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Análise Preliminar

Documento: Número: Folha(s): Versão: Data Elaborado: Aprovado:


FORMULÁRIO 1.01.A.P. 13 1.0 30/08/2021 Altair G. Vitorino TST SESMT
Título:
Análise Preliminar de Ação Trabalhista

1.0 OBJETIVO

Estabelecer perícia, apresentar quesitos técnicos de avaliação do risco de insalubridade na


atividade de Camareira de hotel.

2.0 APLICAÇÃO

Processo trabalhista.

3.0 REFERÊNCIAS

- Portaria no 3.214/1978 Normas regulamentadoras (NRs).


- NR 15: adicional de insalubridade e os anexos 11, 13 e 14.
- NR 32 anexos 1 NR 32 Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde
- ARTIGOS 189, 191,195 - Consolidação das Leis do Trabalho

4.0 DEFINIÇÕES DE INSALUBRIDADE

De acordo com a NR 15, são consideradas atividades ou operações insalubres as


que se desenvolvem:

Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12;


Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14;
Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos
Anexos n.º 7, 8, 9 e 10.
São exemplos de atividades ou operações insalubres aquelas que envolvem, em
certo grau, ruído, exposição ao calor, umidade, frio, poeiras minerais, radiação e
agentes químicos e biológicos.

Pela determinação, entende-se, por “limite de tolerância”, a concentração ou


intensidade máxima ou mínima (considerando a natureza e o tempo de
exposição ao agente) que não causará dano à saúde do trabalhador durante a
sua vida profissional.

NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO XIV.

AGENTES BIOLÓGICOS

Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é


caracterizada pela avaliação qualitativa. Insalubridade de grau máximo Trabalho
ou operações, em contato permanente com:
- pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosos, bem como objetos
de seu uso, não previamente esterilizados;

- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de


animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, brucelose,
tuberculose);

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- esgotos (galerias e tanques); e

- lixo urbano (coleta e industrialização).

Insalubridade de grau médio Trabalhos e operações em contato permanente com


pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em:

- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de


vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana
(aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem
como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente
esterilizados);

- hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos


destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal
que tenha contato com tais animais);

- contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e


outros produtos;

- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal


técnico);

- gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se


somente ao pessoal técnico);

- cemitérios (exumação de corpos);

- estábulos e cavalariças; e

- resíduos de animais deteriorados.

ARTIGO 191 CLT, A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a


cessação do pagamento do adicional respectivo. São medidas de neutralização:

Ações que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;


Utilização de equipamento de proteção individual (EPI).

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5.0 PROCEDIMENTOS UTILIZADOS PELA EMPRESA

NORMA REGULAMENTADORA 32 - NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE


SAÚDE

32.1 Do objetivo e campo de aplicação (voltar)

32.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para
a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços
de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em
geral.

32.1.2 Para fins de aplicação desta NR entende-se por serviços de saúde qualquer edificação
destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção,
recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade.

32.2 Dos Riscos Biológicos (voltar)

32.2.1 Para fins de aplicação desta NR, considera-se Risco Biológico a probabilidade da exposição
ocupacional a agentes biológicos.

32.2.1.1 Consideram-se Agentes Biológicos os microrganismos, geneticamente modificados ou


não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas e os príons.

32.2.1.2 A classificação dos agentes biológicos encontra-se anexa a esta NR.

32.2.2 Do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA:

32.2.2.1 O PPRA, além do previsto na NR-09, na fase de reconhecimento, deve conter:

I. Identificação dos riscos biológicos mais prováveis, em função da localização geográfica e da


característica do serviço de saúde e seus setores, considerando:

a) fontes de exposição e reservatórios;

b) vias de transmissão e de entrada;

c) transmissibilidade, patogenicidade e virulência do agente;

d) persistência do agente biológico no ambiente;

e) estudos epidemiológicos ou dados estatísticos;

f) outras informações científicas.

II. Avaliação do local de trabalho e do trabalhador, considerando:

a) a finalidade e descrição do local de trabalho;

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b) a organização e procedimentos de trabalho;

c) a possibilidade de exposição;

d) a descrição das atividades e funções de cada local de trabalho;

e) as medidas preventivas aplicáveis e seu acompanhamento.

32.2.2.2 O PPRA deve ser reavaliado 01 (uma) vez ao ano e:

a) sempre que se produza uma mudança nas condições de trabalho, que possa alterar a exposição
aos agentes biológicos;

b) quando a análise dos acidentes e incidentes assim o determinar.

32.2.2.3 Os documentos que compõem o PPRA deverão estar disponíveis aos trabalhadores.

32.2.3 Do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO

32.2.3.1 O PCMSO, além do previsto na NR-07, e observando o disposto no inciso I do item


32.2.2.1, deve contemplar:

a) o reconhecimento e a avaliação dos riscos biológicos;

b) a localização das áreas de risco segundo os parâmetros do item 32.2.2;

c) a relação contendo a identificação nominal dos trabalhadores, sua função, o local em que
desempenham suas atividades e o risco a que estão expostos;

d) a vigilância médica dos trabalhadores potencialmente expostos;

e) o programa de vacinação.

NORMA REGULAMENTADORA 32 - NR 32
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

ANEXO I

Os agentes biológicos são classificados em:

Classe de risco 1: baixo risco individual para o trabalhador e para a coletividade, com baixa
probabilidade de causar doença ao ser humano.

Classe de risco 2: risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de
disseminação para a coletividade. Podem causar doenças ao ser humano, para as quais existem
meios eficazes de profilaxia ou tratamento.

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Classe de risco 3: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade de disseminação
para a coletividade. Podem causar doenças e infecções graves ao ser humano, para as quais nem
sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.

Classe de risco 4: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade elevada de
disseminação para a coletividade. Apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a
outro. Podem causar doenças graves ao ser humano, para as quais não existem meios eficazes de
profilaxia ou tratamento.

- PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) – NR 7


- Nota: a partir de 02.08.2021 o texto vigente da NR 07 será o da Portaria SEPRT 6.734/2020,
conforme Portaria SEPTR 1.295/2021

7.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e

implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores

como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o

objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

7.1.2. Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na

execução do PCMSO, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de

trabalho.

7.1.3. Caberá à empresa contratante de mão de obra prestadora de serviços informar a

empresa contratada dos riscos existentes e auxiliar na elaboração e implementação do PCMSO

nos locais de trabalho onde os serviços estão sendo prestados.

7.2. Das diretrizes

7.2.1. O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo

da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR.

7.2.2. O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de

trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação

entre sua saúde e o trabalho.

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7.2.3. O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos

agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação

da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos

trabalhadores.

7.2.4. O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos

trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR.

7.3. Das responsabilidades

7.3.1. Compete ao empregador:

a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;

b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;

c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e

Medicina do Trabalho – SES0MT, da empresa, um coordenador responsável pela execução do

PCMSO;

d) no caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, de acordo com a NR


4, deverá o empregador indicar médico do trabalho, empregado ou não da empresa, para
coordenar o PCMSO;

Essa norma estabelece, dentre outras coisas, a obrigatoriedade de exames médicos obrigatórios

para as empresas.

São eles: – Exame admissional, Exame periódico, Retorno ao trabalho, Mudança de função,

Demissional.

– E exames complementares, dependendo do grau de risco da empresa, e agentes agressores


presentes no ambiente de trabalho, a critério do médico do trabalho e dependendo dos quadros
na própria NR 7 , bem como, na NR 15 (Insalubridade), existirão exames específicos para cada
risco que o trabalho possa gerar.

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- PPRA, Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –


- NR-09 - AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS A AGENTES FÍSICOS,
QUÍMICOS E BIOLÓGICOS
- Nota: a partir de 02.08.2021 o texto vigente da NR 09 será o da Portaria SEPRT 6.735/2020,
conforme Portaria SEPTR 1.295/2021

9.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e

implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores

como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à

preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação,

reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais

existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção

do meio ambiente e dos recursos naturais.

9.1.2 As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da

empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo

sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades

de controle.

9.1.2.1 Quando não forem identificados riscos ambientais nas fases de antecipação ou

reconhecimento, descritas nos itens 9.3.2 e 9.3.3, o PPRA poderá resumir-se às etapas

previstas nas alíneas "a" e "f" do subitem 9.3.1.

9.1.3 O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo

da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o

disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde

Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7.

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9.1.4 Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na

execução do PPRA, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de

trabalho.

9.1.5 Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e

biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração

ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

9.1.5.1 Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar

expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas

extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.

9.1.5.2 Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam

penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas,

gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser

absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

9.1.5.3 Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários,


vírus, entre outros.

NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI


(Texto dado pela Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001)

6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de

Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo

trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no

trabalho.

6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto

por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam

ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

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6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser

posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo

órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do

Trabalho e Emprego.

6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em

perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de

acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,

c) para atender a situações de emergência.

6.4 Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no item

6.3, o empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o disposto

no ANEXO I desta NR.

6.4.1 As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no ANEXO I, desta NR,

sejam considerados como EPI, bem como as propostas para reexame daqueles ora elencados,

deverão ser avaliadas por comissão tripartite a ser constituída pelo órgão nacional competente

em matéria de segurança e saúde no trabalho, após ouvida a CTPP, sendo as conclusões

submetidas àquele órgão do Ministério do Trabalho e Emprego para aprovação.

6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho -

SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e trabalhadores usuários,

recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade.

(Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)

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6.5.1 Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI

adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA

ou, na falta desta, o designado e trabalhadores usuários. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de

07 de dezembro de 2010)

6.6 Responsabilidades do empregador. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro

de 2010)

6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

b) exigir seu uso;

c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de

segurança e saúde no trabalho;

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,

g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema

eletrônico.(Inserida pela Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009)

6.7 Responsabilidades do trabalhador. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de

2010)

6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

Pá gina 10
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b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,

d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

6.0 REGISTROS

Conforme avaliação dos Programas de Prevenção da Empresa acima mencionados nota-se o


registro claro que a mesma evidencia através das avalições qualitativa e quantitativa que os riscos
foram evidenciados e controlados através de adoção de uso proteção individual EPI assim
registrados nos programas PPRA e PCMSO .

7.0 ANEXOS DE EVIDENCIAS RECONHECIMENTOS DOS RISCOS DA FUNÇÃO

PPRA de 2017 à 2020 Pg. 12- 20 Quadro de Funções e EPI


Pg – 15 APR Analise Preliminar de Risco

PCMSO de 2017 à 2020.

8.0 QUESTIONAMENTOS DO PROCESSO

1. Quais eram as atividades habituais desempenhadas pela Reclamante no


Desenvolvimento de suas funções?

R= Conforme descrição no PPRA pg. 42 Limpeza geral de setores e Quartos.

2. A Reclamada fornecia e tornava obrigatória a utilização de equipamentos de


proteção individual – EPI’s aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE) e quais eram estes equipamentos?

R= Sim Conforme evidenciado nos programas de Gestão de Segurança do Trabalho evidenciados


pela empresa PPRA e PCMSO

3. A Reclamante, durante suas atividades laborais, estava exposta a agentes que, por
suas características (concentração, tempo de exposição etc), podem ser considerados
insalubres segundo a legislação vigente (Anexos da NR-15 da Port. 3.214/78 do
MTE)?

R= Não

4. Em caso de resposta positiva, favor qualificá-los e/ou quantificá-los conforme os


Anexos da NR-15 da Portaria Nº 3.214/78.

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5. Os agentes existentes no ambiente de trabalho estão devidamente neutralizados


pelo uso dos EPI’s eventualmente fornecidos?

R= Sim pela sua neutralização através do fornecimento e uso de Equipamento de Proteção


Individual EPI

6. Através da vistoria realizada nas dependências da empresa, o Sr. Perito observou


se os empregados da Reclamada utilizam equipamentos de proteção individual?

R= Perícia ainda não realizada

7. Quais os malefícios que podem causar a saúde tais agentes se manuseados ou


inalados?

R= Os AT causados pela exposição a materiais biológicos, como sangue e fluidos orgânicos são
preocupantes, pois estas substâncias podem transmitir doenças infecto-contagiosas, como
hepatite B, hepatite C e síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) entre outras doenças2.

8. Os intervalos de entregas de EPI’S eram suficientes para neutralizar os agentes


insalubres? Há fiscalização quanto ao uso de EPI’S? Se sim, com qual frequência?

R= Ver evidencia na ficha de registro de entrega de EPI

9. Com uso correto dos EPI’S, e a sua frequente reposição é possível neutralizar os
agentes causadores da insalubridade existente na Reclamada na função da Reclamante?

R= Sim

Equipamentos de Proteção Individual – NR-6


Texto dado pela Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001)

6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de
Proteção Individual -
EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção
de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por
vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer
simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Pá gina 12
Análise Preliminar

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9.0 CONCLUSÃO.

INSALUBRIDADE

De acordo com as Avaliações dos Programas PPRA e PCMSO realizadas nos locais de trabalho, as
constatações periciais, informações coletadas e, amparado no ANEXO 14 da Norma
Regulamentadora NR-15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES.

Assim como o ANEXO I da NORMA REGULAMENTADORA 32 - NR 32


SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

Os agentes biológicos são classificados em:

Classe de risco 1: baixo risco individual para o trabalhador e para a coletividade, com baixa
probabilidade de causar doença ao ser humano.

Concluo tecnicamente que; As atividades desenvolvidas pelo RECLAMANTE durante o período


PRESCRITO, que exerceu suas atividades para a RECLAMADA na função de Camareira NÂO
ENQUADRADAS COMO INSALUBRE EM GRAU MAXIMO.

Sorocaba 30 de agosto de 2021

_____________________________________
Responsável Técnico: Altair Gomes Vitorino TST
RE. M.T.B. SP/016945-5

Pá gina 13

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