altura considerável, utiliza-se o transportador de rolos em
espiral.
Este tipo de transportadores tem uma larga utilização nas indústrias metalúrgicas para o
transporte de laminados para as máquinas e transporte de peças quentes que saem da fundação.
Pela forma de transmissão da força de movimento distinguem-se os seguintes tipos de
transportadores:
-DE transmissão por grupo
-De transmissão individual
6 5
7 4
2
1
8
10 9
3
10
Lcarga LRolo
17
Onde:
1-Motor eléctrico
2-União com freio
3-Veio I
4-Redutor
5-Veio II
6-Unaão flexível
7-Transmissão por engrenagens
8-Rolo
9-Peça
10-Estrutura Metálica
Para alem dos tipos acima mencionados podemos encontrar tipos de transportadores de rolos
com accionamento por cadeias
1-Motor Eléctrico
2-União com Freio
3-Redutor
6 4-Transmissão por cadeia
5-Peça
5 6-Rolo do Transportador
2 1
18
Transportadores de rolos com accionamento Individual
3
4
1-Motor Eléctrico
2 2-União com Freio
3-Estrutura Metálica
4-Rolo
O cálculo de parâmetros deste tipo de transportadores inicia com a escolha dos seguintes
parâmetros:
-Diâmetro do rolo
-Comprimento da estrutura metálica
-Passo do rolo
-Número de rotações do rolo
v
Q = 3,6 G......(.T / h)
a
19
1 1
t R = ( ÷ )l c arg a
3 5
W = W1 + W2 + W3
∑
onde : W1, 2,3 − Forca.de.resistencia (1,2,3).ao.deslocamento.da.c arg a.
W2=-(G+Grol)μ dro/D
Resistencia ao movimento devido a inclinação
W3 ≥ G.senβ
Resistência somatória
W∑=2GK/D+(G+Gr)μ drol//D±Gsen β
Partindo de principio que a peça exerce sua influencia em Z1 Rolos e que no transportador
existem Z cargas teremos
N= W∑..v/1000;kw
Z=L/vt
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TRANSPORTADORES HELICOIDAIS E DE PARAFUSO SEM-FIM
Transportadores horizontais
Os transportadores horizontais são constituidos de um veio com uma superficie
helicoidal apoiados nos extremos através de rolamentos.O veio juntamente com a
superficie helicoidal estão montados dentro de uma calha, e recebem o movimento
giratorio apartir do accionamento.A carga movimenta se ao longo da calha.O sem
fim pode ser de um unico sentido ou para dois sentidos, funcionando assim como
um distribuidor ou coletor de carga.
Os transportadores helicoidais são usados para o transporte de carga em pó e
granulado.Não é recomendado o uso de carga muito aderente as superficies da
calha.Na maioria dos casos os transportadores helicoidais são usados em tamanhos
de 30-40m e raramente até 60m de comprimento com produtiviade de 100T/h a 200
21
22
23
Transportadores verticais e inclinados
24
25
Tubo transportador O tubo transportador trabalha a uma frequência
de rotação que garante o moviento ao longo do
tubo.A frequência de rotação apartir da qual o
movimento da carga cessa chama se frequência
crítica.Frequência crítica.
nk = 42,3 D
D − diametro do tubo
Frequencia de trabalho
Para o transporte de materiais quentes, assim como
materiais que libertam vapores nocivos, empregam n = (0,5...0,6)nk ; Q − produtividade
se tubos transportadores.Na parede interna do tubo1 Q = (60πD 2 / 4)tnρ car k p ; t = 0,5 D
de grande diâmetro coloca se o espiral 2. Durante a ρ car − densidade do material , T / M 3
rotação do tubo apoiada sobre os rolos 3, o material
k p − coeficiente de preenchimento, k p = 0,2...0,3
4 por uma rotação do tubo numa volta inteira o
material desloca se a uma distância igual ao passo para transportadores horizontais
do espiral.
A
1
9
4 t 8
3
26
2
6 7
5 10
A
A-A
Onde-
1-Motor eléctrico
2-Veio primário
3-União com freio
4-Redutor
5-Calha 10
6-Carga
7- Hélice
8-Tampa da calha
9-Parafuso de fixação
10-Veio
4 5
8 3
1
6
7
2
Legenda
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1. Motor V ≤ 0,3m / s
electric P = T .ω − Potencia.no. parafuso.sem. fim
o
3600.V
2. União Q= ; u / h − onde.a − Passo.da.c arg a;V − velocidada.da.c arg a
com a
freio Q − Fluxo.de.c arg a
3. D l
Redut T = Fatr . , Nm....................Fatr = q car . . f , N
2 a
or
onde − T − momento.de.atrito; Fatr − Forca.de.atrito, N ; q car − Peso.da.c
4. Parafu
so l , M − Comprimento.do.Transportador ; a, M − Dis tan cia.entre.as. peca
5. Porca f − coeficiente.de.atrito
movel
6. Carga
7. Uniao
flexive
l
8. Porca
fixa
Transportadores Oscilantes
Este tipo de transportadores sao empregues no transporte de materiais granulados,e nos casos
em que se afigura necessária a selecção e sortimento do material por transportar.
Transportador inercial
No s transportadores oscilantes inerciais a carga se desloca através da sua força de
inercia.O dispositivo transportador no qual pousa a carga se transmite um movimento de
pequena aceleração num sentido(no qual se move a carga) e no sentido inverso o
dispositivo transportador move se com uma grande aceleração, e a carga vencendo a
força de atrito continua com o seu movimento. Aqui a força de inercia é maior que a força
de atrito.
Durante o movimento da calha para frente e para cima graças as particulas a carga adere
se a calha, aumentando assim a força de atrito fazendo com que a carga mova se
juntamente com a calha. Transportadores inerciais de presão variável da carga sobre a
calha
Trabalham com baixas frequências 5...6Hz e raio da manivela com 10...20MM e é
composto por pela calha 1, manivela 2 e por barras elasticas articuladas.
Transportadores inerciais de presão constante da carga
Diferencia se pela frequência de oscilação F=0,7...8,3Hz e manivela especial.
Os transportadores inerciais possuem um comprimento aproximado de 15M, velocidade
da carga v= 0,15..0,2M/s, a=(30......40)MM,100...150MM-Amplitude de oscilaçao
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A Produtividade em T/h Q=3,6vA ρ car , onde V-velocidade da carga M/s, A-seccção
transversal da carga, n=(300....400)Min-1-Rotaçao do motor eléctrico
em M2, ρ car -densidade da carga emkg/M3.
N=0,14Fo-Potencia do motor determina se de forma impirica pela formula atras
apresentada
29
Transportadores Oscilantes Vibratorios
O transportador oscilatorio vibratorio distigue se dos inerciais pela baixa amplitude de oscilação na
ordem do milimetro e alta frequencia de oscilação ate 50Hz, assim parte da carga separa se da calha.
O transportador é constituido pela calha1, suportes 2,Parte oscilante do vibrador, vibrador 4,
suporte 5
30
Os transportadores vibratorios constituem dois sistemas onde massa m1 do transportador e
massa m2 do vibrador estão ligados entre si com rigidez C. A massa do vibrador escolhe se na
relação de 500kg por 1kW de potência.
Para trabalhos de engenharia a potencia pode ser calculada atraves da formula:
N = 0,0018QLv + 0,055 Fo
Fo − forca de gravidade da parte que oscila
N
Z= − numero de vibradores, N1 − potenciad de um vibrador
N1
Q = 50...150T / h
31
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33
Transportador de correia
O transportador de correia é uma estrutura avançada e simples, de fácil manutenção. Sua capacidade
de transferência é alta e a distância é longa. Eles são largamente usados na mineração, na indústria
metalúrgica e na indústria de carvão para transferir areia e material bruto, ou material empacotado. Em
muitas situações, é um componente muito importante da maquinaria não padronizada.
34
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Os transportadores de correia produzida pele BREAK-DAY consistem de partes padrão que formam uma
estrutura simples, avançada e de fácil manutenção. Eles são largamente usados na mineração, na
indústria metalúrgica e na indústria de carvão para transferir areia e material bruto, ou material
empacotado. Dependendo dos diferentes equipamentos de transferência, o sistema de transferência
pode ser independente ou de multi-correias, ou ainda combinados com outros equipamentos de
transferência. O transportador de correia pode ser instalado horizontalmente ou inclinado para atender
às necessidades de linhas de transferência diferentes.
Os transportadores de correia produzidos pela BREAK-DAY podem ser operados em temperaturas entre
-20o C to +40o C. A temperatura do material transportado pelo transportador de correia deve estar abaixo
de 50o C. Dados Técnicos:
Largura
Velocidade
da Cor- Comprimento da Correia (m) / Capaci-
da Correia
reia Potência (kW) dade (t/h)
(m/s)
(mm)
12-20/4-
500 ≤12/3 20-30/5.5-7.5 1.3-1.6 45-100
5.5
650 ≤12/4 12-20/5.5 20-30/7.5-11 1.3-1.6 70-120
800 ≤10/4 10-15/5.5 15-30/7.5-15 1.3-1.6 120-180
36
10-20/7.5-
1000 ≤10/5.5 20-40/11-22 1.3-2.0 160-250
11
1200 ≤10/7.5 10-20/11 20-40/15-30 1.3-2.0 200-400
Vantagens
-Construção simples
-É o mais produtivo de todos os transportadores
Q=30000T/h, em largura B=3m e V=10m/s
-O comprimento do transportador pode atingir 3...4km num único transportador e até 100km num sistema
de vários transportadores.
-Baixo custo em energia
-Garante alta segurança no trabalho
-Para além de operar na posição horizontal, pode transportar na posição inclinada.
Desvantagens
-Realiza um trabalho deficiente de transporte de materiais quentes e líquidos
-Realiza um trabalho deficiente a grandes inclinações
-Altos custos da cinta, cerca de 50% do custo total do transportador
-Tem altos custos em rolos de suporte, cerca de 30% do custo total do transportador
1. E
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Transportadores com rolos de pressão
Nos casos em que a carga deverá ser transportada em inclinações muito acentuadas, se recorre
ao uso de transportadores de correia com correias sobrepostas e de correias sobrepostas e
rolos de pressão.
38
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Esquema de utilização do transportador de
Esquema de utilização do transportador de
correia portátil.
correia portátil.
a)-Em artesa, b)-Com correia de bordos
a)-No automóvel, b)-Numa plataforma
ondulados
ferroviaria
c)-Com pá mecânica
b)-Num estaleiro
40
41
Transportador com correia de aço
42
Esquema de carregamento
43
44
Este tipo de transportador e utilizado no transporte de peças entre as oficinas, nos tapetes
rolantes usados nas linhas de enchimento das fábricas de refrigerantes, fabricas de bebidas etc.
e nos metropolitanos.
Vantagens
-Possibilidade de transportar peças quentes
-Possibilidade de instalar vários accionamentos para o mesmo transportador
-Possibilidade de transportar cargas a grandes ângulos de inclinações
-Construção simples
Desvantagens
-São de baixa velocidade
-Elevada massa de correntes
-Elevado custo de correntes
-Complexos em termos de funcionamento devido a existência de muitas uniões flexíveis
-Pouca longevidade das correntes
Transportadores Raspadores
45
3
6
4 7 2
8
5
Δ=3....8mm
Legenda
1-Carreto motor
2-Cadeia 8
3-Raspadores
4-Carreto movido
5-Porca 8
6-Parafuso
7-Carga granulada Δ=3....8mm
8-Calha 3 Δ=3....8mm
3
Q<630T/h, Vmax=0,5m/s
l=100....150m Δ=3....8mm
Z=5:8, t=250:400mm
3
Transportadores Elevadores
Têm o seu emprego no transporte de cargas na posição vertical assim como o transporte da
carga a uma grande inclinação (acima de 60 graus)
46
Para cargas em granulado são empregues os transportadores de colheres ou baldes. Para
cargas unitárias se utilizam transportadores de prateleira e de berço.
Os elementos que transportam a carga se fixam na cinta ou na corrente.
Vantagens
− Transporte na posição vertical e de grande inclinação
− A carga é hermética (poeirenta, venenosa e nociva)
− É de construção simples
− Grande diapasão de fluxo de 5-360metroscubico por hora
− Boa altura de elevação
47
48
49
Transportadores suspensos
Nos casos em que a ocupação dos espaços aéreos é inevitável por falta de espaços livres
recorre-se a transportadores suspensos garantindo assim um transporte seguro sem
interferência directa no processo de produção.(ver figura abaixo)
Neste caso o elemento de tracção e a cadeia e a carga é geralmente suportada pela linha
fêrrea.
50
Transportadores Teleféricos
Geralmente usados nos locais de difícil acesso(montanhas e alturas) em infra-estruturas de
estradas, os teleféricos tomam um papél crucial no transporte de passageiros na instâncias
turísticas.
51
52
PROJECTO DE TRANSPORTADORES
A título de exemplo iremos tratar o deslocamento da carga nos transportadores de Cinta, de Placas,
Parafuso sem Fim e de Rolos.
TRANSPORTADOR DE CINTA
Cálculo de parâmetros fundamentais;
53
Q = K s .(0,9B − 0,05)2.V ; M 3 / h
Q = K s.F .V .Kα ; M 3 / h
Onde,..ϕ .e.o.angulo.de.talude.natural.em.movimento .............F=(0,9B-0,05)2
ϕ _ angulo.de.talude.natural.em.repouso.
0
B-largura da cinta, em M; b-largura da carga, em M ; Ks-coeficiente geométrico que depende
da secção transversal da carga e consequentemente do ângulo de talude natural da carga; F-
Secção transversal da carga em M2 ;γ-peso específico da carga em T/M3; Kα-Coeficiente que
depende da inclinação do transportador
II.Capacidade em Peso
Q = 3600F .V .γ .Kα ;.....T / h
54
3600v
l car =
Q
Onde − Q − fluxo.de.c arg a, v − velocidade.da.c arg a, l car − espacamento
entre.as.c arg as
a) Capacidade em peso de carga unitária
G
Q = 3,6 v, T / h -onde G e o peso da carga
l car
TRANSPORTADOR DE HÉLICE
A Potencia para o levantamento da carga e superação do atrito que surge entre a carga e a
superficie de contacto calcula-se pela teoria de movimento dos pares roscados
55
4.Escolha da velocidade da correia
Tipo de carga Velocidade da correia , m/s
Trigo, cevada, milho 2,0…..5,0
Batata, Beterraba 0,7…1,5
Adubos 1,0…3,0
Areia, terra, argila seca 1,0…2,0
Carga unitária 0,8…1,5
56
6.Distância de separação dos roletes de apoio
Para correias trapezoidais (material a granel)
γ ,T / M 3 Lt,mm
B
300 500 650 800 1000 1200 1400 1600
400 2000
γ ≤1 1500 1500 1400 1400 1400 1300 1200 1100
1≤ γ ≤ 2 1400 1400 1300 1300 1200 1200 1100 1000
γ >2 1300 1300 1200 1200 1100 1100 1000 1000
7.Escolha do peso do rolo
Largura da 300 400 400 500 650 800 1000 >1200
cinta,B,mm 450
Ø de Rolos 60 83 102 102 127 127 127 127
Peso de
rolos
Planos, N 36 49 60 75 105 190 215 250
Trapezoidal 56 82 100 115 125 220 250 290
57
S1 = S min ?
S 2 = S1 + W1− 2
W1− 2 = (qcar + qc + qrol ).ωr .L
ondeW1− 2 − Re sistencia.ao.movimento.no.trajecto.1 − 2
qcar − Peso.especifico.da.c arg a. por.unidade.de.comprimento
qrol − Peso.especifico.do.rolo. por.unidade.de.comprimento
qc − Peso.linear.da.c int a
ωr − coeficiente.de.resistencia.somatoria.no.trajecto.trapezoidal
ωr = 0.04, _ para o trajecto carregado
No.trajecto. frouxoω r = 0.03
Sentido Físico do coeficiente de Resistência
Este coeficiente tem em conta a energia despendida para vencer:
1. A resistência ao atrito de escorregamento da correia sobre as guias ou ramas
2. Oatrito nos rolos de apoio
3. A resistência para vencer a rigidez da correia
4. Resistência ao movimento da carga
S n +1 = S n + Wn − n +1
onde.
Wn − n +1 = Watr + WH = Watr ± WH (1)
Watr − E.a.resistencia.ao.movimento.devido.a.accao.do.atrito
WH − E.a.resistencia.ao.movimento.devido.a.altura
Watr = (q car + q c + q rol ). cos β .ω R .L = (q car + q c + q rol )..ω R .LH
WH = (q car + q c ).senβ .L = (q car + q c ).H
Tabela1
α;em graus ωT ωr
α.<90 1,02...........1,03 0,02........0,03
α.=90 1,03...........1,04 0,03........0,04
α.=180,200 1,05...........1,06 0,05........0,06
S n +1 = S n + Wn − n +1
Wn − n +1 = S n .ω r
S n +1 = S n + S n .ω r
S n +1 = S n (1 +ω r ) = S n .ωT
59
Os coeficientes de resitência somatória para este caso são da tabela 1
Figuras a, b, c, d e e
Cálculo de potência pelo método de tracção tendo em conta todos os trajectos da figura1.
S1 = S min ?
S 2 = S1 + W1− 2
60
S 2 = S1 + (q c + q r ).ω r .L1
S 3 = S 2 .ωT
S 4 = S 3 + (q c + q r ).ω r L2 − q c .H
S 5 = S 4 .ωT
S 6 = S 5 + (q c + q r ).ω r .L3
S 7 = S 6 .ωT
ϕ .Q(v − v0 )
S8 = S 7 +
3,6.g
S 9 = S 8 + (q c + q r + q car ).L3 .ω r
S10 = S 9 .ωT
S11 = S10 + (q c + q r + q car ).L2 .ω r + (q c + q car ).H
S12 = S11 .ωT
S13 = S12 + (q c + q r + q car ).L1 .ω r
S13 = S1.e fα
S13 = A.S1 + B.......(2)
Onde; f-coeficiente de atrito do material, alfa-ângulo de abraçamento da correia na zona do
Tambor motor.
61
A força tangencial necessária para a tracção da cinta pode ser calculada de forma
seguinte
Ft = S max − S min
(3)
Ft = S13 − S1
A potência necessária no veio do Tambor será
Ft .v F .v
N vt = ; kW .......ou...N vt = t ; kW
1000 102
A potência no veio do motor eléctrico será
N vt Ft .v F .v
N mt = = ; kW ; N vt = t ; kW
η 1000η 102η
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