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CURSO ED.

FÍSICA

Profa. Dra. Vanessa Rosa de Oliveira


2020.1
CHIN LIFT (Manobra de Inclinação da
Cabeça e Elevação do Mento)
Essa técnica tem como vantagens ser tecnicamente mais fácil de executar se
comparada a manobra de tração de mandíbula e o socorrista, mesmo sozinho,
consegue manter a manobra sem perder o controle cervical.

Executar da seguinte forma:

1) Manter o controle cervical com uma das mãos posicionada sobre a região
frontal da vítima;

2) Posicionar o polegar da outra mão no queixo e o indicador na face inferior do


corpo da mandíbula;

3) Pinçar e tracionar anteriormente a mandíbula, promovendo movimento


discreto de extensão da cabeça, o suficiente para liberar as vias aéreas.
Manobra de Tração de Mandíbula (Jaw-
Thrust)
Essa técnica tem como vantagem o fato de não mobilizar a coluna cervical, visto
que promove a desobstrução das vias aéreas por projetar a mandíbula
anteriormente, deslocando também a língua.

Como desvantagem, é tecnicamente mais difícil de executar, se comparada a


manobra de inclinação da cabeça e elevação do mento, além de não permitir que o
socorrista (estando sozinho) continue a avaliação da vítima, visto que estará com
as duas mãos envolvidas na manutenção da manobra.

Executar da seguinte forma:

1) Apoiar a região tenar da mão sobre a região zigomática da vítima,


bilateralmente, estando posicionado na sua “cabeceira”;
2) Colocar a ponta dos dedos indicador e médio atrás do ângulo da mandíbula,
bilateralmente, exercendo força suficiente para deslocá-Ia anteriormente;
3) Apoiar os polegares na região mentoniana, imediatamente abaixo do lábio
inferior, e promover a abertura da boca.
Manobra de Heimlich

A Manobra de Heimlich é o melhor método pré-hospitalar de desobstrução das


vias aéreas superiores por corpo estranho. Essa manobra induz uma tosse
artificial, que deve expelir o objeto da traqueia da vítima.

Como executar:
1. A pessoa a aplicar a manobra deverá posicionar-se atrás da vítima, fechar o
punho e posicioná-lo com o polegar para dentro entre a cicatriz umbilical e o
osso externo.
2. Com a outra mão, deverá segurar o seu punho e puxar ambas as mãos em
sua direção, com um rápido empurrão para dentro e para cima a partir dos
cotovelos.
3. Deve-se comprimir a parte superior do abdome contra a base dos pulmões,
para expulsar o ar que ainda resta e forçar a eliminação do bloqueio.
4. É essencial repetir-se a manobra cerca de cinco a oito vezes. Cada empurrão
deve ser vigoroso o suficiente para deslocar o bloqueio. A manobra de
Heimlich não se aplica da mesma maneira para grávidas
O que é HIPERGLICEMIA?

A hiperglicemia é a elevação da glicose no sangue, em geral


acompanha-se também de altos níveis de açúcar na urina,
causando excesso de urina e vontade frequente de urinar e por
consequência, aumento da sede.

Ela é uma alteração comum na diabetes, que ocorre em virtude


de uma alteração no pâncreas, que não produz, ou produz em
quantidade insuficiente, o hormônio insulina, que é o
responsável por adequar os níveis de glicose no sangue.
Como identificar a hiperglicemia
A hiperglicemia é facilmente identificada através do
monitoramento do açúcar no sangue através do teste de glicose.
O valor normal do açúcar no sangue é de até 110 mg/dl, sendo
que valores superiores indicam hiperglicemia.
Causas

▪Dose incorreta de insulina, se você tem o Tipo 1;


▪Dificuldade do corpo para utilizar a insulina que está
sendo produzida (resistência à insulina), no caso do Tipo 2;
▪Excesso de alimentação ou alimentação irregular – e carência de
exercícios físicos;
▪Stress causado por uma doença, como uma gripe;
▪Outras fontes de estresse, na família, na escola ou no trabalho;
Sinais e sintomas

▪ Boca seca;
▪ Sede;
▪ Muita urina;
▪ Muita fome;
▪ Cansaço;
▪ Dor de cabeça;
▪ Enjoo;
▪ Sonolência;
▪ Dificuldade para respirar
▪ Hálito de maçã ou
acetona. (cetose)
Sinais e sintomas

Quando a glicose em nosso sangue ultrapassa 160 a 180


mg/dL, o nosso organismo arruma formas de excretá-la, e
uma dessas formas é mandar a glicose para os rins, para
eliminá-la na urina. Com isso, aparece um dos primeiros
sintomas da hiperglicemia, chamado de poliúria, que é o
excesso de urina. Quando a pessoa urina muito, ela vai
eliminar glicose e água. Sendo assim, aparecerá outro sintoma
da hiperglicemia, que é a sede (ou polidipsia).
O corpo pode estar com excesso de glicose, mas no cérebro
ocorre uma redução desse açúcar, causando muita fome, o
que chamamos de polifagia. Isso ocorre porque o cérebro
interpreta que o organismo não está alimentado.
O que fazer?

Os diabéticos em caso de hiperglicemia devem aplicar


uma injeção de insulina na barriga para regularizar a
quantidade de açúcar no sangue.
O que fazer?
EM CASO DE EMERGÊNCIA
Acionar o serviço médico de emergência (SAMU 192) e, em seguida:
▪ Monitorar cuidadosamente os sinais vitais em intervalos de alguns
minutos.
▪ Verificar se há sinais de traumatismo craniano ou lesão no pescoço
que podem ter ocorrido se a vítima sofreu queda ao perder a
consciência. Se houver quaisquer lesão, fornecer o atendimento
apropriado.
▪ Manter as vias aéreas desobstruídas e aplicar a respiração artificial;
administrar RCP (ressuscitação cardiopulmonar) se necessário.
▪ Ficar alerta para vômitos. Estar preparado para colocar a vítima
deitada de lado, com a face voltada para baixo, para prevenir a
aspiração e permitir a drenagem.
▪ continuar monitorando os sinais vitais até a chegada da equipe de
resgate.
Primeiros Socorros Convulsão

As convulsões acontecem devido a descargas elétricas anormais no cérebro, que


levam à contração involuntária de vários músculos do corpo. Normalmente, as
crises convulsivas duram apenas alguns segundos, mas também podem se
estender por 2 a 5 minutos e acontecer várias vezes seguidas.

Durante uma crise de convulsão é aconselhado que:

1. Dê espaço para a pessoa, afastando objetos que estejam próximos, como


mesas ou cadeiras;
2. Desaperte roupas apertadas, principalmente em volta do pescoço, como
camisas ou gravatas;
3. Coloque a pessoa deitada de lado, para evitar que possa se engasgar com
a própria língua ou com vômito.
Primeiros Socorros Convulsão

O que não se deve fazer


Durante uma crise convulsiva deve-se evitar:

1. Tentar imobilizar a pessoa ou amarrar os membros, pois pode resultar em


fraturas ou outras lesões;
2. Colocar a mão na boca da pessoa, assim como objetos ou panos;
3. Dar de comer ou beber, mesmo que se desconfie de uma diminuição de
açúcar no sangue.

Após a convulsão é normal que a pessoa se sinta confusa e não lembre do que
aconteceu, por isso também é muito importante não abandonar a pessoa até
que recupere completamente a consciência, mesmo que as convulsões já
tenham terminado.
Primeiros Socorros Convulsão

Como identificar uma convulsão


O sinal mais típico de uma convulsão é a presença de movimentos bruscos e
descontrolados de todo o corpo. No entanto, existem casos em que a pessoa
pode apresentar um convulsão sem apresentar esse tipo de contração muscular,
dependendo da região do cérebro onde as descargas elétricas estão ocorrendo.

Assim, outros sintomas que podem indicar uma convulsão incluem:

1. Perda da consciência com desmaio;


2. Aumento da produção de saliva;
3. Perda de controlo dos esfíncteres;
4. Olhar ausente ou olhos fixos na parte superior ou lateral.
Primeiros socorros em caso de fratura

Em caso de suspeita de fratura, que é quando o osso se parte provocando dor,


incapacidade de movimentos, inchaço e, algumas vezes, deformidade, é muito
importante manter a calma, observar se há outros ferimentos mais graves, como
sangramentos, e chamar o serviço de emergência móvel (SAMU 192).

Em seguida, é possível realizar os primeiros socorros à vítima, que devem seguir


as seguintes etapas:

1. Manter o membro afetado em repouso, numa posição natural e confortável;


2. Imobilizar as articulações que ficam acima e abaixo da lesão, com o uso de
talas, como mostra as imagens. Não havendo talas disponíveis, é possível
improvisar com pedaços de papelão, revistas ou jornais dobrados ou
pedaços de madeira, que devem ser acolchoadas com panos limpos e
amarrados ao redor da articulação;
3. Nunca tentar endireitar uma fratura ou colocar o osso no lugar;
Primeiros socorros em caso de fratura

4. Em caso de fratura exposta, deve-se cobrir o ferimento, de preferência com


gaze esterilizada ou um pano limpo. Se houver um sangramento muito
intenso, é necessário fazer compressão acima da região fraturada para
tentar impedir a saída do sangue. Saiba mais detalhes dos primeiros socorros
em caso de fratura exposta;
5. Aguardar o auxílio médico. Caso não seja possível, recomenda-se levar a
vítima para o pronto-socorro mais próximo.

A fratura ocorre quando o osso se quebra devido a algum impacto maior do que
o osso pode suportar.
Como imobilizar o membro afetado
Como imobilizar o membro afetado
Primeiros socorros em caso de
afogamento
É a aspiração de líquido causada por submersão ou imersão. O termo aspiração
refere-se a entrada de líquido nas vias aéreas (traquéia, brônquios ou pulmões), e
não deve ser confundido com "engolir água".

TIPOS DE ACIDENTES NA ÁGUA


Síndrome de Imersão - A Hidrocussão ou Síndrome de Imersão (vulgarmente
conhecida como "choque térmico") é um acidente desencadeado por uma súbita
exposição á água mais fria que o corpo, levando a uma arritmia cardíaca que poderá
levar a síncope ou a parada cárdio-respiratória (PCR). Parece que esta situação pode
ser evitada se molharmos a face e a nuca antes de mergulhar
Hipotermia - A exposição da vítima à água fria reduz a temperatura normal do corpo
humano, podendo levar a perda da consciência com afogamento secundário ou até
uma arritmia cardíaca com parada cardíaca e conseqüente morte. Sabemos que
todas as vítimas afogadas têm hipotermia, mesmo aquelas afogadas em nosso litoral
tropical.
AFOGAMENTO - descrito adiante
CLASSIFICAÇÃO DO AFOGAMENTO

Quanto ao Tipo de água (importante para campanhas de prevenção):


1 - Afogamento em água Doce: piscinas, rios, lagos ou tanques.
2 - Afogamento em água Salgada: mar.
3- Afogamento em água salobra: encontro de água doce com o mar.
4 - Afogamento em outros líquidos não corporais: tanque de óleo ou outro material
e outros.

Quanto á Causa do Afogamento (identifica a doença associada ao afogamento):


1 - Afogamento Primário: quando não existem indícios de uma causa do afogamento.
2 - Afogamento Secundário: quando existe alguma causa que tenha impedido a
vítima de se manter na superfície da água e, em conseqüência precipitou o
afogamento: Drogas (36,2%) (mais freqüente o álcool), convulsão, traumatismos,
doenças cardíacas e/ou pulmonares, acidentes de mergulho e outras.

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