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SLIDE 1 – INTRODUÇÃO – O título

Vamos começar pelo começo, o que parece razoável. E tudo começa no título, certo? Por isso
vamos começar nesta manhã a trabalhar o tema pelo que o título, ou pelo menos a tradução
dele, pode falar aos nossos corações.

É inteligente do autor usar o termo “parece” no título, e isso abre margem para entendermos
que a presença de Deus conosco é um fato, o que muda é nossa percepção da presença dele.

É importante termos essa certeza em mente, pois é essa convicção que nos dá sustento para
caminhar nos dias de angústia e incerteza. Jesus reaparece aos seus discípulos após sua
ressurreição, e nos traz uma das falar mais importantes desse contexto:

Mateus 28:18-20

Então, Jesus aproximou-se deles e disse: "Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra.

Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e
do Espírito Santo,

ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o
fim dos tempos".

Essa promessa de Jesus precisa encher nossos corações todos os dias, da mesma forma que
dizemos sobre sua misericórdia que se renova a cada manhã, precisamos acordar todos os dias
na certeza da presença de Deus conosco.
SLIDE 2 – Sentir Deus distante é humano, não pecado

”É fácil adorar a Deus quando as coisas vão bem — quando ele provê comida, amigos, família,
saúde e situações felizes. Mas as circunstâncias não são sempre agradáveis. E como então
você irá adorar a Deus? O que você faz quando Deus parece estar a milhões de quilômetros? A
mais profunda adoração é louvar a Deus a despeito da dor...”

Nos primeiros parágrafos deste capítulo o autor discorre sobre esse aparente distanciamento
de Deus das nossas vidas. A comparação usada é com a de uma amizade, que apesar de ser
real, tem seus momentos de altos e baixos. Essa distanciamento pode ter uma conotação de
teste para o relacionamento, para fortalecer a relação com Deus.

Davi, chamado de Homem segundo o coração de Deus, tinha esse mesmo sentimento em sua
jornada. Os salmos são excelente pra verificar os gritos do coração pois nos salmos a
manifestação humana aparece sem pudor, manifestando com a mais profunda sinceridade o
que sente, veja:

“Senhor, por que estás tão longe? Por que te escondes em tempos de angústia?”

Salmos 10:1

“Por que, Senhor, me rejeitas e escondes de mim o teu rosto?”

Salmos 88:14

Então entendemos que sentir em alguns momentos que Deus está distante, não é pecado, mas
sim humano. O autor segue o texto com uma afirmação muito interessante onde de que Deus
prometeu que nunca nos abandonaria (hb13:5), mas nunca prometeu que sempre sentiríamos
sua presença. O autor segue com uma fala do missionário americano Floyd McClung que é de
uma sinceridade e verdade necessárias:

“Certo dia você acorda e percebe que todas as suas sensações de comunhão espiritual se
foram. Você ora, mas nada acontece. Você repreende o Diabo, mas isso não muda nada. Você
faz exercícios espirituais [...] seus amigos oram por você [...] você confessa cada pecado que
consegue imaginar, e então sai por aí pedindo perdão a todos que conhece. Você jejua [...] e
nada ainda. Você começa a se perguntar quanto tempo essa depressão espiritual irá durar.
Dias? Semanas? Meses? Será que ela vai acabar? [...] você tem a impressão de que suas
orações simplesmente batem no teto e voltam. Em absoluto desespero, você grita: “Qual é o
meu problema?”

Nosso grande problema é sermos humanos, apenas isso. Então de fato, não há problema
algum, é uma experiência totalmente natural e necessária para o amadurecimento de nossa
jornada cristã.
SLIDE 3 – uma busca errada de Deus

É bastante madura e importante a fala do autor de que o sentimento de abandono


frequentemente não tem ligação com pecado, mas sim com um processo de amadurecimento
e desenvolvimento da relação com Deus. E isso é muito importante para entendermos que
muitas vezes ao nos sentir distantes de Deus temos uma prova de que ele confia em nós e está
nos propondo subir um degrau nessa relação, propondo um nível a mais de maturidade
espiritual.

Será que você continuará a amar, confiar, obedecer e adorar a Deus, mesmo quando não sente
a sua presença nem há evidência visível da ação divina em sua vida?

Seguindo este raciocínio o autor aborda o fato de que infelizmente temos enfatizado uma
busca por emoções como sendo a tradução de uma proximidade com Deus. Indo por este
caminho muitos acabam confundindo uma noite de fortes emoções com uma noite bem
sucedida de experiência com Deus. Por isso, muitas vezes Deus nos afasta desses sentimentos
e emoções para que possamos ter um relacionamento genuíno e sóbrio com Ele. É natural que
um novo convertido seja mais sensível à emoções, porém a maturidade cristã pressupõe o fim
da dependência emocional para uma relação saudável com Deus.

SLIDE 4 – Onipresença e manifestação da presença

A onipresença de Deus e a manifestação de sua presença são coisas diferentes. Uma é um fato;
a outra é frequentemente uma sensação.

Agora o autor aborda aquilo que brevemente trabalhamos ao falar do título desta lição quando
mencionamos que o distanciamento de Deus “parece” porque sua presença é um fato.
Seguindo nesta linha agora o autor traz luz à esse tema indicando que a manifestação da
presença de Deus pode ocorrer, e mexer com nossas emoções, porém o desejo de Deus é que
tenhamos convicção de sua presença independente desta manifestação, ou seja,
independente de emoções ou sentimentos momentâneos. Deus está mais interessado
confiança nele do que no seu sentimento à Seu respeito.

Como exemplo de confiança apesar dos sentimentos, o autor traz a história de Jó, e a partir daí
começa uma sequencia de conselhos sobre como agir ao viver essa sensação de
distanciamento de Deus.
SLIDE 5 – Uma oração sincera

“Por mais equivocada que seja sua oração, ore seu equívoco com sinceridade.”

Uma oração sincera, mesmo cercada de sentimento de solidão, é uma declaração de confiança
a Deus. Davi mostra essa realidade quando diz: Eu cri, ainda que tenha dito: "Estou muito
aflito" (Salmos 116:10).

Sobre este exemplo da oração de Davi, o autor diz:

Isto parece uma contradição: confiar em Deus, mas se sentir destruído! A franqueza de Davi na
verdade revela uma pro funda fé. Primeiro, ele acreditava em Deus. Segundo, ele acreditava
que Deus ouviria sua oração. E, terceiro, ele acreditava que Deus o deixaria dizer como se
sentia, e ainda assim o amaria.

SLIDE 6 – Um Deus imutável

Precisamos nos concentrar nos fatos, naquilo que sabemos ser real, e entendemos que Deus é
bom o tempo todo. Por isso, nos momentos onde sentimentos Deus longe, é necessário
reafirmarmos em nossos corações que o mesmo Deus que antes eu sentia me abraçando e
cuidando, continua me abraçando e cuidando mesmo agora sem eu sentir.

Lembre-se daquilo que é eternamente verdadeiro a respeito de Deus: ele é bom, ele me ama,
está comigo, sabe por que coisas estou passando, ele se importa e tem um bom plano para
minha vida. Raymond Edman disse: “Nunca duvide na escuridão do que Deus lhe disse na luz”.

SLIDE 7 – Confie num Deus que cumpre promessas

Nos tempos de “seca espiritual” precisamos confiar nas promessas feitas por Deus e trazer aos
nossos corações a certeza de que Ele às cumprirá. Já não víamos anteriormente que Deus
prometeu estar conosco todos os dias até o fim dos tempos? Portanto mesmo que não
tenhamos esse sentimento, precisamos confiar em Sua promessa e saber que ele Está
conosco.

Então, não fique preocupado com os problemas. As circunstânci as não podem mudar o caráter
de Deus. A graça de Deus ainda está a plena força; ele ainda é a seu favor, mesmo que você
não possa senti-lo.
SLIDE 8 – Lembre do que Deus já fez por você

“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança” Lm 3:21

Façamos nossas as palavras de Jeremias, em meio à uma calamidade de sua nação. Se em


algum momento a dúvida sobre o que Deus já fez por você aparecer, lembre-se de que Ele
entregou a vida de seu filho por você. Infelizmente ao recordar o que Deus por nós buscamos
apenas benefícios que tivemos em nossa jornada, ou a solução de problemas que
enfrentamos, quando na verdade o que deveria encher nossos corações deveria ser toda a dor
que Jesus enfrentou chegando à morte para que eu e você hoje pudéssemos ter a salvação.

A narrativa que o autor traz merece destaque:

Então, quase inconsciente pela perda de sangue, ele foi força do a arrastar uma cruz colina
acima, foi pregado nela e deixado para morrer com a lenta e excruciante tortura da morte por
crucificação. Enquanto seu sangue escorria, escarnecedores ficavam ao seu redor e gritavam
insultos, desafiando sua afirmação de que era Deus. Em seguida, como Jesus assumiu em si
mesmo a culpa pelos pecados de toda a humanidade, Deus desviou os olhos daquela horrível
visão, e Jesus gritou em total desespero: “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?”.
Jesus poderia ter se salvado — mas então não poderia salvar você. Jesus desistiu de todas as
coisas para que você pudesse ter todas as coisas. Ele morreu para que você pudesse viver para
sem pre. Somente isso já vale seu agradecimento e louvor contínuo. Você nunca mais deveria
se perguntar por que motivo deveria ser grato.

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