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Lições Bíblicas

t l ESCEi. E
rE r
1 E 14

çv
ANOS | 2° TRIM ESTRE 2024

à»’

A s Parábolas de Jesus
são Vivas i
1
0 que podemos aprenc
com os adolescentes da Bíblia?
Ao longo da Bíblia Sagrada, histórias extraordinárias de pessoas reais nos dão exem-
pios de como viver - e de como não viver. Muitas destas histórias verídicas tratam
de pessoas que eram mais jovens do que você imagina - pessoas como você.

Pense nisso: Davi ainda era um ad olescente q uand o Deus o escolheu para ser
rei. Jerem ias não perm itiu que a sua pouca idade o im pedisse de entregar a
Palavra de Deus ao povo, depois que foi cham ad o para esta tarefa tão im po r­
tante. M aria ainda era um a jo vem q uand o Deus a usou em suas m ãos para
realizar um a m issão incrível.

Na Bíblia vo cê encontrará histórias de jo ve n s que fizeram escolhas verd ad ei­


ras - algum as boas e outras ruins - e verá que todas elas trouxeram resultados
e co nsequ ên cias.

• Abel escolheu assum ir um co m prom isso com Deus, e assim deixou um


legado de fid elid ad e e ob ed iên cia.
• Rebeca d em onstrou um a grande beleza interior através de sua disp o si­
ção de aju d ar um estrangeiro.
• Sam uel atendeu a cham ada de Deus em sua vida, e assim fez a diferença
em sua geração.
• D esviando-se das péssim as do mau exem p lo de m em bros de sua fam ília,
Jo sias co nd uziu o seu a país de volta a Deus.
• Ester agiu pela fé e salvou o povo de Deus da destruição.
• Salom é deixou que alguém a envo lvesse em uma co nsp iração m aligna,
que teve com o resultado a m orte de um hom em de Deus.

Você tem m ais a ver com eles do que im agina. À m edida que você ler estas his­
tórias verídicas, aprenderá im portantes lições com o, por exem plo,
enfrentar situações difíceis, esperar em Deus, fazer escolhas sábias,
e viver de acordo com os seus propósitos. Lem bre-se - Deus
enxerga o seu verdadeiro "eu". Ele conhece você. E Ele espera
a sua decisão para que possa fazer, com a sua vida, coisas
que você jam ais sonhou que seriam possíveis.
PREZADO (A ) ALUNO (A ),
Estamos começando mais um ciclo de aprendizagem. Nas prox.mas
semanas «océ terá a oportunidade de estudar lindas histórias dup Jesus
contou. Em cada uma dessas histórias há lições profundas para o seu
crescimento espiritual.
Jesus Cristo era um grande mestre. Através de suas parabolas. Ele
ensinava os verdades eternas do Reino de Deus, de form a simples e
com exemplos do cotidiano do povo. Assim, a poderosa mensagem do
Evangelho era pregada de forma clara, direta e eficaz. ^
As parábolas de Jesus têm muito a nos ensinar ainda hoje. Voce esta
pronto (a) para aprender? Então, abra seu coração, leia sua Bíblia e ore,
pois Deus falará com você através de cada estudo dominical.

Deus lhe abençoe!


CASA PUBLICADORA DAS
ASSEMBLÉIAS DE DEUS
Av. Brasil. 34.401 - Bangu
C B 4D Rio de Janeiro/RJ - CEP: 2 1 8 5 2 -0 0 2 EDITORIAL
Jesus Cristo, aqui na Terra, viveu na
Presidente da Convenção Geral
das Assembléias de Deus no Brasil Palestin a, no século 1. Nessa época
Jo s é Wellington Costa Junior não havia recursos tecnológicos como
Presidente do Conselho Administrativo hoje e as opções de m aterial didático
Jo sé WeUington Bezerra da Costa eram poucas. Basta considerar que até
Diretor Executivo mesmo possuir papel era algo custoso
Ronaldo Rodrigues de Souza e raro, para termos uma boa noção do
Gerente de Publicações contexto histórico.
Alexandre Claudino Coelho
Mesmo diante desse cenário, Jesus se
Gerente Financeiro
tornou o Mestre dos mestres. Ele pregou
Jo sa fá Franklin Santos Bomfim
e ensinou aos díscipulos e a grandes
Gerente de Produção
Ja rb a s Ram ires Silva multidões. E você sabe qual era o método
Gerente Comercial de ensino mais utilizado por Jesus? Ele
Cícero da Silva fazia uso de PARABOLAS para revelar as
Gerente de Rede de Lojas grandes verdades da Palavra de Deus.
Jo ã o Batista Guilherm e da Silva Jesus contou cerca de 40 parábolas ao
Gerente de TI longo do seu ministério. Neste trimestre
Rodrigo Sobral Fernandes vamos estudar algumas delas de forma
Gerente de Comunicação profunda para aprenderm os grandes
Leandro de Souza da Silva
lições com o nosso Mestre. Deixe a Pa­
Chefe de Arte & Design
lavra de Deus. que é viva e eficaz, falar
W agner de Alm eida
ao seu coração em cada lição.
Chefe do Setor de Educação Cristã
M arcelo Oliveira Bons estudos! t ▼▼
Editora ▼ ▼ ▼
▼ T T
Flavianne Vaz
▼T ▼
Comentarista ,___________ V TT
Rafael Luz
Projeto Gráfico Ano 1 ▼ ▼▼
Nathany Silvares A História da Salvação
Diagramação e Capa As Parábolas de Jesus são Vivas ▼▼▼
Nathany Silvares
Apóstolo Paulo, o Grande Missionário
Banco de Imagens
Como Viver no Mundo à Luz da Bíblia
Shutterstock

Central de Atendimento CPAD:


Ano 2
Gênesis, o Livro dos Grandes Começos
0800-0217373
A História do Povo Escolhido
De Segunda a Sexta: 8h às 18h
Grandes Cartas para Nós
Livraria Virtual: www.cpad.com.br
O Amor na Vida Cristã
Fale com a Editora da Revista:
flavianne.vaz@cpad.com.br
▲ A ▲ ▲ ▲ xx>
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Lições Bíblicas
“ A*

A s P a rá b o la s d e J e s u s s ã o Vivas

1 JESUS. 0 MESTRE QUE ENSINAVA POR PARÁBOLAS

2 UMA HISTÓRIA SOBRE A ORAÇÃO

J O SEMEADOR E A SUA SEMENTE

^ UMA HISTÓRIA SOBRE GRAÇA E RESPONSABILIDADE

0 O REINO DE DEUS E AS SEMENTES

0 A OBEDIÊNCIA VERDADEIRA 28 j

7 ACHADOS E PERDIDOS NO REINO

0 VOCÊ ESTÁ PREPARADO?

0 UMA PARÁBOLA SOBRE ISRAEL

10 O AMOR NA PRÁTICA 46

^ VOCÊ ESTÁ FIRME? 50

« | 2 UMA HISTÓRIA SOBRE DINHEIRO

^ 0 O AMOR DO PAI POR SEUS FILHOS 60


xxxx
XXX
xr
C o n h eça a s se çõ e s da su a revista

LEITURA BÍBLICA VAMOS DESCOBRIR


Fique atento. Este é o texto cen­ Nessa seção vam os te contar
tra l da lição! Leia-o e marque na uma resenha da nossa lição.
sua Bíblia.
HORA DE APRENDER
A MENSAGEM Aqui você vai encontrar a sua
Aqui você encontra um versícu- lição. Leia com atenção, marque os
lo-chave sobre o tem a que você trechos que tocaram seu coração
e anote suas perguntas.
vai aprender.

VAMOS PRATICAR
DEVOCIONAL
Agora é hora de mostrar o que
S e p aram o s um texto bíblico
você aprendeu, ok? Então, responda
especial para cada dia da semana.
às perguntas e cumpra os desafios!
No seu momento a sós com Deus,
leia-os diariamente. PENSE NISSO
Reservamos aqui uma reflexão
sobre o tem a da lição, para você
pensar e praticar no seu dia a dia.
JESUS, 0 MESTRE QUE
ENSINAVA POR PARÁBOLAS
LEITU R A BÍBLICA
Devocional
Mateus 13.10-17
Segunda » St 78.1,2

- u ----------- T e r ç a » Mc 4.11,12
A MENSAGEM Quarta » Mc 4.34
"Então os discípulos chegaram perto
de Jesus e perguntaram: — Por que é Quinta » Mt 15.15,16
que o senhor usa parábolas para falar
Sexta » Mc 4.2
com essas pessoas?"
Mateus 13.10 Sábado » Mt 7.28,29

------------- 99
> X

-
▼▼T
▼ ▼ T
▼▼▼
▼▼▼
T ▼T
Vam os D esco b rir ▼ T T
▼▼▼
Você gosta de ler ou ouvir histórias?
Jesus contava muitas parábolas. Ou
seja, Ele contava histórias para ensi­
nar ao povo e aos discípulos sobre as
Escrituras. Na aula de hoje, teremos
a oportunidade de conhecer melhor
esse método, essa forma de ensino
tão utilizado por Jesus. Além disso,
refletirem os sobre alg u m as dicas
de como interpretar as parábolas
adequadamente e veremos o tipo de
resposta que essas histórias esperam
daqueles que as ouvem.

comparação entre elas. Sendo assim,


H ora de A p re n d e r podemos dizer que uma parábola é
Estudiosos do Novo Testam ento uma espécie de com paração, tirada
afirm am que cerca de um terço das do cotidiano da vida, para esclarecer
p alavras de Je su s encontradas nos outra realidade.
Evangelhos escritos por Mateus, Marcos As parábolas já eram utilizadas em
e Lucas foram transmitidas através de abundância no ambiente culturaljudaico
parábolas. Você sabia disso? da Antiga Aliança. A parábola de Jotão
Isso mostra que essa forma de compar­ (Jz 9.7,8), a história contada pelo profeta
tilhar verdades foi devidamente pensada e Natan a Davi. a fim de confrontar o rei
aplicada por Jesus. Por essa razão, na aula com o seu pecado (2 Sm 12.1-15) e a
de hoje, refletiremos sobre o significado, vinha e as uvas citadas pelo profeta
o propósito e a aplicação das parábolas Isaías (Is 5.1-7) são alguns exemplos
para nós, cristãos do século XXL do uso delas no Antigo Testamento.
No Novo Testamento não é diferente,
I - PARÁBOLAS: temos inúmeras parábolas. Dentre elas,
HISTÓRIAS COM PROPÓSITOS destacaremos apenas aquelas que serão
analisadas ao decorrer do trimestre:
1. 0 que ó uma Parábola a parábola do amigo importuno (Lc
Essa expressão vem do grego para- 11.5-13); do semeador (Mt 13.1-23);
bole que significa "colocar as coisas lado do empregador mau (Mt 18.23-35);
a lado”, com a finalidade de fazer uma das sementes (Mc 4. 26-34); dos dois
4\ 4
XX)
filhos (M t 21.28-32): da ovelha per­ ao interpretar uma parábola? Vamos X )
dida (Lc 15.4-7); das dez m oças (Mt destacar aqui algumas dicas: * ^
25.1-13); da figueira estéril (Lc 13.6-9); 1. Devemos considerar o contexto
do bom sam aritano (Lc 10.25-37); dos
É n ecessário e stu d a r o contexto
dois alicerces (Mt 7.24-27); do rico insen­
histórico da parábola, considerando . .
sato (Lc 12.13-21); e do filho pródigo
as questões sociais, religiosas, políticas . .
(Lc 15.11-32).
e geográficas envolvidas na história. • •
2. 0 propósito das Parábolas Com esse exercício nos esforçam os
Parábolas não são histórias conta­ para entender a parábola, prestando • •
das para entreter ou distrair pessoas. atenção aos detalhes que Jesus des­
De acordo com Jesus, sua finalidade tacou. quando contou cada uma para
era: esconder a verdade das pessoas as pessoas da sua época.
satisfeitas consigo m esm as (as incré­ 2. Devemos considerar o que está na
dulas) e revelar a verdade às pessoas parábola, não o que foi omitido dela
que tinham fome e sede de justiça (os
Qualquer tentativa de interpretar uma
que creem), conforme podemos ler em
parábola considerando aquilo que não
Marcos 4.10-12.
foi dito ou está ausente, corre o risco de
Podemos perceber que Jesus não es­
estar equivocada. E como pensarmos no
tava disposto a "dar pérolas aos porcos".
sentimento da mãe que foi omitida na
Afinal de contas, Ele conhecia perfei-
parábola do filho pródigo (Lc 15.11-32)
tamente as pessoas que diariamente
ou no tam anho das lam parinas das
vinham ao seu encontro. Sabia quem
moças loucas (Mt 25.1-13). Os elemen­
estava rejeitando deliberadamente sua
tos ausentes são dispensáveis para o
mensagem e quem possuía um coração
entendimento da parábola. Precisamos
acolhedor para se tornar um discípulo.
nos deter naquilo que é essenciaL
Sendo assim, as mesmas parábolas que
serviam para iluminar a compreensão 3. Devemos evitar a alegorização
daquele cujo coração estava aberto às excessiva
verdades do Reino de Deus, funcionava Alegoria é uma forma de linguagem
como um juízo divino contra aqueles utilizada para representar um signi­
que recebiam seu ensinamento com ficado, de form a figurada. Algum as
incredulidade. pessoas, quando leem uma parábola
na Bíblia, tentam buscar significados
II - PARÁBOLAS: HISTÓRIAS QUE de cada detalhe.
PRECISAM DE INTERPRETAÇÃO Por exemplo, na parábola do “bom
As parábolas são histórias importan­ samaritano" é comum algumas pessoas
tes que foram contadas por Jesus - o tentarem atribuir significados figurados
nosso Salvador. Por isso, elas merecem ao azeite, ao vinho ou à estalag em . .
toda a nossa atenção e dedicação. As­ quando a proposta inicial da parábola . .
sim, a grande pergunta que precisamos era responder à pergunta acerca do
responder é: o que devemos ou não fazer próximo (Lc 10.29). • ■
Í V A A A
XXX
X X In~ PARABOLAS: HISTORIAS CONCLUSÃO
X QUE EXIGEM UMA RESPOSTA. Sinta-se hoje desafiado a ouvir e a
As parábolas de Jesus convocavam aplicar as palavras de Jesu s em sua
homens e mulheres, jovens e adultos vida diária. Seja um discípulo dedicado
a tomarem uma decisão, não apenas do Senhor em casa (no trato com seus
com a verdade revelada através delas, familiares), na escola (na relação com
mas, sobretudo, com a pessoa que as seus colegas e professores), nas redes
ensinava: Jesus. sociais e, principalmente, na igreja.
A finalidade do ensino por parábolas Abra o seu coração para aprender
era levar as pessoas a assumirem uma m ais sobre o Senhor Je su s e sobre
vida compromissada com Deus, santa, o Reino de Deus. A s p a rá b o la s de
digna. Cada história desafiava os ou­ Je su s são vivas e têm m uito a nos
vintes a abandonarem os pecados e a ensinar. Entenda que cada parábola
viverem em obediência às Escrituras. é um a convocação de Je su s à uma
Jesus é o Mestre dos mestres e cada decisão para o arrependimento e para
um dos seus ensinam entos deve ser viverm os uma vida de fé. esperança
valorizado, honrado e seguido. e amor.

2. Quais os dois objetivos das parábolas ensinados por Jesus aos discípulos?

3. Cite os dois princípios necessários para se interpretar corretam ente uma


parábola.

4. De acordo com a lição, descubra o erro na frase abaixo e reescreva-a corretamente:

“As parábolas de Jesus convocam homens e mulheres, jovens e adultos a tom a­


X rem uma decisão apenas com a verdade revelada através delas."

X
X
MINHAS IDÉIAS
LEITU R A BÍBLICA Devocional
Lucas 11.1-13
Segunda » Hb 5.7

Terça » Sl 4.3
- u -----------------------------------
Quarta » Mt 6.7-13
A M ENSAGEM
“Por isso eu digo: peçam e vocês receberão; Quinta » Mt 21.22
procurem e vocês acharão; batam, e a
k
Sexta » Lc 18.1-8
--------- X <

porta será aberta para vocês.”


xxxx
I

Lucas 11.9 Sábado » Fp 4.6


I
I
¥ ▼▼
T T ▼
▼ T ▼
▼ ▼ T
▼ ▼ ▼ V a m os D esco b rir
▼ T ▼
▼ ▼ Jesus Cristo fez da oração uma
permanente em seu ministério. E e falava
com o Pai incessantemente. Tal pratica
fez com que seus discípulos se mteres
sossem pela oração e o pedissem que os
ensinassem a orar. Ele é uma inspiração
para todos nos.
Hoje vamos conversar sobre a impor­
tância da oração na vida do discípulo de
Jesus, bem como acerca da necessidade
de se perseverar em oração. Voce esta

pronto para aprender?

H ora d e A p re n d e r Mesmo sendo o Filho Unigênito do X


Pai, Jesus orava constantemente. Lendo
Você sabia que Lucas é o evange­ todos esses textos, fica m ais do que
lista que mais falou sobre oração em evidente que a oração não era um “faz
comparação a Mateus, Marcos e João? de conta" na vida de Jesus. Pelo contrá­
Seu livro dá uma ênfase tão grande à rio, era algo profundamente essenciaL
oração que é considerado o “Evangelho Afinal, antes de falar sobre oração, Ele
da Oração”. Veremos através do capí­ orava; antes de fa la r sobre o Pai, Ele
tulo 11 de Lucas o que o Senhor tem falava com Deus. Ele foi um verdadeiro
a nos ensinar sobre essa importante exemplo de homem de oração. Siga os
disciplina espirituaL passos do Mestre e seja você também
um adolescente de oração!
I - A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO
2. Jesus, um homem disponível a
1. Jesus, um homem de oração ensinar
No Evang elho escrito por Lucas, A lém da o ração , o u tra c a ra c te ­
vemos Jesus orando em seu batismo rística m arcante da vida de Jesu s é
(3.21); num lugar deserto (5.16); antes a sua capacidade e disponibilidade
de escolher os doze apóstolos (6.12,13); em ensinar. Ele ensinava no templo
sozinho (9.18); acompanhado no monte (Lc 19.47), nas sinagogas (Mt 4.23),
da transfiguração (9.28,29); ensinando a nas casas (Lc 7.36,40), no monte (Mt
orar e a perseverar em oração (11.1-9); 5.1,2), na beira de um poço (Jo 4.6,7),
orando por Pedro (22.31,32); orando por e em tantos outros lugares.
si mesmo (22.41,42); por seus inimigos O Mestre não desprezava um coração
(23.34); e, também, clamando antes de sedento por aprender. Em Lucas 11.1,
morrer (23.46). vemos que após ser visto novamente
orando, um dos seus discípulos resolveu pela sua “presença e m anifestação
“matricular” todos na escola da oração agora. Isso inclui a operação do poder
ao dizer: "Senhor, nos ensine a orar" de Deus entre o seu povo para destruir
(Lc 11.1). Você já se matriculou nesta as obras de Satanás, curar os enfermos,
escola? Aproveite, pois ainda há vagas; salvar os perdidos, promover a justiça
essa disciplina mudará sua vida! e derram ar o Espírito” (BEP).
Assim como os discípulos, todos nós c) O terceiro princípio é que deve
devemos aprender a orar. E você pode haver uma entrega total de todas as
pedir a ajuda ao Espírito Santo, pois Ele nossas necessidades ao Pai.
irá te ensinar. A necessidade de ordem m aterial
3. A oração ensinada por Jesus (o pão cotidiano), espiritual (o perdão
dos pecados) e a necessidade moral (o
Jesus ensinou uma bela oração que
livramento do mal) precisam ser apre­
podem os ler em Lucas 11.2-4, que
sentadas a Deus em oração (vv. 3,4).
muitas vezes é chamada de “a oração
do Pai Nosso”. A través dela, Ele nos II- U M A HISTÓRIA SOBRE
ensina três importantes lições:
PERSEVERANÇA NA ORAÇÃO
a) O primeiro princípio é que podemos
cham ar Deus de Pai. Após ensinar os seus discípulos a
O Deus a quem oram os não deve orarem , Je su s contou uma história
ser tratad o como um ser distante e a fim de d estacar a im portância da
indiferente a nós; Ele deve ser visto perseverança na oração. Na parábola,
como alguém próximo e amoroso: o temos a presença de três personagens:
nosso “Pai”, ou melhor, "Paizinho”. Pode o viajante que chega a meia-noite de
parecer infantil essa expressão, m as surpresa; seu amigo, que irá hospedá-lo,
ela m anifesta com precisão o direito m as que não tem pão em casa para
e o privilégio que tem os por serm os recebê-lo adequadamente; e o vizinho,
seus filhos (Rm 8.15; Gl 4.6). Através pai de fam ília, que já está deitado e
de Je su s Cristo, fom os inseridos na não quer ser importunado (Lc 11.5-7).
Família de Deus. De acordo com a cultura judaica da
b) O segundo princípio é que deve época, o amigo hospedeiro tinha o dever
haver o reconhecimento e a exaltação sagrado de oferecer uma boa estadia ao
de Deus. amigo viajante, o que incluía um lugar
Jesus disse “Pai, que todos reconhe­ para passar a noite e uma alimentação
çam que o teu nome é santo” (Lc 11.2). adequada. Faltando o que comer, ele
O nome de Deus não é apenas uma sai ao encontro do vizinho para lhe
combinação de letras. Seu nome re­ pedir pães emprestados. Entretanto,
presenta sua pessoa, seu caráter e, por mesmo diante de uma porta fechada,
isso, devemos honrar a sua santidade (um claro sinal de que o dono da casa já
em toda nossa maneira de viver. se recolhera para descansar), correndo o
Je su s tam bém declarou “Venha o risco de ser taxado de inconveniente, ele
teu Reino” (v.2). Pedir pelo Reino é orar insistentemente pede ajuda ao vizinho.
XX
0 amigo não dem onstra qualquer X
am izade pelo vizinho hospedeiro e, u
embora não lhe negue os pães, está
decidido a ficar deitado com seus fi­
A o raçã o
lhos (v.7). Mas de acordo com Jesus, a
p e rse v e ra n te
insistência do hospedeiro fará com que p ro d u z g ra n d e s
o seu vizinho lhe atenda (v.8). re su lta d o s
Antes que você pense em vincular
a ideia de Deus à imagem do vizinho
que está deitado com seus filhos, com
99
as portas trancad as sem disposição
Sabendo que há promessa para os que
para levantar, é importante que você
pedem (receberão) e buscam (acharão)
entenda que não é isso que a parábola
e batem (Lc 11.9,10).
está dizendo. É importante destacar que Jesus não
A proposta da história é nos ensinar está dizendo que Deus sempre dará
por contraste. Ou seja, se até um ho­ aquilo que pedimos. Afinal de contas,
mem indisposto é capaz de atender um m u itas vezes os m otivos de nossos
amigo persistente, quanto mais o nosso pedidos são maus (Tg 4.3). Na verdade,
Pai amoroso que atenderá as orações Jesus está ensinando que Deus respon­
de seus filhos que perseverantemente derá ao filho que ora. Mas, nem sempre
lhe clam am . A lição é que a oração essa resposta estará em conexão com a
perseverante produz grandes resultados. nossa vontade. O Pai Celestial pode dizer
“Sim", "Não” ou “Espere". Sua vontade é
III-P E Ç A , BUSQUE, BATA E
boa, agradável e perfeita (Rm 12.2). Ela
A RESPOSTA VIRÁ sempre será a nossa melhor resposta.
Se o Filho de Deus não abriu mão de Por isso, não importa qual seja a sua
uma vida de oração enquanto esteve situação, continue orando!
na Terra (Hb 5.7), quanto mais nós, que
somos frágeis e limitados. Não podemos CONCLUSÃO
desprezar essa disciplina espiritual tão Como vimos, a oração é algo m a­
importante para vida cristã. Devemos ravilhoso, pois é um diálogo com o
orar o tempo todo (E f 6.18; 1 Ts 5.17). Pai. Através dela temos o privilégio de
Jesus exorta seus discípulos a continu­ rasgar o nosso coração diante de Deus
arem pedindo e buscando em oração e a garantia de que Ele não apenas nos
(Mt 7.7,8). ouvirá, mas também nos responderá.
Através dessa parábola, em outras Aconteça o que acontecer não desista
p alavras, Jesu s estava dizendo: não de orar por sua família, sua igreja, seu
procurem o Pai apenas quando surgirem pastor, seus vizinhos e por seus sonhos.
situações emergenciais à meia noite; Saiba que o nosso Deus intervém na
antes, permaneçam em comunhão com nossa h istória. Tenha um a vida de
Deus através das orações constantes. oração.
VAMOS PRATICAR

1. Cite três referências bíblicas sobre oração:

2. Responda com (C) Certo ou (E) Errado:

( ) Jesus não era um homem de oração.

( ) Na oração podemos cham ar Deus de Pai.

( ) Na oração deve haver uma entrega total de todas as nossas necessidades ao Pai.

3. Relacione o versículo e a referência bíblica corretamente:

(A) “[...] Senhor, nos ensine a orar [...].”

(B) "Mas você, quando orar, vá para o seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai [...].”

(C ) "[...] Peçam e voces receberão; procurem e voces acharão; batam, e a porta


será aberta para vocês."

(D) Orem sem p re.

( ) Lucas 11.1

( ) Mateus 6.6

( ) Lucas 11.9

( ) 1 Tessalonicenses 5.17

P en se N isso
Você já parou para pensar que os au­
tomóveis precisam de combustível para
chegar a algum lugar? Eles podem ser
velhos ou novos, pintados ou arranhados,
sem combustível não vão a lugar nenhum.
Assim também somos nós. precisamos
do combustível da oração diariamente
para atravessar as dificuldades da vida,
chegarm os próximos de Deus e para
fazermos a sua vontade.
0 SEMEADOR E ^
I A SUA SEMENTE i

LEITU R A BÍBLICA
Devocional
Mateus 13.1-9,18-23
Segunda » St 126.5,6

Terça » Mt 28.19,20

Quarta » Lc 8.11-15
A MENSAGEM
v w v

“Mas as sementes que caíram em Quinta » Mc 4.8.9


terra boa produziram na base de cem, <
Sexta » Gl 6.7-9
de sessenta e de trinta grãos por um.' X
Mateus 13.8 Sábado » Jo 15.1-4 X
X X
* X
▼ ▼ ▼
T▼ ▼
r ▼▼
▼▼ ▼
V am os D e sco b rir ▼T ▼
▼ ▼▼

Vocêjd plantou alguma semente? Você ▼ T ▼


sabe como uma semente nasce, cresce
e se torna uma planta?
Na aula de hoje vamos fa lar sobre a
história de um agricultor que semeou
muitas sementes, porém, nem todas de­
ram os frutos esperados, pois alguns dos
solos em que foram semeadas estavam
com problemas.
Que ta l descobrirm os ju n to s o que
essa história contada por Jesus tem a
ver com a nossa vida e, em especial, com
o nosso coração?

X
H ora d e A p re n d e r parábola (Mt 13.18-23), ele é indispen­
sável pois é aquele que lança a semente
A parábola desta lição faz parte de
ao solo esperando a frutificação.
um conjunto de outras seis parábolas,
Jesus queria que seus ouvintes enten­
narradas por Mateus, no capítulo treze,
dessem que além dEle, todo discípulo,
que se propõem a falar sobre o Reino
que prega a P alavra de Deus, é um
de Deus. Ela nos d escreve com o a
verdadeiro semeador.
Palavra é pregada ou lançada, como
Quem semeia a Palavra pode estar
uma semente, ao coração das pessoas.
sobre um púlpito, numa roda de amigos
I - 0 SEMEADOR E A SEMENTE na escola ou num am biente virtual.
Como você pode observar na leitura Não importa sua idade, classe social ou
bíblica, essa história acontece em um origem. Afinal de contas, quem carrega
cenário ru ra l Há um homem que car­ consigo a semente da Palavra de Deus
rega sementes. Conforme ele caminha, e a espalha entre as pessoas é como o
cada grão caí em um lugar diferente. semeador dessa parábola.
E assim , o se m ead o r vê desfechos Você tem sido um semeador no Reino
distintos para cada semente. de Deus? Caso não, ainda dá tempo. Use
Vamos começar entendendo o sig­ todas as oportunidades para sem ear
nificado de dois elementos centrais: o a Palavra de Deus aos corações dos
semeador e a semente. seus conhecidos. Crie grupos de evan-
1.0 semeador é quem prega a Palavra gelização com outros adolescentes e
Embora o semeador não seja identi­ anuncie a Palavra com responsabilidade
ficado por Jesus em sua explicação da e criatividade. Seja um semeador!
XX
2. A semente ó a Palavra X
Não há no texto uma preocupação u
em se dizer o tipo ou a qualidade da U se to d a s a s
semente, uma vez que ela é única, ex­
o p o rtu n id a d e s
clusiva; ela é, na explicação de Jesus, a
Palavra de Deus.
p a ra s e m e a r a
A boa notícia a ser semeada é que “[...] Palavra de D eu s
Deus não leva em conta os pecados dos
seres humanos e, por meio de Cristo, ele
99
está fazendo com que eles sejam seus
1. Solo è beira do caminho
amigos. E Deus nos mandou entregar a
mensagem que fala da maneira como Esse terreno, em tempo de secas, era
ele faz com que eles se tornem seus duro como concreto. A sem ente não
amigos” (2 Co 5.19). adentrava a terra e acabava ficando
Essa sem ente, quando sem eada e exposta a ser pisoteada ou comida pelos
recebida em nosso coração, germina e pássaros. Na história, esse solo representa
cria raízes profundas que transformam aquele cujo coração a Palavra não con­
toda nossa maneira de ser. Permita que segue adentrar. Esse ouvinte até ouve a
o Evangelho crie raízes profundas no Palavra, mas de acordo com Jesus, “não
seu coração; se alimente diariamente a entende” (Mt 13.19), e nem se interessa
desta P alavra e seja fortalecido por por entender. Então, o Diabo vem e lhe
ela. Esta Palavra é lâm pada para os tira a semente e, consequentemente,
pés (Sl 119.105), fonte de alegria (Sl não frutifica.
119.162), alimento (Mt 4.4; 1 Pe 2.2), e 2. Solo cheio de pedras e pouca terra
vida (Hb4.12; 1 Pe 1.23-25). Essas pedras, citadas na parábola,
a _ não estão expostas na superfície do
II-Q U E M VE SOLOS,
terreno, como alguns pensam . Pelo
W ÊÊm VÊ CORAÇÕES M ÊÊÊÊ contrário, Jesus está descrevendo um
Na parábola, as sementes caíram em terreno com uma camada rochosa sob
lugares diferentes; algumas à beira do a superfície do campo, coberta por uma
caminho, outras entre as pedras, algu­ cam ad a pequena de terra , fazendo
m as entre espinhos e uma parte caiu com que o crescimento da planta seja
em uma boa terra. Jesus destacou que, rápido, porém superficial pois não criou
apesar de serem sementes do mesmo raízes profundas, em função das pedras
tipo, houve quatro desfechos diferentes, escondidas (w. 5,6). Representa aquele
de acordo com o lugar em que foram coração que responde positivamente à
semeadas. Palavra com entusiasmo emocional,
Como veremos a seguir, os quatro porém, de modo superficial, pois suas
tipos de solos representam o coração raízes não alcançaram profundidade,
humano e suas respectivas respostas devido às pedras escondidas. Como
à pregação do Evangelho. co nseq u ên cia, a sua ca m in h a d a é
seus frutos aparecem abundantemente,
pois trata-se de uma terra preparada
(vv. 8,23). Este terreno representa o
N âo p o d e m o s ouvinte cujo coração tem fome e sede
a ce ita r u m a vida de Deus; que ouve, aceita, entende e
cristã infrutífera pratica a Palavra em sua vida.

I I I - A NECESSIDADE DE
FRUTIFICAÇÃO
curta, sua decisão é oscilante e seu A Palavra de Deus semeada em nos­
compromisso é frágil, sendo interrom­ sos corações deve ser cultivada a fim
pido rapidamente. Logo, a angústia e de produzir bons frutos. Não podemos
a perseguição os fazem abandonar a aceitar uma vida cristã infrutífera, pois
fé, não chegando ao ponto de frutificar as palavras de Jesus aos seus discípu­
(w. 20,21). los são claras: “toda árvore que não
dá frutas boas é cortada e jogada no
3. Solo cheio de espinhos
fogo" (Mt 7.19).
Esse terreno repleto de espinhos é C ad a p essoa tem a o p o rtu n id a ­
altamente prejudicial para as sementes, de de se r um instrum ento de Deus
pois os espinhos sufocam a semente boa, para im pactar a sociedade, mas para
tirando dela todo seu nutriente, espaço isso, Deus espera dela uma resposta
e luz. Assim tam bém é o ouvinte cujo comprometida com o seu Nome, seu
coração foi seduzido pelas coisas dessa Reino e sua Vontade (Mt 6.9,10). Não
vida, como disse Jesus “[_] as preocupa­ podemos nos esquecer de quem nos
ções deste mundo e a ilusão das riquezas escolheu e para qual propósito: “nâo
sufocam a mensagem, e essas pessoas foram vocês que me escolheram; pelo
não produzem frutos” (v.22). Como bem
contrário, fui eu que os escolhi para que
nos ensinou o Senhor: "onde estiverem
vão e deem fruto e que esse fruto não
as suas riquezas, aí estará o coração
se perca" (Jo 15.16a).
de vocês" (M t 6.21). Neste terreno, o
fruto do Reino tam bém não aparece; CONCLUSÃO
as prioridades e pensam entos estão
De acordo com a parábola, dos qua­
exclusivamente nas coisas terrenas.
tro solos, apenas um, o fértiL produziu
4. Solo fé rtil frutos para colheita (Mt 13.23). Como
Essa terra é o sonho de consumo de é possível observar, o importante não
todo agricultor, pois é uma terra boa é a quantidade em si, m as a necessi­
para o plantio. A sem ente consegue dade de frutificar. Não aceite uma vida
a d e n tra r o solo, fican d o longe dos improdutiva no Reino de Deus. Cresça
pássaros; suas raízes se aprofundam e produza frutos dignos de arrependi­
na te rra , alim en tan d o -se dos seus mento no lugar onde você foi plantado
nutrientes e, longe das ervas daninhas, por Deus.
m m ÊÊÊm ÊÊÊm m vamos praticar
1. Além de Jesus, quem mais pode ser entendido como o semeador da parábola?

2. Complete a frase abaixo:

“A sem eada em nossos deve ser cultivada


a fim de produzir

3. Marque com um “X" os lugares nos quais você pode sem ear o Evangelho:

( ) Redes sociais

( ) Escola

( ) Casa

( ) Praças

4. Relacione as colunas, de acordo com a lição:

(A) Solo à beira do caminho ( ) coração superficial

(B) Solo cheio de pedras e pouca terra ( ) coração com fome e sede de Deus

(C) Solo cheio de espinhos ( ) coração impenetrável

(D) Solo fértil ( ) coração seduzido

P en se N isso
Hoje vimos a importância da Palavra
de Deus e o seu poder transformador
na vida de quem nela crê. Jesus espera
que aqueles que se relacionam com
Ele creiam em sua Palavra, que sejam
obedientes e produzam abundante­
mente frutos para glória do seu nome.
Seja você uma benção para o Reino de
Deus e frutifique sempre.

19
^ UMA HISTORIA SOBRE
I GRAÇA E RESPONSABILIDADE

LEITU R A BÍBLICA Devocional


Mateus 18.23-35
Segunda » Ef4.32

- u A MENSAGEM
------------ Terça » Cl 3.12-14

Quarta » Lc 7.41-43,47
"Não fiquem irritados uns com os outros
e perdoem uns aos outros, caso alguém Quinta » 'At 5.7
tenha alguma queixa contra outra
pessoa. Assim como o Senhor perdoou Sexta » 2 Co 2.5-8
vocês, perdoem uns aos outros."
X
Sábado » Rm 12.14-21 X
Colossenses 3.13
X <

------------ »
T T ▼
▼T f
▼ T ▼
▼▼ ▼
▼ ▼ ▼
V am os D esco b rir
▼▼ T
▼▼ ▼ Você sabe o que é perdão? b o ceja
precisou pedir perdao a alguém? 0
perdão nunca foi um caminho fácil de
ser percorrido; caso fosse, seu preço nao
seria a cruz. Somente aqueles que sofre­
ram a dor de ser traídos, decepcionados,
enganados, caluniados, trapaceados ou
machucados sabem o quanto e difícil
lidar com esse tem a. Na aula de hoje,
falarem os sobre a graça de receber o
perdão e a responsabilidade de com ­
partilhá-lo com o próximo.

a nossa condição de pecadores e o ato


H ora de A p re n d e r deliberado e gracioso de Deus em nos
A lição de hoje está focada na pará­ perdoar. Além disso, ensina tam bém
bola do empregado mau. Jesus contou a resposta que o Senhor espera que
essa história em um contexto muito ofereçamos ao nosso próximo. Vejamos:
interessante. Foi assim: após ouvir Jesus
falar sobre a importância da correção
I - 0 REI PERDOA A DÍVIDA
de um irmão que erra, Pedro, um dis­ COM UM ATO DE GRAÇA
cípulo de Je su s, questiona qu an tas Um rei resolveu fazer um acerto de
vezes deveria perdoar a um irm ão. contas com os seus empregados. Ao
Ele sugere se sete vezes era uma boa analisar sua “listagem de devedores",
quantidade. Confiante que sua proposta observa que no topo da lista tem um
era suficiente, Pedro é, de certa forma, que deve milhões de moedas de prata.
surpreendido por Jesus ao ser ensinado Em função do tamanho de sua dívida,
que ele deveria perdoar quantas vezes sabendo que não teria condições de
fosse necessário (Mt 18.21,22). pagá-lo, o rei, ao invés de sentenciá­
Jesus, então, lhe conta uma história -lo a morte, ordena que o servo, sua
para ilustrar a importância do perdão esposa e seus filhos sejam vendidos
e a gravidade em sonegá-lo a quem como escravo s. O servo, então, su ­
precisa (w . 23-35). plica desesperadam ente por tempo
Certamente Jesus sabia da comple­ para pagar o que deve. Entretanto, o
xidade desse tema, mas não deixou de rei move-se de compaixão e resolve,
tratá-lo. A parábola do empregado mau deliberadamente, perdoar a dívida e
nos mostra reflexões profundas sobre deixar o servo ir embora. Essa primei­
ra parte da história nos ensina duas inacreditável aconteceu com o servo
importantes lições: perdoado. Ele encontrou um com pa­
1. Todos temos uma dívida impagável nheiro de trabalho, servo como ele, que
lhe devia, em comparação com a sua
Segundo Jesus, a dívida do servo era
dívida, um insignificante valor de “cem
de “milhões de moedas de prata” (v.24).
moedas de prata” (Mt 18.28).
Além do rei, pouquíssimas pessoas se­
Para a surpresa de todos que teste­
riam capazes de possuir uma quantia
munhavam o encontro, o servo agra­
como essa. Ta l valor era im possível
ciado pelo rei se mostrou insensível,
de ser quitado, ainda que esse servo
indiferente e intolerante à súplica do
tra b a lh a sse durante toda sua vida. com panheiro devedor. Infelizm ente
Jesus usa esse valor exorbitante para
ele decidiu negar ao outro aquilo que
ilustrar o tamanho da nossa dívida com havia recebido: o perdão.
Deus. Afinal de contas, nossos pecados Assim como era inimaginável a pos­
são tão imensos aos olhos do Senhor sibilidade do perdão do rei ao primeiro
quanto a dívida do servo com o rei da servo, seria impossível pensar que ele re-
parábola. Como diz a Escritura “todos agiria dessa maneira com o companhei­
pecaram e estão afastados da presença ro. Ele havia sido grandemente perdoado
gloriosa de Deus" (Rm 3.23) e agora, na primeira oportunidade de
2. Todos carecemos de uma atitude compartilhar o perdão, ele resolve viver
graciosa como se nada tivesse acontecido em
O rei, movido de compaixão, perdoa sua vida e lança na prisão alguém por
a dívida contraída e libera o servo para lhe dever “migalhas". Infelizmente, esta
viver em paz o resto dos seus dias com segunda parte da história nos mostra
sua família. Assim como o rei, o nosso que é possível fazermos pouco caso do
Deus, por graça, bondade e generosidade, perdão recebido graciosamente.
resolveu perdoar nossa dívida enviando o
seu Filho para morrer pelos nossos peca­ III - AS CONSEQUÊNCIAS
dos (Jo 3.16; Rm 4.25) e, com base na sua DE SONEGAR PERDÃO
justiça, nos reconciliar consigo mesmo (2 Jesus termina a história falando sobre
Co 5.19); e agora “[_] Deus perdoou todos a indignação do rei ao ficar sabendo
os nossos pecados e anulou a conta da da atitude indesculpável do primeiro
nossa dívida, com os seus regulamentos servo. O rei que anteriorm ente agiu
que nós éramos obrigados a obedecer. graciosamente, agora, aplica a lei com
Ele acabou com essa conta, pregando-a todo rigor e envia o servo ingrato à
na cruz” (Cl 2.13,14). “cadeia a fim de ser castigado até que
pagasse toda a dívida" (v.34).
I I - 0 SERVO
M PERDOADO* NEGA Um Deus de m isericórdia e com ­
0 PERDÃO AO SEU PR 0XIM 0 paixão não pode aceitar, como seus
Seguindo a história, ao sair feliz e filho s, hom ens e m ulheres despro­
vitorioso da audiência com o Rei, algo vidos de m isericórdia e com paixão.
Como vimos, aquele que não perdoa perdoada por Deus é tão grande que
é castigado. qualquer tentativa de recusar o perdão
a outras pessoas é tão triste quanto o
CONCLUSÃO comportamento do servo incompassível
Cada cristão deve se identificar com da parábola. Todo aquele que recebeu
o servo que devia grande valor ao rei perdão deve estar pronto a perdoar
e ver as pessoas que, de algum a for­ quem quer que esteja em débito, e
ma lhe prejudicam, como o segundo deve fazê-lo de todo o coração. Você
servo. De maneira que a nossa dívida foi perdoado para ser um perdoador!

■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ V A M O S PRATICAR ■■

1. Segundo a lição, o que acontece com aquele que não perdoa ao próximo?

2. Responda com (C) Certo ou (E) Errado:

) Você foi perdoado, para ser um perdoador.

) Aquele que perdoa é castigado.

) Cada cristão deve se identificar como o servo que devia grande valor ao rei.

I ) Não precisamos da graça de Deus para nos salvar.

P en se N isso
Hoje, o Espírito Santo está nos dando
a oportunidade de confessar os nossos
pecados, nos arrepender e nos dirigir o
quanto antes àqueles que nos ofenderam
para lhes oferecer aquilo que de Deus
tem os recebido: o perdão.
Não se esqueça: O perdão é o caminho
pavimentado pelo próprio Cristo para
nos conduzir da dor à paz.
0 REINO DE DEUS
E AS SEMENTES

LEITU R A BÍBLICA Devocional


Marcos 4.26-34
Segunda » Mt 13.24-26.30

T e r ç a » Lc 13.18.19
/ss/

Q u a r t a » Lc 17.20.21

Quinta » Mc 1.14,15
A M ENSAGEM
‘Jesus disse: O Reino de Deus é como um Sexta » Mt 6.33
xx xx

homem que joga a semente na terra.”


Marcos 4.26 Sábado » ICo 3.6-9
▼ ▼ T
▼ ▼ T
▼▼▼
▼▼T
T T T
T ▼ ▼
V am os D e sco b rir
T ▼ ▼
Você sabe explicar com suas pala­
vras o que e o Reino de Deus?
Hoje vam os estudar sobre esse
tema. Jesus contou muitas histórias
para explicar verdades profundas
sobre o seu Reino.
A partir de duas parábolas conta­
das por Jesus, abordaremos questões
como o crescimento invisível, porém,
constante do Reino e seu início inex­
pressivo como um grão de mostarda
e seu resultado final.
Vamos lá?!

X
H ora d e A p re n d e r pois o fim também significava um novo
começo - o início de uma nova história
Hoje estudaremos duas histórias que com Deus, o tempo do seu reinado.
fazem parte de um conjunto ainda maior Assim, podemos ver que o Reino de
de parábolas conhecidas como “parábo­
Deus é tanto presente, quanto futuro.
las do Reino". Nesta lição, trataremos de
Ao analisarm os os ensinam entos de
apenas duas. Em ambas, Jesus compara
Jesus, fica evidente a existência de uma
o seu Reino à pequenas sementes.
tensão entre o Reino que chegou e o
I - 0 REINO DE DEUS Reino que está por vir. Ele descreveu
0 Reino como algo presente (Lc 17.21;
Afinal de contas, o que é o Reino de
Mc 1.14; Mt 12.28), mas também como
Deus? Você já parou para pensar nisso?
uma expectativa futura (M t 6.10,33;
De forma simples e objetiva, o Reino de
8.11; Mc 9.47).
Deus é a intervenção divina na História
Na tentativa de traduzir essa ten ­
da humanidade para cumprir os seus
propósitos redentores. são é que os teó lo g o s fa la ra m do
Esse conceito nasceu na esperança Reino com o “j á ” em re la çã o a sua
judaica do Antigo Testamento, de uma instauração presente e “ainda não”
ação divina que dava fim à presente em relação a sua consumação futura.
era (marcada pelo pecado, dor, doença, Por enquanto, aguardam os paciente
atuação maligna) introduzindo um novo e esperançosam ente a consumação
tempo (caracterizado pela presença desse Reino (Rm 8.18-25; Fp 3.20,21;
do Espírito, da justiça, saúde e paz). Ou 1 Ts 1.9,10), enchendo-nos da presença
seja, os judeus aguardavam pelo fim, do Espírito Santo.
II - 0 REINO É COMO e expectativa naquilo que vai acontecer
UMA SEMENTE sob a supervisão divina. Afinal de contas,
o tempo de espera chegará ao fim e a
Jesus contou uma pequena parábola,
colheita será efetuada (Mc 4.29).
que é narrada unicam ente por M ar­
A ssim tam bém é com o Reino de
cos (4.26-29). É a história do homem
Deus, chegará um tempo em que as
que lança a semente sobre a terra e,
independentem ente do seu esforço, inúmeras sementes espalhadas sobre
acordado ou dormindo, ela brota e a face da Terra crescerão e darão frutos
cresce, e, quando menos espera, seus em abundância e a colheita final, então,
frutos estão maduros e prontos para acontecerá; e o Reino que já teve início
a colheita. Aqui temos algum as lições terá sua consumação finaL Essa é nossa
im portantes sobre o Reino de Deus esperança.
para aprender.
III- 0 CRESCIMENTO DO REINO
Jesus diz que com o Reino de Deus
também é assim; ao ser semeado nos Seguindo seus ensinamentos sobre
corações, misteriosa e secretamente, o Reino de Deus, Je su s lhes propõe
ele vai crescendo e tom ando form a, outra parábola (Mc 4.30-32). E essa é
até que seus frutos sejam visíveis e tão cativante como a anterior. Agora,
abundantes. De m aneira que, assim Ele recorre à sem ente de m ostarda,
como o lavrador precisa reconhecer seus a menor das hortaliças da palestina
limites, precisamos também aprender naquela época. A mostarda, uma vez
e aceitar que som ente Deus é quem sem ead a, "cresce m uito até fica r a
tem o controle de tudo. maior de todas as plantas. E os seus
Nós somos apenas aqueles que lan­ ram os são tão grandes, que os p as­
çam a semente e não temos o poder sarinhos fazem ninhos entre as suas
de fazê-las crescer e frutificar no tempo folhas” (v.32).
que queremos. Às vezes, algum as dão Como é possível notar, a história de
resultados rápidos, e outras demoram. Jesus dá um destaque tanto ao tam a­
No entanto, é o Senhor Todo-Poderoso nho inexpressível da semente quanto
que tem o domínio sobre todo o pro­ ao resultado que ela produz, pois assim
cesso. O próprio Jesus, ao falar sobre como o minúsculo grão de mostarda é
o papel do Espírito Santo, disse que capaz de produzir um enorme arbusto
é Ele que “[...] convencerá as pessoas com até quatro metros de altura, a s­
do mundo de que elas têm uma ideia sim tam bém é o Reino de Deus, que
errada a respeito do pecado e do que é no tempo oportuno revelará toda sua
direito e justo e também do julgamento grandeza e efetividade.
de Deus" (Jo 16.8). Como fica claro, nosso O Reino que teve um início pequeno
papel é semear, porém, o crescimento (como um a sem ente de m o starda)
do Reino é responsabilidade exclusiva na P a le stin a com Je s u s e os doze
de Deus (1 Co 3.6,7). Em vez de ficarmos discípulos, logo começou a dar seus
aflitos, devemos ter paciência, confiança primeiros frutos em Atos dos Apóstolos
(4.4; 5.14; 6.7) e tem crescido consis­ Reino que era pequeno cresceria em
tentem ente no coração de m ilhares tam anho e em influência.
e m ilh a res de p esso as esp a lh a d a s
por toda Terra. Com essa parábola, CONCLUSÃO
o Senhor estava encorajando seus O Reino já está presente entre nós.
discípulos a p erm anecerem firm es Como um a sem ente que cresce de
e constantes, apesar de toda perse­ forma misteriosa, esse Reino continua
guição, incom p reensão e deboche crescendo, dia após dia. Você faz parte
que estivessem recebendo, pois, o desse Reino!

VAMOS PRATICAR

1. Complete:

Jesus diz que com o _____________________________ também e assim, ao ser seme-


ado nos , misteriosa e secretamente ele e
ate que seus sejam visíveis e abundantes.

2. Quanto ao crescimento do Reino de Deus diga se a afirm ativa é verdadeira


(V) ou falsa (F):

( ) Nós, somos apenas aqueles que lançam a semente, mas não temos o poder
de fazê-las crescer e frutificar no tempo que queremos.

( ) O Senhor nos encoraja a perm anecerm os firm es e constantes, apesar


de toda dificuldade, pois o Reino que é pequeno e continuará pequeno e sem
qualquer influência.

P en se N isso
Você faz parte do Reino de Deus. Este
Reino está vivo. operante e crescente.
Em breve o Rei virá. No tem po certo,
Ele dominará sobre tudo e todos para
todo o sempre e você fará parte desse
reinado. Não troque o Reino de Deus,
que é eterno, por nada deste mundo.
LEITU R A BÍBLICA Devocional
Mateus 21.28-32
Segunda » Lc 6.46-49

Terça » M t 5.19
- a ------------- Quarta » Dt 5.29
A M ENSAGEM
“Jesus continuou: — Se vocês me amam, Quinta » 1 Sm 15.22
obedeçam aos meus mandamentos." < Sexta » At 5.29
João 14.15
Sábado » Tg 1.22

XX
a X
▼ ▼ ▼
T ▼ T
▼ ▼ ▼
▼T ▼
T ▼▼ V am os D esco b rir
▼▼▼
▼▼▼ Para você a obediência é algo irn
portante? Você gosta de obedece ^
Na aula de hoje conversaremos sab e
este tema. a partir de uma h-stana
sobre dois filhos. Apenas um dos filh
fez a vontade do pai. Essa h.stor o fala
de relacio n am en to com o pai e d e
valores como: falar a verdade Xvwe r
em engano; obedecer sinceramente X
manter aparência de obedienaaVoce
iá esteve em situações em que preasou
fazer escolhas difíceis diante de Deus.
Vamos ver o que a Bíblia tem a ensinar
sobre esses dilemas.

H ora de A p re n d e r lhes respondam a seguinte questão:


“Quem deu autoridade a Jo ão para
O capítulo 21 de Mateus é marcado
batizar? Foi Deus ou foram pessoas?"
por três eventos: I o) a entrada triunfal
(v.25). Eles se recusam a responder,
de Jesus em Jerusalém (vv.1-11); 2o) a
pois diziam entre si “[...] se dissermos
purificação do tem plo de Jerusalém
que foi Deus, ele vai perguntar: 'Então
(vv.12-17); e 3o) a m aldição lançada
por que vocês não creram em Jo ão ?’
por Jesu s sobre uma figueira florida
Mas, se dissermos que foram pessoas,
que era infrutífera (vv.18-22). temos medo do que o povo pode fazer,
Depois disso, quando Jesus retornou pois todos acham que João era profeta”
ao templo para ensinar, “alguns chefes (w.25,26).
dos sacerdotes e alguns líderesjudeus” Como fica evidente, havia uma de­
(v.23) se aproximaram dele e questio­ clarada hostilidade e rejeição por parte
naram acerca da origem da autoridade dos líderes oficiais da religião judaica a
demonstrada por Ele, quando entrou no João Batista e também a Jesus Cristo.
pátio do Templo e expulsou todos os que Eles não suportavam a mensagem de
compravam e vendiam naquele lugar. arrependimento proclamada por eles.

I - JO Ã O , JE SU S E OS II - A VERDADEIRA E A FA LS A
LÍDERES RELIGIOSOS OBEDIÊNCIA
Jesu s se coloca à disposição para Neste contexto, Jesus contou a seguin-
esclarecê-los desde que, primeiro, eles te história: um pai de família tem dois
filhos e uma plantação de uvas para diziam que estavam dispostos a viver a
cuidar. Como é de se esperar, esse pai vontade de Deus, mas deliberadamente
chama os filhos para trabalharem na a desobedeciam ; honravam a Deus
lavoura, porém, e para sua surpresa, o com os lábios, m as seus corações e
mais velho diz que não vai, mas, no final atitudes estavam distantes do Senhor
acaba indo (Mt 21.29); e, o outro, diz (Mc 7.1,2,6-9). Faziam as coisas para
que vai, mas resolve não ir (v.30). Jesus, serem vistos pelos homens (Mt 23.1-7),
então, a fim de provocar uma resposta escolhendo viver uma espiritualidade
dos seus ouvintes, lhes pergunta: "Qual hipócrita.
deles fez o que o pai queria?" (v.31) e o A grande lição que apendemos com
público respondeu: o filho mais velho. essa história é que a verdadeira obedi­
A p a rtir d essa p aráb o la, podem os ência nasce de um coração arrependido
aprender sobre a verdadeira e a falsa e grato a Deus. E que, ao mesmo tempo,
obediência. a hipocrisia quando escolhida como
1. A verdadeira obediência ó fru to companheira de rotina nos conduz para
do arrependimento longe de Deus.

O filho m ais velho da parábola re­ III - DEUS TEM UM PROPÓSITO


presenta "os cobradores de impostos e PARA SUA VIDA
as prostitutas" (v.31) que, começaram
Enquanto os líderes religiosos estavam
dizendo “não" ao Pai celestial, vivendo
sendo acusados de rejeitar a obra de
suas vidas como se Ele não existisse ou
Deus, os pecadores, estavam ouvindo
se importasse. Entretanto, ao ouvirem a
o chamado de Deus, se arrependendo
pregação e a convocação ao arrepen­
dos seus pecados e se colocando à
dimento eles creram na m ensagem ,
disposição de Deus para que o Reino
confessaram os seus pecados, foram
viesse, com todo o seu poder.
batizados e inseridos no Reino de Deus
De form a que podemos entender
(Mc 1.4-8).
que a convocação para trabalhar na
O arrependimento sincero e verdadei­
plantação de uvas do pai equivale a
ro é capaz de mudar não apenas a forma
estar comprometido e engajado nos
de pensar de alguém, mas, sobretudo,
projetos de Deus para o mundo.
a sua maneira de sentir e agir.
É importante que você saiba que sua
2. A falsa obediência ó fru to da vida não é fruto do acaso (Sl 139.13,14).
hipocrisia Você não está vivo por mérito ou por
O filho m a is novo rep resen ta os acidente. Você está vivo porque Deus
líderes religiosos de Israel que, em ­ quer e tem um propósito contigo.
bora iniciem dizendo “sim ” a Deus, Você foi salvo por Cristo. E, por isso,
não fazem o que Ele ordena, não se Ele espera que você pratique boas
arrependem (Mt 3.7-12), confessam obras, que glorifiquem a Deus (Ef 2.8­
a Deus da boca para fora e, por isso, 10). Entenda que Deus quer usar sua
não entram no Reino (Mt 21.32). Eles inteligência, seu temperamento, sua
dor, sua alegria, su as redes sociais, renderão à graça perdoadora de Deus
seus relacionam entos, sua fam ília e e se voltarão para Cristo Jesu s. De
tudo o que você tem para glória dEle igual modo, haverá também pessoas
e para a salvação dos perdidos. Deus relutantes que ignorarão o chamado ao
escolheu você para ser um cooperador arrependimento e a obediência verda­
do Reino! deira. Que o Senhor tenha misericórdia
de nós e nos conduza à obediência
WÊÊÊÊÊ CONCLUSÃO w m verdadeira! Que sejamos o (a) filho (a)
Sempre que o Evangelho do Reino que ouve o chamado do Pai e obedece,
for pregado haverá pecadores que se pois sua vontade é perfeita.

V A M O S PRATICAR

1. De acordo com a lição classifique as frases abaixo como falsas (F) ou ver­
dadeiras (V):

( ) A falsa obediência é fruto do arrependimento.

( ) Havia uma declarada hostilidade e rejeição por parte dos líderes oficiais da
religião judaica a João Batista.

( ) O filho mais velho fez a vontade do pai.

( ) A verdadeira obediência é fruto do arrependimento.

( ) Você está vivo porque Deus quer e tem um propósito contigo.

P en se N isso
Obedecer é um princípio fundamen­
tal e inegociável da Palavra de Deus.
E impossível pensar em alguém bem ­
-sucedido no Reino de Deus que tenha
escolhido viver em desobediência. Por
essa razão, a grande manchete do Reino
é o chamado ao arrependimento, ou seja,
a uma mudança radical da mente e de
atitudes. Seja um (a) filho (a) de Deus
obediente à sua voz.
LEITU R A BÍBLICA Devocional
Lucas 15.3-7
Segunda » M t 18.10,11

Terça » J o 3.16

Quarta » J o 10.10.11

A MENSAGEM Quinta » Cl 1.13,14


“Porque o Filho do Homem veio
Sexta » S l 100.3
buscar e salvar quem está perdido.”
--------- X <
xxxx
I

Lucas 19.10 Sábado » J o 3.17


I

▼▼▼
▼ ▼ ▼
▼ ▼

▼▼¥
▼ r ▼ V am os D esco b rir
▼▼▼
▼▼▼ Você já perdeu algo que era impor­
tante para você? Quando isso acontece • ' i %
ficam os apreensivos, não e mesmo E
caso não en co n trem o s.u m se n tim eo

de frustração e tristeza tom a o nosso

C°N esta lição falarem os sobre o amor


de Deus pelos pecad ores perdidos.
através da história da ovelha perdida

Essa parábola nos mostra o que Deus


faz pelo ser humano que se perde dEl
nos caminhos da vida.

X
perdidos do Reino de Deus", isso porque
H ora de A p re n d e r ele nos apresenta três histórias sobre a
A aproximação entre Jesus, os “co­ alegria de encontrar algo que se havia
bradores de impostos e outras pessoas perdido. Nele, temos um pastor que sai
de má fam a" (Lc 15.1) era algo inad­ à procura da centésima ovelha; uma
m issível para os fa rise u s e m estres mulher com dez moedas que sente a
da Lei. Afinal de contas, os primeiros falta de uma; e um pai que tem dois
eram tidos como judeus traidores que filhos e um deles resolve ir embora.
se uniram a Roma para extorquir seus Nessas histórias fica evidente a pre­
sença de quatro verbos - perder, pro­
compatriotas, enquanto que o segundo
curar, encontrar e se alegrar. Isso ilustra
grupo era visto como impuro. Desta
o insistente amor restaurador de Deus
maneira, eles tratavam tais pessoas
pelos que estão perdidos (apesar da
como indignas do am or e da m iseri­
murmuração dos religiosos), pois o “[...]
córdia de Deus. É exatam ente dentro
o Filho do Homem veio buscar e salvar
deste contexto que Jesus lhes propõe
quem está perdido” (Lc 19.10).
três histórias com uma única ênfase:
Não importa quão pecadores sejamos,
expressar o am or de Deus pelos per­
a condição de perdido é o suficiente para
didos e indignos da sociedade. o Deus amoroso vir ao nosso encontro
com perdão, restauração e salvação.
I - ACHADOS E PERDIDOS
Você esteve perdido, mas foi achado
NO REINO DE DEUS por Deus! Sabe o que isso significa? Que
O capítulo 15 do Evangelho escrito por Jesus te amou e te alcançou e agora
Lucas tem sido chamado carinhosamen­ você é filho de Deus e tem uma missão!
te por alguns estudiosos de “achados e Então, não fique parado, mãos à obra, vá
ao encontro daqueles que se perderam 2 .0 pastor procura a ovelha perdida
e diga-lhes que há um Deus que os ama De acordo com a história, o pastor
e os procura insistentemente. deixa a s 9 9 ovelhas no aprisco em
segurança e sai em busca da perdida.
II - 0 DEUS QUE PROCURA O pastor correu riscos para encontrar
ATÉ ENCONTRAR a ovelha que se perdeu. Ele estava
Nesta parábola, uma ovelha de um disposto a fazer o que fosse necessário
p asto r que tem cem a n im a is para para achá-la. O pastor dos pastores,
cuidar se desgarrou do rebanho. E bem Jesu s Cristo, tam bém se expôs para
possível que a ovelha da história tenha nos recu p erar. Ele se fez carn e (Jo
sido atraída por novas pastagens, se 1.14), sofreu, foi hum ilhado, p erse­
distraído com algo e, quando percebeu, guido, cuspido e pregado em um a
estava longe do convívio das demais. cruz (Mt 26.67; 27.33-38,50). Ele nos
Como é sabido, as ovelhas são animais procurou, encontrou, deu a sua vida
dóceis e desprovidos de senso de dire­ em nosso resg ate e em breve virá
ção. Sendo assim , ao se distanciar do para nos buscar, a fim de viverm os
rebanho além de se tornar uma presa a eternidade com Ele (Jo 14.1-3; Tt
fácil a qualquer predador, ela também 2.11-13; Ap 22.20).
dem ostra incapacidade de retornar
III - 0 DEUS QUE SE ALEG RA
para casa sozinha. O p asto r dessa
COM 0 REENCONTRO
p arábola dem onstra duas atitudes
para com ela: Ao e n c o n tra r a o velh a p erd id a ,
o pastor da história “[...] fica muito
1.0 pastor valoriza a ovelha perdida
contente e volta com ela nos ombros”
O pastor poderia muito bem dizer a (Lc 15.5). Como é maravilhoso pensar
si mesmo: “ela saiu do meio do rebanho em um Deus que sente alegria ao en­
porque quis, agora ela deve sofrer as contrar pecadores arrependidos. Ele
consequências. Afinal de contas, é apenas nos toma em seus braços e nos tira do
uma ovelha e ainda tenho 99". Mas não, lugar de morte onde estávamos e nos
ele ama cada uma das suas ovelhas. conduz ao lugar de vida e segurança
Assim tam bém é o nosso Deus; Ele (Cl 1.13,14). Ele nos torna seus filhos
am a os pecadores de ta l maneira que (Jo 1.12; Rm 8.14-17; E f l.5 ) .
entregou o seu Filho para morrer por Ao chegar em casa, o pastor celebra
eles (Jo 3.16; Rm 5.8). Seu interesse com alegria o resgate bem-sucedido da
é que todos sejam salvos (Ez 33.11; ovelha e “chama os amigos e vizinhos
1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9). Seu amor alcança e diz: 'alegrem-se comigo porque achei
tanto os que estão seguros no aprisco, a m inha ovelha p erdida'” (Lc 15.6).
quanto os que estão perdidos no mundo Jesu s conclui dizendo que de form a
sem Deus e sem salvação (Jo 6.37-40; semelhante há “(...] alegria no céu por
10.11-16). Ele não desiste. Seu amor é um pecador que se arrepende dos seus
insistente. pecados [...]" (v.7).
De modo que, ainda que os fariseus Seja um ad o lescen te a co lh ed o r, y t
se neguem a aceitar e celebrar a res­ amoroso e preocupado com a salvação
tauração dos pecadores e impuros, o dos perdidos. Deus conta com você!
Céu e todos os seus agentes celestiais
celebram alegremente a reconciliação CONCLUSÃO
do ser humano que se arrepende dos Jesus é maravilhoso. Ele toma a ini­
seus pecados e confessa Jesus Cristo ciativa de buscar as ovelhas perdidas
como o seu único e suficiente Senhor até encontrar, porque é o Bom Pastor.
e Salvador. Ele chama cada ovelha perdida de volta
Essa história, além de ser uma de­ para seu aprisco.
monstração do amor insistente de Deus A cada dia seja como as ovelhas que
pelos pecadores, tam bém deve ser ouvem a voz do pastor e o seguem .
encarada como uma convocação para Busque você também a Deus para estar
todos os cidadãos do Reino de Deus. perto dEle, a fim de nunca se tornar
Ele nos chama a am ar e procurar os uma ovelha perdida. E, durante sua
perdidos como Ele ama e procura, bem caminhada com Deus, ore por aqueles
como a celebrar os encontros como o que se perderam, para que possam ter
Céu celebra. um reencontro com o Bom Pastor.

V A M O S PRATICAR

1. Quais são os quatro principais verbos das três histórias narradas por Jesus
no capítulo 15 de Lucas?

2. Caça as seguintes palavras: OVELHA, PERDIDA, REENCONTRO, ALEGRIA.

R F E V A M R X Q P J P C
0 H Y M E N C L A E A 1 D
V G R C R 1 A D 0 R C E U
E E E V K S R C A D L J D
L E A L A L E G R 1 A S C
H G R H L Z C W H D M E R
A Q L 1 S K A A K A A V 0
A Ç W R E E N C 0 N T R 0

3. Complete a frase:

X Como é _______________pensar em um Deus q u e ______________________ ao encontrar


__________ arrependidos. Ele nos toma em s e u s ______________ e nos tira do lugar
X de morte onde estávam os e n o s___________ ao lugar d e _________ e
X (Cl 1.13,14).
M IN H A S IDÉIAS
U i u n u 11
• ••••

LEITU R A BÍBLICA
Devocional
Mateus 25.1-13
Segunda » 2 Pe 1.16

Terça » Mc 13.32-27

Quarta » lT s 4.15-18
A MENSAGEM
“E Jesus terminou, dizendo: Portanto, Quinta » Tt2.13
fiquem vigiando porque vocês não
Sexta » 1 Jo 3.2.3
sabem qual será o dia e a hora."
Mateus 25.13
X <
▼▼▼
▼ ▼ T
▼ ▼ ▼
▼ ▼ T
▼▼V
V am os D e sco b rir ▼▼▼
▼▼▼
Você já ouviu dizer que Jesu s vai
voltar? Essa foi uma linda promessa
que o nosso S alvad o r fez para os
seus discípulos (Jo 14.3). A través
d esta lição, vam os en ten d er um
pouco mais sobre a Segunda Vinda
de Jesus. Infelizmente, algumas pes­
soas deixaram de acreditar nessa
renovadora promessa e passaram
a viver pensando exclusivam ente
na vida terrena. Entretanto, como
veremos, a parábola das dez moças
é uma mensagem de despertamento
espiritual para a Igreja do século 21.

Hora de Aprender uma divisão entre elas, dizendo que


“cinco eram sem juízo, e cinco eram
Os ca p ítu lo s 24 e 25 de M ateus ajuizadas" (v.2).
sã o co n h e cid o s com o "O se rm ã o O interessante é que a diferenciação
profético do M onte d as O liv e ira s”. não está nem nas roupas que elas
Neles, o Senhor Je su s Cristo tratou usam, nem nas suas condições morais
de assuntos relativos à sua Segunda - pois todas vestiam a mesma roupa
Vinda e ao tempo do fim. Na aula de e eram igualmente virgens - m as na
hoje, a n a lis a re m o s um a p ará b o la forma como elas se prepararam para
contada por Jesu s com a finalidade esperar o cortejo nupcial. Ou seja, as
de ensinar aos seus discípulos sobre sem juízo, diz o texto “não levaram
a imprevisibilidade de sua vinda, bem óleo de reserva" (v.3). enquanto que
como a necessidade de estarem pre­ as ajuizadas, "levaram vasilhas com
parados para esse momento. óleo para as suas lam parinas" (v.4).
Como é possível observar, apenas as
I - QUAL TIPO DE CRISTÃO É
A ^ . •_ _ _ moças com juízo consideraram a pos­
VOCE: COM OU SEM JU IZO ? sibilidade de uma demora por parte
Jesu s disse que o Reino do Céu se do noivo e, com isso, se prepararam
assemelha a “[...] dez moças que pega­ com vasilhas extras.
ram as suas lamparinas e saíram para Acontece que o noivo realmente de­
se encontrar com o noivo” (Mt 25.1). morou a retornar e durante a espera,
Seguindo a narrativa, Jesus apresenta todas as dez m oças adorm eceram .
XX
Quando fin alm en te o noivo estava II - 0 NOIVOVEM! X
chegando, todas acordaram . Porém, De acordo com as Escrituras é evidente
apenas cinco moças puderam acender que Je su s voltará uma segunda vez
suas lamparinas; e as demais estavam (Jo 14.1-3; At 1.11). O que precisamos
sem luz porque não tinham mais óleo. entender é que essa Segunda Vinda se
Diante disso, as cinco moças, com as dará em duas fases distintas. A primeira
lam p arin as apag ad as, saíram para trata-se do Arrebatam ento da Igreja
tentar providenciar o óleo necessário. que ocorrerá antes da Grande Tribu-
Entretanto, o noivo chegou e apenas as lação, de maneira súbita (1 Co 15.52)
cinco moças ajuizadas puderam entrar e exclusivamente para a Igreja. Nesse
com ele na festa de casamento. evento, os mortos em Cristo e os santos
A partir de todo o contexto que essa do Antigo Testam ento ressuscitarão
história está inserida fica evidente que o prim eiro, e, em seguida, os cristão s
noivo da parábola é Jesus e que as dez vivos serão transform ados e, juntos,
moças revelam duas classes de pesso­ todos se encontrarão com o Senhor
as que lidam com a promessa de sua nos ares (lT s 4.16,17) para participa­
Segunda Vinda de maneiras distintas: rem do Tribunal de Cristo, receberem
o galardão (2 Co 5.10) e entrarem nas
1. Os sem juízos
Bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9). Já a
Eles vivem de form a irreverente e segunda fase, refere-se à vinda em glória
insensata. Eles são descuidados com de Cristo depois da Grande Tribulação
sua vida espiritual, não dão valor às
disciplinas da oração (lTs 5.17), da leitura
da Palavra (Jo 5.39; 2 Tm 3.15-17) e da
com unhão (At 2 .4 2 -4 7 ); e, por isso,
não tem óleo de reserva.
2. Os ajuizados
Por outro lado, os que têm juízo são
cuidadosos e prevenidos. Eles se preo­
cupam com a imprevisibilidade da volta
do noivo, e, por isso, guardam sempre
óleo de reserva (Mt 25.4). Entendem
a necessidade de estar diariam ente
prontos, pois o noivo pode vo lta r a
qualquer momento (Mt 25.13).
Essa p aráb o la nos provoca um a
reflexão: Como estam os lidando com
a promessa da Vinda de Cristo? Como
temos nos preparado para esse grande
momento?
começamos a crer” (Rm 13.11). Jesus
u brevemente voltará!
D e v e m o s e s ta r Infelizmente, alguns cristãos, seduzidos
pelos incrédulos do nosso tempo, estão
p re p a ra d o s sendo levados a duvidar do caráter da­
p a ra a g u a rd a r quele que fez a promessa (2 Pe 3.2-10).
a Vinda do Mas não devemos entregar nossa mente
Sen h o r Jesu s, e coração a esses ladrões de esperança.
p o is Ele é fiel Afinal de contas, fiel é aquele que nos
prometeu (Hb 10.23) e “[...] um pouco

99 m ais de tempo, um pouco mesmo, e


virá aquele que tem de vir, ele não vai
(Ap 1.7), de forma visível e corporal com demorar" (Hb 10.37).
a Igreja glorificada (Lc 21.27). E guardando essa esperança em
Na história narrada por Jesus, as dez nosso coração, de acordo com Jesus,
moças (as sem juízos e as ajuizadas) precisamos assumir duas atitudes:
foram surpreendidas com a chegada I a) Encher nossas vasilhas com óleo:
do noivo, que se deu repentinamente. Isso faz uma alusão ao Espírito Santo.
Razão pela qual, é correto afirmarmos Ou seja, devemos nos deixar ser cheios
que o foco de Jesus nesta parábola é pelo Espírito Santo se quisermos estar
sobre o preparo necessário ante ao preparados adequadamente (Ef 5.18) e
arrebatamento da Igreja, que se dará vivermos uma vida de santidade.
em dia e hora que ninguém sabe. 2o) Perm anecer vigilantes: A Vinda
será inesperada (Mt 24.42,44). Não se
III - E S T E JA PRONTO PARA distraia com as coisas desse mundo.
0 GRANDE DIA Há algo muito maior e melhor para nós
Je s u s conclui sua h istória com a na eternidade, mas para isso é preciso
seguinte frase: “[...] portanto, fiquem estar atento e vigilante, pois o Diabo,
vigiando porque vocês não sabem qual nosso adversário, “[...] anda por aí como
será o dia e a hora” (M t 25.13). Tais um leão que ruge, procurando alguém
palavras devem ser encaradas como para devorar” (1 Pe 5.8).
uma advertência sobre a necessidade
CONCLUSÃO
de estarmos preparados para sua vinda.
Afinal de contas, ela pode demorar mais A nossa esperança não se baseia
tempo do que imaginamos (v.5) ou vir numa utopia criada por mentes huma­
mais cedo do que o esperado; a única nas, mas em fatos revelados na Palavra
certeza que temos é que “o fim de todas de Deus. Por essa razão devemos estar
as coisas está perto” (1 Pe 4.7a) e que preparados para a g u a rd ar a Vinda
precisamos despertar urgentemente, do Senhor Jesu s, pois Ele é fiel para
pois “[...] o momento de sermos salvos cum p rir a sua prom essa e por isso
está mais perto agora do que quando breve voltará!
r
V A M O S PRATICAR

1. Quais os tipos de cristãos que a parábola nos apresenta?

2. Em quantas fases se dará a Segunda Vinda de Jesus?

3. De acordo com a lição, precisam os assum ir duas atitudes em relação a


Vinda de Jesus. Quais são elas?

4. Numere as duas frases de acordo com as respectivas expressões encon­


tradas na lição:

(1) Cristãos com Juízo (2) Cristãos sem Juízo

( ) Vivem de forma irreverente e insensata.

| ( ) São cuidadosos e prevenidos.

( ) Entendem a necessidade de estarem diariamente prontos.

( ) São descuidados com sua vida espiritual, não dão valor às disciplinas da
oração, da leitura da Palavra e da comunhão.

P en se N isso
A vinda de Je su s poderá acontecer
mais tarde do que o esperado, mais cedo
do que o esperado ou sim plesm ente
em um m om ento inesperado. Dado
essa tam anha imprevisibilidade é que
precisam os estar preparados sempre
e aguardando ansiosam ente pelo dia
do cumprimento da prom essa de sua
Vinda. Aconteça o que acontecer, não
podemos perder o foco no Deus que fez
essa gloriosa promessa.
1
Data
••••••

► UMA PARÁBOLA
SOBRE ISRAEL

LEITU R A BÍBLICA Devocional


Lucas 13.6-9
Segunda » St 1.1-3

Terça » Jo 15.1-5

Q u a r t a » Lc 9.23,24
A MENSAGEM
”E a natureza gloriosa do meu Pai se revela Quinta » 2 Pe 3.9
quando vocês produzem muitos frutos e
Sexta » At 3.19
assim mostram que são meus discípulos”
João 15.8 Sábado » Mc 11.20-22
>X

----------------------------------------
▼▼▼
▼ ▼ ▼
▼ ▼ ▼
▼▼▼
▼▼▼
▼▼▼
V a m o s D e sco b rir
▼▼▼ Imagine que você fosse um dono de
uma em presa e ficasse sabendo que
um dos seus funcionários é improdutivo.
Você o cham a para conversar e fica
esperando que ele mude de comporta­
mento. Porém, para sua tristeza, nada
mudou. Ele continua sem trabalhar. O
que você faria? Daria uma nova oportu­
nidade ou o demitiria? Na aula de hoje
falarem os sobre a paciência de Deus
diante da improdutividade do seu povo
e seu convite ao arrependimento e a
mudança de comportamento.

H ora d e A p re n d e r sobre a necessidade de olharem para


suas próprias vidas e se arrependerem
Quando uma pessoa é tom ada por
dos seus pecados enquanto há tempo
desânimo espiritual, isso faz com que ela
(w.3,5).
se torne insensível às coisas do Espírito e
A grande questão levantada por Jesus
infrutífera em sua vida. Na aula de hoje,
é que precisamos fazer uma autoanálise
trabalharemos o antídoto desse mal: um
da vida que estamos vivendo e sermos
chamado urgente ao arrependimento
sinceros diante de Deus. O pecado, por
sincero e à frutificação no Reino.
menor que seja ou inofensivo que pareça
I - U M A ADVERTÊNCIA SOBRE aos nossos olhos, é sempre uma afronta
0 ARREPENDIMENTO à santidade de Deus e, por isso, é grave
e requer imediato arrependimento, caso
O capítulo 13 do Evangelho de Lucas
contrário, no tempo oportuno, o juízo do
começa com algumas pessoas abordan­
Deus santo virá sobre nós. Aceitemos,
do Jesus para falar sobre o massacre
promovido por Pilatos (o governador diariamente, o convite ao arrependi­
romano no Ju d eia) contra alg u m as mento do Evangelho do Senhor Jesus
pessoas da Galileia, no momento em Cristo (Mt 3.2,8; Mc 6.12).
que sacrificavam no tempo de Jerusa­
II - U M A DEMONSTRAÇÃO
lém (v.l). Logo em seguida, Jesus lhes
relembra o trágico episódio acontecido
DE PACIÊNCIA
no bairro de Siloé, onde uma torre caiu De acordo com a parábola, o dono
e dezoito pessoas foram a óbito (v.4). de uma terra tinha uma expectativa
Jesus, então, aproveita essas duas para a figueira cultivada no meio de sua
tragédias para advertir seus ouvintes plantação de uvas (Lc 13.6). Ela tinha
tudo que precisava para dar frutos no O dono da figueira atende ao pedido
tempo determinado. Entretanto, para do tra b a lh a d o r e estende o tem po
a tristeza do dono da terra, aquela que da paciência. Entretanto, ele é claro,
deveria produzir em abundância não diante da oportunidade concedida:
dava nenhum sinal de frutos. “Se no ano que vem ela der fig o s,
Muito paciente, o dono, com suas muito bem. Se não der, então mande
expectativas frustradas, declara seu cortá-la” (Lc 13.9).
descontentamento: “[._] Já faz três anos Essa história ilustra que, em bora
seguidos que venho buscar figos nesta Deus seja gracioso e misericordioso
figueira e não encontro nenhum [...]" ao d ar ao seu povo tem po para se
(v.7). Decidido a cortá-la, o dono aceita arrepender, vir até Ele e crescer nEle, a
a intervenção do trabalhador da vinha sua paciência não durará para sempre.
que pede por mais um tempo de tole­
rância, ou seja, uma segunda chance
III - UM CONVIJE A
para a árvore infrutífera (v.8). FRUTIFICAÇÃO
Essa p ará b o la fa z re fe rê n cia ao Com o vim o s, D eus p ro cu ra fr u ­
povo de Israel, que obstinadam ente tos entre seus filhos. Toda tentativa
escolheu rejeitar o M essias enviado perm anente de desculpas para uma
por Deus. Durante sua primeira vinda vida infrutífera será ineficaz, pois Ele
a Terra, Je s u s foi ignorado, p e rse ­ nos conhece e tem nos dado todas as
guido e m orto. Ele convocou se u s condições necessárias para frutificar
co m patrio tas ao arrependim ento e no seu Reino. Ele nos deu sua Palavra,
demonstrou com atitudes concretas seu Espírito, sua presença, seu poder,
o am or e a misericórdia do Pai. m as por isso espera de nós muitos frutos
eles se recusavam a dar frutos para (Jo 15.5-8), e ja m a is se co ntentará
D eus. M as, segundo o texto b íb li­ apenas com folhas e galhos, ou seja,
co, o nosso Deus tem dem onstrado com uma vida espiritual de aparência.
paciência: “[...] porque não quer que Jesus disse: “Não foram vocês que me
ninguém seja destruído, m as deseja escolheram: pelo contrário, fui eu que
que todos se arrependam dos seus os escolhi para que vão e deem fruto e
pecados" (2 Pe 3.9). que esse fruto não se perca" (Jo 15.16).
Se não fosse a misericórdia paciente É importante que entendamos que
de Deus e a intercessâo de Cristo tanto a frutificação espiritual depende fun­
por Israel, quanto pela Igreja e pela dam entalm ente da nossa comunhão
humanidade, já teríam os perecido. com Jesus Cristo (Jo 15.5).
Todos nós recebemos uma segunda É preciso viver para glória de Deus,
oportunidade de Deus e não devemos pois "quem põe os seus próprios inte­
desprezá-la. Não podemos abusar de resses em primeiro lugar nunca terá a
sua santa paciência, pois como está vida verdadeira: mas quem esquece a
explícito na parábola, onde falta arre­ si mesmo por minha causa terá a vida
pendimento, ojuízo é inevitável. verdadeira" (Lc 9.24).
CONCLUSÃO os que vivem como se Ele não existisse.
O nosso Deus é misericordioso com Por essa razão, som os cham ados ao
os pecadores. Mas para aqueles que o arrependimento sincero e verdadeiro e
rejeitam, Ele não será misericordioso para à uma vida marcada por frutos dignos
sempre. Haverá um dia que serão punidos da conversão que experimentamos.

1. O que a parábola da figueira improdutiva ilustra?

2. Por que as desculpas para não vivermos uma vida frutífera são ineficazes?

3. Complete a frase a baixo conforme estudamos na lição:

Ele nos deu sua , sseu


e u ____________, sua presença, s e u ___________ , por isso
espera de nós m uitos______________ (Jo 15.5-8), e jam ais se contentará apenas
com folhas e galhos, ou seja com uma vida d e ____________ .

P en se N isso
Como você tem experimentado sua
caminhada com Deus? Você está cres­
cendo espiritualmente?
Não importa quantos anos você tenha
de cristão, sempre é um bom tempo para
crescermos em intimidade com Deus, em
conhecimento da Palavra e na vida de
oração. É através dessas práticas que nos
tornamos frutíferos no Reino de Deus.
LEITU R A BÍBLICA Devocional
Lucas 10.25-37
Segunda » 1 Jo 3.18,19

Terça » Mt 22.37-39

Quarta » 1 Co 13.4-7
A M ENSAGEM
“Eu lhes dou este novo mandamento: Quinta » /?m 12.20,21
amem uns aos outros. Assim como eu os
Sexta » Jo 13.34,35
amei, amem também uns aos outros."
João 13.34 Sábado » 1 Jo 4.20,21
X K
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▼ ▼ ▼
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V am os D e sco b rir
T T ▼
Hoje vamos estudar a parábola do
Bom Samaritano. Você a conhece?
Ela sem dúvida, é uma das histo­
rias mais conhecidas dentro e fora
do contexto cristão. Ela te m inspirado
pessoas e instituições a demonstrarem
compaixão pelos que sofrem.
Então, nesta aula. conversaremos
sobre o nosso próximo e qual deve
ser a nossa atitude em relação a ele,
segundo o ensino de Jesus.

enredo gira em torno de um homem


H ora d e A p re n d e r
que havia sido assaltado e agredido e
A parábola desta lição tem como encontrava-se quase morto à beira do
pano de fundo um diálogo entre Jesus caminho. E que, passando por ele dois
e um estudioso do Antigo Testamento. representantes da religião judaica, o
A conversa gira em torno de duas inte­ sacerdote e o levita, ambos escolhe­
ligentes perguntas: “[...] o que devo fazer ram evitá-lo e seguir o caminho como
para conseguir o vida eterna?" (Lc 10.25)
se nada tivesse acontecido, afinal de
e “[...] quem é o meu próximo?” (v.29).
contas, isso daria muita dor de cabeça
Jesus não oferece uma resposta sem
para eles.
antes conduzir seu questionador à uma
Entretanto, logo a seguir, vinha pas­
reflexão sobre o que as Escrituras dizem
sando tam bém um sam aritano, que
acerca da primeira questão levantada.
vendo o homem, parou e o ajudou. O
O doutor da lei, sem pestanejar, afirma
samaritano, aos olhos dos religiosos de
que a resposta está no cumprimento
Jerusalém, eram pessoas desprezíveis.
do mandamento duplo: Am ar a Deus
e am ar o próximo (v.27). Concordando Mas, foi ele quem tratou as feridas do
com sua resposta, Jesus diz: “faça isso e desconhecido, o retirou da estrada e o
você viverá” (v.28). Entretanto, a segunda colocou em segurança em uma pensão.
pergunta recebe um pouco m ais de Então, a partir dessa parábola, Jesus
atenção. Vamos à questão: devolve a pergunta ao interprete da Lei:
“[...] Na sua opnião, qual desses três foi o
I - QUEM É 0 M EU PR Ó XIM O ? próximo do homem assaltado?" (v.36).
Dando sequência à conversa, Jesus Jesus o deixou em uma situação des­
então lhe propõe uma história, cujo confortável Mesmo contra sua vontade,
ele diz: ‘aquele que o socorreu" (v.37), Mas Jesus é o mestre da compaixão e do
sem referir-se ao sam aritano, tendo cuidado (Mt 9.36) e nos chama a seguir
em vista a hostilidade existente entre seu exemplo (Jo 13.15,35 e 15.12,14).
os judeus e o povo de Som aria. Jesus 2. Aproximação
então o diz: "[_.] pois vá e faça a mesma
Jesus destacou que o samaritano che­
coisa” (v.37). gou perto do homem ferido. Vivemos um
Esse relato é capaz de nos ensinar tempo marcado por contradições, pois
três importantes lições sobre o próximo. ao mesmo tempo que estamos perto,
Em primeiro lugar, o próximo é um ser por meio das redes sociais, tam bém
humano sem distinção de cor, naciona­ estamos mais longe das pessoas. Rompa
lidade, religião ou condição social. Em a barreira da distância e se aproxime de
segundo lugar, ele é uma pessoa que pessoas que precisam de ajuda.
compartilha conosco o dom da vida. Em
3. Atitudes concretas
terceiro lugar, ele é uma pessoa sujeita
as mesm as lutas, dificuldades e dores Diz o texto que o samaritano “limpou
impostas pela presença do pecado no os seus ferimentos com azeite e vinho
mundo. Como fica evidente, o próximo é e em seguida os enfaixou" (v.34). Ele fez
sempre um indivíduo, criado à imagem o que era possível naquele momento
para auxiliar o necessitado.
e sem elhança de Deus (Gn 1.26,27),
Através dessa parábola, Jesu s nos
em n ecessid ad e, a quem devem os
m ostra que não podemos fechar os
nos aproxim ar com com paixão para
olhos à dor do outro (1 Jo 3.18). Am ar
auxiliá-lo.
é a vocação de cada cristão!
II - AM O R NA PRÁTICA
III - 0 AM O R CRISTÃO
A lição central da parábola do Bom
NA SOCIEDADE
S a m a rita n o , para os d iscíp ulo s de
Através dessa a parábola, Jesus nos
Jesus, é que todo cristão é chamado a
mostra que há sempre uma possibi­
demonstrar compaixão pelo necessita­
lidade concreta de ferirm os como os
do. E por isso, vamos analisar mais de
ladrões da parábola; de sermos feridos
perto algum as ações do sam aritano
como o homem encontrado semimorto;
que devem servir de princípios para
de ignorarmos o ferido como fizeram o
nossa prática cristã:
sacerdote e o levita; ou de socorrermos
1. Uma visão atenta e cuidadora o ferido como fez o samaritano.
do outro O fato de sermos ainda adolescentes
Jesus diz que, quando o sam aritano não tira de nós a responsabilidade de
”[...] viu o homem, ficou com muita pena discernir entre o que é certo e errado.
dele" (Lc 10.33). Nós vivemos em uma Pelo contrário, temos os mandamentos e
sociedade com inúmeras pessoas ego­ devemos guardá-los em nossos corações
ístas. Elas não conseguem ver além de (Sl 119.11; 1 Jo 2.14). Também temos
si mesm as e de seus sonhos pessoais. acesso às Escrituras para leitura (Js 1.8:
Sl 1.2; 1 Tm 4.13.15), a fim de aprender a Deus. Mas como vimos o amor é a única
seguir o caminho correto. Então, siga os possibilidade de escolha para os discípu­
mandamentos de Jesus e ame o próximo. los de Jesus. Am ar é um mandamento.
Por essa razão, nosso desafio hoje e
CONCLUSÃO sempre é mantermo-nos fiéis ao Senhor,
Constantemente somos desafiados amando-o acima de todas as coisas e
a vivermos fora da lógica do amor de ao nosso próximo como a nós mesmo.

V A M O S PRATICAR

1. Explique com as suas palavras quem é o próximo, segundo a lição?

2. Relacione os agentes abaixo, segundo a parábola estudada:

(A) Os que feriram ( ) O homem agredido

(B) O que foi ferido ( ) O sacerdote e o levita

(C) O que tratou as feridas ( ) Os assaltantes

(D) Os que ignoraram o ferido ( ) O bom samaritano

P en se N isso
O am or e o alicerce da m ensagem
cristã. Falamos de amor, mas, às vezes,
temos dificuldades em vivenciá-lo. Não
devem os ter um discurso lindo e cati­
vante e uma prática pálida e irrelevante.
A mensagem do bom samaritano é um
lembrete à nossa consciência de que não
há outro caminho para ser trilhado por
nós, que não seja o amor compassivo e
LEITU R A BÍBLICA Devocional
Mateus 7.24-27
Segunda » 1 Pe 2.1-5

Terça » Dt 5.29
- u -----------------------------------
A MENSAGEM Quarta » Sm 15.22,23
> X ____________________

“Quem ouve esses meus ensinamentos


Quinta » Lc 6.46
e vive de acordo com eles é como um
^

homem sábio que construiu a sua casa Sexta » Tg 1.22-25


na rocha."
X X X X

Sábado » M t 5.19
Mateus 7.24

------------- 9 9 -
▼▼
▼▼
▼▼
▼▼
T ▼ Vamos Descobrir
▼ ▼
▼▼ Nesta lição estudaremos a his­
tória dos dois construtores. Ela foi
contada por Jesus para ilustrar al­
gumas verdades espirituais sobre o
perigo de ouvir a sua Palavra enao

seguí-la. Veremos que obedecer e


melhor do que “desmoronar", pois as
tempestades virão e apenas os que
construíram sua vida sobre a rocha
firme da obediência irrestrita a Deus
permanecerão inabaláveis.

somos informados que o sábio “cavou


H o ra d e A p re n d e r bem fundo” até encontrar uma rocha
Ao term in ar o fam oso Serm ão do para lan çar sobre ela seus alicerces
Monte, Jesus dirige suas palavras finais (Lc 6.48), enquanto que o sem juízo não
aos discípulos e lhes propõem uma demonstrou qualquer preocupação em
história interessante sobre algo que o relação à firmeza necessária para sua
incomodava bastante. Segundo o relato edificação.
de Lucas (6.46-49), da mesma ocasião, Tendo isso em mente, Jesus afirm a
Jesus diz que algumas pessoas vinham que aquele que ouve os seus “ensi­
até Ele, ouviam suas palavras, declara­ namentos e vive de acordo com eles"
vam sua fé, O cham ando de “Senhor, (Mt 7.24), é semelhante ao construtor
Senhor", porém, não praticavam seus sábio; enquanto que aquele que ouve
ensinamentos. E é exatamente dentro os seus “ensinamentos e não vive de
desse contexto que Jesus apresenta a acordo com eles” (v.26) é igual a um
parábola dos “dois construtores". construtor sem juízo. Essa história é uma
advertência àqueles que se contentam
I - DOIS HOMENS, DUAS em serem apenas ouvintes da Palavra
CASAS E DOIS DESTINOS de Deus e não praticantes dos princípios
Jesus compara seus seguidores a dois bíblicos (Tg 1.22-25).
homens que decidiram construir suas Aqui Jesus não está fazendo distin­
respectivas casas. De um lado está o ção entre cristãos e pagãos. Ele tem
construtor sábio que “construiu a sua em mente pessoas que estão com Ele
casa na rocha” (Mt 7.24) e, do outro, o diariamente, que o ouvem com regu­
sem juízo que “construiu a sua casa na laridade e participam da vida religiosa
areia” (v.26). No Evangelho de Lucas, fervorosa mente.
Pensando em nossa própria realidade, esse entendimento várias vezes: Rm
podemos dizer que Jesus estava falando 8.18; 2 Co 4.8-10; Tg 1.2-4.
para pessoas religiosas que leem as 2. A tempestade do juízo
Escrituras, frequentam cultos, cantam
Essa interpretação tem uma cono­
louvores, participam das atividades se­
tação escatológica; ela aponta para o
manais da igreja local, ouvem sermões,
fim dos tempos, quando Deus colocará
dizimam e ofertam.
à prova tanto a vida, quanto o caráter
Dentre tais pessoas, felizmente exis­
de cada construtor (Mt 7.21-23). Será
tem aqueles que são como o construtor
o alicerce, ou a ausência dele que de­
sábio que ouvem e praticam o que foi
terminará o juízo fin a l
ensinado, mas tristemente, também há
Segundo a história, a casa que foi
aqueles que, como o construtor sem
construída sobre a rocha, ainda que
juízo ou tolo, ouvem a Palavra e vivem
tenha sofrido os temores da tempestade,
como se não tivessem ouvido.
permaneceu inabalável (v.25). Entretanto,
II - A TEM PESTADE REVELARÁ aquela que foi edificada sobre a areia foi
A DIFERENÇA totalmente destruída (v.27), pois, embora
tivesse uma bela aparência, sua base foi
Essa parábola ensina que é impossível
ignorada pelo construtor. Ele escolheu
tirar conclusões sobre a qualidade das
o caminho mais fácil e rápido, não quis
casas olhando apenas para a aparência
gastar tempo e esforço para cavar e
exterior delas. Afinal de contas, elas pode­
garantir estabilidade da casa para os
ríam até possuir a mesma planta, talvez
eventos futuros. Como é triste a realida­
os mesmos materiais e, como o próprio
de ilustrada por Jesus, pois mostra que
texto diz, foram expostas aos mesmos
existem pessoas que, embora estejam
fenômenos da natureza: "caiu a chuva,
vinculadas à religião cristã, escolheram
vieram as enchentes, e o vento soprou com
construir suas vidas em desobediência
força” (Mt 7.25,26). Entretanto, conforme
à vontade de Deus. Não sejamos como
é possível observar, a tempestade revelou
o construtor sem juízo!
a única e essencial diferença entre elas: o
alicerce Essa tempestade que sobreveio III - OBEDECER É MELHOR
às casas pode e deve ser interpretada de DO QUE DESMORONAR
duas maneiras complementares:
A casa que caiu tinha tudo para per­
1. A tempestade da vida manecer de pé diante da tempestade,
Nenhum ser humano é imune a ela. mas por causa da tolice do construtor
Essa tempestade se revela através das sem juízo, que escolheu ignorar a im­
enfermidades, fracassos, crises, dramas portância do alicerce, seu destino foi
pessoais, pandemias, temores ou morte. comprometido para sempre.
Jesu s disse: “[...] no mundo vocês vão Assim também é a nossa vida espi­
sofrer[...]” (Jo 16.33) e a Bíblia reafirma ritual, caso não sejam os prudentes e
A A A #
xx>
obedientes ao Senhor que nos chamou,
corremos o risco de nos sabotar tanto
Jesus Cristo. Não dá para segui-lo sem
se submeter à sua Palavra: “Pois am ar
x> ^
nessa vida, quanto na eternidade. Não a Deus é obedecer aos seus m anda­
basta dizerm os coisas bonitas para mentos. E os seus mandamentos não
Deus; nem estudarmos ou meditarmos são difíceis de obedecer” (1 João 5.3).
em sua P a la vra se não estiverm o s
dispostos a colocar em prática o que CONCLUSÃO ; ;
sabemos (1 Jo 1.6; 2.4). Tiago, o irmão C onstrua sua vida sobre a rocha . .
de Jesus, nos desafia a não ser apenas firme e inabalável da Palavra de Deus . .
ouvintes da mensagem e sim pratican­ e jam ais se esqueça de que obedecer é • •
tes (Tg 1.22-25; 2.14-20). melhor do que “desmoronar"! Seja um • •
Fazer parte do Reino de Deus envolve amigo de Jesu s obedecendo às suas " *
obediência irrestrita ao Senhorio de ordens (Jo 15.14).

V A M O S PRATICAR

1. Relacione as colunas:
a) “Sam uel respondeu: — O que é que o SENHOR ( ) Tiago 1.22
Deus prefere? Obediência ou oferta de sacrifícios?
( ) 1 Sam uel 15.22
E melhor obedecer a Deus do que oferecer-lhe em
sacrifício as melhores ovelhas." ( ) Mateus 7.27

b) “Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento ( ) João 15.14


soprou com força contra aquela casa. Ela caiu e ficou
totalmente destruída.”

c) “Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando.”

d) “Não se enganem; não sejam apenas ouvintes


dessa mensagem, mas a ponham em prática.”

2. A quem Jesus compara seus seguidores?

3. Esta parábola é uma advertência a quem?

4. Complete a frase:

Não basta dizermos coisas para Deus; nem ou me-


ditarmos em sua se não estivermos dispostos a colocarmos em
oque _ (1 Jo 1.6; 2.4).
N S W
M IN H A S IDÉIAS

P en se N isso
Obedecer ou desobedecer é uma
escolha de múltiplas consequências.
Não adianta tentarmos nos esquivar
dessa escolha.
Obedecer a Deus é a escolha mais
acertada que podemos fazer nessa vida.
Então, a cada dia, escolha seguir a Deus
e obedecer às Escrituras.
SOBRE DINHEIRO

LEITU R A BÍBLIC A Devocional •• H


•H
Lucas 12.13-21 ••4
Segunda » Pv 30.7-9 ••H
••3
— c cA M---------
ENSAGEM
Terça » 1 Tm 6.6-11 SÍ3
••«
••
••
Quarta » Fp 4.11-13 ••
"[...] Prestem atenção! Tenham cuidado
com todo tipo de avareza porque a
Quinta » M t 6.19-
verdadeira vida de uma pessoa não
depende das coisas que ela tem,
< Sexta » Sí 62.10
mesmo que sejam muitas."
Sábado » Lc 18.24-27
x
Lucas 12.15 X
X X
A X

55
T ▼ ▼
▼ ▼ ▼
▼ ▼ ▼
▼▼ ▼
▼ ▼
V am os D e sco b rir ▼
T ▼ ▼
▼T ▼
Querido (a) aluno (a), na aula de hoje
trabalharemos sobre o tema dinheiro,
à luz das Escrituras Sagradas. Esse
assunto tem gerado visões distorcidas
sobre o papel do dinheiro na vida das
pessoas. Mas, como veremos, o amor
ao dinheiro é a cau sa de todos os
males e não o dinheiro em si. Vamos
nos aprofundar na questão?

Infelizmente, esse tipo de atitude tem


H ora de A p re n d e r conquistado o coração de inúm eras
O cenário desta parábola é o seguin­ pessoas, inclusive de alguns cristãos
te: Jesu s está ensinando à multidão, que foram seduzidos pelo consumismo
quando de repente um homem lhe desenfreado. Entretanto, Jesus faz uma
interrompe solicitando sua ajuda na forte advertência aos seus ouvintes,
resolução de um problema fam iliar. que serve para todas as gerações: “[...]
Seu pai havia morrido e o irmão mais Prestem atenção! Tenham cuidado com
velho, em sua opinião, não estava cum­ todo tipo de avareza [...]” (v.15).
prindo o acordado no testamento. Para Ao percorrermos o texto bíblico, nos
tristeza do rapaz, Jesus se recusa a se deparam os com diversas passagens
envolver na questão e, ao invés disso, que nos alertam sobre cuidados que
resolve expor a real causa do conflito devemos ter com o dinheiro. O salmista
dos homens: o problema da avareza disse: “[...] Ainda que suas riquezas au­
(Lc 21.13-15). mentem. não confiem nelas” (Sl 62.10);
Jesus falou que “pois onde estiverem as
I - CUIDADO COM A A V AR EZA suas riquezas, aí estará o coração de
Você sabe o que é avareza? Os dicio­ vocês” (Mt 6.21); Paulo afirmou que “os
nários a definem como "uma caracte­ ladrões, os avarentos, os bêbados, os
rística de quem tem apego demasiado caluniadores e os assaltantes não terão
e sórdido ao dinheiro, de quem vive parte no Reino de Deus” (IC o 6.10); e a
para adquirir e a cu m u la r riquezas”. Timóteo ele fala da causa do problema:
Você reconhece esse comportamento? “Pois o am or ao dinheiro é uma fonte
de todos os tipos de males. E algumas
pessoas, por quererem tanto ter dinheiro,
se desviaram da fé e encheram a sua
vida de sofrimentos” (lT m 6.10).
O problema é
Como observam os, o problem a é quando o
quando o dinheiro se torna um ídolo dinheiro se torna
oculto em nosso coração. A partir desse um ídolo
momento, aquilo que conquistam os
para o nosso benefício e das pessoas
que nos cercam, passa a nos conquistar
99
e nos tornam os escravos. Foi assim
1. Ele se esqueceu de Deus
com o jovem rico, que amou tanto o
dinheiro que escolheu não seguir a Je ­ Deus não fazia parte da equação
sus (Lc 18.18,22-25). Afinal de contas, de sucesso desse fazendeiro tolo. Ele
não podemos servir a Deus e também estava convencido de que era possível
servir ao dinheiro (Mt 6.24). Guarde o ser bem-sucedido sem o Altíssimo. Sua
seu coração! Não se esqueça que ele fé e esperança estavam depositadas
tem um dono: Jesus Cristo, o Senhor. exclusivam ente nos bens m ateriais,
por isso ele diz confiantem ente: “[...]
II - A PROSPERIDADE ILUSÓ homem feliz! Você tem tudo de bom
-R IA 6E R A ESQUECIMENTO que precisa para muitos anos. Agora
descanse, coma, beba e alegre-se" (v.19).
A história contada por Je s u s nos
Ele escolheu am ar as coisas criadas
mostra como um homem que recebe
no lugar do Criador. Seu coração foi
uma bênção é capaz de torná-la uma
iludido pela falsa prosperidade; confiou
maldição. O fazendeiro rico da parábola
que tudo que precisava estava diante
foi agraciado com uma grande colheita,
dos seus olhos. Tolo, ignorou o primeiro
sendo necessário ampliar seus depósitos
mandamento (Mc 12.30).
de cereais (Lc 12.16-18).
Entretanto, em nenhum momento, 2. Ele se esqueceu do próximo
o fazendeiro ag radece a Deus pela Sua colheita abundante seria uma
produção abundante da terra ou co­ ótima oportunidade para compartilhar
gita dem onstrar generosidade com generosamente as bênçãos recebidas
o próximo. Pelo contrário, diante da com outras pessoas, mas, como se es­
colheita abundante, ele planeja cons­ queceu de Deus (sua fonte de provisão,
truir um novo depósito para guardar am or e contentamento), ele também _
tudo apenas para si (w. 18,19). esqueceu o próximo. Ele escolheu viver
Ele estava tão equivocado em suas como que se o próximo não existisse;
prioridades que, segundo Jesus, sua preferiu a apatia ao invés do envolvi­
loucura é revelada no esquecimento de mento com as necessidades dos seus
algumas verdades básicas e essenciais sem elhantes. Tolo, desconsiderou o
da vida: segundo mandamento (Mc 12.31).
Mas, graças a Deus que no seu Reino
u a lógica é diferente. Aqui, o importante
não é o que temos, mas o que somos
S o m o s m o vid o s diante de Deus. Somos desafiados a
p o r p rincípios viver uma vida de essência e não de
e va lo res e te rn o s, aparência. Somos movidos por princí­
n o ssa vo n ta d e pios e valores eternos, nossa vontade é
é fa zer a vo n ta d e fazer a vontade de Deus. Pela Palavra,
somos ensinados a am ar pessoas, de
d e D eu s
maneira que, os que invertem tal lógica

99 estão literalm ente na contram ão do


Reino de Deus. Usando as palavras de
Jesus, estão ajuntando “[...] riquezas
3. Ele se esqueceu que era mortal para si mesmos, m as para Deus não
Infelizmente ele se esqueceu de que a são ricos” (Lc 12.21).
vida é como um sopro e que não temos Ser rico para com Deus é valorizar
qualquer controle sobre os aconteci­ e am ar aquilo que é importante para
mentos futuros (Tg 4.13-15). O mesmo Deus. O fazendeiro da parábola escolheu
bem m aterial que gera um aparente “ter” riqueza material e “ser" miserável
conforto, segurança e tranquilidade, diante de Deus. Que o Espírito Santo
quando idolatrado, pode escravizar, ma­ nos desperte para sermos tudo o que
tar e inquietar a alma. Deus faz questão Deus espera que sejamos: obedientes,
de lembrá-lo: “seu tolo! Esta noite você fiéis, amorosos e santificados (Ef 5.8-11;
vai morrer: aí quem ficará com tudo o Cl 3.5-14; 1 Pe 1.15,16), porque isso é
que você guardou?" (Lc 12.20). Afinal de importante no Reino de Deus. Que vi­
contas, “o que adianta alguém ganhar vamos para a Glória de Deus, buscando
o mundo inteiro, m as perder a vida as riquezas do seu Reino.
verdadeira?” (Mc 8.36).
CONCLUSÃO
III - SER OU TER, EIS A QUESTÃO A prosperidade sem Deus tem seus
Vivemos em uma cultura consumista, perigos (Pv 30.7-9). A riqueza é capaz
de maneira que, para muitos, nosso valor de sufocar a Palavra de Deus sem e­
está na quantidade de bens que possu­ ada no coração (M t 13.22), de criar
ímos, na marca de roupa que vestimos, armadilhas e tentações desnecessárias
no lugar em que trabalham os, etc. (1 Tm 6.6-10) e de oferecer uma falsa
Por essa razão, inúm eras pessoas, sensação de segurança (lT m 6.17).
inclusive jovens, seduzidos pela lógica Assim, devemos procurar incessan­
do “t e r ”, acab am com prando o que temente ajuntar “[._) riquezas no céu,
não precisam, com o dinheiro que não onde as traças e a ferrugem não podem
possuem, para mostrar o que não são, destruí-las, e os ladrões não podem
a pessoas que não conhecem. arrombar e roubá-las" (Mt 6.20).
v a m o s p r a t ic a r

1. Avalie as afirm ativas abaixo e preencha com “E" errado ou “C ” certo.

( ) O dinheiro é a raiz de todos os males.

( ) Ser rico é pecado à luz da Bíblia.

( ) O fazendeiro rico pecou ao se esquecer de Deus, do próximo e de que era mortaL

( ) Avareza é a característica de quem vive para adquirir e acum ular riquezas.

( ) “Ter" é mais importante do que “Ser".

2. O que é avareza?

3. Onde estão na Bíblia os versículos abaixo?

a) “Pois onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês.”

b) “Pois o am or ao dinheiro é uma fonte de todos os tipos de males. E algumas


pessoas, por quererem tanto ter dinheiro, se desviaram da fé e encheram a sua
vida de sofrimentos.” .

P en se N isso
Para muitas pessoas ser rico é melhor
do que ser amigo de Deus. Enquanto
que para outras, ter riquezas é sinal da
graça generosa de Deus. como foi o caso
de Abraão, José, Jó. José de Arimateia,
Dorcas, etc. O importante é entendermos
que rico ou pobre, na visão deste mundo,
todos nós podemos ser ricos para com
Deus. Basta vivermos para sua glória e
fazermos de suas prioridades as nossas.
0 AMOR DO PAI POR
SEUS FILHOS

LEITU R A BÍBLICA Devocional


Lucas 15.11-32
Segunda »

Terça » Ap 2.5
A M ENSAGEM
SJTS

Quarta »
____________________

“Então saiu dali e voltou para a casa


do pai. Quando o rapaz ainda estava Quinta »
longe de casa, o pai o avistou.
E, com muita pena do filho, correu, Sexta »
xx xx

e o abraçou, e beijou.”
Sábado »
Lucas 15.20
x
*
▼▼T
T T T
T ▼▼
▼ T ▼
▼ ▼ T
▼T T
Vamos Descobrir
▼ T T
A história de hoje fala de dois jovens
perdidos. Um que saiu de casa e outra

que ficou perdido dentro de casa. um


que achou que seria üvre fora de casa

e outro que se sentia escravo dentro


de casa; um que desejou a m orte do
pai e outro que jam a is desfrutou dos
b en efício s do pai. E n tre ta n to , a m b o s

foram alvos do insistente, envolvente


gracioso, acolhedor e generoso amor

do pai.

com o pai ainda vivo. Tal atitude era o


H ora d e A p re n d e r
equivalente a desejar a morte do pai.
Por vezes nos Evangelhos vemos os Diante do pedido, o pai divide a herança
escribas e fariseus censurando Jesus entre os dois filhos e o mais moço, após
por causa de algum a coisa. As vezes arrum ar suas m alas, vai embora para
em função de algo que falou (Mc 2.5-7). “um país que ficava muito longe" (v.13), e
o u tras por algo que fez no sábado passa a viver uma vida cheia de pecado,
(Mc 2.23,24; Lc 6.6-11). e outras ainda desperdiçando tudo o que tinha.
por ignorar a tradição (Mc 7.1-6). Desta Jesu s descreve a trajetória do filho
vez. eles o criticam porque comia com mais novo em quatro fases:
os “cobradores de impostos e outras I a) Da rebeldia: ocorre quando ele
pessoas de má fama" (Lc 15.1). É com escolhe pedir sua herança e ir para
base nesse contexto que Je su s lhes uma terra distante e viver como se o
conta esta história que ficou conhecida pai não existisse (w. 11-13);
como a "Parábola do Filho Pródigo". 2 a) D as co n se q u ên cia s: acontece
quando o período de escassez chega
I - 0 FILHO PERDIDO ao país e uma grande fome assola a
QUE PARTIU população. O filho mais novo ficou só,
Esta história é sobre um pai que tem sem dinheiro e com fome. Passou a
dois filhos e está prestes a vivenciar, trabalhar em uma fazenda, cuidando
talvez, a cena mais dram ática que se de porcos no chiqueiro e sendo tratado
poderia imaginar no mundo da época pior que os animais por causa da escolha
de Jesus: um filho solicitar sua herança errada que fez (vv.14-16);
3 a) Do arrependim ento: quando ele acontecendo e, irritado, escolheu ficar
"cai em si", ou seja, percebendo o equívo­ do lado de fora da casa, reclamando
co de ter saído de casa e desprezado seu de ter trabalhado toda a vida como
pai, ele então decide voltar arrependido; um “escravo” e nunca ter recebido um
Ele decide pedir pela misericórdia do cabrito para festejar (vv.28-30).
pai, a fim ser apenas um empregado Na cabeça dele, o pai jam ais poderia
em sua casa (vv.17-19); perdoar àquele que demonstrou tam a­
4 °) Da alegria: ao chegar em casa, nha ingratidão pela família. Ele estava
ele percebe que ao invés de acusação decidido a não perdoar o pai pelo que
e castigo, o pai o recebe com perdão fez, e a não perdoar o irmão pelos seus
e acolhimento. Nesse momento, o pai erros; ele se sentiu injustiçado pelo pai.
organiza uma grande festa para cele­ Na parábola, esse jovem está tão
brar o seu retorno e lhe devolve todos perdido quanto o seu irmão, a diferença
os direitos de filho (w.20-24). é que ele não consegue enxergar o quão
O filho mais novo desta parábola re­ distante está do pai. Ele é filho, mas se vê
presenta os cobradores de impostos e como escravo (v.29); é rico, pois o que é
as outras pessoas de má fama, que se do pai, é dele também, porém, age como
distanciaram da presença do Senhor; miserável; tem a companhia diária do pai,
àqueles que se iludiram com o mundo fora mas anda solitário (v.31). Que tristeza,
dos limites da casa do Pai celestial Jesus ele está perdido na casa do pai!
estava ensinando aos seus ouvintes que, O filho mais velho da história repre­
apesar das escolhas erradas que fizeram, senta os escribas e fariseus que se consi­
o arrependimento é o único caminho pos­ deravam santos demais e desprezavam
sível para àqueles que querem voltar para os outros. Eles conhecem as Escrituras
Deus(Pv 28.13; Mt4.17; Ap 2.5). Ou seja, e são até mestres, mas se distanciaram
Deus está sempre pronto para oferecer do Pai. Jesus está ensinando que o Pai
perdão e acolhimento para o filho que ama a todos os seus filhos. Os que estão
se arrepende e muda de vida. perto e os que estão longe. Há perdão
para todos.
II- 0 FILHO PERDIDO QUE Além disso, Ele mostra que não de­
FICOU DENTRO DE CASA vemos ficar tristes e ressentidos com
O filho mais velho sempre foi fiel ao a generosidade do Pai Celestial, muito
pai e nunca se rebelou ou saiu de casa. menos com os pródigos que creram e
Ao receber a notícia do retorno do seu voltaram. Pelo contrário, nosso dever é
irmão e ver a festa que o pai estava nos alegrar e festejar a volta daqueles
promovendo, ele ficou indignado. Ele que estavam perdidos e foram achados,
criticou a atitude misericordiosa do pai, estavam mortos e voltaram a viver (v. 32).
em resposta ao retorno do filho que
estava perdido (w. 25-28).
III- 0 PAI AMOROSO
O filho mais velho demonstrou pro­ Essa parábola, do começo ao fim ,
funda decepção com tudo que estava aponta em direção ao am or de um
^
XXX
pai que, apesar das atitudes erradas éram os inimigos de Deus (Rm 5.10) X X
de seus filhos, está sem pre disposto e nos oferece generosam ente vida ^
a perdoar e acolher na comunhão da abundante (Jo 10.10) e reconciliação
família os que se arrependem. Por essa eterna com o Pai.
razão, o pai apresentado pela parábola Não importa a situação que você ou
representa Deus, o Pai Celestial, aquele algum amigo esteja vivenciando, dentro
que “[...] amou o mundo tanto, que deu ou fora da comunhão da igreja local,
o seu único Filho, para que todo aquele saiba que existe um Deus amoroso que
que nele crer não morra, mas tenha a chama a todos para perto de si. Basta,
vida eterna” (Jo 3.16). perante um arrependimento sincero
Como vimos, o m esm o pai que foi e confissão dos pecados, clam a r ao
ao encontro do filho m ais novo para Senhor Jesus.
ab raçá-lo e recebê-lo, sai tam bém
ao encontro do filho mais velho para CONCLUSÃO
conciliá-lo e convencê-lo a entrar e se Definitivamente não há como ficar
ajuntar à comemoração. indiferente a tam anho am or revela­
O am or que Deus dem onstra aos do por nós. O Pai C elestial continua
cobradores de impostos e pecadores am ando e cham ando pecadores ao
em nada nega ou anula seu amor pelos arrependim ento, a fim de que pos­
escribas e fariseus. Pelo contrário, ta l sam desfrutar dos benefícios de sua
am or lem bra-nos da natureza radi­ paternidade. Com partilhe essa boa
ca l da graça salvadora que vem ao notícia com seus amigos e creia que
nosso encontro (E f 2.8-10), m esm o o Espírito Santo irá convencê-los que
sem merecermos, quando nós ainda o Pai os ama.
M IN H A S IDÉIAS

P en se N isso
Você conhece o Pai celestial?
Nosso Deus ama você completamente.
Ele lhe conhece desde o ventre da sua
m ãe e o seu am or não tem fim.
Honre esse Pai maravilhoso, dedique-se
a conhecê-lo. seja fiel a Ele e a cada dia
desfrute do seu amor e da sua bondade.
01. TALVEZ VOCÊ NÃO
SAIBA. MAS JESUS
AMA VOCE! V
A BÍBLIA NÃO É SÓ PARA SER
LIDA, MAS PARA SER APLICADA.

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