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I.Classificação
Máquinas de Elevação de uso Geral são aquelas que se destinam unicamente ao processo de levantamento
de carga.
As Máquinas de Elevação de uso específico para alem de levantar a carga deslocam na , ou o processo de
levantamento da carga é efectuado por meio de processos especiais.
Elevadores
1
Empilhadeira Talha eléctrica Talha Manual Guincho
TIPOS DE GUINDASTES
2
Mastro Telescópico de Ponte Rolante para Ponte Rolante Manuseio de Bobinas de Alumínio
3
2. Guindaste giratório(com apoio exterior de 3. Guindaste de coluna(consola)
cima e guindaste de coluna(poste)
Estrutura de Derrick
4
6
5
7.Guindaste de construção
6
Descarregador de Navios com Caçamba para Manuseio de Minério.
1-Estacionários
7
2.De movimento
2-De lagarto
8
3-Flutuantes
4-De cabo
9
5-De automóveis
Guindastes de automóveis
II.Guindastes
10
Os guindastes caracterizam-se pelos seguintes parâmetros:
Por outro lado os guindastes caracterizam-se pela repetição de curtas ligações no momento em que os
elementos de captação de carga realizam o movimento de translação de vai vem dentro do ciclo.
c)Cargas de inercia
-As forças motrizes nas máqui9nas são o momento do motor(binário, forces dos gases(vapor, liquido).
No computo geral para conhecê-los é preciso saber as forces tecnológicas utéis, resistências nocivas e
forcas de inércia dos elemntos em movimento.
-As forças de resistência nas máquinas são forcas de resistência tecnológica de que depende a aplicação
da máquina e de condições de trabalho
-As forcas de inercia nos mecanismos surgem no momento de arranque, travagem, e variação da velocidade
A actuação de forças num sistema elástico conduz à oscilação de massa consequentemente o surgimento
de cargas dinámicas que podem superar por muito as cargas estáticas fundamentalmente nos mecanismos
de deslocação e giratório durante um arranque rápido e travagem.2.Parâmetros que caracterizam os
regimes de serviços dos Guindastes
Tabela 1
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Regimes Kcarga Kdia Kano TL/DL Tom.ambt Quan.arranqu
Q
K c arg a = m (1)
Qn
Qm − c arg a.media. por.turno Dias.de.trabalho. por.ano 250
K ano = = (2)
Qn − c arg a.no min al Dias.do. Ano 365
K ano − Coeficiente.de.utilizacao.do.guindaste. por.ano
Tempo.de.trabalho
DL%ouTL% = .100%(4)
Tempo.do.ciclo(Tc ) N o .de.horas.de.trabalho.do.guindaste. por.dia
K dia = (3)
Tc = Tempo.de.trabalho + Tempo.de. paragem 24
K dia − coeficiente.de.utilizacao.do.guindaste. por.dia
Tc = t arr + t festavel + t trav + t par
3600
nciclos = , c / h(5)
∑ Tc
12
1. Mecanismo de Elevação de carga
2. Mecanismo de Translação do
Guindaste
13
4. Mecanismo de variação da lança
14
7. Etc.
15
3.1.MECANISMO DE ELEVAÇÃO DE CARGA
Os mecanismos de elevacao de carga podem ser de dois tipos de sistemas cadernais:
1. Sistema cadernal Simples
2. Sistema cadernal Duplo
Freio
União
Motor electrico
Redutor de Rodas dentadas Cilíndricas
Tambor
União Flexível
Cabo de aço
Roldana Móvel
Gancho
16
Sistema cadernal Duplo
Vantagens
Levantamento vertical da carga e sem balanceamento
O desgaste nos apoios do tambor são uniformes
Os apoios do tambor sofrem esforços iguais
Desvantagens
É de grande gabarito comparado com o cadernal
simples
17
18
Coeficiente de multiplicidade “a”(vantagem mecanica) do sistema cadernal define-se como sendo a
relação do número de cabos (m) que asseguram a carga e o número (Z) de cabos que se enrolam no tambor.
Sentido fisico
Quando a carga e levantada ate a altura h,o tambor enrola
uma cabo com comprimentoigual a 1 quarto da altura h.
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Cadernal: é a associação de várias polias fixas (num único bloco) com várias polias móveis (todas num
mesmo bloco), com o objectivo de obter uma vantagem mecânica. A associação também é conhecida por
moitão ou simplesmente por talha. Há várias configurações; eis algumas:
Polia ou roldana, consta de um disco que pode girar em torno de um eixo que passa por seu
centro. Além disso, na periferia desse disco existe um sulco, denominado gola, no qual passa
uma corda contornando-o parcialmente.
As polias, quanto aos modos de operação, classificam-se em fixas e móveis. Nas fixas os
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mancais de seus eixos permanecem em repouso em relação ao suporte onde foram fixados. Nas
móveis tais mancais se movimentam juntamente com a carga que está sendo deslocada pela
máquina. Eis algumas ilustrações:
Na roldana fixa, numa das extremidades da corda aplica-se a força motriz F (aplicada, potente) e
na outra, a resistência R. Na móvel, uma das extremidades da corda é presa a um suporte fixo e
na outra se aplica a força motriz F --- a resistência R é aplicada no eixo da polia.
Na polia fixa a vantagem mecânica vale 1, sua função como máquina simples e apenas a de
inverter o sentido da força aplicada, isto é, aplicamos uma força de cima para baixo numa das
extremidades da corda e a polia transmite á carga, para levantá-la, uma força de baixo para
cima. Isso é vantajoso, porque podemos aproveitar o nosso próprio peso (ou um contrapeso)
para cumprir a tarefa de levantar um corpo.
21
Talhas exponenciais e sistema cadernal
Q
S1 = S 2 = ........ = S a =
a
Durante o levantamento de carga teremos nos vários ramais do sistema diferente resistência, por
conseguinte esforços de tracção diferentes no cabo. Na saída do tambor o ramal do cabo sofre
esforço máximo
S1 = S max ; S1 > S 2 ; S 2 = S1 .η ; S 3 = S 2 .η ; S 4 = S 3 .η ; S a +1 = S a .η
Sabendo que Q = S1 + S 2 + S 3 + S 4 (1) teremos
Q = S1 + S1 .η + S1 .η 2 .......S1 .η a (2) ⇒ Q = S max + S max .η + S max .η 2 .......S max .η a (3)
(
Q = S max 1 + η + η 2 .......η a ) (4) ( )
onde 1 + η + η 2 .......η a e uma progrecao geometrica do tipo
1 −η a
1 −η a
daqui podemos dizer que : Q = S max (5)
(1 − η ) (1 − η )
Q (1 − η )
S max = (6)
1 −η a
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Rendimento nas roldanas fixas e moveis
O rendimento da roldana movel é maior que o da roldana fixa mas para efeitos de calculo se tomam
valores iguaisη =0,97
a (1 − η )
Q
S max =
aη Sist .Cadernal .
Q
S max = onde a − coeficiente de mu ltiplicidade Q − capacidade de c arg a, N
2aη Sist .Cadernal
23
Rendimento geral do sistema
24
3.1.1Dispositivos de sujeição de carga
A.Dispositivos Universais
Os dispositivos universais são de uso generalizado e fazem parte deste grupo os seguintes:
A1. Laços
São constituídos de um elemento flexível com terminais que facilitam a amarração das cargas unitárias
sujeitas a elevação.
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Laços de corrente Laços de corda
São de grande flexibilidade devem receber os mesmos As cordas têm grande aplicação na
cuidados e manutenção dispensada aos cabos.Os cálculos de suspensão de cargas de pouca
resistência a tracção são idênticos aos dos cabos de aço e se responsabilidade, devido a baixa tensão
escolhem em função do esforço de roptura.Fig.pagina-94 de roptura.Têm grande flexibilidade
podendo ser facilmente amarradas(nós).
São fabricados de correntes de elos.Usados Ropem se facilmente quando actuam sem
predominantemente em serviços pesados, altas temperaturas
protecção sobre os cantos vivos.
e grandes variações de temperatura.Sua alta flexibilidade
permite firme amarração a carga. As cordas são fabricadas de sisal,
cânhamo ou material sintético, nylon ou
Tem o incoveniente do elevado peso e ferir os cantos vivos das plástico.
embalagens frágeis em elevação.São dimensionados em
função do esforço de tracção e se escolhem pelo esforço de
roptura. Fig.pagina-94
26
A2. Ganchos
São usados como dispositivos de sujeição de cargas unitárias nas pontes rolantes e guindastes e podem
ser simples, duplos e articulados (triangulares)
27
1. -Simples-Forjados, Estampados e Laminados
28
-Simples com massa auxiliar
3. Articulados e triangulares
Os ganchos são fabricados de aço20, Mn, etc pelos métodos de forjadura ou estampagem.Os ganchos 1 e
2 forjados são padronizados, no processo de fabricação a sua haste roscada* é testada a Tensão de
Tracção( 6 ) .As demais dimensões são estimadas e em seguida testadas através de cálculos de
resistência é quando suas proporções são definitivamente estabelecidas.Cada gancho sofre um ensaio
sob carga de 125% da carga nominal durante 10minutos.Cada gancho na sua face obrigatoriamente deve
possuir suas características de capacidade de carga.
O reduzido peso do gancho nos equipamentos de elevação de pequena capacidade com apenas um cabo
de sustentação e a possibilidade de torção do cabo faz com que se use massas auxiliares, para dar
estabilidade ao dispositivo de sujeição.
*-Nos ganchos de pequena capacidade a rosca da haste é Métrica ,Q<5tf; para Q>5tf a rosca é trapezoidal
ou dente de serra.
≤ [σ ]t ≤ 500kgf / 2 ( 6 )
Q 4Q
σt = =
A πd12 cm
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Aparelho é a parte completa da talha suspensa, a qual inclui: ganchos, travessa, polias inferiores
e placas de carcaça com talas.
Os aparelhos para múltiplas polias são projectados com altura normal (longos) e altura reduzida
(curtos) e ainda os de coeficiente de multiplicidade variável
Figura 3.
30
31
32
B.Dispositivos Especiais
Os laços e ganchos são dispositivos de sujeição de uso generalizado. Quando um equipamento de elevação
apresenta elevado factor de utilização os tempos requeridos para sujeição e remoção da carga deve ser
mínimos, o que se consegue com a utilização de dispositivos especiais.
4. Apresentar segurança
O dispositivo de sujeição pode ser projectado para atender ao transporte de um produto específico ou
grupo de produtos que apresentam características semelhantes.
Grupos de Cargas
2. Cargas unitárias de médio porte.Exs:Partes de máquinas, barras, caixas, fardos, botijões, etc.
3. Tubos e barras.
4. Chapas
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5. Peças em lotes ( paletizadas ou contentorizadas). Exs.pregos, parafusos, rodas dentadas e eixos
pequenos, elementos de máquinas, conesões hidráulicas, etc.
Para cada grupo de carga existem dispositivos que melhor se adaptam.Entre os de uso mais generalizado
podem-se citar os seguintes:
a)Travessas
b)Plataformas
c)Tenazes e garras
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d)Caçambas
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e)Electro-imãs
Elementos Flexíveis
Na qualidade de elementos flexíveis nas maquinas de elevação são usadas as cadeias e os cabos de aço
Cabos de aço
Os cabos de aço são amplamente usados em máquinas de elevação como órgãos flexíveis de elevação.
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5. Operam com maior confiança
1. Cabos de movimento
• Cabos de elevação
• Cabos de tracção
2. Cabos estacionários
• Cabos de sustentação
1. Cabos normais (cabos de contacto cruzado)-Na construção do cabo as camadas dos fios cruzam
se em vários pontos ao longo do cabo. O contacto cruzado tem o inconveniente
de originar tensões no cabo, limitando deste modo a vida do cabo. Este cabo não é
recomendado para as METs
2. Cabos paralelos (cabos de contacto linear)- Na construção do cabo os fios da camada posterior
ocupam os sulcos deixados vazios pelos fios da camada anterior. As tensões dentro do cabo são
quase nulas e são os cabos mais usados nas máquinas de elevação de carga
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.
Vantagens:
• Não há desgaste interno no cabo, como conseqüência do atrito resultante do cruzamento de fios.
1. SEALE- características- tem fios externos grossos, o numero de fios na primeira e segunda camada é
igual. São indicados para resistir a abrasão
SEALE-6X19+AACI
1+9+9
2. FILLER. -Na composição da perna há arames de enchimento. Este cabo é mais flexível e indicado
para maiores esforços de tracção como, por exemplo, o levantamento de cargas
FILLER-6X25+AF
1+12+(6+6)
39
3. Warrington- na construção do cabo a camada geral externa possui alternadamente fios de diferentes
diâmetros .São indicados para teleféricos uma vez possuírem uma forma não redonda, funcionam
como cabo guia.
Warrington-8x19+AF
1+6+(6+6)
1. Regular (oposto)-Os fios de cada perna são torcidos no sentido oposto da torção das pernas no cabo
2. Torção Lang- os fios de perna são torcidos no mesmo sentido que as próprias pernas.
Composição do cabo
40
Factores que influenciam na vida dos cabos de aço
− Galvanização
− No de flexões
− Tensão de flexão
− Lubrificação
− Cuidados e manutenção
− Corrosão,
− Abrasão,
− Quebra de fios,
− Soltura de fios
− Defeitos de manuseio
Após a inspecção se pode recomendar ou calcular a carga corrente a partir do esforço máximo de
tracção.
P = A.σ ropt
P2 = S max 2 = A2 .σ ropt
Q2
S max 2 =
2aη M
S max 2 − Forca.de.traccao. max ima.corrente.do.cabo
Q2 − Capacidade.de.c arg a. max ima.corrente
41
3. Por quebra de fios tomando uma amostra de cabo de um metro para 12 fios e em diante
reduzir a carga Q em 20%.
42
Tambores do mecanismo de elevação de carga
Os tambores dos mecanismos de elevação de carga destinam se a enrolar o cabo, dar movimento e por
conseguinte conservar o cabo.
Tambores cilindricos
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Tambores cilíndricos lisos(a)
Tambores cónicos
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1. Tambores para uma camadas ranhurados, são usados para trabalhos de grande responsabilidade em
capacidades nominais Q> 25T
2. Tambores para várias camadas Lisos, usados em trabalhos de pequena responsabilidade e capacidade
de carga pequena
1. Tambores cónicos empregam se nos casos em que o momento de torção varia em grandes magnitudes
51
Parâmetros principais do tambor
d c − diametro.do.cabo
e − coeficiente.que.depende.do.regime.de.servi cos .do.guindaste
Dtcal = d c .e...(1)
Dtcal = Dt + d c ...(2)
Dtcal = d c (e − 1) + d c = d c .e
TL%/DL% 20 25 40 Manual
e 20 25 30 18
Regime L M P Manual
52
53
54
55
Ltroscada = t.Z
t − passo.da.rosca
Z − numero.de.espiras.da. parte.roscada.do.tambor
t = d c + (2..3)mm
H .a
Z= + (1,5..2) − m arg em.de.seguranca,.. para. fixar.o.cabo
π .Dt
Para.o.mecanismo.de.elevacao.simples
Ltot .tambor = t.Z
Para.o.mecanismo.de.elevacao.duplo
Ltot .tambor = 2.t.Z + l0
τ tor .e.σ flex ≅ 0,1σ comp . Por essa razão despreza se por ser insignificante comparativamente a tensão de
compresão.
≤ [σ ]comp
S max
σ comp =
t.δ
onde − t − passo.dotambor
δ − a.espessura.do.tambor
Para.o.regime.medio.as.tensoes
56
57
Forcas que actuam no Mecanismo de Elevação nas varias etapas de exploração
Nest periodo a energia adicional produzida pelo motor eléctrico é absorvida pelo freio
Dt
Test = i.S max (1) para i = 2 teremos
2
Q
Test = S max .Dt S max = (2)
2aη sistc
QDt
Test = (3)
2aη sistc
Test Q.Dt
Test (1) = (4) ⇒ Test (1) =
U g .η g 2aη M η sistc
Q.Dt
Test (1) = (5)
2aU gη g
2. Momento de arranque
Tarr = Test + Tdin ⇒ Tdin = Tdin
transl
+ Tdin
rot
Q.Dt
Test (1) = (1)
2aU gη g
a) Momento de inercia ou dinamico dos elementos do mecanismo que se encontram em translação
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Dt Fin
Tintrans = 2S max . = S max .Dt ⇒ Tintrans = S max .Dt (2) ; S max = (3)
2 2aη sistc
Q.Dt .Vc arg Q Vc arg
Tintrans = (4) Fin = m.a → Fin = .
2 gaη sistc .t arr g t arr
Vt πDt .nt n
Vc arg = ; Vt = ; nt = 1
a 60 Ug
Qπ .Dt .nt π
2
Q.Dt .Vt 1
Tintrans = ⇒ Tintrans = ; =
2 ga 2η sistc .t arr 2.60.g .a 2η sistc .t arr 2.60.g 375
1 QDt2 .n1
Tintrans = . 2 (5)
375 a Ugη sistc .t arr
Tintrans 1 QD 2 .n
(1) =
Tintrans (6) (1) =
Tintrans . 2 2 t 1
Ug.η M 375 a U g .η M .η sistc .t arr
1 QD 2 .n
(1) =
Tintrans . 2 2 t 1 (7 )
375 a U g .η g .t arr
59
b) Momento de inercia ou dinamico de todos os elementos em rotação no mecanismo
rot
Tdin = Ι.ε (1) I − momento de inercia, ε − aceleracao angular de todas partes
rotativas no mecanismo
rot rot rot
Tdin Tdin Tdin
rot
Tdin = Tdin
rot
+
( 2)
+
( 3)
...... +
(n)
(2)
(1)
U 1− 2 .η1− 2 U 1−3 .η1−3 U 1− nη1− n
GD 2πn1 π 1
rot
Tdin (1)
= ⇒ =
4.30.g.t arr 4.30.g 375
1 GD 2 n1
rot
Tdin (1)
= . (5)
375 t arr
A grandeza Tdin
rot
(2,3,…..n) na pratica não excede 10---15% do total.Por isso despreza- se a ficando equacao
assim.
1 GD 2 n1
rot
Tdin (1)
= (1,1...1,15) .
375 t arr
Q.Dt 1 QD 2 .n 1 GD 2 n1
Tarr = + . 2 2 t 1 + (1,1...1,15) .
2aU gη g 375 a U g .η g .t arr 375 t arr
3. Momento de Travagem
O momento de travagem e calculado de forma analoga ao momento de arranque
60
Q.Dtη g 1 QDt .n1η g
2
1 GD 2 n1
Ttrav = + . 2 2 + (1,1...1,15) .
2aU g 375 a U g . .t trav 375 t trav
Na pratica o momento de travagem calcula se
Q.Dtη g
1.Ttrav = Test .trav .K trav ⇒ Ttrav = .K trav
2aU g
Dt = d c (e − 1)
61
Vantagens
Desvantagens
Nos guindastes de ponte rolante, de torre e cavalete tem mais aplicacao os mecanismos translacao por
rodas nos carris.
Existem varios tipos de mecanismos de translacao com rodas sobre carris entre estes os mais empregues
são os seguintes:
1. Mecanismo de translacao com arranque central e veio de transmissao para deslocamento lento
Neste caso o veio tem o numero de rotacoes igual o numero de rotacoes das rodas e o veio transmite o
momento de rotacao m áximo ás rodas.
62
Aqui o momento de torção transmitido é relativamente o que menor para os mesmos parâmetros permite
reduzir a massa do veio. No geral a massa não reduz tanto, uma vez mais uma transmissão aberta que
esta sujeita a desgaste.
As rodas de avanço são fornecidas com a caixa de ganchos numa serie de diâmetros Dr normalizados de
160, 200, 250, 320, 420, 500, 560, 630,710, 800,900 e 1000mm.
De acordo com as normas, no cálculo das rodas se determinam o diâmetro da roda Dr a largura da
espessura útil da roda, o tipo do carril e a tensão de contacto entre a roda e o carril.
O calculo da roda efectua se pela carga estática máxima Pmax.que actua na roda com maior solicitação
durante uma determinada o posição da carga.
No inicio a roda é escolhida pelo seu diâmetro normalizado e dimensões do carril e depois calcula se a
tensão admissível de esmagamento σesm.
σ esm ≤ [σ ]esm
63
≤ [σ ]esm − tensao de esmagamento para rodas de contacto linear
k N .k d N max
σ esm = 340kt
bDrm
k N = 2 − coeficienteq que tem em conta a var iacao da c arg a; k − coeficiente geometrico r / Drm ;
kt − coeficiente que tem em conta as condicoes trabalho e velocidade
para um meio fechado e v ≤ 2m / s kt = 1,05 e para v ≥ 2 − 3m / s kt = 1,07
para um meio aberto e qualquer velocidade kt = 1,1
Kd-coeficiente dinâmico
kd = 1 + krig .v; krig − coeficiente de rigidez do trilho; v − velocidade de avanco
C.linear C.pontual
75 735 1764
Qcarr (2 )
0.9
Pest . min =
4
64
Para o guindaste
(G + Qc arg a + Qguindaste ) (3) P − c arg a estatica max ima numa roda do guindaste
Pest . max = 1,1 carr est . max
4
0,9(Qcarr + Qguindaste )
Pest . min = (4)
4
Calculo
Forcas que actuam no mecanismo de translação do carrinho e do guindaste durante a exploração
Este momento depende de três factores que são: a resistência ao movimento devido a acção do atrito,
resistência ao movimento devido a inclinação e resistencia ao movimento que surge por acção do vento.
65
WΣ .Dr
Test (1). = (1); WΣ = W Atr + Winclin + Wve
2U gη M
W Atr − resistencia devido a
accao das forcas do atrito
Winclin − resistencia devido
a inclinacao
Wvento − resistencia devido
a accao do vento
Resistencia devido ao atrito
66
ΣM 0 = 0
Dr d fd
W2 . = (G + Q ). f . rol ⇒ W2 = (G + Q ) rol
2 2 Dr
Winclin ≥ (G + Q )senα
(G + Q )
(2µ + fd ) β + (Q + G ) Senα + Fω Dr
W .D D
= Σ r =
r
Test (1)
2U gη M 2U gη Mec
67
68
Calculo de controlo da capacidade de aderencia das rodas motrizes no periodo de arranque e travagem
Para se garantir um trabalho normal durante o arranque ou travagem do mecanismo é necessario que as
rodas motrizes do carrinho ou guindaste rolem pelos carris sem derrapagem.Para tal é necessario que se
verifique a seguinte condicao:
69
a) Fad ≥ Farr (1)
Fad = ∆Gϕ (2); onde Fad − Forca de aderencia, Farr − Forca de arranque;
ϕ − coeficiente de aderencia, ∆G − Parte do peso da construcao metalica do mecanismo que actua
nas rodas motrizes; G − obre Peso da construcao metalica etodos os mecanismos montados montados
sobre ela.
∆G = G.
Z1
(3) Z1 − numero de rodas motrizes ; Z 2 − numero total de rodas
Z2
O coeficiente de aderencia φ das rodas para co os carris varia de acordo com o meio onde trabalham os
guinadastes:
No ar livre----0,12
No meio fechado----0,2
Em zona onde se espalha areia---0,25
este modo a margem de seguranca de aderencia calcula se partindo da formula seguinte:
Faderencia
K ader = ≥ 1,2
Farranque
A forca de arranque calcula se apartir da exp ressaos segu int e :
F .D 2T
Tarr = arr rm ⇒ Farr = arr
2 Drm
b) Fad ≥ Ftrav
Fad = ∆Gϕ
2Ttrav
Ftrav =
Drm
Fad
K ad = ≥ 1,2
Ftrav
No caso de Kad seja menor que 1,2 e necessario:
70
Mecanismo de Rotação
O mecanismo de rotação destina se a garantir a rotação da parte executiva do guindaste. Distinguem se
dois tipos de mecanismos (guindaste).
71
Guindaste de coluna fixa Guindaste de coluna giratória Guindaste de coluna giratória com
contra peso
72
1.4. Guindaste com plataforma giratória
1.5. Etc.
Tanto no primeiro tipo assim como no segundo tipo, o mecanismo pode ser montado na parte fixa ou na
parte móvel do guindaste.
A maior parte dos mecanismos de rotação caracterizam se por te ruma transmissão por parafuso sem fim,
para garantir uma relação de transmissão maior uma vez que a frequência real n da lança é n=1….3,5 rpm
mas n1=750….1000rpm, então U=200-1000 o que exige um redutor de parafuso sem fim ou um redutor
planetário com sem fim.
São dados de partida os seguintes parâmetros: Número de rotações da lança em rpm (ângulo, o e tempo
de rotação), regime de serviços, alcance máximo, gráfico de carregamento, etc.
Para um determinado esquema de guindaste de coluna giratória ilustrado na figura o calculo do contrapeso
faz se da forma seguinte:
a)Sem carga
ΣM o = 0(1)
Gcp .a = G.l (2 )
b)Com carga
ΣM o = 0(3)
Gcp .a = G.l + Q.L(4) a soma sera 2Gcp .a = 2G.l + Q.L
Gcp =
G.l Q.L
+ (5)
a 2a
Principais elementos de guindastes giratórios
Os guindastes giratórios podem ser de coluna fixa e de coluna giratória.A constituicao e idêntica e se
calculam de forma muito similar.
73
1. Colunas
As colunas fabricam se geralmente de aço e a dimensao da seccao transversal calcula se pela flexão
maxima a força horizontal H.
M flex
d coluna ≥ 0,2173
[σ ] flex
2. Placas de fundamento
As placas de fundamento são necessarias para a fixacao das colunas dos guindastes nos fundamentos
atraves da ligacao por pernos.
Fabricam se de ferro fundido ou de aco em elementos soldados.
3. Fundamentos
São calculados para suportar as cargas que actuam no guindaste. Geralmente de betão, betão armado ou
placas de tijolo.
As forcas que actuam no mecanismo de rotação calculam se de forma análoga a dos mecanismos de
elevação e translação. Vejamos a título de exemplo como se calcula o momento de resistência estática
para o mecanismo de rotação de coluna fixa.
74
M est = M oV + M o H + M o H ondeV − forca vertical , H − forca horizontal
d d d
M o (V ) = V . f1. 1 ; M o ( H ) = H . f 2 . 2 ; M o ( H ) = H . f 3 . 3
2 2 2
M est M estη M
M est (1) = ; M trav =
U M .η M UM
75
76
Freios
77
78