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Maíra Magro
07/10/09 - 10h00
É atual porque trata dos dilemas da civilização, questões que enfrentou desde
criança – começando pelo seu nome de branco, Daniel Monteiro Costa (mais
tarde, adotou a denominação de seu povo como sobrenome artístico). Na
aldeia, a língua nativa era proibida durante as aulas com os missionários
católicos.
"Uma violência tremenda, que nos fazia sentir excluídos", diz. No livro "Meu
Avô Apolinário", premiado pela Unesco, ele conta como os ensinamentos do
avô paterno o ajudaram a valorizar sua identidade. Em outros, trata de mitos,
brincadeiras infantis e também de amor. Na juventude Munduruku recorreu à
Igreja para concretizar o sonho de ser professor.