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IEBG
I. Veículos de Transporte
A) Talhas
- Polias
- Talhas helicoidais
- Talhas de engrenagem frontal
- Talhas elétricas
- Carros de ponte para talhas
B) Guinchos
- Guinchos de cremalheira
-
- Macaco de rosca
- Macaco hidráulico
- Guinchos manuais
- Guincho móvel manual
- Guinchos acionados por motor elétrico
C) Guindastes
- Guindastes de ponte (pontes rolantes)
- Guindastes móveis de paredes
- Guindastes de cavaletes (pórticos e semi-pórticos)
- Pontes de embarque
- Guindaste de cabo
A) Correias Transportadoras.
B) Transportadores Articulados: Esteira Articulada, Transportador de Canecas,
Transportador Circular, Transportador Raspador e Transportador de
Correntes.
C) Hélices Transportadoras.
D) Transportadores Oscilantes.
E) Mesas de Rolos
F) Instalações Pneumáticas e Hidráulicas de Transporte.
2. VEÍCULOS DE TRANSPORTE
b) Resistência à Inclinação (Fi): Neste caso devem ser consideradas as forças devido a
influência da aceleração da gravidade no plano inclinado.
a) Potência do Motor para Velocidade Constante e Trecho Horizontal (Ph): Deve ser
calculado na expressão a seguir:
Fr V
Ph = (W)
η
Onde:
Fr = Ft x R (Ft corresponde ao peso total sobre as rodas de apoio) – (Newtons)
Fr Cos(α ) V Ft Sen(α ) V
Pi = + (W)
η η
Onde:
α = Inclinação da pista, (normalmente deve ser considerado valor mínimo de 5%)
Ft V 2
Pat = (W)
gta η
1 ω ω ω 1 a
Far = Θ1 ε1 1 + Θ 2 ε 2 2 + .......... + Θ n ε n n = Θ red ε Tr = Θ red 2 (Newtons)
r ω Tr ω Tr ω Tr r r
2 2 2
ω ω ω
Θred = Θ1 1 + Θ 2 2 + .......... .. + Θn n
ω Tr ω Tr ω Tr
Onde:
Far = Resistência a Aceleração das Massas de Rotação – (Newtons)
a = Aceleração – (m/s2)
Tar ω Tr
Par = (W)
η
Onde:
Tar = Torque de Aceleração das Massas Rotativas
Tar = Far r (N m)
V V
ωTr = e a=
r ta
Θred V 2
Par = (W)
r2 ta η
Ft V 2 Θ V2
Pa = + 2 red (W)
g ta η r ta η
A potência mínima requerida para o motor deve ser escolhida com as seguintes
condições:
Pm = Ph ou Pm = Pi
(2) Quando Pa ≥ Ph ou Pa ≥ Pi
Para a especificação da rotação do motor deve ser definido o valor da redução para
obter a velocidade especificada para o veículo.
Após a definição da rotação deve ser escolhido o motor no catálogo dos
fornecedores.
O freio do veículo é montado no eixo do motor da translação. A especificação do
freio depende do torque do motor especificado. Para o freio eletromagnético o torque
mínimo de frenagem deve corresponder a 50% do torque do motor.
Solução:
Temos que:
2600000 0,6672
Pa = 1,2 = 46268(W)
10 4 0,75
(1) Determinar os pontos de aplicação das cargas: Com base na figura 1.a são
definidas as cargas aplicadas à estrutura, conforme figura 2.
W4 W1
W3 W2
R1 R2
Na figura 2 temos:
∑F = 0
∑MdireitaA = ∑MesquerdaA
Considerando os dados da figura 2 são obtidas as equações:
R 1 + R 2 = W1 + W2 + W3 + W4
R1 + R 2 = 2507000 (N)
Obs: O valor de 260 toneladas considera o peso dos 4 conjuntos de rodas que não
estão apoiados sobre a estrutura do carro.
R1 = 1272000 (N)
R2 = 1235000 (N)
3,92 w q 1,5 W1
M A = 2,9xR 2 − −
4 8
b c d
e
Figura 3: Secção da Viga Principal na Região Crítica
1
Ia = 1190 25 2 + 25 1190 457,5 2 6228410417
12
1
Ib = 19 8903 1116200917
12
1
Ic = 22 8903 1292443167
12
1
Id = 22 8903 1292443167
12
1
Ie = 1190 252 + 25 1190 457,5 2 6228410417
12
I 16157908090
I
ZA = (H = 940 mm)
( H / 2)
ZA = 34378528 (mm3)
MA 305683360
σA = = = 4,45 (kgf / mm 2 )
2 Z A 2x34378528
A tensão admissível conforme NBR 8400 para σescoamento/ σruptura = 0,625 < 0,7, será:
A tensão admissível com relação à fadiga é definida nos gráficos e tabelas do Anexo
G da NBR 8400. Para o aço ASTM A36 obtemos que o valor de tensão admissível
quanto a fadiga para estrutura de construção soldada é da ordem de 16 (kgf/mm2).
Engrenagens
Acoplamentos
Redutor
Motor
Freio
V
nr =
π dr
Considerando um motor de rotação nm, a taxa de redução total it será:
nm
it =
nr
π dr nm
it =
V
a) Especificação do Motor:
No item 2.1.3. foi calculada a potência mínima requerida para o motor elétrico,
sendo obtido o valor de 57,81 (KW). Para as condições reais da aplicação este veículo
também deve ser utilizado para algumas operações de emergência. Nestas situações este
veículo será utilizado para rebocar outro equipamento no mesmo caminho de rolamento
(ver memorial de cálculo Kawasaki). Nesta condição será necessária uma potência de
75 (KW), já considerando a disponibilidade de motores padronizados.
A especificação da rotação do motor depende do diâmetro da roda e da redução total
do sistema. O valor do diâmetro da roda é definido em função do peso total do veículo e
da carga, conforme item e.1.4 este valor é de 800 mm. A taxa de redução é definida em
conjunto com a rotação do motor. A rotação do motor é definida pelo número de polos.
Neste caso será adotado um motor de 900 rpm, 8 pólos. Para motores com rotação
superior seria necessária uma taxa de redução muito elevada para o espaço disponível.
Com este motor a taxa de redução total será de 1/56,55, conforme equação do item
2.3.2.
A escolha do motor é feita nos catálogos dos fabricantes com base nas
especificações da tabela.
b) Especificação do Freio:
c) Redutor:
Engrenagem Intermediária
Motor de Acionamento
Este redutor terá a redução total de 1/28,91, sendo a redução final realizada pela
transmissão por engrenagem das rodas.
Os critérios de cálculo seguem a Norma AGMA 420.04 (Practice for Enclosesd
Speed Reducers or Increasers Using Spur, Helical, Herringbone and Spiral Bevel
Gears).
A tabela 6 a seguir apresenta as características geométricas básicas para a
verificação do dimensionamento das engrenagens.
O dimensionamento destas engreagens deve atender dois requisitos para garantir o
desempenho requerido:
N d CosΨ
DPn = ; (m n = )
d CosΨ N
np d K v F J S KL
Paf = af (AGMA 221.02)
126000 K o K m K s Pd K R K T
J
Paf = K 1 K 2 K 3 (AGMA 420.04)
Pd
Paf
Potênciade Serviço =
CSF
Primeiro Par
AGMA 221.02. Capacidade de Potência pela Resistência do Dente - Fadiga
0,42
Paf = 0,025 3,7 49000
4,115
- Pinhão:
Paf = 462,60 (HP)
0,58
Paf = 0,025 3,7 42800
4,115
- Engrenagem
Paf = 558,00 (HP)
Todos os valores obtidos acima são superiores ao valor requerido de 104 HP.
No caso da AGMA 420.04 está previsto a utilização do fator CSF, cujo valor
máximo neste casoé 2. Neste caso o valor mínimo de potência será 231,3 HP
(considerando o pinhão) que é superior ao valor requerido de 104 HP.
Segundo Par
AGMA 221.02. Capacidade de Potência pela Resistência do Dente - Fadiga
0,40
Paf = 0,005 6,9 49000
3,175
- Pinhão:
Paf = 212,98 (HP)
0,57
Paf = 0,005 6,9 42800
- 3,175
Engrenagem
Paf = 265,10 (HP)
np F I Cv S d CL CH
Pac = ac (AGMA 211.02)
126000 C s C m C f C o C p C T C R
W
Wr n
t
Wa
Wt
I II
Wt1
900 rpm
Wa
R2 R1
Φn = 20o e ψ = 13,54o.
O valor da Força Tangencial pode ser obtida na equação do torque transmitido:
P 75000(W)
T1 = = = 795,8 (N m)
ω1 94,25 (rd s)
T1 2 795,8 2 1000
Wt1 = = = 16119 (N)
d p1 3,8875 25,4
As forças serão divididas em dois planos: plano das forças radiais e forças
tangenciais.
ΣF = 0
ΣM = 0
R1r + R 2r = 6034,6
R 1t + R 2t = 16119
R 2t 105 = R 1t 375
1
Me = M f + M f + M t
2 2
2
Mf = 11994 (Kgfxcm)
Mt = 8112 (Kgfxcm)
M Ie =
1
2
( )
11994+ 119942 + 81122 = 13237 (Kgf cm)
O valor da tensão equivalente na secção crítica, com diâmetro de 83 mm, será obtida
na equação:
M Ie M Ie 32 13237 32
σ Ie = = = σ Ie = 236 (Kgf/cm 2 )
ZfI π dI
3
π 8,3 3
K If = 2 1,65 1 1 = 3,30
σ Ifa 35,7
σ Iaf = = = 10,82 (Kgf/mm 2 ) (Este valor pela AGMA é de 14,64)
K If 3,30
Portanto:
σIaf σIe = 2,36 (Kgf/mm 2 )
M It 8112 16
τ IIt = = = 0,81 (Kgf/mm 2 )
Zt1 π 83
Fe
T1 8112 8112
Fe = = = Fe = 2028 (Kgf)
d 2 8/ 2 4
2028
σ ec = σ ec = 2,54 (Kgf/mm 2 )
7 114
Fa = Wa Fa = 396 (Kgf)
X = 0,67 e Y = Y2 = 4,40.
10 10
1.000.000 C 3
1.000.000 25790 3
L 10h1 = =
60 n P1 60 900 2000
No caso da posição 2, que somente recebe a carga radial (rolamento livre) tem-se:
III IV
Wr2
Wt2
161,80 rpm
16,94 rd/s
Wa1 Wa2
Wt1
Wr1
Esquema das
R4 R3
Forças de Engrenamento
VI V VI
Wa2
Estes componentes são utilizados para transmitir o torque desde o motor, passando
pelo redutor até atingir o eixo de acionamento das rodas motrizes.
Os fatores que determinam o dimensionamento são: torque e rotação.
No caso dos acoplamentos devem ser utilizados componentes padronizados. Existem
diversos tipos e modelos de acoplamentos que podem ser aplicados nos equipamentos de
movimentação de carga. Atualmente existem modelos com elastômeros que ocupam
espaço nas diversas partes da transmissão, este tipo de acoplamento não necessitam a
lubrificação.
Para os equipamentos de maior capacidade normalmente o acoplamento mais
utilizado é o de engrenagens. A especificação feita com utilização do catálogo do
fabricante, considerando o torque e a rotação no ponto da instalação, também deve
considerar o fator de serviço para a aplicação. Porém, na maioria das aplicações o fator
determinante para a especificação destes acoplamentos é o diâmetro do eixo no local da
instalação. Estes componentes tem a limitação do furo máximo no cubo, sendo em
muitos casos necessário um acoplamento com capacidade de transmissão de torque
superior ao especificado em função da limitação do furo. Recomenda-se para maiores
detalhes utilizar o catálogo dos fabricantes.
Considerando como exemplo o acoplamento entre o motor e o redutor, o torque
transmitido é de 8112 (Kgfxcm). Para um fator de serviço de dois, o torque para
especificação é de 16224 (Kgfxcm). Este torque pode ser transmitido por um
acoplamento do tamanho 1015G, porém o furo máximo neste caso é de 65 mm, sendo
que o eixo do redutor tem 80 mm e o redutor 95 mm. Para atender esta condição é
especificado um acoplamento tamanho 1030G, que pode transmitir até 123343
(kgfxcm).
Estes dados foram obtidos do catálogo da PTI.
No caso dos eixos de transmissão deve ser verificada a tensão máxima de trabalho
devido ao torque em relação a tensão admissível do material. No dimensionamento do
redutor foi descrito o procedimento para esta análise. Além da verificação da tensão,
estes eixos devem ser verificados com relação ao ângulo de torção. Para algumas
aplicações pode ser necessário eixo de comprimento elevado, colocando em risco a
estabilidade do eixo devido ao ângulo de torção acima do admissível. Neste caso é
necessário subdividir o eixo de transmissão de acordo com a necessidade do sistema de
acionamento.
e) Conjuntos de Rodas:
1 P
T3 = K c
2 ω 3
Para o cálculo dos rolamentos devem ser utilizadas as reações de apoio calculadas no
dimensionamento do eixo, item e.1.1. A vida útil recomendada quanto a fadiga deve ser
superior a 40.000 horas.
e.1.4) Rodas:
As rodas recebem os esforços devido ao peso próprio do carro e o peso da carga, que
totaliza 260 toneladas para este veículo. As rodas não recebem exatamente o mesmo
valor da carga, pois o centro de gravidade do conjunto não é simétrico. No item 2.2.3 foi
calculada a reação dos apoios na estrutura. Apesar da diferença entre R1 e R2, podemos
verificar que os valores são próximos. Além disso as rodas suportam o peso próprio do
conjunto de rodas. A carga máxima aplicada em uma roda motriz (que corresponde ao
maior valor de carga) é de 325000 (N).
O dimensionamento da roda é feito com base na expressão básica descrita abaixo:
Pr
Kf =
D B
Pressão de Contato Kf = 4,836 (N/mm2) Deve ser menor que a Pressão Limite (1)
Carga aplicada Pr = 325.000 (N) Calculada a partir da carga total.
Diâmetro da Roda D = 800 (mm) Dimensão da roda.
Largura de Contato com Trilho B = 84 (mm) Dimensão do trilho.
A Pressão de Contato define o material a ser especificado para a roda. Esta
especificação deve ser efetuada com referência nos catálogos dos fabricantes
especializados, que estabelecem as condições para a Pressão Limite (1).
A Norma NBR 8400 também estabelece o critério para determinação do material da
roda com base na Pressão Limite (1) (ver item 6.7.4 da Norma).
Considerando o critério da NBR 8400 temos:
K f Plim c1 c2
Kf
Plim
c1 c 2
O que determina uma Plim 5,55 (N/mm2). A tensão de ruptura do material deverá ser
superior a 600 (N/mm2) (NBR 8400 – Tabela 30).
Os eixos das rodas também devem ser calculados considerando como uma viga bi-
apoiada. Os valores das cargas e reações de apoio são obtidos a partir da carga aplicada
à roda (Pr).
B R3 R3
F3
R3 R3
R 1 127200
F3 = = F3 = 63600 (Kgf)
2 2
63600
R3 = R 3 = 31800 (Kgf)
2
F3 L 63600 900
MB = = M B = 14310000 (Kgf mm)
4 4
S1 d1 − S 2 d 2 − S 3 d 3 = 0
d1 + d 2 = 327,5
d 3 − d 2 = 152,5
d1 + d 2 = 175
LCG
Substituindo os valores:
d1 = 327,5 (mm)
d2 = 50 (mm)
d3 = 202,5 (mm)
b h3
I= + S d CG
12
70 703
I1 = + 70 70 1252 I 1 = 78563333 (mm 4 )
12
22 2803
I2 = + 22 280 502 I 2 = 55645333 (mm 4 )
12
60 253
I3 = + 60 25 202,5 2 I 3 = 61587500 (mm4 )
12
I = I1 + I 2 + I 3 I = 195796166 (mm4 )
I I
Z SB = e Z IB =
d SCG d ICG
MB 14310000
σ SB = = σ SB = 5,85 (Kgf/mm 2 )
2 ZSB 2 1223726
MB 14310000
σ IB = = σ IB = 7,86 (Kgf/mm 2 )
2 ZIB 2 910680
A tensão é dividida por 2 porque o conjunto de rodas possui duas vigas principais de
sustentação.
Aplicando os mesmos conceitos do item 2.2.3 para a secção B tem-se:
Transportadores de Corrente
Os transportadores de corrente são fabricados com o intuito de transportar matérias em
fabricas com uma grande variedade de modelos de transportadores de corrente.
Redler: simples, duplo, com talisca, afogado, bulk flow, à prova de explosão, para
cinzas, autolimpantes, para transporte de toras e lenha picada.
Face a evolução tecnológica e as exigências de qualidade dos produtos finais, cada vez
mais são
necessários equipamentos para funções específicas.
Os transportadores de
corrente Redler,
configuram-se como um
dos mais versáteis para
grãos, farináceos,
carvão, cinzas, etc, por
serem totalmente
fechados, evita-se
perdas ou contaminação
do produto e do
ambiente, com
facilidade de carga e
descarga em diversos
pontos. Podendo ser
fabricados em aço
carbono ou inoxidável.