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  Lei Complementar N. 557


  DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009
   
"“Dispõe sobre a regularização
de edificação, reforma ou
acréscimo, bem como
 
fracionamento, desdobros e
remanejamento de lotes e dá
outras providências”"

O Prefeito da Estância Balneária de Praia Grande, no uso das


atribuições que lhe são conferidas por Lei,

Faz saber que a Câmara Municipal, em sua Primeira Sessão


Extraordinária, realizada em 18 de dezembro de 2009 aprovou e ele
promulga a seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO I - DOS OBJETIVOS

Art. 1º. As obras edificadas em imóveis particulares concluídas ou não,


reformas com ou sem acréscimo de áreas, executadas clandestinamente,
bem como fracionamentos, desdobro e remanejamento de lotes
efetuados em desacordo com a legislação vigente poderão ser
regularizados, desde que atendam os seguintes requisitos:

I - O imóvel esteja situado em local cujo sistema viário esteja definido;

II - Possua padrão rígido de segurança;

III - A edificação não invada vias ou logradouros públicos, bem como


as áreas previstas para o alargamento da Avenida Presidente Kennedy,
Avenidas Marginais à Rodovia, Avenida Ayrton Sena da Silva e
Avenida do Trabalhador;

IV - A irregularidade tenha ocorrido anterior à data da publicação desta


Lei Complementar;

V – A edificação atenda as normas e critérios básicos para a promoção


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de acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com


mobilidade reduzida, consoante a legislação aplicável, especialmente a
NBR nº 9050/2004;

VI – A edificação possua condições de higiene e habitabilidade, não


sendo admitido aberturas nas divisas com outros lotes, em qualquer
hipótese;

VII – A edificação pluri-habitacional que possua uma vaga para


estacionamento de autos por unidade a ser regularizada com medida
mínima de 2,0m x 4,2m indicada em planta;

VIII – Somente será aceita modificação de uso para edificação pluri-


habitacional quando solicitada a regularização total da edificação, não
sendo admitido o uso misto do imóvel com a mesma área comum.

IX – No caso de regularização da modificação de uso de salas


comerciais em unidades residenciais deverá ser prevista em termo ou
compromisso de ajustamento de conduta celebrado com órgão público
legitimado, conforme a Lei Federal 7.347, de 24 de julho de 1985.

§ 1º. A edificação pluri-habitacional que não possuir garagem coletiva


com a área mínima estabelecida nesta Lei Complementar deverá
recolher a título de multa o determinado no art. 7º inciso IV.

§ 2º. Será admitido a manobra de até 3 veículos para liberar a


movimentação de um quarto.

CAPÍTULO II - DAS DEFINIÇÕES

Art. 2º. Para os efeitos desta Lei Complementar, serão adotadas as


seguintes definições:

I - EDIFICAÇÃO CLANDESTINA: Edificação executada sem o


devido Alvará de Execução, podendo a mesma ser:

a) EDIFICAÇÃO CLANDESTINA REGULAR: Quando a edificação


possui condições de adaptar-se a legislação vigente;
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b) EDIFICAÇÃO CLANDESTINA IRREGULAR: Quando a


edificação não atende a Legislação vigente;

c) EDIFICAÇÃO CONCLUÍDA: Edificação executada


clandestinamente que possuí condições de higiene, habitabilidade ou
ocupação;

d) EDIFICAÇÃO NÃO CONCLUÍDA: Edificação clandestina coberta


em fase de acabamentos sem condições de higiene, habitabilidade ou
ocupação;

e) EDIFICAÇÃO PREDIAL COM ESTRUTURA DEFINIDA:


Edificação com ou sem projeto aprovado pela municipalidade que
possuir mais de um pavimento e que seja em regime de condomínio e
cuja estrutura em execução já esteja consolidada e sem condições de
adaptar-se à legislação vigente e que se tornará na sua totalidade
irregular.

f) EDIFICAÇÃO PREDIAL CONCLUÍDA COM ACRÉSCIMO: Em


se tratando de acréscimo irregular em edificação concluída em regime
de condomínio ou regularizada anteriormente à data da publicação
desta Lei Complementar, será considerado apenas o acréscimo à
regularizar, desde que solicitada a Carta de Habitação.

II - SISTEMA VIÁRIO DEFINIDO: É aquele resultante de loteamento


aprovado pela municipalidade, ou com situação de assentamento
existente ao longo do tempo devidamente confirmado pela topografia
municipal.

III - ALVARÁ DE REGULARIZAÇÃO: É o documento expedido pela


municipalidade que determina a regularidade da edificação, que poderá
ser:
a) DE EXECUÇÃO: Quando tratar-se de edificação, acréscimo e
reforma não concluída ou edificação predial com estrutura definida.
b) DE OBRA CONCLUÍDA: Quando tratar-se de edificação, reforma,
ou acréscimo concluído.

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IV - ALVARÁ DE REGULARIZAÇÃO DE LOTE: É o documento


expedido pela municipalidade quando tratar-se de desdobro ou
remanejamento de lotes que não atenda a legislação vigente.

V - CARTA DE OCUPAÇÃO POR REGULARIZAÇÃO: É o


documento expedido pela municipalidade por ocasião da conclusão dos
serviços autorizados pelo Alvará de Execução por Regularização de
reforma ou acréscimo.

VI - CARTA DE HABITAÇÃO POR REGULARIZAÇÃO: É o


documento expedido pela municipalidade por ocasião da conclusão dos
serviços autorizados pelo Alvará de Execução por Regularização total
da edificação.

Parágrafo Único. Em qualquer dos casos previstos nesta Lei


Complementar, a expedição da Carta de Habitação por Regularização,
de Carta de Ocupação por Regularização, de Alvará de Regularização
da Edificação e/ou da Obra Concluída e Alvará de Regularização de
Lote, dependerá obrigatoriamente de prévia comprovação de
inexistência de débito, mediante apresentação prévia da Certidão
Negativa de Débito Municipal.

CAPÍTULO III - DA DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

Art. 3º. Para a obtenção dos benefícios de que trata esta Lei
Complementar, o proprietário ou possuidor do imóvel deverá apresentar
requerimento à Prefeitura com os seguintes documentos:

I - PARA REGULARIZAÇÃO DE EDIFICAÇÃO, REFORMA OU


ACRÉSCIMO CONCLUÍDO:

a) título de propriedade registrado na serventia predial ou documentos


que comprovem sua posse mansa e pacífica a título de dono; certidão
de matricula expedida pelo C.R.I. competente e devidamente atualizada
pelo C.R.I. da Comarca de Praia Grande; e, espelho de lançamento do
IPTU, quando se tratar de situações definidas no inciso II do art. 2º
desta Lei Complementar;

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b) apresentar projeto arquitetônico completo da edificação existente,


modificação, acréscimo concluído a regularizar, indicando as áreas dos
compartimentos, finalidade de uso com apresentação da legenda
correspondente em concordância com a ABNT em 5 (cinco) vias
reprográficas;

c) termo de Responsabilidade pela estabilidade da estrutura,


instalações, sistema de esgoto, higiene e habitabilidade ou ocupação em
3 vias devidamente assinados por profissional habilitado;

d) projetos complementares de hidráulica, elétrica, telefonia ou laudo


técnico correspondente acompanhado de (ART) e ata de assembléia de
condomínio à critério da Prefeitura;

e) cópia reprográfica de anotação de responsabilidade técnica (ART) do


responsável pelo levantamento, especificando a metragem a ser
regularizada;

f) certificado do auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros nos casos


exigidos pela legislação vigente específica do órgão competente;

g) cálculo de áreas para lançamento;

h) C.N.D. Municipal.

II - PARA REGULARIZAÇÃO DE EDIFICAÇÃO CLANDESTINA


NÃO CONCLUÍDA OU EDIFICAÇÃO PREDIAL COM
ESTRUTURA DEFINIDA NÃO CONCLUÍDA:

a) título de propriedade registrado na Serventia Predial ou documentos


que comprovem sua posse mansa e pacífica a título de dono; certidão
de matricula expedida pelo C.R.I. competente e devidamente atualizada
pelo C.R.I. da Comarca de Praia Grande; e, espelho de lançamento do
IPTU, quando se tratar de situações definidas no inciso II do art. 2º
desta Lei Complementar;

b) apresentar projeto arquitetônico completo da edificação total ou


parcial, modificação ou acréscimo em execução a regularizar, indicando
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as áreas dos compartimentos, finalidade de uso com apresentação da


legenda correspondente em concordância com a ABNT em 5 (cinco)
vias reprográficas;

c) memorial descritivo completo identificando a fase da edificação em 3


vias devidamente assinados por profissional habilitado;

d) cópia reprográfica de anotação de responsabilidade técnica (ART) do


responsável pelo levantamento e direção técnica, especificando a
metragem a ser aprovada por regularização;

e) projetos complementares de estrutura, hidráulica, elétrica e telefonia


ou laudo técnico correspondente acompanhado de (ART), à critério da
Prefeitura;

f) certificado de execução de afastamento do esgoto nos termos da NB


7229/82 ou documento comprovando a existência da rede de esgoto em
funcionamento para expedição da Carta de Habitação por
Regularização ou Carta de Ocupação por Regularização;

g) certificado de vistoria de prevenção e combate a incêndio do Corpo


de Bombeiro nos casos exigidos pela legislação vigente específica do
órgão competente para expedição da Carta de Habitação por
Regularização ou Carta de Ocupação por Regularização;

h) cálculo de áreas para lançamento;

i) C.N.D. Municipal ou certidão positiva com efeito de negativa


comprovando que está em dia com o pagamento das parcelas do
parcelamento do débito;

III – DA REGULARIZAÇÃO DE UNIFICAÇÃO, DESDOBRO E


REMANEJAMENTO DE LOTES:

a) título de propriedade registrado, espelho de lançamento de IPTU ou


documento de fé pública da área que originou a regularização
pretendida comprovando que o desdobro ou remanejamento tenha
ocorrido anteriormente a data da publicação desta Lei Complementar e
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certidão de matricula expedida pelo C.R.I. competente e devidamente


atualizada pelo C.R.I. da Comarca de Praia Grande;

b) projeto completo constando a planta de situação da quadra ou gleba,


planta do objeto do pedido constando metragens lineares e da área a ser
destacada ou modificada de acordo com a legislação vigente em 05
(cinco) vias reprográficas e cópia reprográfica de anotação de
responsabilidade técnica (ART) assinadas por profissional devidamente
habilitado responsável pelo levantamento à critério da Prefeitura;

c) memorial descritivo de medidas e confrontações em 3 (três) vias


devidamente assinados por profissional habilitado responsável pelo
levantamento à critério da Prefeitura;

d) C.N.D. Municipal;

IV - PARA REGULARIZAÇÃO DE EDIFICAÇÕES NA ZPR1 e


ZUD2: que atendam o dispositivo no artigo 1º desta Lei Complementar,
localizados na Zona Predominantemente Residencial 1 - ZPR 1 e Zona
de Usos Diversificados - ZUD 2, cuja área total construída seja inferior
a 50,00 m² e implantada em lote com área igual ou inferior a 500,00
m2., deverão apresentar os seguintes documentos:

a) título de propriedade na serventia predial ou documentos que


comprovem sua posse mansa e pacífica a título de dono; certidão de
matricula expedida pelo C.R.I. competente e devidamente atualizada
pelo C.R.I. da Comarca de Praia Grande; e, espelho de lançamento do
IPTU, quando se tratar de situações definidas no inciso II do art. 2º
desta Lei Complementar;

b) croqui da edificação, acréscimo ou reforma concluído ou em


execução;

c) cópia reprográfica de anotação de responsabilidade técnica (ART),


do responsável pelo levantamento, quando tratar-se de edificação
concluída, ou do responsável pelo levantamento e direção técnica,
quando tratar-se de edificação em execução;

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d) cálculo de área para lançamento;

e) certificado de vistoria de prevenção e combate a Incêndio do Corpo


de Bombeiro nos casos exigidos pela legislação vigente específica do
órgão competente;

f) C.N.D. Municipal ou certidão positiva com efeito de negativa


comprovando que está em dia com o pagamento das parcelas do
parcelamento do débito.

CAPÍTULO IV - DO PRAZO

Art. 4º. O pedido de regularização deverá ser protocolado até 180 dias
da data de publicação desta Lei Complementar, podendo ser prorrogado
através de Decreto havendo interesse da Administração Municipal.

Art. 5º. O alvará de aprovação por regularização expedido para a


edificação não concluída e edificação com estrutura definida, terá
validade por 2 anos a partir da data do deferimento, podendo ser
revalidado por iguais períodos até a solicitação da Carta de Habitação
por Regularização ou Carta de Ocupação por Regularização.

Art. 6º. Poderá a administração, através da Secretaria de Urbanismo a


qualquer tempo, proceder o lançamento predial dos imóveis cuja
situação irregular esteja identificada no levantamento
aerofotogramétrico executado através do vôo realizado em 2005.

CAPÍTULO V - DAS TAXAS E MULTAS

Art. 7º. Para obtenção dos benefícios da presente Lei Complementar, o


interessado fica sujeito ao pagamento das taxas previstas na Legislação
de Obras e Edificações - LOE do município, sendo os pagamentos:

I – em dobro, para todos os imóveis, independentemente de sua


localização;

II - Para edificação predial com estrutura definida, além da taxa descrita


no inciso I deste capitulo, será cobrado o equivalente a 1/20 do valor
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resultante da multiplicação do valor venal do metro quadrado do lote


onde encontra-se a edificação a ser regularizada pela área excedente;

III - Para edificação predial concluída com acréscimo, além da taxa


descrita no inciso I deste capitulo, será cobrado o equivalente a 1/25 do
valor resultante da multiplicação do valor venal do metro quadrado do
lote onde encontra-se a edificação a ser regularizada pela área do
acréscimo a ser regularizado;

IV - A edificação pluri-habitacional que não atender ao inciso VII e §1º


do art. 1º desta Lei Complementar deverá recolher a titulo de multa R$
4.000,00 por vaga faltante, entendendo por vaga faltante a diferença
entre o número de vagas indicadas em plantas e o número de unidades
habitacionais a serem regularizadas ou aquelas que não atenderem ao
disposto no § 2.º ou inciso VIII do art. 1º desta Lei Complementar.

§ 1.º O recolhimento das taxas relativas à Revalidação do Alvará, Carta


de Habitação ou Carta de Ocupação obedecerá ao disposto no inciso I
do presente artigo.

§ 2.º O recolhimento do Imposto Sobre Serviços - ISS será efetuado no


ato da solicitação da regularização, e a classificação será de acordo com
as plantas e memoriais apresentados pelo interessado que, se constatada
tais informações divergentes com o existente no local, obrigar-se-á
recolher qualquer diferença.

§ 3.º Os incisos deste artigo não se aplicam aos imóveis situados na


ZPR-1 ou ZUD-2 para imóveis compostos de pavimento térreo ou de
mais de um pavimento e que contenham no máximo cinco unidades
autônomas.

Art. 8º. As taxas, o I.S.S., e as multas, para efeito de recolhimento:

I - Poderão ter seu valor total quitado em até 24 parcelas mensais e


consecutivas emitidas de conformidade com legislação municipal, com
a devida autorização, no requerimento, da Secretaria de Urbanismo;

II –Gozarão de 20% de desconto no valor total das taxas de


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regularização e multas os interessados que no ato do requerimento


quitar integralmente os valores afetos a estas taxas e multas objeto da
regularização pretendida.

§ 1.º Deverá constar do despacho decisório da regularização pretendida


que o documento somente será expedido após a quitação total das
parcelas.

§ 2.º A interrupção dos pagamentos das respectivas parcelas acarretará


na inscrição do débito em Dívida Ativa.”

CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 9º. Os proprietários dos imóveis objetos de processos


administrativos em andamento na data da publicação desta Lei
Complementar e ou constante do levantamento aerofotogramétrico de
2005, serão notificados a qualquer momento, para que no prazo de 30
(trinta) dias apresentem documentação para regularização da edificação
ou lote.

§ 1º. Esgotado o prazo, e não sendo apresentada toda documentação, a


Secretaria de Urbanismo lavrará auto de infração com multa no importe
de R$ 300,00 (trezentos reais) e elaborará a qualquer momento, para
efeito de lançamento da área no cadastro imobiliário, o croqui conforme
levantamento “in loco”, cobrando-se taxa de:

I – R$ 300,00 (trezentos reais) por unidade, quando tratar-se de


edificação com área igual ou menor que 80,00 m2. e esteja situada na
Zona Predominantemente Residencial 1 - ZPR 1 e Zona de Usos
Diversificados - ZUD 2;

II – R$ 500,00 (quinhentos reais) por unidade, quando tratar-se de


edificação com área superior a 80,00 m2. e esteja situada na Zona
Predominantemente Residencial 1 - ZPR 1 e Zona de Usos
Diversificados - ZUD 2;

III – R$900,00 (novecentos reais) por unidade, quando tratar-se das


demais categorias e subcategorias de zona e uso.
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§ 2º. Após elaboração do croqui, o interessado ou o contribuinte


constante do cadastro municipal, será notificado:

I - quanto a área a ser lançada no cadastro imobiliário;

II - para no prazo de 10 (dez) dias recolher as taxas devidas e prevista


no incisos I, II e III do parágrafo 1° do artigo 9°.

§ 3.º Expirado o prazo estabelecido pela notificação, serão adotados os


seguintes procedimentos administrativos:

I - Lançamento da área no Cadastro Imobiliário;

II - Inscrição em Dívida Ativa do valor do débito;

III - Arquivamento do processo, quando tratar-se de obra concluída;


havendo novo interesse, ficará o proprietário ou o interessado obrigado
a recolher a taxa relativa ao desarquivamento, conforme legislação em
vigor.

Art. 10. Em caso de indeferimento do pedido de regularização, o


processo será encaminhado a Procuradoria Geral do Município para
providências judiciais cabíveis.

Art. 11. Os casos de edificações, reformas ou acréscimos que se


encontram submetidos à apreciação do Poder Judiciário, ainda que
julgados, mas com sentença não executada, poderão se beneficiar desta
Lei Complementar, desde que o réu manifeste sua concordância perante
o Juízo da causa em pagar as multas e tributos à Prefeitura e arque com
as respectivas custas, honorários e demais cominações legais,
decorrentes da ação judicial.

Art. 12. Nos alvarás e plantas aprovadas deverão constar expressamente


que a municipalidade não entra no mérito do exame do título ou
eventual discussão sobre o domínio.

Art. 13. A aplicação do dispositivo no §1º do art. 9º, não obrigará a


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municipalidade a restituir qualquer importância paga na vigência das


Leis de regularização anteriores.

Art. 14. O valor venal do metro quadrado do lote, mencionado nos


incisos II e III do art. 7º desta Lei Complementar, será o do ano do
pedido da regularização protocolizado na Prefeitura.

Art. 15. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua


publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente a Lei
Complementar n° 457, de 14 de julho de 2006.

Palácio São Francisco de Assis, Prefeitura da Estância Balneária de


Praia Grande, aos 21 de dezembro de 2009, ano quadragésimo terceiro
da emancipação.

ROBERTO FRANCISCO DOS SANTOS


PREFEITO

Sidiney Silva Pires


Secretário Chefe do Gabinete

Registrado e publicado na Secretaria de Administração, aos 21 de


dezembro de 2009.

Ecedite da Silva Cruz Filho


Secretário de Administração

Proc.adm. nº 26.415/2009

N° Tipo Ementa
4762 Decreto “Prorroga o prazo para o pedido de
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regularização de obras edificadas em imóveis


particulares, concluídas ou não, reformas com
ou sem acréscimo de áreas, executadas
clandestinamente, bem como fracionamentos,
desdobro e remanejamento de lotes efetuados
em desacordo com a legislação vigente.”
“Dispõe sobre a regularização de edificação,
Lei reforma ou acréscimo, bem como desdobro,
747
Complementar unificação e remanejamento de lotes e dá outras
providências”

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