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DÉDA, Francino Silveira. O Ideal. O IDEAL; Ano II, nº 54; p.03. 09 de maio de 1954.

Acervo Digital do
Laboratório de Ensino e pesquisa em História. LEPH; UniAGES; Paripiranga/BA

O IDEAL
Como justo e merecido peito, aos que no passado pelejaram em verdadeiro combate, cívico e social] da antiga
Vila do Patrocínio do Coite, ‘O IDEAL’ no seu primeiro número, ralando como sol da : liberdade das
reivindicações, do progresso e dos bons costumes da sociedade Paripiranguese, publicou naquela sua primeira
edição, bem lançado artigo da direção com o título “Justa Homenagem’, Eram palavras de entusiasmo,
encomiásticas, justas, sinceras, atribuídas e os “ploneiros da imprensa” naquele município, “precursores do
jornalismo em Paripiranga” Francisco de Paula Abreu e Manoel Coelho Cruz, que “através de duas décadas,
pugnaram nas colunas do valoroso O PALADINO pela grandeza do município de Paripiranga.
Agora, somos todos nos filhos de Paripiranga, prezentes ou anzentes, e os que na bela, prospera e
pitoresca Cidade habitam, emprestando-lhes o valor de suas iniciativas e os exemplos de seu civismo, que nos
sentimos todos ufanados pela vitória da primeira etapa vencida com honradez e galhardia, quando se
comemora nesta data a 3 de Maio de 1954, o primeiro aniversário de “O IDEAL”.
Agora, somos todos nós, reconhecidos e agradecidos que levamos nesta data aos batalhadores da boa
Imprensa:-Jonathas Lima, Sebastião Araújo e José Virgens, o nosso abraço de aplauso de solidariedade, pelo
êxito alcançado para a nossa querida Paripiranga: tanto mais quando compreendemos que “O IDEAL” está
fadado a uma existência perdurável, des que os seus responsáveis, seguindo pontualmente, as diretrizes que
traçaram, norteados os seus propósitos em elevada confiança em Deus e no destemido critério dos homens de
bem, estabeleceram, venceram a primeira parte e continuarão por certo, aquêle – “critério sadio e proveitoso
para os ideais da gente moça da nossa terra, na esperança de que, não pereçam os bons costumes, as
aspirações elevadas e os sadios princípios que dignificam a sociedade.”
Já a esta altura o dinâmico Jonathas Lima, o condutor máximo dos interesses da coletividade naquela
Cidade, poderá dizer como áquêle Imperador Romano, em meio as comemorações do dia a dia de hoje: - Veni,
Vidi, Vici, . . . pois, mais que para nós outros, é ampla a sua vitória.
E mais ainda, “O IDEAL”, embora no seu primeiro ano de existência, não está apenas adristo ao
Município e das fronteiras do Estado em todo o território pátrio e dos mais longínquos rincões da pátria tem sido
manifestado esse apreço que nos envaidece e nos anima cada vez mais, na ajuda que estiver ao nosso
alcance, para que cada vez apareça mais forte e mais digno; mais perfeito e mais vitorioso, o ideal dos sinceros
batalhadores pelo progresso de Paripiranga, com a fundação e publicação de “O IDEAL”.
E mesmo que em nós não permanecesse, por ventura, latente cada vez mais crescente, o amor
pela terra natal, não nos faltaria essa alegria indizível, como lidadores da Imprensa que sentem pela classe,
verdadeiro entusiasmo, sempre que se tem conhecimento ou se observa a vitória dos nossos confrades mais
próximos ou mais distantes.
Por tudo isso a nossa crônica hoje é dedicada ao “O IDEAL” no seu primeiro aniversário.
Salve! a Imprensa digna uma e forte, para grandeza do Brasil!...
Salve ! “O I D E A L “! ...

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